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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
Forum be IN - Participar para Crescer AIP - NERPOR
Portalegre, 24 janeiro 2013
Um Olhar Prospetivo sobre o Alentejo Trajetórias de Futuro Possíveis
Carlos Figueiredo
Captação e Fixação de Empresas na Região
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
Um território que nos desafia a olhar em frente e redescobrir caminhos de futuro!
2
A terra é tudo o que o olhar abrange.
Ainda há campo neste campo aberto.
É do Alentejo que se vê mais longe,
É no Alentejo que o infinito é perto. (…)
Martinho Marques in “ Uma terra nos planos do mar”, ed. Região de Turismo Planície Dourada, 1997.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
Tópicos a desenvolver: • O ponto de partida da região nesta fase do ciclo económico
• As tendências e incertezas que influenciam as trajetórias de evolução
do território
• Um referencial de cenários prospetivos no horizonte de 2030
• As perspetivas de evolução do Norte Alentejano numa base prospetiva
• Os desafios do presente para construir as bases do futuro
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Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Ponto de partida da região nesta
fase do ciclo económico
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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1. Ponto de partida da região nesta fase do ciclo económico
• A atual fase do ciclo económico tem contribuído para retardar o
desenvolvimento de projetos de suporte à visão estratégica implícita do território;
• O agravamento dos condicionalismos demográficos, económicos e sociais dificultam a afirmação de uma região com potencial de valorização dos seus recursos endógenos;
• O posicionamento geográfico do Alentejo permite explorar oportunidades e sinergias na relação com o exterior e também com outras regiões do país
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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• A disponibilidade de um valioso património natural e cultural abre um conjunto vasto de novas oportunidades empreendedoras para incentivar a competitividade e atratividade territoriais;
• A proximidade de Espanha constitui igualmente uma oportunidade para aceder a mercados de âmbito regional mais alargados e potenciar os fluxos de visitação turística;
• A base económica da região revela sinais de aprofundamento da cadeia de valor de algumas indústrias, designadamente na produção agro-alimentar e na própria atividade turística, ao mesmo tempo que inicia um processo de diversificação com o surgimento de novas indústrias;
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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• A existência de um sistema urbano policêntrico, mas com uma insuficiente capilaridade intra-regional para conseguir uma maior complementaridade e especialização funcionais dos centros urbanos e uma articulação integrada e coerente com o espaço rural;
• O sistema regional de inovação e formação estrutura-se em torno de um limitado conjunto de centros do conhecimento e de inovação, a par de diversos centros de formação profissional, cujo contributo para a requalificação do tecido produtivo é absolutamente decisivo se aprofundarem o seu funcionamento em rede explorando sinergias entre si e com as empresas;
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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• A rede de acessibilidades e de comunicações da região revela ainda algumas lacunas que importa superar por forma a melhorar a mobilidade intra e inter-regional, valorizando sempre que possível as infraestruturas que permitam uma mobilidade mais sustentável e também a conetividade nacional e internacional da região;
• No quadro das diferentes unidades espaciais do Alentejo, a sub-região do Norte Alentejano revela naturalmente constrangimentos conhecidos, mas também potencialidades cujo aproveitamento empreendedor permitirá revalorizar a produção de bens e serviços transacionáveis, bem como o seu património natural e cultural que constitui um capital simbólico suscetível de projetar este território além fronteiras;
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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• As referências no Norte Alentejano de inúmeras experiências empresariais de conjugação da arte e a cultura com a economia é uma interessante base inspiradora para novos percursos produtivos empreendedores (ex. tapeçarias de Portalegre, vinho e azeite, gastronomia local e regional, diversos outros bens alimentares, turismo histórico e ecológico, etc);
• O posicionamento geográfico desta unidade espacial confere-lhe um papel fundamental no relacionamento com a AML e com Espanha, sendo por isso necessário intensificar a cooperação transfronteiriça alicerçada, por sua vez, num bom funcionamento em rede das instituições e demais atores regionais.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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As tendências e incertezas que
influenciam as trajetórias de evolução
do território
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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2. As tendências e incertezas que influenciam as trajetórias de evolução do território Antes de explicitar as tendências e incertezas que poderão
fundamentar o ensaio de cenarização territorial, importa desde logo ilustrar o modelo de organização de base territorial que se encontra implícito nos documentos oficiais;
Além disso, importará igualmente prestar a máxima atenção aos
investimentos planeados e/ou em curso a fim de compreender melhor o processo complexo de estruturação do território a partir das redes de infraestruturas e das atividades que se vão implantando no espaço regional;
Só a partir dessa matriz de equipamentos e atividades se torna possível começar a construir uma visão estratégica que permita mobilizar os atores regionais e dar sentido e consistência às políticas públicas.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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O Alentejo no Horizonte 2015 – visões institucionais
Fonte: DPP com base em PROT (2008).
