Capital dos Sonhos

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comportamento moda turismo edição 36 junho/julho 2007 R$ 3,00 e + CAPITAL DOS SONHOS

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Edição 36 - Ribeirão Capital

Transcript of Capital dos Sonhos

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comportamentomoda turismo

edição 36 junho/ ju lho 2007 R$ 3,00

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CAPITAL DOS SONHOS

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O TETO do TEATRO PEDRO II

Ouro, luz, cérebro, cerebelofios de cabelo, arco da aortaintestino delgado

laços, embriões, hipertensão, canais elétricosOndas, sol, fogo, Ressonância Magnética, En-ergia Nuclear, Noite, Lâmpada,rede, rios, ruas, avenidas,labirinto, trevos, girassóis, margaridas, ipê amarelo,Pássaros, répteis, caracóis, mandalas, bordados, pintura, escultura, jóia, obra de arte,Comunicação,Palavra, caligrafia, caracteres, ideograma,código, Dionísio,Vertigem,Apolo, Eros, Afrodite,Homero, Zeus, Deus, como é lindo!(texto e foto: Zuleica Ap. Carbonaro)

Teto do Teatro Pedro II (Obra de Tomie Ohtake)Tomie Ohtake, considerada a dama das artes plásticas brasileiras, pela carreira consagrada con-struída nos últimos 50 anos. Nasceu em Kyoto, Japão em 1913. Chega ao Brasil em 1934 e só começa a pintar aos 40 anos de idade. Aos 90 anos, “Sua poética ao invés de declinar, germina em outras direções. Tomie Ohtake, pode-se dizer que o outono cede lugar à primavera”, (escreve o crítico Agnaldo Farias (abril, 2003)

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8 Visão __ Meio Ambiente, Desenvolvimento e Agronegócio

10 Moda __ O Sentido de Moda

12 Social __ Shampoo na Daslu

22 Click__ A Paixão

24 Social __ A Feliz Cidade comemora 151 anos...

26 Saúde __ O Forte Impacto da Hipertensão

28 Preview e Review

30 Turísmo __ O Rio de Janeiro continua Lindo

32 Educação __ Educação continuada Diferencial ou Necessidade

34 Meio-Ambiente __ A Árvore e a Floresta

Coordenação Editorial

Ribeirão Capital Ltda. ME

Diretora de JornalismoZuleika A Carbonaro ([email protected])(Mtb. 25.925)

Preview e ReviewJuliana Caliento

Departamento AdministrativoAmauri Contabilidade

Departamento Comercial

Zuleika A Carbonaro Cel.(9156-0236) ([email protected])

Projeto Gráfico e direção de arteCTG Designwww.ctgdesign.com.br

Impressão São Francisco Gráfica e Editora

FotolitoEkograph Bureauwww.ekograph.com.br

Esta é uma publicação da Empresa Jornalística Ribeirão Capital Ltda. MEEnd.: Rua Marcondes Salgado, 1.694, sl 03- Cep.: 14025.160Fone: (16) 3632-0341

www.ribeiraocapital.com.br

Ribeirão Capital, o primeiro veículo de comunicação do Brasil 100% em papel reciclado.

Os textos publicados neste veículo são de total responsabilidade de seus autores.

Edição Mensal de Infobusiness, atualidades e cultura.

Distribuição para Mailing (Gratuita) e Revendedores.(Mundial Distribuição: 9138-2745)

Tiragem desta edição10.000 mil exemplares

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O papel Ribeirão Capital é 100%

//14ProjetoEles Dançam pela Vida...

//16CapaOs 151 anos daCapital dos Sonhos

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MEMÓRIAS,

E SUGESTÕESCRÍTICASEnvie pelo e-mail [email protected]

acontece em ribeirão__

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“Ribeirão Capital é uma revista inteli-gente, que expõe temas atuais e polê-micos, com qualidade gráfica excep-cional e identidade visual particular e de extremo bom gosto. Sou fã.”

Nathalie PilanEdição - Hiperfilmes Produtora

AGENDA CULTURAL THEATRO PEDRO IIAGENDA DE JUNHO 2007

Dia 15 - 20hBACHIANA CHAMBER ORCHESTRAO Theatro Pedro II abre suas portas para o SESI-RP apresentar o Concerto Especial do SESI Música 2007 que marcará o lançamento da construção do Teatro SESI em nossa cidade.Regência - Maestro João Carlos MartinsProgramaJ.S.Bach Jesus Alegria dos Homens Desperte, A Voz está chamando We Thank God, We Thank YouJ.S. Bach Suite Orquestral nº 1 Overture Courante Gavotte I e II Forlaine Minuetto I e II Bourrée I e II PassepiedJ. Brahms Dança Húngara nº 10 Dança Húngara nº 05 Dança Húngara nº 01Ingressos gratuitos que deverão ser retirados na Bilheteria do Theatro Pedro II ou na Secretaria do SESI - Castelo Branco

Dia 17 - 20h“CÊ” show com CAETANO VELOSO O cantor e compositor Caetano Veloso faz show de seu mais recente trabalho, CÊ, lançado no final de 2006. No repertório, além de músicas do seu novo CD, outras que marcaram sua carreira.

Ingressos: R$ 30,00 inteira R$ 15,00 - para usuários do SESC matriculados, e os casos previstos na Lei da Meia Entrada R$ 10,00 - para trabalhadores no comércio e serviços, matriculados.Uma parceria – SESC/THEATRO PEDRO II

Dia 23 - 21h“CONCERTOS INTERNACIONAIS”Orquestra Sinfônica de Ribeirão PretoRegente - Cláudio CruzProgramaFrancisco BragaCauchemarAntonin DvorákConcerto para violoncello e OrquestraSolista - Antônio Menezes R. Korsakov ScheherazadeIngressos - ???????

Dia 24 - 10h30“JUVENTUDE TEM CONCERTO” Orquestra Sinfônica de Ribeirão PretoRegente - Cláudio CruzProgramaFrancisco BragaCauchemarAntonin DvorákConcerto para violoncello e OrquestraSolista - Robson Fonseca

R. Korsakov Scheherazade Tom Jobim Se todos fossem iguais a VocêArranjo – Eliseu BarrosIngressos gratuitos que deverão ser retirados Somente 01 hora antes do concerto

Dia 26 - 20h30TEMPORADA DE MÚSICA DE CÂMARACom Eliana Tokeschi (violino) e Guida Borgoff (piano). No programa obras dos compositores – Richard Strauss, Karol Szymanowski e César Guerra-Peixe. Uma parceria entre a ECA-USP (Departamento de Música de Ribeirão Preto), o Grupo Pró-Música e a Fundação D. Pedro II.Ingressos: R$ 10,00 - Estudantes não pagam Dia 30 - 21h“NOVO MUNDO”Show com FORTUNANovo Mundo é o disco e espetáculo em que Fortuna interpreta pela primeira vez em sua carreira uma série de canções de autores brasileiros. Mais do que isso, o trabalho da cantora mostra a ligação entre a música judaica e a música brasileira, especialmente do Nordeste e do Rio de Janeiro.Ingressos: R$ 30,00/inteira e R$ 15,00

Ribeirão Capital é linda! Toda em papel Reciclado, que grande idéia para uma Revista.Tem responsabilidade Social, é chic!

Raphael Carrey - Empresário

Ribeirão Capital é sempre esperada. A surpresa do conteúdo das maté-rias, as capas sempre inusitadas, o charme do papel reciclado, o forma-to me surpreendem sobre maneira. O conjunto todo da Ribeirão Capital é de extremo bom gosto.Parabéns!

(Caroline Biavenucci/SP).

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Através de uma iniciativa do Programa “Reciclou Ganhou”, da Companhia de Bebidas Ipiranga,

em parceria com a Casa das Mangueiras, a 14ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola - Agrishow - contou com coleta seletiva. Um grupo de 30 agentes ambientais esteve recolhendo materiais recicláveis desde a montagem da feira, no dia 25 de abril.

