CARTA DE SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS...
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10/12/2018
MUNICÍPIO DE LINDÓIA - SP
PRO JEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATO RO rigem da quilom etragem U T M : Equador e M eridiano Central 51° W . Gr.,
acrescidas as constantes 10000 km e 500 km , respectivam ente.Datum horizontal: S IRGAS 2000
ESCALA 1:25.000
DEZ EMBRO 2018
CARTA DE SUSCETIBILIDADE A MO VIMENTO SGRAVITACIO NAIS DE MASSA E INUNDAÇÃO
Conve nç õe s Cartográfic a s
Curva de nível (espaçam ento de 40 m)
Curso de água perene
Fonte :Áreas urbanizadas/edificadas obtidas/atualizadas a partir de fotointerpretação de ortofotos cedidas peloP rojeto de Atualização Cartográfica do Estado de S ão P aulo (2012). Curvas de nível geradas a partir do M DE doP rojeto M apeia S ão P aulo (2012).O bs:As áreas urbanizadas/edificadas incluem : áreas urbanizadas propriam ente ditas, equipam entos urbanos,assentam entos precários, chácaras e indústrias.
Lagoa / Açude perene
Lim ite m unicipal
Área urbanizada/edificada
Estrada pavim entada
Fe iç õe s a ssoc ia d a s a movime ntos gravita c iona is d e massa e proc e ssos c orre la tos
O bs:F eições obtidas por m eio de fotointerpretação de ortofotos (P rojeto de Atualização Cartográfica do Estado de S ão P aulo, escala1:25.000, resolução 1 m, 2012) e levantam ento de cam po.
Ravina/boçoroca indicativa de suscetibilidade local/pontual decorrente de processos erosivos, quepodem induzir movim entos gravitacionais de m assa
Depósito de acum ulação de pé de encosta (tálus e/ou colúvio) suscetível à movim entação lenta(rastejo) ou rápida (deslizam ento)
QUADRO -LEGENDA A - SUSCETIBILIDADE A MO VIMENTO S GRAVITACIO NAIS DE MASSA
Classe Foto ilustra tiva Cara c te rístic a s pre d ominante s Áre a Áre a urba niza d a/e d ific a d a
km2 % (*) km2 % (**)
Relevo: domínio serrano, morros altos, colúvio/depósito de tálus; F orma das encostas: convexas a retilíneas; Amplitudes: 50 a 400 m; Declividades: 10 a 45º, paredões sub-verticais; Litologia: ortognaisse, tonalito, quartzito, biotita gnaisse, migmatito estromático, albita, trondhjem ito; Densidade de lineamentos/estruturas: média/alta; S olos: moderadamente evoluídos e pouco profundos; Processos: deslizamento, tombamento, queda e rolamento de blocos.
11,22 23,01 0,12 5,13
Relevo: colinas, morros baixos, morros altos, rampas de aluvio / colúvio; F orma das encostas: côncavas a retilíneas, com anfiteatros de cabeceira de drenagem; Amplitudes: 50 a 400 m; Declividades: 10 a 20°; Litologia: ortognaisse, tonalito, quartzito, biotita gnaisse, migmatito estromático, albita, trondhjem ito; Densidade de lineamentos/estruturas: média/baixa; S olos: moderadamente evoluídos e moderadamente profundos; Processos: deslizamento, queda de blocos, rastejo, ravinamento.
24,92 51,12 0,99 42,30
Relevo: planícies fluviais, terraços fluviais, rampas de alúvio / colúvio, colinas e morros baixos; F orma das encostas: convexas suavizadas e topos amplos; Amplitudes: até 80 m; Declividades: < 15°; Litologia: ortognaisse, tonalito, quartzito, biotita gnaisse, migmatito estromático, albita, trondhjem ito e sedimentos quaternários inconsolidados; Densidade de lineamentos/estruturas: baixa; S olos: aluviais; evoluídos e profundos nas colinas; Processos: rastejo, erosão laminar e ravinamento.
12,61 25,87 1,23 52,57
(*) Porcentagem em relação à área do município. (**) Porcentagem em relação à área urbanizada/edificada do município.
Alta
Méd ia
Ba ixa
QUADRO -LEGENDA B - SUSCETIBILIDADE A INUNDAÇÕES
Classe Foto ilustra tiva Cara c te rístic a s pre d ominante s Áre a Áre a urba niza d a/e d ific a d a
km2 % (*) km2 % (**)
Relevo: planícies aluviais atuais e planícies fluvio-lacustres com amplitudes e declividades muito baixas (< 3°); S olos: hidromórficos, em terrenos situados ao longo de curso d’água, mal drenados e com nível d’água subterrâneo aflorante a raso; Altura de inundação: até 1 m em relação à borda da calha do leito regular do curso d’água; Processos: inundação, enchente, solapamento de margem e assoreamento.