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS CENTROS URBANOS DE LOCALIZAÇÃO DAS
PRINCIPAIS INFRA-ESTRUTURAS DO SISTEMA REGIONAL DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL
EXPERIÊNCIA PILOTO DE PROSPECTIVA CENTRADA NO ALENTEJO – ANÁLISE DOS FACTORES DE COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE
DOS TERRITÓRIOS
Portalegre
Sines/
Santiago
Cacém /
Sto. André
Zona
Mármores
ÉvoraVendas
Novas
Elvas /
Campo
Maior
Ponte
de Sôr
Pólo Ensino
Superior e de I&D
na área das TIC’s
Pólo act. industriais e logísticas
Centro de reuniões e seminários
Centro urbano regional e
c/ ligação a Extremadura
(Cáceres)
Espaço charneira entre
Alentejo e as Beiras
Articulação c/ plataforma
logística de Elvas
Pólo regional
ind. cortiça,
produção
automóvel e act.
aeronáuticasEspaço charneira
entre Alentejo e
Médio Tejo
Articulação c/
plataforma
logística de Elvas
Centro urbano regional de
influência transfronteiriça
(estação Ferroviária Alta
Velocidade)
Inserido no corredor central
Plataforma de articulação
Alentejo / Extremadura
Centro de Investigação
e Extensão Agrária
Centro de
reuniões e
seminários
Área Influência
AML; inserido no corredor
Central; proximidade c/
plataforma logística do
Poceirão
Pólo regional
ind. cortiça,
produção
automóvel
Beja
Centro urbano
regional e
c/ ligação a
Andaluzia
Pólo Ensino
Superior e de I&D
na área agrícola
regadio e biotecnologia
Pólo act. industriais,
logísticas e Aeronáuticas
Centro de reuniões e
seminários
Centro urbano
Regional
integrado
na expansão da
AML
Património
Mundial
Centro Universitário
e de I&D
na área das TIC’s
Centro regional de act.
Industriais, logísticas act.
aeronáuticas (escola internacional
de pilotos) e act. I&D nas TIC’s
Centro de reuniões e
seminários
Sistema urbano
polinucleado
inserido no corredor
Central;
Pólo act. ext. e transformação
do mármore; CEVALOR
Sistema urbano polinucleado;
Articulações c/ Poceirão, Elvas
Lisboa, Setúbal, Aeroporto Beja,
Espanha via Elvas e Ficalho
Principal centro
portuário e energético
nacional; Integração no
Sistema Logístico
Nacional. Centro de
reuniões e seminários
Ensaio de mapeamento la logística empresarial
Fonte: DPP
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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III.1. As Infra-estruturas de
Transporte, Mobilidade,
Logística,
Recursos Hídricos e
Ambiente com Maior
Impacto no
Futuro do Alentejo
III.4. O Alentejo nas
Estratégias de Eficiência
Colectiva
III.3. Investimentos Públicos
em Infra-estruturas de
Apoio à
Actividade Empresarial
III.2. Os Investimentos
Empresariais Anunciados
Com Tradição no Alentejo
Novas Actividades
Os investimentos em cursos ou planeados para o Alentejo no horizonte 2015
Fonte: DPP
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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0 Km 25 Km 50 Km 75 Km
Escala
0 Km 25 Km 50 Km 75 Km
Escala
Área Protegida
Áreas Naturais
Sitíos
Áreas Naturais
ZPE
Áreas Naturais
AE / IP
IC (4 vias)
IPIC
Rede Caminhos Ferro
AlquevaAldeias Ribeirinhas
Acessos - Zona interdita
Acessos - Zona restrita
Acessos - Zona Livre
Cais
Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística
Rede Alta Velocidade
Ligação Sines-Elvas
Ligaçção dedicada ao NAL
Novos Aeroportos
Porto Marítimo
Plataforma Transfronteiriça
Plataforma Portuária
Plataforma Urbana
Plataforma Regional
Auto-estrada do Mar
Rede de Adução (Canais)Rede Existente
Rede Projectada
AlbufeirasExistente
Em Projecto
Empreendimentos Turísticos
Central fotovoltaica
Biocombustível
Investimentos empresariais
Indústria Mineira
Aeronáutica
Indústria Química/Petroquímica
Gás
Refinaria
Central Termoeléctrica
Biocombustível
Investimentos empresariais
Indústria Mineira
Aeronáutica
Indústria Química/Petroquímica
Gás
Refinaria
Central Termoeléctrica
Central fotovoltaica
Empreendimentos Turísticos
