CAPITULO 01 - Introdução e Educação Moral e Civica / MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO SEGURANÇA...

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AUTOR: Anderson CABRAL Avelino CONTATO: [email protected] * PROIBIDA A REPRODUÇÃO COMERCIAL TOTAL OU PARCIAL MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO SEGURANÇA (e do cidadão) MODERNO APOSTILA 01 Introdução Educação, Moral e Cívica

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Material apostilado destinado ao aperfeiçoamento profissional dos Agentes de Segurança.

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AUTOR: Anderson CABRAL Avelino CONTATO: [email protected]

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO COMERCIAL TOTAL OU PARCIAL

MANUAL

DE

SOBREVIVÊNCIA

DO

SEGURANÇA

(e do cidadão)

MODERNO

APOSTILA 01

Introdução

Educação, Moral e Cívica

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* PROIBIDA A REPRODUÇÃO COMERCIAL TOTAL OU PARCIAL

Introdução :

Abençoado o homem que Deus ouve o seu clamor,

cura todas as suas doenças e enfermidades

e renova-lhe as forças como as da águia.

Abençoado o homem que na velhice ainda dá frutos,

é como árvore plantada junto a ribeiros

que no devido tempo dá seiva e floresce.

Abençoado o homem que inclina o coração para Deus,

na sua palavra medita dia e noite

e nela encontra os tesouros da sabedoria e do conhecimento.

Abençoado o homem que Deus o tem como amigo,

vê sinceridade na sua intimidade

e confia-lhe seus segredos para que os revele ao mundo.

Augusto de Castro

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ADVERTÊNCIA

Lei Nr 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como: I - a reprodução parcial ou integral; II - a edição; III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações; IV - a tradução para qualquer idioma; V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual; VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra; VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário; VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante: a) representação, recitação ou declamação; b) execução musical; c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; d) radiodifusão sonora ou televisiva; e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva; f) sonorização ambiental; g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado; h) emprego de satélites artificiais; i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser adotados; j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas; IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero; X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.

Sendo assim, conforme desejo do autor, não estão autorizadas as ações constantes no Art 29 da Lei Nr 9.610 que regula os Direitos Autorais.

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AGRADECIMENTOS

Deus:

Por ter me dado a oportunidade de crescimento e

aperfeiçoamento nesta vida sem nunca ter me

abandonado.

Família:

Por terem me auxiliado na moldagem de meu

caráter, sempre apoiando e dando a retaguarda

necessária para meus crescimento e aperfeiçoamento

pessoal e profissional sem nunca terem me abandonado.

Amigos:

Por minha aceitação, convivência e apoio.

Superiores e professores:

Pelas orientações e exemplos.

Subordinados e alunos:

Pela oportunidade de orientá-los em direção aos

diversos caminhos da retidão cujos quais, aprendemos

juntos.

Inimigos:

Por terem surgidos em minha vida obrigando-me a

me aprimorar, acautelar, aperfeiçoar e valorizar Deus,

minha família, meus amigos, meus superiores,

professores, meus subordinados e alunos.

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SINTO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mim… por ter sido educador de parte desse povo, por

ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por

primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo

caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela

democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples

e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da

sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater

da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo,

buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o

seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu

verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de

humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para

justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de

sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,

enveredando por caminhos que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas

desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu

chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o

meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de

nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro !

” De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto

ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos

maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter

vergonha de ser honesto “.

