Capacitação Sistema Operacional Linux Semana II - Aula 2 - Linux Mint.pdf · Cada um deles...

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Capacitação Sistema Operacional Linux

Semana II

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Identificando um sistema operacional Linux

Como já citei na aula anterior, o sistema operacional GNU/Linux é multitarefa e multiusuário, mas existem outras características que distinguem o sistema GNU/Linux dos outros sistemas operacionais existentes:

É gratuito, possui frequentes atualizações e é desenvolvido voluntariamente, por programadores e

colaboradores do mundo inteiro, que visam à constante melhoria do sistema;

Pode ser instalado com mais de um sistema operacional no mesmo disco rígido facilitando o acesso

aos sistemas, através de seu gerenciador de boot “grub”.

Pode ser instalado em computadores de baixa performance;

Não é necessária a compra de licença para seu uso e atualizações;

Maior estabilidade em relação aos outros sistemas operacionais proprietários existentes no

mercado;

Mais seguro e confiável por permitir acesso ao código fonte;

Acessa discos formatados em diferentes sistemas de arquivos;

Suporte a várias linguagens de programação;

Não existem vírus no sistema Linux;

Executa aplicações Windows através do programa Wine;

Ambiente Shell;

Suporte a diversos drivers de dispositivos disponíveis no mercado, sem a necessidade de instalação

manual;

Código-fonte aberto, pode ser modificado e adequado a necessidades específicas.

Pode ser testado em Live-CD, sem a necessidade de instalação, roda diretamente do drive de CD ou

DVD-ROM.

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Interfaces Gráficas As interfaces gráficas nada mais são do que programas que rodam sobre um servidor denominado X (Xorg). Este servidor cria um ambiente apropriado, amigável e fácil para que o usuário final possa operá-lo. Através das interfaces gráficas pode-se gerenciar janelas, sons, menus, jogos e toda uma interatividade que um sistema operacional gráfico pode oferecer. No Linux existem diversas opções de interfaces gráficas, mas nem sempre foi assim. Há muito tempo atrás as pessoas usavam o computador através do modo texto, onde o usuário interagia com o equipamento usando apenas o teclado através de comandos, mas nos dias atuais a interface gráfica literalmente dominou o mundo da tecnologia.

O servidor X O Xorg é um servidor de vídeo que promove o que é necessário para que uma interface gráfica seja executada (como por exemplo KDE, Gnome e Cinnamon).

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Bibliotecas As interfaces gráficas necessitam de bibliotecas gráficas para serem criadas, a grande maioria dos programas para Linux utilizam as bibliotecas Qt ou GTK, porém existem diversas outras bibliotecas disponíveis, por exemplo:

Motif;

Fltk;

Tk. .

Ambiente de Trabalho Gráfico Os ambientes de trabalho tendem a definir a usabilidade e produtividade que um sistema operacional pode oferecer. Cada um deles possuem características únicas, mas todos possuem suas bases em comum. No caso das diferentes distros de Linux, os ambientes que mais se popularizaram por sua aparência são o Gnome e o KDE, cada um deles com suas particularidades e qualidades. De todos estes aspectos, o mais importante é que o usuário é livre para escolher e alterar entre todos eles.

Gnome É um ambiente de trabalho desenvolvido utilizando a biblioteca GTK, e desde o início foi um software livre. Fundado em agosto de 1997 por Miguel Icaza (hacker mexicano) e Federico Mena Quintero, o projeto Gnome somente teve seu lançamento publicado em dezembro do mesmo ano na versão 0.10. Em 2004 a Canonical lançava o Ubuntu e trazia como principal ambiente o Gnome, desde então é considerado um dos ambientes mais populares e amigáveis para o usuário operar o sistema Linux, atualmente encontra-se na versão 3.12. http://www.gnome.org/

http://www.gnome.org/

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KDE Este ambiente é desenvolvido através da biblioteca Qt, que visa disponibilizar praticamente todos os aplicativos necessários para o uso de um computador doméstico ou de escritório, sua primeira versão foi lançada em julho de 1998. Atualmente está na versão Plasma 5.0. http://www.kde.org/

Cinnamon É um ambiente de trabalho derivado do Gnome e desenvolvido pela equipe do Linux Mint. É a interface padrão do Linux Mint, mas também está disponível em outras distribuições Linux, como Fedora, Manjaro Linux, Sabayon Linux, Ubuntu entre outras. Atualmente está na versão 2.0 e pode ser encontrado no GNU/Linux Mint, a distribuição que estudaremos neste curso. http://cinnamon.linuxmint.com/

http://www.kde.org/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fedora

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Manjaro_Linux&action=edit&redlink=1

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Manjaro_Linux&action=edit&redlink=1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabayon_Linux

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ubuntu

http://cinnamon.linuxmint.com/

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XFCE Muito parecido com o Gnome 2.x, utiliza biblioteca GTK2 e seu maior objetivo é disponibilizar um desktop completo e que não utilize muitos recursos do computador, podendo ser instalado em máquinas com hardware antigo e de pouca performance. Atualmente encontra-se na versão 4.10. http://www.xfce.org/

