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Capítulo 4

111Capítulo 4

Proposta de m odelo estratégico de desenvolvim entopara Évora até 2020

Adão Carvalho, Alexandre Cancela d’Abreu, João Brigola, João Soares,

José Belbute, Paulo Neto, Paulo Silva, Saudade Baltazar

1. Condicionantes e variáveis do modelo estratégico - princípios

para a sua concretização

Uma das armadilhas que mais comummente espreitam o planeamento dos territórios é o de,

nas suas propostas estratégicas, não se equacionar com suficiente clareza a imponderabilidade

dos factores condicionantes. Mesmo a prazo reduzido de cinco ou dez anos, os Planos arriscam

a inoperacionalidade se a complexidade analítica da realidade der lugar ao reducionismo das

premissas e, por esse motivo, ao voluntarismo do modelo proposto, ao idealismo irrealista do

wishful thinking. Efeito menos visível, mas nem por isso menos indesejável desta deriva, poderia

ser o do desalento e o da desilusão das comunidades com os agentes políticos e económicos e

a consequente perda de confiança nos instrumentos de democratização social. Um Plano

Estratégico não pode, pois, deixar-se identificar como uma ‘fábrica de sonhos’, especializado na

inventiva de listas de projectos à la carte, prontos a usar. Antes, um território discursivo onde -

em conexão com a racionalidade dos conceitos e das metodologias científicas - se incorporem

plenamente os princípios da incerteza do devir histórico, o da incongruência de algumas das

políticas públicas e o do imprevisível efeito de interesses privados desregulamentados. Dito de

outro modo, é pressuposto inabalável que a concretização do espírito e da matéria de um Plano

Estratrégico assentará num conjunto de princípios observáveis de boa governação e pilotagem,

bem como na conjugação de variáveis supra-municipais (ou até supra-nacionais) por vezes de

indecifrável ou incerta resolução. Em última análise, o poder de decisão e de opção, a partir de

um quadro esclarecedor de princípios, de hipóteses e de variáveis, caberá sempre à esfera política

no exercício soberano da ‘arte do possível’.

1.Princípios para a concretização do m odelo:

» A participação e o envolvimento de todos os agentes públicos e privados presentes no

território;

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» A consciencialização e a mobilização de toda a população para os objectivos e ambição

do Plano;

» A co-responsabilização e o envolvimento de todos os munícipes no processo de

concretização do Plano;

» A existência de recursos humanos em qualidade e qualificação que permita concretizar

e corresponder às exigências implícitas no Plano;

» A capacidade significativa de atracção de novos residentes para o concelho;

» A existência de recursos financeiros públicos e privados suficientes para a

implementação da estratégia implícita no Plano, assente num contexto de parceria e

na capacidade pro-activa de mobilizar recursos financeiros nos planos nacional e

internacional;

» A capacidade de vencer a resistência natural para a introdução de novos valores

necessários à mudança;

» A adopção de um sistema e unidade de monitorização e avaliação estratégica on

going para acompanhamento do processo de concretização do Plano;

» A afirmação e a consolidação da condição de Évora enquanto principal centro urbano

da região Alentejo e a aposta em soluções de desenvolvimento que valorizem e

promovam complementaridades com todo o território regional.

2.Pressupostos e variáveis do potencial de concretização do m odelo:

» A concretização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa;

» A concretização da linha de comboio de alta velocidade, com paragem em Évora e

com níveis de frequência adequados;

» A concretização dos projectos turísticos em torno da Barragem do Alqueva;

» A implementação efectiva de um sector aeronáutico em Évora.

113Capítulo 4

2. Visão e desígnio estratégico

A visão ou desígnio estratégico para o Concelho de Évora em 2020 que se propõe que constitua

a linha mestra para a definição do novo Plano de Desenvolvimento Estratégico de Évora:

“Évora 2020, lugar de criatividade e excelência.

Valores de futuro com séculos de história”

A visão ou desígnio estratégico proposto para Évora 2020 está formalizado através da conjugação

de um conjunto de ideias fortes que estão explícitas ou implícitas em duas frases que se

complementam: uma frase inicial que realça a mensagem forte do Plano de Desenvolvimento

Estratégico de Évora 2020, que destaca, com visibilidade máxima, dois dos valores considerados

fundamentais para traduzir a realidade que se espera viver em Évora em 2020, e uma mensagem

complementar, a enquadrar a sua importância futura, realçando o peso da história para conferir

solidez a esses valores.

As palavras criatividade e excelência são os valores escolhidos para caracterizar e qualificar o

padrão que se propõe que seja imprimido na evolução de Évora nos próximos doze anos. Pelo

que, a sua utilização na frase inicial procura funcionar como elemento de síntese, com visibilidade,

que traduza o paradigma de evolução que se ambiciona para Évora e que assenta em ideias

fortes como Q ualidade, História, Futuro, Ambição, Identidade, Singularidade, Liderança,

Conectividade, Competitividade, Cultura, Sustentabilidade, Multifuncionalidade, Atractividade

e Conhecimento.

O uso da palavra lugar no modo de formalizar o desígnio estratégico decorre ainda da sua boa

sonoridade e pequena dimensão, e tem como intencionalidade realçar a dimensão espacial variável

dos eixos estratégicos de intervenção propostos, e que irão estruturar o modo de definição e

implementação da estratégia e assegurar a concretização do seu desígnio em 2020.

