Carta Semestral | Vitreo FoF SuperPrevidência 2 · E o que aconteceu durante o 2º semestre de...

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Vitreo | FoF SuperPrevidência 2 Carta Semestral 2019 S2 Carta Semestral | Vitreo FoF SuperPrevidência 2 Olá! Conforme fizemos com nossos demais fundos, cá estamos para conversar sobre o resultado do fundo no semestre passado. Como o FoF SuperPrevidência 2 ainda não completou 6 meses de vida, não poderemos falar sobre seus resultados em razão de regras de divulgação da Comissão de Valores Mobiliários, a principal reguladora do mercado de capitais. A CVM adota essa restrição, por meio da Instrução CVM 555, para garantir que o investidor não seja atraído com falsas promessas de rentabilidade relacionadas com histórico pouco suficiente para avaliar o desempenho dos fundos. Mas podemos falar sobre o que estamos fazendo no fundo e como os gestores se comportaram nesse período. O FoF SuperPrevidência 2 busca seguir a carteira teórica idealizada pela equipe especialista em fundos da Empiricus. O fundo baseia-se na mesma estratégia do FoF SuperPrevidência, o qual fechamos em jun/19, em consequência da falta de capacity de dois gestores da carteira. Para montar o FoF SuperPrevidência 2, convencemos a Núcleo e a Oceana a criarem fundos de previdência para os clientes da Vitreo. Com isso substituímos a alocação no Apex e Bogari. É preciso ter em mente que a Vitreo, em seu papel de gestora, faz a devida diligência dos investimentos do FoF. Avaliamos, repensamos e ponderamos as composições. Vamos dividir nossas ideias com você sempre quando isso acontecer. Se você já leu a Carta Semestral de outro fundo da Vitreo, a parte onde falamos sobre o comportamento do mercado no semestre é igual, então fique à vontade para pulá-la.

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Carta Semestral | Vitreo FoF SuperPrevidência 2 Olá! Conforme fizemos com nossos demais fundos, cá estamos para conversar sobre o resultado do fundo no semestre passado.

Como o FoF SuperPrevidência 2 ainda não completou 6 meses de vida, não poderemos falar sobre seus resultados em razão de regras de divulgação da Comissão de Valores Mobiliários, a principal reguladora do mercado de capitais.

A CVM adota essa restrição, por meio da Instrução CVM 555, para garantir que o investidor não seja atraído com falsas promessas de rentabilidade relacionadas com histórico pouco suficiente para avaliar o desempenho dos fundos.

Mas podemos falar sobre o que estamos fazendo no fundo e como os gestores se comportaram nesse período.

O FoF SuperPrevidência 2 busca seguir a carteira teórica idealizada pela equipe especialista em fundos da Empiricus. O fundo baseia-se na mesma estratégia do FoF SuperPrevidência, o qual fechamos em jun/19, em consequência da falta de capacity de dois gestores da carteira.

Para montar o FoF SuperPrevidência 2, convencemos a Núcleo e a Oceana a criarem fundos de previdência para os clientes da Vitreo. Com isso substituímos a alocação no Apex e Bogari.

É preciso ter em mente que a Vitreo, em seu papel de gestora, faz a devida diligência dos investimentos do FoF. Avaliamos, repensamos e ponderamos as composições. Vamos dividir nossas ideias com você sempre quando isso acontecer.

Se você já leu a Carta Semestral de outro fundo da Vitreo, a parte onde falamos sobre o comportamento do mercado no semestre é igual, então fique à vontade para pulá-la.

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No que o FoF investe, mesmo? A carteira do FoF foi construída buscando diversificar investimentos em várias classes de ativos. Juntamos alguns dos melhores gestores especialistas em renda fixa crédito, multimercados, renda variável e proteções. A alocação teórica atual é a seguinte:

E aqui estão os fundos investidos que compõem cada classe:

3 Fundos de Renda Fixa Crédito

Capitânia Multiprev Master FIRF Crédito Privado investe em crédito (títulos de dívida) privado e é gerido pela Capitânia. O objetivo de rentabilidade do fundo é entregar CDI + 0,5% a.a., alocando entre 40%-50% em Debêntures, CRIs e cotas de FIDCs. Os outros 50%-60% são alocados em títulos públicos federais pós fixados e CDB. O rating médio da carteira é AA+. O fundo tem risco de crédito moderado.

