Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

18
ELISA VERARDI ABDELNUR R.A.: 11108016 RENATA RIBEIRO DO VAL R.A.: 11180841 THIAGO MARQUES VÉSPERA R.A.: 11150679 1ºB – MATUTINO MONITOR: MARCELO CECCARELLI RELATÓRIO DO FILME “CAPITALISMO, UMA HISTÓRIA DE AMOR” CAPITALISMO E OS EFEITOS DA CRISE MUNDIAL

Transcript of Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

Page 1: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

ELISA VERARDI ABDELNUR R.A.: 11108016RENATA RIBEIRO DO VAL R.A.: 11180841THIAGO MARQUES VÉSPERA R.A.: 11150679

1ºB – MATUTINO

MONITOR: MARCELO CECCARELLI

RELATÓRIO DO FILME “CAPITALISMO, UMA HISTÓRIA DE AMOR”

CAPITALISMO E OS EFEITOS DA CRISE MUNDIAL

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCCAMPSOCIOLOGIA

PROFESSOR: ARNALDO LEMOS FILHOMONITOR: MARCELO CECCARELLI

Page 2: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

MAIO/2011ELISA VERARDI ABDELNUR R.A.: 11108016RENATA RIBEIRO DO VAL R.A.: 11180841THIAGO MARQUES VÉSPERA R.A.: 11150679

1ºB – MATUTINO

MONITOR: MARCELO CECCARELLI

RELATÓRIO DO FILME “CAPITALISMO: UMA HISTÓRIA DE AMOR”

CAPITALISMO E OS EFEITOS DA CRISE MUNDIAL

Relatório apresentado para atividade de filme, “Capitalismo: uma história de amor”, sob a orientação do professor Arnaldo Lemos Filho, de Sociologia Geral.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCCAMPSOCIOLOGIA

Page 3: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

PROFESSOR: ARNALDO LEMOS FILHOMAIO/2011

Índice:

Introdução.................................................................................................................................IVDesenvolvimento........................................................................................................................V

Quem é Michael Moore..................................................................................................VTemas principais do documentário.................................................................................V

Introdução...........................................................................................................VEstrutura da economia antes da crise................................................................VIA crise................................................................................................................VIConsequências..................................................................................................VII

Análise comparativa entre o documentário e o dossier..............................................VIIIPalavras-chave............................................................................................................VIII

Conclusão...............................................................................................................................VIIIAnexos.......................................................................................................................................XBibliografia...............................................................................................................................XI

Page 4: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

IIIIntrodução:

O relatório baseado no documentário de Michael Moore, “Capitalismo: uma história de amor”, tem como objetivo mostrar o que gerou e quais foram as consequências da crise econômica de 2008-2009, tais consequências deixaram reflexos mundiais e que ainda estão presentes na economia.

No filme, é abordado temas muito polêmicos, mostrando como o capitalismo modificou principalmente os Estados Unidos da América. Vale ressaltar ainda, que assim como o socialismo e o comunismo, o capitalismo funciona, mas se houver um descontrole, tudo pode desmoronar drasticamente.

Esse descontrole ocorreu, e gerou efeitos visíveis nos EUA a partir de agosto de 2008. Os partidos políticos faziam uma espécie de “lavagem cerebral” na população norte-americana, e é claro que o objetivo desses era tirar o dinheiro do povo, gerando a tão temível falência.

Moore nos mostra que os lucros das entidades corporativas eram baseados na pobreza, na quebra e na humilhação do povo. Junto disso, muitas promessas e empréstimos foram feitos, e ao decorrer do tempo, a população que antes adorava as empresas onde trabalhavam, começaram a perceber que não podia haver laços sentimentais, já que essas só buscavam lucros (até mesmo através da morte de seus funcionários pelo seguro de vida em nome dessas), e se esse não era obtido, elas descartavam seus funcionários. A partir daí, é possível apontar a característica principal do capitalismo: lucrar, independente do que aconteça.

