Cap9 - ControloDigital-BreveIntrodução · l Capítulo 9-ControloDigital Introao Controlo | 1º...
Transcript of Cap9 - ControloDigital-BreveIntrodução · l Capítulo 9-ControloDigital Introao Controlo | 1º...
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Cap 9 – Breve Introdução ao Controlo Digital
Eduardo MorgadoIsabel Ribeiro
António Pascoal
Transparências de apoio às aulas teóricas
Todos os direitos reservadosEstas notas não podem ser usadas para fins distintos daqueles para que foram
elaboradas (lecionação no Instituto Superior Técnico) sem autorização dos autores
CONTROLOMEEC
1º semestre – 2018/2019
Cap.9 - 1
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Objectivo e Sumário
Ø O que é o controlo digital ?
Ø Componentes de um sistema de controlo digital
Ø Como se projectam controladores digitais
Ø Técnicas de projecto
Ø Projecto por emulação
Ø A transformada zØ Referências
o Cap.8 – do livro de Franklin, Powel, Naemi (referência principal)o Maria Isabel Ribeiro, Análise de Sistemas Lineares, ISR Press, 2002 (Secção
2.13)o Notas de Eduardo Morgado
Cap.9 - 2
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Diagrama de blocos básicos
G(s)
1
Processo
Sensor
C(s)+_
y(t)e(t)r(t) u(t)
y(t)
G(s)
1
Processo
Sensor
algoritmo de controlo
+_
y(t)e(kT)r(t) u(kT)
y(kT)
Clock
A/D
Equação às diferenças
D/Au(t)
y(t)
r(kT)
Controlador digital
Controlador contínuo
Cap.9 - 3
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Diagrama de blocos básicos
G(s)
1
Processo
Sensor
algoritmo de controlo
+_
y(t)e(kT)r(t) u(kT)
y(kT)
Clock
A/D
Equação às diferenças
D/Au(t)
y(t)
r(kT)
Controlador digital
• O cálculo do erro e o controlador são implementados em computador digital
• O controlador digital actua sobre amostras da saída (contínua) do processo
• A saída do controlador digital é gerada por uma equações algébricas recursivas
sinais contínuossinais digitais
Cap.9 - 4
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Componentes do controlador digital
A/Dy(t)
A/D
• Amostra um sinal contínuo e converte cada amostra num número binário com um
número de bits que depende da resolução do A/D. Usualmente 10 ou 16 bits
• Entrada = sinal contínuo
• Saída = sinal digital
• A conversão ocorre com período de amostragem T
• Usualmente o computador tem um relógio que fornece interrupts a cada T segundos. O
A/D envia um número para o computador de cada vez que lhe chega uma interrupção
Conversor A/D = Conversor Analógico Digital
Clock
sinal contínuosinal digital
Cap.9 - 5
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Componentes do controlador digital
Amostrador ideal
y(t)
Clock
sinal contínuosinal discreto
y(kT)
t
y(t)
t0 T 2T 3T 4T 5T 6T 7T 8T
y(kT)
Nesta análise vamos considerar amostradores ideais• i.e., desprezar erros de quantificação devidos à resolução finita do conversor
A amplitude de cada amostra é um valor real
Cap.9 - 6
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Componentes do controlador digital
Conversor D/A = Conversor Digital Analógico
u(kT)
Clock
D/Au(t)
• converte um sinal digital num sinal analógico
• Retentores de amostrasde ordem zero = Zero order Hold (ZOH)de primeira ordem = First Order Hold (FOH)
• ZOH = a saída num intervalo [kT, (k+1)T[ é igual à entrada no instante kT
t0 T 2T 3T 4T 5T 6T
u(kT)
t0 T 2T 3T 4T 5T 6T
u(t)
ZOH
Cap.9 - 7
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
ZOH: Retentor de amostras de ordem zero
• Qual é a Função de Transferência de um ZOH?
ZOH
• Sabendo qual é a resposta (TL da resposta) para uma entrada(TL da entrada) pode obter-se a Função de Transferência.
