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CardiopatiasCongênitas

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Avaliar:

1 – cianótica ou não cianótica2 – Rx (congestão pulmonar)3 – ECG (HVE ou HVD ou HBV)4 – Existe sopro5 – Ecocardiograma ou CAT

Introdução

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Etiologia

• Sd Edwards – 90% cardiopatias• Sd de Down – 50% cardiopatias• 2-4% efeitos teratogênicos: DM, fenilcetonúria,

LES, rubéola congênita

Mulheres: CIA, PCA, EPu

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Acianóticas Cianóticas

CIV 32%PCA 12%EPu 8%CIA 6%CoAo 6%EAo 5%

T4F 6%TGVB 5%

Classificação

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Comunicação inter-atrial (CIA)• Comunicação 2 átrios indispensável para vida

intrauterina

• Após nascimento – diminuição resistência pulmonar – inverte fluxo entre átrio• Fechamento funcional – primeiras horas• Fechamento anatômico – primeiro ano

Tipos:• Ostium primum (baixa)• Ostium secundum (alta)

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Comunicação inter-atrial (CIA)No início o shunt é menor, após os 3-4 anos de vida a complacência do VD diminui então o shunt aumentaOcorre aumento de VD e AD e dilatação art. pulmonarSintomas:

• Assintomática na maioria (ostium secundum)• Dispnéia, palpitação e fadiga• Infecção respiratória de repetição• Déficit ponderal• Raramente ICC

Sinais:• Desbobrameno fixo B2• Sopro diastólico

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Comunicação inter-atrial (CIA)Rx:

• Aumento da área cardíaca• Aumento do tronco pulmonar

Ecocardio:• Aumento de VD• Movimento paradoxal do septo IV

ECG: • Padrão de RSR (BRD)

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Comunicação inter-atrial (CIA)Complicações tardias:

• Arritmias• ICC• HP• Insf Mi

Cirurgia eletiva em idade pré-escolar (4-5 anos) em pctes sintomáticos

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Comunicação inter-ventricular (CIV)• CIV grandes = associado a outras cardiopatias

• Fechamento espontânio nos 2 primeiro anos de vida

• Inversão do shunt após nascimento, devido a resistenia pulmnonar aumentada no início o shunt é pequeno. Com o tempo há aumento do shunt e iniciam os sintomas.

Tipo:• Muscular• Membranosa

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Comunicação inter-ventricular (CIV)Aumento do débito de VD => aumento fluxo Pu => aumento retorno para AE => aumento de sobrecarga de VE => ICC

Clínica: • Assintomática (pequenas)• HP• Dispnéia• Taquicardia• Sudorese• Dificuldade de mamar• Infecção respiratória

Exame físico:• Sopro sistólico em borda

paraesternal com frêmito (neonato pode não ter)• Desdobramento de B2

fisiológico

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Comunicação inter-ventricular (CIV)Rx:

• Aumento da área cardíaca• Aumento do tronco pulmonar

Ecocardio:• Aumento de VD• Hipertensão pulmonar

ECG: • SVE ou biventricular• Aumento de AE

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Comunicação inter-ventricular (CIV)CAT:

• Suspeita de outros defeitos• Estudo da pressão pulmonar

• Profilaxia de endocardite• Operar nos 2 primeiro anos de vida

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Persistência do canal arterial (PCA)• Fechamento funcional: 12hs de vida• Fechamento anatômico: 14 – 21 dias

• Queda da resistência pulmonar – shunt Ao para Pu

• Associação com rubéola congênita

• Se não fechar em 1 semana, dificilmente fechará

• Pcte não operados podem evoluir com doenças vasculares pulmonares

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Persistência do canal arterial (PCA)

Clínica:• Pulso rápido e amplitude aumentada• PA divergente (neonato)

Exame físico:• Sopro sistólico neonato – infraclavicular• Sopro sisto diastólico adulto – maquinaria• Cianose em MMII após inversão shunt da Pu-Ao

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Persistência do canal arterial (PCA)Rx:

• Aumento de câmaras esquerdas

Ecocardio:• Hipertensão pulmonar

ECG: • SVD

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Persistência do canal arterial (PCA)

• Fechamento independente da idade – prevenção de endocardite

• Fechamento antes do primeiro ano de vida

• Indometacina: Inibidor da prostaglandina E1 usado em prematuro.

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Coarctação da Aorta (CoAo)

• 98% abaixo da subclávia na origem do canal arterial

• Teoria do fechamento do canal arterioso

• 70% associado a válvula aórtica bicúspide

• Hipertensão na parte superior do corpo

• Pulso femorais finos ou não palpáveis

• Parte inferior do corpo nutrida pelas mamárias

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Coarctação da Aorta (CoAo)

Clínica relacionada a hipertensão regional:

• Cefaléia• Epistaxe• Tontura• Palpitação• ICC no recém nato – primeira semana• Frêmito palpável em precórdio

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Coarctação da Aorta (CoAo)Rx:

• Cardiomegalia

Ecocardio:• Área de estreitamento aórtico

ECG: • SVE• Inversão de T em V5 e V6

Tratamento é cirúrgico

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Tetralogia de Fallot (T4F)

1. Estenose pulmonar – obstrução da via de saída de VD2. CIV perimembranosa3. Dextroposição da aorta4. Hipertrofia ventricular direita

Sangue pouco oxigenado desviado para lado esquerdo através da CIV causando cianose

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Tetralogia de Fallot (T4F)Neonato com pouca obstrução de saída de VD poda causar ICC pela CIV e não ter cianose. Vai aparecer com o tempo após aumento da hipertrofia de VD.

Crises hipercianóticas:• Causado pelo aumento da resistência da via de saída de VD

Choro, movimento intestinais, digitálicos..• Causado pela diminuição da resistência periféricaCalor, atividade física, hipotensão e drogas

Apresenta durante a crise: hiperpnéia, agitação, piora da cianose, engasgo, síncope principalmente pela manhã

Tto da crise:Posição maometana Aminas (aum RVP)Morfina Beta bloqueadorBic de sódio (corrigir acidose metabólica)

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Tetralogia de Fallot (T4F)Exame fisico:

• Cianose generalizada• Dedos em baqueta de tambor• Hipodesenvolvimento estrutural• Sopro sistólico em borda esternal esquerda

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Tetralogia de Fallot (T4F)Rx:

• Botão aórtico saliente• Vaso pulmonar pouco desenvolvido• “tamanco holandês”

Ecocardio:• Tamanho CIV• Diâmetro tronco pulmonar

Complicação:• Trombose cerebral• Abscesso cerebral• Endocardite• ICC

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Tetralogia de Fallot (T4F)

Tratamento cirúrgico:

Em neonato com obstrução importante de via de saída VD: indometacina pré-op

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