Para mobilizar expositores e visitantes em geral, duas promotoras uniformizadas visitaram os estandes para explicar o trabalho da coleta seletiva e dos agentes ambientais na feira.

A coleta seletiva ocorreu durante todo o evento, de 30 a5 de maio, e foi até a desmontagem dos estandes, encerrado no dia 6. Foram recolhidas 9,5 toneladas de materiais. Todo o material foi enviado à cooperativa, vendido e o valor arrecadado dividido entre os cooperados. Esse dinheiro representa um reforço no orçamento familiar dos catadores, que sobrevivem com o lucro do material reciclável recolhido nas ruas e em eventos como a Agrishow. “Fornecemos toda a estrutura para os catadores trabalharem com dignidade nos eventos. A nossa preocupação com o meio ambiente é constante. O objetivo da Bebidas Ipiranga, como empresa cidadã, é estimular e disseminar cada vez mais a prática da reciclagem do PET e de outros materiais para que seja incorporada definitivamente não só pela sociedade como também pela indústria e pelas autoridades governamentais” afirma a coordenadora do Programa - Jaqueline Marques.

Lançado em março de 2001, o “Reciclou Ganhou” tem o objetivo de estabelecer a coleta seletiva junto aos estabelecimentos de ensino. Cerca de 60 escolas de Ribeirão e Franca participam do programa, que estimula a conscientização ambiental, através de palestras, gincanas, olimpíadas, entre outras atividades.

A AÇÃO UMA PARCERIA DO PROGRAMA RECICLOU GANHOU, DESENVOLVIDO PELA COMPANHIA DE BEBIDAS IPIRANGA, A AGRISHOW E A CASA DAS MANGUEIRAS.

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O Brasil deposita no agronegócio uma ampla expectativa de alavanca da economia nacional, de abertura de novos mercados, de hegemonia internacional na produção de biocombustíveis; enfim, toda uma série de infinitas possibilidades que devem se reverter em crescimento para a economia nacional.Mais do que nunca o empresário rural deverá estar focado em tomar todas as medidas cabíveis para a proteção de seu negócio, seja no âmbito da legislação ambiental, seja na questão tributária, seja na elaboração de contratos, na eleição da forma pela qual se dará a organização societária de seus negócios, na relação com empregados, na proteção de seus créditos, em demandas com crédito de carbono, balanço social, etc.Isso sempre foi um norte a ser seguido por qualquer empresa, em qualquer ramo, inclusive no meio rural. No entanto, com as inúmeras possibilidades que se abrirão para o agronegócio brasileiro, notadamente na área de produção de biocombustíveis, esta atenção deverá estar redobrada.A Comunidade Européia, por exemplo, já se organiza para estabelecer critérios para certificação do etanol que deverá ser adquirido de países como o Brasil. Isso, certamente, demandará uma série de providências, de adequações da produção, de cuidados ambientais, de responsabilidade social na relação trabalho.

Desta forma, cada vez mais, será preciso estar completamente preparado, amparado e informado acerca de inovações legislativas, realizando uma verdadeira gestão jurídica de seu negócio, toda ela focada em reduzir riscos e providenciar a adequação de sua atividade às exigências legais e de mercado, tanto internamente, quanto internacionalmente.Será hora de buscar certificações na área social, na área ambiental. Será também o momento de modernizar e oxigenar a estrutura de gestão das empresas - a maioria delas empresas familiares - pensando na sucessão e na perenidade do negócio. Isso, principalmente, porque investidores do mundo todo estão aportando em nosso País para trazer investimentos ao setor, além do que é uma tendência a abertura do capital com a colocação de ações na Bolsa. A Governança Corporativa, certamente, será uma importante ferramenta para assegurar o sucesso desta empreitada. Estas idéias, lançadas brevemente neste espaço, tem o objetivo de iniciar o debate acerca de todas estas questões, chamando atenção para a importância de atuação preventiva de alguns aspectos jurídicos e de gestão que, certamente, auxiliarão para uma melhor condução das atividades empresariais deste importantíssimo setor da economia nacional e internacional.Quem primeiro implementar estas medidas, certamente se verá saindo na frente no mercado nacional e internacional.

desenvolvimento eAGRONEGÓCIO

MEIO AMBIENTE,

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Moda__//

Moda, indumentária, traje, vestimenta, roupa e estilo. Simplesmente não é o caso serem es-

sas idéias e conceitos facilmente diferenciados ou separados uns dos outros e discernidamente estu-dados, além de suas relações mútuas ou fora do contexto no qual são encontrados.Deve ser nossa responsabilidade, como estudiosos desses assuntos e do mundo contemporâneo, de-terminar que sentido de “moda” ou “indumentária” está sendo empregado, cada vez que aparecem es-sas palavras.Convém esclarecer que o termo moda está asso-ciado a questões relativas ao uso, hábito, gosto ou estilo de objetos e serviços de diferentes qualida-des ou funções. A moda está associada ao design de objetos, ao design de produtos visuais e a uma série de produtos e serviços que compõem nosso estilo de vida tais como: carros, móveis, utensílios, decoração, arquitetura, arte, música, cinema, tele-visão, tecnologia, gastronomia, lazer, turismo, cul-tura bem como a roupas e acessórios que compõem a vestimenta. Uma característica fundamental da moda é a sua lógica temporal peculiar, ou seja, a variabilidade no tempo, que consiste em uma qua-lidade intrínseca desse fenômeno. Em face a essa característica, dentre todos os elementos e objetos relacionados ao termo moda, os itens que com-põem o vestuário são aqueles que mais fortemente vão exibir sua condição de variabilidade temporal. É no âmbito do vestuário e da indumentária que a lógica temporal da moda chega ao extremo da

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sazonalidade e da busca pelo novo. A inces-sante necessidade do encontro com a per-feição estética na moda fortalece esta teoria, já que a moda desconstrói e reconstrói seus artigos, sazonalmente. Vem daí, portanto, o fato desse fenômeno ter sido mais fortemente associado ao uso e estilo da indumentária.Para iniciar os conceitos básicos da nossa discussão, usaremos o termo roupa no sen-tido de peça de tecido, ou algo equivalente, usada para vestir, tal como um vestido ou uma regata, uma bermuda ou uma calça, um paletó ou uma camisa. Estamos nos referin-do à roupa como signo mais fundamental do sistema moda, mas é preciso deixar cla-ro que a roupa deve também ser entendida como célula básica do sistema chamado ves-tuário. O vestuário, ou conjunto de roupas, por sua vez, acrescido dos acessórios, tais como bolsas e chapéus, sapatos e colares, comporá um sistema mais amplo que aqui entendemos como traje. E o traje, por fim, acrescido de outros elementos como ma-quiagem e penteados, resultará no sistema mais complexo chamado indumentária. O termo indumentária expressa, portanto, o conjunto formado pelos diversos componen-tes relativos ao universo do vestir e do trajar, tais como roupas, acessórios, calçados, jóias, maquiagens, penteados, etc....

FOTOSAlexandre Milito

PRODUÇÃO DE MODA E STYLINGLila Junqueira (aluna da Pós-Graduação em Moda da FAAP - RP)

ROUPAS E ACESSÓRIOSAcervo pessoal de Lila Junqueira

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social__//

>1 evento Gaboni Professional

>2 é o evento na Hair Brasil , Eliane está fazendo

apresentação Trend & Conception da Gaboni Professional.

>3 Amélia e Eliane no evento da Kerastase na Daslu.

>4 foto curso de penteados na Wella com Patrick Cameron.

DASLUSHAMPOOna

As meninas da Shampoo não pa-ram. Um convite daqueles que

não dá pra recusar, como o evento da Daslu em abril.

