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REITOR Prof. Femando Lopes Pedone SUB-REITOR DE ENSINO E PESQUISA Pro:f. Henrique da coeee Bemardelll COORDENADOR EDITORIAL Labbish Ning Chao RESPONSÁVEL PELA SÉRIE DOCUMENTOS TÉCNICOS Ulrich Seeligsr CORPO EDITORIAL Carolua Maria Vooren. Haroldo A........ rabaJare Lucae de Almeida e Enir. Girondi Reia SECRETÁRIA Dulce Helena Cunhada Silva BIBLIOTECÁRIA Fátima Frestelro SELEÇÃO PELA MALHA NA PESCA DE ARRASTO DA CAS"ANHA ~ canose í , PESCADACynoscion striatus E PESCADINHA fIIIacrodon aney lodon NO RIO GRANDE DO SUL MESH SELECTION IN THE TRAIoILFISHERY FOR CAS"IANHA Umbrjna canos ai • PESCADA Cynoscion striatus ANO PESCADINHA ft'Iacr-odon ancy Lc dcn , OF RIO GRANDEDO SUL CAROLUSMARIA VooREN ENDEREÇO PARA PERMUTA Universidade do Rio Grande Novo Campu8 Biblioteca Setorial Caixa Postal, 474 96.200 Rio Grande - RS Brasil Publicado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Financiadora de Estudos e Projeto. (FINEP). Processo 40.5929/82. "O Projeto Seletividade foi realizado conforme Convênio ns 5/00040/81, entre a Fundação Universidade do Rio Grande ea Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, assinado no dia 2 de julho de 1981 no Centro de "Lndue t r-Lae do Rio Grande, Rio Grande, RS, com interveniência da Se cretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar".

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REITORProf. Femando Lopes Pedone

SUB-REITOR DE ENSINO E PESQUISAPro:f. Henrique da coeee Bemardelll

COORDENADOR EDITORIALLabbish Ning Chao

RESPONSÁVEL PELA SÉRIE DOCUMENTOS TÉCNICOSUlrich Seeligsr

CORPO EDITORIALCarolua Maria Vooren. Haroldo A........ rabaJare Lucae de Almeida e Enir. Girondi ReiaSECRETÁRIADulce Helena Cunhada Silva

BIBLIOTECÁRIAFátima Frestelro

SELEÇÃO PELA MALHA NA PESCA DE ARRASTO DA CAS"ANHA ~ canose í ,

PESCADACynoscion striatus E PESCADINHA fIIIacrodon aney lodonNO RIO GRANDE DO SUL

MESH SELECTION IN THE TRAIoILFISHERY FOR CAS"IANHA Umbrjna canos ai •PESCADA Cynoscion striatus ANO PESCADINHA ft'Iacr-odon ancy Lc dcn , OF

RIO GRANDEDO SUL

CAROLUSMARIA VooREN

ENDEREÇO PARA PERMUTAUniversidade do Rio GrandeNovo Campu8Biblioteca SetorialCaixa Postal, 47496.200 Rio Grande - RSBrasil

Publicado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq) e Financiadora de Estudos e Projeto. (FINEP). Processo 40.5929/82.

"O Projeto Seletividade foi realizado conforme Convênio n s 5/00040/81,entre a Fundação Universidade do Rio Grande e a Superintendência doDesenvolvimento da Pesca, assinado no dia 2 de julho de 1981 no Centrode "Lndue t r-Lae do Rio Grande, Rio Grande, RS, com interveniência da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar".

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SELEÇAO PELA MALHA NA PESCADE ARRASTO DA CASTANHA Umbrin. clInOUÍ,

PESCADA C)lnOlCion.tri.tu. E PESCADINHAM«rodon .xylodonNO RIO GRANDE DO SUL

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Universidade de Rio Grande, Departxmento de Oceanoqraf iaCai= PostaL 474, 96200 Rio Grande, RS, Brasil

ABSTRACT

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Kelh aelection in the demer8&1trawl fishery of c.astanh.a, CJnbrina canosai Cuvier, peecada Cynoscion striatus (Cuvier), and peseadinha Macrodon Q71C1JZodon(Bloeh & Sehneider);"00 the continental ahelf Df Rio Grande do Sul vaa studied iu 1980 and 1981 by meana offishing with a polyethilene otter trawi with cod end ceve-r,Meab .ize ."as meaaured betweencppoaed knoes , the mesh beirig stretched with a force af 4 kg, Ccd end cover mesh size va.tram 26 to 43 IID. The netting tvine i9 specified by the number of s t r anda times the number af fibrea per strand. In the cod end, meshes of 69 te 73 rDD aad 91 UID af double tvine3 x 12 and 3 x 15, and a mesh of 86 mmsingle twine 3 x 20 vere tested. The relationbetween percentage escapement and total length of the tish W'u des cr Lbed by linear regrea.ion. For me.he. of polyethilene double ewine 3 x 12 and 3 x 15, the values of the se1ection factor and the slope of the escapement regresaion were: 2.25 and -6.40 for castãnha, 2.57 and -4.35 for pescada, and 2.93 and -5.28 for peac:adinha. Tbese results vere re1ated to the available infonaation about the state of ~be .cock... and their population dZ:namics. 10 view of the seasonality of the occurrence of cast.antLa and tbe need of a redu"S.tioo of the effort in the pescadinha fishery, Lt; is proposed tut the minimumcod endmesh size io the demeraal travl fishery 00 the continental aheLf of Rio Grande do Sulshould be 90 mmin July-December and 60 aI1l in January-Jl!ne. The eec ío-ecceoed ceI implications of the propoaed regulation need to be studied. -

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RESUMO

A seleção pela malha na pesca industrial de castanha, pescada e pescadinha na plataforma continental do Rio Grande do Sul, foi estudada em 1980 e 1~81atraves de pesca comrede de arrasto de portas, de polietileno, comsobre-saco de malha. de 26 a 43 DIID. O tamanha da malha foi medido entre nós opostos, a malha sendo estic:ada. com força de 4 kg, Eapeci f Lca-ae o fio da rede pelo número de cordões vezes o nÚlDerode fibras por cordão. Fôram testadas, no saco, malhas de 69 a 73 mme de 91 mmde fio dup10 3 x 12 e 3 x 15, e ãmalha de 86 1nDI de fio simples 3 x 20. A relação entre percentagem. escape e comprimentototal do peixe foi descri ta por regressão· linear. Para malha de fio duplo polietilenoJ x 12 até 3 x 15, os valores do fator de seleção e da icclitlaçã.o d.a regressão de escapeforam: 2.25 e -6.40 ~ara castanha, 2.57 e -4.35 para pescada e 2.93 e -5.28 para pescadinba. Estes resultadAs foram. relacionados com a informação disp01lível sobre dinâmica populacional das espécies estudadas. Tendo emvista, a .azot1&lidade da dilponibilidade dacastanha, e a necessidade de uma redução do esforço na pesca da pescadinha, propõe-aeque o tamanho minimo da malha do aaco na peeca de arrasto na plataforma continental doRio Grande do Sul seja 90 mm.de julho a dezembro e 60 tnIIl de janeiro a junho. Antes queaej a tomada umamedida oficial a respeito do tamanho da ea Ib.e, as implicaçoes sócio-econômicas da propoa ta regulamentação precisam ser es tudadas. -

INTRODUÇXO

Três das principais espêc íes demersais na pesca i ndustrial de Rio Grande são a cast!

nha, Umbrina Canosà{ Cuvier, a pescada, Cynoscion 8triatus (Cuvier). e a pescad1nha Macrodon

ancy1.odon (Bloch & Schneider) (SUOEPE. 1980). Uma caracterlstica da pesca atual destas esp!

cies e a grande proporção de peixe miúdo nas capturas, sendo que ~ dos individuos capt~

rados estão abaixo do tamanho mlnimo aceitãvel comercialmente. e são rejei tados no mar sem v~

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da (Haimovici & Maceira 1981). A retenção de peixe miúdo pelas redes e determinada pelo tam!nho da malha (Cassie 1955). Atualmente, não existem regUlamentações para controle do tamanhodas malhas das redes de arrasto de fundo na pesca industrial de Rio Grande.

Ueno et alo (1980) apresentam planos das redes utilizadas e citam que o saco da redee feito de fio duplo de po11etileno 3 x 15 (especifica-se o fio da rede pelo número de cordões vezes o niinero de fi bras do cordão), e que o tamanho das ma1has e de 80 mm, sendo que e~tas especificações de fio e malha referem-se a redes usadas com portas. Vooren (não publicado)constatou em fevereiro de 1981 que o saco da rede de arrasto de parelha de três barcos erafeito de fio duplo de 3 x 10 ou 3 x 12, e o tamanho medio das malhas do saco variou entre 52~ Naquela ocasião verificou-se, também, que para proteger o saco da rede, usa-se,~ralmente, no lado externo do saco •••••a 'forração de material do túnel ou do saco da mesma rede-:-Esta forração pode ser colocada em volta do saco ou somente no lado inferior do mesmo.

