CARTILHA_concreto Dosado Em Central Sinduscon-mg

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    CONCRETODOSADO EM CENTRAL

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    CONCRETODOSADO EM CENTRAL

    2 EDIO

    ESTA PUBLICAO FAZ PARTE DA 8 EDIO DO KIT QUALIDADE SINDUSCON-MG

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    Realizao

    Sindicato da Indstria da Construo Civil no

    Estado de Minas Gerais Sinduscon-MGRua Marlia de Dirceu, 226 3 e 4 andaresLourdes CEP: 30170-090Belo Horizonte-MGTelefone: (31) 3253-2666Fax: (31) 3253-2667E-mail: [email protected]

    CoordenaoVice-presidente da rea de Materiais,Tecnologia e Meio AmbienteGeraldo Jardim Linhares Jnior

    Diretor da rea de Materiais e TecnologiaCantdio Alvim Drumond

    Diretor da rea de Meio AmbienteEduardo Henrique Moreira

    Consultor tcnico

    Roberto MatozinhosColaboraoArcindo Agustin Vaquero Mayor ABESCJoo Carlos Correia Sousa - ConartesEngenharia EdicaesKarla Santos Arajo - Sinduscon-MGMrcio Jos de Rezende Gonalves ABECE-BH

    Assessora de ComunicaoJorn. Nllie Vaz Branco RJ 15654 JP

    Projeto grcoAVI Design Comunicao e Marketing

    Fotos de capaBruno Carvalho e Gladyston Rodrigues

    Reviso ortogrca e gramaticalAVI Design Comunicao e Marketing

    Permitida a reproduo desta publicao apenas pelos associados ao Sinduscon-MG, desde que citada a fonte.

    FICHA TCNICA

    Belo Horizonte, dezembro de 2014

    Catalogao na fonte: Juliana de Azevedo e Silva CRB 1412 6 Regio

    S616cSindicato da Indstria da Construo Civil no Estado de Minas Gerais.

    Concreto dosado em central. 2.ed.Belo Horizonte: Sinduscon-MG, 2014.

    60 p. : il. ; (Programa Qualimat Sinduscon-MG)

    1. Concreto dosado I. Ttulo II. Srie

    CDU: 658.71:666.97.031

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    Presidente

    Luiz Fernando Pires1 Vice-presidenteAndr de Sousa Lima Campos

    Vice-presidentes:Administrativo-nanceiroBruno Vincius Magalhes

    rea ImobiliriaLucas Guerra Martins

    rea de Materiais, Tecnologia e MeioAmbienteGeraldo Jardim Linhares Jnior

    Comunicao SocialJorge Luiz Oliveira de Almeida

    Obras Industriais e PblicasJoo Bosco Varela Canado

    Poltica, Relaes Trabalhistas e RecursosHumanosWalter Bernardes de Castro

    Diretores:rea Administrativa e FinanceiraRodrigo Mundim Pena Veloso

    rea ImobiliriaBrulio Franco Garcia

    rea de Materiais e TecnologiaCantdio Alvim Drumond

    rea de Meio Ambiente

    Eduardo Henrique Moreirarea de Obras IndustriaisIlso Jos de Oliveira

    rea de Obras PblicasJos Soares Diniz Neto

    rea de Poltica, Relaes Trabalhistas e Recursos HumanosRicardo Cato Ribeiro

    rea de Comunicao SocialEustquio Costa Cruz Cunha Peixoto

    Programas HabitacionaisBruno Xavier Barcelos Costa

    ProjetosRenato Ferreira Machado Michel

    Relaes InstitucionaisWerner Canado Rohlfs

    Coordenador SindicalDaniel talo Richard Furletti

    Equipe TcnicaElaboraoRoberto Matozinhos

    ColaboraoKarla Santos Arajo

    Diretoria Sinduscon-MG Trinio 20122015

    EXPEDIENTE

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    PALAVRA DO PRESIDENTE .............................................................................................. 7

    INTRODUO ABECE-BH ................................................................................................ 9

    1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 10

    2 CONCRETO DOSADO EM CENTRAL ........................................................................... 10

    3 DOCUMENTOS DE REFERNCIA NORMATIVOS ........................................................ 13.1 Documentos complementares de referncia normativos ...................................... 11

    4 TERMOS E DEFINIES.............................................................................................. 12

    5 ATRIBUIES E RESPONSABILIDADE ....................................................................... 145.1 Concreto dosado por empresa de servios de concretagem ................................. 145.2 Responsvel pelo recebimento do concreto ............................................................ 14

    6 DADOS TCNICOS PARA A AQUISIO QUE DEVEM CONSTAR NAORDEM DE COMPRA ................................................................................................... 14

    6.1 Modelo de especicaes do concreto dosado em central (CDC)..........................16

    7 DADOS QUE DEVEM CONSTAR NO CONTRATO DE COMPRA DO CDC ..................7.1 Especicao do servio de concreto dosado em central de acordo com

    o pedido de oramento. ............................................................................................ 177.2 Programao de concreto contendo ........................................................................ 177.3 Resultados esperados para os rompimentos dos corpos de prova. ...................... 17

    8 PLANEJAMENTO ......................................................................................................... 17

    9 EXIGNCIAS QUANTO A DURABILIDADE ...................................................................10 VERIFICAES E ENSAIOS ....................................................................................... 1810.1 Recebimento do concreto....................................................................................... 1910.2 Mistura em caminho betoneira ............................................................................ 1910.3 Mistura parcial na central e complementao na obra ........................................ 2010.3.1 Adio suplementar de gua .............................................................................. 2010.4 Tempo de descarga................................................................................................. 2110.5 Ensaio de consistncia ........................................................................................... 21

    10.6 Roteiro de realizao do ensaio de abatimento (slump test ) ............................... 2210.7 Formao dos lotes ................................................................................................ 23

    SUMRIO

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    10.8 Amostragem ........................................................................................................... 2310.9 Resistncia caracterstica compresso .............................................................. 25

    11 CRITRIOS PARA AVALIAO TCNICA E ACEITAO .....................................11.1 Concreto fresco....................................................................................................... 2611.1.1 Ensaio de consistncia pelo abatimento do tronco de

    cone (slump test): ................................................................................................ 2611.1.2 Tempo de descarga .............................................................................................. 2611.2 Concreto endurecido .............................................................................................. 27

    12 RECEBIMENTO DO CONCRETO ................................................................................

    13 PONTOS IMPORTANTES PARA MELHOR USAR O CONCRETODOSADO EM CENTRAL ............................................................................................. 2

    13.1 Especique o concreto corretamente .................................................................... 2913.2 Cuidado a trabalhabilidade do concreto ................................................................ 3113.3 Escolha a concreteira ............................................................................................. 31

    13.4 Contrate um bom Laboratrio de Controle Tecnolgico ....................................... 3213.5 Receba corretamente o concreto na obra ............................................................. 3213.6 Ajuste a trabalhabilidade do concreto ................................................................... 3213.7 Descarregue os caminhes imediatamente aps a sua chegada ........................ 3313.8 Amostre o concreto adequadamente ..................................................................... 3313.9 Saiba exatamente onde o concreto foi aplicado - Carga a carga ......................... 3313.10 No recomendado utilizar concreto de duas ou mais empresas

    na mesma obra ..................................................................................................... 33

    14 APLICATIVO ABESC SOBRE O CONCRETO DOSADO EM CENTRAL (CDC)......

    15 EXIGNCIAS DO PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADO HABITAT PBQP-H ............................................................................................. 3

    16 SUSTENTABILIDADE E DESAFIOS............................................................................ 36

    ANEXO I ........................................................................................................................... 3

    ANEXO II .......................................................................................................................... 3Minuta - Contrato particular de subempreitada de construo civil ................................ 44

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................................

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    Os avanos pelos quais o setor da Construo Civilvem passando nos ltimos anos so inquestionveis,compreendendo desde a melhoria das condiesde sade e segurana nos canteiros de obras e acrescente remunerao dos trabalhadores at asinovaes tecnolgicas. Neste ltimo quesito, por

    exemplo, possvel constatar, em um curto perodode tempo, grandes mudanas na concepo eexecuo dos empreendimentos, fato evidenciadopela esbeltez e exibilidade conferidas s estruturasdas edicaes, alm, claro, da velocidade deproduo e das caractersticas industriais, cada vezmais presentes nos canteiros.As obras passam a ser cartes-postais no maispela pujana volumtrica, mas por sua leveza,arquitetura arrojada e integrao com o entornoonde esto localizadas.

    H muito tempo j no so distantes do setor os termos gesto de qualidade,inovao, desempenho e sustentabilidade, alm do Programa Brasileiro de Qualidadee Produtividade do Habitat (PBQP-H) e outros programas de gesto. Estes j foramintegrados ao cotidiano dos nossos canteiros.Neste contexto, o programaQualidade dos Materiais (QUALIMAT), do Sinduscon-MG,consolidou-se como um grande subsdio tcnico perante os construtores nesses maisde dez anos de existncia e mais de quinze publicaes lanadas.A reedio da publicaoConcreto Dosado em Centralagora em sua 2 Edioquefoi induzida pela publicao da norma brasileira ABNT NBR 7272:2012, trabalhocoordenado pela Vice-Presidncia de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente do nossosindicato, que conta com o apoio incondicional da Comisso de Materiais e Tecnologia(COMAT), vem somar-se ao Programa QUALIMAT em um esforo para a induo aoatendimento das normas tcnicas e ao aumento da qualidade e desempenho, alm deser uma ferramenta de subsdio certicao no PBQP-H no que concerne a materiaiscontrolados.Esperamos que esta cartilha seja bem e bastante utilizada. Ento, construtores, faambom proveito desta publicao, mais uma que o Sinduscon-MG produz, para contribuirpara o desenvolvimento da Construo Civil mineira.

    PALAVRA DOPRESIDENTE

    Luiz Fernando PiresPresidente

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    Uma palavra da Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural -ABECE-BH

    Em funo do aumento dos problemas da degradao precoce observados nasestruturas de concreto, das exigncias competitivas de mercado e da necessidade desustentabilidade na atividade de Construo Civil, nos ltimos 20 anos temos visto umatendncia mundial em dar nfase nos aspectos da durabilidade e no prolongamento

    da vida til de nossas construes.Para tanto na hora de comprar o concreto ser fundamental atender simultaneamenteas seguintes prescries previstas em nossas Normas Tcnicas e que devero constarno projeto estrutural:

    9 solicitar o fck (resistncia compresso mnima aos 28 dias) indicado; 9 solicitar a relao gua/cimento mxima indicada; 9 solicitar o Modulo de Elasticidade ou de Deformao Tangente Inicial (Eci) indicado; 9 solicitar o consumo mnimo de cimento por metro cbico de concreto indicado.