LXDE Utiliza a biblioteca GTK2 e sua meta é disponibilizar um desktop para computadores mais obsoletos. Seu consumo de memória e processamento é muito baixo e oferece ferramentas básicas para uso do desktop. Atualmente encontra-se na versão Lightweight X11. http://www.lxde.org/

http://www.xfce.org/

http://www.lxde.org/

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A escolha (Linux Mint 17) e o Live-CD O Linux Mint é uma distribuição Linux irlandesa. Possui duas versões: uma baseada em Ubuntu (com o qual é totalmente compatível e partilha os mesmos repositórios e outra versão baseada em Debian. O Linux Mint surgiu em 2006 com o lançamento da versão beta chamada "Ada". O projeto não foi muito conhecido e divulgado nesta época, desta forma o desenvolvimento desta versão nunca chegou a versão estáv el. O propósito da distribuição é providenciar um sistema Linux que funcione "out-of-the-box", isto é, esteja pronto para uso assim que terminar a instalação. Dessa maneira, o único trabalho do usuário será o de personalizar a aparência, se desejar, e instalar programas extra, caso necessite. A concepção da interface de usuário é um pouco diferente, incluindo:

Uma interface de usuário distinta e semi-independente, incluindo um melhorado do gerenciador de boot, layout do desktop, temas de gráficos, e menu exclusivo;

Um forte foco em plena funcionalidade (por exemplo: drivers de WiFi incluídos, plugins completos para reproduzir formatos de mídia, resolução de tela automaticamente definido, etc. O Mint também inclui o Adobe Flash Player para que os utilizadores possam ver sites como YouTube sem ter que instalar qualquer outra coisa;

As ferramentas do Linux Mint correspondem a uma coleção de utilitários de sistema cuja finalidade é tornar o sistema de gestão e administração mais fácil para usuários finais.

Versões São liberadas duas versões do Linux Mint a cada ano. Cada versão recebe um número e um codinome, utilizando um nome feminino que começa com a letra do alfabeto correspondente ao número da versão e terminando com a letra "a" (por exemplo, "Elyssa" na versão 5 e "Felicia" na versão 6). Seus desenvolvedores não informam uma data específica para o lançamento das versões. Isso só é liberado após a versão ser considerada "pronta". Desta forma, eles podem liberá-las mais cedo ou mais tarde, a depender do ritmo de resolução de bugs e outros problemas que por ventura sejam detectados. Em média, as novas versões são liberadas cerca de um mês após o lançamento do Ubuntu. A versão atual é o Linux Mint 17 “Qiana”, lançada em maio de 2014 que terá suporte até 2019 por ser LTS.

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LTS e Live-CD Algumas distribuições de Linux são derivadas de outras distribuições tidas como principais ou clássicas, que é o caso do Linux Mint 17, no qual se baseia na versão do famoso Ubuntu 14.04 LTS (Long Term Support), ou seja, Longo Tempo de Suporte. Estas versões LTS possuem suporte de até 5 anos e costumam ser mais estáveis do que as versões normais desktop, onde seu suporte são de até 3 anos. Outra vantagem da distribuição Linux Mint 17, é o fato de poder ser testada pela tecnologia Live-CD, onde não é necessária sua instalação e o sistema roda diretamente do drive de DVD ou CD-ROM sem alterar o sistema nativo do seu equipamento.

Download da distribuição Linux Mint 17 Como já conhecemos alguns conceitos relacionados a esta distribuição de Linux, chegou a hora de fazer o download do arquivo de instalação .ISO para o seu computador. Acesse o link abaixo: http://www.linuxmint.com/edition.php?id=157

http://www.linuxmint.com/edition.php?id=157

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Rolando a barra de rolagem você encontrará uma lista com vários servidores, vou sugerir o servidor brasileiro da Universidade Federal do Paraná, clique sobre o link como mostra na imagem abaixo:

Depois aguarde o download ser concluído.

Finalmente, a instalação. VirtualBox Como baixamos um arquivo .ISO podemos instalar esta distribuição de várias maneiras, diretamente no HD, com Dual Boot com Windows e dentro de um software de virtualização. Em nosso caso utilizaremos o software da Oracle Virtualbox, pois é muito fácil de configurar e é compatível com a maioria das distribuições de Linux que existem pela internet.

1. Faça do download do Oracle Virtualbox 4.3 pelo link abaixo.

https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads

https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads

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2. Se seu sistema operacional for de 32 bits, faça o download da versão x86, se for um sistema de 64 bits opte pela versão amd64.

3. Clique no link e aguarde o download terminar.

4. Quando o arquivo já estiver em seu computador, localize-o e clique duas vezes sobre o ícone de instalação do software.

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5. Na primeira tela do assistente de instalação, clique no botão Next >

6. Nesta tela o software sugere que você escolha os itens que se quiser instalar, somente clique no botão Next >

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7. Nesta tela ele indica os locais onde serão criados os atalho s de instalação do programa e a associação de arquivos, deixe todos os itens marcados e clique no botão Next >.