'Richardson & Santos (1962) estabeleceram a relação teõrica entre escape, tamanho damalha e tamanho do peixe para cinco espêcí es da costa sul do Brasil, inclusive a pescada. Oresultado obtido ainda não foi confirmado experimentalmente, e o escape da castanha e pescadinha não foi estudado. -

O objetivo do presente trabalho foi estabelecer a relação entre o tamanho da malhano saco da rede de arrasto e o escape de pei xe miúdo por es ta ma1ha, para as três especi esmencionadas. A finalidade do trabalho foi, fornecer informação necessária para estabelecer otamanho ad uado da ma1ha na pesca destas espéci es, ou sej a, um tamanho de ma1ha, permiti ndoescape ao peixe miúdo, e, ao mesmo tempo, garantindo exploração racional dos estoques. Os dados foram co1etados atravês de pesca experimental com rede de arrasto pelo N.Oc. "Atlãntic;;-Sul" da FURG,durante 5 cruzei ros do programa "Pesca de Fundo", em 1980-1981. Umdestes cruzeiros, em setembro-outubro de 1981, foi realiiado em convênio com a SUDEPE.Os resultadossão apresentados no presente texto.

padrão de 4 kg. O tamanho da malha do saco foi medido, inicialmente, com um instr •••••ento con!trtr[do na FUR'G,depois cem ummedidor de malha tipolllâ..(Westhoff et alo 1962). Diferençassignificativas entre os valores registrados pelos dois instrumentos não foram constatadas. Omedidor tipo ICES permite medição da malha com pouco esforço e por uma sõ pessoa, porém o in!trumento é re lati vamente frãgil e requer, frequentemente, reca 1i bração. O medidor, ti po FURG,é umamodificação do modelo de Cassie (1955) e é basicamente um paqufmet.ro com um peso no br!ço ca li brado (Fi 9s. 2 e 3). O conjunto de peso e braço pesa 4 kg. O ins trumento e s imples erobus to, sem necessi dade de reca li bração, mas seu manusei o necessita pelo menos duas pessoas,uma para manter a rede numaposição vertical e outra para levantar, para cada medição, os 5kg representando o peso total do instrumento. O tamanho da malha foi determinado regularmentedurante os cruzeiros, atraves de medição de 20 a 50 malhas na parte posterior e no meio do sa~

MATERIAL E MtTODOS

Nas três espec í es es tudadas o comprimento total (CT) foi medido em cm,arredondado p!ra em inferior. Emcada captura o niinero de peixes de cada classe de CT no sobre-saco e no S!co foi estimado através de amostragem aleatória da captura, medindo-se 50 a 100 peixes de C!da um dos três estratos denominados "peixe bom" (tamanho cemercia1, no saco), "rejeição" (t!manho não comercial, no saco) e "seleção" (captura no sobre-saco). '

Dividindo o número de peixes no sobre-saco pelo número total capturado em saco e sobre-saco, calculou-se a proporção de escape. Inicialmente. esta proporção foi para cada cl!se de CT calculada, individualmente, em cada captura. visando o cálculo dá media dos valoresass im obti dos e da curva de seleção em cada captura. Emmuitas capturas a amp1i tude dos tam!nhos de cada espêcte não era completamente representada, o que dificultou o cálculo' da curvade seleção. A vari ação dos valores i ndivi duai s de escape para um dado CT foi grande, por exl!!!!,plo de zero a 100%para cada uma das classes de CT de castanha de 7 a 18 em por malha de 70.3mmno cruzeiro 3/80. Esta variação deve-se a capturas de apenas poucos exemJ!.lares de (;ertasclasses de CT, resultando na ausencia de exemplares na amostra do saco ou do sobre-saco, ~valores de escape de zero a 100%para tais capturas. Da castanha de 17 em, por exemplo, daqual, geralmente, escapava 15-25%pela malha de 70.3 mmno cruzeiro 3/80, houve na amostra dosobre-saco 3 exemplares em lance 8, e 1 exemplar em lance 43, e no saco zero exemplares, da!!.do-escape de 100%para ambas capturas. Para diminuir a variação dos result.ados sem rejeitaros dados das pequenas capturas, abandonou-se a idéia de calcular escape para as capturas individuais. Emlugar disto, foi calculado para cada cruzeiro um único valor de escape pela malhatestada, para cada classe de CT, atraves de um somatõrio dos dados de todos os lances do ref~rido cruzeiro. Para cada cruzeiro e cada tamanho de malha. estes dados foram lançados em gr!fi cos mostra~do a proporção de escape em função do CT do peixe (Figs. 4, 5 e 6).

O L50 e o CTonde ocorre 50%escape por um detenninado tamanho da malha, e o fator deseleção e o Lso dividido pelo correspondente tamanho da malha (Beverton & Ho1t 1957).

Os dados foram coletados nos cruzeiros 3/80, 7/80, 10/80, 2/81 e 8-9/81, na platafo!ma continental do Rio Grande do Sul, em profundidades entre 14 e 115", (Tab. 1). A rede ut.!.lizada foi do tipo merluzeiro conforme o desenho mostrado na Fig. 1. A seleção pe'la malha dosaco foi estudada atraves do metodo de "saco com sobre-saco". Neste metodo, um sobre-saco demalha pequena re~~ os peixes que. es.capampe!a.~_aJ!,a .do. saco" perm_i~indo medição do escape para cada classe de tamanho de peixe. O sobre-saco foi, geralmente, de malha de 40 mm, e no saco foram testadas malhas de polietileno de aproximadamente 70 mm(cruzeiros 3/80, 10/80, 2/81~e 8-9/81) e 91 mm(cruzeiro 8-9/81) de fio duplo 3 x 15 ou 3 x 12, e malhas de 86 mm(cruzei-ro 7/80) de fio simples 3 x 20 (Tabela 1). Os lances foram de 2 horas de duração durante o Cruzei ro 3/80. Grandes capturas no sobre-saco causaram freqUen tes es touros do mesmoe, conseqüe;;-mente, perda de informação. Por isso a duração dos lances foi reduzida a .lO..ou ~minutos no;outros cruzeiros.

Conforme criterios aplicados internacionalmente (Cassie 1959), o tamanho da malhafoi defi ni da com a di s tãnci a i nterna entre nós opostos, a ma1ha sendo es ti cada comuma força A amp1i tude de tamanhos de peixes submetidos ao experimento foi 9 a 41 em em casta -

nha, 5 a 49 cm em pescada e 3 a 41 em em pescadinha (Figs. 7, 8 e 9).

RESULTADOS

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. Todos os gráficos de percentagem de escape em função do CTmostram que a 'partir deum certo tamanho de peixe o escape djatinui gradualmente desde 100%até zero com aumento do CT(Figs. 4, 5 e 6). Os pontos entre os nlveis de lOO~ e zero caem numa linha sigmôide com umaparte reta entre as curvas da sigmõide, como,também, foi observado por Cassie (1955). A partemais retinnea da sigmõide pode ser descrita por uma regressão linear de minimos quadrados, excluindo-se 05 pontos nas extremidades da sigmôide. Este procedimento deu correlação linear a!ta para todos 05 conjuntos de dados (Tabela 2).

Houve variaçáo considerável nas posições das 4 linhas de regressão para malha em torno de 70 nm e nos correspondentes valores do Lso e do fator de seleção, especialmente.na· pei.cada e pescadinha (linhas 1,.3, 4,e.5 na Figc 10 e Tabela 3). A unica variável que coincidiucom esta variação foi a temperatura de 'fundo, sendo que os 2 cruzeiros de inverno -primavera,com as temperaturas mais bai xas, deram o menor escape pela malha de 70 mm(Tabela 4).

Na frota do Rio Grande, o saco da rede de arrasto é feito de fio duplo (Ueno et alo1980). Por isso os dados referentes ao escape pela malha de 86 mmfio simples 3 x 20 (cruzeiro 7/SO, linha 2 na Tabela 3 e Figura'lO) não foram incluidos nos cálculos da estimativa finaldas caracteristicas da seleção. .