A criatividade e a excelência são os valores a destacar como meta a atingir em 2020, que implicam

uma ambição de liderança em algumas áreas fundamentais. Em 2020, Évora deverá ser um

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território orientado pelos valores do equilíbrio ecológico, pela eficiência no uso de recursos, pela

eficiência na preservação e valorização do património (edificado, cultural, ambiental, etc.) e pela

liderança no uso de novas tecnologias no serviço aos cidadãos, à sociedade e à promoção

económica. Esta ambição de liderança em soluções de preservação e uso de recursos, uso eficiente

da energia e novas tecnologias implica o prosseguimento de uma estratégia assente nos valores

da criatividade e excelência nas relações humanas de cidadania.

115Capítulo 4

3. Eixos estratégicos de intervenção e prioridades estratégicas

Face às características e potencialidades do território e em função do desígnio estratégico definido,

e dos valores e objectivos que lhe estão implícitos, considera-se que o modo adequado de

concepção da estratégia de desenvolvimento para atingir esse desígnio consiste na sua

estruturação em cinco eixos estratégicos de intervenção.

O s eixos estratégicos de intervenção propostos assumem deliberadamente uma natureza

transversal que implique a concepção e implementação de soluções sustentadas e integradas

de desenvolvimento e o consequente surgimento de importantes efeitos positivos de contágio

entre si. Bem como, pretende assegurar a concretização de importantes efeitos multiplicadores,

deles decorrentes, com efectivos resultados no processo global de desenvolvimento do

concelho.

O modelo proposto de estruturação dos eixos estratégicos de intervenção procura destacar, na

própria forma de designação dos eixos, os domínios transversais ou sectores que terão um papel

importante a desempenhar na estratégia futura do território. Alguns desses domínios constituem

características e potencialidades presentes do território, outros correspondem a evoluções em

termos de rentabilização de fileira dessas características actuais e a emergência e consolidação

de novos sectores e actividades.

O desígnio estratégico de desenvolvimento proposto, e a forma como a sua concretização será

pilotada, a partir dos eixos estratégicos de intervenção, está definido com a preocupação de

garantir uma evolução significativa face às características actuais do território. Evolução que

garanta a sua salvaguarda, preservação e sustentabilidade, mas também a sua rentabilização e

a criação de novas condições de competitividade económica e social no território.

São assim propostos cinco eixos estratégicos de intervenção para o Plano de Desenvolvimento

Estratégico de Évora que, no conjunto, asseguram uma actuação coordenada sobre múltiplos

factores relevantes para o desenvolvimento, entre os quais o património, a cultura e as artes, o

conhecimento, o território e as actividades económicas. Estes cinco eixos estratégicos representam

espaços de intervenção de dimensão variável. Importa conhecer, influenciar e monitorizar a sua

interligação e diferente configuração visando uma acção global mais eficaz.

Capítulo 4116

Os cinco eixos estratégicos de intervenção propostos são os seguintes:

Eixo 1 · Évora, Patrim ónio da Hum anidade, Espaço das Artes e da Cultura

Este eixo destaca um dos valores mais fortes de Évora que é o seu património, visto

numa perspectiva abrangente de interligação das vertentes arquitectónica, histórica,

cultural, social e ambiental que importa preservar e valorizar. A integração de Évora na

lista da UNESCO é uma realidade consolidada que, mais do que reconhecer como estatuto

de per se, se deve potenciar a partir da condição de excelência.

Embora centrado na cidade de Évora, é fundamental valorizar este domínio numa

perspectiva de desenvolvimento integrado do património disperso territorialmente que

existe para além da cidade e do próprio concelho. Bem como, importa assegurar a sua

rentabilização através da criação e consolidação de actividades que são complementares

à preservação do património, e que com ele facilmente coabitam e coexistem, e que lhe

poderão acrescentar valor, reconhecimento e maior relevância económica. Visão que

implica encarar Évora como espaço das artes e da cultura na sua tripla dimensão de

ensino, criação e consumo.

Esta aposta em iniciativas que potenciem, numa lógica de fileira, uma forte relação entre

o património, as artes e a cultura, procura constituir um factor adicional de afirmação de

Évora enquanto território de excelência também no domínio do turismo – sector que

reúne em Évora condições de excepção em termos de potencial de desenvolvimento e de

visibilidade internacional.

Eixo 2 · Évora, Território Sustentável e M ultifuncional com Q ualidade de Vida

A sustentabilidade e a qualidade de vida são hoje dois vectores estruturantes das políticas

públicas nacionais (Polis XXI, QREN, ENDS, etc) e comunitárias (Renew able EU Sustainable,

Development Strategy, Thematic Strategy on the Urban Environment, Integrated

Environmental Management, etc). Com este eixo estratégico, Évora assume o compromisso

de participar no esforço geral de contribuir para a realização dos princípios da

sustentabilidade, procurando conferir (e, assim, melhorar a) consistência e coerência às

políticas públicas locais nas diversas esferas de intervenção e de competências da autarquia

117Eixos estratégicos de intervenção e prioridades estratégicas

(por vezes executadas e geridas por diversos departamentos/actores municipais) a partir

de uma perspectiva integradora. A sustentabilidade, na sua tripla dimensão social,

económica e ambiental constitui-se, assim como um objectivo estratégico que promove

a qualidade de vida e, nessa medida, influencia a capacidade de atracção de pessoas e

actividades à região.