3,78 7,75 0,63 26,92
Relevo: planícies aluviais atuais, terraços fluviais baixos e/ou flancos de encostas, com amplitudes e declividades baixas (< 5°); S olos: hidromórficos e não hidromórficos, em terrenos argilo-arenosos e com nível d’água subterrâneo raso a pouco profundo; Altura de inundação: entre 1 e 4 m em relação à borda da calha do leito regular do curso d’água; Processos: inundação, enchente, solapamento de margem e assoreamento.
0,54 1,10 0,02 0,85
Relevo: terraços fluviais altos e/ou flancos de encostas, rampas de alúvio-colúvio, com amplitudes e declividades baixas (< 5°); S olos: hidromórficos e não hidromórficos, em terrenos argilo-arenosos e com nível d’água subterrâneo pouco profundo; Altura de inundação: acima de 4 m em relação à borda da calha do leito regular do curso d’água; Processos: inundação, enchente, solapamento de margem e assoreamento.
0,55 1,12 0,00 0,00
(*) Porcentagem em relação à área do município. (**) Porcentagem em relação à área urbanizada/edificada do município.
Alta
Méd ia
Ba ixa
F onte:P IN T O , E. J. de A.; AZAM BU JA, A. M . S . de; F ARIAS , J. A. M .; P ICKBREN N ER, K.; S ALGU EIRO , J. P.de B.; S O U S A, H . R. (Coords.).Atlas pluviométrico do Brasil: isoietas m ensais, isoietas trim estrais, isoietas anuais, m eses m ais secos, m eses m ais chuvosos, trim estresm ais secos, trim estres m ais chuvosos . Brasília: CP RM ; P rogram a Geologia do Brasil; Levantam ento da Geodiversidade; S istem a deInform ação Geográfica-S IG - versão 2.0; 1 DV D, Escala 1:5.000.000, atualizado em novem bro/2011.Equipe Executora: Adriana Burin W eschenfelder; André Luis M . Real dos S antos; Andressa M acêdo S ilva de Azam buja; Carlos Eduardode O liveira Dantas; Denise Christina de Rezende M elo; Érica Cristina M achado ; F rancisco F . N . M arcuzzo; Ivete S ouza de Alm eida; JeanRicardo da S ilva do N ascim ento; José Alexandre M oreira F arias; M argarida Regueira da Costa; O svalcélio M ercês F urtunato; P aulo deTarso R. Rodrigues;V anesca S artorelli M edeiros; nov., 2011.* M édias m ensais estim adas a partir das isoietas de m édias m ensais.
Cam po de bloco rochoso suscetível a quedas, rolam entos ou tom bam entos
HIETO GRAMAS
Cicatriz de deslizam ento recente indicativa de suscetibilidade local/pontual (natural)
Corrid a s d e massa e Enxurra d a sBacia de drenagem com alta suscetibilidade à geração de enxurrada, que pode atingir trechos planose distantes situados à jusante, induzindo, ainda, solapam ento de talude m arginal (incidência: 17,47Km ², que corresponde a 35,83% da área do m unicípio; e 0,73 Km ², que corresponde a 31,20% daárea urbanizada/edificada do m unicípio)
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEO LO GIA, MINERAÇÃO E
TRANSFO RMAÇÃO MINERALMINISTRO DE ESTADOW ellington M oreira F rancoSECRETÁRIO EX ECUTIVO
P aulo P edrosaSECRETÁRIO DE GEO LO GIA,
MINERAÇÃO E TRANSFO RMAÇÃO MINERALV icente H um berto Lôbo Cruz
CPRM – SERVIÇO GEO LÓGICO DO BRASILCO NSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Pre sid e nteO tto Bittencourt N ettoVic e -Pre sid e nte
Esteves P edro ColnagoDIRETO RIA EX ECUTIVADire tor-Pre sid e nteEsteves P edro Colnago