Comofator de seleção com aplicabilfdade geral para malhas de fio duplo de polietileno ~até ~foi calculada a média entre o valor medio para as malhas de 69 a 73 nm ;o iirríco valor para a malha de 911111\com resultado de 2.25 para castanha, 2.57 para pescada e,2.93 para pescadinha (Tabela 5). A estimativa final da inclinação da regressão de escape foia média aritmética dos valores individuais para as linhas das malhas de 69 a 73 mme de 91 nm(Tabela 5). Os diferentes cálculos das estimativas finais dos doi s parâmetros de seleção jus-tificam-se pela possibilidade que o tamanho da malha seja correlacionado como fator de seleção mas não com a inclinação da regressão de escape (ver página 6). A partir dos valores finais do fator de seleção e da inclinação da linha de escape, foi calculado para cada espéci;um conjunto de linhas de escape para malhas de 50 até 100 nm do fio especificado acima (Figura 11). -

As equações de regressão representando os conjuntos de linhas de escape pemitem calcular, para cada tamanho de malha, a vulnerabilidade de cada classe de tamanho de peixe, expressando como percentagem da retenção. Para cada uma das trés espéci es, as vu1nerabi 1idadesassim calculadas foram aplicadas às freqUencias por canprimento da população presente na-áreaonde a_frota.comercial estava operando emsetembro de 1980 (Haimovici & Maceira 1981). Simulando-se 'desta maneira matematicamente a pesca, foram ca lculadas para cada tamanho de ma1ha acomposição e a magnitude da captura; a partir de um niDero de 10.000 peixes entrando na rede.Os resultados da simulação representam umexemplo dos efeitos imediatos das diferentes malhassobre as capturas comerciais (Fig. 12. Tabela 6,7 e 8).

DISCUSSÃO

Nos dados do cruzeiro 3/80, uma diferença constante entre os resultados dos 1ancescom.sobre-saco de malha de 26 nm e aqueles com sobre-saco de malha de 40 mmnão foi observada.Se houver escape pela malha de 401111\do sobre-saco, o escape pela malha do saco seria subest!

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mado em maior grau, quanto menor o peixe, e a regressão de escape seria menos inclinada paraas ma1has menores. ·Para as malhas maiores, a re 1ação entre percentagem do escape e CT do p ei.xe seria composta de duas retas, como ponto de inflexão no CT onde começa o escape pelo s~bre-saco. Tais efeitos não foral1' observados (Figs. 4, 5, 6 e 10). Conclui-se que o escape p~la malha de 40 mmdo sobre-saco não tem contribuido com um erro significativo.

Os valores teóricos do fator de seleção, calculados a partir da relação CT-perimetrodo peixe, são 2.44 para castanha e 3.23 para pescadinha, supondo-se a malha rigida (Haimovici1982, Richardson & Santos 1962). Para pescada não há infomação à respeito. Estes valores sãode 8 a lO~ ",aiores do oue os valores finais detemi nados f\O presente trabalho (Tabela 5). S!!,gere-se Que esta diferença seja devida a outros fatores que possam 1imitar escape de umpeilll!,tais como presença de outros Deixes na rede impedindo seu movimento, e o tempo disponiyel, e!tre sua entrada na rede e o fim do lance, para efetuar o escape. A relação constatada entreescape e temperatura ambiental em pescada e pescadinha indica que fatores ambi entais tambem

podem influenciar o escaDe.O perimetro do peixe é o fator prinCipal na seleção da malha (Richardson & Santos

1962). A razão entre CT e perimetro mãximoé aproximadamente 1.4 na castanha e 2.2 na pescadi.nha (Richardson & Santos 1962, Haimovici 1982). A diferença entre estes valores significa queo CT do maior oeixe que pode passar por uma dada malha ê maior na pescadinha, e isto explicaporque o fator de seleção é maior na pescadinha do que M castanha (1abel.a 5). No entanto, adiferença entre os fatores de seleção destas espéCies ê menor do qu~ a diferença entre a.• r~t1zões CT _ perimetro. Isto significa que uma castanha de um dado perlmetro passa malS facllmen .te pela malha do que uma pescadinha do mesmoperimetro. Os fatores de seleção confimam isso:conforme estimativas finais (Tabela 5), o perimetro que cor-responde com Lso para malha de 80rrm é 12.'9 em na castanha e 10.6 cm na pescadinha. Este fato explica-se pela forma da malha rigida e pelas diferentes formas do perimetro das duas espécies. Na malha l'igida, o eixo verti.cal é maior do que o eixo horizontal (Richardson & Santos 1962). A razão entre altura e larg~ra do corpo é 2.2 a 2.7 na castanha. e 1.5 a 1.8 na pescadinha, ou seja, por um dado perlm~tro.a castanha tem o corpo mais alto e estreito do que a pescadinha (Richardson & Santos 1962,Haimovici 1982). Isto favorece escape da castanha pela malha rlgida.

Na morfoloqia externa. a pescada é semelhante ã pescadinha (Fig. 84 e 88 em Menezes& Figueiredo 1980). Na seleção pela malha estas duas especies. tambem. mostram caracterlsticassemelhantes (Tabelas 3 e 5). Emconclusão, os resultados da seleçao pela malha nas tres espê

"cies podem ser expl icados em grande parte pelo que se sabe sobre a forma do corpo destes pel

xes e sobre a forma da malha.Suoondo-se que a malha de fio duplo e mais rigida do que a malha de fio simples. ~

.malha de fio duolo ofereceria mais resistência ao escape da pescadi nha do que uma malha de fiosimoles do mesmo tamanho, e""uanto o contrãrio o~orreri a para castanha. Observou-se que o f!,tor de selecão era de fato menor oor fio duplo do que por fio simples na pescadinha e na pes-cada, porém o contrãri o não ocorreu na cas tanha (Tabela 3). Nesta es peci e, o efeito negati vode menor rioidez da !!'alha de fio simples, sobre o escape, parece ter sido compensado pelo ~feito contririo da tendéncia do aumento do fator de seleção pelo aumento do tamanho da malha.Esta tendência oode ser observada nas três espécies conparando-se por exemplo os valores dofator de seleçã~ nara as duas malhas testadas"", cruzei ro 8-9/81 (Tabela 3). No caso da pesc!,

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Fi. ' F.t r F3 ~ ~ r LfF55"

dinha e da pescada os dois efeitos operem no mesmosentido, e por isso os fatores de seleçãosão maiores para a malha de 86 11111de fio simples, do que para a malha de 90.8 mm.de fio duplo,embora a ultima malha seja maior.

Correlação positiva entre o fator de seleção e o tamanho da malha parece ser de s conhecida na literatura. Gulland (1976) não menciona tal fenômeno e recomenda o uso de umunicovalor do fator de seleção para calcular a seleção por malhas de qualquer tamanho. Correlaçãopositiva entre o fator de seleção e tamanho da malha significa que por uma dada razão entreperímetro do oeixe e tamanho da malha, a chance de escape é maior, quanto maior a malha. Seeste efeito fosse relacionado com o tamanho do peixe, a inclinação da linha de escape variariaem função do tamanho da malha. Isto foi observado somente na pescada mas não nas outras esp~cies (FiQ. 10). Portanto, a variação da inclinação na pescada foi considerada um fenômeno is.2,lado sem interpretação. Além de levantar a hipótese de IDa correlação entre o fator de sel~ção e o tamanho da malha, O presente trabalho não fornece dados suficientes para verificar e~ta hipôtes e e cara esclarecer os mecanismos envolvidos. Foi portanto adotada a técnica trad!,cional (Gulland 1976) de calcular para cada espécie um único fator de seleção, representado p~Ia estimativa final na Tabela 5. Comoexiste ID unico valor do fator de seleção para a malhade 91 lII1le quatro valores para malhas em tomo de 70 11111,o fator de seleção, calculado p e 1asimples média aritmética destes cinco valores, seria, principalmente, determinado pelos valares para as malhas menores. Caso haj a umacorrelação positi va entre o tamanho da ma1ha e o f!tor de seleção, este fator daria sob-estimacão do escaoe para malhas maiores. Umaregulamentação do uso de malhas maiores, baseada neste fator de seleção, seria prejudicial para a indústria pesqueira, pois o escape oela malha seria na verdade maior do que o previsto pelo cãlc!!,10.. Para evitar esta possibilidade, o valor oara a malha de 91 11111foi ponderado comum fatorde 4 no cãlculo da média final, chegando-se, assim, a um fator de seleção com aplicabilidadegera 1, dentro da amp1i tude dos tamanhos de ma1has consi deradas.

Para a malha de 91 11111existem, somente, dados para a primavera, portanto, para a e~tação de baixa temperatura da ãgua. Conforme os resultados sobre uma possível correlação entnetemoeratura ambiental e escape. o fator de seleção desta malha seria maior no verão-outono. Opresente trabalho recomenda o uso de uma malha maior, somente, no inverno-primavera, o que ti!na desnecessãria a consideração da seleção por esta malha no verão-outono.

