Carlos Alberto Messani [email protected]. Objetivo Apresentar algumas diretrizes para elaboração...
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Guia para de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Carlos Alberto [email protected]
Objetivo
Apresentar algumas diretrizes para elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC)
OrganizaçãoA. Estrutura de TCCs B. PlágioC. Dicas sobre RedaçãoD. Erros frequêntesE. Referências
A. Estrutura do Artigo1. Título/ Autores2. Resumo3. Introdução4. Seções de Desenvolvimentos 5. Resultados 6. Conclusão7. Agradecimentos*
8. Referências9. Apêndices e Anexos*
*
Opcionais
A.1 Título/ AutoresTítulo: Descrever concisamente a contribuição
do trabalho
Autores: Aqueles que contribuíram activamente para a realização do trabalho.Autor= Quem contribuiuDiscussões rápidas, mas importantes
Agradecimentos
A.2 ResumoDeve ter: a) Objectivo,
b) Método e c) Resultado Principal
Normalmente não é numeradoUm ParágrafoSem ReferênciasAbstract em Inglês (se for o caso)Resultado Principal= quantificado
A.3 IntroduçãoDeve ter: a) Abordagem inicial do Assunto
b) Levantamento bibliográfico de contribuições históricas e atuais
(Estado da Arte) c) Discussão do Tema d) Descrição da Contribuição e) Organização do trabalho
A.3 Introdução
Exemplo: Artigo discutirá o desenvolvimento de uma nova MAC para uma rede sem-fio.
Tema = rede sem-fio Assunto =desenvolvimento da MAC
ASSUNTO X TEMAGeral Específico
A.3 IntroduçãoContribuição
Uma maneira de evidenciar a contribuição do trabalho é explicitar que esta nunca foi realizada anteriormente. Para isso, obviamente, é necessário fazer uma busca exaustiva na literatura especializada para verificar se a contribuição realmente é original. Quando tal originalidade parece ser satisfeita, é usual destacar a contribuição com a) uma descrição da técnica seguida de b) uma declaração sobre a provável originalidade.
Exemplo: Este trabalho apresentará uma investigação sobre os mecanismos físicos que regulam a figura de ruído de amplificadores Tipo X. No melhor de nosso conhecimento*, esta é a primeira vez que tal análise é discutida na literatura.
*Esta frase é necessária porque, mesmo após a busca exaustiva, não há 100% de garantias sobre a inexistência de trabalhos similares. Em Inglês, utiliza-se “To the best of our knowledge”.
A.3 IntroduçãoOrganização do trabalho. Algo como:
Este trabalho está organizado da seguinte maneira. A Seção 2 aborda a proposta de nosso trabalho, que consiste em xxxxx. A Seção 3 apresenta o desenvolvimento teórico necessário para a compreensão de nossa proposta. Na Seção 4 as montagens experimentais consideradas em nosso trabalho são mostradas, ao passo que nossos resultados são apresentados e discutidos na Seção 5. Por fim, algumas considerações finais e conclusões são abordadas na Seção 6.
A.3 IntroduçãoNormalmente, primeira seção numeradaTamanho depende do veículo de publicaçãoImportante 1: Rica em ReferênciasImportante 2: Quando as referências forem
feitas, na Introdução ou em qualquer outra parte do trabalho, o texto deve indicar, de maneira precisa, a idéia dos trabalhos referenciados (citação indireta).
Indicar a idéia = parafrasearParafrasear ≠ trocar algumas palavras de lugar
e/ou acrescentar/remover outras palavras
A.3 Introdução (Exemplo Referências)No texto: Segundo [1], os amplificadores tipo K possuem uma figura de
ruído de pelo menos 5 dB. Recentemente, foi demonstrado [2] que amplificadores tipo X possuem uma figura de ruído tão baixa quanto 3 dB. Este valor é inferior ao mínimo teórico de 4 dB previsto em [1] e foi explicado em [3] a partir da ação dos seguintes mecanismos físicos: ...
Na Seção “Referências”[1] J. Silva, “Conventional Amplifiers,” Editora 1, 1987.[2] J. Souza, C. Miranda “High- Gain and Low- Noise Figure Amplifiers,” Journal of
Electronic Amplifiers, vol. 8, no 17, pp. 115-118, 2008.[3] C. Miranda “Understanding the low-noise figure of X-amplifiers,” Advances in
Electronics, vol. 31, no. 2, pp. 543-550, 2009.