    Tambm muito importante, denir junto com o projetista estrutural a idade em j diasque se pretende retirar o escoramento e as formas. Assim dever ser especicado umconcreto que atenda a resistncia compresso mnima (fcj) e Modulo de Elasticidadeou de Deformao Tangente Inicial para a idade j dias (Ecij) de forma a atender aocarregamento do peso prprio da estrutura e das foras de protenso se estas foremaplicadas.

    No podemos esquecer tambm que ser necessrio executar os ensaios parao controle da qualidade do concreto, de forma independente da concreteira e porlaboratrio credenciado.

    O pedido certo Central Dosadora e o controle tecnolgico do concreto soimportantssimos para que tenhamos estruturas seguras, com grande durabilidade, vidalonga e sem patologias. a melhor forma de evitar custos de manuteno no ps venda.

    A ABECE - Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural parabenizao Sinduscon-MG por mais esta publicao. Considera que a divulgao e aimplementao deste manual contribuir fortemente para a melhoria da qualidade denossas construes.

    Mrcio Jos de Rezende GonalvesDiretor regional - ABECE-BH

    INTRODUO ABECE-BH

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    1 OBJETIVO

    Constitui objetivo do programaQualidade dos Materiais - Qualimat estabelecerum procedimento padro para a aquisio de materiais de construo diversos, com

    base em requisitos denidos e documentados, estabelecendo-se uma metodologia paraespecicao, inspeo, recebimento, armazenamento e manuseio. O conhecimento e aobservncia de procedimentos de especicao e inspeo na compra desses materiaispossibilitam as seguintes vantagens:

    9 Comunicao eficaz entre compradores e fornecedores, evitando-se eventuaisequvocos.

    9 Rastreabilidade da qualidade dos materiais, objetivando a gesto da qualidade. 9 Comparao entre diferentes fornecedores de materiais similares,possibilitando a elaborao de um cadastro de fornecedores qualificados ouseja, no somente no atendimento de variveis como preo e prazo de entrega,mas tambm com relao conformidade dos produtos s normas tcnicasexistentes.

    9 Induo compra pelo desempenho e aumento da qualidade dos materiais. 9 Induo ao atendimento s normas tcnicas. 9 Cumprimento da exigncia de materiais controlados, objetivando a certificaono Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Hbitat (PBQP-H).

    Neste procedimento sero abordados os requisitospara compra, recebimento e aceitao do concreto

    dosado em central.

    2 CONCRETO DOSADO EM CENTRAL

    Concreto dosado, misturado em equipamento estacionrio ou em caminhobetoneira, transportado por caminhes betoneira ou outro tipo de equipamento, dotadoou no de agitao, para entrega antes do incio de pega do concreto, em local e tempodeterminados, para que se processem as operaes subsequentes entrega, necessrias obteno de um concreto endurecido com as propriedades pretendidas.

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    3 DOCUMENTOS DE REFERNCIA NORMATIVOS

    Produto Documentos normativos

    Concreto dosadoem central

    ABNT NBR 5738:2008 Concreto - Procedimento para moldagem e cura de

    corpos de prova.Objetivo: concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova.ABNT NBR 7212:2012 Execuo de concreto dosado em central Procedimento.Objetivo: estabelece os requisitos para a execuo de concreto dosado emcentral e inclui as operaes de armazenamento dos materiais, dosagem,mistura, transporte, recebimento, controle de qualidade e inspeo, incluindocritrios de aceitao e rejeio do controle interno da central de concreto. EstaNorma no abrange as operaes subsequentes entrega e recebimento doconcreto fresco. Esta Norma aplica-se tambm, no que couber, aos casos emque a executante da obra dispe de central de concreto.ABNT NBR 12655:2006 Concreto de cimento Portland - Preparo, controle erecebimento Procedimento.Objetivo: aplicvel a concreto de cimento Portland para estruturas moldadas na

    obra, estruturas pr-moldadas e componentes estruturais pr-fabricados paraedicaes e estruturas de engenharia.Obs.: A ABNT NBR 12655:2006, encontra-se em processo de reviso pela ABNT/CB-018 Cimento,Concreto e Agregados.

    3.1 Documentos complementares de referncia normativos

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis ao uso de Concreto Dosadoem Central. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas.

    Produto Documentos normativos

    Concreto dosadoem central

    ABNT NBR 5739:2007 Concreto - Ensaios de compresso de corpos de provacilndricos.Objetivo: prescreve um mtodo de ensaio pelo qual devem ser ensaiados compresso os corpos de prova cilndricos de concreto, moldados conforme aABNT NBR 5738 e extrados conforme a ABNT NBR 7680.ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto Procedimento.Objetivo: estabelece os requisitos bsicos exigveis para o projeto de estruturas deconcreto simples, armado e protendido, excludas aquelas em que se empregamconcreto leve, pesado ou outros especiais.

    ABNT NBR 6122:2010 Projeto e execuo de fundaes.Objetivo: estabelece os requisitos a serem observados no projeto e execuo defundaes de todas as estruturas da engenharia civil.ABNT NBR 8953:2011 Concreto para ns estruturais - Classicao pelamassa especca, por grupos de resistncia e consistncia.Objetivo: estabelece as classes do concreto em funo de sua massa especca,resistncia compresso axial e consistncia.ABNT NBR 14931:2004 Execuo de estruturas de concreto Procedimento.Objetivo: estabelece os requisitos gerais para a execuo de estruturas deconcreto. Em particular, esta Norma dene requisitos detalhados para aexecuo de obras de concreto, cujos projetos foram elaborados de acordo coma ABNT NBR 6118.

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    Observao: 1) Este procedimento no cria, revisa, altera, reproduz ou transcreve as

    normas tcnicas, mas sim, divulga e chama a ateno para a importncia doatendimento s normas vigentes.

    2) Para adquirir normas tcnicas, acesse o site:www.abnt.org.br. Em BeloHorizonte, o telefone da ABNT (31) 3226-4396.

    3) Antes de utilizar as normas e os direcionamentos deste procedimento,verifique se os documentos e as referncias citados esto em vigor.

    Produto Documentos normativos

    Concreto dosado emcentral

    ABNT NBR 15823:2012 Concreto auto-adensvel .Objetivo: estabelece os requisitos para classicao, controle e aceitaodo concreto auto-adensvel no estado fresco, bem como dene e estabelecelimites para as classes de auto-adensibilidade e prescreve os ensaios para

    vericao das propriedades do concreto auto-adensvel (CAA).ABNT NBR 16055:2012 Parede de concreto moldada no local para aconstruo de edicaes Requisitos e procedimentos.Objetivo: estabelece os requisitos bsicos para as paredes de concretomoldadas in loco, com frmas removveis.ABNT NBR NM 33:1998 Concreto - Amostragem de concreto fresco.Objetivo: Estabelecer o procedimento a seguir para a coleta e a preparaode amostras de concreto fresco sobre as quais sero realizados ensaios quepermitam determinar suas propriedades.ABNT NBR NM 67:1998 Concreto - Determinao da consistncia peloabatimento do tronco de cone.Objetivo: especica um mtodo para determinar a consistncia do concretofresco atravs da medida de seu assentamento, em laboratrio e obra.

    4 TERMOS E DEFINIES

    Aceitao do concreto fresco vericao da conformidade das propriedadesespecicadas para o estado fresco, efetuada durante a descarga da betoneira.Carta de trao documento emitido pela empresa de servios de concretagem quedene a composio do trao, os parmetros e especicaes tcnicas solicitadaspelo contratante.Central de concreto conjunto de instalaes onde so realizadas as operaesde recebimento, estocagem e dosagem dos materiais componentes do concreto e,conforme o caso, mistura do concreto.Contratante dos servios da concretagem entidade, empresa ou pessoa, conformea ABNT NBR 5671:1991, responsvel pelas seguintes atribuies:

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    5 ATRIBUIES E RESPONSABILIDADE

    O concreto para ns estruturais deve ter denidas todas as caractersticas epropriedades de maneira explcita, antes do incio das operaes de concretagem.

    O proprietrio da obra e o responsvel tcnico por ele designado devem garantir ocumprimento da ABNT NBR 12655:2006 (ver item 5.2) e manter documentao quecomprove a qualidade do concreto.

    5.1 Concreto dosado por empresa de servios de concretagem

    A central deve assumir a responsabilidade pelo servio e cumprir as prescriesrelativas s etapas de preparo do concreto, bem como as disposies da ABNT NBR12655:2006 e da ABNT NBR 7212:2012. A documentao relativa ao cumprimentodestas prescries e disposies deve ser disponibilizada para o responsvel pelaobra e arquivada na empresa de servios de concretagem, sendo preservada durante oprazo previsto na legislao vigente e vida til estabelecida pela ABNT NBR 15575:2013.

    5.2 Responsvel pelo recebimento do concreto

    Os responsveis pelo recebimento do concreto (ver item 10.1) so os proprietriosda obra e o responsvel tcnico pela obra, designado pelo proprietrio.

    6 DADOS TCNICOS PARA A AQUISIO QUE DEVEMCONSTAR NA ORDEM DE COMPRA

    9 Resistncia caracterstica compresso do concreto (fck) em MPa definida emprojeto obrigatrio.

    9 Mdulo de Elasticidade Tangente Inicial (Eci) em GPa, definido em projeto obrigatrio.

    9 Relao gua/cimento (A/C) mxima conforme projeto obrigatrio.9 Consumo mnimo de cimento por m de cimento conforme projeto obrigatrio.9 Tipo e classe de cimento conforme norma especfica opcional.9 Dimenso mxima caracterstica conforme ABNT NBR 7211:2009 Agregados

    para o concreto Especificao A ser especificado conforme necessidade daobra.

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    9 Tipos de aditivos conforme os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 11768:2011 Aditivos qumicos para o concreto de cimento Portland Requisito opcional.

    9 Tipo e quantidade de adies, juntamente com informaes que no devemexceder a dosagem mxima recomendada pelo fabricante opcional.

    9

    Classe de consistncia do concreto fresco - definir oslump test (ensaios deconsistncia pelo abatimento do tronco de cone).Obs.: Oslump test pode serdefinido pela obra em funo do tipo da concretagem, mas dever preservarsempre o fator gua/cimento.

