CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA...

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE EDUAÇÃO FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - PÓLO BARRA DO BUGRES - MT CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL Neuza Custodio Ribeiro BARRA DO BUGRES MT 2014.

Transcript of CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA...

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE EDUAÇÃO FÍSICA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL -

PÓLO BARRA DO BUGRES - MT

CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO

FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

Neuza Custodio Ribeiro

BARRA DO BUGRES – MT

2014.

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CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

NO ENSINO FUNDAMENTAL

NEUZA CUSTODIO RIBEIRO

Projeto apresentado como requisito final para aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I do Curso de Licenciatura em Educação Física do Programa UAB da Universidade de Brasília – Pólo. Barra do Bugres – MT.

ORIENTADOR: LUIZ GUILHERME GROSSI PORTO

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, Afonso Ribeiro da Cruz e Maria de

Lourdes Custodio da Cruz (em memória), por terem se preocupados com a

minha educação e transformação através dos estudos, por terem me ensino a

responsabilidade, a ética e a moral, através da qual, hoje galgo mais um degrau

de conhecimento na minha vida.

Aos meus filhos, Fabíola, Fabiany e Fabio Ribeiro do Nascimento e meus

netos, pelos quais sempre me esforcei para ser exemplo e mostrar a importância

que tem o conhecimento acadêmico na vida de cada um deles.

Aos professores que não mediram esforços para que hoje esteja

terminando este trabalho monográfico.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus pelo dom da vida e pela fé que tenho

para continuar lutando para conseguir meus objetivos.

Aos colegas de trabalho que sempre me incentivaram a continuar os meus

estudos, em especial a Rita, a diretora da Creche Municipal Aparecida Portilho

Bento de Azevedo, onde sou professora, por sempre estar ao meu lado nos

momentos difíceis.

Aos colegas da faculdade pela colaboração e preocupação com o meu

desenvolvimento acadêmico.

Em especial ao professor Américo, pela sua dedicação visível aos

acadêmicos e o seu envolvimento no sucesso de todos.

A professora Rosana, que nos acompanhou desde o início do curso,

sempre nos apoiando e incentivando a nossa formação.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 9

2 REVISÃO DA LITERATURA -------------------------------------------------------------- 13

2.1 Educações física --------------------------------------------------------------------------- 13

2.2 Avaliações em Educação Física ------------------------------------------------------- 16

3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS --------------------------------------------------------- 21

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO ------------------------------------------------------------------ 23

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ----------------------------------------------------- 34

LISTA DE ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------- 36

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Conhecimento de como será realizada a avaliação. ...................... 27

Gráfico 2 – Meios pelo qual a avaliação é realizada. ....................................... 28

Gráfico 3 – Períodos avaliativos ...................................................................... 29

Gráfico 4 – Percepção quanto ao grau de importância da avaliação, no ponto de

vista dos alunos. ............................................................................................... 30

Gráfico 5 – Avaliação do ano letivo .................................................................. 31

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LISTA DE SIGLAS

LDB – Leis de diretries e bases PCN – Parametros curriculares nacional

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RESUMO

A avaliação é um tema que sempre é discutido e pesquisado, considerando a

sua importância para se saber se houve mudança na sua concepção, no sistema

educacional e mais especificamente na avaliação em educação física escolar.

Faz se necessário, discussões que respaldem tal importância. Discussão esta

que deve mostrar se ela, a avalição, continua sendo tradicionalista, ou se houve

mudanças na trajetória histórica e sócio cultural na utilização da mesma. As

discussões foram subsidiadas por pesquisas bibliográficas, levantando

concepções, conceitos e tendências. Pesquisa de campo, com o objetivo de

saber como está sendo utilizada a avaliação na pratica. Nos remetendo às

seguintes conclusões: A avaliação em educação física escolar ainda é

tradicionalista, necessitando de transformação, para se utilizar a avaliação como

instrumento de verificação da aprendizagem e não somente como menção de

nota ou reprovação.

Palavras – chave: Avaliação. Educação física escolar. Avaliação em educação

física escolar.

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1 INTRODUÇÃO

Na transição do período imperial para o início do período republicano, nas

décadas do século XIX, foi onde originou a educação física brasileira, segundo

Paiva (2004), nessa época existia um grande preconceito em relação às

atividades físicas, devido ao fato de que estas estavam relacionadas ao trabalho

escravo.

Conforme Soares (1994), outro fator que merece ser mencionado é o de

que nas propostas das ginásticas europeias, que eram à base da educação física

brasileira, era dada uma ênfase aos exercícios voltados a mulher, e para a parte

conservadora da sociedade brasileira, a aplicação dos princípios ginásticos para

as mulheres era considerado imoral.

Soares (1994) destaca ainda que em relação à constituição histórica da

educação física no Brasil foi marcada por questões de gêneros sexuais, para as

meninas, futuras mães de família, responsáveis pelas gerações vindouras e pela

consequente prosperidade nacional, a educação física deveria ser suave e

feminina, já para os meninos as atividades físicas deveriam ser viris,

militarizadas e voltadas ao desenvolvimento da agilidade, da disciplina, da

competitividade, do patriotismo e da obediência.

Com base no que afirma os autores Silva e Paiva, na parte que foi relatada

aqui, é necessário informar que a educação física passou a ser vista como uma

ação pedagógica, com base no saber médico aliado às instruções militares,

desta maneira Paiva (2004) afirma que a educação física no Brasil assim como

na Europa surge da articulação entre as instituições: pedagógicas, militares e

medicas.

De acordo com Albuquerque (2009) ocorreram intensos debates sobre

educação e higiene, que fomentaram a implantação e obrigatoriedade da

disciplina educação física no âmbito escolar, bem como a necessidade de formar

professores para atuar na nova disciplina, desse modo, pode-se observar que a

educação física já passou por várias fases históricas, sendo o seu primeiro

vínculo com instituições militares, caminhando para a fase higienista, que tinha

como objetivo a melhoria da saúde.

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Segundo coletivo de autores (2009) na década de 30, com a ditadura

militar a educação física passou a ser comandada pelo exército, com o objetivo

de fortificar o corpo para a guerra. Com a industrialização, urbanização e o

estabelecimento do estado novo, foi o auge da militarização, com nova atribuição

a de fortificar o corpo para a produção.

Com a constituição de 1937 a educação física aparece pela primeira vez,

em documento oficial, não como disciplina, mais como pratica obrigatória, como

adestramento do corpo para a defesa da nação e deveres com a economia

(BRASIL, 1997).

Finalmente em 1961, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB), a educação física tornou-se obrigatória no ensino primário e

médio, instaurando-se o esporte na escola.

Já em 1971, foi introduzido a tendência tecnicista, através das Leis

5.540/68 e 5.692/71, com isso, “a educação física teve seu caráter instrumental

reforçado: era considerada uma atividade prática, voltada para o desempenho

técnico e físico do aluno”. (PCN, 1997).

Nesse contexto histórico-social, a política educacional sofrera também uma mudança de forma. Assim, o ‘tecnicismo’, o ‘produtivismo’ e a despolitização da educação transformam-se no seu inverso, no âmbito do discurso oficial. (GERMANO, 1994)

A avaliação seguiu a mesma trajetória histórica da educação física, sendo

na época militar, a avaliação física corporal, preparo para a guerra, na fase

higienista, a avaliação era voltada para a higiene corporal e para a saúde, dos

alunos e da família. Na década de 30 a educação física volta a ser comandada

pelos militares e outra vez, volta à avaliação da parte física para ficar com o

corpo forte para a guerra.

Na era tecnicista a avaliação também se dá ao porte físico, voltada para

o trabalho. Surgindo a doutrinação do corpo, surge a esportivação, onde a

imagem do corpo é comercializada, sendo avaliado o porte físico, voltado para a

beleza.