Brasil Plural Portfolio FIC FIRF CrPr é gerido pela equipe de crédito da Brasil Plural, comandada pelo Rafael Zlot. O fundo investe entre 50%-70% de seu patrimônio em títulos de crédito privado e a parcela restante em títulos públicos. Dentre os títulos privados, o fundo investe principalmente em Debêntures de empresas listadas na bolsa de valores. O fundo tem risco de crédito moderado.

CA Indosuez Heritage FIRF CrPr é gerido pelo time de crédito privado do banco francês CA Indosuez, liderado pelo André Fadul. O fundo replica a estratégia dos fundos mais antigos da casa, Vitesse e Grand Vitesse, respeitando os limites de previdência. Investe até 90% em títulos de crédito privado, sendo principalmente em Debêntures. O restante é investido em títulos públicos, através de LFT e operações compromissadas. O fundo tem risco de crédito moderado.

6 Fundos Multimercado

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Adam Icatu Prev 1 FIC FIM é gerido pelo Marcio Appel na Adam, que investe sua própria previdência no fundo. Desde o final de 2018 o fundo está apto a investir 10% dos seus recursos no exterior, além das apostas tradicionais nos mercados locais. A consequência esperada é mais diversificação: mais ganho no longo prazo com menos risco. Ainda assim, dentre os fundos multimercados, é o mais arrojado da carteira.

Ibiúna Previdência Icatu FIFE FIM é gerido pela Ibiúna, uma das primeiras gestoras independentes de multimercados brasileiros a ter sua versão para a previdência. É comandada pelos ex-diretores de política monetária do Banco Central, Mario Torós e Rodrigo Azevedo. A expertise deles em juros e câmbio é complementada pela de André Lion, ex-Itaú e ex-BRZ, em renda variável. Essa combinação tem um risco moderado.

Kinea Prev I XTR Icatu FIM Prev FIFE é gerido pela Kinea, gestora com foco em ativos alternativos pertencente ao Banco Itaú. O fundo é comandado por Marcos Freire, que coordena as recomendações de uma equipe de renda fixa, renda variável, juros e moedas. Investe cerca de 75% no mercado local e o restante nos mercados internacionais. O fundo tem nível moderado de risco.

SPX Lancer Icatu Multiprev FIC FIM é gerido pela SPX, comandada pelo Rogério Xavier. "Irmão" do renomado Nimitz, o fundo investe em juros, moedas e renda variável no Brasil e no exterior - seguindo, é claro, as regras do mercado de produtos de previdência. Para orquestrar essa adaptação de estratégia, o maestro é Bruno Marangoni. O fundo tem nível moderado de risco.

Verde AM Previdência I FIC FIM Previdenciário é gerido pela Verde Asset, que tem no comando Luis Stuhlberger. O fundo de previdência não replica o conhecido fundo Verde. Ele fica aos cuidados do Luiz Parreiras, que coordena as recomendações de uma equipe de análise de cenário econômico, juros, câmbio e renda variável. O fundo tem nível moderado de risco.

Vinci Equilíbrio Icatu Previdência FIFE Master FIM é gerido pela Vinci. Até 40% da carteira do fundo pode ser investida em renda variável (especialmente em ações pagadoras de dividendos) e o restante principalmente em títulos públicos de renda fixa atrelados à inflação. Ele é um divisor de águas entre os multimercados e os fundos de renda variável. O fundo tem risco moderado.

6 Fundos de Renda Variável

Alaska 100 Icatu Prev FIFE FIM é o fundo de renda variável gerido pela Alaska, que serve como a pitada de risco da carteira. Os gestores Luiz Alves Paes de Barros, Henrique Bredda e Ney Miyamoto, vão atrás das grandes oportunidades esquecidas, como as que parecem muito ruins ao restante do mercado. Assim, ele busca valorizações expressivas, mas também está sujeito a prejuízos significativos, no curto prazo. O fundo investe 100% em ações e, portanto, tem o risco elevado.

Athena Icatu FIA Previdenciário FIFE é o fundo de renda variável gerido pelo André Vainer da Athena. A gestora estuda a empresa profundamente e compra a

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ação para carregar por bastante tempo - nada de comprar ou vender porque o cenário econômico de curto prazo parece desfavorável ou porque o ciclo econômico não é ideal para a companhia. O foco é em negócios bons, capazes de gerar retornos seja qual for o cenário. O fundo investe 100% em ações e, portanto, tem o risco elevado.