A Kerastase chamou e claro, mais do que depressa as profissionais embarcaram. Na seqüência das grandes marcas, a Wella e Ga-boni também fazem questão da presença da Amélia e Eliane no maior evento do ano; o Hair Brasil. Profissionalismo em alta é isto aí. Puro talento.

www.shampoosss.com.br

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Através de uma mistura de sincronia, flexibilidade e muita dedicação, jovens da periferia de Ribeirão Preto tornam-se estrelas de um espetáculo ímpar e marcante aos olhos de quem assiste. Difícil esquecer o brilho que salta de cada bailarino que dança ao som de uma música forte, com batidas expressivas e uma coreografia cênica e virtuosa. Assim é o “Corpos de Luz”, uma apresentação que reúne 16 bailarinos da Cia. Experimental Dança Vida que está percorrendo e encantando o País com suas apresentações. No entanto, para que tudo isso se tornasse reali-dade, foi preciso muito garra, persistência e acima de tudo, acreditar que os sonhos um dia se tornam realidade sim. E foi isso que a psicóloga, bailarina e coreógrafa, Paula Vital, fez a partir do momento que teve a feliz idéia em fazer nascer o projeto “Dança Vida”. Ainda em sua formação acadêmica, através de estágios e estudos feitos pela bailarina com foco na importância da consciência do movi-mento da educação e no desenvolvimento humano, Paula sentiu a necessidade de levar a arte às escolas de educação. A idéia deu certo – claro que tudo isso só foi realizado com o apoio e colaboração de muita gente que acreditou na perspicácia desta psicóloga. Alcançar a sumidade em um projeto social não é fácil e mesmo quando o sentimento altruísta fala mais alto, os pro-blemas e dificuldades insistem em aparecer.

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VIDA...

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Mas, durante estes últimos 11 anos, o Dança Vida tem desenvolvido de forma intermitente, um sólido trabalho de transformação de crianças, adolescentes, jovens e adultos das classes menos favorecidas de Ribeirão Preto através de ciclos artísticos-terapêuticos, que resultam na monta-gem de espetáculos. Já atingiu significados expressivos com os cerca de 400 integrantes que passaram pelo projeto. Segundo Vital, a ampliação da consciência, da auto-estima, da autodisciplina e dos sentidos de auto-realização são pontos fundamentais observados com os integrantes do projeto. “Isso sem falar na inclusão ao mercado de trabalho através da arte e a redução na evasão escolar e do trabalho infantil. É um trabalho que contribui para a diminuição da violência e da falta de expectativa de vida”, justifica a psicóloga. Reconhecimento – tanto esforço não foi em vão. O Dança Vida já teve o reconhecimento do Hospital Psiquiátrico de Havana e do Departamento da Unesco, como um dos primeiros grupos de referência de psicoballet para América Latina e Caribe. E não pára por aí: conta com apoia-dores famosos e expressivos no cenário intelecto-cultural como Naná Vasconcelos, Rodrigo Santoro, Eriberto Leão, Marcelo Rosenbaum e Kaká Werá Jecupé, entre outros. E hoje, o Dança

Vida é um ponto de cultura do Cultura Viva, um programa nacional do Ministério da Cultura.“Corpos de Luz” –Todo esse trabalho rendeu o mais novo reconhecimento: o espetáculo “Cor-pos de Luz”, que teve três composições inéditas de Naná Vasconcelos, um dos percussionistas mais famosos do mundo, que assina toda a trilha. Isso sem falar do grande apoio do arquiteto Marcelo Rosembaum que projetou o cenário do espetáculo, da iluminação especial criada por Fran Barros, do figurino desenvolvido pela grife Cavalera, da inspiração oriunda dos textos do livro do pajé Kaká Werá Jacupé e que tanto colaborou com sua cultura e conhecimento dos povos nativos. É de tirar o chapéu para toda uma equipe!Hoje, esse grupo de bailarinos transformou-se em uma companhia semi-profissional de dança e é aplaudido de pé em qualquer que seja a apresentação. A cada mês novos convites são fei-tos, onde cada pedacinho desse Brasil tem a oportunidade de se deliciar com os passos, com as gingas e com o encanto desses bailarinos. E sabe por quê? Porque eles dançam com a vida, dançam com o coração.

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No mês de Aniversário a Homenagem de Ribeirão Capital “151 Motivos para Amar Ribeirão...”

Neste Tour pelos céus da Grande Cidade, da Capital dos So-nhos, veja voce, quantos motivos quiser e escolha o seu. Para Amar Ribeirão, basta viver aqui...

O Céu azul, o Mar é verde, pequenas ondas movem o Guara-ni, só quando toca o basalto e transforma a água pura. As flo-res agora é a vêz dos Ipês: Os roxos, os amarelos, os brancos e os rosas..., as orquídeas, depois os flamboyans, o beija-flor, o bem-te-vi, as borboletas.

As Sete Capelas, a Catedral, O Alto do São Bento, o Bosque, os Teatros, O Encantado Pedro II uma das Maravilhas do Mundo, entra, olha o Teto da Tomie Othake. Aqui tudo é arte... E Cul-tura, Nossa História, Nossa gente, o Patrimônio Histórico...Música, Dança, Arte e Poesia estão no ar, no ar puro...O Chopp, Pingüim é Tradição, mas há diversificação, o vinho e o queijo, os empórios os hipermercados, o varejo, os 3 sho-ppings, a educação em todo lugar, ensino com arte, arte no ensino, As Universidades, Os MBAs.

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No mês de Aniversário a Homenagem de Ribeirão Capital “151 Motivos para Amar Ribeirão...”

Neste Tour pelos céus da Grande Cidade, da Capital dos So-nhos, veja voce, quantos motivos quiser e escolha o seu. Para Amar Ribeirão, basta viver aqui...

O Céu azul, o Mar é verde, pequenas ondas movem o Guara-ni, só quando toca o basalto e transforma a água pura. As flo-res agora é a vêz dos Ipês: Os roxos, os amarelos, os brancos e os rosas..., as orquídeas, depois os flamboyans, o beija-flor, o bem-te-vi, as borboletas.

As Sete Capelas, a Catedral, O Alto do São Bento, o Bosque, os Teatros, O Encantado Pedro II uma das Maravilhas do Mundo, entra, olha o Teto da Tomie Othake. Aqui tudo é arte... E Cul-tura, Nossa História, Nossa gente, o Patrimônio Histórico...Música, Dança, Arte e Poesia estão no ar, no ar puro...O Chopp, Pingüim é Tradição, mas há diversificação, o vinho e o queijo, os empórios os hipermercados, o varejo, os 3 sho-ppings, a educação em todo lugar, ensino com arte, arte no ensino, As Universidades, Os MBAs.

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A Saúde, o HC, Os planos... A arquitetura, novos estilos de moradia inspiram a qualidade de vida... O Agronegócio garante os alimentos, o Etanol nosso rei vai governar o futuro... A Tecnologia o Desenvolvimento. A Responsabilidade Social. Não há o que temer Ribeirão Capital dos Sonhos, o Futuro é agora. Deus está entre nós! Parabéns Minha Linda Divina Capital. Que Deus te conserve! Zuleica Ap. Carbonaro

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A Saúde, o HC, Os planos... A arquitetura, novos estilos de moradia inspiram a qualidade de vida... O Agronegócio garante os alimentos, o Etanol nosso rei vai governar o futuro... A Tecnologia o Desenvolvimento. A Responsabilidade Social. Não há o que temer Ribeirão Capital dos Sonhos, o Futuro é agora. Deus está entre nós! Parabéns Minha Linda Divina Capital. Que Deus te conserve! Zuleica Ap. Carbonaro