O estado da economia mundial foi lamentável, mas essa teve maior fraqueza nos EUA, no país onde se iniciou a crise. Primeiro porque eles formam a maior potência do mundo, e com sua economia abalada, os outros países também ficaram com suas economias desequilibradas. Segundo, porque a população que antes tinha uma vida estável, começou a perder tudo, desde seus empregos até seus imóveis que já eram anteriormente quitados.

Isso ocorreu pois quem quisesse continuar com seu imóvel, deveria pagar uma taxa mensal e anual, que podiam ser aumentas. Logo, com a crise e com a falência geral, famílias começaram a perder suas propriedades e o pedido de despejo começou a aumentar absurdamente. O objetivo disso tudo era simples, as pessoas perdiam suas casas, o governo leiloava por um preço muito baixo, e depois vendiam por preços absurdos. Como o país estava entrando numa grande crise, quase ninguém tinha o dinheiro pra comprar, e essa foi tomando uma maior dimensão. É nesse cenário que apresentamos a frase que marcou no filme: “What the fuck happened?” (Que diabos aconteceu?)

É claro que quem mais saiu perdendo com tudo isso foram os estadunidenses de classe média, que acabaram ficando na “lama”. Os investidores mundiais ficaram amedrontados com a situação. Enquanto os banqueiros ainda conseguiram se safar a custa do Estado, que os protegiam por causa da “ajuda” (financeira) que eles ofereciam. Resultante dessa crise, foi a quebra de muitos bancos.

Por conta de tudo o que estavam acontecendo, Michael Moore se mostra denunciador e não neutro aos fatos, protestando e exigindo explicações do “paradeiro” do dinheiro do povo norte-americano. A trilha sonora que acompanha o documentário é o hino do socialismo “Internacional” afirmando que “o capitalismo é um mal. Não se pode regular o mal. Temos que eliminá-lo e construir algo que seja bom para todos!”.

O título do filme, “Capitalismo, uma história de Amor”, passa a impressão de que o Capitalismo, assim como as histórias de amor, começou de maneira inocente, mas acabou em tragédia, repleta de ódio, traição e abuso de poder.

Page 5: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

IVDesenvolvimento:

a) Quem foi Michael Moore

Michael Francis Moore (filho de Veronica, secretária, e Frank Moore, um trabalhador de linha de montagem automotiva) é um cineasta, escritor e comentarista político liberal norte-americano, nasceu dia 23 de abril de 1954 em Flint, Michigan, e foi o idealizador, produtor e diretor de vários filmes1, entre eles está o documentário “Capitalismo: uma história de amor” (título original: “Capitalism, a love story”, de 2009). Como já mencionado na introdução, o filme é centrado sobre a crise financeira de 2008 e do estímulo de recuperação, apresentando uma acusação da atual ordem econômica nos EUA e do capitalismo em geral.

Na época em que Moore foi criado, na cidade de Flint, havia muitas fábricas da General Motors, onde seu pai e avô trabalhava. Seu tio LaVerne foi um dos fundadores do sindicato “United Automobile Workers” (União dos Trabalhadores das Automotivas) e participou da greve “Sit-down Flint”.

Em setembro de 2008 Michael Moore lançou seu primeiro filme de graça na internet, “Slacker Uprising”, documentando sua cruzada pessoal para incentivar mais americanos a votar nas eleições presidenciais. Além de escrever, ter estrelado na televisão e manter o 'web site': michaelmorre.com

Moore critica basicamente a globalização, as grandes corporações, a posse de armas de assalto, os ex-presidentes dos EUA: Bill Clinton e George W. Bush, a guerra do Iraque e o sistema de saúde americano em suas obras escritas e cinematográficas.

b) Temas principais do documentário

Introdução:

Michael Moore procura, em seu documentário, explanar os motivos, os quais levaram à recente crise econômica dos anos 2008-2009. O cineasta buscou entender desde a ínfima razão que culminou na queda de grandes corporações, antes inabaláveis com seus recordes bilionários de vendas.

