Cartilha RCC
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Ministério de Comunicação Social nos Grupos de Oração
Edição 01
APRESENTAÇÃO
“Pedro, tu me amas? Apascenta minhas
ovelhas”(Cf. Jo 21,17). Com essa motivação a
Renovação Carismática Católica do Brasil inicia mais
um ano de missão, inspirada pelo Espírito Santo a
apascentar e cuidar das tantas ovelhas espalhadas
pelos Grupos de Oração desse país. Acolhendo esse
chamado do Senhor, o Ministério de Comunicação
Social da RCC acredita que a formação é uma das
bases que agregam comprometimento e
responsabilidade a essa tarefa e, para isso, começa a
escrever um novo capítulo na sua caminhada.
Mas será que comunicação restringe-se apenas aos meios? Não tê-
los significa não necessitar de comunicadores? Quem pode ser
comunicador? O Ministério de Comunicação Social está se propondo a
tentar responder a esses questionamentos e começa a desenvolver uma
apostila de formação que será publicada em 2012. De imediato,
apresentamos esta pré-apostila, desenvolvida com foco nos trabalhos dos
Grupos de Oração. Além de diretrizes sobre o que é a comunicação e sobre
comunicação na perspectiva da Igreja Católica e da RCC, vamos apresentar
um novo projeto para ser trabalhado nos Grupos de Oração. Ela é um início
de conversa, com caráter orientativo, que será disponibilizada de forma
digital para facilitar o acesso de todos os membros do nosso Movimento.
No decorrer deste ano, trabalharemos de forma mais aprofundada a
evangelização pelos meios e também a parte técnica dos trabalhos do
ministério.
Ao final deste documento, que ora apresentamos, ainda é possível
acompanhar o planejamento estratégico do MCS para o ano de 2012.
Manifestamos, dessa forma, o desejo sincero de que esse
material possa ser uma lamparina reluzente para contribuir no pastoreio
das ovelhas desse país, afinal “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre
com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal,
para iluminar os que entram”(Lc 8,16). Que nossa comunicação possa ser
o reflexo que dispersa a escuridão daqueles que ainda não encontraram a
verdadeira Luz, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Comissão de FormaçãoMinistério de Comunicação Social
COMUNICAÇÃO E COMUNHÃO
Comunicar-se é inerente à condição humana. Há quem
afirme que não apenas nos comunicamos, mas “somos” comunicação. “Dizer
'eu sou comunicação' é tomar consciência de que nos comunicamos de todo o
jeito, com o olhar, o tato, a fala, os gestos, os sentimentos, o modo de andar,
de vestir; e; enfim, a gente fala o tempo todo. O nosso ser fala, ainda que não
diga palavra alguma.”
À luz da revelação divina, pode-se ir à origem dessa característica tão
própria da natureza humana. Já no primeiro livro da Bíblia, que relata as
origens do mundo e da humanidade, temos acesso a informações muito
esclarecedoras a esse respeito.
O homem e a mulher (Cf. Gn 1, 26-27) foram criados à imagem e
semelhança de Deus para receber a revelação divina e para estabelecer um
diálogo de amor com Ele. Vejamos que interessante: Deus comunica-se com
o homem e, ao comunicar-se, revela-se à sua criatura, porque com ela deseja
ter comunhão. “A razão mais sublime da dignidade humana consiste na sua
vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem
é convidado a dialogar com Deus”.
Pelos relatos que encontramos no Livro de Gênesis somos informados
que o homem é chamado à existência para comunicar-se com o seu Criador e,
também, com a natureza e com o seu próximo. Diante disso, iluminados pela
fé, é possível afirmar que a comunhão está no centro da vocação humana: “A
vocação humana é essencialmente uma vocação para construir comunidade e
para viver em comunhão”.
Se há uma afirmação incontestável é a de que o ser humano não é capaz de viver sem estar em relação com os outros.
CORAZZA, H. Comunicação e liturgia na comunidade e na mídia, p. 17. JOÃO PAULO II. O Rápido Desenvolvimento, n. 4. Ibidem n. 27. MARTÍNEZ DÍEZ, F. Op. cit. p. 301.
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EM BUSCA DE UM CONCEITO...
Comunicação é uma palavra oriunda do latim: communicatio. De acordo com
alguns estudiosos, essa expressão teria surgido em ambiente cristão, entre os
monges cenobitas, para designar a prática da refeição da noite feita em
comum. A raiz “munis” significa “estar encarregado de”, e, ao ser acrescida do
prefixo “co”, expressa simultaneidade, reunião, assumindo o sentido de
“tornar comum”, “estabelecer comunhão”. A terminação “tio” reforça a ideia
de atividade realizada conjuntamente. E, de acordo com Luiz Martino, foi esse
o primeiro significado que o termo teve no vocabulário onde apareceu pela
primeira vez.
Mas o que é comunicação?
A palavra não existe para descrever o ato de comer, mas de fazê-lo
juntamente com os outros, reunindo, então, aqueles que se encontravam
isolados. A originalidade fica por conta da ideia de rompimento de uma
situação de isolamento, explica Luiz Martino. “E nisto reside a diferença entre
a communicatio eclesiástica e o simples jantar da comunidade primitiva.” O
autor ressalta que, dentro deste contexto, o termo comunicação não designa
todo e qualquer tipo de relação, mas aquela onde haja o conceito de realização
em comum.
Sendo assim, levando-se em conta a concepção etimológica e
histórica da palavra, é possível dizer que quando estamos nos comunicando
tentamos estabelecer uma comunidade com alguém.
É interessante observar que a palavra comunhão também vem do
radical “munis”, acrescido do prefixo “co” (comunis). O que faz de
comunicação e comunhão dois termos 'irmãos'.
5 Martino, L. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências, p. 13.
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Dentro da Igreja Católica existe a compreensão de que a comunicação (e é
muito importante destacar isso, principalmente quando nos referimos à
comunicação social) não pode reduzir-se aos instrumentos técnicos de transmissão.
