CASA DA SUSTENTABILIDADE...pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. Já as conexões e...

2
CASA DA 1. SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS HIDRAULICA E TUBULAÇOES EXPOSTAS PARA EFEITO DIDÁTICO E FACILITAR A MANUTENÇÃO. INTERNAMENTE A TUBULAÇÃO SE LOCALIZA SOMENTE 'f••••••••••• NAS PAREDES DE DRYWALL. BRISES VERTlCAIS- FEITOS DE MADEIRA PLASTICA, MATERIAL RESISISTENTE, COM BAIXA MANUTENçAO E PROVENIENTE DE MATERIAIS RECICLADOS. T :·············································-. . . . . : . FACHADA VERDE- SOLUÇAO ECOLÓGICA PARA CONFORW AMBIENTAL, OFERECENDO PROTEÇAO SOLAR, RESFRIAMENTO E VENTILAÇÀO, ESTÉTICA E ESTIMULO SENSORIAL AO VISITANTE. SUSTENTABILIDADE HORTA- LOCALIZADA NA COBERTURA, AJUDA NA REDUÇÃO DA ABSORÇÃO DE CALOR PELA LAJE, CONSEQUENTEMENTE RESFRIANDO O EDIFICIO. A ÁGUA EXCEDENTE QUE PASSA PELO SISTEMA É RECOLHIDA E LEVADA A UNA CISTERNA. A HORTA FUNCIONA COMO UM SOLO FILTRANTE E AJUDA NA LIMPEZA DA ÁGUA. 1!1 .. ,,., .... ............ . A maior força e o maior desafio deste projeto é apresentado com seu principal requisito: SER UM tem seu custo diminuído; utilizando madeira de reflorestamento certificada, além de ter certeza de uti- que pode ser feito de terra ou cinzas e concregrama nos acessos de carga e descarga. As rampas são PROJETO SUSTENTÁVEL. Para isso, é necessário trabalhar em suas três frentes simultaneamente: desen- lizar elementos provenientes de fontes confiáveis de manejo floresta sustentável, reduzimos a pegada todas metálicas e com inclinação sempre abaixo do mínimo necessário para que pessoas portadoras volvendo um projeto com orçamento enxuto sempre que possível; socialmente consciente, que integre de carbono do edifício como um todo, sendo sua pegada negativa devido ao funcionamento do ciclo do de necessidades especiais possam ter acesso a todo o complexo. Foi colocado um elevador hidráulico a população e gere emprego local; e ecologicamente atento, para diminuir o efeito da obra no o ambien- manejo e fotossíntese da árvore, Toda a estrutura é feita em madeira la minada, que pode vir de árvores simples apenas para a área de visitação das Cisternas e Mini ETE. te natural e minimizar seus efeitos a longo prazo. Além disso, temos uma quarta frente, arquitetônica e menores e mais jovens e menos sobras para fazer cada peça além de conferir maior resistência aos Para os sistemas adicionais ativos, temos placas fotovoltáicas, com área suficiente para fazer da estética que possa potencializar todos os outros três fatores. pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. as conexões e base da laje steel deck são em Casa de Sustentabilidade um exemplo de autossuficiência, que possivelmente poderá gerar o suficiente aço. O pilar, formado por quatro pilaretes de O.lSxO.lSm permite que as vigas se encaixem entre eles Economicamente falando, um edifício sustentável por si ainda costuma ser mais caro do que para devolver a rede o excedente da produção, placas de aquecimento de água que aquecem os vesti á- sem recortes e estas podem ser aparafusadas diretamente no pilar. Entre fundação e pilar temos uma um edifício sem esta preocupação, mas, este projeto se utiliza de materiais de alta qualidade, de custo rios, temos também o wetland ou solos filtrantes, fazendo a limpeza de todo o esgoto do complexo; a união metálica padronizada que dessa forma também pode reduzir o custo total. Em uma pesquisa, e manutenção reduzidos bem como padronização de elementos para que o valor final fique dentro reutilização de águas cinzas em vasos sanitários; sanitários eficientes a vácuo que utilizam 1/8 da água notamos que existem algumas empresas em campinas que podem fornecer este produto. As paredes do orçamento total previsto para o projeto. Através do uso de companhias estabelecidas e materiais de um sanitário tradicional e sanitários secos, que ensinam a população as possibilidades sem a necessi- externas, que entram em contato com as intempéries, são de concreto celular, que utiliza uma parcela existentes nas redondezas podemos gerar um projeto com custo de transporte reduzido e que também da de de