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Vista da rua General Osório a partir da Avenida Jerônimo Gonçalves.Data década de 1910Fotógrafo: Flósculo de Magalhães(F137- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Grupo de garotos, vendedores de jornal. Data: década de 1950Fotógrafo: n/ident.(F276- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Interior da loja de Antônio Diederichsen.Data: década de 1920Fotógrafo: n/ident.(F296 - Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Praça XV de Novembro, vista a partir da Rua Álvares Cabral. À direita, presença de fotógrafos lambe-lambe.Data: década de 1920Fotógrafo: n/ident.(F102 - Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Casa de Câmara e Cadeia, prédio na Rua Cerqueira César n 365 (n. atual). Um dos primeiros edifícios públicos de Ribeirão Preto, construído entre 1880 e 1890.Data década de 1910Fotógrafo: Flósculo de Magalhães(F139- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Fórum e Cadeia, prédio na Rua Duque de Caxias esquina com Marcondes Salgado (atual 1º. Distrito Policial)Data década de 1910Fotógrafo: Flósculo de Magalhães(F140- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Prédio na Rua Cerqueira César esquina com Duque de Caxias onde funcionou o Primeiro Grupo Escolar e o Ginásio do Esta-

do. Local ocupado hoje pelo Colégio Auxiliadora.Data década de 1907Fotógrafo: JS Mattos(F149- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Corporação musical Filhos de Euterpe. Maestro José Gomes DelphinoData: 1900Fotógrafo: Mattos(R153- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Interior do Carlos GomesData: década de 1930Fotógrafo: J. Gullaci(R308 - Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Fachada do Teatro Carlos Gomes, frente para a rua Visconde de Inhaúma. O teatro foi demolido em 1946Data: década de 1930 Fotógrafo: J. Gullaci (R310 - Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Carl Martin Magnus, empregado das oficinas do Antigo Banco Construtor e sua esposa Martha Belhiftre Magnus, proprietária do Bar Alemão.Data: 1906 (aprox.)Fotógrafo: J.S. Mattos (R147- Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto)

Praça XV de Novembro e Teatro Carlos Gomes (à esquerda)Data: 1930-1935 (aprox.)Fotógrafo: Antônio Zerbetto – Photo Studio Zerbetto/Pirassu-nunga (Doação: Marcos Paula e Silva Bastos - Arquivo Público e His-tórico de Ribeirão Preto)

PRODUZIDOSCLIKSPOR

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Felipe, 16, chega em casa no fim da tarde. Segunda, quarta ou sexta, não importa: ele sempre chega tar-

de. Coloca a sua mochila na cama e senta em frente ao computador, com um sanduíche e um refrigerante como acompanhantes. Durante as próximas três ou quatro horas, permane-cerá em frente à tela, alternando bate-papos em chats, olhadelas em vídeos do You Tube, busca por músicas e a participação em jogos on-line. Ultimamente ele anda interessadíssimo no Second Life. Se sentir fome, Felipe encontrará algo na geladeira de casa e voltará ao quarto, ou pedirá à mãe que traga um lanche. Se estiver sem sono, Felipe dará boa noite aos pais (como se estivesse indo dormir), voltará e perma-necerá em frente ao computador até, pelo menos, uma da manhã. Felipe permanecerá mais tempo na Net do quê com seus pais e amigos.Felipe é uma ficção, acabei de criá-lo. Ou melhor, existem muitos Felipes por aí. São jovens experts em navegar pela Web, que conhecem os meios para en-contrar todo tipo de gente nos sites de relacionamen-to, mas que não se sentem seguros para começar uma conversa com a moça por quem estão interessados, com um novo colega de sala ou com o professor de sua matéria favorita. São adolescentes que conhecem todos os atalhos rede, mas que pouco sabem sobre as ruas do centro da cidade. Na realidade virtual, conhe-cem e são conhecidos por meio mundo. Fora dela,

passam solitariamente boa parte de seu tempo. Vários fatores contribuíram para a construção des-se cenário: a violência urbana (que empurra jovens e adultos para a relativa segurança da casa), o preço cada vez mais acessível de computadores, a rápida ex-pansão da Internet e de uma infinidade de sites que contemplam os mais variados interesses. Nesse con-texto, a tela do micro se oferece para substituir as vias públicas, como local privilegiado para encontros so-ciais e culturais.Quais serão os efeitos desse cenário na formação da identidade do Felipe? Não há reposta consensual a esse respeito. Há os que apontam o imediatismo dos jovens, a baixa resistência à frustração e um excessivo pragmatismo, como conseqüências indesejáveis. São os saudosistas. Por outro lado, os otimistas valorizam o acesso mais democrático à informação, o baratea-mento dos meios de comunicação e a diminuição das distâncias. Os prós e contras são muitos.Parêntese histórico para os saudosistas: há muitos anos, na Inglaterra, surgiu um movimento que ficou conhecido como Ludismo. Os Ludistas eram trabalha-dores que sofriam com os piores efeitos da Revolução Industrial: desemprego e as péssimas condições de trabalho. Revoltados, decidiram entrar nas fábricas e quebrar as máquinas, como se isso fosse o suficiente para reestabelecer as condições de trabalho pré-revo-lução. O movimento ganhou corpo até ser violenta-mente reprimido. Para vários historiadores, os Ludistas foram opositores aguerridos (e um tanto ingênuos) do desenvolvimento tecnológico. A revolta dos Ludistas, todos sabemos, não foi capaz de impedir o desenvolvimento tecnológico. Quebrar as máquinas não conduz à uma volta no tempo. Não foi possível naquela época, nem me parece ser possí-vel fazê-lo hoje. Assim como as máquinas de outrora, a tecnologia chegou para ficar. Aliás, a tendência é que a Internet se torne cada vez mais acessível, in-clusive para parcela da população que hoje não está incluída. Portanto, é aconselhável tentar aprender a lidar com ela, e não execrá-la.No entanto, talvez seja relevante pensar um pouco so-bre o lugar que a tecnologia desempenha no cotidiano de nossos jovens. Se execrar não leva a nada, aderir de forma ingênua também não parece ser uma solução responsável. Reservamos um lugar privilegiado para os computado-res no quarto dos adolescentes. Instalamos a janela da Web para o mundo com conexão de alta velocidade. Dela, é possível acessar as obras mais bonitas do Lou-vre, as maiores enciclopédias que existem, os sites das grandes universidades nacionais e estrangeiras. Mas a janela também está aberta para aqueles que se interes-sarem por assistir aos vídeos mais violentos de que se tem notícia, aos sites de partidos racistas, aos manuais sobre armas de variados tipos. Então será o Felipe - sozinho no quarto - quem esco-lherá o que irá assistir. Será que ele sabe escolher o que assistir nessa janela?

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A paixão sempre foi tema de especial interesse aos homens desde o momento em que começaram

a conviver culturalmente em comunidade com seus semelhantes. Ao usar-se a palavra “paixão”, num pri-meiro momento, evocamos em nossa mente a idéia daquele estado idílico em que alguém se sente forte-mente atraído por outra pessoa, tornando-a alvo indis-cutível de seus pensamentos e desejos mais ternos: tra-ta-se, aqui, então, da tão propalada em verso e prosa, paixão amorosa. Assim, de imediato, vemos coraçõe-zinhos burbulhando lépidos no ar, olhares lânguidos e faiscantes, doces e longos suspiros, aquele sorriso “tudo blue” indisfarçável e assim por diante.

Paixão, entretanto, não é só aquela amorosa. O ódio, por exemplo, é uma paixão humana muito poderosa e tão ou mais presente em nossa vida cotidiana que o amor... Desse modo, faremos melhor negócio se en-tendermos por “Paixão” aquele estado de embriagues e cegueira pelo qual um individuo é tomado sob a influência de um forte e contínuo afeto (por exemplo, o amor sensual, o ódio sob a forma de vingança, a inveja desvairada, uma ambição obstinada, etc) que faz o sujeito agir muito fora de seu padrão racional, totalmente alheio a qualquer bom-senso. Prova disso são os ditados populares “O amor é cego” e “O ódio cega”. A esses poderíamos acrescentar: “A paixão cega”. Toda paixão, absolutamente toda! E se não ce-gar, não é paixão...

O termo que os antigos gregos usavam para designar paixão era Pathos. Deste termo originaram-se as pala-vras “patologia” e “patológico”, em nossa língua, sen-do vocábulos que se relacionam à idéia de doença. Ora, a pessoa que adoece, não adoece porque quer, tendo comando e controle sobre sua doença; ao con-trário, a pessoa é tomada por ela, transformando-se, assim, num sujeito passivo da ação dela. O mesmo ocorre com o indivíduo que está tomado pela paixão: a ele não lhe pertence mais sua vontade, mas ao seu desejo; seu ser já não tem mais autonomia, mas vive em função do objeto da paixão. Muitos diriam -- não sem razão -- tratar-se de um verdadeiro estado de lou-cura ou de enfermidade.