A comunicação-comunhão tem sido o conceito mais aceito e
propagado pela Igreja Católica, sobretudo após o Concílio Vaticano II. O
Magistério pós-conciliar viu na comunhão o termo ideal de toda
comunicação, tanto interpessoal como a de massa. E é esse sob essa
perspectiva, da comunicação-comunhão que vamos desenvolver esse texto.
É esse conceito que tem iluminado a Renovação Carismática Católica.
Mas terá a comunicação esse caráter nos dias de hoje? É assim que a
comunicação é entendida por todos? João Paulo II lamentou o fato da
comunicação ter perdido seu significado original. Ele disse que o conceito
comunicação em nossa linguagem quase desapareceu e hoje está mais ligado,
sobretudo, à esfera dos meios.
6 MARTÍNEZ DÍEZ, F. Op. cit., p. 301. 7 CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA. Orientações para a formação dos futuros sacerdotes, n 3. 8 JOÃO PAULO II. Audiência Geral. Quarta-feira, 19 de dezembro de 1979.
“Comunhão e comunicação têm algo a ver com a união e a relação entre
sujeitos diferentes. (...) O que se diz da comunicação pode-se dizer
analogicamente da comunhão”.
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Sujeitos conscientes e livres que intercambiam mensagens, não se
reduzindo a ser um emissor e outro receptor. Limitando-se este a dar
respostas como reação aos estímulos gerados ou promovidos por
aquele, mas compartindo ambos ativa, autônoma, criativa e
criticamente a revelação e a construção do sentido da realidade a partir
do intercâmbio de informação e da expressão recíproca de ideias e
sentimentos. Tal forma de inter-relação é a que corresponde a uma
situação de “comunidade” ou “comunhão” no sentido originário destes
termos (communitas, communio). Este nível de participação dialógica é
antes um ideal no horizonte das relações sociais do homem de hoje e de
todos os tempos.
Os meios de comunicação têm uma função extremamente importante,
obviamente, porém não se pode esquecer que eles “só expandiram uma
função, a de se comunicar, que é essencial, permanente e inerente à natureza
social do homem.
Ao tratarmos da relação entre evangelização e meios de comunicação
sabemos que os mesmos têm a capacidade de expandir o alcance do Anúncio.
Por isso os mesmos se revestem de tanto valor para nós.
Os novos meios (...) vieram só ampliar uma
capacidade preexistente e facilitar uma função essencial,
não engendrá-la”.
E, de fato, nota-se que a comunicação social tem sido relacionada
automaticamente aos instrumentos de comunicação. Como se fossem
sinônimos. Uma concepção errônea que o Magistério da Igreja tem buscado
corrigir, ao afirmar que o constitui a essência da comunicação é a situação de
entre sujeitos que intervêm nos
processos. Para que haja comunicação é preciso participação ativa e autônoma
dos sujeitos em interação.
diálogo entre as pessoas,
9 Cf.CELAM, Op. Cit., p. 22.10 Ibidem, p. 21.11 Ibidem.
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12 PUEBLA, n. 1063.13 NEPOMUCENO,L. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho, in Revista Renovação, ed. n. 53, p.9.
COMUNICAÇÃO E EVANGELIZAÇÃO
Pelo relato dos Atos dos Apóstolos (At 2), somos informados que os discípulos
encontravam-se reunidos no cenáculo em um grupo restrito, mas, após a
efusão do Espírito, eles, imediatamente, passaram a partilhar com “os de
fora” o que estavam vivendo. O que significa que a Igreja se manifestou ao
mundo numa “explosão” de comunicação.
A Igreja não foi convocada por Cristo para ser uma comunidade de
fiéis fechada em si mesma e muito cedo se deu conta disso. O projeto de Jesus
deveria ser comunicado a todos, sem distinções. De portas abertas, a jovem
Igreja se expande. E, para expandir-se, cumprir a missão de ir levar o
Evangelho “até os confins do mundo” (Cf. At 1,8) os primeiros cristãos
utilizaram-se desde o ensino oral a todos os recursos e meios de comunicação
disponíveis na época.
Quem anuncia, comunica, e aIgreja nasceu se comunicando.
PAULO E A
COMUNICAÇÃO
Em matéria de evangelização, o
apóstolo Paulo é uma grande referência,
exemplo de comunicador da Boa Notícia.
Sua vida e sua obra edificaram o
cristianismo. O apóstolo dos gentios
utilizou-se de todos os meios de
comunicação existentes em sua época, à
sua disposição, para proclamar o
Evangelho. Foi, por exemplo, precursor
das cartas como meio de comunicar-se com as recém fundadas
comunidades cristãs. Ele “rompeu as barreiras e os preconceitos,
empenhou-se em formar discípulos, criar e fortalecer comunhão.
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E, da mesma forma que a comunidade das origens soube se utilizar dos
meios disponíveis em vistas da missão recebida por Jesus, os que deram
seguimento ao mandato, também lançaram mão de diferentes recursos para
evangelizar.
A Renovação Carismática Católica, como expressão eclesial, busca se
utilizar de todas as técnicas e recursos necessários para uma comunicação
eficaz, sob a luz do Espírito Santo, dentro da identidade carismática. Sempre
orientada a respeitar o que realmente determina a comunicação, ou seja,
. a condição de sujeitos em interação.
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A COMUNICAÇÃO NA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA E
O MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Na RCC, a visão a respeito da comunicação-comunhão tem iluminado
uma série de ações assumidas pelo Ministério de Comunicação Social, as quais
abordaremos na sequência deste texto.
Durante a primeira Escola Nacional de Comunicação (Enacom),
realizada em janeiro de 2011, em Pelotas, cidade sede do Escritório Nacional,
uma comissão formada por coordenadores estaduais do MCS reuniu-se para
discernir assuntos específicos sobre o Ministério.
Tal comissão, tomando por base documentos do Magistério da Igreja
Católica e a Missão do Movimento, descrita no Planejamento Estratégico da
RCCBRASIL, elaborou um texto contendo uma definição sobre a Missão do
MCS, bem como orientações sobre ações pertinentes a esse Serviço dentro da
RCC e como o mesmo pode ser implantado no Grupo de Oração.