AlbufeirasExistente
Em Projecto
Rede de Adução (Canais)Rede Existente
Rede Projectada
Auto-estrada do Mar
Plataforma Transfronteiriça
Plataforma Portuária
Plataforma Urbana
Plataforma Regional
Porto Marítimo
Novos Aeroportos
Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística
Rede Alta Velocidade
Ligação Sines-Elvas
Ligaçção dedicada ao NAL
AlquevaAldeias Ribeirinhas
Acessos - Zona interdita
Acessos - Zona restrita
Acessos - Zona Livre
Cais
Rede Caminhos Ferro
AE / IP
IC (4 vias)
IPIC
ZPE
Áreas Naturais
Área Protegida
Sitíos
0 Km 25 Km 50 Km 75 Km
Escala
0 Km 25 Km 50 Km 75 Km
Escala
Área Protegida
Áreas Naturais
Sitíos
Áreas Naturais
ZPE
Áreas Naturais
AE / IP
IC (4 vias)
IPIC
Rede Caminhos Ferro
AlquevaAldeias Ribeirinhas
Acessos - Zona interdita
Acessos - Zona restrita
Acessos - Zona Livre
Cais
Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística
Rede Alta Velocidade
Ligação Sines-Elvas
Ligaçção dedicada ao NAL
Novos Aeroportos
Porto Marítimo
Plataforma Transfronteiriça
Plataforma Portuária
Plataforma Urbana
Plataforma Regional
Auto-estrada do Mar
Rede de Adução (Canais)Rede Existente
Rede Projectada
AlbufeirasExistente
Em Projecto
Empreendimentos Turísticos
Central fotovoltaica
Biocombustível
Investimentos empresariais
Indústria Mineira
Aeronáutica
Indústria Química/Petroquímica
Gás
Refinaria
Central Termoeléctrica
Biocombustível
Investimentos empresariais
Indústria Mineira
Aeronáutica
Indústria Química/Petroquímica
Gás
Refinaria
Central Termoeléctrica
Central fotovoltaica
Empreendimentos Turísticos
AlbufeirasExistente
Em Projecto
Rede de Adução (Canais)Rede Existente
Rede Projectada
Auto-estrada do Mar
Plataforma Transfronteiriça
Plataforma Portuária
Plataforma Urbana
Plataforma Regional
Porto Marítimo
Novos Aeroportos
Rede Ferroviária / Rodoviária / Logística
Rede Alta Velocidade
Ligação Sines-Elvas
Ligaçção dedicada ao NAL
AlquevaAldeias Ribeirinhas
Acessos - Zona interdita
Acessos - Zona restrita
Acessos - Zona Livre
Cais
Rede Caminhos Ferro
AE / IP
IC (4 vias)
IPIC
ZPE
Áreas Naturais
Área Protegida
Sitíos
Fonte: DPP
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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• Por sua vez, importa considerar as linhas de tendências de longo prazo que, permitindo a exploração de oportunidades associadas, poderá alicerçar uma visão estratégica mais consolidada e que assenta em vetores como os seguintes:
Posicionamento Geográfico e Geoeconomia
Maior integração das economias de Espanha e Portugal e em particular estreitamento de fluxos de mercadorias e pessoas entre a Região de Madrid e Lisboa e o Sul de Portugal;
Reforço das rotas marítimas que ligam e irão ligara ainda mais a Ásia à Europa (rota do Índico/Mediterrâneo pelo canal do Suez e Rota Pacífico/Atlântico pelo canal do Panamá em alargamento);
Exigências de diversificação de abastecimento energético da Europa que supõe um acesso marítimo ao continente quer para petróleo e sobretudo gás natural quer também de matérias-primas para biocombustíveis.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Recursos Naturais, Clima e Ambiente
Procura por parte da Europa do Norte de terras regadas e com clima ameno que dispensem o consumo energético para produção intensiva e procura por parte de Espanha de novas áreas irrigadas face a dificuldades de recursos hídricos nas regiões de agricultura intensiva do Sul do país;
Procura acrescida de minérios em consequência do forte crescimento das economias emergentes da Ásia.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Evolução Tecnológica
Forte crescimento esperado da procura de energias renováveis por motivos de limitação de oferta de combustíveis fósseis e por razões ambientais, com destaque para as energias solares, em que o potencial de inovação tecnológica é de longe o maior.