O destaque dado à “qualidade de vida” é, independentemente da natureza multi-

dimensional que a caracteriza (tangível e intangível, material e imaterial), fundamentado

por motivações de ordem pragmática e operacional já que ela se revela determinante

nas decisões de localização dos agentes e das actividades económicas, no crescimento e

declínio das zonas urbanas, nas formas de ocupação do espaço e do território e, con-

comitantemente, na sua competitividade (intra e inter-regional).

A visão estratégica veiculada por este eixo é ainda consistente com a Estratégia de

Lisboa para a inovação, a competitividade, o crescimento e o emprego, o que o

transforma num eixo transversal ao desenvolvimento estratégico para Évora na próxima

década.

Eixo 3 · Évora, M unicípio Com petitivo com Identidade

Évora deverá reforçar as bases da sua competitividade regional, nacional e internacional

e simultaneamente reforçar uma identidade própria, forte, assente nos seus valores

tradicionais e na visão de excelência e criatividade. Mais importante do que procurar

fazer de tudo, será construir um modelo assente em clusters económicos que criem valor

a partir do território, enquanto elemento potenciador da atracção populacional, que se

deseja devidamente integrada. Concomitantemente, e no que respeita à inclusão social,

este eixo apela a uma aproximação real às prioridades políticas definidas, em Nice (2000),

nos domínios da luta contra a pobreza e a exclusão social, em particular no que concerne:

i) à promoção da participação no emprego e o acesso de todos os recursos, direitos,

bens e serviços; ii) prevenção dos riscos de exclusão; iii) e actuação em favor dos mais

vulneráveis. Considerando-se a pobreza e a exclusão social como fenómenos estruturais

– isto é, a própria negação aos direitos humanos - logo estas requerem respostas

estruturais.

Capítulo 4118

Eixo 4 · Évora, Elo em Redes de Conhecim ento e Criatividade

O conhecimento, nas suas diversas vertentes, tem assumido um papel fundamental na

capacidade de afirmação e de desenvolvimento. O conhecimento, pela sua natureza,

está em constante evolução e envolve a interligação e participação de todos os agentes

de forma sistémica na sua produção, transferência e aplicação. Évora deverá ter a ambição

de querer ser um elo importante das redes de conhecimento, que têm configuração e

âmbito variável, e envolvem actores de diferente natureza e localização diversa; Évora

deverá ter ambição suficiente para definir objectivos e realizar projectos que permitam

reforçar a sua capacidade de intervenção na produção, transferência e aplicação de

conhecimento científico e tecnológico.

Eixo 5 · Évora, Vitalidade Económ ica num Território sem Fronteiras

Num contexto económico de crescente eliminação de fronteiras, a vitalidade económica

de uma região depende cada vez mais da sua capacidade intrínseca para competir a uma

escala variável, onde a capacidade de inovação e de renovação devem ser uma marca

forte na atitude de todos os agentes, qualquer que seja o seu plano de intervenção

específico. Esta nova atitude aliada à excelência e a uma identidade forte são valores

fundamentais para reforçar a vitalidade económica. Esta, sendo uma condição necessária

mas não suficiente, deverá garantir um reforço da qualidade de vida dos munícipes

(actuais e futuros).

Estes cincos eixos estratégicos de intervenção apresentam-se estruturados num conjunto de

prioridades estratégicas, que se apresentam de seguida, e que, por sua vez, são detalhadas num

conjunto de vectores estratégicos, e respectiva priorização, que irão ser apresentados nos pontos

4, 5, 6, 7 e 8 deste capítulo.

119Eixos estratégicos de intervenção e prioridades estratégicas

Eixo 1 · Évora, Patrim ónio da Hum anidade, Espaço das Artes e da Cultura

Prioridades Estratégicas:

1.1 Promover Évora a referência nacional na história, na cultura e no lazer;

1.2 Redescobrir a cidade, valorizando o património;

1.3 Promover Évora enquanto cidade das artes e dos artistas;

1.4 Promover em Évora um núcleo de indústrias criativas e da cultura.

Eixo 2 · Évora, Território Sustentável e M ultifuncional com Q ualidade de Vida


2.1 Apostar em Évora como território de uso equilibrado de recursos;

2.2 Apostar na qualidade de vida como um dos pilares da intervenção territorial de promoção

da sustentabilidade;

2.3 Promover a atractividade de Évora tirando partido da melhoria das acessibilidades, da

qualificação e valorização ambiental e da garantia de serviços adequados;

2.4 Requalificar e revitalizar o centro histórico e promover o ordenamento equilibrado da

cidade com as suas envolventes;

2.5 Valorizar os produtos regionais de excelência.

Eixo 3 · Évora, M unicípio Com petitivo com Identidade


3.1 Criar condições que potenciem o empreendedorismo e a inovação;

3.2 Promover a imagem e as potencialidades da região, reforçando os seus factores

identitários e posicionando o Concelho como destino turístico;

3.3 Promover a densidade empresarial e a capacidade de associação e de cooperação entre

as empresas.