8. Agora é só confirmar esta mensagem de reset da placa de rede clicando no botão Yes.

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9. Para iniciar a instalação clique no botão Install

10. Para concluir deixe marcada a seleção e clique no botão Finish

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Agora que temos o Virtualbox instalado no computador, vamos instalar a distribuição Linux Min 17, para isso criaremos uma máquina virtual, acompanhe passo a passo como se faz:

1. Procure pelo atalho do programa Virtualbox e clique duas vezes sobre ele para inicia-lo.

2. Clique no botão para criar uma nova máquina virtual.

3. Na janela Criar Máquina Virtual, no campo Nome, digite Linux Mint 17, no tipo escolha Linux e na Versão escolha Linux 2.6/3.x (32 bit) se estiver em um computador com sistema operacional 32 bits, caso contrário opte por 64 bit, clique em Próximo (N).

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4. Configure a quantidade de memória da máquina arrastando o ponteiro até 1024 MB e clique em Próximo (N).

5. Nesta tela deixe marcada a opção “Criar um disco rígido virtual agora” e clique em Criar.

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6. Na tela de tipo de arquivo de disco rígido, deixe marcada a opção .VDI (VirtualBox Disk Image) e clique Próximo (N).

7. Nesta próxima tela, deixe a opção Dinamicamente alocado marcada e clique em Próximo (N).

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8. Na tela de localização e tamanho do arquivo, deixe configurado o nome que foi digitado no início e não altere o tamanho, pois nosso disco será dinâmico e aumentará de tamanho à medida que for necessário. Clique em Criar.

9. Agora que terminou a criação da máquina virtual, vamos configurar alguns itens necessários para a instalação da distribuição Linux Mint 17. Clique 2 vezes sobre o botão da máquina virtual Linux mint 17.

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10. Na janela de configurações clique em Armazenamento.

11. Na opção Árvore de Armazenamento, selecione com um clique a mídia de DVD com o nome de Vazio, desta forma configuraremos o boot por um drive virtual, no caso o arquivo .ISO

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12. No item Atributos, clique sobre o ícone de mídia e selecione a opção “Selecione um arquivo de CD/DVD virtual...”

13. Agora procure pelo arquivo .ISO que você baixou anteriormente, clique sobre ele para selecionar e clique no botão Abrir.

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14. Repare que no lugar onde estava o nome Vazio, consta agora o nome do arquivo de instalação do Linux Mint 17, clique no botão OK.

15. Agora vamos configurar o tipo de processador que iremos usar para esta instalação virtual, clique no item Sistema e depois na guia Processador, marque a opção “Habilitar PAE/NX. Lembrando que, se esta etapa não for executada, a distribuição não é iniciada para instalação. Clique no botão OK.

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Linux Mint 17 Agora que já temos a máquina virtual criada e configurada, vamos iniciar a instalação da distribuição Linu x Mint 17.

1. Com o VirtualBox aberto, selecione a máquina que foi criada e clique no botão

2. Logo aparecerá a tela de boot, tecle ENTER e aguarde.

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3. Após o carregamento do sistema em Live-CD, você terá a opção de operá-lo ou instalá-lo em seu disco rígido. Clique no ícone Install Linux Mint.

4. Escolha o idioma no qual você irá operar o seu sistema, em nosso caso selecionaremos Português do Brasil e clique no botão Continuar.

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5. Na tela de pré-requisitos, verifique se o seu computador atende aos itens descritos e clique no

botão Continuar.

6. No tipo de instalação, a distribuição mostra algumas sugestões, como o sistema será instalado no disco inteiro, o particionamento será automático, deixe marcada a opção Apagar disco e reinstalar o Linux Mint, clique no botão Instalar agora.

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7. Na tela de localidade, verifique se a sua localização está de acordo com a que aparece na instalação e clique no botão Continuar.

8. Nesta etapa verifique o layout de seu teclado, se estiver de acordo com o padrão de seu computador, clique no botão Continuar.

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9. Esta é a tela onde definiremos o nome de usuário e a senha para acesso ao sistema, escolha um nome de usuário com letras minúsculas, sem caracteres especiais e uma senha com letras e números para sua melhor segurança, logo após clique no botão Continuar.

10. Agora é só aguardar a instalação terminar, esta distribuição pode ser instalada em até 20 minutos, dependendo das configurações do seu computador.

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11. Após o término da instalação, o sistema emitirá a mensagem de Instalação concluída, clique no botão Reiniciar agora e aguarde a reinicialização do sistema.

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12. Após a reinicialização do sistema a primeira tela que visualizaremos é a tela de logon, verifique se o nome de usuário que você configurou na instalação está correto, digite a sua senha e clique no botão OK.

13. Após o login, temos acesso à Tela de Boas Vindas, se quiser desabilitá-la para que não apareça nas próximas inicializações, desmarque a opção que fica no canto inferior direito Mostrar este diálogo ao iniciar e clique no botão fechar X.

Se você chegou até este ponto, sua distro Linux Mint 17 está instalada com êxito, nas próximas aulas estudaremos toda sua operação.

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