Evolução Demográfica/Economia/Estilos de Vida
Boom de investimento residencial no Sunbelt europeu por parte de classes médias europeias – baby boomers e gerações mais novas;
Procura de novas áreas para residências secundárias por parte das classes s média/alta da região de Lisboa e mesmo do Norte do País.
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
GEOECONOMIA DEMOGRAFIA, ECONOMIA
TECNOLOGIAS
RECURSOS NATURAIS & AMBIENTE
SOCIEDADE, ESTILOS DE VIDA
Refinação de Petróleos; Desliquefação de Gás Natural;
Petroquímica
Investimento Europeu em Turismo Residencial
Residências Secundárias para Portugueses
Turismo: Golfe, Hipismo, Desportos Náuticos, Caça, …
Exploração Mineira – Novos Jazigos
Investimento em Biorefinarias
Centrais Fotovoltaicas
Agricultura de Regadio e Agroalimentares
Aeroportos e Transporte Aéreo
Movimentação Carga Contentorizada para Espanha e
Europa; Porto e Caminho de Ferro
Automóvel (Comp.)
Aeroespacial
Aeronáutica
Electrónica
Bioenergia
Agrofarmácia
Industrias Criativas
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Nesta fase de adiamento ou mesmo possível abandono de muitos dos projetos planeados, podemos desde já considerar três possíveis cenários de desenvolvimento no horizonte 2015:
“Tempo de Adiamento” (em que a Visão Estratégica fica por cumprir devido a dificuldades vindas do
exterior, sem que haja dinâmicas novas que tragam variedade)
“Terra de Acolhimento & Passagem” (em que a Visão Estratégica se concretiza plenamente, em particular em algumas atividades mais intensivas em conhecimento como no sector da aeronáutica e no
desenvolvimento de soluções inovadores em energia solar)
“Ganhando Novas Raízes” (em que a Visão fica reduzida nas componentes de Lazer & Logística mas se
enriquece em actividades mais intensivas em conhecimento e talentos)
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
21 Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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UM OLHAR PARA ALÉM DE 2015
Elementos Pré-Determinados • Considera-se que a dinâmica demográfica endógena se traduzirá num
envelhecimento ainda mais pronunciado da população, tornando assim a evolução demográfica do Alentejo completamente dependente da atração de novos residentes;
• Considera-se que a dinâmica das Alterações Climáticas irá agravar significativamente os problemas com a disponibilidade de água para as “indústrias de regadio”, e irá trazer uma maior presença de insetos oriundos do Norte de África, com os riscos inerentes de saúde pública;
• Admite-se que no horizonte 2030 o conjunto de projetos de infra-estruturas planeados e que possam experimentar adiamentos até 2015 estarão concretizados no período 2015/2030;
• Admite-se um reforço das interações económicas entre o Alentejo e o Algarve, em consequência de investimentos em infraestruturas a concretizar e da aposta paralela no turismo residencial;
• Admite-se o aumento dos Fluxos Migratórios com origem no Norte de África para o sul da Europa, eventualmente também para o Alentejo
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Incertezas Cruciais • O impacto da dinâmica da Globalização na valorização dos recursos naturais e da
posição geográfica do Alentejo – esta incerteza abrange duas componentes – a intensidade futura das relações comerciais e de investimento entre a Ásia e a Europa (com impacto nas funções portuárias de Sines) e o patamar de preços da energia e o seu reflexo na oferta de bens alimentares (por via dos custos de transportes e dos inputs da produção agrícola) com impacto no conjunto da região;