Os tópicos abordados incluem Wall Street “mentalidade de casino”, prisões com fins lucrativos, o salário do nível de pobreza de muitos trabalhadores, a grande onda de execuções hipotecárias, seguro de vida de propriedade da empresa, e as consequências da “ganância descontrolada”. O filme também apresenta uma componente religiosa, onde Moore analisa se deve ou não o pecado e se Jesus seria um capitalista.

Usando-nos do exemplo citado no filme, esta crise se compara à quebra de uma barragem, a qual se inicia com uma pequena rachadura, cuja infiltração causada por esta levará a queda total da barragem, levando consigo tudo que lhe é agregado. Mas o que é então essa “pequena fissura” na crise?

1. "Tiros em Columbine" premiado com o Oscar em 2003; “SOS saúde”; e "Fahrenheit 11 de Setembro" que lhe rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2004.

Page 6: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

VEstrutura da economia antes da crise - “farra em Wall Street”:

No ano de 2006, os USA mostravam o surgimento de uma nova bolha no seu mercado – imobiliário – em que os preços dos imóveis, aquecidos pelo consumo da economia forte, se elevaram a um ponto exorbitante. As pessoas consumiam cada vez mais, vendo que essa nova saliência do mercado dava uma grande possibilidade de lucro, mesmo aquelas que não possuíam capital suficiente estavam se mergulhando em novos investimentos. Mas onde estas pessoas conseguiriam esse crédito, tão necessário? Nos Bancos e Financiadoras estadunidenses.

Essas corporações se focaram em conceder créditos aos “mais necessitados” – àqueles que tinham alto risco de inadimplência – empréstimos estes chamados 'SUBPRIME', uma linha de credito que permitia ao beneficiário a diminuição das cotas de juros, ou até a isenção dos mesmos durante um período, que ultrapassado passariam os juros a correr com maiores taxas (pós-fixadas) e ainda sujeitas à correção monetária, tudo previsto em contrato. Porém os bancos necessitavam de uma garantia para conceder essa linha tão espetacular, e essa garantia era simplesmente sua casa. Mesmo ela estando quitada, você a refinanciaria, pagando seu valor de mercado, sujeito às condições acima. Essa nova oportunidade que surgia parecia ótima de inicio, e conseguiu conquistar milhares de indivíduos, os quais deleitados em seus sonhos de consumo passaram a refinanciar suas casas em troca de empréstimos. Como o a quantia do empréstimo dependia do valor comercial do imóvel, o mercado imobiliário sofreu grande valorização, dando inicio ao “boom” econômico em 2006.

Com o aumento dos empréstimos 'SUBPRIME', as financiadoras começaram a vender títulos hipotecários, papeis que valoravam os financiamentos concedidos. Grandes corporações começaram a comprar esses títulos, que passam a valer nos mercados especulativos dos EUA. Devido ao seu forte crescimento, esses títulos foram muito impulsionados fazendo com que os grandes bancos passassem a negociar seus títulos como derivativos no mercado acionista estadunidense, em que estaria sujeito aos grandes riscos de sua aplicação.

Antes devemos entender o que é um derivativo. Derivativo é uma ação derivada de um ativo-objeto – ação que deriva de outra forma de renda, excluída a ação clássica, que representa uma porcentagem de investimento numa sociedade ou empresa. Um ativo-objeto é o que chamamos de renda, capital que entra em caixa, resultando em lucro. Objeto porque se refere a um produto. Contudo a grande vantagem em se operar com derivativos é o fato de ter uma opção, melhor, uma garantia de preço e exclusividade, ou seja, quando se fala em derivativo, tem-se a opção de comprar ou não uma ação derivativa. Caso queira comprá-la, deve-se pagar um prêmio, que garantirá a exclusividade na venda – a ação será vendida apenas àquele que pagar o premio - e a obrigatoriedade de vendê-la no preço pré-estabelecido. Independentemente das variações no mercado, ou seja, se a ação passar a valer mais ou menos ela será vendido no preço estabelecido no ato do pagamento do prêmio. Ela da opção, pois não se tem a obrigatoriedade de comprá-la, deixando a livre escolha do investidor.

