Cartografia

20
O que é cartografia? Cartografia é a ciência da produção e estudo de mapas, tradicionalmente feitos de papel e que, com o aparecimento dos computadores, passaram por uma verdadeira revolução e estão sendo feitos com softwares próprios: - Sistemas de Informação Geográfica (SGIs); - CAD ou software especializado em ilustração para mapas. A cartografia utiliza-se de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, que têm como base os resultados de observação. É possível viver sem orientação cartográfica? Cartografia: algumas noções preliminares

description

Cartografia

Transcript of Cartografia

  • O que cartografia?

    Cartografia a cincia da produo e estudo de mapas, tradicionalmente feitos de papel e que, com o aparecimento dos computadores, passaram por uma verdadeira revoluo e esto sendo feitos com softwares prprios: - Sistemas de Informao Geogrfica (SGIs); - CAD ou software especializado em ilustrao para mapas. A cartografia utiliza-se de estudos e operaes cientficas, artsticas e tcnicas, que tm como base os resultados de observao.

    possvel viver sem orientao cartogrfica? Cartografia: algumas noes preliminares

  • A cartografia nos proporciona a localizao e a orientao de todos os pontos da Terra. Para isso, precisamos entender alguns conceitos bsicos: Projees cartogrficasOs sistemas de projees cartogrficas foram desenvolvidos para dar uma soluo ao problema da transferncia de uma imagem da superfcie curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformaes.Os tipos de propriedades geomtricas que caracterizam as projees cartogrficas, em suas relaes entre a esfera (Terra) e um plano (mapa), so:a) Conformes os ngulos so mantidos idnticos (na esfera e no plano) e as reas so deformadas.b) Equivalentes as reas apresentam-se idnticas e os ngulos deformados.c) Afilticas as reas e os ngulos apresentam-se deformadosA importncia da cartografia

  • Projeo cnicaOs meridianos convergem para os plos e os paralelos so arcos concntricos situados igual distncia uns dos outros. So utilizados para mapas de pases de latitudes mdias.Projeo de MollweideOs paralelos so linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua rea proporcional da esfera terrestre, tendo a forma elptica. As zonas centrais apresentam grande exatido, tanto em rea como em configurao, mas as extremidades apresentam grandes distores.Algumas projees muito utilizadas

  • Projeo de Goode, que modifica a de Moolweide uma projeo descontnua, pois tenta eliminar vrias reas ocenicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeo correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatido.Projeo de HolzelProjeo equivalente, seu contorno elipsoidal faz referncia forma aproximada da Terra que tem um ligeiro achatamento nos plos.Projees cartogrficas

  • Projeo Azimutal Eqidistante Oblqua Centrada na Cidade de So Paulo Nesta projeo, centrada em So Paulo, os ngulos azimutais so mantidos a partir da parte central da projeo.Projeo Azimutal Eqidistante Polar

    Projeo eqidistante que tem os plos em sua poro central. As maiores deformaes esto em suas reas perifricas.Projees cartogrficas

  • Projeo Cilndrica Equivalente de Peters- Data de 1973.- Sua base cilndrica equivalente e determina uma distribuio dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador at os plos.Projees de Mercator ou Cilndrica Equatorial- Os meridianos e os paralelos so linhas retas que se cortam em ngulos retos. - Correspondem a um tipo cilndrico pouco modificado, onde as regies polares aparecem muito exageradas. Peters ou Mercator?

  • ESCALASEscala a relao entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real, onde a razo ou relao de semelhana a seguinte: E = d DD = um comprimento tomado no terreno, que denominar-se- distncia real natural.d = um comprimento homlogo no desenho, denominado distncia prtica ou grfica. As escalas mais utilizadas so: Numrica:

    Grfica:

  • Observe o mapa ao lado:

    Ele mostra que a cada 1 centmetro no mapa a realidade corresponde a 50 mil centmetros ou 500 metrosESCALAS

  • Comparando os mapas A e B, observamos que h maior riqueza de detalhes no mapa B e sua escala duas vezes maior do que no mapa A.Observe, ento, que quanto menor for o denominador da escala, maior ela ser e mais detalhes ela nos dar.ESCALAS

  • Um sistema sensor pode ser definido como qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em um sinal passvel de ser convertido em informao sobre o ambiente. No caso especfico do Sensoriamento Remoto, a energia utilizada a radiao eletromagntica. Sensoriamento remoto

  • Foto de satlite Observe uma fotografia tirada por um satlite:

  • a representao do terreno atravs de fotografias areas, as quais so expostas sucessivamente, ao longo de uma direo de vo.

    Essa sucesso feita em intervalo de tempo tal que, entre duas fotografias, haja uma superposio longitudinal formando uma faixa.