0
)(td
TImpulso de DiracResposta ao impulso
)()()( Ttututh --=
see
ssthTLsH
sTsT
-- -
=-==111)]([)(
Cap.9 - 8
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Transformada z
t
x(t) x*(t)
t
x(t)
x(kT)
åå¥
=
¥
=
-=-=00
* )()()()()(kk
kTtkTxkTttxtx dd
amostrador ideal
x[k]
k
kTttxkx
== )(][
x(t)
amostrador ideal
x(t) – sinal causal contínuo
x[k]– sinal causal discreto resultado de uma amostragem de x(t) com intervalo de amostragem T 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Cap.9 - 9
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Transformada z
x(t) – sinal causal contínuo x[k]– sinal causal discreto resultado de umaamostragem de x(t) com intervalo de amostragem T
)]([)( txTLsX u=
dtetxsX stò¥
-=0
)()(
{ }][)( kxZzX =Transformada de Laplace unilateral Transformada z unilateral
å¥
=
-=0
][)(k
kzkxzX
•x[k] resulta da amostragem de x(t)
•Existe alguma relação entre X(s)=TL(x(t)] e X(z)=Z{x[k]}?
Cap.9 - 10
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Transformada z
åå¥
=
¥
=
-=-=00
* )()()()()(kk
kTtkTxkTttxtx dd
)(tx
Sinal contínuo resultante da amostragem ideal de x(t)
dtkTtekTxdtetxtxTLsXk
stst å òò¥
=
¥-
¥- -===
0 00
*** )()()()]([)( d
skTe-
amostragem
TL unilateral
å¥
=
-=0
* )()(k
sTkekTxsX
å¥
=
-=0
][)(k
kzkxzX
x[k] =x(kT)
sTezsXzX
== )()( *
Cap.9 - 11
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Relação entre pólos de X(s) e pólos de X(z)
)()( tuetx at-=
assX
+=1)(
)()( kTuekTx akT-=sinal amostrado
aTezzzX --
=)(
10 1
1)( ---
¥
=
-
-==å ze
zezX aTk
k
akT
Plano complexo s Plano complexo z
pólo de X(s) em s=-a
Exemplo
pólo de X(z) em z=e-aT
T período de amostragem
sTez =Cap.9 - 13
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Relação entre pólos de X(s) e pólos de X(z)
T período de amostragemsTez =
• Relação entre os pólos da transformada de Laplace de um sinal contínuo e os pólos da transformada z do sinal resultanteda amostragem, com período T
• Esta relação é geral
• Não há uma relação geral para os zeros
Cap.9 - 14
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Estabilidade
Cap.9 - 15
Pólos no semi-plano complexo esquerdo0<±= sws com js
Pólos correspondentes no plano zTjTsT eeez ws ±== (T>0)
0<s 1<= Tez s
Condição de estabilidade para sistemas causais em tempo discreto descritos porfunções de transferência racionais em z:
ÛTodos os pólos no interior do círculo unitário no plano-z
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Estabilidade
Cap.9 - 16
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Localização de pólos no plano-z e Resposta Transitória
Cap.9 - 17
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l R
ibe
iro
, A
ntó
nio
Pa
sco
al
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)
Processo
+
_
y(t)e(kT)r(t)u(kT)
y(kT)A/D
Equação às
diferenças
D/Au(t)
y(t)
r(kT)
Controlador digital
Sistemacontínuo
Sistemadiscreto
G(s)
Processo
+
_
y(t)e(kT)r(t) u(kT)y(kT)
A/D
Equação às
diferenças
D/Au(t)
r(kT)
Sistema discreto visto pelo computador
Computador
Cap.9 - 19
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)Processo
y(t)u(kT) y(kT)A/DZOH u(t)
Sistema discreto visto pelo computador
Vai admitir-se que o D/A é um ZOH
Gd(z)u(kT) y(kT)
Pergunta: Qual é a função de transferência Gd(z) que relaciona a sequêncianumérica u(kT) fornecida pelo computador ao conversor D/A (no modoZOH) com a sequência numérica y(kT) à saída do conversor A/D ?
Resposta: • Teste-se o sistema com uma entrada (discreta) conhecida• Calcule-se a resposta correspondente• A FT é o quociente da Transformada z da saída pela Transformada z da entrada.