Embora seja discutido há muito tempo, a avaliação ainda é um assunto

polêmico no ambiente docente. Como avaliar? O quê avaliar? São

questionamentos que me veem a cabeça quando se pensa no assunto. Mas o

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que é avaliar? De acordo com o Dicionário Michaelis (2006), avaliar é “calcular

ou determinar a valia, o valor, o ‘merecimento’ de”. Ou seja, quem avalia tem o

poder de decidir à que o avaliado é merecedor, formando assim o conhecimento

do educando.

Na Educação Física, o conhecimento é construído pela assimilação de

experiências corporais e pela criação de movimentos, o que dificulta a avaliação

por parte do professor. De acordo com Barbosa (1997), para fins didáticos,

podemos classificar a avaliação em três tipos: a diagnóstica, a formativa e a

somativa.

A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início do ano letivo, com o

objetivo de dar ao professor uma noção sobre os níveis de conhecimento e

habilidades dos alunos, para que, a partir daí, o professor possa planejar seu

trabalho de acordo com as necessidades dos alunos.

Já a avaliação formativa é realizada durante o ano letivo, onde o professor

pode detectar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem, podendo,

assim, modificar a sua metodologia com o intuito de atingir os objetivos

desejados.

A avaliação somativa, que irá qualificar o conhecimento dos alunos em

um período mais longo, ou seja, bimestral, semestral ou anual, com o objetivo

de dar notas para satisfazer a parte burocrática da escola.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam três focos principais de

avaliação na Educação Física:

Realização das práticas — É preciso observar primeiro se o estudante

respeita o companheiro, como lida com as próprias limitações (e as dos colegas)

e como participa dentro do grupo. Em segundo lugar vem o saber fazer, o

desempenho propriamente dito do aluno tanto nas atividades quanto na

organização das mesmas. O professor deve estar atento para a realização

correta de uma atividade e também como um aluno e o grupo formam equipes,

montam um projeto e agem cooperativamente durante a aula.

Valorização da cultura corporal de movimento — É importante avaliar não

só se o educando valoriza e participa de jogos esportivos. Relevante também é

seu interesse e sua participação em danças, brincadeiras, excursões e outras

formas de atividade física que compõem a nossa cultura dentro e fora da escola.

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Relação da Educação Física com saúde e qualidade de vida — É

necessário verificar como crianças e jovens relacionam elementos da cultura

corporal aprendidos em atividades físicas com um conceito mais amplo, de

qualidade de vida.

Atualmente a saúde e a qualidade de vida, estão em alta na mídia,

deixando a valorização do corpo como ponto alto para o status social, porém, na

educação física escolar, a avaliação está voltada para a formação integral do

aluno, destacando a parte motora, afetiva e cognitiva.

Neste contexto como objetivo geral pretende-se analisar os métodos de

avaliação nas aulas de educação física, no ensino fundamental, em escolas

públicas, em Nova Olímpia, MT.

No sentido de atingir o objetivo geral foram propostos os seguintes

objetivos específicos:

Descrever os métodos de avaliação empregados nas aulas de educação

física, sob a ótica dos professores.

Descrever os métodos de avaliação empregadas nas aulas de educação

física sob a ótica dos alunos.

O tema escolhido justifica-se pelo interesse da pesquisadora em

conhecer melhor a maneira como está sendo feita a avaliação em educação

física escolar no ensino fundamental, averiguando quais métodos estão sendo

utilizados e se esses métodos estão sendo adequados à verificação da

aprendizagem dos alunos.

A pesquisadora terá ainda a oportunidade de aprimorar os seus

conhecimentos, contribuindo com a sociedade através do meio escolar, pois

existem vários métodos de avaliação escolar, e sua adequação poderá fazer

diferença na verificação da aprendizagem e desenvolvimento amplo do

conhecimento do educando.

A avaliação não é o fim, mas um meio pelo qual se observa se os

conteúdos apresentados surtiram o efeito desejado, se os objetivos traçados

foram alcançados ou se há necessidade de retornar e rever o que não foi

entendido. Portanto, a avaliação em educação física é bem complexa, e o

professor deve ter conhecimento de como elaborar um plano de aula, definir os

objetivos e utilizar de uma metodologia que faça com que os alunos

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compreendam o que está sendo desenvolvido, assim conseguindo atingir os

objetivos propostos.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Educações física

A educação física só passou a fazer parte do currículo escolar bem depois

das outras disciplinas, segundo Guiraldelli Júnior (2002), apud Saulo e Greenvile

(2007), passando pelo militarismo, onde era averiguado apenas o porte físico e

a resistência dos alunos. A avaliação consistia em exames biométricos, o qual

servia para a classificação dos alunos e atividades, que tinha como objetivo o

esporte de competição coletiva como, basquete e vôlei para o sexo feminino e

futebol e handebol para o sexo masculino.

A Educação Física da época se pautava na busca pelo desempenho esportivo e pela vitória. O pressuposto é que para as aulas serem dadas com o objetivo de formar atletas, a turma devia ser composta por alunos que tinham condições físicas semelhantes, o que possibilitaria competição equilibrada, (GERMANO, 1994)

Deste modo tornando a escola centro de treinamento desportivo,

privilegiando os mais fortes e excluindo os demais. Sendo assim, as aulas não

tinham o objetivo de levar conhecimento e desenvolvimento amplo, a qual os

alunos teriam direito. Seria apenas para enaltecer o nome da instituição a qual

pertencia com vitorias, com incentivo do governo.

Tendo na sequencia o período higienista, onde era valorizada, além do

porte físico a anatomia do corpo, voltada para a saúde. Neste contexto,

utilizavam da educação física para a propagação de bons hábitos higiênicos nas

famílias, pois atribuíram as disseminações das doenças a falta de higiene da

classe menos favorecida.

Segundo Bracht (1999) apud Silva (2012, p.71) a educação física era “alvo

das necessidades produtivas, das necessidades sanitárias, das necessidades

morais, das necessidades de adaptação e controle social.”

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Portanto, a atividade física tinha o objetivo de controlar as doenças, onde

o professor tinha respaldo medico para as suas atividades e desenvolver a

atividade física na escola, para manter o corpo forte e resistente às doenças.

Castellani Filho (2003) apud Silva (2012) menciona que “[...] os higienistas

lançaram mão da Educação Física, definindo lhe um papel de substancial

importância, qual seja, o de criar o corpo saudável, robusto e harmonioso

organicamente [...]” (p. 43).

Dessa perspectiva, o professor de educação física era responsável pelo

desenvolvimento físico, para o esporte e para o trabalho, introduzir na família a

higiene, para diminuir os problemas de saúde pública, pois elas atingiriam

também a classe dominante.

Surge em seguida a esportivação da educação física, Moraes (2003),

apud Saulo e Greenvile (2007), nos mostra que a educação física tinha o objetivo

de desenvolver as atividades voltadas para o esporte competitivo de auto

rendimento, então as aulas de educação física se tornaram centro de

treinamento para competições, com o objetivo de elevar o nome da instituição a

qual pertencia o aluno. Sendo exaltados os alunos com melhor desempenho

esportivo e excluído os mais fracos desportivamente.

Observa-se que os compromissos com os conteúdos para o

desenvolvimento do aluno não são considerados, então as aulas de educação

física apenas satisfaziam a moda do momento, ou seja, apenas seguiam o que

as políticas do momento e a parte social desejavam, não se trabalhando para o

desenvolvimento integral do aluno das partes, física, afetiva e cognitiva, havendo

mais exclusão.