Poesia: Cleide Canton

Verso final: Rui Barbosa

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UNIDADE 01 EDUCAÇÃO MORAL E CIVICA e ÉTICA

Educação moral e cívica Introdução: A Educação Moral e Cívica visa levar o educando a adquirir hábitos morais e cívicos, através da consciência de princípios e do desenvolvimento da vontade, para a prática constante dos atos decorrentes, fazendo-o feliz e útil à comunidade. A consciência dos princípios, conjugada com o fortalecimento da vontade, leva à formação do caráter e este origina o comportamento do homem moral e, consequentemente, do homem cívico. No campo moral, o neutralismo interferiu e avançou na cultura do povo brasileiro; disso resultou o materialismo, ferindo e mudando aspirações do povo brasileiro, bem como, aos interesses da Nação. A população brasileira foi, aos poucos, perdendo valores de fidelidade à Constituição e que davam alicerces à verdadeira democracia brasileira. Valores subjetivos, imutáveis, imprescindíveis à vitalidade das instituições que integram a pátria, tais como: Família, Escola, Justiça e Religião, foram dando espaços a vícios externos e modismos copiados; verdadeiro lixo, mascarados e disseminados como “novos valores” ou como “símbolos de modernidade”. O que vivenciamos hoje é apenas o começo de um caos maior, porém, se cada um fizer sua parte, assim como nossa sociedade foi e está sendo massacrada ética, moral, cultural e fisicamente, quem sabe consigamos reverter esse quadro.

Aqui, uma semente.

A formação e aperfeiçoamento do caráter do cidadão se conseguem:

Com o resgate, a preservação, o fortalecimento e a proteção dos valores espirituais e morais da nacionalidade.

Com a defesa do princípio democrático, através da preservação do espírito religioso, da dignidade da pessoa humana e do amor à liberdade com responsabilidade.

Com o aprimoramento do caráter, com apoio moral, na dedicação à nação, à família e à comunidade.

Com a formação, no indivíduo, de hábitos de conduta conforme a lei moral, através do fortalecimento da motivação.

Com o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana.

Com o culto à Pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e história.

Com a compreensão dos direitos e deveres dos brasileiros.

Com o culto da obediência à lei, da fidelidade ao trabalho e da integração da comunidade.

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Com o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas, fundamentado no caráter, no patriotismo e na ação construtiva.

A moral: A moral reúne normas que são aceitas livre e conscientemente para regular o comportamento individual e social dos homens, conjunto de princípios e padrões de conduta. Num grupo social, o outro deve ser considerado como um fim em si mesmo e não um meio para que eu possa alcançar meus objetivos e interesses. A Ética: A Ética é uma parte da Filosofia que elabora uma reflexão crítica sobre os fundamentos da moral; é o pensamento reflexivo sobre condutas e normas que regem a conduta humana.

Ética, geralmente refere-se a:

Estudo do conhecimento humano que lida com o que é bem e mal.

Dever moral e obrigações.

Conjunto de princípios morais ou valores.

Princípios de conduta que governam um indivíduo ou grupo.

Estado de natureza geral da moral e das escolhas morais específicas.

Regras ou padrões que governam a conduta de membros de uma profissão

Qualidade moral de uma ação. Ética Pessoal, Ética de Grupo e Ética Profissional

As definições podem ser usadas em três níveis diferentes, com consequências distintas:

O termo “ética pessoal” refere-se à moral, valores e crenças do indivíduo. Ética pessoal pode ser positiva ou negativamente influenciada por experiências, educação e treinamento.

A pressão do grupo é um outro importante instrumento de moldagem para a ética pessoal do indivíduo. É importante entender que não basta que esse indivíduo saiba que sua ação deve ser legal. O aconselhamento, acompanhamento e revisão de desempenho são instrumentos importantes para essa finalidade.

Quando nos consultamos com um médico ou advogado por razões pessoais e privadas, geralmente não passa por nossas cabeças que estamos agindo com grande confiança. Acreditamos e esperamos que nossa privacidade seja respeitada e que nosso caso seja tratado confidencialmente. Na verdade, confiança é na existência e no respeito de um código de ética profissional, um conjunto de normais codificada de comportamento dos praticantes de uma determinada profissão.

As profissões médicas e legais, como se sabe, possuem tal código de ética profissional com padrões relativamente parecidos em todos os países do mundo.

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Destaques:

A Ética trata de que é certo e errado e o que é dever e obrigação moral.

A Ética é o estudo da natureza geral da moral e das escolhas morais específicas.