    9 Definir a modalidade do lanamento do concreto (convencional, bombeado etc.).9 Informar a exigncia de que o caminho deve vir lacrado, se for o caso. (Os

    caminhes das empresas associadas ABESC vo lacrados).9 Volume previsto em m (verificar o mnimo fornecido por caminho a ABNT

    NBR 7212:2012 estabelece 3 m) e tempo de lanamento.9 Informar o tipo de estrutura a ser concretada e se a mesma ser aparente ou no.9 Indicaes precisas da localizao da obra.Observao importante: Dever ser solicitado o fcj e o Ecij para desforma em j dias.Na programao (dia-a-dia), informar:9 Horrio previsto de incio da concretagem.9 Forma de lanamento - convencional ou bombeado.9 Tempo mximo de transporte e de descarga aceitvel, conforme ABNT NBR

    7212:2012 - ver item 11.1.2.Obs.:9 Ver o modelo de planilha minuta de oramento/pedido de concreto dosado em

    central, no Anexo I.9 desejvel que todo o processo de definio e lanamento do concreto seja

    acompanhado pelo profissional especializado na tecnologia do concreto, sob aresponsabilidade do contratante.

    Lembre-se:9 A correta especificao do pedido importante para que o concreto seja entregue

    na obra de acordo com o estabelecido em projeto e contrato.9 Especificaes inadequadas - tipos de brita, consistncia, resistncia etc.,

    podem comprometer a qualidade e durabilidade da pea concretada.9 Prepare-se para receber o concreto de acordo com a frequncia e a quantidade

    especificada no pedido, visto que responsabilidade da obra a perda daconsistncia ocasionada por espera prolongada, tanto para o recebimentoquanto para a descarga do caminho betoneira.

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    7 DADOS QUE DEVEM CONSTAR NO CONTRATO DECOMPRA DO CDC

    7.1 Especificao do servio de concreto dosado em centralde acordo com o pedido de oramento

    7.2 Programao de concreto contendo:

    9 Antecedncia mnima para programao de concreto convencional. 9 Antecedncia mnima para programao de concreto com bombeamento.

    9 Antecedncia mnima para eventual cancelamento da programao. 9 A entrega de concreto que no atender a programao estabelecida e no forreprogramada ser devolvida.

    7.3 Resultados esperados para os rompimentos dos corpos deprova

    A concreteira dever, quando solicitado pela contratante, fornecer os resultadosesperados para os rompimentos dos Corpos de Prova (C.P.) estabelecidos para os dias3 e 7, e aos 28 dias, aps a concretagem ou nas idades de controle.

    Obs.: importante lembrar que o controle tecnolgico de qualidade de umaempresa prestadora de servios de concretagem diferente daquele que usa oconcreto dosado em central. As empresas associadas a ABESC coletam as amostrasa cada 50 m que saem da central de forma aleatria.

    8 PLANEJAMENTO

    Uma programao adequada fundamental para que as atividades transcorramde maneira esperada.

    Para a elaborao do planejamento do servio de concretagem sugere-se aparticipao de todos os envolvidos que avaliaro em sntese os seguintes itens:

    Ver a minuta do contrato no Anexo II.

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    9 Dias, horrios e volumes de fornecimento de concreto. 9 Condies de acesso obra e restries de trnsito. 9 Forma de lanamento do concreto. 9 Circulao dos caminhes betoneira no canteiro de obras. 9 Condies para liberao dos caminhes betoneira para lanamento(responsveis e critrios).

    9 Visitas tcnicas central de concretos. 9 Requisitos e metodologias para controle do concreto. 9 Definio dos critrios para aceitao do concreto.

    9 EXIGNCIAS QUANTO A DURABILIDADE

    As estruturas de concreto devem ser projetadas e construdas de modo que,sob as condies ambientais previstas na poca do projeto e quando utilizadasconforme preconizado em projeto, de acordo com o que estabelece a ABNT NBR6118:2014, apresentem segurana, estabilidade e aptido em servio durante operodo correspondente sua vida til, referido ao prazo mnimo de 50 anos, conformeestabelecido na ABNT NBR 15575:2013.

    10 VERIFICAES E ENSAIOS

    indispensvel a realizao do ensaio do concreto dosado em central emlaboratrio autorizado, qualicado ou acreditado, conforme especicado na ABNTNBR 12655:2006, sendo que a realizao dos ensaios no canteiro de obra no isentaesta exigncia.

    O controle tecnolgico dos materiais componentes do concreto deve ser realizadode acordo com o que dene a ABNT NBR 12654:2000 Controle tecnolgico demateriais componentes do concreto Procedimento.

    Ressaltamos que os instrumentos de medio utilizados na execuo dos ensaiosdevem estar devidamente aferidos.

    O concreto deve ser dosado a m de minimizar sua segregao no estado fresco,levando-se em considerao as operaes de mistura, transporte, lanamento eadensamento.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO18

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    10.1 Recebimento do Concreto

    Com a chegada do caminho na obra, antes da descarga, devem-se vericar nodocumento de entrega todas as caractersticas especicadas no pedido, tais como:

    volume, resistncia, dimetro mximo do agregado, tipo de agregado grado (calcrio,gnaiss etc.), trabalhabilidade, (slump test ), hora de sada da central etc. Deve-se,tambm, fazer a conferncia do nmero do lacre (garantia de recebimento do volumesolicitado).

    Deve ser vericada a quantidade de gua que foi adicionada na central e o volumeestimado de gua a ser adicionada na obra.

    Caso haja alguma divergncia o concreto no deve ser aceito, exceto porconcordncia do responsvel da obra devidamente registrada no documento de entrega.

    10.2 Mistura em caminho betoneira

    As betoneiras devem ser submetidas comprovao da uniformidade, sempreque apresentarem, durante a descarga, sinais de heterogeneidade de composio oude consistncia, em amostras de concreto coletadas durante os primeiros 20 minutosde descarga.

    O concreto retido na betoneira no deve ser maior do que 2% do volume nominal,entendendo-se que este volume independe da consistncia do concreto.

    Fonte: Norma ABNT NBR 7212:2012.

    Tabela 1 - Parmetros e limites para caminhes betoneirasde centrais dosadoras

    Parmetro Limite

    Altura das facas 280 mm

    Espessura de chapas de ao (cilindro central dobalo e das facas) 2 mm

    Velocidade de mistura da betoneira (14 2) rpm

    19

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    Fonte: Intituto Brasileiro do Concreto (IBRACON). Livro: Cincia e Tecnologia, 2011. Isaia, Geraldo C..

    10.3 Mistura parcial na central e complementao na obra

    Os materiais componentes do concreto so colocados no caminho betoneira,com parte da gua, que complementada na obra imediatamente antes da misturanal e descarga. Neste caso deve-se estabelecer um sistema rigoroso de controle eregistro da quantidade de gua adicionada na central e a ser complementada na obra,

    para evitar ultrapassar a quantidade prevista no trao.Parte dos materiais componentes do concreto (tais como bra, aditivos, gelo etc.)

    podem ser adicionada na obra imediatamente antes da mistura nal e descarga, desdeque previamente acordado entre as partes e especicaes na formulao.

    Devem ser obedecidas as especicaes dos equipamentos no que diz respeitoao tempo de mistura desde que respeitados os limites mnimos de 30 s/m de concretoe 3 minutos em velocidade de mistura.

    10.3.1 Adio suplementar de gua

    Qualquer adio de gua, alm daquela prevista no trao, exigida pelo contratanteexime a empresa de servios concretagem de qualquer responsabilidade quanto scaractersticas do concreto constantes no pedido. Este fato deve ser registrado nodocumento de entrega.

    Nota: Entende-se por gua suplementar a quantidade de gua adicionada aoconcreto que ultrapassa a prevista dosagem.

    Tambor ou balo de mistura Reservatrio de guaBica

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO20

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    Nota ABECE: Adicionar gua fora da dosagem denida no trao modica o fatorgua/cimento, portanto, altera a qualidade do concreto. Deve-se proibir esta adiona obra. A compra com a trabalhabilidade adequada a cada tipo de concretagem ocorreto.

    10.4 Tempo de descarga

    O tempo mximo de transporte e descarga do concreto no pode ultrapassaros limites definidos no contrato de prestao de servios, e o especificado naABNT NBR 7212:2012 e descrito no item 11.1.2 a seguir.

    10.5 Ensaio de consistnciaDevem ser realizados ensaios de consistncia pelo abatimento do tronco de cone,

    conforme a ABNT NBR NM 67:1998 Concreto Determinao da consistncia peloabatimento do tronco de cone ou pelo espalhamento; devem ser realizados ensaios deconsistncia a cada betoneira - ver item 10.6.

    Deve-se vericar se o concreto est com a trabalhabilidade atravs do abatimento(slump test ), limite especicado no documento de entrega. Aps a determinao datrabalhabilidade, o caminho estar liberado para a descarga do concreto. Somenteadmite-se adio suplementar de gua para correo do abatimento, devido evaporao antes do incio da descarga e para no derramar concreto na via pblica(caso de concretos muito plsticos), quando a central retiver um volume de guaespecicado no documento de entrega, desde que:

    9 Antes de se proceder a essa adio, o valor de abatimento obtido seja igual ousuperior a 10 mm.

    9 Esta correo no aumente o abatimento em mais de 25 mm.9 O abatimento aps a correo no seja superior ao limite mximo especificado.9 O tempo transcorrido entre a primeira adio de gua aos materiais at o

    incio da descarga no seja inferior a 15 minutos.

    Nota: Iniciada a descarga e o lanamento do concreto, no mais permitida aadio de gua.

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    10.6 Roteiro de realizao do ensaio de abatimento ( slumptest )

    9 Colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m de concreto do

    caminho e em volume aproximado de 30 litros.9 Coloque o cone sobre a placa metlica bem nivelada e apoie seus ps sobre as

    abas inferiores do cone.9 Preencha o cone em trs camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente

    distribudos em cada camada.9 Adense a camada junto base, de forma que a haste de socamento penetre

    em toda a espessura. No adensamento das camadas restantes, a haste devepenetrar at ser atingida a camada inferior adjacente.

    9

    Aps a compactao da ltima camada, retire o excesso de concreto e alise asuperfcie com uma rgua metlica.9 Retire o cone iando-o com cuidado na direo vertical.9 Coloque a haste sobre o cone invertido e mea a distncia entre a parte inferior

    da haste e o ponto mdio do concreto, expressando o resultado em milmetros.9 Tempo para levantar o cone: 5 a 10 segundos.9 Durao total do ensaio: 5 minutos.

    Fonte: Manual do concreto dosado em central - ABESC.