Os tamanhos das malhas individuais de uma rede variam em volta de IDa média que C!racteriza a rede. Isto implica que o "tamanho da malha" de uma rede é ID parãmetro que se e~tima através de amostraoem. Em37 do .total de 40 séries de medições de 20 a 50 malhas indiv,!.duais de fio duplo, o desvio padrão variou entre 2 e 4.511111.Admitindo-se umdesvio padrão de511111,uma amostra ao acaso de 10 malhas dã limites de confiança de 4 mmem torno da média comprobalidade de~, ou seja, em termos de fiscalização, a ~edia dos tamanhos de 10 malhas escolhidas ao acaso. não deve estar a mais de 4 11111abaixo do tamanho mínimo permitido. Diferençassi gni fi cati vas no tamanho da ma1ha , entre diferentes partes do saco da rede, não foram const!tadas no presente trabalho.

'" O tamanho adequado da malha para cada espécie determina-se em função do tamanho depeixe que a i ndus tri a quer, e em função do tamanho de pei xe, bi ologi camente, mais adequado p!ra entrar na fase de exploração. Para as três espêc+es consideradas aqui, informações sobre Otamanho de pei xe que a i ndiistri a quer é forneci da por Haimovici & Maceira (1981), em forma de

• I

gráficos da rejeição a bordo em função do CT, permitindo definir o CT onde hã 50%de reJelção,como sendo o tamanho mínimo comercial (Figs. 11 e 12). Considera-se, agora, o conjunto de i~formações disponíveis sobre seletividade, tamanho comercial, condição dos estoques e biologiapopulacional, para cada uma das três espéCies estudadas.

Em.llllJerminou o livre acesso da frota pesqueira bra~i1eira as ãguas uruguaias eargentinas. Esta frota ficou, portanto, restrita ã platafoma conti nental sul-brasileira e i~to implicou em que a exploração dos estoques ali existentes fosse intensificada cons í derave],mente (Yesaki & Bager 1975). Emconseqüéncia, os desembarques de castanha, pela frota i ndu~trial do Rio Grande, a\J11l!ntaramdesde 4444 T em 1971 até 16897 T 1!111 1977, para depois diminuiraté, aproximadamente, 10000:r em 1980 e 1981 (SUDEPE,1980; SUDEPE,'não public.).

A castanha é um'peixe com crescimento lento, atingindo l.IIIaidade mâxima de aproxim!,eamente 20 anos (Alberdi & Nani 1967, Yamaguti et a l . 1973, Hail1lOvici 1982). Isto implica emQue a mortalidade natural é baixa. Numestoque deste tipo. o rendimento na fase inicial da e~~lorãção é, .geralmente , alto 'durante vãrios anos, devido ã abundância de peixes velhos e ~ra.!!.des. Umavez exterminada esta categoria de peixe, a pesca dependê- do rendimento sustentavel

do'"estoque, que ê mais baixo do que o rendimento inicial (Voaren 1977). Portanto, a queda nacaptura da castanha depois do ano de 1977 e, possivelmente. um fenômeno normal e i nevitãvel ,e não um sjnal de sobrepesca ou IDa conseqüência do tamanho da m~lha utilizada.

Utilizando a informação sobre crescimento apresentada por Haimovici (1982) e supondouma mortalidade natural de 20~ por ano, chega-se ã conclusão que un coorte de castanha atingesua major bjomassa nas idades de 4 a 5 anos. UmnUmero de peixes capturados com tamanhos de20 a 21 em atingiria,." peso total consideravelmente maior se sobrevivesse mais 2 anos (T~bela 9). Dos peixes que escapam, •. proporção dos sobreviventes capturada novamente 2 anos d~pai s , depende da i ntensidade da pesca. Pela rapi dez com que o alto rendimento i ni ci a 1 da pe~ca tem caldo para valores mais baixos, conclui-se que a intensidade da pesca ê alta. Portanto,e desejãve 1 umama1ha que retenha os pei xes a parti r de 23 a 25 em Cr. • ~

A frota industrial de Rio Grande usa, geralmente, malhas de 70 a 80 mmna pesca decastanha e outras espécies de maiores profundidades. Estas malhas tell1 uma eficiência de 1Q....a-97%na retenção de castanha acima do limite comercial de 21 CIlI, mas .retém, também, 49 a 63:1:dos peixes menores (Fig. l2a, Tabela 6). Umamalha de 90 mmretém 341: dos peixes menores etem uma eficiência de 80:l na retenção de peixes do tamanho comerClal, sendo que a perda de ~ficiência é devida ao maior escape de peixes de 21 a 23 em. Se na zona de pesca a proporçãode pei xe acima destes tamanhos fosse maior do que no exemplo da Fig. 12a, a perda de eficiê.!!.cia seria menor. Portanto, além de implicar pouca perda na eficiência da rede, esta ma1ha êadequada em termos da dinãmica da população. Recomenda-se, então. uma malha de 90 11111para a

pesca da cas tanha.A mortalidade natural de 20%por ano, correspondendo a 1'1 de 0.22, ê moderadamente ~

xa (Beverton & Holt 1959). Se o valor deste parãmetro fosse na realidade mais baixo, a malhadeveria ser maior. Portanto, a conclusão sobre a malha para castanha, possivelmente, serã revisada quando dados sobre a mortalidade da castanha estiverem disponiveis. Haimovici (1982)

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00

conclui que na castanha o valor mais provãvel d M-e e entreJ..:.Le ~

Os desembarques anuais de pescada pela frota industrial de Rio Grande no periodo de

1972/1981 tem variado. irreg~larmente, em torno de 6000 T. com extremos de 5620 T em 1979 e

8181 T ~ 1973. sem uma tendencia de diminuir com o tempo (SUDEPE 1981 SUOEPE - bl icv ]As freqU . ' nao pu 1C. .

e~c1as por comprimento observadas no presente estudo em 1980 e 1981 são semel hantesao que f01 encontrado por Vazzoler et alo (1973) em 1972 T d . t . -_ . _ _ . u o 1S o sugere que a compos1cao ea abundanc1a da_ populaçao nao mudou desde o momento em que o esforço pela frota de Rio Grande

ficou_restrito a plataforma continental sul-brasileira. Portanto. a malha util i zada , a tua lmen

te. nao tem tido efeitos adversos sobre o estoque.

Hâ insufiCiente informação biológica sobre a pescada para indicar o tamanho ade

auado para entrada na fase de exoloração em termos da df nanrí ca_ ==~~~.!!2!!!.!..!<L.PP!!loPl!!u.!..l!-ªa!.ÇclioQ!nl!a!..!.l.Entretanto. pescada e castanha ocorrendo nas mesmas profundi dades e epocas do ano. uma malha para cas tanha ~

aolicar-se-â. necessariamente. ã pescada. O tamanho minimo comercial da pescada é 25 CT Amalha de 90 mm recomendada para castanha tem uma eficiência de [ t _ em._ _ n~ na re ençao de pescadagrauda, em comparaçao com ",-99% nas malhas de 60 a 80 mm. A ma a de 90 mm t- 17- dd . _d re em· • a pesca a m1u a. enquanto as ma1has menores retém 26-48% (Fig 12b Tabela 7) P tad 90 i .• . or nto, a malhae~mp1ica uma o~~uena redução nas capturas de pescada grauda e um aumento considerãvel

no ~scape_ de pescada miuda , Em conclusào , a malha de 90 mm recomendada para castanha pode ser

a~l1cad: a pescada Com ~ouco prejuizo e com uma garantia de 83% de escape da pescada miuda. A

s trsul açao mostra que ate com este alto valor de escape, a proporção numerica de pescada miuda

p~de estar em ~orno de 30% da captura total. dependendo da abundância relativa desta catego

r1a na populaçao da zona de pesca. -

Pescedinhe

Dados apresentados pór Yamaguti & Santos (1966). Yamaguti (1968). Yamaguti et a l ,

(1973) e Vazzoler et a1. (1973) caracterizam a pescadinha como um peixe com crescimento rã .