Brasil Capital Icatu 100 Prev FICFIA é gerido pela Brasil Capital, gestora com foco em renda variável no mercado local. Comandada por André Ribeiro, a casa investe em ações com foco no longo prazo e preferencialmente em empresas com liquidez diária superior a R$ 15 milhões. Preferem investir em empresas midcap com provado histórico de sucesso. O fundo investe 100% em ações e, portanto, tem o risco elevado.

Núcleo Prev Icatu 100 FIC FIA é o veículo exclusivo para clientes da Vitreo, gerido pela Núcleo. O fundo irá replicar o veículo Long Only, respeitando os limites de enquadramento da legislação de previdência. A gestora, fundada em 2011, tem como objetivo buscar retorno de forma absoluta e consistente, no longo prazo. O fundo não pode ser encontrado em nenhuma plataforma de varejo, estando disponível apenas para um seleto grupo de investidores institucionais e de alto patrimônio. O fundo tem risco elevado.

Oceana Long Biased Prev FIC FIA é o veículo exclusivo para clientes da Vitreo, gerido pela Oceana. O fundo irá replicar o veículo Long Biased, respeitando os limites de enquadramento da legislação de previdência. Comandada por Leonardo Messer, focam em companhias com fundamentos sólidos, que negociem com desconto relevante e em ações sobrevalorizadas. Buscam por negócios capazes de gerar retornos seja qual for o cenário. O fundo tem risco elevado.

Velt Prev Icatu FF FIC FIA é gerido pela Velt Partners, comandada por Mauricio Bittencourt. A gestora investe em ações de empresas brasileiras com foco no longo prazo. A gestão da Velt é marcada pela qualidade das empresas que entram no portfólio, o que garante um retorno bastante consistente desde seu início em 2007. Normalmente destinado aos grandes investidores, a Vitreo conseguiu negociar a criação de um veículo de previdência inédito e exclusivo que replica a estratégia do veículo principal da gestora, respeitando os limites de previdência. O fundo tem risco elevado.

2 Fundos de Proteções

SPXI11 (ETF S&P500) é um ETF, fundo que replica o índice norte-americano S&P 500, composto pelas 500 maiores empresas listadas na bolsa de valores americana. Dentre as alocações da carteira, podemos citar empresas como Amazon, Google e Apple. O fundo, gerido pelo Itaú Unibanco, tem como objetivo servir de proteção contra variações negativas na economia brasileira. O fundo tem risco moderado e exposição total à moeda norte-americana.

Pimco Income Dólar FIM IE é um fundo de renda fixa internacional da PIMCO, gestora americana com cerca de U$ 1,76 trilhões sob gestão. O fundo investe toda

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sua carteira no exterior, em ativos de renda fixa e moedas. O fundo tem risco moderado e exposição total à moeda norte-americana.

Encerramos o ano de 2019 com a seguinte composição:

*Fonte: Carteira Vitreo FoF SuperPrevidência 2 Icatu FIM.

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Como os gestores estavam posicionados (no que eles apostaram) no segundo semestre de 2019 No final de setembro, de acordo com nossos cálculos, aproximadamente 25% da carteira do FoF SuperPrevidência 2 estava indiretamente alocado em títulos privados, 11% em ações, 25% em operações compromissadas, 1% em ativos no exterior e o restante em títulos públicos.

A fotografia do final do semestre mostra um aumento da alocação em ações para 22%, aumento de títulos privados para 14%, aumento de operações compromissadas para 13%, aumento de investimento no exterior para 3% e o restante em títulos públicos.

Essas alterações se deveram tanto à mudança de posicionamento dos gestores, quanto às alterações na carteira.

Ao analisarmos as posições combinadas dos fundos investidos em mais detalhes, o FoF concentrava, no último semestre do ano, suas principais apostas nas seguintes teses:

§ Alta da bolsa brasileira: 11,20% no início de outubro, aumentando para 22,60% no fim de dezembro (o que aconteceu mais para o final do semestre)

§ Fechamento da curva de juros reais (NTN-B) (a queda das taxas de juros): 10,70% no início de outubro, aumentando para 16,40% no fim de dezembro (o que aconteceu)

§ Fechamento da curva de juros nominal (pré-fixados) que iria fechar (caírem as taxas de juros): 9,50% no início de outubro, aumentando para 12,30% no fim de dezembro (o que aconteceu)

E o que aconteceu durante o 2º semestre de 2019? O semestre começou quente, com diversos temas que perduraram até o final do ano. Abaixo uma retrospectiva dos principais acontecimentos. Para uma visão mais detalhada, sugiro que você procure o primeiro Diário de Bordo de cada mês, nos quais fiz um resumo detalhado do mês anterior.