O documento foi submetido à apreciação da presidência do Conselho
Nacional e da coordenação da Comissão de Formação da RCCBRASIL. Abaixo,
transcrevemos o texto na íntegra. Trata-se de um posicionamento oficial da
RCC, devendo ser compartilhado em todas as instâncias do Movimento.
Sugerimos que este texto seja trabalhado em formações do Ministério, e que,
mais do que isso, seja vivido!
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NOSSA MISSÃO
Pensar, articular e promover a comunicação, estabe-lecendo relações e cons-truindo comunhão no seio do movimento e fora dele, para fazer discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a partir da experiência do Batismo no Espírito
AÇOES
A prática de nossa missão o c o r r e n a s d i m e n s õ e s i n t e r n a e e x t e r n a a o Movimento, observadas através de ações como:
Ÿ Colaborar com a promoção da comunhão entre os membros;
Ÿ Dinamizar a comunicação no Grupo de Oração e entre as demais instâncias,
fazendo com que as moções e direcionamentos sejam conhecidos e
vivenciados por todos os membros do Movimento;
Ÿ Ajudar a propagar as ações da RCC e dar suporte aos ministérios, visando
que a comunicação em seus serviços seja eficaz;
Ÿ Zelar pela imagem do Movimento, principalmente nos meios de
comunicação;
Ÿ Colaborar no planejamento, organização e execução dos eventos, atuando
particularmente nos processos de comunicação;
Ÿ Dialogar com as demais expressões de Igreja e mídias em geral.
Para tanto, devemos utilizar todos os meios e instrumentos de
comunicação ao nosso alcance e desta forma contribuir com a evangelização,
propagação da cultura de Pentecostes e fortalecimento da comunhão do
Movimento.
cadastro dos participantes do grupo, dinamização dos recados (avisos do e no
grupo); capacitação e utilização dos meios para potencializar a evangelização
(internet, mídias), elaboração de impressos e informativos, divulgação do
grupo e demais instâncias na internet, cobertura e divulgação de eventos...
EXEM
PLO
S D
E A
ÇÕES
:
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COMO IMPLANTAR O MCS
NO GRUPO DE ORAÇÃO
Observadas as demandas e identificada as necessidades pertinentes a cada realidade dentro do grupo de oração, orienta-se os seguintes passos:
1. Entrar em contato com o coordenador do Grupo, que é a pessoa responsável pelo bom funcionamento do Grupo de Oração e deve sempre estar informado das atividades que se pretende desenvolver nele.
2. Comunicar o coordenador diocesano do MCS, que deve estar ciente de implantação e poderá orientar e ajudar nesse processo.
3. Formação: Na implantação, a formação garante uma base no caminhar do Ministério dentro do Grupo e é ela que fornecerá as informações sobre o Ministério, servos e as atividades exercidas. Cabe ao coordenador diocesano o apoio e o encaminhamento da formação.
Sendo a formação uma das bases, tanto da implantação como da atuação do MCS,
os coordenadores estaduais do Ministério criaram, em reuniões posteriores, o
“Projeto Nacional Comunicadores de Grupo de Oração da RCC”, que apresentamos
na sequência desse material.
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“COMUNICADORES DE GRUPO DE ORAÇÃO”
PROJETO NACIONAL
Se comunicação tem a missão de gerar comunhão, uma das
propostas do servo- comunicador é contribuir para com que as moções e
direcionamentos discernidos pelo Conselho Nacional cheguem a todas as
instâncias do Movimento, sobretudo à sua base que é o Grupo de Oração.
Notemos que a palavra usada aqui foi “contribuir”, porque informar os
membros da Renovação a respeito de assuntos relevantes para a sua
caminhada ou levá-lo a ter conhecimento a respeito da vida do Movimento
deve ser um objetivo de todos, sobretudo dos líderes do Movimento. É um
direito de todo carismático saber o que está acontecendo no Movimento ao
qual ele pertence, seja em sua cidade, sua diocese, seu estado, país ou no
mundo.
Lamentavelmente, a falta de entendimento desse direito/dever tem
levado muitos Grupos de Oração a caminharem isolados. Todos sabemos que
o Grupo de Oração é a célula fundamental da RCC. Sem Grupo, não existe RCC.
Mas também temos consciência de que um Grupo sozinho não dá vida a um
Movimento inteiro. Ele só é Movimento em relação aos demais Grupos e
instâncias. É Grupo da RCC à medida que vive a comunhão.
O Ministério de Comunicação pode pensar e desenvolver suportes
para que os processos de comunicação, de fato, se estabeleçam, de forma que
o Movimento caminhe em total unidade, a partir daquilo que o Santo Espírito
suscitar como direcionamento ao seu povo.
MOTIVAÇÃO
13
E se o principal objetivo é fazer com que todos caminhem na mesma
direção, nesse contexto, surge a necessidade de se ter um agente facilitador
da Comunicação, alguém que possa ajudar a corrigir possíveis falhas de
comunicação dentro de cada Grupo de Oração.
Este servo é responsável por colaborar de forma efetiva com a
promoção da unidade. É chamado a, através de seus trabalhos, gerar
comunhão interna, entre os membros do Grupo, bem como do Grupo com as
demais instâncias da RCC.
Ele poderá auxiliar o coordenador a repassar ao povo de Deus as
informações necessárias para que se mantenha atualizada a graça do Senhor
naquele Grupo. Para que o seu Grupo saiba o que Deus tem falado ao coração
do Movimento, e o que o Movimento tem feito em resposta. E mais, pode
ajudar o Grupo a entender qual a importância de fazer parte dos
direcionamentos do Senhor.
O “Comunicadores de Grupo de Oração” é um grande projeto de unidade, e
tem o objetivo de aperfeiçoar, facilitar, dinamizar e integrar a Comunicação
dentro da Renovação Carismática Católica, por meio de um agente facilitador.