--!!2: curto ciclo de vida e população composta. predominantemente. por poucas (4 ou 5) C1ass~lerarias. s

. Estimativas do CT na primeira matOridade sexual. definida como o CT com 501 de matu

~'dade; var~am eI!l torno d~Yamaguti 1967), o que corresponde com CT atjngjdo durante ;-

Q ano ~e.v1da conforme a curva de crescimento apresentada por Yamaguti & Santos (1966). O ta

manho rmmmo ~omercial da pescadinha em Rio Grande é aproximadamente ~ correspondendo c;;

o 3Q ano de v1da ~e:~nd~ os mesmos :utores. A malha de 5 a 6 cm usada pelos arrasteiros de parelha tem alta ef1c1enc1a na retençao de pescadinha deste tamanho (Figs llc e 12) Em.._ . di . c. cons equenc1a s to , uma parte importante dos desembarques comerciais e constituida -veni s. por grandes ju

Freqüências por comprimento mostram que a proporção de J·uven",s de 20 a 24 cm em d!.

sembarques comerciais pode ser da ordem de um terço do total (Haimovici 1978. Haimovici & Ma

ce1ra 1981). Nos anos 1976 e 1977 a media do CT da pescadinha desembarcada em Rio Grande foi

de 23 a 25 cm. e isto. também, significa que a proporção de peixes imaturos nos desembarques é

••

/~aimovici 1977. 1978).;r.

•. Pescadinha menor de 20 em e pouco representada MS desetnbarques mas é capturada em

~Dde nÚmero e rejeitada no mar. Uma comparação da Fig. 4 em Haimovici & Maceira (1981) e

Fig. 12c no presente trabalho mostra que as proporções de peil<es de 5 a 20 cm CT em capturas

de arrasto simples estudadas em 1978 e 1979 foram maiores do que o previsto pelas curvas de se

1eção de malha de 70 mmusada na rede de arrasto simples. ~ percentagem do peixe miiido rejei

·tado no mar era 66 e 371: do numero total das referi das capturas de pescadi nha. O a 1to grau de

retenção de peixe miúdo pelas redes de arrasto simples pode ser explicado em parte pelo uso

do "forro" ou sobre-saco de ma1ha em volta do saco da rede. I s to signi fi ca que o saco da rede

consiste efetivamente. de duas camadas sobrepostas de malhas, ° que modifica as característi

cas de seleção da rede.Dados sobre captura e esforço, na pesca da pescadinha no Rio lirande do Sul, indica.

que no periodo de 1968 a 1979 o esforço aumentou em 15000 atê 47000 unidades por ano. enqua!!.

to ..~_CPUE diminuiu d~atê 250 lea. (a unidade de esforço aplicado na. trabalho citado ê ·h~

ra de pesca por barco tipo parelha de são Paulo" e CPUE significa "captura por unidade de e~

forço"). Aplicação do modelo de rendimento de Schaefer mostrou que o rendimento mãximo do estOQue é obtjdo por um esforço anual de aproximadamente 28000 unidades, correspondendo COOl CPJE

de~ (SUDEPE 1980). Um estudo mais recente confirma estes resul tados e recomenda uma r!

dução de 31% no atual nhel de esforço (SUDEPE 1981).E preciso ressaltar que no trabalhO citado acima. "captura" na verdade significa "d!.

sembarque" e não inclui as capturas rejeitadas de peixe juveni 1. Uma redução do esforço sobre-

os juveni s cumori ri a. parci a lmente. a recomendação de reduz i r o esforço sobre o es toque. A r!

dução do esforço sobre os juvenis pode ser realizada através ~e regulamentação do tamanho da

malha, ou atraves de uma redução da intensidade de pesca.A malha de 90 mm. recomendada para a pesca da castanha. da para pescadinha 98% de es

cape dos peixes abaixo do tamanho mlnimo comercial, mas permite. também, escape a 45% do pei.

xe de tamanho comercial (Tabela 8). A possivel sazonalidade do fator ~e seleção precisa ser

considerada na avaliação do escape.~ Para pescadinha o ~ para malha de ~ no ~ foi 22,S cn (Tabela 3), o que co!:.

responde aproximadamente Lso genera 1i zado da ma1ha de 80 mmem F~ Infere-se. portanto.que o .escape no verão-outono pela malha de 90 mm poderia estar conforne as caracteristicas da. limalha de 100 mmem Tabela 8 e Figs. 11c e 12c. A malha de 90 nm recomen~ada para castanha p~ \~j)deria então dar escape de 60% da pescadinha grauda no verão e outono, que são as épocas mai s ~

importantes na pesca desta especie (Fig. 13). Portanto. além de reduzir o esforço mais do queo 3U recomendado pel a SUDEPE (1981) , a malha de 90 mm di m; nuiria drasticamente o rendimento

da pesca ·da pescadi nha, e ~sta ma1ha não pode ser recomendada para uso contl nuo na pesca d e~ta espécie. Castanha e pescadinha precisam ser consideradas separadamente na questão do tall!.

nho da malha.

No entanto. a Desca destas duas espéCies é efetuada pelos mesmos barcos e com as ~

mas redes; de modo Que uma regulamentação da malha para urna das espécies atinge. necessar;an>e~

te, a pesca da outra. Porém. a castanha ocorre na plataforma continental do Rio Grande do Sul,

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",.

principalmente. nos meses de julho a dezembro (Fig. 13). A pescada é desembarcada durante t~do o ano. com una leve tendência de maiores desembarques no segundo semestre (Fig. 13). ~pesca. atualmente. não apresenta problemas. Isto significa. que o tamanho da malha para os m~ses de janeiro a ju"ho pode ser definida unicamente em função da pescadinha sem maiores canseoüencias nat-a as outras duas espécies. Portanto. a melhor solução seria uma sazonalidade naregulamentação do tamanho da malha~ Recomenda-se a malha de 90 nm para os meses de julho a d~zembro. em função da pesca da castanha. e a malha de 60 nm para os meses de janeiro a junhoem funcãp da pesca da pescadinha. coma prpibição rigorosa do uso do forro ou sobre - saco emvolta do saco da rede. permitindo-se sanente proteção na parte inferior do saco'

Para a pescadinha.oa malha de 60 ""'. terão ~. possivelmente. as característ:!.cas de seleção da malha de 70 nm emTabela 8 e Fig. 11c. devido ã sazonal idade do fator de s!leção. A malha de 60 mm. teria então uma eficiéncia em torno de~ na retenção de pesc~dinha de tamanho comercial. e daria escape de aproximadamente 70 a 85%dos peixes menores.

A malha de 60 mmê pequena. ê eficiente na retenção de peixes imaturos de 21 a 24 em,e·oes tã sendo usada atua lmente na pesca industri a 1 nas ãouas costei ras. Porém. na proposta r!

gulamentação. esta malha somente serã usada durante 6 meses do ano. A malha de 90 "'" recome~dada para os outros 6 meses ê pouco eficiente na retenção de pescadinha e provavelmente desE!!timularã a pesca da pescadinha durante os meses de inverno e primavera. A reducãg dg esforçoda pesca oue i sto representa estã de acordo com a recomendação da SUDEPE(1981) a respei to dapesca da pescadinha. e justifica o uso continuado da malha pequena de 60"", no verão e outoro,mas sem sobre-saco.

Propõe-se que uma regulamentação do tamanho da malha seja acompanhada por um progr~ma de pesquisa dos efeitos da regulamentação sobre os estoques de peixes. Tal pesquisa deveriamonitorear as mudanças na composição e na abundância dos estoques. atravês de amostragem dosdesembarques. atravês de levantamento dos estoques por navios de pesquisa. e etravês de est!!.dos de captura e esforço baseados nos dados esta!1sticos da pesca. Desta maneira os efeitosdas medidas regulatõrias poderão ser avaliadas e. ã luz das informações coletadas a regulame~tação poderã ser ajustada a novas si tuações.

(4) A pesca da castanha. pescada.e pescadinha é realizada pelos mesmos barcos. utilizando a~mesmas redes para as três espécies. Portanto. malhas diferentes para as di ferentes esp!!.cies não podem ser regulamentadas no sentido de operar simul taneamente. sendo que cada m~

lha atf nçe necessariamente as três espéCies.

• (5) Umapossível solução serã. definir o tamanho mínimo da ••alha na pesca industrial. confo!:.me a sazona li dade da di sponi bil i dade das especi es. Recomenda-se que o tamanho m,rumo damalha seja 90 "'" nos meses de abundância da castanha. de julho a dezembro e 60 mmnos ~ses de janeiro-junhO. Desta maneira. a menor malha nao atingiria a castanha. enquanto amaior malha nos meses de julho-dezembro teria o efeito de desestimular a pesca da pesc!dinha. Deste modo. o esforço de pesca sobre a pescadinha diminuiria. sendo cumprida a T"!

comendação sob (3).

Antes que sej a tomada tm1aati tude ofi ci ala respei to do tillMnho de ma1ha , os mecanismosda fisca 11zação e os efeitos sõci o-econõmi cos da regul amentação propos ta sob (5) preci Sillllser estudados. assim comoo prazo necessãrio para adaptação das redes atuais. Por exe.plo , a ·frota de arrasteiros de parelha de Santos, que pescam especificamente pescadinhana costa do Rio Grande dosut , e os arrasteiros de parelha do Rio Grande que operam Pr1~ci palmente nas ãguas 1itorâneas. seri am os mai s ati ngi dos por uma regul amentação que i,.

possibilita a pesca da pescadinha durante 6 meses do ano.