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Eixo 4 · Évora, Elo em Redes de Conhecim ento e Criatividade


4.1 Afirmar Évora enquanto território digital, fortemente mobilizador de tecnologias de

informação;

4.2 Reforçar a capacidade nos domínios da educação, da formação profissional, da formação

avançada;

4.3 Reforçar a base científica e tecnológica regional.

Eixo 5 · Évora, Vitalidade Económ ica num Território sem Fronteiras


5.1 Reforçar a atractividade económica do concelho;

5.2 Promover a oferta de serviços de turismo de valor acrescentado e dos produtos e serviços

locais no mercado nacional e internacional;

5.3 Promover e reforçar os níveis de abertura de Évora ao Mundo;

5.4 Évora cidade universal e universitária.

121Capítulo 4

4. Eixo estratégico 1 · Évora, Património da Humanidade,

Espaço das Artes e da Cultura

Prioridade Estratégica:

1.1 Promover Évora a referência nacional na história, na cultura e no lazer

Vectores Estratégicos:

1.1.1 Levantar, inventariar e monitorizar os bens culturais da comunidade eborense através

da construção de um sistema documental, base imprescindível para uma actuação

esclarecida;

1.1.2 Desenhar gráfica e informaticamente um "museu virtual do território", em site acessível

à consulta da população, com informação igualmente relevante para visitantes

ocasionais ou mais aprofundada, em hipertexto, para estudiosos;

1.1.3 Criar e pilotar a "marca" Évora como forma de identificação e valorização do território,

do seu património, dos seus valores e dos seus produtos de exclência (por exemplo,

o direito a usar a 'marca' num produto estaria sujeito ao cumprimento de requisitos

previamente determinados);

1.1.4 Elaborar um Plano Estratégico de Comunicação para o território;

1.1.5 Racionalizar as formas de atracção dos turistas e de integração das componentes de

mercado, institucional e de animação urbana, cultural, recreativa e turística;

1.1.6 Melhorar as infra-estruturas culturais, desportivas e dos equipamentos turísticos,

preservando os recursos naturais e patrimoniais, promovendo um uso integrado e

sustentável;

1.1.7 Desenvolver iniciativas de sensibilização da população e dos agentes do concelho

para a relevância em Évora dos sectores da cultura e do turismo;

1.1.8 Reforçar acções internacionais de apresentação do caso de Évora Património da

UNESCO como lugar de excelência na relação salvaguarda - desenvolvimento;

1.1.9 Consolidar e promover a gestão articulada de eventos e iniciativas a desenvolver em

Évora;

Capítulo 4122

1.1.10 Propiciar a criação de iniciativas de âmbito intermunicipal que assegurem uma oferta

de animação turística estável e permanente na região;

1.1.11 Recuperar, restaurar ou reconverter, edifícios históricos de espectáculo, dotando-os

de renovadas condições técnicas e logísticas;

1.1.12 Congregar vontades e recursos para a instalação de um equipamento da área da

informação e do conhecimento que coloque em conexão os fundos documentais

(bibliográficos, arquivísticos, fotográficos e audiovisuais) do município e da

Universidade e destes com o sistema nacional.


1.2 Redescobrir a cidade, valorizando o património


1.2.1 Desenvolver e implantar um sistema de orientação e referência que valorize o acto de

receber e guiar o visitante na cidade;

1.2.2 Continuar a acção de valorização dos espaços públicos abertos, essenciais a uma

vivência urbana mais interessante e agradável para residentes e para os visitantes;

1.2.3 Valorizar o património edificado, cultural, natural e ambiental enquanto "cenário"

fundamental à actividade turística e à própria sustentabilidade dos recursos turísticos;

1.2.4 Criar condições para a criação do "bairro dos museus", rede museológica e expositiva,

de dominante histórico-artística, na acrópole da cidade antiga;

1.2.5 Consolidar e desenvolver rotas e circuitos temáticos do ponto de vista cultural ou

turístico com especial relevo para o enfoque arqueológico de "Évora subterrânea" e

para o património edificado, móvel e integrado de cariz religioso;

1.2.6 Recuperar e reutilizar espaços religiosos, desconsagrados ou sem uso cultual,

adaptando-os a funções museológicas e culturais, inserindo-as em circuitos de visita

turística e patrimonial.

123Eixo 1 · Évora, Patrim ónio da Hum anidade, Espaço das Artes e da Cultura


1.3 Promover Évora enquanto cidade das artes e dos artistas


1.3.1 Afirmar Évora como cidade "Erasmus" dos artistas potenciando a excelência instalada

do ensino e dos equipamentos universitários das Artes;

1.3.2 Conceber um "quarteirão dos artistas" no centro urbano antigo, congregando num

mesmo espaço, funcionalmente integrado, residências temporárias contratualizadas,

oficinas (com espaços visitáveis e com programas infantis e juvenis de educação pela

arte) e galeria (exposição e venda);

1.3.3 Fomentar a participação de artistas plásticos consagrados em projectos artísticos

inovadores, como incentivo ao processo criativo in situ, com incorporação de algumas

das suas produções na paisagem urbana;

1.3.4 Instituir, com periodicidade regular, iniciativas do tipo "Arte Pública" com o convite a

intervenções e performances em espaços ou edifícios públicos do concelho;