A Ética Pessoal refere-se ao conjunto de crenças sobre certo e errado, bem ou mal, moral e deveres que se original do indivíduo.

A Ética de Grupo refere-se ao conjunto de crenças sobre certo e errado, bem ou mal, moral e deveres que se originam de um grupo de indivíduos.

A Ética Profissional refere-se aos padrões e regras que governam a conduta de todos os praticantes de uma profissão específica.

As situações de comportamento ilegítimo e/ou antiético requerem uma investigação imediata, total, imparcial e impessoal.

A moral e a religião: Quando praticamos ação má, contrária aos princípios morais, sentimos remorso, inquietação e falta de sossego. Nossa consciência é a voz secreta de nossa alma que nos acusa como um juiz soberano e inflexível colocada em nosso “eu” por Deus para julgar nossos atos. Em todas as religiões encontramos princípios morais elevados que tentam conduzir os homens à prática de preceitos morais que influenciam em todos os ramos da atividade humana. A moral, aquilo que diz respeito aos bons costumes, é baseada na religião, pois, fundamentos lógicos e cristãos, lá encontramos. A verdade é que nossa juventude está se afastando cada vez mais de Deus, apesar de ter nascido em berço cristão e o que presenciamos hoje nada mais é do que o resultado desse afastamento. “A base da obrigação moral não é achada nem no indivíduo, nem na sociedade, mas unicamente na vontade universal ou divina que combina ambos”, afirma Pfeiderer, citado em Colunas do Caráter por seu autor S. Júlio Schwantes. A oração: A oração é uma súplica, um pedido que fazemos diretamente à Deus, principalmente nos momentos de angústia ou sofrimento, quando humildemente imploramos ao Criador a sua proteção. A solidariedade humana: A solidariedade humana reflete as formas superiores da vida social, em que um indivíduo coopera, intencional e voluntariamente, com os outros no esforço para fins conscientes tornando-o capaz de conviver socialmente e unificado por interesses, crenças ou ideias comuns. A liberdade: A liberdade tem por fundamento: a moral, o dever e a justiça.

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O respeito aos preceitos morais nos tornam livres entre os homens. Aqueles que supõem que a liberdade não implica no cumprimento do dever estão errados. Ninguém pode aspirar a liberdade sem o exato cumprimento do dever, ou seja, liberdade é fazer aquilo que não é proibido por Lei. A defesa da justiça nos conduz à liberdade. Liberdade sem limitações não seria liberdade, mas sim, anarquia suicida. “A liberdade precisa ser limitada para ser possuída”, dizia Edmundo Burke citado em Colunas do Caráter por seu autor S. Júlio Schwantes. A democracia: “Democracia é o governo do povo, para o povo e pelo povo. No Brasil, após a Proclamação da República, em 1889, vigorou o sistema da eleição direta do Presidente da República pelo voto do povo. Muitos discutem se não é ‘mais democrático’ o sistema de eleições diretas. A resposta é sim e não. Se o povo estiver realmente conscientizado da vida política nacional, compreendendo a enorme importância da escolha de um Presidente para comandar os destinos e os interesses nacionais, a resposta é sim. Mas, se o povo ainda não possui suficiente amadurecimento político poderá tornar-se presa fácil dos demagogos, dos bandidos e dos piores candidatos, e ainda, desgraça maior, poderia deixar-se enganar pelos extremistas que desejassem assumir o supremo poder para acabar com a democracia e entregar o país a regimes estrangeiros, incompatíveis com a cultura, com os valores, com a índole, com o coração e com o espírito de nosso povo maravilhosamente BRASILEIRO.”

Texto adaptado

Autor: Professor Amaral Fontoura Obra: Princípios de Educação Moral e Cívica

Editora: Aurora 1970

As forças morais: O homem que possui ou busca as forças morais adquire um tesouro inestimável capaz de conduzi-lo ao reto sentimento do dever, que se coaduna com a dignidade do ser humano. São forças morais:

Caráter.

O homem moral.

O homem cívico.

O bom cidadão.

O hábito.

Os atos humanos.

O exemplo.