(6)

(7) Umaregulamentação do tamanho da malha deve incluir uma proibição do uso do forro ou s~bre-saco em volta do saco da rede. Tal uso. atualmente cocrumna frota de Rio Grande. an.:!.

efeito de uma regulamentação do tamanho da malha do saco da rede.quilaria totalmente oUmaproteção da parte inferior do saco pode ser permitida.

(9)

o desenho de tm1medidor de ma1ha s imp1es , robus to e barato es tã di sponí ve1 na FURGpa ra

fins de ap1i cação na fi sca 1i zação do tamanho de malhas.

E imprescindível que tm1aregulamentação do tamanho da malha seja acompanhada por um p~grama de pesquisa de monitoreamento dos efei tos de tal regulamentação sobre a composição

das capturas e sobre a dinâmica populacional dos estoques.

(8)

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇOES

As concl usões apresentadas aqui referem-se ã frota de arras tei ros s imp1es e arras teiros de parelha pescando na plataforma continental do Rio Grande do Sul, usando fio duplo depol iett l eno , 3 x 12 ate 3 x 15 no saco da rede.

(1) O tamanho da malha do saco da rede. recomendado para a pesca de cas tanha e pescada. é de90 mmentre nós opostos da malha esticada com força de 4 kg.

(2) O tamanho da malha do saco da rede. recomendado para a pesca da pescadí nha , é de 60 ""'.defi nido como sob (1), mas somente se forem cumpridas as recomendações sob (3) e (5).

AGRADECIMENTOS

A cooperação prestada pelo Comandante Jose Anchieta Rios Pinto e pelos demai~ trip!!.lantes do N.Oc. "Atlântico Sul" foi de uma eficiência impecãvel. Os pesquisadores ErOl Rahn eLuis Laurindo da SUOEPE.e Oro Manuel ~aimovici, alunos e laboratoristas da FURIi deram apoioessencial no processamento das capturas e na coleta dos dados. Prof. Oenis Bittencourt üo lc i ,da FURG.prestou uma contribuição importante no processamento e na anãlise dos dados. A todasestas pessoas e âs demais que colaboraram neste trabalho •• s MSSOS agradecimentos.

(3) Para pescadinha. recomenda-se una redução do esforço da pesca.

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"ilI!II,I,J.I

12

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SubmetidoAceito

04/12/198206/06/1983

13

hbtla l. Dados dos Cruz:eiros pelo 'LOc. uAtlintico Sul".

.~.ero de lIIalh~ d.

Cruzeiro O~ta Área lances, ea lbas , fio Sobre saco

N' 26 •• e 40 ••Mostardas - chuf 47 lane es e ee 10.3 ",

3/80 05_19/jünho/aO(310JO'S _ 33050'S) duplo 3 •. 15

Traund~{ - chuf 5Z lane es tO_ 86.0 ••• 40 ••

7/80 231 set nbro-oal outubro IsO(30000'S _ 33050'S) si.pIes 3 • 20

üeece ição - Verg~ 23 lances co. 12.9 '., 40 ••

10/80 t9_21/novubro/aO(3101t5'S _ 33000'S) dllp10 3 x 15

Solidão - Chu; 50 lantes co. 10.0 ••• 40 ••

2/81 22/ abril-12/nio/81(3001,.5'S _ 33050'S) dup 10 3 I: 15

Sol idão - Chu; 22 Iances tO. 68.6 •• e lt3 ••

8·9/81 9_13/setubro e(30°45'5 _ 33050'S) 26 lances co. 90.8 ••

22/ setubro-021 outubro/81 duplo 3 • 12

Tabtla 2. Regressão de pertentagu escape sobre co.priunto total.

dente de (.orrel~ção, o • n~uro de par-es •

Para n~.ero d~ l inhe r ver Figura 10. R - toefl

locl inação Intercepto

Castanha

3/80 - 5.8182 126.7901Cruzeiro

7/80 5.508' 156.5019

10/80 6.992' 163.3613

2/81 - 6.9738 155.2829

8-9/81 uiha 69 •• _ 11.3633 199.1422

8-9/81 nlha 91 •• - 6.6902 199.0395

Pescada

3/80 - 3.9426 115.4554Cruzeiro

7/80 - 2.6156 115.1128

10/80 - 4.8970 144.4759

2/81 - ".9230 1'9.665'

8-9/81 nina 69 •• - 6.9176 144.0055

8-9/81 •• lh. 91 2.8019 117.9041

PtlCldinn.

3/80 3.6927 108.953'Cruzeiro

7/80 3.8105 157.2034

10/80 5.6307 182.2369

2/81 7.5067 218.9000

8-9/81 nina 69 •• 5.2286 135.651'

8-9/81 nina 91 •• 5.83'1 21'.7275

- ~.9007 11

- ~.9735 18

- 0.9370 16

- 0.9678 16

- 0.9265

- 0.948\ 12

- 0.9751 26

- 0.9835 37

- 0.9293 18

- 0.95.6 18

- 0.9816 13

- 0.91Z0 28

- 0.9708 22

- 0.8835 17

0.968' 18

0.9751 10

- 0.9628 20

0.9601 13

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II

t.

Tabeh 3. Cupriunto de 50:t escape (LSOJ e fahr de seleção dos cr-vze ir-os individuais. Para n~.ero da linha I verFigura 10.

Cruzeiro"alh, lSO (,.) F.tor de Seleção

Tuanno Fio Cutanha Pescadalinha NR

Peseadinh. Castanha Pescada Pese.dinh.

3/80 70.3 duplo 3xl5 13.2 16.9 16.0 1.88 2.41 2.297/80 86.0 shpL 3x20 19.3 24.9 zs.: 2.24 2.90 3.21

10/80 72.9 duplo 3x15 16.2 19.3 23.5 2.22 2.64 3.222/81 70.0 duplo 3xl5 15.1 19.9 22.5 2.16 2.84 3.fl8-9/81 68.6 duplo 3x12 13.1 13.8 16.4 1.90. 2.00 2.388-9/81 90.8 duplo Ja12 22.3 24.2 28.2 2.45 2.66

l3.08

hbela 4. Médias das t eeper-atur-as de fundo (Oe) re9ist,..d.J~ nu capturas de pescadinha, pescada e cast"h •. _ ,'-d,'c a falta de dados. "

Cruairo Pucadinha

3/80 16.9

10/80 19.3

2/81 20.7

8-9/81 Is.Ó

Castanha

18.8 18.9

13.3 13.'

••

Tabeh S. Fator de seleção e inclinação da linha de escape d. Castanh a , Pescada e I>tscadinha. para •• lna de polht!,leno, fio duplo 3 li: 12 até 3 x 15.

Espécie Fator de Seleção

'h.lha 64-73 •• Milha 91 •• [sti.ativa Final

Castanha 2.04 2.'5 2.25

Pescada 2.47 2.66 2.57

Pescadinha 2.78 3.08 2.93

Inclinaçio

-6.40

-4.35

-5.28

Tabela 6. Silulaçào de captura de castanha. Ver- Figura 12a. "Pe ixe bOI" e "Rejeição" são as categor-ias aciu e abalxo do taunho .fnilo de peixe accitado courciahente.

XCapturado do peixe que entrou rede \COIposição da optura Taunho eedi e peixe bOIPeixe bOI Rejeiçio Peixe boa Rejeiçio

Peso NO PeSo NO Peso N' Peso •• cr (,.) Pe sc (9)

100 100 94 91 79 S~ 21 41 24,8 229.1100 100 81 77 82 63 18 37 24.9 229.397 96~ 66 63t;'1 84 67 16 33 25.0 232.390 87.- 52 '9 fi 86 7D 14 3D 25.2 238.180 74 37 34· 88 7. 12 26 25.' 2'5.568 61 , 23 21

"-91 8D 2D 25.8 25'.910

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I.

Tabeh 7. ·Si.uhçio da captura da pescada. Ver Figura 12b. "Peise boa" e "R.jeiçãol' si.o as clhgo,.iu aei •• I .b.i10 do t •• anho .{niao de peiu aeeitlda c:ourcial •• ntt.