Os sábios gregos consideravam efetivamente a paixão um estado de enfermiça perturbação das emoções, o qual deveria ser evitado pelo homem de virtude supe-rior: consideravam que o homem sábio deveria ter a condição interna de dominar as paixões, nunca deixan-do-se tomar inteiramente por elas, coisa que o tornaria

A PAIXÃO

um fraco. Parece que foi o Romantismo – movimento artístico-filosófico do séc. XIX – que deu impulso e promoveu uma exaltação da paixão enquanto forma de encarar e de viver a vida. No séc. XX, o cinema, sobretudo Hollywood, irá massificar e sedimentar de vez, no imaginário popular, a noção de paixão mera-mente como amor romântico e sensual.

Paralelamente, esses movimentos vão alçá-la às al-turas estelares, promovendo sua idealização, venden-do a idéia da eternidade, da invulnerabilidade e da universalidade da paixão, na base do “viveram felizes para sempre”.

Não resta a menor dúvida de que todo ser humano deseja ser feliz e sentir prazer. Mas convenhamos, cá entre nós: não será melhor ouvirmos o que dizem os poetas, ao que fala Hollywood? Vinicius de Moraes, maravilhosa e profundamente nos ensina, num poe-ma, que a paixão é chama (mais ou menos como o “fogo que arde sem se ver” do Camões) e que como tal, não pode ser eterna. Mas que, em assim sendo, “que seja infinita enquanto dure”. Genial!

Mas, como estamos no mês do dia dos namorados, vamos a Carlos Drumond de Andrade, que num lindo poema nos lembra e adverte: “ adianta falar a namora-do?/ namorado escuta alguém?”. Pois é... não adianta falar a apaixonados, pois eles não escutam ninguém. E como podem fazê-lo se, no caso da paixão amorosa os amantes acreditam ouvir as mais divinas canções celestiais. E quem se atreve a contestar tal afirmativa? Seja lá como for e com quem for, apaixonar-se amo-rosamente é o melhor e mais perfeito estado de doce e maravilhosa loucura que um ser humano pode ex-perimentar.

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Casamentos; o destaque vai para o “remember” do Beto Jábali e Juliana Vinholis Jábali em março úl-

timo. As famílias e amigos íntimos testemunharam o “sim” no Espaço Golf. Entre Chics e famosos, a mode-lo Sabrina Faccio, Fernanda Borges, o casal Marlene e Raul Gonzáles. “Só gente bonita!” Na seqüência da fa-mília Vinholis, será a vêz da Dra. Simone e Dr. Glauco Polachini Gonçalves.

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Aguarde! Inaugurações; O Boticário, em novo local da Av. 9 de Julho. Carla Ristum desfila de Lust no Koi. Lançamentos; a família Refrescos Ipiranga S.A é só sor-risos com a Coca-Cola Zero... Ibope? É com Geyson e Cynthia Santos, o Canal da CIDADE, o 20 da NET, Ribeirão Capital ta lá. Você viu? ([email protected])

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Saúde__//

Sem que se possa supor seja essa uma mensagem pessimista, é essencial que comece-mos apontando o preocupante cenário definido pelo impacto da Hipertensão Arterial sobre a saúde das pessoas que tem algum grau de alteração de sua pressão arterial.

Conceitualmente podemos definir que esse limite, a partir do qual ocorrem agravos ao organismo, é estabelecido como pressão arterial igual ou superior a 14 x 9. Isso significando que quando o coração se contrair para bombear o sangue gerará uma pressão de 14 cm de mercúrio e ao se relaxar equiva-lente a 9 cm de mercúrio.Para avaliarmos a importância da hipertensão comecemos considerando sua elevada prevalência na população adulta brasileira que margeia os 25 % e que, em números absolutos, representa próximo de 30 milhões de pessoas.Nesse contexto, acresce-se o fato de que as elevações da pressão arterial, não adequadamente tratadas, resultarão no dobro de infartos do coração e de doenças oclusivas das artérias periféricas, além de 4 vezes mais insuficiência de funcionamento do coração e três vezes mais derrames cerebrais.Essas perversas repercussões sobre o corpo humano em decorrência da hipertensão responsabilizam-na por altas taxas de morbidade – ocorrências de doenças – e mortalidade precoces.

>>POR FERNANDO NOBREDOUTOR EM MEDICINA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

COORDENADOR DA UNIDADE DE HIPERTENSÃO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO - USP

VICE-PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃOFELLOW OF AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY E EUROPEAN

SOCIETY OF HYPERTENSION

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Hipertensão é causa direta ou indireta de aproximadamente 95 mil afastamentos, definitivos ou temporários, junto ao Ins-tituto Nacional de Seguridade Social – INSS e de um milhão e duzentas mil internações anuais para tratamento de saúde. Esses dados revelam claramente seu alto impacto social e econômico para as pessoas e o país.Ainda, considerando-se o dramático quadro definido pela Hipertensão, é licito afirmar-se que de cada 100 hipertensos somente a metade estaria diagnosticada – portanto 50 deles, outra metade sob tratamento e não mais do que 12 teriam sua pressão arterial controlada com o tratamento instituído.Para esse tão dramático quadro várias soluções e encami-nhamentos auspiciosos podem ser propostos para a melhor evolução daqueles que padecem de Hipertensão.Podemos, primeiramente, considerar as várias possibilidades de intervenções que se pode fazer por meio de programas governamentais e das sociedades médicas afeitas ao proble-ma.Entretanto, as políticas governamentais são ainda muito tími-das frente ao impacto determinado pela doença.As sociedades médicas, detentoras do conhecimento cientí-fico e com capacidade de articulação junto aos seus associa-dos e às populações, não dispõem de recursos para atingir metas que certamente resultariam em inestimáveis benefí-cios a todos.Dessa forma, ao governo faltam políticas contundentes, em-bora haja recursos e às sociedades faltam os recursos embora possam desenvolver boas políticas.Podemos, também, considerar um conjunto de ações úteis para estabelecer o diagnóstico daqueles que tem a pressão alterada e instituir tratamentos eficazes para o seu controle.Isso é possível e, mais ainda, factível.Oferecer tratamentos consubstanciados em modificações de estilo de vida com comprovada evidência de benefícios, tais como: redução do peso corporal, programas efetivos e ade-quados de atividades físicas, restrição apropriada da ingestão de sal na alimentação e abolição do consumo de álcool ou seu uso em limites que não ultrapassem o tolerável.Essas atitudes, na população de hipertensos, resultariam em controle da pressão de número significativo deles e para aqueles com pressão normal prevenção de aparecimento fu-turo de hipertensão arterial.E, ainda que essas atitudes implementadas não sejam sufi-cientes para adequado controle da pressão, medicamentos de diversos mecanismos de ação poderão ser utilizados com esse fim específico.As sociedades médicas diretamente afeitas a Hipertensão têm se ocupado da difusão desses conhecimentos, consolidando a constante necessidade de alerta aos médicos em busca do diagnóstico, tratamento e continuo seguimento dessas pesso-as com hipertensão.A medicina moderna, entretanto, fundamenta-se ainda em antigos conceitos que definiram, há séculos, o valor da pre-venção.Hipertensão Arterial, democrática como é, distribui-se igual-mente entre todas as etnias, idades e gêneros. O diagnóstico, tratamento e seguimento, a bem de uma boa evolução de uma doença silenciosa e perversa na sua história natural é possível. A prevenção, factível em toda a popula-ção, é a regra. A Hipertensão Arterial não é exceção a ela.