utilização de água neste processo. O corpo d'água desenvolvido, além de reter a água da chuva de material reciclado e revestido ora em acabamento de bambu ora em argamassa e tintas a base de ter- atende ao próximo fator, ser socialmente consciente. e liberar lentamente o excesso para o lago, permite maior conforto e frescor ao conjunto, Por último, ra, completamente livre de produtos químicos, que também, por si só, auxiliam no isolamento térmico também temos a horta e a com postagem, que poderá ensinar e incentivar a população a criar hortas co- O fator social é o mais subjetivo dentre os três, facilmente negligenciado por projetos ultra·ecoló- do edifício. as paredes internas, são um pouco diferentes; na administração e área técnica as paredes munitárias gerando alimentos mais saudáveis e sem custo, utilizando do seu próprio lixo orgânico para gicos, aqui se integra ao máximo ao conceito e execução da Casa de Sustentabilidade, por se localizar em são feitas de steel frame e placas de OSB ou composto feito de tubos de pasta de dente, completamente fazer adubo natural. Como a horta foi localizada na cobertura, ela também reduz o calor absorvido pela um parque, o projeto se abre para o público e em suas partes livres pode ser constantemente utilizado proveniente de matéria reciclado e completamente reciclável. Com fins educativos e estéticos, uma laje e mantém a temperatura interna amena. pelos visitantes, A setorização do programa divide as áreas voltadas ao administrativo e lazer, e a dis- parede de cobogó fixa e uma parede de painéis móveis com padrões perfurados; o cobogó cerâmico não posição de seus ambientes permite segurança do espaço devido ao amplo ângulo de visão dos setores é muito danoso ao meio ambiente além de fazer parte da cultura brasileira, já o painel perfurado, é uma Com todos esses sistemas aplicados, a Casa de Sustentabilidade- um edifício-exposição de pouco administrativo, segurança e átrio. inovação tecnológica, feito com fibra de bambu e resina, cortado a laser. A utilização de técnicas mistas mais de 1500m 2 , onde seus elementos básicos como piso, parede e teto são a própria arte exibida- po- de alta tecnologia e métodos tradicionais e históricos de construção foi um dos grandes norteadores do derá mostra r ao brasileiro as inovações e possibilidades ecológicas e econômicas para a construção civil, Ecologicamente, é onde todos os elementos da Casa de Sustentabilidade se integram. Buscando o projeto, aliando o melhor dos dois mundos. Nesse intuito, finalizamos a materialidade dos fechamentos em grande escala, mas principalmente, em escala residencial, permitindo que milhões de brasileiros máximo de sustentabilidade, todos os materiais foram cuidadosamente pensados para abrangir os três com uma robusta parede de Taipa, com fins educativos mas que também protege a fachada oeste, já façam sua parte e vivam em um ambiente mais saudável, mais econômico, gerando sua própria energia, pontos da sustentabilidade, bem como utilizar o máximo dos elementos passivos como a ventilação e que estas, com um certo afastamento das arvores, recebe mais sol. Porque não resolver o lado com a tratando do seu esgoto, economizando dinheiro do Estado e consequentemente do contribuinte e assim iluminação naturaL Todos os produtos utilizados são produzidos no Brasil ou em São Paulo, reduzindo maior insolação, com o melhor isolante térmico que a natureza possui? Os pisos por sua vez, o mercado envisionando um futuro menos destrutivo e mais simbiótico entre os avanços da humanidade e o uso transporte e custo total. A começar pela estrutura, completamente modular, e com seções reduzidas oferece diversas opções e assim, optamos por utilizar o intertravado no acesso principal de pedestres, consciente de recursos naturais. COBERTURA TRANSLÚCIDA- A TRIO COM ILUMINAÇÃO NATURAL. DEVIDO AO NAO FECHAMENTO DAS LATERAIS, POSSUI VENTILAÇAO CONSTANTE MAS NAO INTENSA, POIS A LOCALIZAÇAO DOS EDIFICIOS PREVINE VENTlLAÇÃO DIRETA EXCESSIVA PROVENIENTE DO SUDESTE, EIXO DE VENTlLAÇAo PREDOMINANTE EM CAMPINAS. 