Dire tor d e Hid rologia e Ge stão Te rritorialAntônio Carlos Bacelar N unes
Dire tor d e Ge ologia e Re c ursos Mine ra isJosé Leonardo S ilva Andriotti (interino)Dire tor d e Infra e strutura Ge oc ie ntífic a
F ernando P ereira de CarvalhoDire tor d e Ad ministra ç ão e Fina nç a s
Juliano de S ouza O liveira
DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITO RIAL - DEGETM aria Adelaide M ansini M aia
Divisão d e Ge ologia Aplic a d a – DIGEAPS andra F ernandes da S ilva
Coord e na ç ão Na c ional Mape ame nto d e Áre a s Susc e tíve isT iago Antonelli
Coord e na ç ão Téc nic aDiogo Rodrigues Andrade da S ilvaM aria Adelaide M ansini M aiaM arcelo Eduardo Dantas
T iago AntonelliConc e pç ão Me tod ológic a
IP T - Instituto de P esquisas T ecnológicasCP RM - S erviço Geológico do Brasil
Se nsoriame nto Re moto e Ge oproc e ssame ntoF lávia Renata F erreira
Elabora ç ão d os Pa d rõe s d e Re le voGilberto Lim a
Exe c uç ão d a Ca rta d e Susc e tibilid a d eGilberto Lim a
Douglas da S ilva CabralSiste ma d e Informa ç ão Ge ográfic a
Gilberto Lim aF ernanda O liveira P iotto
CRÉDITO S TÉCNICO SDEPARTAMENTO DE HIDRO LO GIA - DEHID
F rederico Cláudio P eixinhoCartograma Hid rológic o – Da d os d e Pre c ipita ç õe s Méd ia s Anuais e Me nsais
Adriana Dantas M edeirosEber José de Andrade P intoIvete S ouza do N ascim ento
Mod e la ge m d a Carta Pre liminar d e Susc e tibilid a d eDouglas da S ilva CabralJosé Luiz Kepel F ilho
P atrícia M ara Lage S im õesRaim undo Alm ir Costa da Conceição
S heila Gatinho TeixeiraV ivian Athay des Canello F ernandesCristiano V asconcelos de F reitas
DEPARTAMENTO DE INFO RMAÇÕES INSTITUCIO NAIS - DEINFEdgar S hinzato
DIVISÃO DE CARTO GRAFIA – DICARTF ábio Costa
Ed itora ç ão Ca rtográfic a FinalM aria Luiza P oucinhoF lávia Renata F erreira
Elabora ç ão d e Subprod utos d o Mod e lo Digital d e Ele va ç ãoF lávia Renata F erreira
S P -147
S P 360
S P -360
S P-147
LINDÓIA
Córr. d
o Barr
eiro
RIO DO PEIXE
Córr. d
os
Barbosas
Córr. do Barração
C órr. do Coxim
Córr. de J. Machado
Córr. M
onjol
o Velh
o
Córre
. do Se
rtãozi
nho
Córr. da Laje
Có rr.da
Laje
Córr. da Laje
Lagoa Grande
SO CO RRO
ITAPIRA
SERRA NEGRA
ÁGUAS DE LINDÓIA
-46°36'
-46°36'
-46°38'
-46°38'
-46°40'
-46°40'
-46°42'
-46°42'
-22°28'
-22°28'
-22°30'
-22°30'
-22°32'
-22°32'
-22°34'
-22°34'
323
323
326
326
329
329
332
332
335
335
7.504 7.504
7.507 7.507
7.510 7.510
7.513 7.513
7.516 7.516
Base cartográfica digital adequada à escala 1:25.000 onde foram realizadas generalizações nahidrografia e sistem a viário com base em ortocartas escala 1:25.000 (P rojeto de AtualizaçãoCartográfica do Estado de S ão P aulo, 2012). O lim ite disponibilizado é com patível com aescala original de 1:250.000, sem supressão de pontos, de acordo com critérios técnicos pré-estabelecidos pelo IBGE/DGC/CET E (IBGE, 2015). Esta base foi editada e atualizada pelaDivisão de Cartografia da CP RM (DICART ) para atender ao presente projeto.Relevo som breado extraído do M odelo Digital de Elevação proveniente do P rojeto M apeia S ãoP aulo, resolução de 5 m (2012). Ilum inação artificial: azim ute 315° e inclinação 45°.A CP RM agradece a gentileza da com unicação de falhas ou om issões verificadas nesta Carta.