Em julho, o Banco Central norte-americano (Fed) cortou os juros básicos em 0,25% (o primeiro em 11 anos), pouco mais de 7 meses após a última alta, dando uma guinada importante na direção da política monetária da maior economia do mundo. Esta decisão começou a levantar dúvidas sobre a continuidade do crescimento nos EUA.

Por aqui, o Banco Central brasileiro começou também um novo ciclo de cortes de juros, após mais de 1 ano, diminuindo a taxa básica em 0,5% para 6,0% ao ano.

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Ainda em julho, a Câmara dos Deputados do Brasil aprovou em primeiro turno a reforma da Previdência, abrindo o caminho para as demais votações, culminando na promulgação do texto em novembro, após aprovação no Senado.

No começo de agosto, tivemos uma escalada do principal assunto do cenário externo de todo o semestre. O presidente norte-americano Donald J. Trump deu início a uma nova onda de tarifas impostas à China, em mais um capítulo da guerra comercial iniciada em 2018. Para piorar o mês, os mercados foram assolados pelos temores de uma eventual recessão global, supostamente indicada pela inversão da curva de juros dos EUA.

A Argentina começou sua caminhada para o caos. Primeiro a chapa populista de Kirchner surpreendeu, vencendo as eleições primárias - a vitória final foi confirmada nas eleições em outubro. No final de agosto, o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, anunciou a renegociação da dívida, causando uma venda generalizada de papéis argentinos.

Em setembro, tivemos diversas notícias sensíveis: o ataque por drones às instalações de petróleo da Arábia Saudita (que, em retrospectiva, tem relação direta com o ataque do EUA ao Irã, no começo de 2020); um pedido de impeachment do presidente Trump (que acabou sendo aprovado na Câmara de Deputados em dezembro, mas sem chance de aprovação no Senado dominado pelos Republicanos); as manifestações populares, cada vez mais violentas, em Hong Kong, a suspensão do Parlamento britânico no meio do imbróglio do Brexit (que acabou sendo resolvido só em dezembro, com nova eleição que elegeu um Parlamento com grande maioria conservadora) e a questionável votação do STF no Brasil que pode, no futuro, anular sentenças da Operação Lava-Jato.

Outubro, em contraponto, foi um mês mais devagar. Começou tumultuado, com a crescente apreensão com as negociações entre os EUA e a China, além do atraso, dificuldades e afrouxamentos na reforma da previdência. Mas a poeira logo abaixou e, apesar das manifestações populares no Chile, os mercados seguiram a inevitável tendência de alta vista nos últimos meses.

A grande notícia do mês de novembro foi a desvalorização de 5,5% do Real frente ao Dólar. O ministro Paulo Guedes afirmou que era preciso “se acostumar” com um Real mais depreciado. Isso acabou trazendo mais instabilidade à moeda, inclusive suscitando intervenções do Banco Central para segurar uma volatilidade maior. Por outro lado, as promoções da “Black Friday” tiveram resultado recorde, tanto no Brasil quanto no exterior.

O ano terminou completando o ciclo de redução de juros começado em julho. O Banco Central brasileiro, como era esperado, reduziu a taxa de juros de curto prazo (Selic) para 4,5%, em sua última reunião do ano. Com a inflação surpreendendo em dezembro (e levando o IPCA do ano para 4,31%, levemente acima da meta de 4,25%) existe grande chance de ter sido a última redução deste ciclo. Já o Fed norte-americano manteve a taxa de juros de curto prazo inalterada em 1,5%-1,75% e indicou que deve mantê-la nesse patamar pelo menos até o final de 2020.

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Além dos pontos que destaquei acima, para coroar o ano, não podemos esquecer as inúmeras polêmicas que envolveram o cenário político brasileiro durante todo o semestre: as queimadas na Amazônia; a investigação sobre o caso Queiroz; decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal; a saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL; e a saída de Lula da prisão. A cereja do bolo? Um livro de um ex-Procurador Geral da República que afirma ter entrado armado no STF “para matar o ministro Gilmar Mendes" por rusgas referentes à sua filha.

Em 2019 felizmente essas polêmicas não foram suficientes para tirar o foco do momento econômico positivo em que vivemos. Mas, olhando para frente, podem atrapalhar a agenda das próximas reformas – administrativa e tributária - e das privatizações, criando dúvidas sobre a articulação política e boa vontade do Congresso, essenciais para a continuidade da recuperação brasileira.