2.PROGRAMA ÁREA TECNICA- MANUTENÇAo, DEPOSITO E APOIO A EXPOSIÇOES. BANHEIROS- LOCALIZADOS DE FORMA A FACILITAR TUBULAÇÕES, USO E TRATAMENTO DO ESGOTO. UM BANEHRO SECO E SISTEMA A VACUO 1/8 DO GASTO DE AGUA SE COMPARADO AO TRADICIONAL. SALAS DE REUNIÃO- PARA REUNIÕES, PALESTRAS E CURSOS. PAREDES REMOViVEIS PERMITEM UM GRANDE SALÃO DE EXPOSIÇÃO, A TRIO - PERMITE USO CONSTANTE DO ESPAÇO MESMO QUANDO O RESTANTE DO EDIFiCIO ESTlVER FECHADO. AUDITÚRIO- ESPAÇO PREPARADO PARA RECEBER A PLENÁRIA, OU EXIBIÇOES Ci:NICAS. DEVIDO A ABERTURA EXTERNA DO PALCO, EXIBIÇÕES PODEM SER VOLTADAS AO EXTERIOR AUMENTANDO O ESPAÇO PARA ESPECTADORES. 2. ESTRUTURA VIGAMENTO SUPERIOR- SUPORTA A LAJE EM STEEL DECK ATRAVÉS DE VIGAS PRINCIPAIS DISTANTES 7,5M ENTRE SI E UMA MALHA SECUNDÁRIA QUE SUBDIVIDE A PRINCIPAL EM QUADRANTES DE APROXIMADAMENTE 1,5 DE LARGURA. ÚNDE A CARGA t. MENOR, A ESTRUTURA SECUNDARIA t. RETIRADA. A LAJE t. FEITA EM AÇO E CONCRETO, O CIMENTO UTILIZA PARCIALMENTE DE CINZAS E MATERIAIS RECICLADOS MELHORANDO SEU FATOR SUSTENTAVEL VIGAMENTO INFERIOR- SUPORTA A LAJE ATRAVt.S DE VIGAS PRINCIPAIS DISTANTES 7,5M ENTRE 51 E UMA MALHA SECUNDÁRIA QUE SUBDIVIDE A PRINCIPAL EM QUADRANTES DE APROXIMADAMENTE 1,5 DE LARGURA. PILARES- COM SEÇÃO TOTAL DE 0,30x0,30M É DIVIDIDO EM QUATRO PILARETES QUE SE ENCAIXAM NAS VIGAS ONDE SÃO APARAFUSADOS. O PILAR SE CONECTA AS FUNDAÇOES ATRAVÉS DE UMA UNIAO METÁLICA E PODEM HAVER TRAVAMENTOS EM MADEIRA AO LONGO DO PILAR. " " " ' "/ " " " 11 11 11 11 I li / "- 11 .1.. 'I LI H I 11 _/ 1 ..... , .. 11 m 1 1 I i '-", it ' ll i : i i ······· "" ] PAREDE ESTRUTURAL EM TAIPA- PARA A FACE OESTE, A PAREDE EM TAIPA 1 lrl COM ABERTURAS VERTICAIS PROTEGE DA INSOLACAO E XCESSIVA E REDUZ <f··············' 11 M DRASTlCAMENTE A ENTRADA DE CALOR. Ü SISTEMA lAMBEM PERMITE A [j [ 1 RUDIMENTAR EM UMA SITUAÇÃO CONTEMPORANEA. li li '-.. '"'- l COMPREENSAO DAS POSSIBILIDADES DE UM TECNICA CONSIDERADA :: J li I 'e ._'' 11 I 11 ' "'- :: :: : :: , 1 : 11 \\' :: r t; ;_' " -- ----------------, ........ .... CARGA E DESCARGA- ACESSO SECUNDÁRIO, DIRETAMENTE LIGADO AO DEPOSITO E AREA l c TÉCNICA PARA EXPOSIÇÓES 2. IMPLANTAÇÃO I SUSTENTABILIDADE TRATAMENTO DE EFLUENTES- WETLAND(1) TRATAMENTO PRINCIPAL ÔE ESGOTO, A ÁGUA PASSA PELO SISTEMA E É POSTERIORMENTE MANTIDA NA CISTERNA E NO CORPO o' ÁGUA PARA SER RETILIZADA NO EDIFICIO. MINI ETE (2) t. UTILIZADO COMO SISTEMA SECUNDÁRIO DE TRATAMENTO, DE MENOR PORTE, PARA SUPRIR DEMANDA EM EVENTOS E ETC. AMBOS TAMBÉM SÃO COLOCADOS COM FINS EDUCATIVOS E É POSSÍVEL VER O EQUIPAMENTO OU PROCESSO. - .... ' - ........................... ; ....... ......... . ' " " ' . . ' ' I 'I I " ' ' " ' " ' " ' " ' " ' " " - -- : . ___ --- : " " " I CORPO D'AGUA- RECEBE A AGUA EXCEDENTE DAS CHUVAS, DA CISTERNA E DO WETLAND. PERMITE QUE ÁGUA SEJA MANTIDA E LIBERADA AOS POUCOS PARA O LAGO A FIM DE NAO TRANSBORDA-LO. AJUDA NO CONFORTO AMBIENTAL MANTENDO UM CLIMA MAIS ÚMIDO E FRESCO DENTRO DA EDIFICAÇAO, DEVIDO AO TRATNVIENTO DA ÁGUA, NAo HA CHEIRO. ACESSO PRINCIPAL- ACESSO EM PISO INCLINADO SUAVE PERMITE O ACESSO A QUALQUER VISITANTE DO PARQUE. APESAR DO ACESSO PRINCIPAL, HA ACESSO LIVRE ATRAVÉS DO CONJUNTO. -- --- -- i- / - / PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade / / ,_ / "'"" /- - / - !- -I _/ l ;- / -I / - "-- I / --/ / -/ - / I - - - · - r -- j /- / / _-/----· / _, I I /- -I - I - , __ r- ,.- - - ./- __ _/L CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS SP " " ' ' " " " " ' ' ' l " " " I " " I I I ' ' ' " " ' " " ' ' " " PLACAS FOTOVOLTAICAS- DEVIDO AO TERRENO E IMPLANTAÇÃO DO EDIFiCIO, HAVERIA POSSIBILIDADE DE IMPLANTAR PLACAS SUFICIENTES PARA QUE O EDIFICIO SE TORNASSE AUTOSSUFICIENTE E POTENCIALMENTE GERAR ENERGIA EXCEDENTE PARA DEVOLVER A REDE. ' ' ' " " " I " ' ' I ÁREA ADMINISTRATIVA- CONCEITO ABERTO, INTEGRA 05 FUNCIONÁRIOS EM ESPAÇOS COLETIVOS. PoSSUI MAIS UMA SALA DE REUNIAO COMUM PARA O DA A DIA DO ESCRITORIO. POR SER FEITO EM DRYWALL E STEEL FRAME, AS PAREDES PODEM SER RELOCADAS CASO SEJA NECESSÁRIO. O DRYWALL TAMBt.M t. ECOLOGICO, FEITO 1 00% DE TUBOS DE PASTA DE DENTE. ACESSO CARGA E DESCARGA PRINCIPAL INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO 1/2