Logo após surge a proposta críticosuperadora, um momento de

redemocratização do país, em que começou a surgir na Educação Física

concepções, e tendências pedagógicas que buscavam superar os paradigmas

da Aptidão Física e Esportivo. Com ideais de superar uma visão estereotipada e

ir ao encontro de uma metodologia com uma visão histórica, cultural e social,

ultrapassando a visão de um corpo meramente biológico, valorizando todos os

aspectos do desenvolvimento do educando (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

O primeiro documento oficial que regulamenta e modifica o artigo 26 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi a lei 10.328, de 28 de

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Dezembro de 2001, onde é inserido a palavra obrigatório, após a expressão

curricular, constante no & 3º da lei 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.

& 3º. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos (Brasil, 2001)

O & 3º, sofre nova alteração, quando foi sancionado no Senado a lei

10.793, de 1º de Dezembro de 2003, complementando a integração da educação

física no currículo escolar, ficando da seguinte maneira:

& 3º. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é

componente curricular obrigatório da Educação Básica, sendo sua pratica

facultativa ao aluno:

I - Que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

II - Maior de trinta anos;

III-Que esteja prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar,

estiver obrigado a praticar a educação física;

IV -Amparado pelo Decreto Lei n.º 1.044 de 21 de Outubro de 1969;

V - (VETADO)

VI- Que tenha prole; (Brasil, 2003).

Entende-se que o professor deve acompanhar a evolução da educação

física e estar à frente para dar sequência ao seu trabalho com equilíbrio e

qualidade, com o objetivo de trabalhar o aprendizado dos seus alunos,

considerando a evolução na trajetória da disciplina. Transpondo obstáculos na

sequência das mudanças ocorridas, seja pedagógica, dos locais apropriados,

nos materiais adequados a serem utilizados nas novas pedagogias. Sendo

assim, o problema não é só a avaliação, também é questionado o saber e a

apropriação dos conteúdos pelo professor.

Como as outras disciplinas, a educação física deve estar presente no

Projeto Político Pedagógico da escola, no currículo, no planejamento anual, e

também a preparação do planejamento de aula diário, para que o professor

tenha um suporte estruturado no desenvolvimento do ensino da educação física.

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Pois a educação física, além de trabalhar os movimentos do corpo e o

seu desenvolvimento, também tem a responsabilidade de observar os conteúdos

organizados pelo PCN, utilizando-os para o conhecimento pleno do seu trabalho

para a progressão do aluno.

A educação física não é só movimento corporal, em cada conteúdo

trabalhado se vincula a ética, a cidadania, a socialização e a utilização das

atividades desenvolvidas além da escola, transformando toda uma sociedade.

2.2 Avaliações em Educação Física

Embora seja discutido há muito tempo, a avaliação ainda é um assunto

polêmico no ambiente docente. Como avaliar? O quê avaliar? São

questionamentos que me veem a cabeça quando se pensa no assunto. Mas o

que é avaliar? De acordo com o Dicionário Michaelis (2006), avaliar é “calcular

ou determinar a valia, o valor, o ‘merecimento’ de”. Ou seja, quem avalia tem o

poder de decidir à que o avaliado é merecedor.

A avaliação hoje é uma prática constante nas mais diversas profissões.

Na educação não seria diferente, pois é pelo qual o professor observa se o aluno

está se desenvolvendo e se os objetivos estão sendo alcançados.

Porém, segundo Luckes i(2005), essa avaliação na trajetória histórica, os

objetivos nem sempre foram estes. Na maioria das vezes a avaliação foi para

punir os alunos e provar que eles não conseguiram reproduzir o que o professor

repassou durante determinado período de estudos. Sendo assim a avaliação

muitas das vezes não é utilizada para observar o aprendizado dos alunos que

seria o objetivo da avaliação.

A avaliação vai além da visão tradicional, de controlar os alunos através de notas e conceitos, ela, a avaliação, é parte integrante do processo educacional, sendo atuações contínuas e sistemáticas à interpretação do conhecimento constituído pelo aluno. Definindo prioridades e localizando aspectos que demandam maior apoio ao aprendizado do aluno. (PCN, 2001).

Os PCNs, são um referencial para a educação, que pode dar

uma fundamentação para o professor, referente aos conteúdos a serem

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desenvolvidos, já distribuído por faixa etária, facilitando a utilização dos mesmos,

auxiliando no planejamento, na execução do plano e também na avaliação.

Segundo luckesi (2005), a avaliação não deve ser um ato impensado, mas

algo que valorize o aprendizado do aluno, observando-os, detectando as

dificuldades e transformando-os no caminho do aprendizado. Além de permitir

ao professor se auto avaliar, mudando suas estratégias e transformando suas

metodologias. A avaliação não se aplica apenas ao aluno mais, também ao

desempenho do professor e as suas metodologias de ensino, pois se o aluno

não aprendeu, pode ser que o professor não utilizou de uma metodologia que

fizesse com que os alunos entendessem o que foi ensinado.

Portanto, o professor deve ter embasamento teórico, conhecer as

diversas metodologias e sempre as renovar e transformar para o bom

desempenho no ato de ensinar ao seu aluno.

Segundo Luckesi (2005 p.172), “a avaliação é um ato amoroso, acolhedor

e inclusivo, ajuizando a sua qualidade, dando lhe suporte para mudanças”.

Utilizando-se de metodologias adequadas, diagnosticando os seus alunos

e revendo o que for necessário, o professor transformara a avaliação em um ato

amoroso, acolhedor e com qualidade, incentivando assim, o aluno a aprender

cada vez mais.

Para avaliar segundo Luckesi (2005), “o professor deve ter suporte teórico

e transpor o medo do novo, inovando as suas metodologias e tomando

conhecimento da transformação constante na história da educação e suas

avaliações”.

Segundo a fala de Luckesi, os professores devem sempre se atualizar,

fazendo inovações, tomando conhecimento sobre as mudanças atuais,

acompanhando as mudanças ocorridas, utilizando as partes positivas e

descartando as avaliações sem sentido, utilizando uma avaliação que irá

promover o aluno.

O professor deve sempre diagnosticar o desenvolvimento dos alunos observando a apropriação do conhecimento individualizado e refazer as suas metodologias para que o aluno progrida e se aproprie dos conhecimentos propostos, assim atingindo os objetivos do aprendizado. (LUCKESI, 2005).

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O mesmo autor nos fala da importância da avaliação diagnostica e da

necessidade de retornar nas suas metodologias para assim conseguir atingir os

objetivos propostos para a aprendizagem, conseguindo com isso a apropriação

do conhecimento do aluno.

A avaliação tradicional já não tem mais espaço no nosso meio educacional, que só serve para punir e reprovar, mas o novo muitas das vezes nos dá medo e esse mesmo medo nos faz permanecer no que já conhecemos, com isso não fazemos parte das mudanças e transformações ocorridas através da história da educação e da sociedade, nos prejudicando e prejudicando também os alunos que não se tornarão críticos e produtivos, apenas reproduzindo o que foi passado. ( LUCKESI, 2005)

A avaliação na sua trajetória pode se observar vários estudos e

transformações ocorridos na avaliação educacional, não havendo mais espaço

para avaliação tradicional nas escolas. Segundo Luckesi (2005) a concepção

que tem o professor, acerca da avaliação, pode levar a dois extremos: medir,

julgar, classificar, ou com fins diagnostico, formativo, processual, dinâmico,

inclusivo, participativo e qualitativo.

A avaliação é um processo que se inicia com o planejamento, onde se

colocam os objetivos a serem alcançados, a elaboração das atividades para que

se desenvolvam os objetivos, as práticas pedagógicas em sala de aula e uma

avaliação para diagnosticar o que foi alcançado e o que precisa ser retomado e

superado, para incluir o aluno que não conseguiu atingir os objetivos propostos.