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O bem comum: Ideal de convivência que, transcendendo a busca do bem-estar, permite construir uma sociedade onde todos, e cada um, tenham condições de plena realização de suas potencialidades como pessoa, e de conscientização e prática de valores éticos, morais e espirituais.

Fonte: “O pensamento estratégico da Escola Superior de Guerra” – Pág 17

Os elementos básicos da nacionalidade:

* A terra. * A língua. * A tradição. * A cultura. * Os símbolos nacionais. * As instituições. * A religião. * Os costumes. * A história.

Os símbolos:

É tudo aquilo que, por um princípio de analogia, representa ou substitui outra coisa. Todo símbolo tem um significado, uma evocação moral, sem a qual ele não representa coisa alguma. Por exemplo:

Balança: é o símbolo da justiça.

Cruz: é o símbolo do cristianismo.

Sol: é o símbolo da vida. O Estado: Estado é o agrupamento de indivíduos, estabelecidos ou fixados em um território determinado e submetidos à autoridade de um poder público soberano, que lhes confere autoridade orgânica. A Nação: Nação é uma reunião de pessoas, nascidas em um determinado território, procedentes da mesma raça, falando o mesmo idioma, tendo os mesmo costumes e uma mesma religião. Estas características não constituem, por si só, o caráter de uma nação. Acrescenta-se a elas o vínculo entre seus indivíduos, vínculo este que os une em torno de ideias e ideais de ordem e progresso, de amor ao próximo e de cumprimento de obrigações, determinando entre eles o desejo do viver em coletividade – assim nasce a NACIONALIDADE.

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Os símbolos nacionais: São os elementos gráficos ou músicas destinados a representar o Estado Brasileiro. Esses elementos, tradicionalmente identificados, também representam a Nação Brasileira, ou seja, todos os brasileiros. Os Símbolos Nacionais indicam a soberania de nossa Pátria e, ao representar o Brasil, merecem respeito e educação por parte de outros Estados. Respeitados pelo próprio povo que representam, na realidade, são verdadeiras imagens da Pátria. Os Símbolos Nacionais Brasileiros são definidos pela Lei Nr 5.700, de 1º de Setembro de 1971, alterada pela Lei Nr 8.421, de 11 de Maio de 1992; são eles:

A Bandeira Nacional Brasileira.

O Hino Nacional Brasileiro.

As Armas Nacionais.

O Selo Nacional.

As cores nacionais.

“Além de serem conhecidos e saber como usá-los, os Símbolos Nacionais devem ser amados e respeitados pelo próprio povo que representam, pois cristalizam a imagem da Pátria. Assim os entendemos, com naturalidade os respeitamos e, solidários, cooperamos para educar aqueles que não tiveram a oportunidade de aprender mais sobre eles.”

FONTE: Manual do Aluno – ADESG. 5ª edição / 2005

A Bandeira Nacional Brasileira:

A Bandeira Nacional Brasileira, símbolo nacional estabelecido pela Constituição Federal. É resultado de um projeto de Raimundo Teixeira (conforme alguns historiadores, o projeto seria de Miguel Lemos) e foi desenhada por Décio Vilares.

Tem a forma de um retângulo verde que emoldura um losango amarelo contendo um círculo azul-celeste que representa, parcialmente, o céu observado desde a cidade do Rio de Janeiro, com destaque para a constelação do Cruzeiro do Sul. Cada estrela representa uma das unidades federativas do Brasil. O círculo é atravessado por uma faixa branca contendo, em letras verdes, a inscrição “Ordem e Progresso”, de inspiração positivista. Foi adotada em 19 de novembro de 1889, substituindo a bandeira do Império, derrubado quatro dias antes, com a proclamação da República.

A Bandeira Nacional Brasileira pode ser usada em toda e qualquer manifestação de sentimento patriótico dos brasileiros, seja de caráter oficial ou particular.

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“Seu verde sugere a alegria dos que aqui nasceram, o amor dos que lhe devotam, a esperança com que lutamos, a mocidade que se perpetua em nossa natureza e em nossos corações.”