    Alguns pontos do terreno, dentro da zona de recobrimento, so fotografados vrias vezes em ambas as faixas.

    Aerofotogrametria ou fotografia area

  • Aerofotogrametria ou fotografia areaAnalisando a fotografia area, podemos observar que:

    - apresenta, em sua poro setentrional, uso do solo predominantemente urbano, onde se observam arruamentos e edificaes.

    - abriga maior populao e maior diversidade de atividades humanas em sua poro nordeste, onde se verifica o adensamento da malha urbana.

    - revestida, em sua poro central, por cobertura vegetal relativamente homognea, haja vista variao reduzida de texturas e tonalidades.

  • Curva de Nvel o mtodo utilizado para representar o relevo terrestre, que permite ao usurio, ter um valor aproximado da altitude em qualquer parte do mapa. PRINCIPAIS CARACTERSTICAS- As curvas de nvel tendem a ser quase que paralelas entre si.- Todos os pontos de uma curva de nvel se encontram na mesma elevao.- Cada curva de nvel fecha-se sempre sobre si mesma.- As curvas de nvel nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'gua ou despenhadeiros.- Em regra geral, as curvas de nvel cruzam os cursos d'gua em forma de "V", com o vrtice apontando para a nascente.

  • Perfil topogrfico de uma rea da cidade do Rio de Janeiro

    - As linhas traadas no mapa so chamadas isopsas, sendo que quanto mais prximas estiverem, mais abrupto se apresenta o relevo.

    - Entre as duas elevaes existentes, na direo leste-oeste, encontra-se uma depresso relativa.Curva de Nvel

  • Solstcios e EquinciosDevido ao movimento de translao, os solstcios acontecem aproximadamente em 21 de junho no hemisfrio norte e 21 de dezembro no hemisfrio sul, quando os raios solares incidem direta e verticalmente sobre o trpico desta regio, acontecendo o dia mais longo do ano. Ao mesmo tempo em que o sol incide em um hemisfrio, no outro acontece o solstcio de inverno e o dia mais curto do ano.

    Durante um ano, apenas em dois dias, os dois hemisfrios terrestres recebem aproximadamente a mesma quantidade de luz e calor: 21 de maro e 21 de setembro, quando acontecem os equincios, sendo a durao dos dias iguais s noites

  • Fusos horriosNa segunda metade do sculo XIX, todas as partes do mundo praticamente j eram conhecidas. O desafio do homem passava, ento, a ser o de criar e aperfeioar meios de comunicao e de transporte, a fim de agilizar o contato entre as diversas reas do planeta.

    Em virtude do avano dos meios de transporte e comunicao, um sistema comum para determinar a hora local foi tornando-se cada vez mais necessrio.

    Em 1884, 25 pases reunidos em Washington estabeleceram uma diviso do mundo em 24 fusos de uma hora, baseando-se no fato de que a Terra demora praticamente 24 horas para dar uma volta completa em torno de seu prprio eixo.

    O fuso referencial para a determinao das horas o de Greenwich , delimitado pelos meridianos 730' leste e 730' oeste .

  • O Brasil, devido sua extenso no sentido leste-oeste, apresenta quatro fusos horrios diferentes.Dividindo os 360 da circunferncia terrestre por 24, temos 15, que a medida de cada fuso horrio. Cada fuso delimitado por dois meridianos e todas as localidades situadas no seu interior tm a mesma hora, que chamada de hora legal.Fusos horrios

  • Linha Internacional de Datas

    No final do sculo passado, definiu-se internacionalmente uma linha de mudana de data que acompanha, mas no coincide rigorosamente com o meridiano de 180, que oposto ao meridiano de Greenwich.Quando se chega linha internacional de data muda-se a data ou o "calendrio" e no o relgio, portanto quem a atravessa de leste para oeste ( Sibria para o Alasca, por exemplo) volta de hoje para ontem, e quem atravessa de oeste para leste (Alasca para Sibria) adianta um dia, mas sem mexer nas horas.

  • Aps os conceitos apreendidos, voltamos pergunta inicial acima e conclumos que a orientao um procedimento fundamental na localizao dos lugares.

    Orientar-se ir procura do oriente, lugar onde o sol nasce. No sentido geogrfico o mesmo que rumo ou direo.

    No mundo de hoje, no podemos mais ficar alheios a todas as formas de orientao, ainda mais que a tecnologia se encontra presente, amparando e desenvolvendo todos os meios de orientao.

    A economia est sendo amplamente interligada cartografia atravs do estudo dos fenmenos climticos, delineando desmatamentos, queimadas, formas de relevo, processos de sedimentao, de eroso, ocupaes humanas e at fenmenos que no so visveis a olho nu, como sade das grandes formaes vegetais e umidade do solo.

    possvel viver sem orientao cartogrfica?