]

A CRISE – a fissura se transforma em uma torrente:

Page 7: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

Como foram citados acima, os juros dos empréstimos estavam sujeitos à elevação de suas taxas conforme a valoração do imóvel no mercado. Este, já superaquecido, demonstrava uma hiper valorização dos preços dos imóveis. O que fez os juros aumentarem drasticamente, ao ponto de que os indivíduos pararam de pagar suas hipotecas, pois já não conseguiam se

VIsustentar de forma a quitar suas dividas. Entrava em ação uma das grandes armadilhas das financiadoras. Uma vez que se encerrasse o pagamento dos empréstimos, os bancos tomavam as casas dos seus beneficiários, podendo assim vendê-las a preços irrisórios de seu original para outras pessoas, as quais revenderiam em outro valor exorbitante.

Teria funcionado, se não fosse o país inteiro ter parado com os pagamentos devido à elevação dos juros. Os bancos então iniciaram a tomada das casas, fazendo com que

milhares de famílias adentrassem na estatística dos desabrigados. Como o mercado sofrera uma desvalorização brutal, afinal ninguém tinha dinheiro para comprar os imóveis e quem tinha não iria se arriscar, os investidores começaram a retirar seus capitais de circulação,

fazendo os títulos hipotecários – as ações derivativas – parar de girar, ou seja, muitos tinham para vendê-las, porém ninguém queria comprá-las mais.

Com essa queda na venda das ações, faltou o capital investido que retornaria com a venda dos títulos. Capital que, em algumas empresas, já teria destino certo – a quitação de empréstimos feitos entre os bancos. Com a falta do capital, logicamente que o primeiro a cair seria quem mais tivesse aplicado no ramo. A primeira grande bomba na economia estadunidense foi Fennie Mae e Freddie Mac, grandes financiadoras hipotecárias, dias depois foi a vez de a Lehman Brothers abrir concordata. A Merril Lynch se vende ao Bank of America por 50 milhões de dólares, na tentativa de se consolidar como o maior banco financeiro do mundo. A Bear Stearns se humilha e vende suas ações com desvalorização de mais de 90% - de U$160 para U$2. Consequentemente, empresas filiadas aos grandes bancos cairiam junto a eles. Exemplo das montadoras de carro (Ford, General Motors, etc.) e indústrias de bens de consumo (General Electrics).

Todavia, as grandes corporações tinham o capital suficiente para salientar seus débitos, mas isso custaria demais aos humildes bolsos da Lehman Brothers, ou da AIG. Então, na esperança de faturar mais uma vez, Wall Street pede ao governo um “empréstimo” de U$ 700 bilhões de dólares que supriria as necessidades momentâneas do mercado. Embora tenha encontrado resistência no congresso, os banqueiros conseguiram manipulá-lo e fazê-los aprovar o pacote bilionário.

Consequências:

Conseguintemente à queda dos Bancos, outras empresas vieram a falir junto. Caos completo no mercado que fez milhares de trabalhadores sindicalizados serem demitidos sem justa causa. A crise mostrou a face que ninguém conhecia sobre Wall Street, sobre como eles manipulavam o mercado com seus derivativos.

O empréstimo bilionário foi muitíssimo bem gasto por algumas empresas, como a AIG, que reservou um hotel – resort para seus funcionários ou o Citibank que deu a cerca de 70 pessoas a importância mínima de 1 (hum) bilhão de dólares. Em que será que foi gasto esses Um bilhão de dólares?

Enquanto uns se divertiam em resorts, outros amargavam à beira da miséria. As

Page 8: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

famílias que ficaram sem teto começaram, então, a se revoltar contra o sistema, e retomar posse de suas antigas propriedades. Os trabalhadores que não receberam seu devido pagamento, devido à instabilidade no mercado, instauraram greves por todo o país, na busca pelos seus direitos.

VIIc) Analise comparativa entre o documentário e o dossier

Dossier: “Entenda a crise do capitalismo Norte-Americano”

O texto se trata de uma coletânea de reportagens feitas durante os momentos de tensão dados no período inicial da crise, quando a quebra de empresas como a Lehman Brothers gerou um estardalhaço no mundo inteiro.