“Seu ouro lembra o ardor dos que a defendem, a autoridade dos que a honram, o brilho dos que a representam, a fé dos que a exaltam, a opulência material do seu solo e a riqueza moral dos seus filhos.”

“Seu azul sintetiza a fama dos nossos pró-homens, a fidelidade dos que trabalham e lutam, a lealdade dos que servem, a justiça que nos norteia, o saber dos que a dignificam, a temperança de nosso viver – tudo quanto se simboliza no céu, que é o nosso anseio.”

“Seu branco reflete a pureza dos nossos ideais, a inocência da nossa infância, a vitória

dos nossos princípios, a paz com que sonhamos, a beleza, enfim, de tudo que se estende à nossa vista – desde a eminência dos nossos píncaros enevoados até à planície espumante em que se encachoam as águas dos nossos rios; desde os esplendores do nosso sol primaveril até às magnificências da nossa alma voltada para Deus.” (Vittorio Bergo – “Saudações à Bandeira”, in “Coletânea Cívica”, de Maria da Glória Lopes de Barros.)

Particularidades quanto ao uso da bandeira Nacional:

Quando hasteada em janela, balcão, porta ou sacada, ficará: o Ao centro, se isolada. o À direita, se junta com bandeiras de outras nações.

Quando distendida e sem mastro, será colocada de modo que o retângulo esteja em sentido horizontal e a estrela isolada em cima.

Quando em salas de reuniões, conferências ou solenidades, ficará estendida ao longo da parede, por trás da cadeira da presidência da mesa ou da tribuna, sempre acima da cabeça do respectivo ocupante.

A Bandeira Nacional deve ser hasteada de sol a sol, sendo permitido o seu uso à noite desde que devidamente iluminada.

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No dia 19 de novembro de cada ano, o hasteamento e o arriamento da Bandeira Nacional realizar-se-á às 12 e às 18 horas, respectivamente, com solenidades especiais; nos demais dias, normalmente, far-se-á o hasteamento às 08:00 h e o arriamento às 18:00h.

São manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional:

Apresentá-la em mal estado de conservação.

Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções ou acrescentar-lhe outras inscrições.

Revestimento de tribunas, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados.

O Hino Nacional Brasileiro:

O Hino Nacional Brasileiro, composto por Francisco Manuel da Silva em 1831,

teve diversos textos e simples execução instrumental até a criação da letra por Osório Duque Estrada (1909), que foi oficializada em 1922.

O Hino Nacional Brasileiro será executado:

Em continência à Bandeira Nacional Brasileira.

Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional Brasileira.

O Hino Nacional Brasileiro poderá ser executado:

Em abertura de sessões cívicas.

Em cerimônias religiosas.

No início ou encerramento de transmissões televisivas ou de rádio.

Para exprimir o regozijo público em ocasiões festivas. Respeito à Bandeira Nacional Brasileira e ao Hino Nacional Brasileiro:

É obrigatória a atitude de respeito, conservando-se todos de pé e em silêncio.

É obrigatório o ensino do desenho da bandeira e do canto do hino em todos os estabelecimentos públicos ou particulares de ensino.

As palmas após o Hino Nacional Brasileiro só são consideradas de boa norma se a canção foi interpretada por um cantor ou instrumentista, nestes casos, os aplausos são para os artistas e suas interpretações. Se o Hino for executado por processos mecânicos de reprodução, não se deve aplaudir. Alguns estudiosos aprovam o aplauso, porém, há uma tendência crescente a, após a execução do Hino, além dos aplausos, ouvirmos do público gritos e assovios, sendo assim, para que não haja confusões de comportamento, é prudente seguir a regra acima, qual seja, não se deve aplaudir.

A postura, durante a execução do Hino Nacional Brasileiro e do hasteamento ou arreamento da Bandeira Nacional Brasileira, deve ser a mais respeitosa possível, sendo aceitas as posições de sentido (para civis e militares à paisana ou da reserva) ou com a mão direita levada ao coração; os civis devem retirar bonés, chapéus ou outras coberturas; os militares, permanecerão em continência.