1.3.5 Articular, no domínio da programação cultural, instituições públicas e associações

do concelho bem como de cidades pertencentes ao "Corredor Azul";

1.3.6 Propor como programa plástico inventivo, aos criadores-residentes da cidade, a

recriação da "imagem" de Évora enquanto produto de "marca", apostando na qualidade

visual e na representação identitária dos conteúdos;

1.3.7 Receber e exibir temporariamente acervos privados ou públicos de arte moderna e

contemporânea, com criteriosa selecção a cargo de curadores convidados;

1.3.8 Estimular a conexão intermunicipal e transfronteiriça com Évora numa teia relacional

entre pólos de dinamização da produção contemporânea;

1.3.9 Reforçar os espaços e equipamentos de produção e consumo artístico, e estimular o

mecenato empresarial de beneficiação territorial.

Capítulo 4124


1.4 Promover em Évora um núcleo de indústrias criativas e da cultura


1.4.1 Fomentar o desenvolvimento de um cluster de indústrias criativas e da cultura,

enquadrado com o "quarteirão" dos artistas;

1.4.2 Incentivar o empreendedorismo na área das indústrias criativas rentabilizando a oferta

de formação superior já instalada;

1.4.3 Potenciar a indústria criativa emergente associada ao design de produção de peças

recicladas com assinatura.

Vectores estratégicos, Sinergias, Dificuldades/Conflitos, Prioridades

1.1 Promover Évora a referência nacional na história, na cultura e no lazer

Capítulo 4126

Capítulo 4128

1.2 Redescobrir a cidade, valorizando o património


1.3 Promover Évora enquanto cidade das artes e dos artistas

Capítulo 4130


1.4 Promover em Évora um núcleo de indústrias criativas e da cultura

Legenda

- Sinergias vantagens positivas que decorrem da interacção entre dois vectores se ambos

forem implementados.

- Dificuldades/conflitos Identifica os problemas e/ou dificuldades potenciais mais relevantes

associados à implementação ou à eficácia de um dado vector estratégico caso: (i) a sua

implementação esteja dependente da realização prévia de determinados projectos ou

investimentos conhecidos à data de realização deste documento; (ii) a sua implementação

esteja dependente da acção directa ou indirecta de entidades ou pessoas que não a

Câmara Municipal de Évora.

133Capítulo 4

5. Eixo estratégico 2 · Évora, Património Sustentável e Multifuncional com

Qualidade de Vida


2.1 Apostar em Évora como território de uso equilibrado de recursos


2.1.1 Conservar os valores mais consistentes da paisagem concelhia, entendida esta como

expressão da cultura que actua e transforma a sua base natural ao longo de muitas

gerações;

2.1.2 Promover Évora, concelho com identidade, conhecedor dos seus recursos endógenos

e com consequente capacidade de disseminação;

2.1.3 Estimular, nos centros urbanos consolidados, o uso dos materiais e técnicas de

construção tradicionais (taipa, adobe, tabique, abobadilha, etc);

2.1.4 Motivar uma vivência de utilização da cidade segundo valores de Slow Movement-

Cittàslow ;

2.1.5 Elevar Évora a Cidade "Carbono Zero", através do uso e gestão eficiente de recursos

energéticos;

2.1.6 Difundir a consciência cívica do património tecnológico de gestão hídrica (Évora,

cidade do aqueduto e das casas com poço);

2.1.7 Desenvolver e implementar novas soluções que visem a redução de emissões poluentes

(mas que não compremetam o desenvolvimento da actividade económica);

2.1.8 Incentivar operações de requalificação e reutilização de edificações sobre novas

construções - nomeadamente nos centros urbanos antigos;

2.1.9 Estimular uma utilização racional e equilibrada dos solos, independentemente das

suas aptidões para usos agrícolas e florestais, ou para a conservação da natureza e

da biodiversidade;

2.1.10 Requalificar em termos energéticos os edifícios do centro histórico e, pro-

gressivamente, de todos os edifícios de habitação do território;

2.1.11 Motivar a produção individual de energia eléctrica.

Capítulo 4134



da sustentabilidade


2.2.1 Promover a solidariedade e o reforço da coesão social;

2.2.2 Sofisticar os contextos territoriais de governança;

2.2.3 Impulsionar iniciativas públicas e privadas para o envelhecimento activo;

2.2.4 Reforçar o apoio ao empreendedorismo local, à cooperação e ao voluntariado;

2.2.5 Reforçar a capacidade de planeamento participativo;

2.2.6 Animar a construção de uma visão de futuro partilhada;

2.2.7 Fomentar o dinamismo das organizações da sociedade civil;

2.2.8 Diligenciar a implantação de estruturas de solidariedade e reciprocidade social do

tipo "Banco do Tempo";

2.2.9 Desenvolver iniciativas intergeracionais de inclusão e participação cívicas;

2.2.10 Estimular a actualização do diagnóstico do território, de forma participada visando

o reforço da cidadania e co-responsabilização de todos os actores locais;

2.2.11 Promover políticas de inclusão social para os idosos, nomeadamente mulheres

residentes no centro histórico, que garantam a prevenção dos riscos de exclusão e a

segurança.