E os mercados, como foram? O que podemos dizer? Os mercados foram resilientes em face de notícias negativas. Mais do que isso, os mercados ignoraram as notícias ruins, comportamento típico de um bull market (mercado de alta).

Os últimos 6 meses foram marcados por um mundo polarizado politicamente, com uma política protecionista crescente e inúmeros distúrbios sociais, além das já esperadas polêmicas dos presidentes Trump e Bolsonaro. Entretanto, empurrados por uma forte liquidez mundial, os mercados globais seguiram fortes, continuando as altas iniciadas no primeiro semestre e fecharam o ano batendo recordes em cima de recordes.

Uma das explicações é o patamar dos juros reais, que está negativo em grande parte do mundo. Isto é, o retorno é menor que a inflação, portanto, o investidor perde poder aquisitivo. Os recursos acabam migrando para ativos de maior risco (e rentabilidade). No Brasil, os juros reais estão num patamar um pouco mais altos, mas, após o imposto de renda, podem também ficar negativos.

Exemplifico: se a SELIC se mantiver em 4,5% em 2020, descontando um imposto de 15%, teríamos uma rentabilidade líquida de 3,825%, abaixo do centro da meta de inflação do Banco Central de 4%. Não sabemos qual será a inflação de 2020 e se os juros realmente permanecerão inalterados, mas é claro que continuaremos a ver um forte fluxo dos investimentos mais conservadores para os mais arrojados. Afinal, ninguém quer arriscar perder poder de compra.

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As boas perspectivas econômicas, amplificadas pela aprovação da Reforma da Previdência, impulsionaram fortemente o Ibovespa, fazendo com que a Bolsa fechasse o semestre com alta de 14,5%. O resultado foi reforçado com a migração de mais investidores para a Bolsa, fazendo com que o número de pessoas físicas atingisse 1,7 milhões, no final do ano. Essa boa performance coroa um longo bull market que, entre 2016 e 2019, teve rentabilidades anuais de 39%, 27%, 15% e 32%.

Os gráficos e tabela abaixo resumem em números o que aconteceu durante o semestre. Todos os índices bateram fortemente o CDI, exceto o IDEX, índice de crédito, que sofreu com um ajuste técnico entre outubro e novembro. O destaque ficou com as ações Small Caps (SMLL 32,65%) e com os fundos imobiliários (IFIX 21,76%).

*Fonte: Quantum Axis

Evolução dos índices de ações e “proteções” no 2º semestre:

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Evolução dos índices de renda fixa e multimercado no 2º semestre:

Coloquei abaixo uma breve explicação sobre cada um dos índices mencionados nos gráficos acima para você conhecer ou relembrar o que eles significam.

O CDI, Certificado de Depósito Interbancário, representa a média dos empréstimos que os bancos fazem entre si para fechar o caixa do dia, sendo definido como o investimento de menor risco de mercado. A maioria dos fundos multimercados usa o CDI como o benchmark a ser batido.

O Dólar é a cotação da moeda norte-americana contra o nosso Real. O Ouro é a cotação do “disponível” deste metal negociado na B3. O IFIX é o indicador do desempenho dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizados da B3.

O IRF-M, calculado pela ANBIMA, é composto por uma carteira teórica de títulos públicos de renda fixa pré-fixados, enquanto o IMA-B é o índice que mostra o desempenho dos títulos públicos indexados à inflação. O IHFA (Índice de Hedge Funds ANBIMA) é um índice representativo da indústria de hedge funds (multimercados) no Brasil. O IDEX-CDI é um índice calculado pela gestora JGP, que mede a rentabilidade dos ativos de crédito pós-fixados.

O índice Ibovespa é composto das ações mais líquidas do Brasil, representando 85% da negociação total da Bolsa. O índice Small Cap (SMLL) é o índice que indica o desempenho de uma carteira composta pelas empresas de menor valor de mercado. Já o índice S&P 500 é uma carteira composta das 500 ações mais importantes da Bolsa norte-americana, em termos de tamanho, liquidez e classificação setorial.

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E o que esperar de 2020? Mais do mesmo? Talvez um pouco menos. Até porque 2019 foi um dos melhores anos para retornos de ativos financeiros, em que quase todas as principais classes de ativos mundiais tiveram retornos significativamente positivos.