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Hino Nacional Brasileiro:

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com o braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito

à própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso,

um raio vívido De amor e de esperança

à terra desce, Se em teu formoso céu,

risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza!

Terra adorada, Entre outras mil,

És tu Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada, Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida

Teus risonhos lindos campos tem mais flores;

“Nossos bosques tem mais vida”. Nossa vida no teu seio “mais amores”.

Ó Pátria amada, Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado,

E diga ao verde-louro desta flâmula - Paz no futuro e glória no

passado. Mas, se ergues da justiça

a clava forte, Verás que um filho teu

não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria

morte,

Terra adorada, Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada, Brasil!

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As Armas Nacionais: As Armas Nacionais foram instituídas pelo decreto Nr 4, de 19 de novembro de 1889.

É obrigatório o uso das Armas Nacionais:

No palácio da Presidência da República.

Na residência do Presidente da República.

Na câmara dos Deputados.

No Senado Federal.

No Supremo Tribunal Federal.

Nos Tribunais Superiores.

Nos palácios dos governos estaduais.

Nas prefeituras municipais.

Na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais.

Nos quartéis das Forças Armadas.

Nas escolas públicas.

Nos papéis de expediente das repartições públicas.

Nas publicações oficiais.

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O Selo Nacional: O selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo, diplomas e certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino, oficiais ou reconhecidos.

As cores nacionais: O verde e o amarelo são considerados as cores nacionais que poderão ser empregadas em casos onde não seja permitido o uso da Bandeira Nacional, tais como, flâmulas, painéis, escudos, ou de outro modo qualquer, inclusive, combinando com o azul e o branco. O civismo como caráter, patriotismo e ação: O sentimento de civismo, latente no Homem Moral, é, por associação, também latente no Homem Cívico. Homem Moral é aquele que, na prática dos preceitos morais, se dignifica. Homem Cívico é aquele que, no amor à Pátria, a dignifica. Tanto no Homem Moral quanto no Homem cívico, três elementos são fundamentais para seu desenvolvimento e, consequente, evolução:

O caráter.

O patriotismo.

A ação. O caráter imprime ao homem características distintas que o tornam bom ou mau

cidadão. O patriotismo celebra os fastos nacionais, cultua seus heróis e caracteriza-se

como inconfundível e voluntário sinal de respeito aos símbolos nacionais. A ação, que conflui com a verdade, é a moral cívica que se compendia em

máximas, em preceitos, em comportamentos, em mandamentos.

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A Pátria

AMOR À PÁTRIA Trechos de hinos e canções que demonstram o verdadeiro amor à Pátria

Sem muitos comentários, destacamos alguns trechos de vários hinos e canções que demonstram de maneira simples, objetiva e leal, um sentimento desprendido de preconceito, discriminação, admiração por este ou aquele time ou atividade esportiva e que nos faz acreditar em nosso Brasil quando deixamo-nos levar por essas melodias. Alguns dos hinos e canções são completamente compostos de versos de amor à pátria, porém, alguns trechos merecem destaque.

“O amor à Pátria cantado em versos”

A PÁTRIA

A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua, da liberdade. Os que servem são os que não a invejam, os que não a infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não desalentam, os que não emudecem, os que não se acovardam, mas resistem, mas ensinam, mas se esforçam, mas pacificam, mas discutem, mas praticam a justiça, a administração, o entusiasmo. Porque todos os sentimentos grandes são benignos e residem originariamente no amor. No próprio patriotismo armado, o mais difícil da vocação, a dignidade não está no matar, mas no morrer. A guerra, legitimamente, não pode ser o extermínio, nem a ambição; é simplesmente a defesa. Além desses limites, seria um flagelo bárbaro, que o patriotismo repudia.