2.3 Promover a atractividade de Évora tirando partido da melhoria das acessibilidades, da

qualificação e valorização ambiental e da garantia de serviços adequados


2.3.1 Difundir a ideia de Évora enquanto concelho/cidade próximo de todos os cidadãos e

atento às necessidades dos diferentes grupos etários e sociais;

135Eixo 2 · Évora, Patrim ónio Sustentável e M ultifuncional comQ ualidade de Vida

2.3.2 Desenvolver uma gestão mais eficiente da mobilidade urbana pela articulação entre

os diversos meios de transporte, gestão de horários, ligações entre aglomerados

urbanos, futuras ligações à estação de TGV e novo aeroporto;

2.3.3 Promover a compatibilização entre actividades laborais e de lazer;

2.3.4 Apresentar políticas municipais de incentivo à natalidade;

2.3.5 Assegurar qualidade e quantidade de infra-estruturas para os grupos etários até à

idade escolar e para a 3.ª idade;

2.3.6 Instalar serviços públicos de excelência;

2.3.7 Alicerçar a atractividade de Évora na segurança (para todos) e na pacatez (de quem

o desejar);

2.3.8 Promover políticas de integração social, nomeadamente junto daqueles que decidiram

vir viver, trabalhar ou estudar para Évora;

2.3.9 Apostar na satisfação das necessidades individuais e colectivas através de uma

transformação das relações sociais, apoiada na importância da comunicação entre

grupos sociais e culturais;

2.3.10 Accionar políticas activas de captação e fixação de novos habitantes;

2.3.11 Melhorar a rede viária concelhia em estreita articulação com as vias e ferrovias que

ligam Évora ao resto do país e à Europa;

2.3.12 Reforçar a ligação funcional das estações e terminais rodo e ferroviário, incluindo a

futura estação intermodal de alta velocidade ao centro da cidade.


2.4 Requalificar e revitalizar o centro histórico e promover o ordenamento equilibrado da

cidade com as suas envolventes


2.4.1 Requalificar e revitalizar o centro histórico (em articulação com planos e projectos já

existentes);

2.4.2 Impulsionar a oferta de bens e serviços de interesse colectivo pautada pela necessidade

de articular e fomentar a intensidade de contactos entre o centro histórico, a área

residencial envolvente e as restantes áreas concelhias, promovendo novas

centralidades;

Capítulo 4136

2.4.3 Evitar a degradação e banalização das envolventes da cidade e das povoações rurais

através de regras claras que impeçam os usos e ocupações comuns às periferias

urbanas crescentemente desqualificadas;

2.4.4 Apoiar, nos espaços rurais mais próximos dos aglomerados urbanos, multifun-

cionalidades que contribuam para a sua viabilidade económica, nomeadamente

produções agrícolas especializadas e de alta qualidade, recreio, turismo e funções

ambientais;

2.4.5 Instituir a criação de circuitos de bibliotecas itinerantes capazes de proporcionar a

acessibilidade generalizada à cultura por parte das povoações do concelho de Évora;

2.4.6 Aumentar a divulgação dos roteiros megalíticos;

2.4.7 Promover a divulgação dos itinerários das pedreiras;

2.4.8 Accionar a conversão de infra-estruturas desactivadas para criação de percursos lúdicos

de conhecimento do património (por exemplo de troços ferroviários, troços de estradas

nacionais, pedreiras desactivadas, silo de cereais);

2.4.9 Estimular a ligação do património cultural ao natural e ao paisagístico, nomeadamente

com a concretização da rede concelhia de percursos patrimoniais e ambientais;

2.4.10 Promover a gestão integrada dos edifícios devolutos do centro histórico;

2.4.11 Resolver questões importantes relativas à mobilidade, tais como trânsito automóvel,

dificuldades de mobilidade de crianças e de idosos, e estacionamento;

2.4.12 Constituir as bases para a localização, em Évora, de uma futura agência europeia

para a política de cidades.


2.5 Valorizar os produtos regionais de excelência


2.5.1 Estimular a monitorização da produção agrícola para a aplicação de sistemas que

conduzam à optimização das culturas;

2.5.2 Associar à marca "Évora" produtos vegetais e animais com origem no concelho que

são de reconhecida qualidade ou têm todas as condições para o virem a ser, entre os

quais vinhos, azeites, bovinos e ovinos, cortiça e futuras produções de regadio no

perímetro do Monte Novo;


2.5.3 Aliar aos sistemas produtivos de alta qualidade modalidades de turismo rural ou de

turismo ecológico com crescente procura;

2.5.4 Inscrever Évora e a sua região envolvente no "mapa" do slowfood;

2.5.5 Promover a criação de um roteiro de produtos regionais alentejanos de excelência

para a valorização da actividade local e complemento da oferta turística;

2.5.6 Apoiar a promoção e a visibilidade internacional dos produtos regionais do Alentejo.


2.1 Apostar em Évora como território de uso equilibrado de recursos

Capítulo 4138



da sustentabilidade

Capítulo 4140

2.3 Promover a atractividade de Évora tirando partido da melhoria das acessibilidades,

da qualificação e valorização ambiental e da garantia de serviços adequados

Capítulo 4142

2.4 Requalificar e revitalizar o centro histórico e promover o ordenamento equilibrado

da cidade com as suas envolventes

Capítulo 4144


2.5 Valorizar os produtos regionais de excelência

Legenda









147Capítulo 4

6. Eixo estratégico 3 · Évora, Município Competitivo com Identidade


3.1 Criar condições que potenciem o empreendedorismo e a inovação


3.1.1 Incentivar as empresas a definir políticas e estabelecer objectivos de inovação, de

aproximação a instituições de ensino superior e de investigação, na contratação de

colaboradores com formação superior;

