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Ferramentas digitais ganham força graças a recursos simples e poderosos para que o fotógrafo e outros negócios da foto se dediquem mais a demais esferas do negócio, como vendas e marketing Prepare-se para ter mais tempo J á virou jargão dizer que o fotógrafo passa 70 a 80% da rotina sem foto- grafar, dedicando-se ao tratamento, diagramação, atendimento, etc. O fato é que nunca a fotografia profissional teve tantas soluções on-line disponíveis como agora. Parece exagero, mas comparando com cinco anos atrás o salto foi grande. A começar pela criação de um site. Antes um fotógrafo ou estúdio tinha de buscar um especialista ou usar sites gringos com templates prontos que não eram ideais nem baratos. Hoje o segmento conta com empresas nacionais atuantes. O perfil desses empreendedores quase sempre é o mesmo: fotógrafos que notaram uma carência quando precisaram de uma fer- ramenta e encontraram uma solução que virou negócio. O paulista Evandro Rocha é um exemplo. Antes de fotografar, ele atuava na tecnologia de informação. Em 2009 criou o Epics que hoje prevê siste- mas de aprovação e seleção on-line, sites para videomakers e fotógrafos. Foi um salto evolutivo, primeiro com o sistema de criação de sites e depois com o Select, uma plataforma digital de seleção que fa- cilita a relação entre clientes e profissio- nais. “Não existia nada parecido no Brasil”, diz ele. Hoje a grande novidade é Play, ferramenta para videomakers que permite inserir comentários para ajuste direto na timeline dos vídeos. “O pessoal do vídeo sofre muito com e-mails e isso gera con- fusão.” Play integra softwares de edição e faz os ajustes, além de melhorar a entre- ga do produto final. Na prática, isso quer dizer um player próprio e melhor do que a solução encontrada por muitos profissio- nais em postar vídeos para aprovação no YouTube. O trabalho benfeito da marca ge- rou frutos: de 50 novos clientes por mês no início para 300 atualmente. Foram atendi - dos mais de dez mil fotógrafos no País. Mais do que sites - Uma prova da evo- lução do mercado no ambiente nacional vem da Alboom, que “nasceu com o propó- sito de inspirar e transformar a vida de fo- tógrafos, videomakers e artistas visuais. Fa- zemos isso provendo o que consideramos capa Shutterstock 26 FHOX NOVEMBRO/DEZEMBRO 2016 www.fhox.com.br 184_Materia de Capa.indd 26 04/11/2016 16:21:59

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Ferramentas digitais ganham força graças a recursos simples e poderosos para que o fotógrafo e outros negócios da foto se dediquem mais a demais esferas do negócio, como vendas e marketing

Prepare-se para ter mais tempo

J á virou jargão dizer que o fotógrafo passa 70 a 80% da rotina sem foto-grafar, dedicando-se ao tratamento,

diagramação, atendimento, etc. O fato é que nunca a fotografia profissional teve tantas soluções on-line disponíveis como agora. Parece exagero, mas comparando com cinco anos atrás o salto foi grande. A começar pela criação de um site. Antes um fotógrafo ou estúdio tinha de buscar um especialista ou usar sites gringos com templates prontos que não eram ideais nem baratos. Hoje o segmento conta com empresas nacionais atuantes. O perfil desses empreendedores quase sempre é o mesmo: fotógrafos que notaram uma carência quando precisaram de uma fer-

ramenta e encontraram uma solução que virou negócio. O paulista Evandro Rocha é um exemplo. Antes de fotografar, ele atuava na tecnologia de informação. Em 2009 criou o Epics que hoje prevê siste-mas de aprovação e seleção on-line, sites para videomakers e fotógrafos. Foi um salto evolutivo, primeiro com o sistema de criação de sites e depois com o Select, uma plataforma digital de seleção que fa-cilita a relação entre clientes e profissio-nais. “Não existia nada parecido no Brasil”, diz ele. Hoje a grande novidade é Play, ferramenta para videomakers que permite inserir comentários para ajuste direto na timeline dos vídeos. “O pessoal do vídeo sofre muito com e-mails e isso gera con-

fusão.” Play integra softwares de edição e faz os ajustes, além de melhorar a entre-ga do produto final. Na prática, isso quer dizer um player próprio e melhor do que a solução encontrada por muitos profissio-nais em postar vídeos para aprovação no YouTube. O trabalho benfeito da marca ge-rou frutos: de 50 novos clientes por mês no início para 300 atualmente. Foram atendi-dos mais de dez mil fotógrafos no País.