Cap.9 - 20
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)Processo
y(t)u(kT) y(kT)A/DZOH u(t)
Sistema discreto visto pelo computador
][][ kTkTu d= )()( Ttutu --
se
s
sT-
-1
TL
se sT--1
T
=sesGsYsT--
=1)()(
TL do sinal de entrada de G(s)
TL do sinal de saída de G(s)
Cap.9 - 21
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)Processo
y(t)u(kT) y(kT)A/DZOH u(t)
Sistema discreto visto pelo computador
sesGsYsT--
=1)()(
( ))()( 1 sYTLty -=
÷÷ø
öççè
æ -=
--
sesGTLtysT1)()( 1
kTttykTy
== )()(
kTt
sT
sesGTLkTy
=
--
÷÷ø
öççè
æ -=
1)()( 1
Cap.9 - 22
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)Processo
y(t)u(kT) y(kT)A/DZOH u(t)
Sistema discreto visto pelo computador
][][ kTkTu d=
T
kTt
sT
sesGTLkTy
=
--
÷÷ø
öççè
æ -=
1)()( 1
Transformada z Transformada z
1} == ][{)( kTZzU dïþ
ïýü
ïî
ïíì
÷÷ø
öççè
æ -==
=
--
kTt
sT
sesGTLZkTyZzY 1)()}({)( 1
Cap.9 - 23
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Sistema discreto “visto” pelo computador
G(s)Processo
y(t)u(kT) y(kT)A/DZOH u(t)
Sistema discreto visto pelo computadorGd(z)
1} == ][{)( kTZzU dïþ
ïýü
ïî
ïíì
÷÷ø
öççè
æ -==
=
--
kTt
sT
sesGTLZkTyZzY 1)()}({)( 1
þýü
îíì
÷øö
çèæ-=
=
--
kTtssGTLZzzY 1)()1()( 11
þýü
îíì
÷øö
çèæ-=
=
--
kTtd s
sGTLZzzG 1)()1()( 11
þýü
îíì-= -
ssGZzzGd)()1()( 1
Notação abreviada
Cap.9 - 24
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Metodologias de projecto de controladores digitais
Sistema contínuo a controlar
Controlador discreto
Modelo discreto
Controlador contínuo
Projecto de controlador em tempo discreto
Projecto de controlador em tempo contínuo
Amostragem
Aproximação
PROJECTO POR EMULAÇÃO
PROJECTO DIRECTO
Equação às diferenças (ou a equivalente função de transferência C(z)) a implementar no computador digital
Cap.9 - 25
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Controlo Digital Directo
Sistema contínuo a controlar
Controlador discreto
Modelo discreto
Projecto de controlador em tempo discreto
Amostragem
PROJECTO DIRECTO
Equação às diferenças (ou a equivalente função de transferência C(z)) a implementar no computador digital
= Gd(z)?
Dados:• Especificações à pólos no plano-s
z=esT
à pólos no plano-z
Cadeia de acção= Gd(z)
Projecto no plano-z
não vai ser objecto de
estudo nesta disciplina
Cap.9 - 26
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l Rib
eir
o,
An
tón
io P
asc
oa
l
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação
Sistema contínuo a controlar
Controlador discretoControlador contínuo
Projecto de
controlador em
tempo contínuo
Aproximação
PROJECTO POR EMULAÇÃO
Equação às diferenças (ou a equivalente
função de transferência C(z)) a
implementar no computador digital
G(s)
G(s)C(s)+
_
C(s) C(z)
Cap.9 - 27
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação
Projecto por Emulação• projecto no plano-s, seguido de discretização do controlador
Dados• G(s) – processo a controlador• especificações da resposta temporal em tempo contínuo, em malha fechada
Etapas do processoi. Especificações –> pólos desejados no plano-s –> escolha e
dimensionamento do controlador C(s)ii. Escolha do período de amostragem, Tiii. A partir de C(s) e de T, encontrar o controlador digital
“equivalente” C(z)iv. Usar análise digital, simulação ou experimentação para validar o
projecto e fazer ajustes nos parâmetros se necessário
Cap.9 - 28
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l Rib
eir
o,
An
tón
io P
asc
oa
l
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Discretização de C(s)
• C(z) = aproximação discreta de C(s)
• C(z) controlador equivalente a C(s)
• Como encontrar?