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JOÃO ROCK TRAZ MUTANTES E MAIS 7 BANDAS

PARA RIBEIRÃO PRETO

O encontro de gerações do festival João Rock, no próximo sábado dia 16 de junho, será marcado pelas bandas Skank, Charlie Brown Jr, NX Zero, Luxúria, Marcelo D2, Pitty, Cidade Negra e também com a banda “Os Mutantes”, que vem repaginada com Zélia Dun-can nos vocais e promete ser a grande atração do evento que está na sua sexta edição. Além das atrações culturais, o festival ainda realizará duas ações de conscientização junto aos jovens, a primei-ra com a ONU propondo a discussão para a erradicaçào da fome e da miséria no mundo ( em uma tenda eletrônica serão captados de-poimentos que integrarão um video internacional sobre o assunto) e a segunda, o lançamento da campanha “Atitude João Rock” com dicas de como cada um pode fazer a sua parte para evitar danos ao meio ambiente. Serào 10 horas de música, cultura, educação e ci-dadania. Os convites para o festival podem ser comprados pelo site www.americanas,com . Mais informações www.joaorock.com.br.

PREVIEWPÓLO AD

O RibeirãoShopping e o Pólo AD promovem entre os dias 13 de junho e 29 de julho a 1ª Habitare Pólo AD, uma mostra de decoração, engenharia e arquitetura que reuni-rá projetos de 23 profissionais de Ribeirão Preto e Região. Serão 17 diferentes espaços de uma residência completa com hall, salas, quartos, banheiros, cozinha, escritório, etc. distribuídos em 350 M2 de área.

TURISMO NO INTERIOR

A 11ª AVIRRP, que acontecerá em Ribeirão Preto entre 31 de agosto e 01 de setembro de 2007, deve rece-ber cerca de 4 mil visitantes. A As-sociação dos Agentes de Viagem de Ribeirão Preto e Região, presidida por Rosivaldo Aziz Illipronti (na foto com a Ministra do Turismo Marta Suplicy).

CHEGA AO BRASIL O PAUL RODRIGUES II

O segundo tênis assinado pelo skatista tem amortecimento Nike Zoom Air na parte dianteira do pé e no calcanhar. Essa tecnologia de amortecimento exclusiva da Nike man-tém o skatista mais perto do chão garantindo maior estabili-dade nos movimentos durante as manobras.Paul tem viajado pelo mundo gravando o primeiro filme da Nike Skateboarding.

NATURA HUMOR GANHA

NOVAS FRAGRÂNCIAS

Natura lança as novas fragrân-cias Natura Humor 3 e 4. Na-tura Humor traz uma leitura divertida e bem-humorada do cotidiano das relações. A tra-dução de sua irreverência está em suas fragrâncias, para serem usadas por homens e mulheres, sem rótulos, compostas por óleos essenciais exclusivos.

SANTA ÚRSULA TRAZ

A EXPOSIÇÃO BARBIE

COLECIONADORES

Quem nunca se encantou pela beleza e glamour de uma Barbie? Mais de 40 bonecas de colecionadores estão na exposição reali-zada pelo Shopping Santa Úrsula, em parceria com a PBKids Brinquedos. O evento, que vai até o dia 9 de junho, acontece na Praça Central, no Piso Térreo.

CASA INTERIOR É LANÇADA EM RIBEIRÃO PRETO

A 13ª edição da Casa Interior - Mostra de Arquitetura de Interio-res, Decoração e Paisagismo, foi lançada no dia 31 de maio, no restaurante S.A, em Ribeirão Preto. O evento, que será realizado entre 27 de setembro a 4 de novembro, já tem local definido, na Rua Mário Roxo, esquina com a Avenida Presidente Vargas.LEGENDA: A organizadora da Casa Interior Lúcia Martins, du-rante o lançamento da mostra, no restaurante SA.

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REVIEWReview__//

SACADA

As sacadas do tenista ribeirão-preta-no Beto Jábali têm sido decisivas nos torneios dos quais tem participado, como na 2a etapa do Citibank Mas-ters Tour em Porto Alegre, Rio Gran-de do Sul, uma vitória muito come-morada por ele e por seu parceiro de quadra Ivan Kley.

EXPAND

O empresário Leonardo Pavesi, pro-prietário da Expand Ribeirão, líder na importação de vinhos na Améri-ca Latina, comemora o sucesso da empresa, instalada há seis meses na cidade.

METODISTA

Elizabet Chodraui Nassif, diretora pe-dagógica do Colégio Metodista, está satisfeitíssima com os resultados dos últimos projetos desenvolvidos pela escola. Durante a revitalização do Parque Maurílio Biagi e a 5ª Cami-nhada Ecológica os alunos puderam colocar em prática os conhecimentos de cidadania e ecologia aprendidos em sala de aula.

SENAC

O Senac Ribeirão Preto está sob o co-mando de uma nova gerente. Eliane Baltazar Godoi assumiu a unidade em março passado e já está comple-tamente envolvida com o portfólio de cursos que serão oferecidos no segundo semestre.

COMANDANTE FELÍCIO PAS-

SAREDO

À frente da Passaredo Transportes Aéreos, o Comandante Felício acaba de dar mais um importante passo na trajetória da companhia. Inaugurou o novo hangar de sete mil metros quadrados, que também comporta um completo Centro de Serviços no Aeroporto Leite Lopes.

SOCIAL TIM

Glória Rubião, gerente de Comuni-cação com a Comunidade, coordena o Projeto TIM Música nas Escolas, para que as crianças da rede estadual de ensino melhorem os estudos, por meio da aprendizagem musical.

KAUÊ LUZ E LEONARDO LUZ

MINISTRAM PALESTRA NO

FESTIN Leonardo Luz e Kauê Luz estão cons-tantemente sendo convidados a mi-nistrar palestra sobre Fotografia Pu-blicitária em diversas universidades da região. Neste mês, os especialistas foram convidados a participar do Fes-tival Universitário de Propaganda do Interior, evento este, realizado com muito esforço pela APP Ribeirão.

CHOCOLATES LE BONBON Clássicos, eternos, exclusivos...Eleito pelos melhores “Chefs” gour-mets da Revista Audi Magazine/abr/2007 chocolate Le Bonbon o 4º melhor chocolate brasileiro.Descubra o verdadeiro sabor Le Bon-bon de produção artesanal há mais de 10 anos presente em Ribeirão, Rua João Penteado nº 2560 – Fone: (16) 3623-7695) e agora também em São Paulo, Rua Cristiano Viana, nº 288 – Cerqueira César – São Paulo/SP- fone: (11) 3083-6246.(www.lebonbon.com.br)

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Que o Rio é sinônimo de gente bonita, sarada, de estrelas de televisão, de futebol e Maracanã, a

gente sabe.Que as praias cariocas, o Corcovado, o Pão-de-Açúcar e o Carnaval são o maior cartão de visita da cidade, isso nós também reconhecemos. Mas o que muita gente não sabe é que a cidade maravilhosa não vive apenas de praia e badalação, aliás, reserva roteiros às vezes pouco divulgados e que são igualmente ou até mais sensacionais. Embarque nessa viagem que pro-mete passeios inesperados.Esse passeio pelo Rio de Janeiro foi sem dúvida um dos mais surpreendentes. Não pense nem por um instante que estar aqui e não curtir a praia é como ir a Roma e não ver o Papa. É pura bobagem!! Descobrimos atra-ções e lugares como o Bairro de Santa Tereza, que nos fez viajar no tempo e reencontrar uma “cidade” paca-ta, com carinha de interior, em pleno centro do Rio de Janeiro, pertinho da Lapa, e com uma das vistas mais lindas para a Baía de Guanabara. O bairro que nasceu há 250 anos para abrigar freiras carmelitas, que conti-nuam em clausura no mesmo convento, preserva essa como outras histórias.Os tempos mudaram, o que não mudou é o estilo de vida de quem vive em Santa Tereza. O bairro é um contraste a tudo aquilo que costumeiramente vemos do Rio de Janeiro. Um lugar, ou melhor, uma ilha de tranqüilidade, que resiste às pressões do mundo ex-terno e moderno, e por isso tudo impõe seu charme único e particular. Por exemplo, não há meio melhor e mais típico de su-bir o Morro de Santa Tereza que no antigo bondinho. Isso mesmo, o bondinho atravessou décadas e ainda hoje é o meio de transporte mais comum pelas ruas de lá. Reserve algumas horas do dia para se perder entre ate-liês de artistas plásticos, escultores, museus, casarões