Transcript of CASA DA SUSTENTABILIDADE...pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. Já as conexões e...

Page 1: CASA DA SUSTENTABILIDADE...pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. Já as conexões e base da laje steel deck são em Casa de Sustentabilidade um exemplo de autossuficiência,

CASA DA 1. SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS

HIDRAULICA E TUBULAÇOES EXPOSTAS PARA EFEITO DIDÁTICO E FACILITAR

A MANUTENÇÃO. INTERNAMENTE A TUBULAÇÃO SE LOCALIZA SOMENTE 'f•••••••••••

NAS PAREDES DE DRYWALL.

BRISES VERTlCAIS- FEITOS DE MADEIRA PLASTICA,

MATERIAL RESISISTENTE, COM BAIXA MANUTENçAO E

PROVENIENTE DE MATERIAIS RECICLADOS.

T :·············································-. . . . . : .

FACHADA VERDE- SOLUÇAO ECOLÓGICA PARA

CONFORW AMBIENTAL, OFERECENDO PROTEÇAO

SOLAR, RESFRIAMENTO E VENTILAÇÀO, ESTÉTICA E

ESTIMULO SENSORIAL AO VISITANTE.

SUSTENTABILIDADE HORTA- LOCALIZADA NA COBERTURA, AJUDA NA REDUÇÃO DA

ABSORÇÃO DE CALOR PELA LAJE, CONSEQUENTEMENTE RESFRIANDO O

EDIFICIO. A ÁGUA EXCEDENTE QUE PASSA PELO SISTEMA É RECOLHIDA E

LEVADA A UNA CISTERNA. A HORTA FUNCIONA COMO UM SOLO

FILTRANTE E AJUDA NA LIMPEZA DA ÁGUA.

1!1 ;;~ .. ,,., .... ~··········"'····· ............ .

A maior força e o maior desafio deste projeto é apresentado com seu principal requisito: SER UM tem seu custo diminuído; utilizando madeira de reflorestamento certificada, além de ter certeza de uti- que pode ser feito de terra ou cinzas e concregrama nos acessos de carga e descarga. As rampas são

PROJETO SUSTENTÁVEL. Para isso, é necessário trabalhar em suas três frentes simultaneamente: desen- lizar elementos provenientes de fontes confiáveis de manejo floresta sustentável, reduzimos a pegada todas metálicas e com inclinação sempre abaixo do mínimo necessário para que pessoas portadoras

volvendo um projeto com orçamento enxuto sempre que possível; socialmente consciente, que integre de carbono do edifício como um todo, sendo sua pegada negativa devido ao funcionamento do ciclo do de necessidades especiais possam ter acesso a todo o complexo. Foi colocado um elevador hidráulico

a população e gere emprego local; e ecologicamente atento, para diminuir o efeito da obra no o ambien- manejo e fotossíntese da árvore, Toda a estrutura é feita em madeira la minada, que pode vir de árvores simples apenas para a área de visitação das Cisternas e Mini ETE.