OBJETIVO DO PROJETO:
Que todos os Grupos de Oração do Brasil tenham, ao menos, um servo
atuante no Ministério de Comunicação Social, escolhido pelo coordenador do
Grupo de Oração e ligado às coordenações diocesana, estadual e nacional do
Ministério de Comunicação Social.
PROPOSTA:
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CARACTERÍSTICAS DO COMUNICADOR DE GRUPO
Em primeiro lugar, é bom explicarmos que o comunicador de Grupo de
Oração não precisa ser um profissional da área de comunicação social. Não é
necessário ser um jornalista, um publicitário ou um profissional de relações
públicas para realizar esse serviço. Basta que a pessoa escolhida seja uma
serva fiel, com um perfil comunicativo, espontâneo e que esteja disposta a
viver a comunhão e estabelecer relações.
Claro, há alguns outros atributos que esse servo deve apresentar,
afinal comunicar é um papel muito importante em qualquer instituição, e na
RCC não seria diferente. Vamos comentar sobre algumas destas
características:
Antes de tudo, é importante que apresentemos
algumas características desse servo.
1. Pessoa de oração e vida sacramental: Talvez não se fizesse necessário
falar sobre isso aqui, pela obviedade: todos devemos ter vida de oração e
sacramental. Porém, se o fazemos é para reforçar a necessidade que o servo
escolhido para esse serviço seja pessoa de total intimidade com Deus e que
busque sempre viver os sacramentos.
2. Testemunho de vida. Todo serviço ao Reino dos Céus deve ser
acompanhado pela coerência de vida. A mensagem que comunicamos, sob
inspiração do Espírito Santo, pode conduzir à cura, à libertação, à conversão.
Só uma profunda escuta de Deus possibilita tais resultados.
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3. Motivação: Ser uma pessoa determinada, que motive os que estão à
sua volta. Pessoa de visão, que possua uma profunda capacidade de partilhar,
levando outras pessoas a se comprometerem com todos os trabalhos que
envolvam o Ministério.
4. Vive a Unidade: Se tem uma coisa para que um comunicador é
chamado, certamente é viver e ajudar a construir a unidade. O comunicador
deve estar sempre em comunhão com o coordenador e o núcleo do Grupo de
Oração e, sempre que possível, ao corpo paroquial. Outro ponto importante é
a unidade nas relações. Um bom comunicador é aquele que não segrega
ninguém e nem toma partidos, posicionando-se de um lado e esquecendo-se
dos demais. Viver a unidade é prezar pelo bom relacionamento com todas as
pessoas. Fofocas, contendas, mentiras, injúrias, nenhuma dessas coisas
podem fazer parte da vida do comunicador de Grupo de Oração.
5. Humildade: Uma pessoa que não demonstre vaidade, necessidade de
aparecer, exibicionismo. Alguém consciente que é necessário, a exemplo de
João Batista, que ele próprio desapareça para que o Senhor, sim, apareça, seja
honrado e glorificado.
6. É bem informado: Ninguém pode falar sobre aquilo que não sabe ou
que não conhece. Mais que saber, o comunicador deve sempre procurar se
aprofundar sobre os assuntos que difunde, deve ir direto às fontes certas e
pesquisar em locais de credibilidade. Nesse contexto, fica como
responsabilidade do comunicador repassar informações corretas, bem
apuradas, para que o conteúdo não seja de caráter duvidoso. Quem comunica
para um povo sabe que este povo deve ser respeitado em sua capacidade de
pensar e discernir. Lembremos sempre que a comunicação a ser praticada na
RCC é aquela que leva em conta a condição de sujeitos de todos envolvidos nos
processos comunicacionais. Não importa se estivermos comunicando
diretamente, ao vivo, ou se o fazemos a partir dos meios.
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7. Pessoa com senso crítico. Quanto menos deslumbrada melhor. A
comunicação dentro da RCC não é manipulativa e nem se deixa manipular.
Repetimos: Somos chamados a desenvolver uma comunicação considerando
todos como sujeitos do processo. Trabalhamos “com” e “para” o povo de
Deus. Sempre que estiver ao nosso alcance devemos levar as pessoas a
pensarem criticamente sua postura em relação às mensagens que recebem,
sobretudo da mídia secular. Incentivar que avaliem com lucidez os meios de
comunicação e os seus conteúdos.
8. Conhece o Movimento: O comunicador de Grupo é chamado a
saborear, experimentar e conhecer com profundidade a vida da Renovação
Carismática Católica. Deve ser uma espécie de “perito” no que diz respeito à
essência da RCC e falar com propriedade das particularidades do movimento:
projetos, formações, Moções Proféticas, acontecimentos e estruturas. É
muito importante que busque constantemente formação.
9. Disposição em servir o próximo. Profundo interesse pelo Ministério do
irmão. Sim, porque o Ministério de Comunicação irá trabalhar para promover
ações que digam respeito à vida do Grupo e da RCC como um todo. Esse
Ministério deve estar sempre a serviço dos demais Ministérios.
10. Tem acesso e conhece os meios de comunicação: A orientação aqui
não é para que o comunicador de Grupo possua um domínio pleno sobre todos
os meios de comunicação. Contudo, os meios de comunicação podem
contribuir fortemente para a evangelização e atividades relacionadas à
Missão, por isso é importantes entendê-los. Sobre essa formação técnica
falaremos, em outra oportunidade, na continuidade de nossos materiais de
formação.
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A MISSÃO DO COMUNICADOR
a comunicação, estabelecendo relações e construindo comunhão no seio do
movimento e fora dele, para fazer discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a
partir da experiência do Batismo no Espírito Santo.
Pensar, articular e promover
Talvez, por estarem fora de todas as maravilhas deste tempo e por não
estarem atualizados da graça de Deus, muitos tenham, inclusive,
abandonado a missão e se perdido em suas próprias vidas.