• A Dinâmica de Desenvolvimento Territorial de Espanha – esta incerteza abrange duas componentes com particular significado para o Alentejo – a capacidade da Espanha recuperar de forma rápida do impacto da crise do imobiliário e retomando forte crescimento e a repartição interna de meios destinados ao desenvolvimento das regiões fronteiriças com o Alentejo;
• A Força de Polarização da Área Metropolitana de Lisboa – esta incerteza está relacionada com o papel futuro da AML no contexto europeu e com o seu impacto potencial na diferenciação do Alentejo;
• A Atratividade do Alentejo para Atividades Intensivas em Conhecimento/Tecnologia/Criatividade – esta incerteza abrange duas componentes – o papel estruturante ou marginal deste tipo de atividades no futuro do Alentejo e sua maior ou menor relação com a valorização de recursos naturais
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Configurações contrastadas para a resolução de cada uma das Incertezas Cruciais:
1) O impacto da dinâmica da Globalização na valorização dos recursos naturais e da posição geográfica do Alentejo
Em busca da Segurança
Aumento dos preços do combustíveis e quebra nas cadeias de abastecimento alimentar;
Prioridade às produções agrícolas do Alentejo e à segurança alimentar; Focalização na garantia de abastecimento energético ( porto de Sines)
. Abertura & Especialização
Abastecimento alimentar regularizado; Alentejo especializar-se-ia na agricultura de especialidades e na oferta de
amenidades; O porto de Sines tem condições para atrair atividades industriais das economias
em desenvolvimento.
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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2) A Dinâmica de Desenvolvimento Territorial de Espanha e o quadro de competição e complementaridades com o Alentejo Espanha Conquistadora
Espanha retomaria o crescimento económico e exploraria as potencialidades da fachada atlântica de Portugal;
Prolongamento dessa expansão económica e empresarial para as regiões fronteiriças do Alentejo;
Espanha Ferida
Espanha atravessaria um longo período de crescimento baixo e não se interessando pela fachada atlântica de Portugal;
Aumento das tensão regionais internas de Espanha e uma certa “viragem para dentro”
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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3) A Força de Polarização da Área Metropolitana de Lisboa e o seu impacto potencial na diferenciação interna do Alentejo Lisboa Global
A AML afirma-se na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais;
Aproveitamento das vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul” (Alentejo Litoral e o Alentejo Central);
Lisboa Periférica
A AML seria secundarizada a nível das metrópoles ibéricas; Fraca presença nos mercados internacionais; Revela fraca capacidade de atração de operadores internacionais que
distingam funcionalmente de Espanha.
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
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4) A Atratividade do Alentejo para Atividades Intensivas em Conhecimento/Tecnologia/Criatividade Alentejo de Passagem
Concentração das atividades do Alentejo em torno do conjunto “Lazer & Logística”; Fraca capacidade de atração de atividades estruturantes mais intensivas em
conhecimento/criatividade; Dispersão em pequenas iniciativas na área da I&D e inovação;
Alentejo do Engenho
Atração de atividades estruturantes mais intensivas em conhecimento/criatividade com muito maior fixação de talentos e recursos humanos altamente qualificados no Alentejo;
As atividades de Lazer seriam muito mais exigentes em criatividade, património e cultura.