3.1.2 Fomentar a interacção e o espírito de cooperação entre as instituições e as empresas

da região em projectos concretos de transferência de tecnologia e endogeneização

de conhecimentos;

3.1.3 Fixar metas e definir objectivos no âmbito do concelho relativamente ao uso de

energias renováveis, eficiência energética, digitalização dos serviços e uso de

tecnologias de informação, por forma a criar condições de atractividade e fixação de

empresas com soluções inovadoras nestas áreas tecnológicas;

3.1.4 Aumentar o nível de educação básica, secundária e superior da população do Concelho,

assim como as suas qualificações e competências profissionais, valorizando uma

atitude pró-activa das instituições de ensino na formação dos recursos humanos;

3.1.5 Estimular a inclusão do ensino da criatividade nos curricula nos diferentes níveis de

ensino;

3.1.6 Complementar a formação técnico-científica (média, secundária e superior) com

competências relacionais e comportamentais;

3.1.7 Encorajar o espírito empreendedor e a capacidade de adaptação da população a

novas realidades, contextos e situações;

3.1.8 Desenvolver a formação profissional nos domínios do comércio, turismo, aeronáutica,

electrónica, agro-indústrias e "TIC dos Serviços";

3.1.9 Animar o desenvolvimento e a densificação dos efeitos de fileira, a montante e a

jusante, nos sectores económicos consolidados do território.

Capítulo 4148



identitários e posicionar o Concelho como destino turístico


3.2.1. Implementar uma estratégia de marketing territorial orientada para o sector do

turismo;

3.2.2 Estimular o desenvolvimento de uma hotelaria diversificada em termos de produtos

e de serviços a ela associados;

3.2.3 Potenciar a estada média dos turistas, apostando na integração vertical e horizontal

das actividades e a complementaridade entre a oferta urbana e rural;

3.2.4 Potenciar a receita média diária por turista, em particular ao nível do alojamento,

comércio e hotelaria, mediante uma melhor integração da oferta dos vários serviços

ao dispor do turista;

3.2.5 Apostar na formação contínua dos profissionais do sector do turismo, aumentando

a qualificação e o profissionalismo na actividade turística, consolidando uma cultura

de hospitalidade e qualidade da oferta;

3.2.6 Melhorar os serviços de informação turística, favorecendo o acesso à informação e

qualificando o acolhimento ao turista através, por exemplo, da uniformização da

sinalética, da criação de um W elcome Center e da organização articulada de visitas

guiadas;

3.2.7 Criar uma plataforma virtual on line que apresente e promova o conhecimento da

cidade à distância.



as empresas

149Eixo 3 · Évora, M unicípio Com petitivo com Identidade


3.3.1 Incentivar e apoiar a cooperação empresarial, a formação de redes empresariais, de

colaboração, partilha e trabalho em equipa como forma de concentrar meios e ganhar

capacidade competitiva;

3.3.2 Coordenar políticas inter-municipais que visem a promoção e desenvolvimento de

iniciativas empresariais integradas;

3.3.3 Apostar na criação de redes comerciais e no associativismo comercial;

3.3.4 Reforçar a competitividade das actividades económicas do município potenciando

externalidades dos grandes projectos previstos para a região, nomeadamente o novo

aeroporto internacional de Lisboa, a linha de TGV e as iniciativas no âmbito do turismo

desenvolvidas em torno do Alqueva.


3.1 Criar condições que potenciem o empreendedorismo e a inovação

Capítulo 4150



identitários e posicionar o Concelho como destino turístico

Capítulo 4152



as empresas

154

Legenda









155Capítulo 4

7. Eixo estratégico 4 · Évora, Elo de Redes de Conhecimento e Criatividade



informação


4.1.1 Desenvolver soluções de e-government e afirmar Évora enquanto autarquia digital;

4.1.2 Atrair a instalação de empresas de base tecnológica;

4.1.3 Estimular o desenvolvimento de redes a nível nacional e internacional, estabelecendo

ligações a nível físico (infraestruturas, tecnologias de informação, etc.) e humano

(promoção da cooperação);

4.1.4 Promover a criação de um living-lab;

4.1.5 Apoiar a criação de uma estrutura que permita a "incubação" de empresas de elevado

conteúdo em conhecimento e tecnologia em associação com o Parque Industrial e

Tecnológico de Évora (PITE);

4.1.6 Criar uma rede de serviços públicos com uso intensivo de tecnologia;

4.1.7 Criar espaços inteligentes relacionados com a produção e utilização de tecnologia;

4.1.8 Estimular um ambiente cultural receptivo e gerador de inovação;

4.1.9 Encorajar a criação, no território, de um centro de inovação.



avançada


4.2.1 Apostar na ideia de Évora cidade produtora e difusora de conhecimento: formação

técnica especializada, formação superior, investigação e organização de encontros

científicos/congressos;