Rui Barbosa

Page 18: CAPITULO 01 - Introdução e Educação Moral e Civica / MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO SEGURANÇA MODERNO

AUTOR: Anderson CABRAL Avelino CONTATO: [email protected]

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO COMERCIAL TOTAL OU PARCIAL

HINO NACIONAL BRASILEIRO (Osório Duque Estrada / Francisco M.

da Silva)

“Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza! ...

Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu

não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte,

... Terra adorada, entre outras mil,

És tu Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada, Brasil!”

HINO À BANDEIRA NACIONAL (Olavo Bilac / Francisco Braga)

“querido símbolo da terra da amada terra do Brasil.

... contemplando o teu vulto sagrado compreendemos o nosso dever

e o Brasil, por seus filhos amados poderoso e feliz há de ser! “

HINO DA INDEPENDÊNCIA (Evaristo da Veiga / Dom Pedro I)

“Parabéns, ó brasileiro, Já com o garbo juvenil,

Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil”

HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

(Medeiros de Albuquerque / Leopoldo Migues)

“Eia, pois, Brasileiros, avante!

Verdes louros colhamos louçãos! Seja o nosso país triunfante

Livres terras de livres irmãos!”

CANÇÃO DO EXÉRCITO (Alberto Algusto Martins / T.

Magalhães)

“a paz queremos com fervor, a guerra só nos causa dor porém, se a pátria

amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”

“como é sublime saber amar, com a

alma adorar a terra onde se nasce amor febril pelo Brasil no coração nosso que

passe”

“e quando a nação querida frente ao inimigo, correr perigo, se dermos por ela

a vida rebrilha a glória, fulge a vitória assim ao Brasil faremos oferta igual de

amor filial e a ti pátria salvaremos”

CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO (Guilherme Almeida / Spartaco Rossi)

“Você sabe de onde eu venho? venho do morro do engenho, das selvas, dos

cafezais, da boa terra do coco da choupana onde um é pouco, dois é

bom, três é demais venho das praias sedosas, das montanhas alterosas dos

pampas, do seringal, das margens crespas dos rios dos verdes mares

bravios, da minha terra natal”

“Por mais terras que eu percorra não permita Deus que eu morra sem que volte para lá, sem que leve por divisa

esse “V” que simboliza a vitória que virá”

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AUTOR: Anderson CABRAL Avelino CONTATO: [email protected]

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CANÇÃO DA INFANTARIA (Hildo Rangel / Thiers Cardoso)

“Brasil te darei com amor toda seiva e vigor que em meu peito se encerra”

“ó meu amado pendão, sagrado

pavilhão que à glória conduz, com luz, sublime amor se exprime”

CANÇÃO BRASIL (Canção da caserna)

“Salve! Pátria gentil, Amado Brasil,

Nossa terra querida, Para tua grandeza, Glória e defesa, Tu tens a nossa vida.”

“Brasil – Nome sagrado!”

CANÇÃO DA CAVALARIA (Theóphilo Ottoni da Fonseca)

“outros heróis que honram nossa

história evoquemos o amor extraordinário pelo Brasil - a nossa

maior glória”

CANÇÃO DA ARTILHARIA (Jorge Pinheiro)

“se é mister um esforço derradeiro é fazer do seu corpo uma trincheira

abraçado ao canhão morre o artilheiro em defesa da pátria e da Bandeira”

CANÇÃO ARDOR DE INFANTE

(Olavo Bilac)

“Tu que ai vais de riso aos lábios não reverás o céu natal, recebe os

meus conselhos sábios seja a bravura o teu fanal. Posso morrer, nada me aterra,

Mas hei de honrar o meu fuzil Glória ao Brasil! Glória ao Brasil!”

CANÇÃO FIBRA DE HERÓI (Barros Filho / Guerra Peixe)

[...] Se a pátria querida for envolvida pelo inimigo

na paz ou na guerra defende a terra contra o perigo com ânimo forte, se for preciso, enfrenta a morte

afronta se lava com fibra de herói, de gente brava [...]

[...] Bandeira do Brasil, ninguém te manchará teu povo varonil, isso não consentirá bandeira idolatrada, altiva a tremular

onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar [...]