XCapturado do pti •• que entrou r,de Uoaposição da captura h •• nho ,édio pehe bOI

"a1ha (co) Peixe boa Rtjlição Peixe bn RejeiçãoCI (,a) PII. (g)

Puo N' Puo NO Puo NO Peso NO

100 100 73 ss 83 43' 17 57 33.8 374.6

99 99 62 48 85 19 15 51 33.8 376.1

98 96 51 37 87 54 13 46 34.0 381.4

95 91 39 26 89 61 11 39 34.3 390.2

91 15 29 17 92 69 31 34.6 401.8

10 85 77 19 10 94 78 22 35.1 415.7

Tabth 8. Siauhçio de captura d, pescadinha. Ver Figura 12c. "Peiu buli e lIP.e'jeiçiou sio 11 nhgoriu ,ei ••• a-baixo do ta •• nho ,{"i,o de pei •• l'litado courd,henh.

XC.ptur.do do peiu que entrou rede XCupesiçio dA captura h •• nho .édio pei •• bOI"olha (ca) Peixe bOI Rejeição Pe iae bOI RejeiçÃo

P••• (9)Peso N' Puo N' Peso NO Peso N'CI (ca)

98 97 57 42 88 55 12 45 26.5 167.3

93 89 41 Z7 90 63 10 37 26.7 172.283 77 26 14 91. 74 26 27.0 178.370 63 14 95 85 15 27.3 114.755 47+ '4 2+- 98 94 6 27.6 192.1

10 40 32 O 100 100 28.2 205.9

17

REDE DE ARRASTO DE F\JNOO "ATLÂNTICO SUL"

'1,32 m

T10

.,rz,~

120.,eo. :SX 15

l ---------------------z,.,....

"--;,--.;.::;,.;,'r------ ---

1I,r.1oo

1!OMIIt S ltO

n . leo ••• 3 xtO 11,25-

Figura 1.Rede utilizada durante 01 cruuiros do projeto Seletividade, de juntlo de 1980 a outubro de 1981.

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li

<DEEO••N

••..

6,4

Figur. 2. Medidor de ulha desenvolvido na FURG. nstr.ndo as plrtu do aparelho nas suas posições relativas.

li

figura 3. FuncionueAto do udidor de .alh ••u te) indicl I posiç;,o da ear-ea par. leitura.

A flecha

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••

100

90

10

••• 70..10c

u•• ~O•••# 40

50

20

10

O

100

90

80

70

••• 60...c

110u•••••• 40.,.

50

20

10

O

100

90

80

70

••• tiO...C

110u••••• 40#

30

20

10

O

.0 CASTANHA

CRUZEIRO 5/10

MALHA 70"'" OUPLO 3XIII

oo

oo

(O)o ...

2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 52 34 5tI 31 40CTC••• ,

o o CASTANHA

o CRUZEIRO 7/80o

MALHA 86,,", SIMPLES 3X20

100

90

80

70

lU 60....•50o

'"lU 40.,.30

20

10

O

100

90

80

70lU

60....•o 50'"lU.,. 40

30

20

10

O

100

90

80

70... 60...cu 50li>... 40.,.

50

20

10

(d)

CASTANHA

CRUZEIRO 2'SIMALHA 10•••• DUPLO 3 '(15

o

o

o o

o(b) o

o

2 4 6 8 10 12 14 16 IE 20 22 24 26 28' 3) 52 54 56

CT (e",l

(e)

CASTANHA

CRUZEIRO e-9/81

MALHA 69"", DUPLO 3 X 12

o

oo

o•4 6 8 1O~~~~2022~2628305254563140~

CT(e •• '

CASTANHA

CRUZEIRO 10/80

MALHA 73"", OUPlO 3 X111

o

oo

(e) o

o ..2 4 681O~~~~2022~2628~5254363140~

CT C e'" ,

fi,ur.41-'. D.dol do ucape d. castlnha, coa ft~ •• ,.o do cruzeiro It t ••• nho da .,lh. do UtO di rede. Os pontos aber-to. fo,... utilizados no cálculo da linha de regressão.

2 4

2 4 6

(continuaçio d~ Figur. 4 d-f)

6 S 10 12 14 16 IS 20 22 24 26 28 30 52 34 56 31 40

CT Cem'..••

(f)

..CASfANHA

CRUZEIRO 8-9/81

MALHA 91'" DUPLO 3XI2o o

oo

o

o

SIO~~~~m22~26283052345631~

CTCem'

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22

100

IaIa10

•• 80•.Cu 50..••~ 40

50

20

10

o

100

90

ao10

10l' 50cu

40.....,. 50

20

10

o

100

IaIa10

l' Iacc 50..••.,. 40

50

10

10

o

o o

•00

(o)

PESCADA

CRUZEIRO5110"AlHA 10_ DUPLO3XI5

00

....46'~~~~~~U~~~50~~~M~~~ •• 50~MM

C T(CIII I

00o 00 oo o

(b)

PESCADACRUZEIRO1180MALHA86_ SIMPLES3 X zo

Pt:$CAOACRUZEIROlOIaoMALHA 13 •••• DUPLO :5 X I'

o o

2 4 I I 10 12 14 li 18 ZO Z2 24 ~

CT( ••• 1

•• o

o o

(e) o

2411~~~II~~U~M~50~~S~~~~ •• ~.CT (C,.,

Fi,.,.a 51-f. OadGIdo ncap. d. p•• eada. co. n-i•• ro 40 cruzeiro. hunho d••• lha do saco d. ,.,de. o. pontos .be!' t •• for •• utilizados no cílculo d, linha d. ,."reui.o

100 ..... PESCAOACRUZEIRO2/8190MALHA 70 "'" DUPLOli X15o

10 o00

70

Ia......50c

u 00.. 40 o...~ 30 (d) o o

20

10

o10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 52 ~ 3ti 58 40 4l 44 46 48 :102 4 6 8

CT (cml

100 . 00 PESCADA.CRUZEIRO8-9/8190

10 MALHA 69 ••••DUPLO 5 XI2

70 o... o... 60c ou 50 o.....

40~50 (e)20

10 o. ..O

ZO 22 24 M 28 30 52 34 36 58 40 4l 44 46 48 :10 522 4 6 8 10 12 14 16 18CT ( ••• ,

100 ... ... PESCADACRUZEIRO8-9/8190 oMALHA 91•••• OUPLO 5 XI2oao o

o70

80..."- 50cu

40fi)...00~ 50 (t) o o

o20 o10

oO

18 20 22 24 Z6 28 50 32 34 36 58 40 4Z 44 46 4850~2 4 6 8 10 12 14 16CT(.,.,

(continuaçio da Figura 5 d-f)

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2.

100

90

80

70

•• .0...cu 50.,•• 40~

30

20

10

O

100

90

80

... 70...c 60uCII 50...~ 40

30

20

10

O

100

90

80

... 70.•.c 60u.,

50...~ 40

30

20

10

O

PESCAOINHACRUZEIRO 3/80

MALHA 70"", OUPLO 3 X15

oo o

(o)

o

•o o •

2 4 6 8 10 IZ 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40.42CT (em). ...... .... o

(b ) 000

o

PESCAOINHA

CRUZEIRO 7/80

MALHA 86 mil SIMPLES 3 X20

o

o

2 4 6 8 ~~~~~ronMu~30~~36384042CT( em).... PESCADINHA

CRUZEIRO 10/80

MALHA 73nm DUPLO 3 X 15

o

o o

o o ..•o

(c) 00 o

246 8~~~~~ronMu~30~34363840cr (em)

• Figura fia-f. Dados de escape da pucadinha. COI nó.ero do eruae ir-e ebertos foru utilizados no cálculo da linha de regressão. taunho da ulha do saco da rede. Os pontos!

100

90

80

70

••• SO.•.~ 50.,•• 40

~ 30

2

.........PESCADINHA

CRUZEIRO 2/81MALHA 70"", DUPLO3 X 15

.... .-o

o

oo(d)

o2 4 6 8 10 12 14 16 18 zo 22 24 303234 36384042

cr (em)

100 .... PESCADINHAo o

o CRUZEIRO 8-9/8190

80MALHA 69nm DUPUl 3)(12

o70

•• 60o.•.

C50u•• o•• 40~ (e)30

20

10

O2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Z6 28 30 32 34 36 38 40

Cr(em)

100 ........90

.....o

80 (t)70

o•• 60... o..

50 PESCADINHAuli> CRUZEIRO 8-9/81•• 40~ MALHA 91nm DUPLO 3XI2

30

20o

10

O2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Z2 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44

cr (em)

(continuação d. Figura 6 d-f)

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4

O

24

20OS

12

•O

30~ 20c 10Üz

O...::>

22O•. ZOo:"- lili

~14.1210

•42O

li

1412

10

CT(c •• ,

1'r-~Z~~. __'~~8~10__1~2~~__,~.~.~ro~2~2~2'~~~~2'~C-~~~~C-~4i1I

••0t--------=LU~~~LLLLLUUU~~~=_ ~10

CRUZEIRO 10/10N-IOO29

figura 7. FrtqUtncia por eoapd •• nto das capturas de cashnha. sonda lob,., todos o. crunirol rulindo. d. junhod. 1980 • outubro d. 1981.