te natural e minimizar seus efeitos a longo prazo. Além disso, temos uma quarta frente, arquitetônica e menores e mais jovens e há menos sobras para fazer cada peça além de conferir maior resistência aos Para os sistemas adicionais ativos, temos placas fotovoltáicas, com área suficiente para fazer da

estética que possa potencializar todos os outros três fatores. pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. Já as conexões e base da laje steel deck são em Casa de Sustentabilidade um exemplo de autossuficiência, que possivelmente poderá gerar o suficiente

aço. O pilar, formado por quatro pilaretes de O.lSxO.lSm permite que as vigas se encaixem entre eles Economicamente falando, um edifício sustentável por si só ainda costuma ser mais caro do que para devolver a rede o excedente da produção, placas de aquecimento de água que aquecem os vesti á-

sem recortes e estas podem ser aparafusadas diretamente no pilar. Entre fundação e pilar temos uma um edifício sem esta preocupação, mas, este projeto se utiliza de materiais de alta qualidade, de custo rios, temos também o wetland ou solos filtrantes, fazendo a limpeza de todo o esgoto do complexo; a

união metálica padronizada que dessa forma também pode reduzir o custo total. Em uma pesquisa, e manutenção reduzidos bem como padronização de elementos para que o valor final fique dentro reutilização de águas cinzas em vasos sanitários; sanitários eficientes a vácuo que utilizam 1/8 da água

notamos que existem algumas empresas em campinas que podem fornecer este produto. As paredes do orçamento total previsto para o projeto. Através do uso de companhias estabelecidas e materiais de um sanitário tradicional e sanitários secos, que ensinam a população as possibilidades sem a necessi-

externas, que entram em contato com as intempéries, são de concreto celular, que utiliza uma parcela existentes nas redondezas podemos gerar um projeto com custo de transporte reduzido e que também da de de utilização de água neste processo. O corpo d'água desenvolvido, além de reter a água da chuva

de material reciclado e revestido ora em acabamento de bambu ora em argamassa e tintas a base de ter-atende ao próximo fator, ser socialmente consciente. e liberar lentamente o excesso para o lago, permite maior conforto e frescor ao conjunto, Por último,

ra, completamente livre de produtos químicos, que também, por si só, auxiliam no isolamento térmico também temos a horta e a com postagem, que poderá ensinar e incentivar a população a criar hortas co-

O fator social é o mais subjetivo dentre os três, facilmente negligenciado por projetos ultra·ecoló- do edifício. Já as paredes internas, são um pouco diferentes; na administração e área técnica as paredes munitárias gerando alimentos mais saudáveis e sem custo, utilizando do seu próprio lixo orgânico para

gicos, aqui se integra ao máximo ao conceito e execução da Casa de Sustentabilidade, por se localizar em são feitas de steel frame e placas de OSB ou composto feito de tubos de pasta de dente, completamente fazer adubo natural. Como a horta foi localizada na cobertura, ela também reduz o calor absorvido pela

um parque, o projeto se abre para o público e em suas partes livres pode ser constantemente utilizado proveniente de matéria reciclado e completamente reciclável. Com fins educativos e estéticos, há uma laje e mantém a temperatura interna amena.

pelos visitantes, A setorização do programa divide as áreas voltadas ao administrativo e lazer, e a dis- parede de cobogó fixa e uma parede de painéis móveis com padrões perfurados; o cobogó cerâmico não

posição de seus ambientes permite segurança do espaço devido ao amplo ângulo de visão dos setores é muito danoso ao meio ambiente além de fazer parte da cultura brasileira, já o painel perfurado, é uma Com todos esses sistemas aplicados, a Casa de Sustentabilidade- um edifício-exposição de pouco

administrativo, segurança e átrio. inovação tecnológica, feito com fibra de bambu e resina, cortado a laser. A utilização de técnicas mistas mais de 1500m2, onde seus elementos básicos como piso, parede e teto são a própria arte exibida- po-

de alta tecnologia e métodos tradicionais e históricos de construção foi um dos grandes norteadores do derá mostra r ao brasileiro as inovações e possibilidades ecológicas e econômicas para a construção civil, Ecologicamente, é onde todos os elementos da Casa de Sustentabilidade se integram. Buscando o

projeto, aliando o melhor dos dois mundos. Nesse intuito, finalizamos a materialidade dos fechamentos em grande escala, mas principalmente, em escala residencial, permitindo que milhões de brasileiros máximo de sustentabilidade, todos os materiais foram cuidadosamente pensados para abrangir os três

