Capitulo 4 A Nova Saúde Pública [email protected] emaranhao@hotmail 2006

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A política de saúde,a epidemiologia e as práticas sanitárias: O caso da cidade do Rio de Janeiro [4] Capitulo 4 A Nova Saúde Pública [email protected] [email protected] 2006 Material discutido e analisado em reunião do grupo de história de doença- pesquisa : História da dengue no Rio de Janeiro de 1986 a 2002 Extraído do texto de Carlos Eduardo Aguilera Campos E.Maranhão Fundação JPM

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A política de saúde,a epidemiologia e as práticas sanitárias:

O caso da cidade do Rio de Janeiro [4]

Capitulo 4A Nova Saúde Pública

[email protected] [email protected] 2006

Material discutido e analisado em reunião do grupo de história de doença- pesquisa : História da dengue no Rio de Janeiro de 1986 a 2002

Extraído do texto de Carlos Eduardo Aguilera Campos

E.MaranhãoFundação JPM

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• Na 2ª metade da década de 70a atenção dos formuladores de política,voltou-se mais uma vez paraSaúde Pública

• Várias razões para o fortalecimento da Saúde Pública.[sob alguma influência da Medicina Social]

Inúmeros questionamentos de conteúdo técnico, econômico e ideológicosurgiram nesta época

a clínica e seu aparato médico-hospitalar eram objeto de serradas críticas ::

• *-sua baixa efetividade

* -ao excessivo predomínio de interesses comerciais em detrimento de uma abordagem dos problemas sociais

• *- o padrão dos gastos públicos , invariavelmente privilegiando a organização previdenciária, tornou a política de saúde perpetuadora de iniqüidades

• *- a mudança no perfil de morbi-mortalidade tornava urgente uma ação + conseqüente sobre as doenças ligadas ao aparelho cardiovascular e aos diversos tipos de câncer ESPM

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No final da década de 70começou a a se reconsiderar criticamente o modelo que privilegiava a assistência médica individual de alta concentração tecnológica.

Passaram a ser revalorizados e priorizados na agenda política os métodos e técnicas de abrangência coletiva, calcados em critérios de custo efetividade

• Obs:: Justificava-se este discurso pelo fato do “terceiro mundo” sofrer os piores efeitos deste modelo [que privilegiava a assistência médica individual + alta concentração tecnológica].

os parcos recursos utilizados no crescimento de um complexo sistema médico hospitalar

entregava a própria sorte enormes parcelas da população,afetadas por velhas mazelas sanitárias,além de outras,decorrentes do desenvolvimento econômico desigual ESPM

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Nesta mesma época[finais de 70, início de 80]a Epidemiologia passa a disponibilizar conhecimentos oriundos da abordagem de risco [Enfoque de Risco],revelando a importância dos:

• - estilos de vida e

• - dos fatores auto-inflingidos na gênese de diversas doenças

• Obs::Assim passou-se a defender a promoção da consciência sanitária dos cidadãos

• * [ não mais por meio da regulação e intervenção direta na vida familiarcomo fazia a Nova Higiene]

• * [nem com a introdução de enfoques psico-sociais como fazia a Medicina Preventiva]

Trata-se de um novo enfoque,que deveria contemplar um reposicionamento dos indivíduos em defesa de novos padrões de consumo

• ESPM

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A população vista como consumidores atomizados, foram convocados a mudar seu comportamento na direção de uma vida + saudável

• Obs:: + uma vez a Saúde Pública atuou nos limites da conformação política,social, e econômica,resultante dos embates que se davam dentro da sociedade e do Aparelho do Estado

• Assimimportava prevenir o que fosse possível, por meio do surgimento de umconsumidor inteligente.

• As modernas técnicas de comunicação disputavam o consumidor,cada uma vendendo a sua receita de felicidade individual no mercado.Entre eles,A Saúde Pública ESPM

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No Brasil o movimento da Atenção Primária de Saúde confrontou-se com o Modelo Previdenciário [até então]hegemônico no país

• Obs:: Devido a própria incoerência do modelo [previdenciário] corruptor + desigual +excludente + ineficaz + ineficiente surgiram novas experiências em saúde comunitáriaestimuladas pela onda de redemocratização da sociedade brasileira

• As unidades básicas , foram pouco a pouco sendo transformadas pelas novas formulações da Programação em Saúde ( da OPAS/ Cendes) desenvolvidas p/ o continente latino-americano,e queassimilaram tanto o conceito de risco como o de custo-benefício

a rede sanitária voltou a se posicionar no centro da discussão sobre a mudança do sistema de saúde brasileiro [a necessidade de “reforma sanitária”,”reforma do setor saúde”, Sistema locais de Saúde [SILOS/OPAS]

Surgiram programas para a expansão da rede física de estabelecimentos de saúde ( Ex: Prevsaúde, PIAS )

• Obs: não é sem razão que, este estabelecimentos multiplicaram-se no Brasil e cresceram ,durante a década de 80 e 90, a uma taxa espetacular de 12,7 % ao ano ESPM

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No Rio de Janeiroeste processo de expansão/implantação da rede de unidades de saúde ocorreu também de maneira intensa

Em 1979devido a dificuldade de implantar-se , a curto prazo,mudanças significativas na rede de Centros de saúde ,construiu-se uma rede de Unidades Auxiliares de Cuidados Primários à Saúde , reformulando assistência básica municipal e forçando os Centros de Saúde a um reposicionamento [não só tecnicamente, mas diante de novas prioridades do governo que se inclinavam para a assistência básica ]

Houve também,em seguida, uma nova expansão de unidades de saúde,especialmente na zona oeste da cidade. Em meados da década de 1980, após um amplo processo de recuperação do quadro de recursos humanos dos Centros de Saúde, estes foram incorporados definitivamente à nova lógica assistencial.

Os programas de atenção integral à saúde e a estrutura assistencial decorrente da incorporação deste modelo provocou um aumento importante da produção de consultas ambulatoriais,rivalizando , inclusive, em números absolutos,com antiga rede de postos de assistência médica da previdência social, que enfrentaram uma crise decorrente da indefinição de suas funções no novo sistema de saúde municipalizada e incorporou-se a rede básica.

• Continua no próximo capítuloCientistas da Saúde Coletiva– [o 5* capitulo]-BREVE ESPM

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Referencia

• Saúde em Foco-Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro ano VII , No 18, agosto 1998

Informe de epidemiologia em saúde coletiva.

ESPM