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PERDER PESO FAVORECE SAÚDE CARDÍACA BENEFÍCIOS DE EXAMES MODERNOS PARA PREVENIR DOENÇAS CORONÁRIAS Agosto de 2017 Ano 5 • Nº 22 Cardiologia Novo tratamento contra Insuficiência Cardíaca chega às farmácias este ano Use seu aplicativo QR Code para baixar a revista:

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PERDER PESO FAVORECE SAÚDE CARDÍACA

BENEFÍCIOS DE EXAMES MODERNOS PARA PREVENIR DOENÇAS CORONÁRIAS

Agosto de 2017Ano 5 • Nº 22

Cardiologiaem Goiás

Novo tratamento contra Insuficiência

Cardíaca chega às farmácias este ano

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Cardiologista explica o que é infarto e indica maneiras de prevençãoSíndrome caracterizada pelo desbalanço da oferta e consumo de oxigênio e nutrientes para músculo cardíaco, o infarto agudo do miocárdio vitima milhares de brasileiros todos os anos. De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), somente no ano de 2014, 100 mil pessoas morreram em decorrência da doença. Identificar e prevenir a ocorrência dos infartos são atitudes cruciais, por isso, o cardiologista João Marcelo Cavalcante Kluthcouski (CRM-GO 8234), que atua no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), traz informações sobre o tema. Confira.

Quais fatores ocasionam o infarto do miocárdio?

O infarto varia desde um quadro estável, em que a dor torácica se manifesta a um grau definido de esforço, até

um quadro catastrófico em que a instalação é súbita, cul-minando com uma repentina morte. Todos pensam que o infarto ocorre somente na vigência de uma obstrução

Cardiologista JOÃO MARCELO CAVALCANTE KLUTHCOUSKI (CRM-GO 8234)

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4coronariana, entretanto, há outros mecanismos dinâmi-cos como um aumento do consumo de oxigênio, dado, por exemplo, pela presença de hipertireoidismo ou de outras situações que provo-quem uma hipercinese do sistema cardiovascular. A dor no peito (angina pectoris) pode ser propiciada de forma semelhante por vasoespasmo coronariano, por mecanismos inerentes à artéria ou por alterações emocionais acima do que o indivíduo estaria acostumado.

As doenças cardiovascu-lares são morbidades dege-nerativas. Ou seja, a grande maioria não se instala de um dia para o outro. Nós chama-mos de um continuum cardio-vascular, desde a exposição a fatores de risco até o desfecho final com resultados tenebro-sos, como uma cardiopatia dilatada de etiologia isquê-mica, a necessidade de uma revascularização miocárdica ou o pior, a morte súbita.

Quais sinais sugestionam um infarto?

Muitos pacientes chegam ao consultório com a infor-mação de que o coração não dói. Ledo engano. Dentro das alterações que levam à dor torácica, está a síndrome coronariana. A dor no peito

pode ser respiratória, gastro-esofágica, osteomuscular e psicossomática. Porém, a que mais assusta e preocupa é a de origem cardíaca.

E como sabemos que a dor provém do coração?

Isso ocorre quando a dor chama a atenção. A pessoa para tudo que estava fazendo e tenta procurar uma assistência. A dor é mal localizada, geralmente descrita como aperto e que irradia para a mandíbula, escápula, pescoço e braço esquerdo. Alguns sentem um desconforto abdominal com náuseas e vômitos, no caso de infartos da parede inferior do coração, outros têm sintomas associados, como suor frio, um cansaço ao qual não estava habituado e forte pal-pitação. A dor cardíaca não se prolonga, dada a liberação de mediadores inflamatórios que tentam levar a uma va-sodilatação coronariana. No entanto, um importante sinal de alerta soa quando a dor torna-se mais intensa, prolon-gada e frequente, gerada por esforços cada vez menores.

Esses sintomas valem para todos os indivíduos?

Para certos indivíduos esta dor pode não ocorrer.

Diabéticos de longa data, que possuem degeneração de suas terminações nervosas, tendem a não percebê-la. Para eles, o alarme seria uma intolerância as atividades que habitualmente exerciam. Para ilustrar, seria aquele homem que comprava pão em uma padaria a quatro quadras de sua casa, e que em um mo-mento passaria a interromper a trajetória na metade a fim de puxar fôlego.

O que fazer para evitar que esses sintomas se agravem?