A questão principal de 2020 deve ser a continuidade da polarização política e insatisfação da população em diversas partes do mundo. Isso deve fomentar ainda os dois principais riscos para este ano: a guerra comercial entre EUA e China, e a eleição norte-americana. Sem falar no conflito no Oriente Médio que foi despertado no início deste ano.

Como os ativos vão performar, ninguém sabe. Sem bola de cristal podemos tentar apenas projetar alguns movimentos. Os ativos de risco devem começar o ano como eles terminaram no semestre passado, continuando o movimento de alta, e começando talvez a última perna deste bull market, que já dura, com alguns breves soluços, 11 anos.

No relativo, o crescimento dos lucros das empresas norte-americanas deve ser um pouco menor do que no resto do mundo e, adicionado à volatilidade eleitoral, ações europeias, japonesas e de mercados emergentes, principalmente do Brasil, devem ter um resultado melhor.

Os juros reais mais baixos e a melhora do cenário macroeconômico vão impulsionar as ações brasileiras, que devem ter novamente um dos melhores desempenhos dentre os ativos. Não seria um absurdo projetar o Ibovespa acima de 140 mil pontos no final do ano.

Os prêmios na renda fixa pré-fixada estão muito pequenos e investir em ativos pós-fixados (Selic a 4,5%, provavelmente estável durante ano) pode render, após impostos, menos que a inflação. A queda nos últimos meses de 2019 nos ativos de crédito pode abrir uma oportunidade, deixando esses ativos mais atraentes para quem não queira se aventurar em ativos de renda variável.

Mas não podemos ignorar os riscos conhecidos (e desconhecidos). E pensando nisso, acho sempre prudente proteger as carteiras com ativos defensivos, como o Ouro e o Dólar.

É fundamental que você olhe para o seu portfolio e veja se ele está verdadeiramente diversificado e equilibrado, atendendo seu perfil de investimento, em linha com seus objetivos e horizonte para realização.

Além disso, talvez até mais importante, é ter um portfólio que respeite o seu limite de risco. Aqui, o pêndulo pode ir para os dois lados. Seu portfólio deve estar equilibrado para você aguentar firme nos momentos de vento contra. Mas não deve ficar tranquilo demais, a ponto de o decepcionar nos momentos de alegria.

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E como cada gestor se comportou... Como resumi mais acima, esse segundo semestre foi marcado por um ótimo desempenho dos mercados globais e locais. Contudo, nem todos os gestores da carteira conseguiram aproveitar esses movimentos.

Na tabela abaixo, você encontra o resultado mês a mês de cada fundo da carteira durante o período.

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O gráfico abaixo mostra o quanto cada fundo ou índice rendeu (medido pelo retorno, no eixo vertical) no segundo semestre, comparado com quanto de risco o mesmo correu (medido pela volatilidade no eixo horizontal).

Como você deve “ler” este gráfico: quanto mais próximo do canto superior esquerdo, melhor. Naquele canto, temos alto retorno e baixo risco. Você pode ver que os fundos de renda variável tiveram retornos mais altos, mas correram mais risco, enquanto os fundos multimercados e de crédito, tiveram retornos mais baixos e correram menos risco. O FoF SuperPrevidência tem uma excelente relação risco-retorno.

Uma carteira bem montada, como a do FoF SuperPrevidência, conta com o efeito da diversificação, isto é, consegue ter uma relação de retorno por risco melhor que os ativos individuais. Para isso temos que olhar para a correlação entre os ativos da carteira. Correlação “mede” quão ligados, ou relacionados, estão os movimentos entre 2 ativos.

A correlação pode ir de –100% (maior descorrelação, isto é, o que um ativo faz, o outro faz exatamente o contrário) a +100% (maior correlação, ou seja, o que um ativo faz, o outro faz exatamente o mesmo). Assim, quaisquer valores diferentes de 100% geram um efeito diversificador. E, portanto, quanto menor a correlação entre os fundos, melhor a diversificação.

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Na matriz acima podemos ver a correlação entre os fundos presentes na carteira durante todo o semestre, em %. A área em laranja mostra os pares com correlação negativa (35 dos 102 pares) e a área em azul mostra os pares de fundos com baixa correlação (32 pares). Esses dois grupos geram a melhor diversificação para a carteira, e vemos que quase 2/3 da carteira têm esse comportamento. A área verde mostra os pares com correlação moderada (20 pares) e a área cinza os pares com alta correlação (15 pares, os mais parecidos entre si).

Comentários individuais sobre cada gestor Para você entender um pouco mais sobre como cada gestor contribuiu para a carteira, escrevi alguns comentários sobre cada um deles.