    VALOR DOABATIMENTO

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    Observao:Em situaes especiais, principalmente em aclives acentuados ou em caso de

    concretos com abatimento elevado etc., o concreto poder ser dosado na centralcom slump inferior ao solicitado. Neste caso, a correo (complementao de gua)poder superar os 25 mm, desde que o abatimento nal no ultrapasse a faixa limiteespecicada.

    10.7 Formao dos lotes

    Para efeito de rastreabilidade e aceitao, os lotes devero ser denidos conformeitem 10.9 a seguir.

    10.8 Amostragem

    Depois do concreto ser aceito por meio do ensaio de consistncia do concretofresco (abatimento), deve-se coletar uma amostra que seja representativa para adeterminao da resistncia do concreto, que tambm deve seguir as especicaesdas normas brasileiras:

    9 No permitido retirar amostras, tanto no princpio quanto no final da descarga

    da betoneira.9 A amostra deve ser colhida no tero mdio do caminho betoneira, conforme aABNT NBR 5738:2008 e demonstrado na figura a seguir.

    1

    2

    3

    9 A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho de mo.

    23

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    9 Deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessrio,e nunca inferior 30 litros.

    9 Em seguida, a amostra deve ser homogeneizada para assegurar suauniformidade.

    9

    A moldagem deve respeitar as seguintes orientaes que seguem na tabela 2.

    Fonte: Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT NBR 5738:2003 EMENDA 1:2008.

    Tabela 2 - Nmero de Camadas para moldagemdos corpos de prova

    Tipo decorpo de prova

    Dimenso bsica(d)mm

    Nmero de camadas em funo do tipode adensamento

    Nmero de golpespara adensamento

    manualMecnico Manual

    Cilndrico

    100150

    12

    23

    1225

    200250300450

    2335

    4569

    5075100225

    Prismtico100150250450

    1123

    123--

    7575200--

    Para concretos com abatimento superior a 160 mm, a quantidade de camadas deve ser reduzida metade da estabelecida nesta tabela. Caso o nmero de camadas fracionrio, arredondar para o inteirosuperior mais prximo.

    9 Preencha os moldes cilndricos de 150 mm x 300 mm em trs camadas iguais esucessivas, aplicando 25 golpes em cada camada, distribudos uniformemente.No caso de moldes cilndricos de 100 mm x 200 mm, preencha-os em duascamadas iguais e sucessivas, aplicando 12 golpes em cada camada, distribudosuniformemente. A ltima camada conter um excesso de concreto; retire-ocom rgua metlica.

    9 Deixe os corpos de prova nos moldes, em local que no sofra movimentos ou

    impactos durante as primeiras 24 horas. 9 Aps este perodo, devem-se identificar os corpos de prova e transferi-los parao laboratrio, onde sero rompidos para atestar sua resistncia.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO24

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    Nos corpos de prova de 100 mm x 200 mm soaplicados 12 golpes em cada camada, totalizandoduas camadas iguais e sucessivas.

    Nos corpos de prova de 150 mm x 300 mm soaplicados 25 golpes em cada camada, totalizandotrs camadas iguais e sucessivas.

    Fonte: Manual do concreto dosado em central ABESC.

    10.9 Resistncia caracterstica compresso

    A amostragem do concreto para ensaios de resistncia compresso deve ser feitadividindo a estrutura em lotes que atendam a todos os limites descritos na tabela 3.

    A resistncia de dosagem do concreto deve atender s especicaes denidasem projeto.

    Fonte: ABNT NBR 12655:2006.

    Tabela 3 - Valores para a formao de lotes de concreto

    Limites superioresSolicitao principal dos elementos da estrutura

    Compresso ou compresso eexo Flexo simples

    Volume de concreto 50 m 100 mNmero de andares 1 1

    Tempo de concretagem 3 dias de concretagem Este perodo deve estar compreendido no prazo total mximo de sete dias, que inclui eventuaisinterrupes para tratamento de juntas.

    AMOSTRA (n exemplares)

    LOTE

    25

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    11 CRITRIOS PARA AVALIAO TCNICA E ACEITAO

    A aceitao ou rejeio do concreto ser baseada nas vericaes e ensaiosefetuados pela contratante, com o objetivo de comprovar as caractersticas do concreto

    solicitado (contratado).

    11.1 Concreto fresco

    11.1.1 Ensaio de consistncia pelo abatimento do tronco de cone ( slump test ):

    Na xao do abatimento do tronco de cone sero admitidas as seguintes

    tolerncias: 9 De 10 mm a 90 mm: 10 mm.

    9 De 100 mm a 150 mm: 20 mm.9 Acima de 160 mm: 30 mm.

    Fonte: Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil ABESC.

    11.1.2 Tempo de descarga

    O tempo de transporte do concreto decorrido entre o incio da mistura, a partir domomento da primeira adio de gua, at a entrega do concreto, deve ser inferior a 90minutos, e xado de maneira que at o m da descarga seja de no mximo 150 minutos.Este procedimento visa garantir que o m do adensamento no ocorra aps o incio depega do concreto.

    Em situaes especiais, em funo do cimento utilizado, aditivos ou condiesambientais, poder ocorrer mudana de critrio, desde que previamente acertado entre

    a contratante e a empresa de servios de concretagem.Perodo de tempo para operaes de lanamento e adensamento do concreto

    O lanamento e o adensamento do concreto devem ser:a) Iniciados em at 30 min aps a chegada do caminho betoneira na obra. Em

    situaes onde este tempo de incio de descarga no possa ser cumprido, ocontratante deve avaliar previamente a melhor soluo tcnica junto a empresaprestadora dos servios de concretagem. No se admite adio suplementarde gua, conforme previsto no item 10.3.1.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO26

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    b) Realizados em tempo inferior a 150 min, contado a partir da primeira adiode gua, no caso do emprego de caminho betoneira.

    c) Realizados em tempo inferior a 60 min, contados a partir da primeira adio degua, no caso de veculo no dotado de equipamento de agitao.

    Fonte: Manual do concreto dosado em central - ABESC.

    LANAMENTO E

    ADENSAMENTO

    TRANSPORTE

    DESCARGA

    0 150 MIN90 MINANTES

    DA PEGA

    TEMPO DE OPERAO INDICADO - ABNT NBR 7212:201

    T1T0 T2 T3

    TEMPOSINDICATIVOS,VERIFICAR:

    9 EXPERINCIA LOCAL 9 CONDIES AMBIENTAIS 9 TIPOS DE CIMENTO E ADITIVOS 9 REFRIGERAO DO CONCRETO

    11.2 Concreto endurecido

    A aceitao ou rejeio do concreto endurecido (estruturas concretadas)compreende a vericao dos resultados dos ensaios pela contratante, com acontraprova do contratado, visando o atendimento s especicaes de qualidade doconcreto constantes do contrato.

    A vericao do atendimento a essas exigncias dever ser feita segundo as normasbrasileiras vigentes e, na falta destas, critrios e mtodos previamente acertados entrea contratante e a empresa de servios de concretagem.

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    12 RECEBIMENTO DO CONCRETO

    O concreto deve ser recebido desde que atenda todas as condies estabelecidasna ABNT NBR 12655:2006. Em caso de existncia de no-conformidade, devem ser

    obedecidos os critrios estabelecidos na ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturasde concreto Procedimento.O controle feito atravs de frmulas onde so colocados os resultados dos

    exemplares obtendo o fck estimado. Existe o controle estatstico por amostragemparcial com frmulas especcas para os seguintes nmeros de exemplares, dispostosda seguinte forma:

    f1< f2< f3< ... fm< ...< fn, sendo m = n/2

    A m o s t r a g e m

    P a r c

    i a l

    n de 6 a 19 fckest = 2x [f1 + f2 + ... fckest] fm e fckest 6f1 m - 1

    n 20 fckest = fcm - 1,65 x Sd

    n de 2 a 5 e quando V 10 m = f1 x 6

    Existe tambm o controle do concreto por amostragem total (100%), onde todasas betoneiras so amostradas (tamanho da amostra igual ao tamanho do lote).

    n < 20 fckest = f1

    n 20 fckest = fi i = 0,05 n

    A m o s t r a g e m

    T o t a l

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO28

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    13 PONTOS IMPORTANTES PARA MELHOR USAR OCONCRETO DOSADO EM CENTRAL

    13.1 Especifique o concreto corretamente

    O projetista tem todas as informaes para fazer uma correta especicao. importante estabelecer idades de controle e os seus limites de resistncia

    aceitveis.Use as resistncias da ABNT NBR 8953:2011, conforme Tabela 4.

    Fonte: Arcindo Vaquero - ABESC / ABNT NBR 8953:2011.

    Tabela 4 - Classes de resistncia de Concretos

    EstruturaisGrupo I

    Classe de resistncia Resistncia caracterstica compresso (MPa)C 20 20C 25 25C 30 30C 35 35C 40 40C 45 45

    C 50 50

    No estruturaisClasse de resistncia Resistncia caracterstica compresso (MPa)

    C 10 10C 15 15

    Grupo II*Classe de resistncia Resistncia caracterstica compresso (MPa)

    C 55 55C 60 60C 70 70C 80 80C 90 90C 100 100

    *Para os concretos do grupo II permite-se, na ausncia de Norma Brasileira em vigor, adotar os critriosde projeto estrutural de Normas Internacionais.

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    Informe uma das 4 Classes de Agressividade Ambiental do local onde a obra estsituada, conforme a ABNT NBR 12655, conforme tabela 5.

    Fonte: Arcindo Vaquero - ABESC / ABNT NBR 6118:2014.

    Tabela 5 - Classes de agressividade ambiental

    Classe de agressividadeambiental Agressividade

    Classicao geral dotipo de ambiente paraefeito de projeto

    Risco de deterioraoda estrutura

    I Fraca Rural submersa Insignicante

    II Moderada Urbana1, 2

    Marinha1 Pequeno

    III Forte Industrial1, 2

    Industrial1, 3 Grande

    IV Muito forte Respingos de mar Elevado1 - Pode-se adimitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nvel acima) paraambientes internos secos (salas, dormitrios, banheiros, cozinhas e reas de servio de apartamentosresidenciais e conjuntos residenciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura.2 - Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nvel acima) em obras em regies declima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuvaem ambientes predominantemente secos, ou regies onde chove raramente.3 - Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento emindstrias de celulose e papel, armazns de fertilizantes e indstrias qumicas.

    Em funo da classe de agressividade ambiental e dos dados de projeto (incluindoa informao se o concreto armado, CA ou Protendido, CP) especique: o fator a/c, a

    classe do concreto e consumo mnimo de cimento conforme Tabela 6.