com uma robusta parede de Taipa, com fins educativos mas que também protege a fachada oeste, já façam sua parte e vivam em um ambiente mais saudável, mais econômico, gerando sua própria energia, pontos da sustentabilidade, bem como utilizar o máximo dos elementos passivos como a ventilação e

que estas, com um certo afastamento das arvores, recebe mais sol. Porque não resolver o lado com a tratando do seu esgoto, economizando dinheiro do Estado e consequentemente do contribuinte e assim iluminação naturaL Todos os produtos utilizados são produzidos no Brasil ou em São Paulo, reduzindo

maior insolação, com o melhor isolante térmico que a natureza possui? Os pisos por sua vez, o mercado envisionando um futuro menos destrutivo e mais simbiótico entre os avanços da humanidade e o uso transporte e custo total. A começar pela estrutura, completamente modular, e com seções reduzidas

oferece diversas opções e assim, optamos por utilizar o intertravado no acesso principal de pedestres, consciente de recursos naturais.

COBERTURA TRANSLÚCIDA- A TRIO COM ILUMINAÇÃO NATURAL. DEVIDO

AO NAO FECHAMENTO DAS LATERAIS, POSSUI VENTILAÇAO CONSTANTE

MAS NAO INTENSA, POIS A LOCALIZAÇAO DOS EDIFICIOS PREVINE

VENTlLAÇÃO DIRETA EXCESSIVA PROVENIENTE DO SUDESTE, EIXO DE

VENTlLAÇAo PREDOMINANTE EM CAMPINAS.

2.PROGRAMA ÁREA TECNICA- MANUTENÇAo, DEPOSITO E APOIO A EXPOSIÇOES.

BANHEIROS- LOCALIZADOS DE FORMA A FACILITAR TUBULAÇÕES, USO E (i••••••••••••••••••••••••••~l~··~···~··~*Í;;\>j~.,_;:' TRATAMENTO DO ESGOTO. UM BANEHRO SECO E SISTEMA A VACUO 1/8

DO GASTO DE AGUA SE COMPARADO AO TRADICIONAL.

SALAS DE REUNIÃO- PARA REUNIÕES, PALESTRAS E CURSOS. PAREDES

REMOViVEIS PERMITEM UM GRANDE SALÃO DE EXPOSIÇÃO,

A TRIO - PERMITE USO CONSTANTE DO ESPAÇO MESMO QUANDO O

RESTANTE DO EDIFiCIO ESTlVER FECHADO.

AUDITÚRIO- ESPAÇO PREPARADO PARA RECEBER A PLENÁRIA, OU

EXIBIÇOES Ci:NICAS. DEVIDO A ABERTURA EXTERNA DO PALCO,

EXIBIÇÕES PODEM SER VOLTADAS AO EXTERIOR AUMENTANDO O ESPAÇO

PARA ESPECTADORES.

2. ESTRUTURA VIGAMENTO SUPERIOR- SUPORTA A LAJE EM STEEL DECK ATRAVÉS DE

VIGAS PRINCIPAIS DISTANTES 7,5M ENTRE SI E UMA MALHA SECUNDÁRIA (i•••••••••••••••••••••••~••·••••~•••••••••••••••••••l QUE SUBDIVIDE A PRINCIPAL EM QUADRANTES DE APROXIMADAMENTE

1,5 DE LARGURA. ÚNDE A CARGA t. MENOR, A ESTRUTURA SECUNDARIA

t. RETIRADA. A LAJE t. FEITA EM AÇO E CONCRETO, O CIMENTO UTILIZA

PARCIALMENTE DE CINZAS E MATERIAIS RECICLADOS MELHORANDO SEU

FATOR SUSTENTAVEL

VIGAMENTO INFERIOR- SUPORTA A LAJE ATRAVt.S DE VIGAS PRINCIPAIS

DISTANTES 7,5M ENTRE 51 E UMA MALHA SECUNDÁRIA QUE SUBDIVIDE A

PRINCIPAL EM QUADRANTES DE APROXIMADAMENTE 1,5 DE LARGURA.

PILARES- COM SEÇÃO TOTAL DE 0,30x0,30M É DIVIDIDO EM QUATRO

PILARETES QUE SE ENCAIXAM NAS VIGAS ONDE SÃO APARAFUSADOS. O

PILAR SE CONECTA AS FUNDAÇOES ATRAVÉS DE UMA UNIAO METÁLICA E

PODEM HAVER TRAVAMENTOS EM MADEIRA AO LONGO DO PILAR.

" " " ' "/ " " "

' ~ 11 11 11 11 I l i / "- 11

.1.. 'I LI H I 11 _/ ~··························~r·•••r••••• 1 ····~t····'"l, ..... , ..