Gosto de uma expres-são que ouvi: “você não é obrigado a plantar, mas do que semear, a colheita será obrigatória”. Se em idade precoce a pessoa preocupa-se em manter hábitos e con-dutas saudáveis, certamente gozará de longos anos, ativa, independente e servindo à sociedade, sem ser um peso, preso a um leito hospitalar. Do contrário, é grande a chance de apresentar qual-quer doença cardiovascular, podendo ser uma angina, o derrame cerebral ou uma amputação de uma perna.

É certo que não consegui-mos mudar certos aspectos, como a história de uma pa-rente que infartou em idade precoce, o sexo masculino, o

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envelhecimento ou doenças genéticas que cursam com trombofilia. Contudo, como indica o estudo Interheart, 88% da população se benefi-ciará caso controlem as taxas de glicemia, lipemia, pressão arterial, comam mais frutas e verduras, exercitem-se mais, não fumem, emagreçam e tentem controlar o estresse.

Como auxiliar alguém que apresenta sintomas de infarto?

O melhor caminho é procurar assistência adequa-da. Dirigir-se a uma institui-ção que saiba manejar uma síndrome coronariana pode salvar sua vida. Sabendo-se que se está predisposto a este tipo de eventualidade e frente

a uma dor suspeita e uma grande alteração do estado geral, suando muito frio ou com grande palidez, deve-se colocar dois comprimidos de ácido acetil-salicílico embaixo da língua, complementando com um vasodilatador, o dinitrato de isossorbida. Estas medidas podem dilatar a artéria obstruída e diminuir o tamanho do trombo que foi gerado.

Você compartilha algu-mas dicas preventivas?

O primeiro passo é não subestimar o inimigo. Perce-beu que pode ser uma dor do coração, não postergue a investigação. Procure um atendimento especializado o mais rápido que puder.

Segundo, tente controlar a ansiedade. Quanto mais nervoso, pior. Liberam-se hormônios e substâncias vasoativas, como cortisol, adrenalina e noradrenalina que elevam o trabalho car-díaco e o fazem desperdiçar energia. Lembre-se de que tempo é músculo, quanto mais rápido abrir a coroná-ria, mais músculo cardíaco será salvo e menor será a repercussão sobre sua saúde a médio e longo prazo.

O mais importante é a prevenção. Não pense que isto não ocorrerá com você. A maior causa de morte no mundo é a doença coronariana, seguida pelo acidente vascular cerebral. Tente também mudar seu estilo vida.

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Em paz com a balança e a saúde cardíaca

Ingerir chás com orientações médicas favorece o emagrecimento, fato que contribui para prevenção de cardiopatias

Estudo publicado na re-vista The Lancet Diabetes & Endocrinology mostrou que perder peso oferece bene-fícios a logo prazo à saúde cardiovascular independen-temente da idade ou sexo do indivíduo. Além disso, pela primeira vez uma pes-quisa revelou que emagrecer surte efeito positivo mesmo se a pessoa continuar com excesso de peso, como, por exemplo, se ela deixa de ser obesa e passa a apresentar sobrepeso. Os resultados ainda mostraram que quanto mais tempo uma pessoa vive com excesso de gordura acumulada no corpo, maior é o risco de sofrer problemas associados à função cardio-vascular, como hipertensão e diabetes tipo 2.

Na luta contra a balan-ça e para manter a saúde cardíaca em dia, várias pes-soas buscam uma fórmula mágica. Segundo a nutri-cionista Cristiane Spricigo, especialista em Nutrição Esportiva, Nutrição Clínica,

Emagrecimento e Nutrição Materno-Infantil, isso acon-tece porque elas acredi-tam que existem alimentos, plantas ou suplementos que darão o resultando esperan-do, diminuindo, assim, o esforço em relação a dieta e às atividades físicas.

Todavia, embora existam vários coadjuvantes no trata-mento da obesidade, os chás são excelentes aliados pois são ricos em antioxidantes e contêm substâncias ter-mogênicas que auxiliam no processo de emagrecimento. “Os mais utilizados são o chá verde, cavalinha, hibisco, canela e gengibre”, indica.

O chá verde é rico em catequinas, antioxidantes e cafeína que auxiliam no aumento da termogênese. Além disso, acelera a oxi-dação da gordura e é diuré-tico. A cavalinha é rica em silício, um dos precursores do colágeno, é diurética e também recomendada para melhorar a celulite e diminuir a retenção de

líquidos. O hibisco é antioxi-dante, auxilia no controle da pressão arterial associada à obesidade e ainda protege o fígado, haja vista que obesos costumam ser acometidos por esteatose hepática.