    Fonte: Arcindo Vaquero - ABESC.

    e qualidade do concretoTabela 6 - Correspondncia entre classe de agressividade

    Concreto Tipo Classe de agressividade (Tabela 1)I II III IVRelao gua/cimento

    em massa

    CA

    CP

    0,65

    0,60

    0,60

    0,55

    0,55

    0,50

    0,45

    0,45Classe de concreto(ABNT NBR 8953)

    CACP

    C20 C25

    25 C30

    C30 C35

    C40 C40

    Consumo de cimentopor metro cbico de

    concreto (kg/m)CA e CP 260 280 320 360

    Nota: CA - Componentes e elementos estruturais de concreto armado; CP - Componentes e elementosestruturais de concreto protendido

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO30

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    13.2 Cuidado a trabalhabilidade do concreto

    Use a ABNT NBR 8953:2011 que classica os concretos em 5 classes de consistncia,conforme tabela 7.

    Fonte: Arcindo Vaquero - ABESC / Adaptado da ABNT NBR 7212:2012 / ABNT NBR 8953:2011.

    Tabela 7 - Classes de consistncia

    Classe ClasseAbatimento (mm) Aplicaes tpicas

    S 10 10 a < 50 Concreto extrusado, vibroprensado ou centrifugado

    S 50 50 a < 100 Alguns tipo de pavimentos, de elementos de fundaes e deelementos pr-moldados ou pr-fabricados

    S 100 100 a < 160 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,tirantes, pisos, com lanamento convencional do concreto

    S 160 160

    a < 220

    Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,

    tirantes, pisos, paredes diafragma, com concreto lanado porbombeamento, estacas escavadas por meio de caambas

    S 220 > 220

    Estruturas e elementos estruturais esbeltos ou comalta densidade de armaduras com concreto lanado porbombeamento, lajes de grandes dimenses, elementos pr-moldados ou pr-fabricados de concreto, estacas escavadaslanadas por meio de caambas

    Nota 1 - De comum acordo entre as partes, podem ser criadas classes especiais de consistnciaexplicando a respectiva faixa de variao do abatimento.Nota 2 - Os exemplos desta tabela so ilustrativos e no abrangem todos os tipos de aplicaes.

    Ateno para concretos usados em estruturas convencionais:use concretos plsticos ou uidos, evitando-se o uso de

    concretos de secos, que exigem intensa vibrao.

    13.3 Escolha a concreteira

    Considere sua: 9 Experincia (curriculum). 9 Localizao.

    Visite as instalaes da central dosadora que vai atender a obra. 9 Converse com os funcionrios. 9 Observe o estado e limpeza das instalaes e da frota. 9 Conhea o Laboratrio da central e veja se os equipamentos esto calibrados.

    Se possvel, leve o projetista e esclarea todas as dvidas.

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    13.4 Contrate um bom laboratrio de controle tecnolgico

    Um pr-requisito que se tenha um bom tecnologista do concreto, eletrabalhar em conjunto com o projetista e a concreteira para otimizar o concreto e

    consequentemente a estrutura. 9 Visite o Laboratrio. 9 Converse com seus funcionrios. 9 Observe o estado e limpeza das instalaes. 9 Veja se os equipamentos esto calibrados e a quanto tempo.

    O tecnologista de concreto poder acompanhar dosagem, planos de concretagem,

    anlise de resultados, ecincia do Laboratrio.O Laboratrio deve informar os resultados dos corpos de prova nas idades de

    controle e calcular o fck estimado de cada lote o mais rpido possvel.D preferncia a Laboratrios que faam parte da Rede Brasileira de Laboratrios

    de Ensaio RBLE, que o conjunto de Laboratrios acreditados pelo Inmetro para aexecuo de servios de ensaio.

    Para executar os ensaios, a qualidade da mo de obra muito importante e, paraisso, o Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON certica tcnicos habilitados emfazer os ensaios adequadamente.

    13.5 Receba corretamente o concreto na obra

    Conra a nota scal e quebre o lacre da bica.No descarregue o concreto se houver divergncias com o que foi contratado.

    13.6 Ajuste a trabalhabilidade do concreto

    Repondo a gua que foi perdida por evaporao durante o transporte, conformea ABNT NBR 7212:2012.

    Isso tem que ser feito uma nica vez.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO32

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    13.7 Descarregue os caminhes imediatamente aps a suachegada

    A trabalhabilidade e a resistncia caem ao longo do tempo em que o concreto

    est dentro da betoneira.

    Ateno: No adicione nenhum material ao concreto que notenha sido previamente acertado com a Concreteira.

    13.8 Amostre o concreto adequadamente

    Mea a trabalhabilidade antes do inicio da descarga e molde os corpos de provano tero mdio da betoneira.

    O mtodo de moldagem dos corpos de prova est relacionado com atrabalhabilidade do concreto e com o tamanho dos corpos de prova.

    13.9 Saiba exatamente onde o concreto foi aplicado Carga acarga

    Faa a rastreabilidade indicando no projeto o local de aplicao de cada caminhobetoneira na pea concretada.Conhea os resultados dos corpos de prova moldados pela concreteira e compare

    com os seus resultados.Caso tenha alguma divergncia de valores, comunique ao projetista e concreteira

    imediatamente.

    13.10 No recomendado utilizar concreto de duas ou maisempresas na mesma obra

    Certamente observando os pontos acima vamos obterestruturas mais seguras e mais durveis.

    33

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    14 APLICATIVO ABESC SOBRE O CONCRETO DOSADO EMCENTRAL (CDC)

    Est disponvel paradownload gratuito na Play Store a primeira verso do aplicativo

    ABESC com muita informao tcnica, relao de normas do setor, localizao dosassociados a Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem -ABESC.

    O aplicativo ABESC rene todas as informaes sobre o Concreto Dosado emCentral (CDC).

    Permite encontrar uma concreteira associada Associao Brasileira dasEmpresas de Servios de Concretagem ABESC mais prxima, ou em qualquer localdo Brasil. Contm uma cartilha com todos os procedimentos para solicitar o concreto,os cuidados no seu recebimento e aplicao, as vantagens do bombeamento e comocontrolar sua resistncia.

    O aplicativo tambm permite conhecer todas as normas tcnicas pertinentes aoConcreto Dosado em Central.

    possvel, ainda, acompanhar todos os eventos e congressos no Brasil e noexterior cujo tema principal seja o concreto.

    O aplicativo est disponvel em: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.aalce.abesc&hl=pt-BR

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO34

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    15 EXIGNCIAS DO PROGRAMA BRASILEIRO DEQUALIDADE E PRODUTIVIDADE DO HABITAT PBQP

    Requisitos complementares para o subsetor obras deedicaes da especialidade tcnica Execuo de Obras doSistema de Avaliao da Conformidade de Empresas de Servios

    e Obras da Construo Civil (SiAC)

    Requisitos complementares SiAC - Execuo de Obras deEdicaes

    Denio dos materiais controladosA empresa construtora deve preparar uma lista mnima de materiais que afetem

    tanto a qualidade dos seus servios de execuo controlados, quanto a da obra, e quedevem ser controlados. Esta lista deve ser representativa dos sistemas construtivospor ela utilizados e dela devero constar, no mnimo, 20 materiais.

    Notar que, em qualquer nvel, a empresa deve garantir que sejam tambmcontrolados todos os materiais que tenham a inspeo exigida pelo cliente, comotambm todos aqueles que considerou crticos em funo de exigncias feitas pelocliente quanto ao controle de outros servios de execuo.

    Evoluo do nmero de materiais controlados, conforme nvel de certicaoDevem ser controlados no mnimo as seguintes porcentagens de materiais da

    lista de materiais controlados da empresa, conforme o nvel de certicao:

    9 Nvel B: 50 %; 9 Nvel A: 100 %.

    Para obteno da certicao em determinado nvel, a empresa construtora deve:a) Ter desenvolvido os procedimentos documentados para as porcentagens

    mnimas de materiais controlados determinados acima, e aplic-losefetivamente em obra do escopo visado, tendo treinado pessoal e geradoregistros de sua aplicao, no mnimo para a metade das porcentagensestabelecidas.

    35

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    b) Dispor de obra do escopo visado, de modo que a cada nvel de certificao,possa nela ser observado a efetiva aplicao dos procedimentos, incluindo otreinamento de pessoal e gerao de registros, no mnimo para um quartodas porcentagens estabelecidas. As quantidades restantes de materiaiscontrolados podero ser auditadas sob a forma de registros.

    c) O nmero de materiais controlados a cada nvel, resultante da aplicao dasrespectivas porcentagens e fatores de reduo da metade ou um quarto,conforme alneas a) e b) acima, deve ser arredondado obrigatoriamente paracima.

    Fonte: Ministrio das Cidades Informaes complementares podem ser obtidas o site doMinistrio das Cidades: http://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_siac.php

    16 SUSTENTABILIDADE E DESAFIOS

    O uso de concretos dosados em centrais pode contribuir para a sustentabilidadeatravs do reuso de gua, reduo do consumo de cimento e agregados e uso deagregado reciclado.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO36

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    TESTE AENTO O MINUTA DE ORAMENTO DO CONCRETO DOSADO

    EM CENTRAL

    ANEXO I / II

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    ANEXO I

    Planilha desenvolvida pelo Engenheiro Joo Carlos Correia de Souza, Conartes Engenharia eMateriais e Tecnologia - COMAT do Sinduscon-MG, e apresentada noWorkshop de Servios de

    ORAMENTO DE CONCRETOConstrutora: Obra:

    Especicaes Bsicas

    Item Fck MPa Tipo Brita Classe deAgressividade

    A/C Mx. Slump (+-) Eci. Min. Cons. MKgci/minQuantidade

    M

    1

    P R O J E T I S T A

    C O N S T R U T O R A

    C O N S T R U T O R A

    P R O J E T I S T A

    P R O J E T I S T A

    O P C I O N A L

    C O N S T R U T O R A

    P R O J E T I S T A

    P R O J E T I S T A

    P R O J E T I S T A2

    3456

    Total mEspecicaes Complementares

    Item FckMPa Tipo Brita Fcj-MPa Idade de

    Controle

    Eci. Min.