LINDOantigos com arquitetura colonial, artesanato típico e uma boa comida.Santa Tereza já foi chamada de “Mont Martre” brasi-leira, uma comparação ao bairro francês, reduto de ar-tistas e intelectuais. Passaram por ali gerações inteiras preocupadas com a cultura brasileira. Gente de peso como Villa-Lobos, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, entre outros.Comentam que ainda hoje é o local do Rio com maior número de artistas plásticos, músicos e escritores por metro quadradro. A gente os encontra ao longo do ca-minho, trabalhando a céu aberto, dando um colorido todo especial a esse passeio.A influência é tão forte que durante o ano os artistas abrem seus ateliês para visitação pública, num evento chamado “Arte de Portas Abertas”. Nesse período os moradores oferecem também o espaço de suas casas para a cultura. Ali acontecem apresentações musicais, exposições fotográficas e de gravuristas. O mais inte-ressante é que o evento é para promover artistas ini-ciantes.Uma dica final, se quiser se hospedar em Santa Tere-za, é o máximo! Muitos casarões antigos transforma-ram-se em aconchegantes hotéis. Fazem parte do Pro-jeto “Cama e Café”, o “Bread and Breakfast”, famoso em todo mundo. Ficar ali é como estar na sua própria casa. Detalhe, em algumas delas você acorda com o Cristo Redentor te abraçando.Lugares para visitar em Santa Tereza: Museu Cháca-ra do Céu, Parque das Ruínas e Largo do Boticário – beco dos artistas Site do Cama e Café: www.camaecafe.com.brContinuando nosso tour inusitado fomos visitar o Mu-seu Casa do Pontal. Para quem curte arte, um prato farto de belezas. Mas mesmo quem não é apreciador enfático ficará encantado. Criado em 1992, pelo fran-cês Jacques Van de Beuque, o museu abriga 8.000 pe-

ORIODEJANEIROCONTINUA

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>> 1 Teatro Municipal; >> 2 e 4 Confeitaria Colombo; >> 3 Bonde em Santa Tereza; >> 5 Paço Imperial; >> 6 Restaurante Sobrenatural em Santa Tereza; >> 7 Museu do Bonde; >> 8 Museu Chácra do Céu em Santa Tereza

ças de 800 artistas, todos brasileiros. Esse colecionador, amante da arte popular brasileira, deu de presente ao Rio e a todos que o visita, um espetáculo de obras que representam o cotidiano, festas, costumes, tradições e rituais do Brasil. Nosso passeio se estende pelo Sítio Roberto Burle Marx, que contém uma das mais importantes coleções do mundo quando se trata de plantas tropicais. São cerca de 3500 espécimes de plan-tas de florestas brasileiras e estrangeiras.Paisagista famoso, Burle Marx exibe ali também suas obras em vitrais, tapeçarias, tecidos, pai-néis de azulejos e outros. O sítio tem um restaurante muito gostoso e comidinhas preparadas por mãos cheias de tempero. Antes de visitá-lo, procure ligar para marcar lugar e provar as delí-cias dali. Informações no site www.rio.rj.gov.br.

NOITE NO RIOEstar no Rio de Janeiro e não se aventurar pela noite, ai sim a gente pode dizer que quase per-deu o passeio. E sem fugir da proposta inicial, de conhecer o que o “outro lado” do Rio tem, lá vamos nós para uma noite muito diferente.Prepare-se para ouvir muito samba e bossa nova. Os redutos cariocas renascem trazendo a bo-emia de volta. Na Lapa, a casa tida como a mais bonita do bairro é lugar do Rio Scenarium. O sobrado do século passado reúne som de ótima qualidade, pista de dança e petiscos de primei-ra. Outra opção é o Mangue Seco, uma cachaçaria repleta de gente bonita ou Mistura Carioca. Todos na Lapa! Perdeu o fôlego? Foi só o começo. A oferta cultural que o Rio tem para oferecer é incrível. Não perca a chance de visitar a Biblioteca Nacional, a Igreja da Candelária, o Mosteiro de São Ben-to, a Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, a Antiga Sede do Banco do Brasil, o Teatro Municipal e o Museu Nacional de Belas Artes. Finalize esse roteiro na Confeitaria Colombo, fundada em 1804. No seu interior decoração “art nouveau”, com enormes salões enfeitados com espelhos belgas e bancadas de mármores italianos. A confeitaria foi e continua sendo ponto de encontro de jornalistas, políticos, poetas, literários e artistas. Prove o bolinho de bacalhau e chame pelo Sr. Orlando Dutra, garçon que há 54 anos atende ali e que embalará os seus ouvi-dos com histórias do Rio e sua gente que nem os livros poderá te contar.

Desejo a você uma “pura Viagem” pelo Rio de Janeiro, que continua lindo.

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Na era do conhecimento, não basta ter um diploma de gra-duação. É necessário continuar investindo em educação

para se destacar no mercado de trabalho.Fazer uma especialização é requisito básico para quem deseja preparar-se para as exigências do mercado de trabalho agregan-do ao seu currículo um diferencial competitivo. Muitas são as opções, mas é importante ficar atento, pois a maioria das em-presas só reconhece um MBA no currículo se este tiver lastro em instituição renomada e de qualidade reconhecida.É o caso do MBA FUNDACE. Conquistou destaque e reco-nhecimento por oferecer cursos completos, capazes de desen-volver não apenas a capacidade profissional e técnica de seus alunos, mas também o lado social, cultural e pessoal. Coorde-nados e ministrados por professores da Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP) os MBAs da FUNDACE destacam-se como os melhores do país, inclusive sendo, há sete anos consecu-tivos, mencionados com destaque no ranking divulgado pela Revista Você S/A. O reconhecimento à instituição FUNDACE é fato. Na edição de outubro de 2006 da mesma revista, a FUNDACE foi classi-ficada entre as quatro melhores escolas de negócios do Brasil. Esse reconhecimento é fruto de um trabalho desenvolvido com seriedade, sempre atento ao desenvolvimento e capacitação dos profissionais que visam alcançar posição de destaque no mercado, além de estimular a visão crítica e o preparo para enfrentar os mais diversos desafios profissionais.Com 12 anos de existência, a FUNDACE orgulha-se por ter for-mado mais de 2.000 alunos em seus diferentes cursos de MBA. O ex-aluno Fabiano Monteiro de Andrade e Silva, que cursou a décima primeira turma do MBA Controladoria e Finanças, é um exemplo de que a fundação transforma seus alunos em profissionais completos e de grande valor para o mercado: “Foi uma experiência muito gratificante, pois o curso é muito abran-gente, os mestres são os melhores que já conheci, os assuntos tratados são atuais, o que me possibilitou ganho profissional. Quando comecei o curso era Coordenador Contábil, hoje sou Controller da Coimex Trading, empresa exportadora de com-modities agrícolas. Com certeza quando puder pretendo conti-nuar meu desenvolvimento e já estou de olho no MBA voltado para Agrobusiness”, afirma Fabiano.Entre os principais diferenciais dos cursos da FUNDACE estão as atividades extracurriculares (aulas de artes cênicas, ativida-des esportivas e vários eventos de integração) que desenvol-vem no aluno habilidades como criatividade, sociabilização, liderança e fluência verbal. Também são realizadas visitas téc-nicas às principais empresas do Brasil como Natura, Bovespa,