O termo é exatamente esse: “missão”. O comunicador na RCC é
alguém que recebeu um chamado de Deus. Ele não é um mero “fazedor” de
alguma coisa: um texto, um site, um programa de TV ou de rádio, como fins
em si mesmos. Ele pode fazer tudo isso, e é muito bom, mas se o faz é com
vistas ao anúncio do Evangelho. Por isso, comunicar na Renovação
Carismática Católica é uma MISSÃO.
Quem é comunicador é missionário. É um servo com um chamado
específico. E esse chamado não pode ser subestimado. Tal missão pode
ajudar a resolver grande parte dos problemas da RCC relacionados a falhas
em seus processos comunicacionais.
Por exemplo: quantos Grupos não são conhecidos em seus bairros,
cidades? Nem mesmo na sua paróquia, porque não existem pessoas para
trabalhar na divulgação deles? Quantos Grupos que ainda vivem fora das
moções simplesmente porque não foram informados a respeito delas? Basta
olharmos ao nosso redor e veremos quantos servos e coordenadores ainda
desconhecem tantos trabalhos que hoje são desenvolvidos por mandato de
Deus. Quantos Grupos de Oração que desconhecem músicas, projetos
bonitos que deveriam ser assumidos por todos, ou melhor, que só terão êxito
se forem assumido por todos?
A comunicação que é comunhão pode restaurar e fortalecer o povo de Deus.
18
COMUNICAÇÃO E O GRUPO DE ORAÇÃO
Uma grande missão do servo do MCS é ajudar a divulgar o Grupo de Oração. Imagine saber que, graças ao nosso empenho, pessoas desco-briram a existência de um Grupo e tiveram suas vidas transformadas ao viverem a experiência do Batismo no Espírito Santo?
DIVULGANDO NOSSOS GRUPOS
Só por essa razão já deveríamos nos sentir totalmente motivados a trabalhar
para que nossos Grupos sejam conhecidos. Porque, lá, as pessoas poderão ter um
encontro pessoal com Jesus Cristo. Que grande alegria saber que podemos ter
colaborado para que uma pessoa encontrasse o caminho da Verdade, por ter sido
incentivada a ir ao um Grupo.
Quantas vezes olhamos para o nosso Grupo e nos entristecemos porque ele
está vazio? Isso pode estar acontecendo por uma série de razões, claro, mas uma
delas pode estar relacionada a falhas de comunicação. Esperamos que as pessoas
venham até nós, mas não atentamos para tornar nosso Grupo conhecido. Outro
problema é a falta de mecanismos para mantermos contato com os irmãos que
participam do Grupo. Se eles deixam de vir ao Grupo, ficamos sem saber a razão, e o
pior, não sabemos como localizá-los. A comunicação pode auxiliar no trabalho de
pastoreio (como veremos abaixo). Eis uma boa prática de missão.
Em resumo: temos de ir em busca das pessoas, e não ficar acomodados
esperando que elas venham ao nosso encontro, e se as ovelhas partem, devemos
saber onde encontrá-las.
Quando divulgamos nossos Grupos e os tornamos conhecidos, estamos
sendo agentes de evangelização.
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Podemos nos engajar em campanhas, ajudando a organizá-las. Seja num
trabalho corpo a corpo, de casa em casa, ou de por meio de diferentes
instrumentos a que tivermos acesso. Com ou sem recursos. Como veremos, a
partir de agora, são muitas as possibilidades.
Uma série de ações podem ajudar, tanto na divulgação como no pastoreio.
Muitas vezes, colocamos diversos empecilhos: não temos dinheiro, não
temos servos para esse trabalho, não sabemos como fazer, etc. Mas, com boa
vontade, podemos sim reverter muitos problemas. Como cristãos, não
podemos perder o ânimo diante das adversidades. Temos de superá-las na
força do Espírito. Precisamos olhar para nossa realidade e descobrir
possibilidades.
Basta que escolhamos o que for mais acessível
e coloquemos mãos à obra. Certamente existe
um meio apropriado ao seu Grupo de Oração.
Vejamos algumas possibilidades. Quem tiver
ideias, ou testemunho de ações que estão
dando certo, pode partilhá-las para que
acrescentemos em futuros materiais.
cartazes, Bem, podemos fazer
usar a internet, faixas, banners, camisetas, panfletos,
usar alto-falantes de carros, ou de bicicletas.
20
INTERNET
COMUNICANDO SEM RECURSOS
T e m o s a l g u n s exemplos muito interessantes de alguns Grupos que superaram muito bem a falta de recursos.
Um bem ilustrativo é o Grupo de Oração da Arquidiocese de Recife
que, sem dinheiro nenhum para evangelizar, procurou na lista telefônica do
bairro possíveis nomes e endereços e enviou para essas pessoas uma Carta
social dos Correios. Imagina chegar uma carta Social em nome de seu Grupo
de Oração à casa de seus vizinhos ou familiares que não conhecem ou não
participam do Grupo? Interessante, não é mesmo?
Este mesmo Grupo, com a venda de bolos, levantou recursos e
contratou algumas horas no serviço de publicidade volante. No caso, uma
bicicleta de som para anunciar a existência do Grupo de Oração, horário e
local. Algo simples que pode dar bons resultados.
Outro meio barato: com consentimento do seu pároco, ao fim da
Santa Missa ou na rua, distribua folhetos com horário do Grupo. Valem até
convites feito à mão.
Utilize a internet. Divulgue seu Grupo de Oração nas redes s o c i a i s , c o m o T w i t t e r , Facebook, Orkut, Youtube e outras. Não custa nada. Faça o cadastro de seu Grupo e distribua mensagens.
Selecione textos, imagens e/ou vídeos e envie tudo de forma clara e
querigmática. Utilize a internet de maneira responsável.
21
TELEFONE
Tudo que é edificante deve
ser propagado. Portanto, produza
vídeos sobre seu Grupo. Deixe o
Espírito Santo lhe conduzir e solte
sua criatividade. Há programas de
edição de vídeos muito fáceis de serem utilizados. Fotos, imagens em movimento e música
compõem um bom vídeo, ou um vídeo slide
OBSERVAÇÃO: Tenhamos bom senso. Existem momentos que ficam
descontextualizados fora do Grupo de Oração. E servem como motivo
muito mais para controvérsias do que para a edificação de outros irmãos.