Capítulo 4156

4.2.2 Promover uma política de empowerment individual e colectivo, baseada nos saberes

mobilizados e partilhados nas acções de formação ou noutros contextos de

aprendizagem;

4.2.3 Reforçar o capital humano (competências, conhecimentos e habilidades) e o capital

social (níveis de confiança, organização, cooperação e participação social);

4.2.4 Fomentar a formação avançada relacionada com a produção de animações para

plataformas virtuais;

4.2.5 Reforçar a formação universitária avançada associada à museologia, à conservação e

restauro, ao património, e às Artes;

4.2.6 Apoiar a difusão e o ensino das artes e dos ofícios tradicionais, nomeadamente os

relacionados com a construção, revestimento, decoração e cor dos edifícios;

4.2.7 Repensar a oferta regional de formação avançada pelo reforço das parcerias entre as

instituições de ensino superior localizadas no Alentejo e nas regiões vizinhas e estimular

a "internacionalização";

4.2.8 Promover a melhoria das condições de atractividade, recepção e estadia de estudantes

estrangeiros que queiram vir estudar para Évora.


4.3 Reforçar a base científica e tecnológica regional


4.3.1 Promover a cultura científica através de acções de sensibilização e de crescente

aproximação entre as instituições de investigação e os cidadãos, e incentivando os

agentes económicos, nomeadamente as empresas e as fundações, a contribuirem

activamente para o finaciamento da investigação;

4.3.2 Encorajar as empresas a investirem em actividades de I&D, nomeadamente em

projectos conjuntos com outras empresas e instituições de ensino e investigação;

4.3.3 Promover o envolvimento das empresas e das instituições de ensino e investigação

em projectos concretos para a implementação de soluções inovadoras no âmbito da

eficiência energética, uso de energias renováveis, reciclagem e redes de informação

que sirvam os interessees dos cidadãos e a economia local;

4.3.4 Materializar a rede regional de ciência, tecnologia e inovação.

157Eixo 4 · Évora, Elo de Redes de Conhecim ento e Criatividade



informação

Capítulo 4158



avançada

Capítulo 4160


4.3 Reforçar a base científica e tecnológica regional

Capítulo 4162

Legenda









165Capítulo 4

8. Eixo estratégico 5 · Évora, Vitalidade Económica num Território

sem Fronteiras


5.1 Reforçar a atractividade económica do concelho


5.1.1 Criar um sistema de gestão e pilotagem estratégica da atractividade económica do

território;

5.1.2 Requalificar o sector do comércio;

5.1.3 Apostar na aproximação territorial aos objectivos da "Estratégia de Lisboa";

5.1.4 Estimular acções para a captação de projectos de investimento de elevado potencial

de criação de valor local, com a criação de uma Agência Municipal de captação de

investimento;

5.1.5 Promover a criação de emprego e criar condições para a sua qualificação;

5.1.6 Elaborar uma Estratégia Municipal de incentivo à actividade económica.



locais no mercado nacional e internacional


5.2.1 Definir estratégias de produto, promoção e comercialização global do destino Évora,

promovendo a diversificação nacional e internacional dos mercados emissores;

5.2.2 Implementar / expandir pontos e sistemas de informação turística em lugares do

território estrategicamente relevantes;

5.2.3 Estimular e apoiar a diversificação da oferta e excelência nos produtos e serviços;

Capítulo 4166

5.2.4 Estimular e apoiar a integração das actividades para aumentar a dimensão das

empresas e beneficiar de economias de escala;

5.2.5 Estimulae a poiar a cooperação entre empresas e entre estas e as instituições para

potenciar a oferta e a cpacidade competitiva;

5.2.6 Instituir uma política de benchmarking de soluções inovadoras na área do turismo e

a sua adaptação à relidade local.


5.3 Promover e reforçar os níveis de abertura de Évora ao Mundo


5.3.1 Criar a figura de "embaixador do território";

5.3.2 Promover o fortalecimento das relações internacionais com outras cidades a diferentes

escalas geográficas;

5.3.3 Reforçar a realização de eventos de dimensão internacional em Évora;

5.3.4 Promover a localização em Évora de entidades ou organizações internacionais;

5.3.5 Afirmar Évora enquanto cidade cosmopolita à sua escala;

5.3.6 Reforçar os níveis de conhecimento de línguas estrangeiras da população do concelho.


5.4 Évora cidade universal e universitária


5.4.1 Consolidar e incrementar acordos bilaterais entre cidades universitárias, dirigidos

para a promoção de um intercâmbio contínuo e sólido a nível dos conhecimentos

artísticos e científicos, capaz de produzir um reconhecimento e identidade partilhada;

5.4.2 Reforçar a vocação da cidade de Évora na sua dimensão de cidade universitária;

5.4.3 Robustecer a visibilidade de Évora enquanto território produtor e difusor de

conhecimento.

167Eixo 5 · Évora, Vitalidade Económ ica num Território sem Fronteiras


5.1 Reforçar a atractividade económica do concelho

Capítulo 4168



locais no mercado nacional e internacional

Capítulo 4170


5.3 Promover e reforçar os níveis de abertura de Évora ao Mundo

Capítulo 4172


5.4 Évora cidade universal e universitária

Legenda









Capítulo 4 - Évora IV.pdf · Capítulo 4 111 Proposta de m odelo estratØgico de desenvolvim ento...

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