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Esquemas das configurações contrastadas
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
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Um referencial de cenários
prospetivos no horizonte de 2030
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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3. Um referencial de cenários prospetivos no horizonte de 2030
• Tendo em consideração as configurações selecionadas, construíram-se 4 cenários prospetivos para o desenvolvimento deste território e que poderão constituir a matriz de base para repensar as estratégias e o posicionamento dos atores regionais face aos desafios e oportunidades com que o Alentejo e, em particular, o Norte Alentejano se irá confrontar neste período;
• Por outro lado, trata-se de uma base de trabalho para ajudar a equacionar as prioridades e o direcionamento dos fundos comunitários no próximo ciclo de programação plurianual (2014-2020)
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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CENÁRIO A – ALENTEJO ABSORVIDO
• Em busca da Segurança • Espanha Ferida • Lisboa Periférica • Alentejo de Passagem CENÁRIO B – ALENTEJO PASSIVO
• Abertura & Especialização • Espanha Ferida • Lisboa Global • Alentejo de Passagem
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
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CENÁRIO C – ALENTEJO DO MEDITERRÂNEO
• Em Busca da Segurança • Espanha Conquistadora • Lisboa Periférica • Alentejo do Engenho CENÁRIO D – ALENTEJO DO MUNDO
• Abertura & Especialização • Espanha Conquistadora • Lisboa Global • Alentejo do Engenho
Fonte: Territórios em transformação – Alentejo 2030, Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP), 2008
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Desenvolvimento territorial de Espanha
Din
âmic
a d
e g
lob
aliz
ação
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Abertura & Especialização
Segurança
Conquistadora Ferida
Alentejo do Mundo
Alentejo Absorvido
Alentejo Mediterrânico
Alentejo Passivo
Cenário B Cenário D
Cenário C Cenário A
Fonte: DPP
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Após uma recessão prolongada nos EUA e na Europa e uma quebra do ritmo de crescimento nas economias emergentes da Ásia, assistindo-se a uma forte conflitualidade em regiões produtoras de petróleo/gás natural que deram novamente prioridade à segurança energética e alimentar;
A Espanha tarda em sair da crise desencadeada pelo colapso do imobiliário, e acentuam-se as suas tensões internas, sendo que as regiões espanholas fronteiriças do Alentejo aprofundariam as suas desigualdades com Madrid e Catalunha.;
A AML seria secundarizada no contexto das metrópoles ibéricas, sem capacidade de presença relevante nos mercados internacionais;
Os recursos agrícolas do Alentejo passariam a ser vistos como mais importantes para produções alimentares de sequeiro e de culturas permanentes regadas, sem haver grande variedade nas áreas hortícola e frutícola por insuficiência de atores empresariais e de bases de conhecimento renovadas;
O Porto de Sines neste contexto de retração da Globalização e de turbulência nas regiões produtoras de petróleo /gás natural poderia ver reforçada a sua importância no abastecimento energético da Península Ibérica e da Europa., nomeadamente de gás natural ;
O Alentejo sofria o efeito conjugado da crise espanhola e da falta de dinamismo da AML, sem dispor de capacidade endógena para o contrariar.
CENÁRIO A – ALENTEJO ABSORVIDO
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Cenário B – ALENTEJO PASSIVO
A Globalização prossegue intensificando-se as relações da Ásia com a Europa e verifica-se uma regularização do abastecimento energético e uma maior liberalização das trocas agrícolas mundiais ;
A Espanha demora a sair da crise desencadeada pelo colapso do imobiliário, , acentuando-se as tensões internas e irá privilegiaria o seu próprio litoral nas relações comerciais com o exterior, pelo que as regiões fronteiriças do Alentejo contariam com menos investimento infra-estrutural e empresarial.;
A AML afirmar-se-ia na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais que reconhecem as vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul”, abrangendo na sua dinâmica o Alentejo Litoral e Central nas vertentes Lazer & Logística.;
A abertura ao exterior e o forte dinamismo de Lisboa implicaria que o Alentejo não conseguisse atrair atividades mais intensivas em conhecimento e criatividade;
O Alentejo não revela uma imagem unificadora para além da Natureza & Paisagem e os seus polos urbanos mostram diferenças pronunciadas de desenvolvimento, conforme a sua proximidade de Lisboa..
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Cenário C – ALENTEJO MEDITERRÂNICO
A Espanha ultrapassa as dificuldades herdadas da crise do imobiliário e retoma uma trajetória de crescimento, abertura e afirmação internacional e prossegue a expansão de investimentos empresariais espanhóis na agricultura e agro-indústrias do Alentejo e nas frentes logísticas de apoio ao comércio internacional;
A AML ocuparia uma posição de segundo plano nas metrópoles ibéricas, sem capacidade de presença nos mercados internacionais e sem capacidade de atração de operadores internacionais , sendo limitado o seu papel dinamizador de variedade no Alentejo;
A região integrar-se -ia num grande plano europeu de importação de eletricidade foto voltaica do Norte de África e da Península Ibérica ;
A cooperação em rede das cidades alentejanas facilitaria essa capacidade de atração de atividades e pessoas mais qualificadas e afirmar-se-ia como um espaço turístico de referência no mercado ibérico;
O porto de Sines neste contexto transformava-se num porto ao serviço da economia espanhola, quer nas vertentes energética/química, quer de carga contentorizada.