Não devemos confundir evangelização com exposição sem sentido.
Existem momentos de nossa espiritualidade que “recortados” do todo da
reunião de oração ficam incompreensíveis para quem está vendo pela
primeira vez. Pense nisso, na hora de postar um vídeo no youtube, por
exemplo. É importante que tenhamos senso crítico, que nos perguntemos
se aquilo vai gerar apenas curiosidade, ou poderá levar pessoas à
conversão, ao desejo de viver a mesma experiência. Façamos essa
pergunta, e deixemos o Espírito nos dar a resposta. Esse é um grande filtro
em nossos trabalhos.
Algo muito importante é descobrir se seu Grupo de Oração está registrado no
cadastro Nacional dos Grupos da RCCBRASIL feito hoje no portal da RCC:
www.rccbrasil.org.br. Já existem muitos testemunhos de pessoas que
conseguiram localizar um Grupo mediante essa ferramenta de comunicação.
Outra solução pode ser o telefone
celular. Faça ligações para os
membros de seu Grupo de Oração
e/ou distribua mensagens via SMS,
convidando-os para a reunião de
oração, de núcleo e outras
atividades. Faça isso todas as
semanas e estabeleça uma relação
com os irmãos de Grupo.
22
OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Se houver um jornal do
bairro, ou mesmo da cidade,
as notícias do Grupo de
O r a ç ã o p o d e m s e r
divulgadas nele também.
B a s t a t e r o s c o n t a t o s
necessários para o envio das
notícias sobre o Grupo.
Cadastre as pr incipais
informações dos jornais,
sites e os demais veículos de
comunicação que achar
úteis. Isto se chama mailing.
Mantenha este banco de
dados atualizado e utilize-o
sempre que for necessário.
Há ainda alguns Grupos que conseguem ter horários
em rádios, ou canais de televisão. Essa ideia também
é muito válida, embora não seja a realidade da grande
maioria dos nossos Grupos. Mas, se isso estiver ao
alcance de seu, não pense duas vezes. É também
importante que servos de outros ministérios façam
parte dessa iniciativa, de acordo com a proposta do
programa a ser veiculado em determinada mídia.
EVENTOSNo caso dos eventos de seu Grupo, se
deseja divulgá-los na mídia, basta
enviar uma nota à imprensa (release)
para os veículos de comunicação
cadastrados e aguardar o contato do
profissional de comunicação.
Nesses casos, o coordenador do Grupo ou o comunicador será
procurado para uma entrevista com um jornalista. Prepare-se e tenha em
mãos as principais informações sobre o evento. Dê apenas as informações
necessárias e relacionadas ao encontro. Não procure responder questões de
fé ou sobre a doutrina da Santa Igreja, não é nossa obrigação. Se o profissional
insistir, você pode educadamente lembrá-lo que o convite foi feito para que o
encontro em questão fosse divulgado e não temas polêmicos e encaminhá-lo
a alguém com autoridade para tratar do tema proposto.
Ainda sobre eventos, algo merece destaque e muita atenção da nossa
parte, porque temos falhado muito nesse sentido.
23
Devemos aproveitar em todos os nossos eventos, feitos
fora do local da reunião de oração, para divulgar aos participantes
a existência de nossos Grupos. Criar mecanismos de divulgação,
no palco, por meio de panfletos, de cartazes fixados em locais
estratégicos. Sempre orientando as pessoas nesse sentido, para
que elas saibam onde podem continuar experimentando as
graças que desfrutaram naquele Encontro da RCC.
Em eventos da cidade, da diocese ou mesmo do estado, é
muito importante lembrarmos com frequência aos participantes que
aquele Encontro é da Renovação e que nossa forma ordinária de vivência
de nossa espiritualidade é nos Grupos. Não podemos nos contentar com
o anúncio do Evangelho apenas em eventos. Devemos criar mecanismos
que nos permitam pastorear as pessoas que foram aos nossos encontros.
Incentivá-las a participar de um Grupo de Oração.
REGISTRAR A VIDA DO GRUPO
DE ORAÇÃO:
Registrar a vida
do Grupo de Oração é
utilizar-se de diversos
m e i o s p a r a d e i x a r
gravadas as atividades
que o Grupo realiza. Isso
g a r a n t e q u e n o s s a
história não se perderá.
Para isso, é bom termos
em mãos uma câmera fotográfica, algumas noções de como redigir uma
notícia e muita criatividade.
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reuniões de oração com caráter especial,
aniversário do Grupo, apresentações dos
ministérios para as crianças e das artes, por exemplo;
ações do ministério de promoção humana,
visitas de coordenadores e/ou ministérios, seminários,
experiências de oração, retiros, dentre outros.
CITAMOS, AGORA, ALGUMAS ATIVIDADES QUE MERECEM REGISTRO:
PROGRAME-SE E NÃO PERCA TEMPO.
Outro recurso muito utilizado é o esquema de Jornal Mural, cuja notícia
redigida nos padrões jornalísticos e/ou fotos é colocada num mural fixado na
parede da Igreja, salão ou local externo. É preciso lembrar que esse mural deve
ser colocado somente com a autorização do pároco ou do responsável pela
comunidade. Redigir um Jornal Mural não é muito difícil. Utilize-se de
programas como Word ou Publisher, que fazem parte do pacote básico do
Office. Podem-se utilizar também programas próprios de diagramação, como o
Pagemaker, Indesign ou o Corel Draw. Na hora da diagramação, priorize fontes
que inspirem a confiança dos leitores. A tipologia da família futura é ideal, pois
oferece variados estilos dentro de uma só fonte.
AVISOS NO GRUPO DE ORAÇÃO
O comunicador cuida, juntamente com o coordenador do Grupo, da
agenda de eventos daquele Grupo de Oração. Ele, geralmente, será
o responsável por dar os AVISOS divulgando as datas dos eventos e
convocando o povo de Deus para participar das atividades.