O planejamento tem comprometimento político e social.

O planejamento não será exclusivamente um ato político-filosófico, nem exclusivamente um ato técnico; será, sim, um ato ao mesmo tempo político-social, científico e técnico: político-social, na medida em que está comprometido com as finalidades sociais e políticas; científico, na medida em que não se pode planejar sem um conhecimento da realidade; técnico, na medida em que o planejamento exige uma definição de meios eficientes para obter os resultados. (LUCKESI, 2005, p. 108).

Portanto, para se fazer um planejamento é necessário conhecer a

realidade da escola, dos alunos e a cultura a qual estão inseridos, para o sucesso

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do professor, dos alunos e da comunidade, podendo assim fazer uma avaliação

dentro da realidade social dos alunos, com o progresso de alunos e professor.

Planejar seria um comprometimento da escola, do professor, para com o aluno

e a comunidade a qual este aluno pertence.

Mas, a avaliação pode ter também o objetivo apenas de saber quem

conseguiu aprender os conteúdos ministrados, incluindo o que aprendeu e

excluindo o aluno que não conseguiu nota. Portanto, a avaliação é uma faça de

dois gumes. Isso vai depender do tipo de avaliação que o professor utiliza nas

suas aulas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam três focos principais de

avaliação na Educação Física:

Realização das práticas — É preciso observar primeiro se o estudante

respeita o companheiro, como lida com as próprias limitações (e as dos colegas)

e como participa dentro do grupo. Em segundo lugar vem o saber fazer, o

desempenho propriamente dito do aluno tanto nas atividades quanto na

organização das mesmas. O professor deve estar atento para a realização

correta de uma atividade e também como um aluno e o grupo formam equipes,

montam um projeto e agem cooperativamente durante a aula.

Valorização da cultura corporal de movimento — É importante avaliar não

só se o educando valoriza e participa de jogos esportivos. Relevante também é

seu interesse e sua participação em danças, brincadeiras, excursões e outras

formas de atividade física que compõem a nossa cultura dentro e fora da escola.

Relação da Educação Física com saúde e qualidade de vida — É

necessário verificar como crianças e jovens relacionam elementos da cultura

corporal aprendidos em atividades físicas com um conceito mais amplo, de

qualidade de vida. Alguns autores afirmam que em educação física podem ser

utilizados os seguintes mecanismos avaliativos:

Estratégias metodológicas no campo sócio comportamental: enfocando a participação do aluno nas atividades desenvolvidas, mostrando que entende o que está fazendo e o porquê está fazendo. Estratégias metodológicas no campo cognitivo: compreensão dos movimentos corporais da atualidade, seu entendimento sobre movimentos corporais divulgados nas mídias. (BETTI ,2001 apud FERNANDES e GREENVILE 2007),

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Observando a citação acima, entende-se que o professor deve avaliar o

aluno em todos os campos de possíveis desenvolvimento, ampliando o seu

desenvolvimento na sua totalidade, valorizando a participação, o empenho, o

relacionamento com os colegas, o respeito e a cooperação com todos.

A observação tem um papel importante nas aulas, para que o professor

possa diagnosticar a evolução do aluno e já ir reestruturando a sua metodologia

de ação, com isso a revisão não fica apenas para o final, quando das avaliações

bimestrais, revendo de imediato o que ficou falho no período da aprendizagem.

A observação em sala é primordial para saber se o aluno está se inteirando do conteúdo, dialogando com o mesmo, e se realmente está se apoderando dos conceitos ali contidos. Avaliando assim a sua metodologia e a aquisição previa do aluno sobre o conteúdo. (HAYDT (1997, apud FERNANDES e GREENVILE 2007)

De acordo com Barbosa (1997), para fins didáticos, podemos classificar a

avaliação em três tipos: a diagnóstica, a formativa e a somativa.

A avaliação diagnóstica que é realizada no início do ano letivo, com o

objetivo de dar ao professor uma noção sobre os níveis de conhecimento e

habilidades dos alunos, para que, a partir daí, o professor possa planejar seu

trabalho de acordo com as necessidades dos alunos.

A avaliação formativa é realizada durante o ano letivo, onde o professor

pode detectar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem, podendo,

assim, modificar a maneira de ministrar suas aulas de acordo com a evolução de

seus alunos.

A avaliação somativa, objetiva verificar o resultado do processo ensino-

aprendizagem ao final de um bimestre, semestre ou ano letivo. Geralmente está

associada a uma “nota” que o reprovará ou aprovará para a série seguinte.

Segundo Betti e Zuliani (2002, apud FERNANDES e GREENVILE 2007 p.

77), a avaliação em educação física tem as suas peculiaridades, mas eles

afirmam que “a avaliação deve servir para problematizar a ação pedagógica, e

não apenas para atribuir um conceito ao aluno”.

Não ficando assim, o professor, preso a somente avaliação física, mais

utilizando vários métodos avaliativos para se atingir os objetivos propostos nos

planejamentos diários.

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Em educação física, não deve ser avaliado somente a parte física, mas

as partes efetivas, cognitivas, o relacionamento, a interação aluno-aluno, aluno-

professor, a participação dos alunos nas atividades, o envolvimento do aluno

com a disciplina.

Estudos apontam que as características das práticas avaliativas aplicadas pelos professores de Educação Física na atualidade, nos diversos níveis de ensino, direcionam-se na maioria das vezes exclusivamente à verificação do aprendizado pela análise da capacidade de retenção de informações e reprodução de movimentos técnicos, desconsiderando-se o desenvolvimento e progresso global do aluno. (MENDES et.al. 2007, apud FERREIRA et.al.2009)

Entende-se que, se a aula é de educação física, movimentos corporais,

a avaliação deve ser feita das partes afetiva, cognitiva e conceitual, além dos

movimentos corporais, pois a aula também é de movimento.

Observando a fala de Mendes, o nosso intuito é averiguar essa fala, se

essas práticas se evidenciam nas salas e quadra das escolas.

3 APRESENTAÇÃO DOS DADOS

A pesquisa foi realizada em duas escolas estaduais e três municipais que

formam o ensino fundamental na cidade de Nova Olímpia MT, pois neste

município o ensino fundamental faz parte das esferas estadual e municipal.

Quanto a suas características, a pesquisa é descritiva. De acordo com

Cervo (1996, p.49) “a pesquisa descritiva, observa, registra, analisa e

correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”, por ser descritiva

também é considerada qualitativa, já que estará sendo realizada a análise nos

dados levantados sem a utilização de métodos e técnicas estatísticas.

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa [...] com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (Minayo1994, p. 21-22).

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Como método de pesquisa, foram utilizados os métodos bibliográfico e

pesquisa de campo.

Segundo Cervo (1996, p.48) “a pesquisa bibliográfica procura explicar um

problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos” e para

tanto, serão utilizados livros relacionados à educação física de autores como

Luckesi (2005), Barbosa (1997), Darido (2001), Coletivo de autores (1992),

Albuquerque (2009) entre outros.

Inicialmente buscamos autorização das escolas para desenvolver a

pesquisa nas mesmas, conforme anexo I, autorização dos professores, anexo II,

autorização dos pais, anexo III.

Para coletar os dados foram feitas entrevistas com seis professores, dois

da rede estadual e quatro da rede municipal e trinta alunos do ensino

fundamental entre nove e quatorze anos.

Dos seis professores que participaram da pesquisa, penas quatro

retornaram os formulários com os questionários respondidos, sendo dois da rede

estadual e dois da rede municipal.