O gengibre é anti-in-flamatório, termogênico e ajuda a melhorar o índice glicêmico. Embora possa ser usado como chá, é reco-mendável fervê-lo, diferente do que se faz com outras plantas secas. O gengibre ainda pode ser utilizado como tempero ou em asso-ciação com outros chás. A canela é antioxidante, auxi-lia no controle glicêmico, é anti-inflamatória e também aumenta a oxidação da gordura. “De acordo com estudos, a combinação de chá verde, canela e gengi-bre, além de todas as pro-priedades listadas, auxilia na diminuição da glicose pós-prandial”, revela a nu-tricionista. Estas sugestões também podem ser adicio-nadas em sucos, que pode

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fazer parte da rotina do café da manhã.

Para quem não gosta de chás, saiba que é possível manipulá-los em forma de extrato seco, mas as dosa-gens são individuais e de-pendem de outros fatores. Desse modo, é crucial bus-car um profissional na hora da prescrição. “É essencial ter a ajuda de um profissio-nal capacitado pois algumas plantam podem alterar a pressão arterial e ainda têm contraindicações, caso haja alguma doença associada”, alerta. As gestantes não devem consumir nenhum tipo de chá sem orientação de um nutricionista ou mé-dico, pois alguns podem ser abortivos.

Para fazer as pazes com a balança e ficar com saúde cardíaca em dia, além da ingestão de chás é essencial adotar hábitos saudáveis, pois o processo de ema-grecimento tem como base restrição calórica e também melhora na qualidade da alimentação. “Inclua na dieta antioxidantes, compostos bioativos, vitaminas e mine-rais que regularão os proces-sos metabólicos e também diminuirão a inflamação, gerando assim o emagreci-mento”, aconselha. A prática de exercícios também deve estar presente no dia a dia. Nutricionista CRISTIANE SPRICIGO

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Novo tratamento para insuficiência cardíaca é aprovado no BrasilNova molécula reduz em 20% o número de mortes por insuficiência cardíaca. Medicação deve chegar às farmácias ainda este ano

Foi aprovado recente-mente no Brasil o uso de um comprimido que con-tém dois princípios ativos combinados, sacubitril e valsartana, para tratar insu-ficiência cardíaca. Segundo o cardiologista Arthur Alves Rocha (CRM-GO 13053 / RQE 8282), uma pesquisa realizada com 8 mil pa-cientes mostrou a eficácia do tratamento utilizando a nova molécula. “O estudo, que durou cerca de 27 meses, comprovou que a molécula de sacubitril e valsartana reduz em 20% a taxa de mortalidade e de internação de pacientes que têm a doença, conta.

Os efeitos colaterais mais comuns do novo fármaco são hipotensão,

Cardiologista ARTHUR ALVES ROCHA(CRM-GO 13053 / RQE 8282)

desenvolvimento ou pio-ra de insuficiência renal e hipercalemia – aumento de potássio no sangue. “A insuficiência cardíaca é uma das doenças que mais mata e hospitaliza pessoas no mundo. Além disso, tem um prognóstico pior que vários tipos de câncer, logo essa nova molécula veio para melhorar no tratamento desses pacientes”, acredita o médico. O novo comprimi-do é uma importante ferra-menta na redução da mor-bimortalidade dos pacientes com insuficiência cardíaca e deve estar disponível no

mercado entre outubro e novembro deste ano.

INSUfICIêNCIA CARdíACA

Insuficiência cardíaca é quando o coração não consegue atender as de-mandas do organismo, ou seja, quando o coração não bombeia com força suficiente a quantidade de sangue que o corpo necessita. Essa é uma das doenças que mais mata no mundo e pode ser causada por infarto agudo miocár-dio, problemas nas válvulas cardíacas, problemas nos

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músculos, doença de cha-gas, dentre outras causas.

No dia a dia, a insufici-ência cardíaca pode causar cansaço, falta de ar, tosse seca, inchaço na barriga e nos membros inferiores, além de tonturas, desmaios e palpitações. Segundo o cardiologista, essa enfermi-dade pode acometer igual-mente homens e mulheres. “Pacientes na terceira idade são mais sujeitos a desen-volver a doença, entretanto, isso não impede que jovens, adultos e até mesmo crian-ças desenvolvam”, alerta.

Essa enfermidade é divi-dida em insuficiência cardía-ca com fração de ejeção nor-mal, também chamada de

fração de ejeção preservada, e insuficiência cardíaca com fração de ejeção diminuída. “O que diferencia essa clas-sificação é o exame de eco-cardiograma ou ecodoppler cardiograma” salienta.