Mais do que sites - Uma prova da evo-lução do mercado no ambiente nacional vem da Alboom, que “nasceu com o propó-sito de inspirar e transformar a vida de fo-tógrafos, videomakers e artistas visuais. Fa-zemos isso provendo o que consideramos

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ser o mais importante canal de comunica-ção entre o profissional e esse novo mun-do digital. O Google, o Facebook, o Whats-App, são ferramentas que não podem ser ignoradas. Ter um website profissional que maximize a presença”, diz Arquimedes Fer-reira, um dos sócios ao lado de Rafael Bi-garelli e Marcelo Tesser. Para Ferreira, essa revolução digital ocorre em todas as áre-as e os jovens (novos clientes) já nascem “nativos digitais”. Gente que cresceu com a internet e que busca ferramentas rápidas e inovadoras. São clientes que usam com frequên cia redes sociais, smart phone, ta-blet, com putação na nuvem e querem um site integrado às redes sociais. O nome do jogo é conveniência e acesso em qualquer lugar. “Tivemos uma leva de projetos, todos solicitados por fotógrafos que buscavam um site para deixar seus clientes de quei-xo caído e que ao mesmo tempo facilitasse para administrar o conteúdo com novida-des e postagens nas redes sociais”, diz Fer-reira. “Não tivemos dúvidas em transfor-mar nossa experiência em uma plataforma para atender esse mercado que, embora seja muito exigente, é uma comunidade bacana, leal e que nos motiva”, explica

Ferreira. A linguagem foi pensada para os artistas. “Somos uma plataforma sólida, pois já gerenciamos mais de um milhão de fotos profissionais, nossos websites são rápidos e responsivos, ou seja, ajustáveis em real time para celulares e tablets”, diz Ferreira. Outro ponto destacado por ele é o suporte: com chat em tempo real no painel de controle do site e a oferta de especia-listas que ajudam os clientes a melhorar o posicionamento em sites de busca. Embora a concorrência exista, Ferreira diz que a Al-boom é a comunidade de fotógrafos, vide-omakers e artistas visuais que mais cresce no Brasil.

“Estamos ganhando essa confiança todo dia, com melhorias que vão além de so-lução tecnológica. Acreditamos que todo profissional, por melhor que seja, precisa estar conectado às novidades, tendências e dicas. Estamos investindo centenas de milhares de reais para prover educação e workshops por meio de nossa plataforma e rede de parceiros”, diz ele. Alboom é 100% on-line (na nuvem) e pode ser administra-

da pelo computador, tablet ou smartphone.E qual a tendência no segmento? Para

Ferreira, o futuro já acontece no conceito de transformação digital. “A experiência do usuário tem que ser a melhor possível, não há mais desculpas para não usar as novi-dades que estão por aí. O público mudou, o cliente mudou. Ele está mais exigente, ele te busca no Facebook, WhatsApp, quer te seguir no Instagram, quer que você respon-da a um orçamento rapidamente. Para os fotógrafos, eles esperam que seja também uma agência de mar keting, que mostre o trabalho com classe e no tom certo.”

O futuro é mobile - Olhar para os dis-positivos móveis é mais do que tendência, é uma realidade. Essa é a visão do especia-lista Edgar Minati, consultor de tecnologia de informação. Com vários anos de experi-ência no mercado e passagem por grandes empresas como Peoplesoft/Oracle, Minati pesquisou as soluções oferecidas no mer-cado nacional. “São boas para o mercado, mas poucas mostram integração na nu-vem. A maioria tem uma proposta que vai além da gestão, com seleção de fotos e layout. Estão dando ênfase no design e não na gestão, que acaba sendo só um comple-mento”, avalia. Minati desenvolve um soft-ware com enfoque em inovação na gestão para fotógrafos e estúdios. Totalmente na nuvem (100% on-line) e com controle nor-mal de gestão, clientes, agenda, proposta e prospect. “O ideal é lançá-lo em meados de 2017. Funcionando primeiro na nuvem e posteriormente em apps mobile e tam-

bém no sistema de mensali-dade.” Minati ressalta a ques-tão da segurança. Até porque lida com fotos de terceiros e muitas vezes informações de pagamento.