Se tratando da área especifica da educação física, que se refere a

movimentos corporais, as aulas práticas, e também as aulas teóricas a opção de

entrevista foi baseado em questionário estruturado aberto, anexo IV, para os

professores, desse modo eles teriam a oportunidade de falar com mais

abrangência sobre o tema.

Após os questionários serem aplicados aos professores, foi à vez de

estender a pesquisa aos alunos, em questionário estruturado fechado, anexo V,

pois os alunos das series iniciais não tem muito entendimento sobre o tema e

apenas marcariam a que eles entenderem como sendo as mais adequadas.

Os alunos levaram uma autorização para os pais assinarem para que eles

participassem da pesquisa, pois os mesmos são menores. Dos trinta alunos que

levaram autorização para os pais assinarem, apenas vinte e cinco retornaram e

participaram da pesquisa.

Para a análise, interpretação e discussão das informações, foi utilizado

como método a análise de conteúdo, definida como “um método que pode ser

aplicado tanto na pesquisa quantitativa como na investigação qualitativa

(TRIVIÑOS 1987, p. 158)”. Na visão de Vergara, (2005, p. 15) este tipo de

23

“análise de conteúdo é considerada uma técnica para o tratamento de dados que

visa identificar o que está sendo dito a respeito de determinado tema”.

Sendo o que foi verificado nas escolas, durante a pesquisa de campo, o

que os professores e alunos dizem sobre a avaliação em educação física.

O questionário dos professores, por questão de sigilo e também de ética,

as respostas ficaram identificadas como: p1, p2, p3, e p4.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Para Gil (1996, p. 168) “a análise tem como objetivo organizar e sumariar

os dados de forma tal que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema

proposto para investigação”.

A quantidade de questionários respondidos e classificados como

aceitáveis para a discussão dos resultados é de vinte e nove, sendo vinte e cinco

que foram aplicados aos alunos, e quatro questionários que foram respondidos

pelos professores.

Com a aplicação do questionário foi possível verificar quais os métodos

utilizados pelos professores para avaliar os alunos, sendo o P1: participação,

comparecimento e notas, já o P2: os instrumentos de avaliação são diversos e

dependem do segmento, para o P3: avaliação escrita, pesquisas, competições

internas e jogos; em contrapartida é afirmado pelo P4: procuro observar as

dificuldades e limitações dos meus alunos e no decorrer das aulas vou avaliando

o desempenho motor, respeitando e observando o seu tempo de aprendizagem,

não uso muito teoria, apenas passo aos meus alunos os benefícios da atividade

executada para seu desempenho motor e cognitivo.

Como podemos observar quatro professores, uma mesma disciplina e

métodos avaliativos diferentes, em educação física podem ser utilizados os

seguintes mecanismos avaliativos:

Estratégias metodológicas no campo sócio comportamental: enfocando a participação do aluno nas atividades desenvolvidas, mostrando que entende o que está fazendo e o porquê está fazendo. Estratégias metodológicas no campo cognitivo: compreensão dos movimentos corporais da atualidade, seu entendimento sobre

24

movimentos corporais divulgados nas mídias. (BETTI ,2001), apud FERNANDES e GREENVILE 2007),

As metodologias de avaliação devem ser bem ampla, onde poderá ser

visualizado todo o entendimento que o aluno tem sobre educação física,

desenvolvimento, físico, afetivo e cognitivo.

Onde em resposta ao questionamento são citados, provas escritas,

observação, desempenho motor e nota. Quando há várias possibilidades de

avaliar o aprendizado, que não são utilizadas, logo os professores foram

questionados se os métodos avaliativos que eles utilizam mostra a real

compreensão dos conhecimentos adquiridos.

Para o P1: através das boas demonstrações que os alunos executam, nas

aulas práticas e também nas teóricas; já o P2 afirma que na educação física, o

conhecimento é construído pela assimilação de experiências corporais e pela

criação de movimentos, o que dificulta a avaliação por parte do professor; o P3:

acredita na medida parcial. Nas aulas práticas os alunos aprendem, porem

quando há o jogo, nem todos gostam de competição e não há uma forma de

avalia-los por completo. Na avaliação escrita, nem sempre a nota representa o

saber do aluno. Por conseguinte o P4: esclarece que a medida em que o aluno

passa a superar barreiras que no início do meu trabalho eles ainda tinha

dificuldade, alterno muito as minhas aulas, mas todas têm o mesmo objetivo

especifico, ao final de um ciclo, procuro repetir as principais atividades realizada

no início, como forma de avaliar.

Segundo Luckesi (2005), o professor deve sempre diagnosticar o

desenvolvimento dos alunos observando a apropriação do conhecimento

individualizado e refazer as suas metodologias para que o aluno progrida e se

aproprie dos conhecimentos propostos, assim atingindo os objetivos do

aprendizado.

Para se ter um real entendimento do desenvolvimento do aluno, o

professor deve sempre diagnosticar, estar sempre avaliando os seus objetivos e

retornando para acompanhar o aluno que não conseguiu avançar no seu

desempenho, seja físico, afeto, cognitivo. Pois a avaliação é alcançada pelo

professor e pelos alunos quando os objetivos são alcançados.

25

Diante dessa afirmativa os professores foram interrogados quanto ao que

pensam sobre a necessidade de avaliação na disciplina de educação física,

nesse ponto, com a especificidade de cada um, todos acham que é importante.

O P1: sim. Pra comprovar o real conhecimentos que adquiriram nas

explicações e leituras. Já o P2: sim. É a chance de verificar se o aluno aprendeu

a conhecer o próprio corpo e a valorizar a atividade física como fator de

qualidade de vida. P3: por sua vez informa que se existir aula teórica sim, senão

o aluno não valoriza. Nas aulas práticas, observa-se a evolução, perante as

dificuldades anteriores. E de acordo com o P4: a avaliação motora eu considero

essencial, baseado em motricidade e etc. Não sei muito a forma de avaliação

relacionado a esporte e competição, mas sim na capacidade do aluno em

diferentes maneiras.

Pelo que se pode observar nas respostas ao questionamento, os

professores pensam que a avaliação é importante e são feitas através de

observação, avaliação motora.

Quando para Lorenzetto (apud Darido, 1999, p. 6), “todas as vezes que

um professor verifica se os seus alunos estão se comportando com autonomia e

responsabilidade e alegria, ele está avaliando todo o seu processo educacional”.

Os professores quase sempre respondem que a avaliação é feita através de

observação e avaliação motora, mostrando assim a forma tradicional de avaliar.

Por consequência os professores foram questionados quanto ao método

avaliativo que utiliza, se o mesmo baseia-se no desempenho de tarefas, na

evolução dos alunos ou em ambas as condições e qual o peso de cada uma

dessas condições na avaliação final do aluno.

Para o P1: sim, ambas as condições. Em minha avaliação sempre procuro

observar mas o desempenho e superação dos meus alunos no decorrer das

tarefas, como pode-se observar o professor esclarece quanto ao método

avaliativo, porém, não informa o peso aplicado a avaliação. Já o P2: em ambas

as condições. O peso das avaliações são de 0 (zero) a 10 (dez) acredita que o

método avaliativo utilizado por ele baseia-se no desempenho da tarefa e na

evolução dos alunos, e o peso tem uma variação pré determinada.

Por analogia o P3: acredita que o mais indicado é não utilizar um só

padrão para todos, mas fazer um diagnóstico inicial para poder acompanhar o

desenvolvimento de cada um. Por conseguinte o P4: a avaliação escrita:

26

observa-se o interesse do aluno em estudar além das notas. Aula pratica:

Avaliação dos alunos e motivação em aprender. O desempenho nas tarefas é

consequência da sua aprendizagem, o que naturalmente motiva o aluno, desta

forma o peso da avaliação é bem maior que o desempenho.