Renda Fixa Crédito

Brasil Plural: o fundo obteve retorno de 2,28% no semestre (81,08% do CDI), tendo sua rentabilidade comprometida nos meses de outubro e novembro. Com a piora do mercado de crédito em outubro e novembro, o fundo zerou diversas posições a fim de se proteger, evitando maiores perdas de rentabilidade. Acreditam que o mercado já se recuperou, apresentando uma série de oportunidades de alocações.

CA Indosuez: o fundo subiu 1,90% no semestre (67,69% do CDI), sofrendo com a piora de liquidez do mercado nos meses de outubro e novembro. Seu desempenho foi prejudicado pela maior concentração em papéis mais líquidos. Contudo, o gestor está otimista com o momento atual do mercado de crédito, enxergando que o problema de liquidez já passou e tendo sido criadas diversas oportunidades no mercado secundário.

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Capitânia: destaque entre a classe, fechou o semestre com 3,21% de alta (114,45% do CDI). Destaque para os papéis de tecnologia e telecom. Com maior alocação em caixa, o fundo conseguiu se proteger do movimento de queda do mercado nos meses de outubro e novembro. Direcionaram todas as compras para debentures de infraestrutura, principalmente no mercado secundário, apostando em um bom desempenho dos papéis com a queda do CDI. Seguem otimistas com os próximos meses, já analisando uma série de oportunidades de compras no mercado primário.

Multimercados

Adam: o fundo obteve retorno de 2,24% no semestre (79,66% do CDI), com ganhos em juros, moeda e caixa. O fundo apresentou perdas nas apostas em bolsas, consequência, em parte, de uma posição vendida no S&P 500. O gestor continua com a mesma visão, acreditando em uma piora do cenário doméstico e internacional, onde enxerga que a economia global não tem mais fôlego para crescer e entrará em uma recessão.

Ibiúna: o fundo subiu 4,74% no semestre (169,00% do CDI), com ganhos em bolsa brasileira e juros. Ao longo do semestre, vendo uma melhora do cenário econômico doméstico e diminuição de risco de crise global, aumentou exposição em bolsa, montando uma posição direcional. Gestor segue otimista com cenário doméstico e internacional, mantendo maior alocação em Bolsa brasileira e americana.

Kinea: o fundo obteve retorno de 4,76% no semestre (169,38% do CDI), impulsionado pelas posições em Bolsa brasileira, juros local e moedas. Ao longo do semestre, fizeram alocações em empresas de consumo, montaram posição vendida em dólar frente à uma cesta de moedas e mudaram suas posições aplicadas em juros nominais para NTN-Bs longas, apostando na queda da taxa de juros. O gestor segue otimista com o cenário doméstico e internacional, confiante com a melhora do crescimento econômico.

SPX: o fundo obteve retorno de 2,08% no semestre (74,09% do CDI), com destaque para as posições em juros. Estão com posição comprada em Bolsa Brasil através de índice, mas abaixo da média. Ao fim do semestre liquidaram posição aplicada em juros local. Gestor segue com visão cautelosa para o cenário global, não enxergando uma retomada do crescimento econômico das principais economias. Para o cenário local, se encontra otimista com o crescimento econômico ao redor de 2,5% no ano e inflação na meta, mas pouco construtivo com a agenda de reformas.

Verde: destaque na classe, o fundo subiu 6,55% no semestre (233,35% do CDI), com destaque para as posições em juros (juro real e pré) e Bolsa (Ibovespa e S&P). Ao longo do semestre, vendo uma melhora do cenário doméstico, aumentaram a exposição à Bolsa local para cerca de 13%, enquanto reduziram a parcela de Bolsa internacional. O gestor segue otimista com o crescimento econômico doméstico e internacional, porém segue cauteloso com as eleições americanas.

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Vitreo | FoF SuperPrevidência 2 Carta Semestral 2019 S2

Vinci: o fundo obteve retorno de 4,06% no semestre (144,73% do CDI), impulsionado pela alocação comprada em Ibovespa e juro real. Continuam apostando nos setores de commodities e de bancos, focando em Banco Itaú, Banco do Brasil e Vale. No início de dezembro montaram posição comprada em dólar, que veio a se depreciar frente ao real, prejudicando sua rentabilidade. Seguem otimistas com o cenário atual, apostando em uma continuação do crescimento global.