Leandro Zandoná, da SEOX, nota que o mercado está bem servido de ferramentas digi-tais. “Existem produtos que ajudam o fotógrafo em todo o fluxo de trabalho. Desde a aquisição dos clientes até

Evandro Rocha

Equipe da Alboom

Auto

rret

rato

Alboom

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Edgar Minati

Tamara Minati

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Leandro Zandoná,da SEOX

Uma empresa internacional que cresceu mostrando sempre preocupação em simplificar a vida dos clientes foi a SmugMug. Neste ano, FHOX conheceu a operação de perto. A empresa californiana 100% digital foi criada em 2002 e hoje conta com 125 funcionários que atuam na Europa, América do Norte, Austrália e também com clientes no Brasil e na América do Sul. A marca cresceu na base da indicação. O marketing do boca a boca de um trabalho benfeito. O serviço é de desenvolvimento de sites e armazenamento. Já em 2003 atendia 50 mil pessoas, hoje são milhões de clientes entre fotógrafos e entusiastas no mundo todo. O motivo do sucesso é a obsessão com tecnologia. Isso quer dizer desenvolvimento e aprimoramento constante e suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana. Entre os serviços estão: sites, armazenamento, seleção e apresentação de provas, gestão e integração de negócios. Recentemente a SmugMug fechou uma parceria com um site de armazenamento que estava prestes a encerrar a operação (Picturelife). Garantiu assim backup de 200 milhões de fotos para clientes do extinto site. O grande alvo daqui para frente? Apps e dispositivos móveis.

Milhões de clientes

MM

a emissão da nota fiscal, passando pela edição das fotos e montagem dos álbuns. Acontece que é um mercado muito volá-til, pois os processos sempre podem ser aperfeiçoados, os sistemas melhorados, a experiência do usuário mais bem planeja-da, e por aí vai.” A SEOX faz o trabalho de otimização com SEO (posicionamento no Google) e criação de sites. “Esse trabalho é totalmente vinculado ao site e às mídias sociais do fotógrafo, afinal o Google é um robô sedento por informações organizadas. Hoje são realizadas mais de cem mil buscas mensais por ‘fotógrafos’ e em 90% delas as as pessoas não passam da primeira página de resultados. Se você começar a trabalhar hoje, daqui a uns meses pode estar entre eles”, conta ele. Com as informações cor-retas no Google, o fotógrafo se posiciona melhor nos buscadores. “Dando a informa-ção que eles esperam, do jeito certo e na quantidade certa, você vai subir de posição. Se o seu link for compartilhado, você sobe de posição. Se mais pessoas entrarem no site, continua subindo, é um trabalho com-plexo, que exige dedicação do fotógrafo, mas que traz resultados excepcionais.” A

SEOX trabalha 100% on-line e focada em ajudar o fotógrafo a construir sua imagem na internet. “Queremos fortalecer os pontos fortes dos nossos clientes. Que o site dele se torne uma ferramenta de venda e não só um port fólio on-line que os clientes aces-sam para ver fotos do casamento passado”, explica. Assim como outras ferramentas, o modelo de pagamento é por mensalidade. A tendência, segundo Zandoná, é a entrega de sites cada vez mais rápidos e integrados a sistemas de busca na web.

espaço para crescer - Já para Paula Cavalheiro, da 46graus, o mercado foto-gráfico ainda carece de boas ferramentas. “Infelizmente não há o devido incentivo e divulgação para as startups do meio; já vimos muitas delas nascerem e fecharem. Grande parte das opções de ponta ofereci-das a fotógrafos brasileiros foi desenvolvi-da no exterior”, diz. 46graus atende todo o Brasil. Com três anos de atuação, a empre-sa já atendeu 33 mil fotógrafos na plata-forma (100% on-line) que usam o servi-ço para criar sites de alta qualidade e de maneira simples. “O propósito é trazer cada vez mais flexibilidade para fotógrafos em destacar suas fotos, permitindo personali-zar de acordo com a identidade do usuário, sempre que quiser, de forma independente e intuitiva.” Existe ainda a oferta de outros pacotes com funções específicas com blog, seleção de fotos ou outras versões de acor-do com as necessidades do profissional. A empresa surgiu quando os fundadores Tiago David da Costa e Miguel Martins notaram que existiam muitas limitações na hora de o fotógrafo criar um site. Hoje os usuários da marca criam sites com alto nível de personalização. A ferramenta para

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Clicster Gallery App

46graus

Fotos Rep.