CRUZEIRO 2/81N-53508

CRUZEIRO 8·S/I1~lHA 6.' efft

N·3~e

CRUZEIRO e-sul.MALHA 9.1 emfrf- 14474

CT(c",1."~~~".~U~8a~~M~~~q~ •• ~

10

• 3180

•4

zo~ __ JLDlLU~~UULU~UL~LD~~~----l

""IZ

108

CRlJlElftO 101M>

N-2Z717

•CRUZEIRO 8-9/81

••••LHA e.5c",

N-lIea5

10

CRUZEIRO 1-9/e.

WAl.HA 9.le",N-lS.8J

Figura a. Fr.qüinci. por coapriunto das Clptur.U de pescada. undl lobr. todCla oa crunirOI realindos de junh.d, 1980 I outubro de 1981.

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••

•4

2

O

8

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2

O

8

11

4

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l 11

c 4

~ 2.•..5 of

8

11

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O

8

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2

O

2/11

LIlOTEÓAICO

(O)100

eo

10

TO

~ 80

li! 110..,. 40

30

10

2 4 8 • 10 12 ~ 1& 18

CT(C.'

(b)100

80

.0

TO.. 80LC 110u..•• 40,.

(TI.",'2 4 1

2 4' • 10 12 14 1& 18 2D ZZ 24 ZS 28 S> 32 34 !li !8 C) 4Z 44 •CT( ••• I

Lao TEÓRICO

MALHA (11"") .

70 ti

10

20

10

CRUZEIRO8-9/11

MALHA 1.1.'"NoSM4

100

eo

~"-~.ao

TO.. 80.•.CRUZEIRO8-'/11

cu 110

MALHA '.1.'"....

No" 11

,. 40

30

tO10

CRUZEIRO10/80. No4S14

PESCAOINHA

24' .10121418 \I ZOU 2428 za lCnsz 34111131140 4ZCitem)

21

figura i. Freqüincia pOr" co.prhento das eapturu d. pue.dinh. _. b t d . .nfto d. 1980 • outubro d 1981 • o re o 01 os cruluroa ruhudol d. j~

• • ~tI1lllD~

Filur. 10.-c. linh •• d. regrenão de •• cap. de (utlnha. pesc.da • pue.dinhl.obtidos nOI er-uzeir01 realindos d.

junho d. 1980 • outubro d. 1981. Para 01 nú•• rol d•• linhas ver Tab,las Z e 3.

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100901070.. 80

LC 50u•... 40,.

302010

2CT (cra)

100908070... SO•.

Cu 50.... 40,.

3020 (b)

10 'UC&OA

5O,.UJEIÇÃo

1.,I

4 ~ I 10 12 14 • 18 ZO22 24 211 28 30 32 54 38 38

•51009010TO

~ 80C SO~ 40..,.

3020 (C) ,10 PESCAOINHA

2 •• 6 • 10 12 14

IFigura. lia-c. Padrio calc:uhdo de nClpt d, c.,tlnha. pesc.cil e pucadinh a, por •• lhas d, 5-10 u d. fio duplo p!lietiltno 3.12 .té 3.15.

1300IZOO

1100

1000

:900100

CÜ TOOz... 800::oO.. 500o:..

400300200100

31

(a)

CAST&•••• &

1000900

-:100!700CU &00z

4'" aoo::o~ 400o:••. 300

200100

z .• • • 10 12 14 '6 ,a 20 22 24 26 2S so 32 l4 36 J8 40 42-CT(c",'

800(b)

000 PESCADA

j 400

C

~ 300••..::oO.. 200o:..

100

24'1~~~~I8ZO~~211211303254 •• ~~~_.~32CT (eml

(C)

P(SCADINHA

50'" REJEIÇÃO

1

fi,.,., 121-c. Shuhçio d•• c:npOIiçõu por eo.priuntos d., capturas d. popuhç ••• da ta.tlnha, pescada, ptlcad!nh•. coa •• lh •• d. 6-10 c, (onfo,. •• ncap. calculado tu,. Figura 11).

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PARELHA

2~

:~JFMAMJJASONO

""

ro~:::=J FMAMJJASONO

""20

:~JFMAMJJASONO

POLITICA EDITORIAL

SIMPLES:l'M~~J F M· A M J J A S O N O

""20

15~PESCAOA

10 .

5

JFMAMJJASOND

21_~,""'N",~ /\::~J F M A M J J. A S O N O

A .iria Oo"",""ntos Técnicos da Bale Oceanográfica Atlântica. ..rá pl.l

blicada _ intervalo. irregulare.. Contribuiçõel originai. de natureza pre·liaioar, IDOftOgrafia., dalcriçõe. de metodologia elou il1ltrUlleDtação ou revT.ão de valor aplicado. lerão cotUideradol para publicaçÃo. Toda. a. contrIbuiçõ•• deve relacionar-a. ã. peequí, ••• marinha., ccaeet r •• e eltuariail.-

O. menu.eritol devem ler enc:ainhadol através de oficio ã:COord•••••dor EditorialUniv.roidad. do Rio Grande"Depart_ato d. OceanografiaCaixa Po.tal, 47496200 aio Graad. - as

:'0 original. du•• ~Ôpi•• do mamJlcrito. deverão .er lubDetido. em p0!.. tupê. ou iaglê., datilografado •. _ e,paço duplo, •. papel ofício branco.'\ .a páaina de rOlto deva cOlUtar .pena. o título do trabalho, rIOIIle(.)dota) autor (e.) , .ua afiliaçÃo e endereço.

A aeqüência do manulcri to deve •• r:u.stDm - _ ingl.' e portuguê •• ae nec.e•• ãrio, mãodeve. conter Dai. do

qUI SI do artigo. Deve aer informativo e completo, por .i IÕ, a. fazer r.!,.feriacia ao corpc do trabalho.

DXl'O - deve aer lubdividido de acordo coma. eece•• idadea do artigo.IotaaJd. roda-pe devm. •• r evitadu, le.pre <luapO"Lvel, •• bora po•• am •• ruuda. para regi. trar material não publicado e cODunicaçõ•• 4

LITDATURACITADA'- A citaçÃo bibliográfica no tuto. deve eer da '!.•••int •••••• ira: umautor - Ribeiro, 1934 ou (Ribeiro et al., 1960). SOIIIent.•• referência. citada. DO texto, pod_ .er incluíd •• lU. .eçêo bibliografia •

•:<& citação deve ler feita .quíndo o. ualplol abaixo:~: Serbland. A. & Voituri ••• B. 1979. Hydrological atructure &I1&ly.i.for •• tiaacioa: the primary production in the tropical Atlao.tic Oc.aa.. J.llar. 1••• , ~(1) :87-10l.Lb"" laJlOOnt, J. E. G. 1963. Plaultton and productivi ty ie the ocealUl•.Oxford, P.rgamon. 660 p.CapltwZo: POdg., J. P. 1966. The dinipbycea. ln: Godvard. M. 8. E. ed, TheChr-..oaa •• of the alg... Londcn, Arnold, p , 96-115.

O. t{ tulol dOI periÓdico. dn-em ser apre •• ntado. por exceasc , ou abr.!,..ladol I.,undo o 8ibliographic guide for editorl aod auth.or., da AmericanCh_ical Soei.ty.

Cada cabala ou figura deve .er feita _ folha .e'Parada. preferencial-,._•• te .--poaição vareical. AI lecaoda. dev_ •• r l~.t.d •• em folba '.'Parad,a.QuaDd.opo•• r•• l avi tar traço. varticai. e horizontais na. cabelal. O espaçodlapotÚ.el • 19,8 ai da 1arlura por :27,4 OD. da altura. fotografi.a lerá aceiu. quaDdo _ prat.o a branco. -

SarÃo fornacid •• , aOI autora., 50 .eparata. gratuit8llente. Maior qua!!.tidade devarâ .ar ancomendada antacipad_ente, a preço de custo.

U proval .erão aaviada. ao primeiro autor e devemretora.ar imediat,!_nt • .., editor •. .

figura 13. Perc,nhgens •• n"is dos desub.rqutl .nuais sOI.dos sobre os anos de }973-1981. de castanh •• pllcad. ,pesc.dinha. pela frota de .rrasteirOI de parelha, .rrasteiros si.pIes. no porto de Aio Gr.nde.

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IMPRESSO NAQ,OIVISAO DE IM!I'RENSA DA FURG