TRATAMENTOPara prevenir a enfermi-

dade é fundamental contro-lar os fatores de risco, como hipertensão, diabetes, co-lesterol, além de evitar in-gerir bebidas alcoólicas em excesso. Para aqueles que fumam, é crucial abando-nar o vício. A prática de atividades físicas regulares e a consulta a um cardio-logista também é essencial. “Se descoberta no início, o

tratamento da insuficiência cardíaca é mais simples”.

Em casos de insufici-ência cardíaca crônica, o tratamento é feito à base de medicamentos, sendo os mais indicados aqueles que reduzem a morbi-mortalidade. Os fármacos que diminuem os ricos são da classe dos IECA, como Captopril, Enalapril, dentre outros. Há ainda os betabloqueadores, como, por exemplo, o Carvedilol, Bisoprolol, Metoprolol, etc. Existem também os blo-queadores de receptores de Angiotensina II, dentre eles o Losartan e Candesartan. E agora a nova molécula de sacubitril, valsartana.

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12Medicina dispõe de exames ultramodernos para detectar doenças coronarianas

Escore de cálcio é um exame tomográfico utilizado para detectar calcificação nas artérias coronarianas. Conforme diz o cardiolo-gista Frederico Costa Na-cruth (CRM-GO 18931), especialista em Imagem Cardiovascular, o exame é realizado por bons tomógra-fos, disponíveis no Brasil, de maneira simultânea durante a realização do eletrocar-diograma, gerando imagens precisas de toda área do coração. Por ser um método de estratificação de risco, esse procedimento não é in-dicado a pacientes revascu-larizados cirurgicamente ou por angioplastia. “Eles não têm nenhum benefício, haja vista que são classificados com alto risco cardiovascu-lar”, diz o médico.

Por meio do escore de cálcio é possível detectar lesões causadas por placas calcificadas e também iden-tificar pessoas que tenham

perfis mais susceptíveis a doenças coronarianas. Além disso, segundo Nacruth, esse exame possibilita a realização de tratamentos preventivos ou profiláticos de maneira personalizada a fim de prevenir sinistros na saúde dos pacientes e até mesmo reclassificar o risco cardiovascular global.

TOMOGRAfIA dE CORONÁRIAS

Tomografia de coroná-

rias é um exame utilizado para avaliação anatômica das artérias que irrigam o coração. O método possui altas acurácia (capacidade do método de acertar o diagnóstico), reprodutibilida-de com cateterismo, elevada sensibilidade e bom desem-penho na especificidade para detecção de doença coronariana. De acordo com Nacruth, por ser um exame ultramoderno e não invasivo, permite a perfeita

Cardiologista fREdERICO COSTA NACRUTH (CRM-GO 18931) - Especialista em Imagem Cardiovascular

Escore de cálcio e Tomografia de coronárias são alguns

dos que estão disponíveis no mercado e conseguem

identificar e prevenir problemas no coração

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visualização das artérias que irrigam o coração, criando a possibilidade de investigação coronariana, principalmen-te em pacientes com risco baixo de enfermidades coronarianas com dores precordiais ou em pacien-tes com riscos moderado ou alto e que apresentam sintomas atípicos.

O exame é realizado com o auxílio de contraste iodado não iônico e um de seus pré-requisitos é a ap-neia do paciente durante sua realização. Embora tenha vá-rias indicações, a tomografia de coronárias é contraindi-cada para pessoas que sejam

alérgicas ao contraste, aos que possuem diagnóstico de doença renal crônica e também para aqueles que têm fibrilação atrial de alta resposta ventricular.

A tomografia de coro-nárias é indicada em diver-sas situações. Como, por exemplo, na investigação pré-operatória de cirurgias diversas em pacientes com ris-co cardiovascular moderado; na investigação de anomalias cardíacas congênitas; em casos de dor torácica típica ou atípica; em pessoas com doença cardíaca instalada; em suspeita ou segmento de doença aterosclerótica; na avaliação de pacientes

revascularizados e stents; e no auxílio de resultados as-sertivos em testes isquêmicos inconclusivos ou conflitantes.

Escore de cálcio e to-mografia de coronárias são exames complementares no diagnóstico preciso de doenças coronarianas. O primeiro é feito antes da angiotomografia sem con-traste, para a pontuação da calcificação coronariana e estratificação do risco car-diovascular. Mas em 90% dos casos ambos os exa-mes são realizados simul-taneamente. Isso acontece principalmnete quando o médico quer avaliar tam-bém o lúmem coronariano.

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