O Alentejo seria capaz de atrair a atividades intensivas em conhecimento associadas à valorização dos recursos naturais endógenos – maior variedade de culturas hortícolas e frutícolas e culturas permanentes de regadio – afirmando-se como zona agrícola moderna e de referência nacional;
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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Cenário D – ALENTEJO do MUNDO
A Globalização prossegue intensificando-se as relações da Ásia com a Europa e verifica-se uma regularização do abastecimento energético e uma maior liberalização das trocas agrícolas mundiais ;
A Espanha ultrapassa as dificuldades herdadas da crise do imobiliário e retoma uma trajetória de crescimento, abertura e afirmação internacional e prossegue a expansão de investimentos empresariais espanhóis na agricultura e agro-indústrias do Alentejo e nas frentes logísticas de apoio ao comércio internacional;
A AML afirmar-se-ia na exportação de bens e serviços e na atração de operadores globais que se tivessem apercebido das vantagens locacionais de uma AML alargada e “recentrada a sul”, abrangendo na sua dinâmica o Alentejo Litoral e Central nas vertentes Lazer & Logística.;
Este Cenário seria o da afirmação europeia da Península Ibérica e o da competição entre Portugal e Espanha;
O Porto de Sines e a sua ZAL poderia ver valorizar a sua atratividade para localização de investimento das novas multinacionais asiáticas e transformar-se-ia num cluster de atividades industriais e energéticas a nível ibérico e europeu;
Este é um Alentejo que consegue aproveitar todas as oportunidades que surgem do seu exterior, tendo uma imagem unificadora centrada nas novas Descobertas.
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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As perspetivas de evolução do Norte
Alentejano numa base prospetiva
Alentejo 2030 – Um Olhar Prospetivo
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4. As perspetivas de evolução do Norte Alentejano numa base prospetiva
Este território dispôe de um vasto conjunto de recursos endógenos que carecem de um aprofundamento da sua valorização económica através do apoio a iniciativas empreendedoras de base local, mas também da sua capacidade de atração de investimento externo à região;
O seu posicionamento geográfico deverá permitir-lhe explorar novas oportunidades de mercado a nível ibérico, procurando igualmente obter mais informação e conhecimento sobre as tendências e hábitos de consumo nas regiões confinantes;
A região tenderá a afirmar-se como um destino turístico de referência pela qualidade do património natural, histórico e cultural, requalificando as condições de acolhimento de visitantes e reforçando o trabalho de promoção e marketing associado;
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O aproveitamento de infraestruturas e de instituições de apoio ao desenvolvimento económico e empresarial constituirá um vetor essencial para incentivar a atratividade competitiva do território do Norte Alentejano, sendo para tal necessário garantir uma articulação dinâmica entre municípios, centros do saber e empresas;
A reabilitação urbana e a requalificação dos centros urbanos constitui um elemento fundamental para promover a imagem de qualidade da região e proporcionar a atração de novos residentes;
A focalização em atividades intensivas em conhecimento permitirá atrair talentos e técnicos qualificados cujo espírito inovador e criativo, poderá proporcionar o surgimento de iniciativas empresariais que contribuam para a requalificação da base económica regional;
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A marca identitária do Norte Alentejano associa-se muito ao espaço rural e, por isso, importa apoiar e aprofundar as iniciativas de valorização dos recursos locais que contribuam para revitalizar os centros rurais e assegurem a sua interação com os centros urbanos;
A coesão social e territorial é um objetivo central da gestão do Norte Alentejano, pelo que urge superar as lacunas ainda existentes a nível da conetividade da região e apoiar as iniciativas de economia social que estruturam uma vasta e importante rede de apoio à população mais carenciada;
O desenvolvimento da vertente energética ligada às energias renováveis e à eficiência energética constitui, por um lado, uma base de valorização de recursos endógenos amiga do ambiente e, por outro lado, proporciona a estruturação de uma oferta de serviços qualificados às empresas e à comunidade.
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NORTE ALENTEJANO
INCERTEZAS A RESOLVER
• Será possível articular o Norte alentejano com localidades em que existem empresas líder implantadas no Alentejo - ex. a empresa DELTA Cafés em Campo Maior?
• Que património histórico, cultural e industrial poderia ser aproveitado para criar um fator de atratividade para Portalegre ?