O dossiê situa diferentes opiniões que surgiram no decorrer da crise como podemos ver a opinião de nosso ilustríssimo do até então candidato à presidência da república, Plínio Arruda. Essas opiniões se formaram conforme o aparecimento dos novos fatos enumerados pelo filme.

O filme e o texto se conectam de forma a mostrar os efeitos da crise na economia estadunidense e mundial, elucidando os eventos que ocorreriam como o aumento da taxa de desemprego nos EUA, a quebra na economia de países que investiam nas empresas falidas, a desvalorização recíproca das commodities, principal fonte na economia brasileira – essencialmente exportadora de commodities. E ainda busca uma possível teoria para tentar entender o surgimento da crise, que no filme se faz bem explicito.

d) Palavras-chave

Juros, financiamentos, hipotecas, falência, bancos, quebra.

Page 9: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

Conclusão:

Nós, brasileiros, hoje falamos da crise com certa imparcialidade, já que nossa economia bem acostumada com enormes períodos de recessão não sofreu tanto com o “boom” norte-americano e também porque durante o governo Lula, nosso mercado deixou de focar no protecionismo dos EUA e abriu-se para a Europa e Ásia. Mas podemos nós imaginar a sensação que os “americanos”, sempre superiores, agora imersos nunca crise que se não fossem tomadas as medidas necessárias, poderíamos ver algo pior que a recessão de 1929?

O dossier e o documentário delatam na verdade o que aconteceu no âmbito da política americana. Será que tudo isso teria acontecido se desde o governo de Ronald Reagan, quem iniciou o desmantelamento dos sindicatos trabalhistas nos EUA? Se não fossem pelas influências de poucos, muitos não teriam de sofrer, se não fosse o poder da maior potência militar do mundo estar em mãos erradas, nenhum desses escrúpulos teria sido cometido. Pois que a liberdade “americana” fez com empresas gananciosas se aproveitassem de seus consumidores e funcionários, fazendo todo o tipo de trâmite para sempre ganhar mais. Qual é a ética de uma empresa que se nomeia beneficiária de seus funcionários no intuito de receber seus seguros de vida, ou seja, o seu operário vale mais morto do que vivo! Outras que visando economizar em todos os requisitos possíveis exploram seus funcionários, como o caso das empresas aviadoras que embora imponham uma carga pesadíssima sobre o piloto, não pagam nem seu plano de saúde, forçando-o a viver com seu salário baixo e com “vale refeições”.

“O capitalismo é um sistema que toma e dá. Ele toma mais do que dá!” afirma Michael Moore. E realmente ele se apossa não somente dos bens materiais de uma pessoa, mas muitos além. Leva sua esperança de vida, sua dignidade e às vezes até o caráter, forçando o ser humano a praticar os atos observados durante o início do filme – roubar bancos.

VIIIO capitalismo é um sistema de crises. Incessantemente viram crises como ou pior a

qual está se passando. Resta a pergunta: até quando subsistiremos a essa exploração descarada? E se um dia chegarmos ao poder, em que hoje se encontram aqueles que nos levaram à crise, agiremos diferente ou o capitalismo nos envolvera com sua paixão pelos milhões e levaram nossa essência junto com a conta bancaria na queda da bolsa?

Page 10: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

XAnexo 1: Capa do filme “Capitalismo: uma história de amor”

Page 11: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

Anexo 2: Esquema capitalismo.

Page 12: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

XBibliografia:

Filme “Capitalismo: uma história de amor”

Dossier: “Entenda a crise do capitalismo Norte-Americano”

www.michaelmoore.com

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/04/13/capitalismo-uma-historia-de-amor-michael-moore-embarca-na-crise-financeira-em-seu-novo-documentario-916329006.asp

http://www.averdade.org.br/modules/news/article.php?storyid=521

Page 13: Capitalismo, uma historia de amor - FINAL.docx

XI