BM&F, Votorantim, Embraer, entre outras. A edição de outubro de 2006 da Você S/A apontou a FUNDACE como a melhor opção para quem deseja fortalecer o networking. Com alunos de diferentes cidades, a FUNDACE enriquece a troca de conhe-cimento e amplia a rede de contatos. O processo seletivo tam-bém contribui para a formação de um grupo de profissionais experientes, o que enriquece as discussões em sala de aula e conseqüentemente o desenvolvimento do curso.Mas a FUNDACE tem muito mais a oferecer, além de seus MBSs. A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (FUNDACE), que foi criada para apoiar a FEA-RP/USP e facilitar o processo de integração entre a universidade e a comunidade, amplia sua missão e atende também as empresas, abastecendo-as de con-ceitos atualizados e estratégias inovadoras de negócios, seja na forma de prestação de serviços especializados e consultorias, seja qualificando seus executivos. Com uma equipe altamen-te conceituada, a FUNDACE analisa os problemas enfrentados e oferece suporte avançado às organizações, capacitando-as a promover as mudanças necessárias ao desenvolvimento da ex-celência empresarial. A missão da FUNDACE é organizar os recursos de conheci-mento da FEA-RP/USP para atender as demandas da sociedade e de organizações públicas e privadas interessadas em práticas modernas e mais eficazes de gestão. Junto à USP, A FUNDA-CE investe na infra-estrutura da Faculdade equipando salas de aula com computadores, cadeiras, ar condicionado, persianas, projetores multi-mída, televisão, vídeo-cassete etc. Além disso, a fundação apóia as atividades acadêmicas da FEA-RP/USP for-necendo recursos para pesquisa, publicação e distribuição de work papers, financiamento da participação de docentes em congressos etc., contribuindo assim para que sua equipe esteja alinhada como o que existe de mais atual em termos de pesqui-sa nas áreas em que atua.Ciente de sua responsabilidade social e atenta à realidade bra-sileira, a FUNDACE realiza também eventos e projetos cultu-rais com o objetivo de envolver os alunos com a sociedade e usar seus conhecimentos para auxiliar instituições sociais. Já foram realizadas campanhas voluntárias em prol da Sociedade Amigos da Biblioteca de Ituverava, projeto Brincar do HC, Lar Santo Antônio, Sanatório Vicente de Paulo, entre outros. Os alunos sempre colaboram expressivamente para a realização dessas campanhas.Todos esses atributos justificam e reforçam o lema da FUNDA-CE que é: Conhecimento, Cultura e Responsabilidade Social. É para isso que a FUNDACE existe há 12 anos, contribuindo com o desenvolvimento de nossa cidade e região.

NECESSIDADE?

CONTINUADADIFERENCIAL

OU

EDUCAÇÃO

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dicas

É AGORA...OU NUNCA - MARIAN KEYES

(AUTORA DO SUCESSO MELANCIA)

“Marian Keyes alcançou o sucesso cm romances que satirizam as inseguranças e desventuras da

mulher moderna... Graças a seu humor, ela passa longe do tom boboca.” (Revista Veja)

GOOGLE - DAVID A. VISE E MARK MALSEED

A história do Negócio de Mídia e tecnologia de maior sucesso dos nossos tempos.

ISTAMBUL (MEMÓRIA E CIDADE) - ORHAN PAMUK

“A história de uma melancolia invisível e de como ela age na mente de um jovem cheio de

imaginação”. (The New York Times)

RIBEIRÃO ARTE - IGNEZ A. FONSECA BOTTURA

THEREZINHA ARAÚJO FILIPPI BONFÁ

“... A importância deste trabalho reside no tema que ele aborda – a memória da cidade, imortalizada em tintas e versos, através das imagens de sua história, seus rostos, sua vocação”. (Carmen Cagno)Com o patrocínio do Santa Úrsula Shopping Apoio do Grupo Gráfico São Francisco e Livraria Nobel

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS - MARKUS ZUSAK

“...O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação;a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida...”

TRAVESSURAS DA MENINA MÁ - MARIO VARGAS LLOSA

Qual é a verdadeira face do amor?“...uma história em que o amor se mostra indefinível, senhor de mil faces, como a menina má do título. Paixão e distância, acaso e destino, dor e prazer...”

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Meio-Ambiente __//

O mundo debate a questão ambiental. Esta eviden-te o risco das mudanças climáticas. O conceito de sustentabilidade ambiental veio para ficar e

nenhum empreendimento, obra ou serviço deve ignorá-lo. As políticas públicas devem incorporar o combate ao desperdício e a utilização racional dos recursos naturais.Neste embate, que é de todos, um dos obstáculos é a visão estreita de pretensos ambientalistas que, “radica-lóides” na forma, olham a árvore e ignoram a floresta. Na visão localizada ou localista, as análises específicas comprometem a abordagem abrangente. Vejamos: o Brasil orgulhosamente proclama ao mundo ter a matriz energética mais limpa, difunde o uso do etanol e, contra-ditoriamente o próximo leilão de energia terá 78% dos projetos fundamentados em energia fóssil, suja!O licenciamento ambiental tem causado a paralisia nas principais obras hidrelétricas do País. Como se não bas-tasse o risco de um novo apagão, a energia está cada vez mais cara e o imbróglio ambiental podem comprometer a matriz energética limpa e renovável. Os leilões de energia confirmam as previsões de um aumento no preço, além de evidenciar a utilização de fontes mais caras e poluidoras. Utilizamos apenas 30% do nosso potencial hidroelétrico, mas é mais rápido licenciar as térmicas. A geração hídrica mais competitiva (R$ 116,4/MW) cede espaço ao diesel (R$ 602,2/MW), ao gás natural (R$ 175,0/MW) e ao óleo combustível (R$ 382,9/MW). De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, podemos amargar uma perda de 8,6% no crescimento do PIB, em 2015, o equivalente a R$ 214 bilhões. Defendo o aprimoramento da lei de licenciamento am-biental (lei 6938/81) e uma maior agilização e desburo-cratização dos processos. Na Câmara dos Deputados, audiências públicas e parcerias, com a ABRACE, ABCE, CNI, ABRADEE e APINE, recolhem informações e nos permitem propor alternativas para destravar o licencia-mento ambiental.O licenciamento ambiental foi criado com o objetivo de mensurar, mitigar e prevenir os danos que eventualmen-te serão causados com a implantação de novo empreen-dimento, justamente para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. A emissão de uma licença prévia tem levado de dois a três anos, mesmo com o prazo legal estabelecendo período máximo de um ano. 70% dos custos sócio-ambientais aparecem após o início da construção, quando o preço da energia já está definido. Os referidos custos ambientais representam entre 20% a 22% do valor da obra, sendo que o custo

FLORESTA

social representa de 60% a 80% deste total. Precisamos delimitar as responsabilidades do empreendedor, assim como, as compensações ambientais. Para estabelecer uma agenda comum, com o objetivo de alavancar a geração hidroelétrica, entre outras propostas, destaco: - a antecipação seletiva dos aproveitamentos hidroelé-tricos competitivos para mantermos o perfil hídrico da nossa matriz energética; - a criação de reservas das áreas potenciais de aproveita-mento hídricos; - a definição das competências da União, Estados e Municípios no licenciamento, o que evitará a “judiciali-zação” das decisões; - a elaboração de estudos e pareceres técnicos focados nos impactos ambientais relevantes; - o estímulo à negociação sistemática, entre órgãos am-bientais e empreendedores, durante todo o processo de licenciamento;- o respeito aos prazos legais para emissão de licenças, evitando que solicitações de informação interrompam a contagem do tempo;- procurar evitar a criação de novos encargos e taxas;- a eliminação de obstáculos regulatórios para aumentar a participação de empreendedores nos novos projetos; - o estabelecimento de um trâmite legal diferenciado para os empreendimentos estratégicos; Todas estas questões buscam garantir a segurança energética para crescer, com energia abundante e ba-rata, advindas de fontes mais limpas e renováveis, sem descuidar da questão ambiental. Trata-se de uma discus-são estratégica sobre um concreto Projeto Nacional de Desenvolvimento, onde ao invés da árvore enxergaría-mos a floresta.

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GRÁFICASÃO FRANCISCO