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Há algumas considerações sobre o convite para eventos e outros
avisos: Reserve um momento do Grupo, de preferência no final e de maneira
ordenada, para dar os avisos.
Lembre-se de que avisos não são para superlotar a vida e a agenda das
pessoas. Estabeleça critérios. Têm prioridade os eventos nacionais, estaduais
e diocesanos da RCC, os eventos do Grupo de Oração e os que têm
importância máxima para a Igreja, bem como para a comunidade paroquial.
Aviso é coisa séria. O responsável por dá-lo deve adequar a sua
postura de acordo com a mensagem. Seja sempre sincero e procure gesticular
na medida certa. Apresente entusiasmo.
Ÿ Lembre-se que o aviso deve ser sempre dinâmico, envolvente, claro, conciso, espontâneo e alegre.
Ÿ Os primeiros 10 segundos sãos os mais importantes, eles prendem a atenção do povo. Procure ser criativo e atrativo.
Ÿ Procure ser breve. Cuidado com os exageros e a prolixidade, ou seja, fale o necessário.
Ÿ Procure estabelecer silêncio absoluto para iniciar. Acalme o ambiente antes de começar a falar.
Ÿ No momento de dar informações práticas seja claro e objetivo. Informe corretamente locais, horários, preços, etc. Se tiver material com informações para entregar é melhor para que as pessoas não esqueçam o que você disse.
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GERANDO COMUNHÃO COM AS DEMAIS INSTÂNCIAS
DO MOVIMENTO
Como já comentamos, ao comunicador de Grupo de Oração também
foi reservada uma tarefa muito importante: colaborar para reparar um
problema recorrente em nosso meio: a lacuna que muitas vezes existe entre
“o Deus que fala” ao Movimento e que chega até o seu Povo espalhado pelos
milhares de Grupos de Oração existentes no Brasil hoje.
Como vimos, além de trabalhar dentro do Grupo, no sentido de ajudar
a promover a comunhão interna entre os membros, através dos fluxos de
comunicação, é tarefa do comunicador contribuir para que aquele Grupo viva
a comunhão com irmãos de caminhada através da vivência dos
direcionamentos que são destinados a toda RCC.
Todos os membros da RCC merecem saber o que está acontecendo no
Movimento ao qual eles pertencem. Portanto, fique atento às publicações nos
sites diocesanos, estaduais e no Portal Nacional da RCC. Leve sempre as
mensagens atualizadas para o Grupo de Oração.
Uma missão muito importante do comunicador do Grupo de Oração é colaborar na divulgação dos projetos e das moções proféticas da RCC:
É preciso lembrar-se de que esta partilha pode representar vida nova
para muitos corações e um vigor novo para muitos Grupos de Oração.
Semanalmente, no Portal da RCC Brasil – , são
divulgadas partilhas das moções proféticas destinadas ao Movimento.
www.rccbrasil.org.br
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Veja abaixo,
em nível nacional,
alguns exemplos de projetos,
campanhas e moções a
serem sempre divulgadas:
Ÿ Campanha Nacional de Mobilização de Oração (continuidade ao
Projeto Amigos de Deus);
Ÿ Partilhar informações a respeito da construção da Sede
Nacional: “Nossa casa Nossa benção”;
Ÿ Instituto de Educação à Distância da RCCBRASIL – IEAD;
Ÿ Trabalhar o Tema da RCC do ano presente;
Ÿ Divulgar a Revista Renovação;
Ÿ Reforçar as campanhas organizadas pelo Movimento;
Ÿ Divulgar os produtos da Editora RCCBRASIL, produzidos
sempre dentro da identidade carismática.
Ÿ Divulgar a missão Marajó para que os membros da RCC sabiam
desse lindo trabalho de Missão ad gentes que o Movimento
desenvolve.
Ÿ Incentivar que o povo e os ministérios de música aprendam e
cantem nossas canções.
Ajude o coordenador do seu grupo de oração. Faça material informativo
explicando sobre as diferentes atividades desenvolvidas pela RCC. Crie, solte
a criatividade e deixe o Espírito agir. Fique sempre bem informado sobre as
atividades da sua Diocese e Estado, para, da mesma forma, partilhar com
todos os integrantes do seu Grupo de Oração.28
COMUNHÃO E OBEDIÊNCIA
deve ter um compromisso com a RCC. Ele, a partir de orientações do Coordenador do Grupo poderá pensar em formas de levar ao Grupo de Oração notícias importantes sobre a vida do Movimento além daquilo que é vivido dentro do próprio Grupo. Poderá ajudar a partilhar os projetos nacionais, estaduais e diocesanos, além de partilhar periodicamente as moções proféticas que Deus tem revelado ao movimento.
MAS ATENÇÃO: O comunicador deve sempre combinar com o coordenador do Grupo de Oração quais as notícias devem ser partilhadas. Deve trabalhar em total comunhão com o coordenador e em obediência. Ele pode ajudar o próprio coordenador que tenha certa dificuldade com a l g u n s m e i o s d e c o m u n i c a ç ã o , o r i e n t a n d o e assessorando.
Exemplo: Cadastro Nacional do Grupos, acesso ao Sávio (Sistema de Apoio à vida Carismática), uso de redes sociais.
Para viver a comunhão é preciso estar sempre em contato com as equipes estadual e diocesana de comunicação: Este contato é muito importante para o desenvolvimento deste projeto, pois através dele o estado estará interligado, como em uma rede carismática de trabalho.
As equipes dessas instâncias (diocesana e estadual) são responsáveis por monitorar e auxiliar cada comunicador de Grupo de Oração. Além disso, as notícias dos Grupos, de acordo com um determinado grau de importância estarão sempre nos canais de comunicação das dioceses e do estado ou nacional possibilitando assim uma maior interação entre os Grupos de oração. Isso também possibilitará uma cobertura mais completa do que acontece na RCC de nosso País.
O comunicador de Grupo de Oração
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UMA PALAVRA A MAIS SOBRE O PASTOREIO
Algo importante em nossos
Grupos é quando há a sensação de que
estamos sendo cuidados, não é verdade?