Renda Variável

Alaska: o fundo obteve retorno de 18,76% no semestre (4,23% acima do Ibovespa), impulsionado pelas posições em Magazine Luiza, Aliansce Sonae, Rumo, Log-in Logística, Suzano, Klabin e Cogna Educação. Os detratores foram Aliansce (posição antes da fusão com a Sonae), Braskem, Kroton (antes da mudança para Cogna) e Sonae (posição antes da fusão com a Aliansce). Ao longo do semestre, diminuíram a posição em Magazine Luiza, deixando a carteira mais balanceada. O gestor continua otimista com o cenário doméstico, com o real se fortalecendo frente ao dólar e o preço das empresas ainda tendo espaço para crescer.

Athena: destaque da classe e da carteira, o fundo subiu 34,29% no semestre (19,76% acima do Ibovespa). Destaque positivo para as posições em Lojas Marisa, Qualicorp, Jereissati Participações, Petro Rio e Via Varejo. Os principais detratores foram CVC, Banco do Brasil e ABC Brasil. Ao longo do semestre, diminuíram uma série de posições e aumentaram a alocação em CVC, consequente da queda do preço com a quebra da Avianca. O gestor segue otimista com o cenário doméstico, mas acredita não ver um crescimento similar ao de 2019.

Brasil Capital: o fundo obteve retorno de 26,93% no semestre (12,39% acima do Ibovespa), com destaque para as posições em Aliansce Sonae, Cosan, Centauro, Rumo e Yduqs. Os detratores foram Smiles e CVC. Ao longo do semestre, fizeram investimentos em Azul, Centauro e Sul América, reduzindo as posições em Equatorial e Energisa. O gestor está otimista com o cenário doméstico, ainda enxergando espaço para crescimento, dando pouca importância para tensão comercial e crise geopolítica.

Núcleo: criado apenas em nov/19, o fundo obteve retorno de 8,43% desde o início, com performance positiva de praticamente todas as empresas do portfólio. As principais contribuições vieram dos investimentos em Rumo, Yduqs e Cosan, enquanto os detratores foram B3 e CVC. Dentre os novos investimentos da gestora ao longo de 2019 estão Azul, Natura e Magazine Luiza, em contrapartida houve redução na exposição a empresas do setor elétrico.

Oceana: criado apenas em nov/19, o fundo obteve retorno de 7,62% desde o início, com destaque para as posições em Gerdau, Lojas Americanas, Equatorial e Ser Educacional. O principal detrator da carteira foi a posição vendida em Alpargatas. Independentemente do resultado no semestre, gestor segue otimista com cenário doméstico e empresas da carteira.

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Velt: criado apenas em set/19, o fundo obteve retorno de 12,32% desde o início, com destaque para as posições em Magazine Luiza, Cosan, Hapvida e Centauro. Fundo com portfólio diversificado, tem alocação em 35 ações de diferentes setores. O gestor está otimista com o cenário local e o desempenho das empresas investidas.

Proteções

SPXI11: o ETF obteve retorno de 15,63% no semestre, impulsionado pela alta histórica da Bolsa americana. O fundo, seguindo o índice S&P 500, teve um semestre com performance excelente. O retorno do fundo é expresso em reais, combinando o retorno do índice com o retorno do dólar.

Pimco: o fundo obteve retorno de 7,20% no semestre, destaque para as posições de juros e crédito. Ao longo do semestre diminuíram a posição em crédito corporativo e aumentaram crédito estruturado, que tem sua hipoteca protegida pelo governo americano, com receio do excesso de dívida global, causado pelas baixas taxas de juros em diversos países. Gestor segue cauteloso com cenário internacional, mas não acredita em uma recessão em 2021.

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Concluindo... Cinco meses são uma janela muito curta para maiores análises. Como dissemos, esta é uma longa viagem. Mas, a principal tese por trás do FoF (diversificação em vários gestores, com ideias e apostas diferentes) já mostrou o seu valor.

Esses resultados nos animam. Especialmente porque conseguimos montar um produto com qualidade excepcional e muito diferente do que normalmente é oferecido em Previdência por aí. E vamos continuar assim, trabalhando com total transparência e buscando democratizar o acesso às melhores oportunidades de investimento.

Vamos continuar navegando e acompanhando diligentemente os investimentos que temos hoje, enquanto permanecemos atentos para novas oportunidades.

Esperamos que este papo tenha sido proveitoso.

Mais uma vez, obrigado pela confiança.

Feliz 2020! E segue o barco...

Um forte abraço,

Jojo e Equipe de Gestão Vitreo

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