– Não há uma solução exacta
• C(z) tem apenas acesso às amostras do sinal de entrada nos instantes de
amostragem, enquanto C(s) processa continuamente no tempo
• Dois métodos:
– Mapeamento dos pólos e zeros
– Método de Tustin ou da transformação bilinear
Cap.9 - 29
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Discretização de C(s): Mapeamento dos pólos e zeros
• Os pólos de C(z) e de C(s) relacionam-se como z=esT
• Os zeros de C(z) e de C(s) relacionam-se como z=esT
• Ganhos estáticos iguais: C(s)|s=0 =C(z)|z=1
É atraente pela simplicidade
Cap.9 - 30
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Discretização de C(s): Método de Tustin
• Baseia-se numa aproximação numérica da integração
Exemplo
E(s) U(s)C(s) ssE
sUsC 1)()()( ==
C(s) é um integrador puro
)()()()(
tetusEssU
==
!ò=t
detu0
)()( tt
válido para todo o t, t≥0
ò=kT
dekTu0
)()( tt
òò-
-
+=kT
Tk
Tk
dedekTu)1(
)1(
0
)()()( tttt
ò-
+-=kT
Tk
deTkukTu)1(
)())1(()( tt
e(t)
t(k-1)T kT
Área de e(t) no intervalo [(k-1)T, kT]
Cap.9 - 31
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Discretização de C(s): Método de Tustin
• Método de Tustion– A área é aproximada trapezoidalmente
ò-
+-=kT
Tk
deTkukTu)1(
)())1(()( tt e(t)
t(k-1)T kT
Aproximação da área
)]())1(([2
)()1(
kTeTkeTdekT
Tk
+-@ò-
tt
)]())1(([2
))1(()( kTeTkeTTkukTu +-+-@
)}({)( kTuZzU =chamando
)]()([2
)()( 11 zEzEzTzUzzU ++= --
1
1
1)1(
2)()()( -
-
-+
==zzT
zEzUzC
Cap.9 - 32
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l Rib
eir
o,
An
tón
io P
asc
oa
l
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Discretização de C(s): Método de Tustin
1
1
1)1(
2)()()( -
-
-+
==zzT
zEzUzCs
sC 1)( =
Esta aproximação numérica corresponde à relação
÷øö
çèæ
+-
=112
zz
Ts (transformação bilinear)
• A discretização por aplicação do método de Tustin, preserva a estabilidade• Mapeia o semi-plano complexo esquerdo (plano-s) no círculo de raio unitário
(plano-z)
• A transformação bilinear (derivada para um exemplo) aplica-se em qq. caso geralCap.9 - 33
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Método de Tustin: Exemplo
asasC+
=)( ?)( =zCpor aplicação do método de Tustin
÷øö
çèæ
+-
=112
zz
Ts
azz
T
azC+÷øö
çèæ
+-
=
112
)(
TaTaz
z
Ta
azC
/2/21.2)(
+-
+
+
+=
Pólo em s=-aSem zeros
Pólo em z=-(a-2/T)/(a+2/T)Zero em z=-1
Cap.9 - 34
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação
Projecto por Emulação• projecto no plano-s, seguido de discretização do controlador
Dados• G(s) – processo a controlador• especificações da resposta temporal em tempo contínuo, em malha fechada
Etapas do processoi. Especificações –> pólos desejados no plano-s –> escolha e
dimensionamento do controlador C(s)ii. Escolha do período de amostragem, Tiii. A partir de C(s) e de T, encontrar o controlador digital
“equivalente” C(z)iv. Usar análise digital, simulação ou experimentação para validar o
projecto e fazer ajustes nos parâmetros se necessário
Cap.9 - 35
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l Rib
eir
o,
An
tón
io P
asc
oa
l
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação: Escolha da frequência de
amostragem
Como escolher o intervalo de amostragem T ?