Através da comunicação podemos sim
exercer um esquema de pastoreio de
nosso povo. Quantas vezes há alguém
ferido no meio de nós? Quantas vezes há
alguns irmãos passando por necessidades
em nossos Grupos de Oração e nem
sabemos? Juntamente à Promoção
Humana, o MCS pode desenvolver um
trabalho muito frutífero.
Cadastre o e-mail de toda a
assembléia; em seguida envie a agenda
de atividades do grupo; encontre os
membros do seu Grupo de Oração nas
redes sociais da internet e desenvolva
laços com eles. Faça as pessoas se
sentirem lembradas sempre. Logica-
mente que todas essas estratégias
devem ser previamente combinadas
com o coordenador do Grupo.
ACOLHIDA, DE QUEM É, AFINAL?
E a Acolhida? Esse assunto tem provocado bastantes dúvidas entre nós. Afinal, a acolhida é papel do Ministério de Comunicação ou da promoção humana?
Quem acolhe é responsável também por cadastrar todos os
novatos do Grupo e acompanhar passo a passo sua caminhada, e
identificar as dificuldades desses novos servos. É possível
verificar, ainda, se há pessoas faltando às reuniões e o porquê, no
sentido de reparar as brechas. Diante disso, fica uma sugestão:
que essa questão seja decidida caso a caso, de acordo com a
necessidade, número de servos, demandas de cada Grupo. Os
servos do MCS poderão ajudar dando formação, dicas de
materiais, formas de acolhida. Ou seja, esse é um trabalho feito
entre irmãos. Todo Grupo deve ser acolhedor. E como em todas
as demais atividades do Grupo o ideal é que todos estejam
sempre dispostos a ajudar uns aos outros, em espírito de paz,
como convém aos cristãos.
Promoção Humana. Depende muito da realidade. Entende-se que, a acolhida é muito mais
que receber as pessoas na porta do Grupo de Oração. É um gesto de amor e de
responsabilidade.
30
COMO TER UM COMUNICADOR EM
SEU GRUPO DE ORAÇÃO?
E por fim....
aos coordenadores de Grupos
DicasAqui apresentamos algumas sugestões àqueles coordenadores
que ainda não tem um servo do MCS em seu Grupo e desejam ter.
1 – O coordenador do Grupo de Oração deve escutar Deus em seu coração,
pedindo-o que mostre um servo que possa desempenhar este papel. Lembre-
se de que é bom que esse servo esteja dentro das características apresentadas
há pouco.
2 – Após a escolha, comunique-o sobre a nova função que irá desempenhar no
Grupo. O ideal é que este servo não tenha outras funções no Grupo, se
possível.
3 – Estudem e partilhem o conteúdo desta pré-cartilha. Não deixe de oferecer
também outras formações, a fim de aprimorar a técnica e a espiritualidade do
comunicador. Encaminhe-o às formações oferecidas pelas equipes estadual e
diocesana de comunicação. Fique atento às agendas da RCC. Esse servo deve
ser incentivado a buscar formação que dizem respeito a outros ministérios,
afinal ele terá de ter conhecimentos sobre a vida da RCC como um todo, para
poder comunicar com segurança.
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4 – Trace um planejamento, analisando os recursos disponíveis, os públicos a
serem atingidos e de que forma o comunicador irá agir no Grupo de Oração,
quais meios de comunicação irá utilizar, como fará as partilhas e repassará as
informações. É importante pensarem juntos em estratégias de como será
feita a divulgação do Grupo para a comunidade.
5 – Separe um momento da reunião de oração do Grupo para a comunicação.
Essa é a hora de partilhar as moções, projetos e divulgar as atividades do
Grupo e da RCC daquela diocese, estado ou do país.
7 – É importante que o comunicador faça parte do núcleo do Grupo e participe
das reuniões.
8- É essencial que o comunicador seja pessoa que tenha vivido de fato uma
experiência de conversão e que testemunhe com a vida a sua fé.
M C S R C C
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CONCLUSÃO
É Deus em sua infinita misericórdia que nos contempla com a
graça de repararmos as brechas, de endireitarmos veredas. Esse projeto
representa isso para a comunicação em nosso país.
Nascido no coração de Deus, ele visa a verdadeiramente auxiliar
nossos Grupos de Oração na missão de levar a cultura de Pentecostes a
cada dia para mais pessoas, mas sem deixar de contemplar com
qualidade os que já participam de nosso Movimento.
Ao renovar a Comunicação, busca-se renovar
também a maneira como enxergamos nosso Grupo: ele
merece ser tratado com mais zelo, com mais amor.
Devemos zelar por Sua imagem. E que imagem é essa que
o seu Grupo de Oração passa para as pessoas? Dificilmente
paramos para pensar e analisar sobre o que as pessoas
acham de nossos grupos; sobre o que as pessoas pensam
do nosso Movimento.
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Se fizermos esta revisão certamente vamos verificar que temos
muitos pontos a serem melhorados, e que a comunicação pode dar grandes
contribuições. Podemos fazer mais do que fizemos até hoje.
Consagremos nosso Ministério ao Espírito Santo, “Espírito vivificador,
princípio de unidade e fermento de congregação”. Ele que é o “agente da
comunicação interna que circula entre os membros da comunidade”. Sejamos
sempre dóceis ao “Espírito de amor, de reconciliação, de pacificação, de união
nas diferenças” aquele que constrói, anima e sustenta a comunidade.
Cheios do Espírito poderemos, então, poderemos viver a
comunicação conforme Jesus, Comunicador Perfeito, Verbo comunicar que
veio nos ensinar a nos comunicarmos com o Pai e com nossos semelhantes.
14 . PONTIFÍCIO CONSELHO PARA AS COMUNICAÇÕES. Communio et Progressio, n.11. 15 . Cf. MARTÍNEZ DÍEZ, F. Op. cit., p. 279. 16 . JOÃO PAULO II. O Rápido Desenvolvimento. n. 5.
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