11 m 1 1 I

i'-", it' ~ lli : i i

······· "" ] ~ ~ ' PAREDE ESTRUTURAL EM TAIPA- PARA A FACE OESTE, A PAREDE EM TAIPA ~ ,~[] ""~ ' ~~J1 1 lrl COM ABERTURAS VERTICAIS PROTEGE DA INSOLACAO EXCESSIVA E REDUZ <f··············' ~~,.,~

11 n ~'~>J M

DRASTlCAMENTE A ENTRADA DE CALOR. Ü SISTEMA lAMBEM PERMITE A 1''•,~ [j [ ~' ,~ 1 RUDIMENTAR EM UMA SITUAÇÃO CONTEMPORANEA. l i l i '-.. '"'- l COMPREENSAO DAS POSSIBILIDADES DE UM TECNICA CONSIDERADA : : ·:::_~:::-"''. J "['oi ~

l i I ' e._'' 11 I 11 ' "'- ::

NORTE~ :: : :: , 1: 11

\\' : : r t; ;_' --"--~", "

--~~

~- ~ ----------------, ........ ,'---~ ....

~' ~-----:-------.:0 CARGA E DESCARGA- ACESSO SECUNDÁRIO, ',,~v-/ DIRETAMENTE LIGADO AO DEPOSITO E AREA l c

TÉCNICA PARA EXPOSIÇÓES ~•••••••••••••••••••••

2. IMPLANTAÇÃO I SUSTENTABILIDADE TRATAMENTO DE EFLUENTES- WETLAND(1) TRATAMENTO PRINCIPAL ÔE

ESGOTO, A ÁGUA PASSA PELO SISTEMA E É POSTERIORMENTE MANTIDA

NA CISTERNA E NO CORPO o' ÁGUA PARA SER RETILIZADA NO EDIFICIO.

MINI ETE (2) t. UTILIZADO COMO SISTEMA SECUNDÁRIO DE

TRATAMENTO, DE MENOR PORTE, PARA SUPRIR DEMANDA EM EVENTOS E

ETC. AMBOS TAMBÉM SÃO COLOCADOS COM FINS EDUCATIVOS E É

POSSÍVEL VER O EQUIPAMENTO OU PROCESSO.

-.... ' -~ ........................... ; ....... ~."_~···~-- ......... .

' " " '

. .

' '

I 'I

I "

' ' " ' " ' " ' " ' " ' " "

- -- : . ~··•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••-! ___ --- :

" ~ " ~ " "

I ~ ~

CORPO D'AGUA- RECEBE A AGUA EXCEDENTE DAS CHUVAS, DA CISTERNA E

DO WETLAND. PERMITE QUE ÁGUA SEJA MANTIDA E LIBERADA AOS POUCOS

PARA O LAGO A FIM DE NAO TRANSBORDA-LO. AJUDA NO CONFORTO

AMBIENTAL MANTENDO UM CLIMA MAIS ÚMIDO E FRESCO DENTRO DA

EDIFICAÇAO, DEVIDO AO TRATNVIENTO DA ÁGUA, NAo HA CHEIRO.

ACESSO PRINCIPAL- ACESSO EM PISO

INCLINADO SUAVE PERMITE O ACESSO A

QUALQUER VISITANTE DO PARQUE. APESAR

DO ACESSO PRINCIPAL, HA ACESSO LIVRE

ATRAVÉS DO CONJUNTO.

----- --i-

/

-/

PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

/ /

,_

/

"'"" /- - / - !- -I _/ l ;-

/ -I / - "-- I / --/ ~/ / - / - / I - -

- · - r -- j /-

/ -~-/ /

• _-/----·

/ _,

I I

/ - -I - I

-, __ r-,.- -

-

./- __ _/L

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS

~······················;

SP

" " ' ' " " " " '

' '

l " " "

I " "

I I I ~ ' ~ ' ' " " ' " " ' ' " "

PLACAS FOTOVOLTAICAS­

DEVIDO AO TERRENO E

IMPLANTAÇÃO DO EDIFiCIO,

HAVERIA POSSIBILIDADE DE

IMPLANTAR PLACAS

SUFICIENTES PARA QUE O

EDIFICIO SE TORNASSE

AUTOSSUFICIENTE E

POTENCIALMENTE GERAR

ENERGIA EXCEDENTE PARA

~·•,.••~•••••~ DEVOLVER A REDE.