• Exemplo: a politica de desenvolvimento manufatureiro do Marquês de Pombal, em conjunto com outras vilas do Pais em que se localizaram outras iniciativas da mesma política? Quem poderia estar interessado nesta valorização?
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NORTE ALENTEJANO
INCERTEZAS A RESOLVER
• O Norte Alentejano terá vantagem em estreitar laços com as regiões servidas pela A23, ou seja com o Médio Tejo e a Beira Interior Sul? ou deverá sobretudo reforçar os laços intra- Alentejo?
• Que áreas no Instituto Politécnico de Portalegre se poderiam tornar uma âncora para apoio a atividades novas no Alentejo (ex : como se poderia encarar o aproveitamento da robótica nas atividades mineiras ou agrícolas?
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Seria possível uma colaboração Guarda Portalegre em torno da robótica?
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5. Os desafios do presente para construir as bases do futuro
O desafio maior do presente será porventura o de conceber uma estratégia de intervenção operativa no período pós 2013 para utilizar eficazmente os fundos nacionais e comunitários no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020;
Neste sentido, importará certamente contemplar instrumentos e iniciativas que permitam viabilizar um roteiro de desenvolvimento do Norte Alentejano enquanto território de baixa densidade para garantir a competitividade e a coesão das diferentes unidades espaciais e no conjunto do território;
Com efeito, o desafio é sintonizar o território com a estratégia europeia 2020 e com um futuro de mais inovação, dinamismo empreendedor e emprego para assegurar desenvolvimento sustentável e níveis superiores de abertura e atratividade da região;
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Nesta perspetiva, conviria refletir sobre alguns dos aspetos que poderão inspirar as políticas públicas com incidência neste território do Norte Alentejano: Como travar o processo de desertificação demográfica em territórios de
baixa densidade e incentivar a atração de novos residentes e de investimento externo à região?
Qual a melhor forma de promover uma maior abertura da região ao mundo, valorizando o seu capital simbólico ?
Como conseguir a atração de talentos e recursos humanos qualificados para estruturar um núcleo de indústrias criativas e outras atividades mais intensivas em conhecimento?
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Quais poderão ser as vias possíveis para estabelecer uma parceria urbana-rural que contribua para a revitalização económica e social do território?
De que modo será possível fomentar o espirito de iniciativa e cultura empresarial dos jovens, potenciando o know-how criativo e contribuindo para a requalificação da base económica regional?
Como estimular o processo de valorização do património natural e cultural do Norte Alentejano como elemento-chave para a afirmação reforçada do vetor de turismo ecológico?
Para além destes aspetos interrogativos, importa sublinhar contudo algumas linhas de orientação suscetíveis de contribuírem para uma eficiência dinâmica dos recursos disponíveis: Tirar partido da rede de infraestruturas já existentes e suprir algumas
lacunas que permitam aumentar a capilaridade intra-regional e melhorar a mobilidade inter-regional;
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Promover a consolidação e reforço das escolas e das unidades de I&DT , procurando explorar sinergias e dinamizar o funcionamento em rede com as empresas e a comunidade;
Reforçar os mecanismos de apoio à criação de empresas e à atração de investimento externo para aumentar os níveis de empregabilidade e fixação de população ;
Incentivar processos de valorização dos recursos endógenos que permitam reforçar a base de produção de bens e serviços transacionáveis;
Apoiar as iniciativas locais no âmbito da economia social que contribuam para melhorar os níveis de coesão social;
Desenvolver programas de formação profissional que garantam níveis acrescidos de qualificação e especialização dos jovens e demais ativos por forma a melhorar os perfis de especialização da economia regional e, ao mesmo tempo, aumentar a empregabilidade.
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Capital Simbólico
Ambiente e Turismo
Património histórico e
Cultural
Produtos Regionais
de Qualidade
Arte, Inovação
Economia know-how
criativo
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O Alentejo não pode ser um território adiado!
O Alentejo tem potencial criativo e empreendedor!
O Alentejo é das cidades e do campo!
O Alentejo é inovador na gestão dos recursos !
O Alentejo tem energia para construir o futuro!
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54 Ponte Romana – PNSSM, Rui Quarenta
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55 Rio Sever PNSSM, Rui Quarenta
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56 Apartadura – PNSSM, Carlos Franco