    GPa

    Idade de

    ControleOutro: Quant. M

    Proj. Const. Const. Proj. Proj. Proj. Proj.Total m

    Condies Comerciais1 Tipo de Cimento2 Bombeamento

    2.1 Taxa de Bomba2.2 Taxa de Cancelamento2.3 M -Mnimo3 Taxa de M Faltante4 Taxa de Permanncia aps 90 min5 Adicionais de Horrio

    5.1 Denio do Horrio normal5.2 Acrscimo aps o horrio normal5.3 Acrscimo aos Domingos e Feriados6 Acrscimo de Quilometragem-Acima de 20 Km7 Acrscimo Para Alterao de classe de abatimento segundo a NBR 8953 (Slump )

    7.1 Normal-Denir Tubulao em Metros7.2 Acima de X metros

    7.3 Acima de Y metros7.4 Acima de Z metros8 Concreto com Brita 0 - Acrscimo Sobre B19 Tem Adio de Escria?10 Condies de Pagamento11 Forma de Reajuste

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO38

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    Edicaes Ltda, em conjunto com o Comit do Concreto Dosado em Central e Comisso deConcretagem A Busca de Melhorias Tcnicas e Comerciais, no dia 21 de abril de 2007.

    DOSADO EM CENTRALData:

    Dados do Fornecedor:Local deAplicao A/C Brita Slump (+-) Eci Kg Ci./M Preo Unit. Preo Total

    P R O J E T I S T A

    TotalDados do Fornecedor

    Local de

    AplicaoFcj-MPa Idade de

    ControleEci Mn.GPa Idade de

    ControleOutro: Preo Unit. Preo Total

    Preo TotalDados do Fornecedor:

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    ANEXO II

    O Termo de Compromisso de Conduta fruto de um intenso trabalho realizadoentre a Associao Brasileira de Concreto Dosado em Central - ABESC, e o Sinduscon-

    SP, que teve por objetivo criar um documento que especicasse claramente asobrigaes, deveres e responsabilidades das concreteiras e das construtoras antesdo incio dos trabalhos, facilitando a comunicao e otimizando os servios prestadospelas associadas da ABESC.

    O presente instrumento tem por objetivo a melhoria do Processo de Prestao deServios de Concretagem, incluindo o relacionamento entre as partes envolvidas e agarantia do desempenho do material, entendendo-se como desempenho do concretoo atendimento s caractersticas no estado fresco (consistncia, trabalhabilidade etc.)e no estado endurecido (resistncia, deformao etc.). Ele ser usado em carter

    experimental.Considerando que este processo envolve diversas atividades, buscou-se estabelecer

    a seguir as aes/informaes necessrias (mnimas e desejveis) e os responsveispelas mesmas.

    As aes/informaes mnimas so aquelas, acredita-se, sucientes para aqualidade, sendo que as desejveis visam buscar a excelncia do desempenho doprocesso.

    Para facilitar a apresentao, o processo foi dividido nas seguintes atividades:

    a) Seleo dos prestadores de servio, fornecedores e cotao de preos.b) Contratao e Fornecimento.c) Ps-Fornecimento.

    Faz parte deste Termo de Compromisso a MINUTA DE CONTRATO PARTICULARDE SUBEMPREITADA DE CONSTRUO CIVIL - SERVIOS DE CONCRETAGEM, dever ser adotada como referncia na formalizao da contratao da entrega doconcreto. As informaes contidas nesta minuta complementam as orientaes abaixo.

    Os contatos entre as partes, nas suas diversas etapas, devem ser feitos porprossionais tecnicamente capacitados, uma vez que trata-se de uma prestao deservio tcnico.

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO40

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    a SELEO DOS FORNECEDORES E COTAO DE PREOa.1 SELEO DOS FORNECEDORES

    A seleo dos fornecedores de concreto deve ser feita com base na experincia defornecimentos anteriores, na pesquisa de mercado de novos fornecedores (neste casodevendo-se aplicar critrios de seleo prprios da construtora).

    Importante ressaltar a importncia da visita ao fornecedor para vericao de suasinstalaes, equipe tcnica e condies de operao. Recomenda-se que a visita sejafeita na Central que ir prestar o servio.

    a.2 COTAO DE PREOS

    Para que as propostas apresentem as mesmas condies de fornecimento sonecessrias as seguintes informaes na fase da cotao de preos:

    Responsvelpela

    InformaoInformaes Mnimas Informaes Desejveis

    Caractersticas do Concreto

    Construtora(baseada nasinformaesde projeto)

    Resistncia - fckMdulo de Elasticidade (Deformao)

    Abatimento (slump )Tipo e dimetro do agregado grado- Classe de agressividade (NBR 6118)

    Quando necessrio:- Resistncia por idade

    - Resistncia a agentes agressivos (emfuno do local de aplicao)

    - Concretos especiais- Aditivos e adies- Pigmentos

    Para peas estruturais especiais(grandes volumes, alta taxa de armadura,dimenses diferenciadas etc.), fornecer

    projetos

    Volume do concretoVolume por local de aplicao (ex.:

    fundao, cortinas, pavto. Tipo, contra-pisoetc.)

    Concreteira Tipo e fabricante do cimento Consumo decimento

    Carta de Traos (especicando trao doconcreto, resistncia e mdulo, marcae fornecedores dos componentes do

    concreto)

    Tabela 8 - Informaes para cotao

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    Fonte: ABESC/Sinduscon - SP.

    Caractersticas da Obra

    Construtora

    Cronograma (incio e trmino) Cronograma detalhado por etapa deconcretagemLocal da obra

    Restries de Acesso Ex.: na cidade de So

    Paulo, obras na regio do quadriltero.

    Distncia do local de descarga ao de

    aplicao etc.Restries de Horrios -Equipamento de transporte (grua, guincho) -

    Altura dos pavimentos (p/ clculo doequipamento de bombeamento e do trao) -

    Local apropriado p/ descarga Altura delanamento do concreto em relao pea

    (problemas de segregao)-

    Concreteira

    Local da Central Volume de entrega/dia da centralTempo mdio de transporte entre a

    Central e a obra Capacidade da Concreteira/Bombeamento

    Altura de lanamento da bomba -

    b CONTRATAO E PLANEJAMENTO DO FORNECIMENTO

    A escolha da concreteira deve ser formalizada utilizando-se a minuta de contratoem anexo, adaptada para as condies especcas da obra, e observando-se o roteiropara escolha da empresa de servios de concretagem da Associao Brasileira das

    Empresas de Servios de Concretagem - ABESC.No caso das informaes, o contrato deve conter os itens citados acima (incluindo

    as informaes mnimas e as desejveis) e as demais informaes resultantes da etapade cotao.

    Um aspecto importante a necessidade de xar, no contrato, os volumes deconcreto por tipo e pelo local de aplicao. Esta forma de contratao permite quetodo o trabalho tcnico desenvolvido at a contratao para a garantia da qualidadedo concreto no seja prejudicado por decises arbitrrias durante a execuo da obra.Qualquer alterao das condies estipuladas em contrato s podero ocorrer mediante

    a concordncia de ambas as partes.Para que o processo de fornecimento ocorra de forma desejada, deve ser

    elaborado, antes do incio do fornecimento, um planejamento que considere diversositens importantes para a realizao dos servios, entre eles:

    9 Cronograma por etapa/ciclo das concretagens (forma, armao, desforma,protenso etc.).

    9 Definio de horrios, tolerncias. 9 Logstica da obra.

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    9 Definio dos prepostos que representaro as partes na obra. 9 Definio das equipes envolvidas e suas responsabilidades. 9 Forma de comunicao entre a Construtora e a concreteira. 9 Definio do laboratrio de ensaios e os tipos de ensaios que sero realizados,incluindo as idades em que sero rompidos os corpos de prova).

    9 Definio dos critrios de recebimento/tolerncias. 9 Instrumentos de controle (ex.:checklist /listas de conferncia, relatrios etc.).

    A elaborao do planejamento deve ser feita com a participao dos envolvidos e asaes divulgadas aos responsveis.

    Durante a prestao dos servios de concretagem, os envolvidos devem buscar oentrosamento e colaborao entre as equipes. Os problemas encontrados devem serdiscutidos e levados ao conhecimento dos responsveis, que podem sugerir melhoriasno processo.

    c PS-FORNECIMENTO

    Tanto aps o fornecimento parcial, como aps o fornecimento nal, importanteque a Construtora, a concreteira, o Laboratrio e os Projetistas estejam atentos ao

    desempenho do concreto, quer seja acompanhando os resultados dos ensaios, quer sejavericando no local, o aspecto do material fornecido e o resultado das peas estruturais.Quando da identicao de indcios de anomalias, estas devem ser imediatamente

    levantadas para que possam ser corrigidas.Sugere-se que aps a concluso do fornecimento seja realizada uma reunio para

    avaliao geral do processo de fornecimento, levantando-se os possveis pontos demelhoria.

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    1 OBJETO

    A CONTRATADA, pelo presente contrato, se compromete, perante a CONTRATANTE,a prestar servios de concretagem/bombeamento, com utilizao de materiais prpriose/ou adquiridos de terceiros, compreendendo a dosagem, preparao, transporte eentrega de concreto nas condies ora ajustadas.

    1.1 Fazem parte integrante do presente instrumento os projetos, o cronogramade execuo da estrutura de concreto armado, as especicaes tcnicasdo concreto e qualquer outro documento que faa referncia s informaesrelevantes ao fornecimento de concreto que a CONTRATANTE pretende adquirir.

    MINUTA - CONTRATO PARTICULAR DE SUBEMPREITADADE CONSTRUO CIVIL

    Pelo presente instrumento particular, em 3 (trs) vias de igual teor, as partes adiante

    qualicadas ajustam entre si a execuo de prestao de servios de construo civil,nos termos e condies estipuladas nas clusulas constantes do presente instrumento,com as quais as partes desde j declaram sua integral concordncia.

    I - PARTES CONTRATANTES:

    II - LOCAL DA OBRA:

    CONTRATANTE:C.N.P.J.: Inscrio Estadual:Endereo:Representada por: (qualicao dos representantes legais)

    CONTRATADA:C.N.P.J.: Inscrio Estadual:Endereo:Representada por: (qualicao dos representantes legais)

    INTERVENIENTE: (quando aplicvel)C.N.P.J.: Inscrio Estadual:Endereo:Preposto (p/a obra):

    Representada por: (qualicao dos representantes legais)

    OBRA:Endereo:Representada por: (qualicao dos representantes legais)

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO44

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    2 PRAZOS

    2.1 O presente contrato entrar em vigor a partir da data de sua assinatura e sedesenvolver pelo perodo necessrio execuo dos servios contratados,

    de acordo com o cronograma da obra tratado no item 1.1.2.2 Em comum acordo entre as partes, formalizado em instrumento escrito,poder o presente contrato ser prorrogado.