Segundo pesquisas em bibliografias e documentos, a avaliação vai além

de notas e conceitos, devendo ser continuas e sistemáticas, observando onde o

conhecimento do aluno precisa ser melhorado.

A avaliação vai além da visão tradicional, de controlar os alunos através de notas e conceitos, ela, a avaliação, é parte integrante do processo educacional, sendo atuações contínuas e sistemáticas à interpretação do conhecimento constituído pelo aluno. Definindo prioridades e localizando aspectos que demandam maior apoio ao aprendizado do aluno. (PCN, 2001)

Com base nessa definição do PCN, e por consequência de tudo o que foi

abordado até o presente momento, os professores foram indagados quanto ao

início do ano letivo, se na primeira aula eles costumam expor os conteúdos que

serão desenvolvidos e a maneira pela qual os alunos serão avaliados.

O P1: informa que nem sempre, já o P2: diz que na maioria das vezes sim, o

P3: afirmou que sim, e o P4: disse que sempre no início das minhas aulas

procuro apresentar aos meus alunos as atividades que vão executar, mas como

trabalho com o ensino fundamental procuro não incluir o método que vou avaliá-

los, ao invés disso, procuro apresentar os benefícios das atividades a serem

executadas e motiva-los a enfrentar as dificuldades que possam ter no decorrer

das atividades.

Observa-se que nem todos os professores relatam aos alunos como serão

avaliados.

Quando, Darido (2007) defende que a avaliação aconteça desde os

primeiros dias de aula, e que este processo deve ser explicado de forma clara

aos alunos, informando-os por que, como, quando e de que modo estão sendo

avaliados.

Conforme a explanação acima, o professor deve informar aos alunos

como será o processo avaliativo durante o período letivo, para que haja um

entendimento entre aluno e professor e para ficar claro que a avaliação não é

27

somente a prova escrita e sim todos os momentos que aluno e professor estão

trabalhando o conhecimento.

Sendo os alunos as pessoas avaliadas, nada mais justo que saber o que

eles observam nas aulas de educação referente à avaliação do seu

desempenho, os alunos foram questionados inicialmente, se no início do ano

letivo foram informados como seriam avaliados.

Gráfico 01 – Conhecimento de como será realizada a avaliação.

Fonte: Dados da pesquisa, novembro/2014

Dos vinte e cinco alunos entrevistados, 8% responderam que o professor

apenas desenvolve a aula, nada lhe é informado quanto à avaliação, enquanto

que 44% disseram que o professor expõe os conteúdos e explica como serão

avaliados, entretanto, 48% disseram que o professor somente se apresenta e

desenvolve a aula, mais não explica como serão avaliados, vindo de encontro

com as respostas dadas pelos professores.

Convém destacar que a literatura defende que o professor deve expor aos

alunos como será o processo avaliativo. Mostrando, quando serão avaliados,

como serão avaliados, por que serão avaliados e que tipo de avaliação será

aplicado. Que será importante para os alunos, pois assim, os alunos já se

28

preparam para o processo avaliativo e fica uma relação mais aberta entre

professor e aluno.

Darido (2007) defende que a avaliação aconteça desde os primeiros dias

de aula, e que este processo deve ser explicado de forma clara aos alunos,

informando-os por que, como, quando e de que modo estão sendo avaliados.

Em analogia as informações do gráfico 01, houve a necessidade de saber

quais os meios pelo qual os alunos são de fato avaliados, tomando como base

a parte teórica e a parte pratica, chegando as seguintes conclusões.

Gráfico 02 – Meios pelo qual a avaliação é realizada.

Fonte: Dados da pesquisa, novembro/2014

De acordo com o gráfico 02, 20% dos alunos entrevistados responderam

que são avaliados apenas da parte teórica e 80% informaram que são avaliados

da parte teórica e da parte prática.

29

Sabendo que os alunos são avaliados constantemente tanto da parte

teórica, quanto da parte pratica e da importância da avaliação, fez-se necessário

saber do nível de conhecimento deles perante os períodos em que eles são

avaliados.

Gráfico 03 – Períodos avaliativos

Fonte: Dados da pesquisa, novembro/2014

O gráfico 3 exibe os períodos de avaliações formais possíveis na

escola, onde 48% entendem que a avaliação é semestral e 52% entendem que

a avaliação é bimestral, nenhum dos entrevistados informou a possibilidade da

avaliação ser feita anualmente.

Mas, há uma controvérsia nesta questão, pois no gráfico três, 48% dos

alunos responderam que a avaliação é semestral, quando que, em todas as

escolas públicas do município e do estado a avaliação é bimestral.

Como se pode observar até o presente momento a maioria dos alunos

tem conhecimento da avaliação, bem como os meios e os períodos a qual são

submetidos a ela, todavia, é importante saber a opinião deles quanto a

importância dos métodos avaliativos.

30

Gráfico 04 – Percepção quanto ao grau de importância da avaliação, no ponto

de vista dos alunos.

Fonte: Dados da pesquisa, novembro/2014

Os resultados apresentados no gráfico 4, apontam que 20% dos alunos

acreditam que a avaliação é importante, 80% acreditam que a avaliação é muito

importante, não ficando nenhum indiferente.

Segundo Dias (2004), o ato de avaliar não significa uma nota ou um

conceito aos alunos, reprovar ou aprovar, classificar como apto ou não, mais

antes de tudo implica um processo de acompanhamento durante todo o processo

de aprendizagem.

Constatando assim que, a avaliação é realmente muito importante no

processo ensino aprendizagem, por isso também, necessita que o professor

exponha aos alunos como serão avaliados, pois é através da avaliação que

professor e aluno saberão do desempenho de ambos.

Com o propósito de demonstrar a satisfação dos alunos perante a

avaliação, foram mais uma vez indagados pela maneira como eles veem a

avaliação no ano letivo.

31

Gráfico 05 – Avaliação do ano letivo

Fonte: Dados da pesquisa, novembro/2014

O gráfico 5 nos mostra a satisfação dos alunos perante a avaliação, sendo

que 48% considera a avaliação parcialmente adequada e 52% considera a

avaliação adequada.

A avaliação vai além da visão tradicional, de controlar os alunos através de notas e conceitos, ela, a avaliação, é parte integrante do processo educacional, sendo atuações contínuas e sistemáticas à interpretação do conhecimento constituído pelo aluno. Definindo prioridades e localizando aspectos que demandam maior apoio ao aprendizado do aluno. (PCN, 2001).

Conforme a citação acima, a avaliação faz parte do processo ensino

aprendizagem e o professor deve utiliza-lo como meio de avaliar o seu aluno, se

houve progresso, se necessita retorno para que o progresso seja melhorado,

bem como avaliar sua própria estratégia e metodologia utilizada, segundo

Luckesi(2005), a avaliação serve para avaliar se o aluno entendeu o significado

do que foi ensinado e a metodologia que o professor utilizou para atingir seus

objetivos, pois, pode ser que a metodologia utilizada não foi adequada para se

atingir determinado objetivo.

32

5 CONCLUSÃO

Pode-se observar através dos estudos bibliográficos que a avaliação é de

estrema necessidade para o desenvolvimento das práticas pedagógicas e

diagnósticos do desenvolvimento e estratégias nas aulas em consonância com

o PPP da escola e também com planejamento anual e diário do professor, para

assim ter um acompanhamento real da evolução do aprendizado dos alunos.

É através da avaliação que o professor irá saber se os objetivos propostos

foram atingidos e se isso não aconteceu, o professor poderá retornar e refletir

sobre o mesmo e desenvolver novas estratégias metodológicas para alcança-

los.

