Capacidade assistencial da rede de serviços do Sistema Único de Saúde na região do Pólo de...

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Ilíada R ainha de Souza -U FSC Secretaria de Estado da Saúde Secretaria de Estado do D esenvolvim ento Econôm ico Sustentável Capacidade assistencial da Capacidade assistencial da rede de serviços do Sistema rede de serviços do Sistema Único de Saúde na região do Único de Saúde na região do Pólo de Educação Permanente em Pólo de Educação Permanente em Saúde do Oeste de Santa Saúde do Oeste de Santa Catarina Catarina Maria Elisabeth Kleba (coordenação) Marinez Antoniolli, Rajá Elias

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Sustentável

Capacidade assistencial da Capacidade assistencial da rede de serviços do Sistema rede de serviços do Sistema Único de Saúde na região do Único de Saúde na região do

Pólo de Educação Permanente Pólo de Educação Permanente em Saúde do Oeste de Santa em Saúde do Oeste de Santa

CatarinaCatarinaMaria Elisabeth Kleba (coordenação)

Marinez Antoniolli, Rajá Elias

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Objetivo GeralObjetivo Geral

Identificar a resolutividade do Identificar a resolutividade do Sistema Único de Saúde na região Sistema Único de Saúde na região do Pólo de Educação Permanente do Pólo de Educação Permanente em Saúde do Oeste de SCem Saúde do Oeste de SC

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Metodologia Aplicada ONDE?

• 51 Municípios do (na época) Polo de Educação Permanente em Saúde

• => 4 Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR)

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Metodologia Aplicada COMO?

• Sistema de Informações do Ministério da Saúde (datasus): 1995 a 2005

• Entrevistas com gestores, responsáveis pelo TFD, coordenadores de Centros de Saúde e representantes dos usuários nos CMS de 12 municípios (4 SDRs; Níveis 1, 2 e 3)

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• Parâmetros propostos por Rezende e Peixoto (2003)

• indicadores relacionados à coberturacobertura: oferta eficaz e sistematizada de ações básicas de saúde, proporcionadas de forma contínua, em locais acessíveis, e que garantam o acesso aos diferentes níveis de atenção do sistema de saúde

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• avaliação da estrutura do sistema de saúde - capacidade instalada (rede física) e operacional (trabalhadores de saúde) - e a utilização dos recursos disponíveis

• avaliação do impacto sobre a situação de saúde - indicadores demográficos, de morbidade e de mortalidade

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Resultados e Comentários

  SDR3 SDR4 SDR5 SDR29 Total

2000 0,81 0,51 0,87 0,98 0,70

2003 1,11 0,62 0,92 1,34 0,85

Variação 37,18 22,25 6,09 36,77 20,72

Tabela 1 Número de ambulatórios a cada 1000 habitantes, por SDR, 2000 e 2003• Capacidade

instalada:

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Tabela 2 Número de leitos hospitalares SUS a cada 1000 habitantes, por SDR, 1995 a 2003

  SDR3 SDR4 SDR5 SDR29 Total

1995 2,78 2,73 3,23 4,35 3,11

2000 4,79 1,71 2,91 6,13 3,01

2003 4,13 1,47 2,97 6,48 2,82

Variação 48,53 -46,37 -8,10 49,01 -9,12

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Tabela 3: Profissionais por 1000 habitantes, 1999 e 2002.

Profissional 1999 2002 Variação

Médico família 0,02 0,09 429,59

Psicólogo 0,05 0,10 127,05

Farmacêutico 0,11 0,25 118,17

Nutricionista 0,01 0,02 64,22

Enfermeira 0,29 0,45 58,90

Fonoaudiólogo 0,02 0,03 52,27

Assistente Social 0,10 0,13 34,72

Fisioterapia 0,09 0,11 21,59

Ondontólogo 0,49 0,56 14,34

Ginecologista 0,18 0,19 6,11

Pediatra 0,21 0,20 (4,29)

Clínico geral 0,58 0,48 (16,92)

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Figura 1: Profissionais por 1.000 habitantes, 1999 e 2002.

1,28

0,690,56

1,60

0,540,52

1,18

0,52

0,30

1,18

0,58

0,40

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

SDR3 SDR4 SDR5 SDR29

Médico Ondontólogo Enfermeira

0,49

0,56

0,29

0,45

0,180,190,210,20

0,58

0,48

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

Ondontólogo Enfermeira Ginecologista P ediatra Clinico geral

1999 2002

Figura 2: Profissionais por 1.000 habitantes, por SDR, 2002.

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• Utilização dos serviços:

Figura 3 Internações hospitalares SUS a cada 1.000 habitantes, por especialidade, 2001 a 2005

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

2001 2002 2003 2004 2005

Clin médica

Clin cirurg

Pediatria

Obstetrícia

Psiquiatria

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3,06

1,77

0,12

2,38

0,590,78

1,580,99

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

2000 2003

SDR3

SDR4

SDR5

SDR29

Figura 4 Número de Equipes de Saúde da Família a cada 10.000 habitantes, 2000 a 2003

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Tabela 4 Número de habitantes, segundo SDR, 1995 e 2005

• Impacto sobre a saúde:

  SDR3 SDR4 SDR5 SDR29 Total

1995 87406 212435 126906 73088 499835

2005 63380 255387 142179 59234 520180

Variação -27,49 20,22 12,03 -18,96 4,07

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Figura 5 Número de habitantes, menores de 5 anos e com 60 anos ou mais, segundo SDR, 1995 a 2005

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

menor de 5

anos

60 anos ou

mais

menor de 5

anos

60 anos ou

mais

menor de 5

anos

60 anos ou

mais

menor de 5

anos

60 anos ou

mais

SDR3 SDR4 SDR5 SDR29

1995

2005

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Figura 6 Morbidade a cada 100 habitantes menores de 1 ano, segundo SDR, 2001 a 2005

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

SDR 3 SDR 4 SDR 5 SDR 29

2001

2002

2003

2004

2005

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Figura 7 Morbidade a cada 100 habitantes com 60 anos ou mais, segundo SDR, 2000 a 2005

15,00

17,00

19,00

21,00

23,00

25,00

27,00

29,00

SDR3 SDR4 SDR5 SDR29

2001

2002

2003

2004

2005

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0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2000 2001 2002 2003 2004

SDR 3

SDR 4

SDR 5

SDR 29

Figura 8 Mortalidade Infantil, segundo SDR, 2000 a 2004

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Impactos do Projeto

• Formação => priorização do foco e das intervenções no ensino + pesquisa + extensão

• Gestão => priorização do foco na organização dos serviços + na EP dos profissionais + em ações intersetoriais, pensando uma política de desenvolvimento regional

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Aplicabilidade para o SUS

• Fortalecimento da mudança de modelo assistencial, com maiores investimentos na AB

• Maior investimento em prevenção e atenção à saúde do idoso

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• Melhorias nas práticas de gestão, com a utilização de ferramentas da epidemiologia para a avaliação e o planejamento das ações

• Maior compromisso nas ações inter-gestores, com a qualificação das ações de média complexidade