    3 QUATIDADES E PREOS

    Durante a prestao de servios de fornecimento de concreto ou de serviosde concretagem/bombeamento, as partes acordam que as quantidades de concretosero aquelas estipuladas nas tabelas constantes dos subitens 3.1 e 3.2. Fica desde j esclarecido e ajustado que as quantidades de concreto baseiam-se nos projetosestruturais e so especcas para cada tipo de concreto solicitado pela CONTRATANTE,de modo a atender as especicaes do produto.

    Nenhuma das partes poder alterar as quantidades aqui estabelecidas, salvo seformalizado acordo por escrito.

    A CONTRATANTE, por sua vez, compromete-se a efetuar o pagamento dos servioscom base nos preos estipulados nas mesmas tabelas constantes dos subitens 3.1 e 3.2.

    Fica desde j convencionado que os preos a que se referem as tabelas 3.1 e 3.2constituiro a nica e completa remunerao da CONTRATADA pela execuo dosrespectivos servios e sero sempre considerados como j incluindo a totalidade dasdespesas, nus, custos de qualquer espcie, seguros, mobilizao, permanncia edesmobilizao de equipamentos e pessoal, e demais despesas de tal forma que nadamais ser devido CONTRATADA a ttulo de pagamento, e/ou reembolso e/ou indenizao.

    3.1 Servios de fornecimento de concreto

    T i p o

    d e c o n c r e

    t o

    V o l u m e

    ( m ) Tipo de Concreto

    L o c a

    l d e

    A p

    l i c a o

    P r e o

    U n

    i t r i o

    ( R $ / m )

    P r e o

    T o t a l

    ( R $ )

    R e s i s t

    n c i a

    f c k

    ( M P a

    )

    ( d i a s )

    B r i

    t a

    S l u m p

    A / C

    C o n s u m o

    m n i m o

    ( k g /

    m 3

    )

    M d u

    l o

    E l a s t

    i c i d a

    d e

    ( G P a

    )

    C l a s s e

    d e

    a g r e s s

    i v i d a d e

    A d i e s

    O u

    t r o s

    m a

    t e r i a

    i s

    12345......(n)

    Obs.: Para clculo dos valores foram consideradas as especicaes do item 7.1.

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    3.2 Servios de bombeamento

    ServioAltura de

    lanamento(m)

    Vazo mnima(m / hora)

    Volume(m)

    Preo unitrio(R$ / m) Preo Total

    TaxaBombeamento

    3.3 Condies gerais de tarifao (quando aplicvel)

    Adicional

    % dias teis a partir de horas at horas% sbados a partir de horas

    % domingos e feriados

    % por m que faltar para m em cada entrega, exceto para ltima viagem

    % para permanncia do Caminho Betoneira na Obra

    Taxa mnima diria de bomba

    3.4 Tributos

    Para efeito de recolhimento do imposto municipal, mais precisamente o ImpostoSobre Servios de Qualquer Natureza, dever a CONTRATADA observar a legislaomunicipal da localidade da obra.

    Na hiptese da Municipalidade atribuir responsabilidade tributria ao tomadorde servios, impingindo-lhe a obrigao de reter do valor da fatura ou nota scal

    emitida pelo prestador de servios, a CONTRATADA se compromete a informar CONTRATANTE, para todos efeitos legais, a base de clculo que dever ser utilizadapara efeitos de recolhimento tributrio.

    4 CONDIES DE PAGAMENTO

    4.1 Os valores sero pagos (xxxxxxxxxxxxxxx estipular a condio de pagamento).

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    4.2 Os servios prestados pela CONTRATADA sero representados por notasscais, faturas ou boletos bancrios, emitidos para pagamento na respectivarede bancria nos prazos previstos e contratados, contados da data da efetivaprestao de servios.

    4.3 Os documentos de cobrana devem ser emitidos em nome da (especicarCONTRATANTE ou INTERVENIENTE).

    4.4 A falta ou atraso dos pagamentos em relao aos seus respectivosvencimentos ensejar a aplicao do disposto na clusula 13 do presentecontrato, sem prejuzo da faculdade de resciso do contrato.

    4.5 O no pagamento no vencimento acarretar ao CONTRATANTE a perda dospossveis descontos nanceiros especicados e a suspenso imediata daprestao dos servios de concretagem.

    5 REAJUSTE

    5.1 O reajuste ser anual, nos termos da Lei n 10.192/2001, e o ndice de correose basear nos preos de mercado praticados, mais precisamente pelo .........(denir entre as partes). Todavia, ca ressalvado que a aplicabilidade dessepercentual se limitar e no poder ser superior variao do ndice CUB(projeto - padro representativo) calculado e divulgado pelo Sinduscon...apurado para o perodo em questo.

    Caso a lei acima mencionada seja alterada ou revogada, admitir-se- que oreajuste contratual seja feito de acordo com a menor periodicidade previstapor lei. Ocorrendo modicaes no custo dos materiais e outros insumos, osvalores contratados sero reajustados para preservar o equilbrio econmiconanceiro deste contrato, desde que durante o procedimento de pedido dereviso os motivos sejam devidamente comprovados pela CONTRATADA.

    Nesse caso, um novo reajuste somente poder ocorrer depois de um ano,contado da data da assinatura de aditivo contratual prevendo a reviso depreos.

    5.2 No sero aceitos outros reajustes que no sejam os acima descritos, sobpena de cancelamento deste contrato.

    5.3 Para efeito de aplicao do reajuste tratado neste item, a data base docontrato ser o da data da assinatura deste instrumento.

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    6 APROVAO DE CRDITO

    6.1 O presente contrato somente ter incio aps anlise e aprovao do crditoe das condies econmico-nanceiras da CONTRATANTE pelo Comitde Crdito da CONTRATADA. Para tanto, como condio deste contrato, aCONTRATANTE se obriga a fornecer todos os documentos e informaes quese zerem necessrios para esses ns.

    7 ESPECIFICAES TCNICAS RESPONSABILIDADE

    7.1 Especificaes dos materiais (Carta de Traos)

    7.1.1 Quanto resistncia e mdulo de deformao

    Tipo de Concreto Resistncia Mnima a Compresso(por idade) (MPa)Mdulo de

    Elasticidade

    Local de Aplicao fck (MPa)28 dias 3 dias 7 dias 28 dias (x dias) Idade GPa

    1234

    5......(n)

    7.1.2 Quanto ao Trao

    T i p o d e

    C o n c r e t o

    C l a s s e d e

    a b a t i m e n t o

    S l u m p

    ( m m

    )

    C i m e n t o

    ( k g

    / m )

    A r e i a 1

    ( k g

    /

    m )

    A r e i a 2

    ( k g

    /

    m )

    B r i t a 0

    ( k g

    /

    m )

    B r i t a 1

    ( k g

    /

    m )

    B r i t a 2

    ( k g

    /

    m )

    A d i t i v o

    ( l / k g

    c i m e n t o

    )

    g u a

    ( l / k g

    c i m e n t o

    )

    12345......(n)

    Slump = Classe de abatimento

    CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - 2 EDIO48

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    7.1.2.1 Admite-se a alterao das caractersticas do trao desde que seja mantidaa especicao do concreto ajustada pelas partes e comunicado comantecedncia mnima de 15 dias.

    7.1.3 Quanto aos Componentes e Fornecedores

    Componente EspecicaesCimento (ex.: CPII F-32)Areia 1 (ex.: Natural e Quartzo/Cava)Areia 2Brita 0Brita 1Brita 2Aditivo

    7.1.3.1 Em caso de anomalias, a CONTRATADA deve informar, quando solicitadopelas CONTRATANTES, as origens e marcas dos materiais utilizados paraefeito de rastreabilidade.

    7.2 Responsabilidades

    7.2.1 Para execuo dos servios mencionados no item 1, a CONTRATADA observaro disposto nas Normas Brasileiras NBR 12654:2000, NBR 12655:2006, NBR7212:2012 e NBR 6118:2014 da ABNT Associao Brasileira de NormasTcnicas.

    7.2.2 A CONTRATADA dever cumprir as especicaes do item 7.1. No permitidaqualquer adio no concreto, principalmente de escria de alto forno, sem aautorizao da CONTRATANTE.

    7.2.3 Alm dos itens obrigatrios pelos dispositivos legais vigentes, no corpo daNota Fiscal de entrega fornecida pela CONTRATADA dever constar:

    a) Tipo e quantidade dos agregados midos e grados.b) Volume do concreto.

    c) Hora do incio da mistura (primeira adio de gua).d) Abatimento.e) Dimenso mxima caracterstica do agregado grado.f) Resistncia caracterstica do concreto compresso.g) Aditivo utilizado (quantidade, nome, marca e funo).h) Quantidade de gua adicionada na central.i) Quantidade mxima de gua a ser adicionada na obra.

    j) Tipo e marca do cimento.

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    7.2.3.1 Poder ser entregue anexo Nota Fiscal relatrio contendo as informaesarroladas neste item, desde que no corpo da nota seja mencionado o nmero/identicao deste relatrio.

    7.2.4 A adio suplementar de gua dever obedecer o disposto no item Adiosuplementar de gua para correo de abatimento devido evaporao, daNBR 7212:2012.

    7.2.5 Poder a CONTRATANTE, justamente visando dar acompanhamento dosservios prestados e vericar a qualidade desses servios, contratarlaboratrios para acompanhar e avaliar a especicidade do concretoentregue pela CONTRATADA, independentemente da obrigatoriedade legalda CONTRATADA realizar esse tipo de procedimento.

    7.2.5.1 Quando houver divergncia entre as partes quanto ao resultado dos serviosde concretagem ora contratados, ser eleita, de forma comum e imparcial,

    empresa especializada para a realizao de percia, cujo resultado dever seracatado por ambas as partes.

    7.2.5.1.1 A parte que der causa aos prejuzos suportados pela outra dever arcar comas despesas de realizao da percia e de reparao de eventuais danos quese zerem necessrios.

    7.2.6 A CONTRATADA deve substituir, por sua conta, o material que estejacomprovadamente em desacordo com as especicaes ora ajustadas. Nocaso de necessidade de refazimento dos servios, dever restituir tambm CONTRATANTE os custos de mo de obra, materiais, tcnicos e administrativosnecessrios para a correo das peas estruturais atingidas. Tambm serorestitudos os custos indiretos decorrentes do atraso no cronograma da obra,multas e outras penalidades que a obra venha a sofrer.