Já na pesquisa realizada pode-se compreender que os professores estão

um pouco confusos com os métodos avaliativos, ou mesmo um pouco

tradicionalistas nas suas avaliações.

Observa-se o descaso com a educação física, a sua desvalorização

perante as outras disciplinas, muitas escolas estão com o PPP, por fazer ou

desatualizados, o qual seria um respaldo para segmento professor.

Contudo o objetivo geral foi atendido, tendo em vista que foi possível

analisar os métodos de avaliação nas aulas de educação física, no ensino

fundamental em escolas públicas em Nova Olímpia, MT.

Onde os métodos mais utilizados são prova escrita e observação da parte

pratica.

O estudo em questão é composto por dois objetivos específicos, dos quais

todos foram atendidos. O primeiro teve o intuito de descrever os métodos

avaliativos empregados nas aulas de educação física, sob a ótica dos

professores, que comparado com as bibliografias pesquisadas, pode-se

considerar que a avaliação nas escolas públicas pesquisadas está um pouco

confusa e os professores possuem pouco fundamentos para realizar tais

práticas.

O segundo objetivo propôs descrever os métodos de avaliação

empregadas nas aulas de educação física sob a ótica dos alunos. Que os

mesmos, consideram que as avaliações feitas pelos professores são adequadas,

Porém os alunos precisam mais informações sobre avaliação em educação

física, que seria o professor a informa-los.

33

Com isso, pode-se observar que os professores necessitam de uma

formação mais atualizada sobre avaliação em educação física escolar,

desenvolvendo assim, suas habilidades e melhorando o seu desempenho como

professor atuante. Pois o momento na educação é de transformação e

renovação, e a formação do cidadão critico começa na escola.

Com todos os dados da pesquisa pode-se concluir que, a educação física

necessita de uma maior atenção por parte de gestores e professores, pois as

escolas não possuem PPP definidos, alguns dos professores entrevistados

avaliam de uma forma tradicionalista, necessitando de transformação e

atualização nas metodologias avaliativas.

Que pode ser feito através de formação continuada, pesquisas,

participação em seminários.

34

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALBUQUERQUE, Luís Rogerio. Constituição histórica da educação física no Brasil e os processos da formação profissional. EDUCERE- congresso Nacional da Educação, 2009. BARBOSA, Cláudio L. de Alvarenga. Educação Física escolar: da alienação à libertação. Petrópolis: Vozes, 1997. BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. Caderno Cedes, Campinas, v. 19, n. 48, p. 69-88, ago. 1999. BRASIL, LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. LEI Nº. 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997 CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino - Metodologia cientifica – 4° ed.- São Paulo : MAKRON Books, 1996. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação. Física São Paulo: Editores Associados, 2° Edição, 2009 COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992 DARIDO. Suraya Cristina. Os conteúdos da Educação Física escolar: influências, tendências, dificuldades e possibilidades. Perspectivas em Educação Física Escolar. Niterói, v. 2, n. 1 (suplemento), 2001 DARIDO. S. C. Para ensinar Educação Física: Possibilidades e Intervenções na Escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. DARIDO. S. C. Avaliação em educação física. Das abordagens às práticas pedagógicas. In: SEMINÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 5. , 1999. São Paulo. Anais... São Paulo: USP. 1999. DEMO, P. Avaliação Qualitativa. 3° ed. São Paulo: Cortez, 1991. DIAS, Alessandra Aparecida. Avaliação em Educação Física Escolar. São Paulo, 2004. FERNANDES, Saulo ¨& GREENVILE Roberta. Avaliação da aprendizagem na Educação física escolar, Porta Aberta, Motrivivência Ano XIX, Nº 28, P. 120-138 Jul./2007.

35

FERREIRA, Heraldo Simões. Avaliação em Educação Física escolar: um estudo com professores da disciplina na cidade de Fortaleza. Revista Digital – Buenos Aires – Año 14 – nº 133 – Junio de 2009. GERMANO, J. W. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). São Paulo:Cortez, 1994. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa - São Paulo: Atlas. 2010. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17ª ed. São Paulo; Cortez. 2005. MICHAELIS – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos, 2006. MINAYO, M. C. S, org. Pesquisa Social. Petrópolis-RJ, Vozes, 1994 Parâmetros Curriculares nacionais: Introdução – Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3ª edição. Brasília, 2001. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. – Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998. PAIVA, Fernanda Simone Lopes. Notas para pensar a educação física a partir do conceito de campo. Perspectiva, Florianópolis, v. 22, n. especial, p. 51-82, jul. /dez. 2004. TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175 p. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 37ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes europeias e Brasil. Campinas, SP: Autores e Associados, 1994. VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

36

LISTA DE ANEXOS

ANEXO I – Termo de consentimento livre e esclarecido de participação na

pesquisa- autorização da escola. ..................................................................... 37

ANEXO II – Termo de consentimento livre e esclarecido de participação na

pesquisa – termo de consentimento da participação na pesquisa. .................. 39

ANEXO III – Termo de consentimento livre e esclarecido de participação na

pesquisa – responsável pela criança e adolescente. ....................................... 41

ANEXO IV – Questionário Aplicado aos professores. ...................................... 43

ANEXO V– Questionário Aplicado aos alunos. ................................................ 44

37

ANEXO I- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA – AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Será

garantido o sigilo total da identidade de todos os pesquisados envolvidos neste estudo,

lhe assegurando (a) que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais rigoroso sigilo

através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a). Após

ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo,

assine o documento de consentimento de sua participação, que está em duas vias. Uma

delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será

penalizado de forma alguma, bem como se ficar constrangido em responder alguma das

perguntas feitas na entrevista terá todo direito de não respondê-la. Em caso de dúvida

você pode entrar em contato pessoalmente com o estudante (nome do estudante) através

do e-mail: (email do estudante), por telefone: (telefone do estudante) ou procurar a

Secretaria de Graduação a Distância da Faculdade de Educação Física da Universidade

de Brasília pelo telefone (61)3107-2544.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto:

Orientador:

Descrição da pesquisa: (Resumo)

Observações importantes:

A sua participação ocorrerá através de uma tarefa (DESCREVER) pela qual os dados

serão coletados (descrever). A pesquisa não envolve riscos à saúde, integridade física ou

moral daquele que será sujeito da pesquisa. Não será fornecido nenhum auxílio

financeiro, por parte dos pesquisadores, seja para transporte ou gastos de qualquer outra

natureza. A coleta de dados deverá ser autorizada e poderá ser acompanhada por terceiros.

O resultado obtido com os dados coletados será sistematizado e posteriormente divulgado

na forma de um Trabalho de Conclusão de Curso, que será apresentada em sessão pública

de avaliação e disponibilizado para consulta através da Biblioteca Digital da UnB. As

dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem

ser obtidos através do telefone: (61) 3107-2544.

38

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA OU EMPRESA

Eu, __________________________________________, RG__________________,

responsável pela escola/empresa ___________________________________________

no exercício do cargo de ________________________ autorizo a realização da pesquisa

para fins acadêmicos e científicos de título:................................................ Fui

devidamente esclarecido pelo estudante Nome e sobrenome sobre a pesquisa, os

procedimentos nela envolvidos, assim como os seus objetivos e finalidades. Foi-me

garantido que poderei cancelar a autorização em qualquer momento, sem que isto leve a

qualquer penalidade. Também fui informado que os dados coletados durante a pesquisa,

serão divulgados para fins acadêmicos e científicos, através de um Trabalho de Conclusão

de Curso (Licenciatura em Educação Física) que será apresentado em sessão pública de

avaliação e posteriormente disponibilizado para consulta através da Biblioteca Digital de

Trabalhos de Conclusão de Curso da UnB.