.202³=
Tspw Largura de banda (-3dB) da malha fechada
valor em rad/s
T intervalo de amostragem (seg)
Cap.9 - 36
© E
du
ard
o M
org
ado
, Isa
be
l Rib
eir
o, A
ntó
nio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação: Exemplo
G(s)
Processo
+
_
y(t)e(kT)r(t) u(kT)
y(kT)A/D
Equação às
diferençasD/A
u(t)
y(t)
r(kT)
5,05,0)(
+=s
sG
Especificações pretendidas (em cadeia fechada) na resposta ao escalão• erro em regime permanente nulo
• Sobreelevação ≤ 16%
• Tempo de estabelecimento a 5% ≤ 10 seg
Cap.9 - 37
© E
du
ard
o M
org
ad
o,
Isa
be
l R
ibe
iro
, A
ntó
nio
Pa
sco
al
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação: Exemplo
Etapas do processoi. Especificações –> pólos desejados no plano-s –> escolha e
dimensionamento do controlador C(s)
Pólos desejados no plano-s
(supostos dominantes)• Sobreelevação ≤ 16%
• Tempo de estabelecimento a 5% ≤ 10 seg
S1,2=-0,3 +- j0,51
• erro em regime permanente nulo, na
resposta à entrada escalãoControlador PI
sasKsC +
=)(
G(s)
Processo
C(s)+
_
y(t)e(t)r(t) u(t)
Cap.9 - 38
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação: Exemplo
)()(1)()(
)()(
sGsCsGsC
sRsY
+=
1+ K s + as. 0,5s + 0,5
= 0equação característica
05,0)()5,0( =+++ asKssPolinómio característico desejado
S=-0,3 +- j0,51 035,06,02 =++ ss
por comparação
K=0,20a = 3,5
sssC )5,3(20,0)( +
=
Cap.9 - 39
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por Emulação: Exemplo
Resposta ao escalão Root-Locus
Cap.9 - 40
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Etapas do processoii. Escolha do período de amostragem, T
Cap.9 - 41
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Etapas do processoiii. A partir de C(s) e de T, encontrar o controlador digital “equivalente” C(z)
Utilizando o método de Tustin (ou transformação bilinear)
Cap.9 - 42
)(0589,0)1(34,0)()1()(0589,0)(34,0)()(kekekukuzEzzEzUzzU
-+=-+-=-
)1(0589,0)(34,0)1()( --=-- kekekukuEquação às diferenças implementada em computador digital
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Etapas do processoiv. Usar análise digital, simulação ou experimentação para validar o projecto e
fazer ajustes nos parâmetros se necessário
Simular em tempo discreto
Gd(z)C(z)+_
Cap.9 - 43
1)176,0(340,0)(
--
=zzzC
þýü
îíì
÷øö
çèæ-=
=
--
kTtd s
sGTLZzzG 1)()1()( 11 com5,05,0)(
+=s
sG
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Cap.9 - 44
1)176,0(340,0)(
--
=zzzC
þýü
îíì
÷øö
çèæ-=
=
--
kTtd s
sGTLZzzG 1)()1()( 11com
5,05,0)(
+=s
sG
)()1()5,0(
5,0 5,01 tuess
TL t-- -=÷÷ø
öççè
æ+
)()()5,0(
5,0 5,01 kTuekTuss
TL kT
kTt
-
=
- -=÷÷ø
öççè
æ+
TkTt
ezz
zz
ssTLZ 5,0
1
1)5,0(5,0
-=
-
--
-=
ïþ
ïýü
ïî
ïíì
÷÷ø
öççè
æ+
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Cap.9 - 45
þýü
îíì
÷øö
çèæ-=
=
--
kTtd s
sGTLZzzG 1)()1()( 11
819,0181,01
1)1()( 5,0
5,0
5,01
-=
--
=÷øö
çèæ
--
--= -
-
--
zeze
ezz
zzzzG T
T
Td
T=0,4seg
Gd(z)C(z)+_
Y(z)R(z)
808,0758,10109,00615,0
)()(
2 +--
=zz
zzRzY
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Cap.9 - 46
© E
duar
do M
orga
do, I
sabe
l Rib
eiro
, Ant
ónio
Pas
coal
Capítulo 9- Controlo Digital
Intro ao Controlo | 1º sem 2018/2019
Projecto por emulação: Exemplo
Cap.9 - 47
O que acontecerá se na escolha do período de amostragem nos desviarmos do critério
.202³=
Tspw Largura de banda (-3dB) da malha fechada ?
Seja T=1seg