' ' ' " " "

I ~ ~ ~

" '

'

I

ÁREA ADMINISTRATIVA­

CONCEITO ABERTO, INTEGRA

05 FUNCIONÁRIOS EM

ESPAÇOS COLETIVOS. PoSSUI

MAIS UMA SALA DE REUNIAO

COMUM PARA O DA A DIA

DO ESCRITORIO. POR SER

FEITO EM DRYWALL E STEEL

FRAME, AS PAREDES PODEM

SER RELOCADAS CASO SEJA

NECESSÁRIO. O DRYWALL

TAMBt.M t. ECOLOGICO, FEITO

1 00% DE TUBOS DE PASTA

DE DENTE.

ACESSO CARGA E ~·•••• DESCARGA PRINCIPAL

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

1/2

Emerson
Texto digitado
117
Page 2: CASA DA SUSTENTABILIDADE...pilares e vigas permitindo menores dimensões totais. Já as conexões e base da laje steel deck são em Casa de Sustentabilidade um exemplo de autossuficiência,

01 02 03 04 05 06 07 08

I'

'

REUNIÃO : ' PRESIDÊN'ÇIA

VICE PRESIDÊNCIA '

SECRETÁRIO EXECUyiVO ' COORDEN.f\ÇÃO GERAL

SECRETÁR: A/ESPER~ REPROGR 1 IAIIMPRIESSÃO BIBLIOTEC TÉCNICA

! ! 09 EXPEDIENltE 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29

ARQUIVO """' ALMOXARI~ÂDO , ·-1 , I

TI ! ' ' ESPERA I I

BANHEIRO ~EMININO 1

1

BANHEIRO MASCULINO ' COPA/COZINHA i

ESTAR FUNCIONÁRioS

FOYER VESTIÁRIO FEMININO 1

VESTIÁRIO MASCULIN0

AUDITÓRIO SALA LUZ E SOM

:

DML \ BANHEIRO FEMININO \,

1 BANHEIRO PNE ' BANHEIRO MASCULINO 1

ÁTRIO RECEPÇÃO COFFE SHOP

30 SEGURANÇA/PORTARIA 31 BANHEIRO SECO FEMININO 32 BANHEIRO SECO MASC~INO 33 SALAS REUNIÕES/MULTJUSOS 34 SALAS MULTIUSOS

35 ~XPOSIÇÃO . 36 AREA TECNICA/DEPOSIT(i)

37 CORPO D'ÁGUA 38 WETLAND

IM PLANTAÇÃO/TÉRREO

PREFEITURA DE CAMPINAS Um novo tempo para nossa cidade

P 6l 24

i " ,- !1.25 --

.----:: I I 34

I 33 I

I 33 I

1132 131 ô1

( '

36

á"T"· ' ::· __ ( 28 29 ·:: ·:: ,,

' ~-2:: ~ ~::::>/ ' ' ( '

' 27

'

18

19 ~

I I 16 13

09

05

>06

01 p 04 )

03 02

o 1 2 5 20

'pLANTA DE COBERTURA \ \, \ \ \

I

' ' ' ' '

'· I ' ' ' ' '

' ' I ',

' ', ' ' I,

' ' 1,

' 1,

' I \

'

Nl

1 ÁGUA DA CHUVA 2 CISTERNA

7 ""'

3 CORPO D'ÁGUA- ÁGUA DA CHUVA EXCEDENTE

------------

' ""' ~6. "

'

4 TRATAMENTO PRIMÁRIO ESGOTO 5 SOLOS FILTRANTES

--------

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA

~ •

. '

"CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP

~ / 5 .

1 BRISES VERTICAIS DISPOSTOS DE FORMA ONDULADA QUE FILTRAM A ENTRADA DE LUZ DURANTE O DIA

2 ENTRADA DE AR FRIO PELAS ABERTURAS INFERIORES E EXPULSÃO DO AR QUENTE ATRAVÉS DAS ABERTURAS SUPERIORES

3 PLACAS FOTOVOLTAICAS GERANDO ENERGIA PARA SUPRIR INTEGRALMENTE AS NECESSIDADES DO EDIFÍCIO

4 CORPO D'ÁGUA UTILIZADO PARA AUMENTAR A UMIDADE E REFRESCAR O LOCAL

5 COBERTURA EM VIDRO COM TECNOLOGIA DE CONTROLE SOLAR, REFLETINDO PARTE DO CALOR E ABSORVENDO OS RAIOS UV, DIMINUINDO A TEMPERATURA INTERNA E PROTEGENDO OS USUÁRIOS E MOBILIÁRIO DOS RAIOS UV

6 COBERTURA VERDE/HORTA ABSORVENDO PARTE DO CALOR, DIMINUINDO ASSIM A TEMPERATURA INTERNA DO EDIFÍCIO E AUMENTANDO A UMIDADE LOCAL

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO

2/2

Emerson
Texto digitado
117