Nota:Docum ento cartográfico com plem entar ao O bjeto 0602 doP rogram a de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres N aturais,incluído no P lano P lurianual 2016-2019 do M inistério doP lanejam ento, O rçam ento e Gestão. S ua elaboração considera,entre outras referências, as diretrizes contidas no m anual parazoneam ento de suscetibilidade, perigo e risco a deslizam ento,publicado em 2008 pelo Com itê T écnico de Deslizam entos eTaludes Construídos, das associações técnico-científicasinternacionais de geologia de engenharia e engenharia geotécnica(IS S M GE, IAEG e IS RM - JT C-1) e traduzido em 2013 pela ABGEe ABM S . A carta tem caráter inform ativo e é elaborada para usoexclusivo em atividades de planejam ento e gestão do território,apontando-se áreas quanto ao desenvolvim ento de processos dom eio físico que podem ocasionar desastres naturais. Asinform ações geradas para a elaboração da carta estão emconform idade com a escala 1:25.000, podendo eventualm ente serapresentada em escalas m enores. A utilização da carta pressupõea consulta prévia ao docum ento técnico que a acom panha,denom inado "Cartas de S uscetibilidade a M ovim entosGravitacionais de M assa e Inundações, 1:25.000 - N ota T écnicaExplicativa". O zoneam ento apresentado é de nível básico e estáfundam entado em fatores naturais predisponentes espacializáveis,obtidos por m eio de com pilação e tratam ento de dadossecundários disponíveis e validação em cam po. As zonas
apontadas na carta indicam áreas de predom inância quanto aoprocesso analisado. N ão indica a trajetória e o raio de alcance dosm ateriais m obilizáveis e tam pouco a interação entre os processos.A classificação relativa (alta, m édia, baixa) aponta áreas onde apropensão ao processo é m aior ou m enor em com paração aoutras. Dentro das zonas pode haver áreas com classes distintas,m as sua identificação não é possível devido à escala da carta. N osterrenos, a transição entre as classes tende a se apresentar dem odo m ais gradual. S uscetibilidade baixa não significa que osprocessos não poderão ser gerados em seu dom ínio, poisatividades hum anas podem modificar sua dinâm ica. A presença defeições associadas a processos pode alterar localm ente a classeindicada. O zoneam ento não pode ser utilizado para avaliar aestabilidade dos terrenos, bem como não se destina a em prego emescala que não seja a de origem , sendo que tais usosinapropriados podem resultar em conclusões incorretas. Estudosm ais detalhados em nível local são necessários, particularm enteem áreas de suscetibilidade alta e m édia, podendo produzir lim itesdistintos ante os apontados na carta. N as áreasurbanizadas/edificadas, ressalva-se o fato de que as classesindicadas podem estar alteradas, para m ais ou para m enos, adepender do grau de influência da ocupação existente. A incidênciade suscetibilidade alta em áreas urbanizadas pressupõe condiçõescom potencial de risco m aior e requer estudos específicos.
0 1 2 3km
LINDÓIA
-46°36'-46°39'-46°42'
-22°30'
-22°33'
P lanícies de Inundação(várzeas)
Ram pas de Alúvio-ColúvioRam pas de Colúvio/Depósito de T álus
Pa d rão d e Re le vo
Fonte : Relevo elaborado com base na BIBLIO T ECA DE PADRÕES DE RELEV O CARTA DES U S CET IBILIDADE A M O V IM EN T O S GRAV ITACIO N AIS DE M AS S A E IN U N DAÇÃO .O rganizador: M arcelo Eduardo Dantas (m arcelo.dantas@cprm .gov.br)CP RM – S erviço Geológico do Brasil
RELEVO
Cidade0 1 2km
Terraços F luviais
ColinasM orros baixosM orros altosDom ínio S errano
Lindóia02246016
1600LINDÓIA
-46°36'-46°39'-46°42'
-22°30'
-22°33'
PRECIPITAÇÕES MÉDIAS ANUAIS E MENSAIS
Isoie ta s Anuais Méd ia s 1977 a 2006< 1.600 m m> 1.600 m m
Isoietas Anuais M édias 1977 a 2006 (m m)
Cidade0 1 2km
Estação P luviométrica
Estrada sem pavim entação
Alagado / Área úm ida
P aredão rochoso suscetível a quedas ou desplacam ento
LINDÓIA
-46°36'-46°39'-46°42'
-22°30'
-22°33'
DECLIVIDADE
Inc lina ç ão d a s ve rte nte s (°)
0 - 2
5 - 1010 - 1717 - 2020 - 2525 - 3030 - 45> 45
2 - 5
Cidade0 1 2km
Fonte :Elaborado a partir do M DE do P rojeto M apeia S ão P aulo (2012).
LINDÓIA
-46°36'-46°39'-46°42'
-22°30'
-22°33'
Fonte :Elaborado a partir do M DE do P rojeto M apeia S ão P aulo (2012).
HIPSO METRIA
Altitud e s (m)
Cidade
640 - 700700 - 800800 - 900900 - 1.0001.000 - 1.100
0 1 2km
Precipitação (mm)
Precipitação (mm)
-46°38'332
Lindóia
LO CALIZ AÇÃO DO MUNICÍPIO
-44°
-44°
-46°
-46°
-48°
-48°
-50°
-50°
-52°
-52°
-20° -20°
-22° -22°
-24° -24°
S P