seleção de fotos e prova de álbuns foi cria-da tanto para disponibilização do material quanto visualização por parte do cliente. Um ponto importante é dar destaque às fotografias nos sites. “Entendemos que seu conteúdo é sua foto. Nossa plataforma oti-mizada, com novas técnicas para receber imagens e aumentar a relevância do site, melhora o posicionamento nas ferramen-tas de busca e traz muito mais visibilidade”, diz Paula. Para tanto foi criada a “narrativas fotográficas”, espaço que descreve as histó-rias contadas pelos profissionais de forma mais envolvente, impactante. Paula não acredita que exista um concorrente direto para o que a marca oferece, dado o alto nível de personalização dos sites. O con-ceito do negócio segue a linha do Spotify, com serviço gratuito e cobrança para fun-ções mais sofisticadas e recursos à parte. O grande desafio é a mudança de comporta-mento. “Gerar o sentimento de autonomia em nosso cliente para que possa fazer seu próprio site, simulando enquanto monta, pois cada item é personalizável.” Para Pau-la, se mais empresas surgirem, criaremos uma estrutura forte e sólida com viabilida-de de crescimento coletivo e colaborativo.

Gestão on-line - Photomanager e Clicster são duas plataformas da mesma iniciativa. Ideia dos fotógrafos e empreen-dedores Anderson Miranda e Rubens Viei-ra. Para eles, a oferta de soluções digitais para fotógrafos no Brasil é interessante e muito maior no exterior. O Clicster, lançado em 2016, é para gestão de negócios e uti-lizado por fotógrafos e videomakers de 14 países, em quatro idiomas. Entre as funcio-

nalidades estão: cadastro de clientes, atra-ção de clientes por apps, captura de leads via webform integrável, gestão de funil de vendas e oportunidades de venda, orça-mentos e propostas, gestão de pedidos e contratos, fluxo de trabalho, prazos, tarefas e agendamentos. Um sistema que gera uma visão geral do negócio, com gestão de contas e fluxo de caixa. Segundo os donos, em breve virão novos serviços estratégicos. Miranda e Vieira contam que criaram a fer-ramenta para uso no estúdio de Anderson Miranda e depois notaram que poderia ser útil para os colegas. “Integramos mais recursos e disponibilizamos o Photomana-ger na forma de assinatura mensal.” A ideia é que o Clicster cresça com o fotógrafo, já que permite a implementação de módulos e outras funções de acordo com a deman-da do profissional. O desafio de atuar fora do Brasil leva ao aprimoramento e adapta-ção para diferentes culturas.

O Clicster (100% on-line e responsivo) é uma evolução do PhotoManager que acumula quatro anos de mercado e ama-durecimento a partir da base de cinco mil pessoas atendidas pelo sistema. “Ele está repleto de funcionalidades que foram im-plementadas por sugestão dos próprios usuários, apontadas pela demanda dos processos e de suas necessidades em re-giões totalmente diferentes do Brasil”, contam. Os empreendedores notam que houve a entrada de boas ferramentas no mercado brasileiro nos últimos três anos. “Essa entrada fez o Clicster amadurecer e buscar um redesenho da oferta do serviço no seu nascimento para o mercado global, desde estratégia de preço até o formato de

módulo financeiro, pois cada país tem suas regras fiscais e contábeis. E como atuam em diferentes países, acabam enfrentan-do concorrentes locais também. Na ponta do cliente, eles percebem que esse tipo de programa de gestão pode ser fator diferen-ciado, já que ter controles e gerenciamento on-line dá uma visão distinta dos concor-rentes. Para a Clicster, o grande desafio é oferecer um sistema que seja bom e sim-ples no uso para quem trabalha sozinho ou para uma empresa com 50 funcionários e que realiza 40 eventos por semana.”

As restrições dos fotógrafos - Pes-quisa FHOX indica alguns bloqueios dos profissionais. Primeiro, a questão do acesso às informações privadas já que boa parte dos softwares funciona na nuvem, o que pede um posicionamento claro da marca em mostrar que não acessa e nem vigia da-dos sigilosos. Outro ponto são as alterações tecnológicas que podem tornar obsoleta o que hoje é a última palavra em tecnolo-gia; daí as atua lizações frequentes. E mais: vários não gostam de pagamento mensal. Vale dizer que boa parte das soluções daqui é on-line e funciona na nuvem. Quem pu-xou essa tendência foi a Adobe com o Cre-ative Cloud. A ideia foi rechaçada no início, mas depois os profis sio nais perceberam as vantagens: uma co munidade, suporte em tempo real e atua lizações frequentes para melhoria do sistema. n

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