A.3 IntroduçãoImportante 3: Cópias de trechos de outros
autores (independente do tamanho do texto copiado), na Introdução ou em qualquer outra parte do trabalho, correspondem a plágio e à violação de direitos autorais. Além de crime, a apropriação indevida de trabalho de outra pessoa é gravíssima no mundo acadêmico (ver item sobre plágio).
A.3 IntroduçãoImportante 4: Em alguns casos pode ser necessário
citar as palavras de outros autores (citações diretas). Nestas situações, além da referência, o texto do outro autor deve ser colocado entre aspas. Este tipo de referência é mais usado em Ciências Humanas e praticamente não é utilizado em Engenharia Elétrica. Utilizar este recurso apenas se for necessário:
a) Transcrever uma frase extremamente importante de um autor consagrado na literatura;
b) Transcrever frases, cujo sentido não possa ser alterado, como é o caso de entrevistas.
A.3 IntroduçãoExemplos de citações:a) Autores Consagrados: Segundo Lavosier [7]: “Na
natureza nada se cria, tudo se transforma.”b) Entrevistas: As fibras ópticas desempenham um papel
fundamental na infra-estrutura de telecomunicações. No Brasil, onde esta infra-estrutura já é comparável à de grandes países do mundo, o Ministro do Planejamento mencionou recentemente que [17]: “A expectativa é que, a partir de um investimento de US$ 2 bilhões, a extensão das redes de fibras triplique nos próximos 5 anos”. (declaração fictícia)
A.4 Seções de DesenvolvimentoNão existe uma seção chamada
“Desenvolvimento”Autores devem criar várias seções que
permitam entender a contribuição (resultados) do trabalho
Autores são livres para escolher o nome e a ordem destas seções (numeradas)
“Regra 1”: Só abordar tópicos essenciais para a compreensão das contribuições
“Regra 2”: Considerando o espaço disponível, avaliar o que deve ser discutido e o que deve ser apenas “referenciado”.
A.5 ResultadosDeve ter: a) Apresentação dos resultados,
b) Análise e c) DiscussãoAnálise= Inferência de comportamentos, comparação
com expectativas teóricas, comparação com outros resultados publicados, etc...
Discussão= o que se aprende com os resultados, a que situações eles podem ser aplicados, eles podem ser extrapolados para outros sistemas? etc ...
Podem ser organizados em uma ou mais seções (numeradas)
Gráficos e Tabelas.
A.6 ConclusõesDeve: a) Destacar (de maneira
contextualizada) os Principais Resultados e b) Abordar a continuidade do trabalho
(opcional)Muitas vezes é a última seção numerada.Pode-se realizar alguma discussão/
comparação simples com resultados da literatura que não tenha sido contemplada anteriormente
A.7 AgradecimentosA quem se agradece:
Instituições que financiaram a pesquisa (salvo quando houver outro espaço destinado para este fim)
Pessoas que contribuíram com idéias/ conversas/ sugestões e que não são autores
Pessoas/ Instituições que colaboraram com o empréstimo e/ou cessão de equipamentos/ softwares
Esta seção é numerada ou não, dependendo do veículo de publicação
A.8 ReferênciasEsta seção é numerada ou não, dependendo do
veículo de publicaçãoListas de publicações, referenciadas no texto,
que influenciaram o artigo Influências Trabalhos revisados. Textos não
revisados (p.ex., Internet) não devem ser utilizados.
Os trabalhos listados devem obrigatoriamente estar indicados ao longo do texto.Lista numerada seqüencial, de acordo com a ordem
de aparição no texto (IEEE e muitos outros).ABNT: Lista em ordem alfabética
A.8 Referências (Exemplo IEEE)No texto: Segundo [1], os amplificadores tipo K possuem uma figura
de ruído de pelo menos 5 dB. Recentemente, foi demonstrado [2] que amplificadores tipo X possuem uma figura de ruído tão baixa quanto 3 dB. Este valor está abaixo do mínimo teórico de 4 dB previsto em [1] e foi explicado em [3] a partir dos seguintes mecanismos físicos: ...
Na Seção “Referências”[1] J. Silva, “Conventional Amplifiers,” Editora 1, 1987.[2] J. Souza, C. Miranda “High- Gain and Low- Noise Figure Amplifiers,” Journal of
Electronic Amplifiers, vol. 8, no 17, pp. 115-118, 2008.[3] C. Miranda “Understanding the low-noise figure of X-amplifiers,” Advances in
Electronics, vol. 31, no. 2, pp. 543-550, 2009.