    7.2.6.1 A necessidade do refazimento da obra tratada no item 7.2.5 dever sercomprovada por laudo elaborado por laboratrio contratado em comumacordo das partes, nos termos do item 7.2.5.1.

    7.2.6.2 Nesse caso, a CONTRATADA dever restituir CONTRATANTE as despesasque a CONTRATANTE tiver com projetistas, consultores e ensaios tecnolgicospara vericao e correo das consequncias do no atendimento doconcreto fornecido s especicaes estabelecidas.

    7.2.7 Quando no houver necessidade da obra ser refeita, a CONTRATADA devearcar com as despesas decorrentes de ensaios tecnolgicos, anlise doclculo estrutural, consultorias, e outros custos necessrios para a vericaodas consequncias resultantes do no atendimento s especicaesdeterminadas para o material fornecido.

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    8 ESPECIFICAES DE OPERAO E ENSAIOS RESPONSABILIDADES

    8.1 Programao

    8.1.1 A CONTRATANTE obriga-se a programar os servios de concretagem comantecedncia mnima de 48 h, e os de bombeamento com antecedncia de72 h, sendo que tal programao deve ser efetuada via fax ou e-mail pararegistro e controle. A programao deve conter o volume total estimado,volume do caminho betoneira, horrio de incio e intervalo de entrega, peaa ser concretada, alm das informaes contidas na Nota Fiscal, nos termosdo item 7.2.4.

    8.1.2 O cancelamento da programao pela CONTRATANTE ou CONTRATADAsomente ser aceito se comunicado com 24h (concretagem) ou 48h(bombeamento) de antecedncia, devendo ser efetuado pelo mesmo meio eforma descritos no item 8.1.1 acima.

    8.1.3 As programaes devero atender a legislao urbanstica, especialmente no quetange ao horrio de acesso, estacionamento, limites de nveis de rudos e outras.

    8.1.4 Caso ocorram impedimentos do cumprimento da programao por qualqueruma das partes, os atrasos sero computados e os prejuzos apurados paraque sejam ressarcidos parte prejudicada.

    8.1.5 Todo esforo ser desenvolvido pelas partes para que a descarga do concretoseja imediata. Estabelece-se tambm que o tempo mximo de transporte doconcreto, transcorrido entre o incio da mistura (primeira adio de gua) ato nal da descarga, o adensamento na obra no poder ser superior a 150minutos (duas horas e meia) e o tempo de transporte no superior a 90 minutos.

    8.1.6 Entretanto esses intervalos de tempo podem ser alterados com concordnciaentre a CONTRATADA e CONTRATANTE, em funo de serem vericadasexperincias anteriores e condies especiais tais como: temperatura e umidaderelativa ambiente, propriedades do cimento, caractersticas dos materiais,peculiaridade da obra, uso de aditivos retardadores e refrigerao concreto.

    8.1.7 A CONTRATANTE deve fornecer a previso do cronograma da obra com asdatas e volumes estimados de concretagem para as principais etapas da Obra.

    8.1.8 O fornecimento dever ser feito por uma nica usina. No caso da impossibilidadepor fora maior, a CONTRATADA deve informar CONTRATANTE, a temposuciente para vericar se esta alterao poder acarretar algum prejuzo.

    8.1.7.1 A alterao de Central mencionada no Caput ser admitida em carterexcepcional, somente quando objetivar assegurar o cumprimento daprogramao da obra.

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    8.2 Transporte, descarga e aplicao

    8.2.1 A CONTRATANTE deve assegurar que os equipamentos da CONTRATADAtenham acesso fcil e seguro na obra at o local da prestao dos servios.

    8.2.2 A CONTRATANTE ser responsvel pelo lanamento, aplicao, adensamentoe cura do concreto.

    8.2.3 As entregas sero feitas em caminhes betoneiras da CONTRATADA, nascondies estabelecidas na programao. No sero aceitos concretos cujoscaminhes betoneiras apresentem:a) condies deterioradas das ps internas; (vide item 10.2).b) hidrmetros dos dosadores de gua em estado precrio;c) excesso de emisso de poluentes e de rudos acima dos limites

    estabelecidos pelo rgo ambiental.8.2.4 A CONTRATADA deve garantir a inviolabilidade dos materiais atravs do lacre

    na bica de descarga dos caminhes-betoneiras. A CONTRATANTE poderrecusar o recebimento do material caso o lacre esteja violado.

    8.2.5 A CONTRATADA responsvel por eventuais multas que venham a ocorrerdecorrentes do transporte do concreto.

    8.2.6 A CONTRATADA deve utilizar, nos caminhes betoneiras, dispositivos queimpeam o derramamento do concreto nas vias pblicas durante o transporte,quer seja antes ou depois da descarga.

    8.3 Servios de bombeamento

    8.3.1 Se previsto neste contrato, a CONTRATADA prestar servios de bombeamento,fornecendo o equipamento, a tubulao necessria e a mo de obra necessriapara instalao e operao dos equipamentos e da tubulao, cando porconta da CONTRATANTE o escoramento slido dessa tubulao.

    8.3.2 A CONTRATANTE fornecer mo de obra para lanamento, bem como arcarcom os custos de cimento para a confeco de pasta de cimento, que far alubricao da tubulao, alm de gua para sua limpeza, local para descartedessa gua, quando do trmino dos servios.

    8.3.3 A CONTRATANTE assume inteira responsabilidade pela guarda dosequipamentos da CONTRATADA, quando estes forem alocados na obra, sendovedado o uso desses equipamentos em quaisquer outros servios que no osda CONTRATADA.

    8.3.4 Em caso de dano nos equipamentos da CONTRATADA, provada a culpa da

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    CONTRATANTE, a CONTRATADA informar CONTRATANTE para querecomponha o valor dos mesmos ou efetue sua manuteno.

    8.4 Ensaios tecnolgicos

    8.4.1 A CONTRATANTE poder informar CONTRATADA os tipos de ensaios quesero realizados durante a obra para vericao das caractersticas doconcreto entregue, entre eles dosagem do trao, resistncia, mdulo e outros.

    8.4.2 A CONTRATANTE poder realizar, a qualquer tempo, desde que comunicadaspreviamente, visitas s centrais com pessoal prprio ou representantes daempresa de ensaios tecnolgicos contratada, para vericao das condiesde fornecimento, incluindo a vericao dos traos.

    9 OBRIGAES DA CONTRATADA

    9.1 Controlar a qualidade dos materiais e a resistncia da mistura para concretoe, de acordo com as recomendaes da NBR 12654:2000 e 12655:2006,realizando ensaios que se zerem necessrios, sem prejuzo, no entanto,do que dispe a NBR 7212:2012, em sua clusula 8 - Caput e item 8.2.1.Quando solicitado pela CONTRATANTE, a CONTRATADA dever apresentar osresultados dos ensaios efetuados (veio do 8.4.2).

    9.2 Prestar servios de concretagem de acordo com as condies estipuladas,respeitando as normas tcnicas da ABNT, em especial NBR 12654, 12655 e 7112.

    9.3 Cumprir e fazer cumprir por seus prepostos as obrigaes e deveresassumidos no presente contrato.

    9.4 Empregar mo de obra necessria e suciente execuo deste contrato,efetivamente qualicada e com experincia comprovada em servios destanatureza, sendo considerada, para todos os efeitos, como a nica e exclusivaempregadora.

    9.5 Denir o preposto responsvel pela obra.9.6 Fornecer EPIs a seus funcionrios, atender s exigncias da norma de

    segurana NR 18, demais Normas Regulamentadoras e as normas internasda CONTRATANTE.

    9.7 Responder pelo bom comportamento de seu pessoal a servio no canteirode obras, obrigando-se a afastar imediatamente qualquer funcionrio que aCONTRATANTE julgar inconveniente.

    9.8 Responder por todos os encargos tributrios, scais, trabalhistas e

    previdencirios concernentes a sua atividade.

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    9.9 Preservar o local da obra e equipamentos, incluindo caladas, muros e viasde acesso, de forma a manter os locais limpos e desimpedidos. Recolheros resduos slidos e e uentes gerados das sobras de materiais nodescarregados na obra, da descarga dos materiais, da operao e da limpezados equipamentos e de caminhes. A CONTRATADA deve reembolsar CONTRATANTE os custos para a destinao adequada destes resduos.

    9.10 Fornecer, antes do incio da prestao dos servios, e por solicitao dacontratante, a respectiva ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica); aspartes negociaro os custos para emisso desta anotao.

    9.11 Informar por escrito CONTRATANTE qualquer anomalia vericada na obradurante a realizao da concretagem.

    9.12 Responsabilizar-se integralmente pela mo de obra contratada, inclusive emeventuais reclamaes trabalhistas.

    10 OBRIGAES DA CONTRATANTE

    10.1 Cumprir e fazer cumprir por seus prepostos as obrigaes e deveresassumidos no presente contrato.

    10.2 Denir o preposto responsvel pela Obra.

    10.3 Disponibilizar CONTRATADA para consulta e aplicao o Cronograma daObra, projetos e procedimento(s) internos (quando aplicvel - relacionarprocedimentos do sistema da qualidade).

    10.4 Antes da descarga, conferir o lacre e vericar se as caractersticas do concretoesto de acordo com o solicitado e com a Nota Fiscal.

    10.5 Assinar o canhoto ou a via da nota scal fatura que acoberta a transfernciados materiais obra, no ato do recebimento, de forma legvel e por pessoahabilitada, que servir de comprovante da prestao dos servios, bem comoaceitar as notas scais fatura e boletos emitidos nos termos deste contrato.

    10.6 Responder por eventuais defeitos ou acidentes que venham a ocorrerpelo mau escoramento, ou travamento inadequado de frmas, desformasindevidas, concreto mal lanado e falhas semelhantes.

    10.7 Cumprir as normas tcnicas cabveis ao lanamento, adensamento e curados servios de concretagem.

    10.8 Responder a qualquer tempo por multas decorrentes da descarga doconcreto ou estacionamento dos equipamentos em locais em desacordo coma legislao local, desde que determinados por si ou por seu preposto.

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    10.9 Liberar os equipamentos da contratada no mnimo 30 minutos antes dotrmino do horrio permitido permanncia na rea da obra.

    10.10 Fornecer local adequado, na obra, para limpeza dos equipamentos necessrios prestao de servios e para descarga das sobras do concreto pedido e noutilizado na pea.

    10.11 Pagar valor adicional ao concreto devolvido a ser tratado pela CONTRATADAao custo de R$ XXXX.

    11 LIMITES DE RESPONSABILIDADE

    11.1 Aquele que, por ao ou omisso voluntri