______________, ____ de ______________de _________

__________________________________________

Nome / assinatura

__________________________________________

Cargo/função

____________________________________________

Pesquisador Responsável

Nome e assinatura

39

ANEXO II- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA – TERMO DE CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA.

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Será

garantido o sigilo total da identidade de todos os pesquisados envolvidos neste estudo,

lhe assegurando (a) que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais rigoroso sigilo

através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a). Após

ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo,

assine o documento de consentimento de sua participação, que está em duas vias. Uma

delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será

penalizado de forma alguma, bem como se ficar constrangido em responder alguma das

perguntas feitas na entrevista terá todo direito de não respondê-la. Em caso de dúvida

você pode entrar em contato pessoalmente com o estudante (nome do estudante) através

do e-mail: (email do estudante), por telefone: (telefone do estudante) ou procurar a

Secretaria de Graduação a Distância da Faculdade de Educação Física da Universidade

de Brasília pelo telefone (61)3107-2544.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto:

Orientador:

Descrição da pesquisa: (Resumo)

Observações importantes:

A sua participação ocorrerá através de uma tarefa (DESCREVER) pela qual os dados

serão coletados (descrever). A pesquisa não envolve riscos à saúde, integridade física ou

moral daquele que será sujeito da pesquisa. Não será fornecido nenhum auxílio

financeiro, por parte dos pesquisadores, seja para transporte ou gastos de qualquer outra

natureza. A coleta de dados deverá ser autorizada e poderá ser acompanhada por terceiros.

O resultado obtido com os dados coletados serão sistematizados e posteriormente

divulgados na forma de um Trabalho de Conclusão de Curso, que será apresentada em

sessão pública de avaliação e disponibilizado para consulta através da Biblioteca Digital

da UnB. As dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da

pesquisa podem ser obtidos através do telefone: (61) 3107-2544.

40

TERMO DE CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA

Eu, __________________________________________, RG__________________,

aceito participar desta pesquisa para utilização de fins acadêmicos e científicos de

título:................................................ Fui devidamente esclarecido pelo estudante Nome e

sobrenome sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os seus

objetivos e finalidades. Foi-me garantido que poderei desistir de participar em qualquer

momento, sem que isto leve a qualquer penalidade. Também fui informado que os dados

coletados durante a pesquisa, serão divulgados para fins acadêmicos e científicos, através

de um Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física) que será

apresentado em sessão pública de avaliação e posteriormente disponibilizado para

consulta através da Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso da UnB.

______________, ____ de ______________de _________

___________________________________________________________

Nome / assinatura

____________________________________________

Pesquisador Responsável

Nome e assinatura

41

ANEXO III- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA – RESPONSAVEL PELA CRIANÇA E ADOLESCENTE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

DE PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Será

garantido o sigilo total da identidade de todos os pesquisados envolvidos neste estudo,

lhe assegurando (a) que seu nome não aparecerá, sendo mantido o mais rigoroso sigilo

através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a). Após

ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo,

assine o documento de consentimento de sua participação, que está em duas vias. Uma

delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será

penalizado de forma alguma, bem como se ficar constrangido em responder alguma das

perguntas feitas na entrevista terá todo direito de não respondê-la. Em caso de dúvida

você pode entrar em contato pessoalmente com o estudante (nome do estudante) através

do e-mail: (email do estudante), por telefone: (telefone do estudante) ou procurar a

Secretaria de Graduação a Distância da Faculdade de Educação Física da Universidade

de Brasília pelo telefone (61)3107-2544.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

Título do Projeto:

Orientador:

Descrição da pesquisa: (Resumo)

Observações importantes:

A sua participação ocorrerá através de uma tarefa (DESCR pela qual os dados serão

coletados (descrever). A pesquisa não envolve riscos à saúde, integridade física ou moral

daquele que será sujeito da pesquisa. Não será fornecido nenhum auxílio financeiro, por

parte dos pesquisadores, seja para transporte ou gastos de qualquer outra natureza. A

coleta de dados deverá ser autorizada e poderá ser acompanhada por terceiros. O resultado

obtido com os dados coletados serão sistematizados e posteriormente divulgados na

forma de um Trabalho de Conclusão de Curso, que será apresentada em sessão pública

de avaliação e disponibilizado para consulta através da Biblioteca Digital da UnB. As

dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem

ser obtidos através do telefone: (61) 3107-2544.

42

TERMO DE CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA

(Crianças e Adolescente)

Eu, __________________________________________, RG__________________,

responsável pela criança/adolescente: _______________________________________

_________________________________ autorizo sua participação na para utilização de

fins acadêmicos e científicos de título:................................................ Fui devidamente

esclarecido pelo estudante Nome e sobrenome sobre a pesquisa, os procedimentos nela

envolvidos, assim como os seus objetivos e finalidades. Foi-me garantido que poderei

desistir desta autorização em qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade.

Também fui informado que os dados coletados durante a pesquisa, serão divulgados para

fins acadêmicos e científicos, através de um Trabalho de Conclusão de Curso

(Licenciatura em Educação Física) que será apresentado em sessão pública de avaliação

e posteriormente disponibilizado para consulta através da Biblioteca Digital de Trabalhos

de Conclusão de Curso da UnB.

______________, ____ de ______________de _________

___________________________________________________________

Nome / assinatura

____________________________________________

Pesquisador Responsável

Nome e assinatura

43

ANEXO IV- QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II

Tutor: Luiz Guilherme Grossi Porto

Licenciatura em Educação Física –

Pólo Barra do Bugres

Acadêmica: Neuza Custodio Ribeiro

Este questionário tem como objetivo complementar o trabalho

de conclusão de curso(TCC) que se encerra em Dezembro de 2014,

e que será disponibilizado na biblioteca digital da UNB, conforme

autorização já assinada pelos professores.

Questionário

1 - Quais métodos você utiliza para avaliar seus alunos?

2 - Em que medida os métodos que são utilizados mostram a real

compreensão de conhecimentos adquiridos?

3 – Você considera que a avaliação é necessária na disciplina de

educação física? Porque?

4_ A avaliação que você utiliza se baseia no desempenho de tarefas,

na evolução dos alunos ou em ambas as condições?

Qual o peso de cada uma dessas condições na avaliação final do

aluno?

5 – No início das aulas, costuma expor os conteúdos a serem

desenvolvidos e a maneira que serão avaliados?

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ANEXO V- QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II

Tutor: Luiz Guilherme Grossi Porto

Licenciatura em Educação Física –

Pólo Barra do Bugres

Acadêmica: Neuza Custodio Ribeiro

Questões preparadas para os alunos participarem da pesquisa

para a complementação do TCC (Trabalho de conclusão de curso),

conforme autorização assinada pelos pais, para participarem da

mesma.

Questões

Responda as questões marcando com x as alternativas

que considera mais adequadas.

1 – No início do ano letivo o professor de educação física

geralmente:

( ) Chega, se apresenta e desenvolve a aula.

( ) Se apresenta, mostra os conteúdos a serem desenvolvidos,

mas não explica como fará a avaliação da disciplina

( ) Se apresenta, mostra os conteúdos a serem desenvolvidos

e explica como será a avaliação (notas) nas aulas de educação

física.

2 - A avaliação (notas) das aulas de educação física:

( ) é da parte teórica e da parte pratica.

( ) é Somente da parte teórica.

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3 – A avaliação é desenvolvida normalmente por:

(_ ) bimestre

( ) semestre

( ) ano

4 – Você considera que a avaliação (notas) nas aulas

educação física é.

( ) importante

( ) muito importante

( ) indiferente.

5 – Você considera que a avaliação (notas) das aulas educação

física deste ano está.

( ) adequada.

( ) parcialmente adequada.

( ) inadequada.