CAP.4_-_CIENCIAS_DO_AMBIENTE_-_2011.1.pdf
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CINCIAS DO AMBIENTEFATORES ECOLGICOS
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PROFESSORA MNICA DE AMORIM COURA
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FATORES ECOLGICOS
Fatores biolgicos, ou biticos, e fsicos, ou abiticos, de um determinado ambiente, que
atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade.
Biticos: relaes entre os seres vivos; Abiticos: representados pelas ccondies climticas,
edficas e qumicas, que determinam a composio fsica do ambiente
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FATORES ECOLGICOS BITICOS
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FATORES BITICOS
Seres vivos associam-se com outros de mesma espcie ou de espcie diferente para obter alimento, proteo, transporte e reproduzir, surgindo assim as
relaes:
Intra e Interespecfica; Harmnica e Desarmnica.
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RELAES ENTRE OS SERES VIVOS
Tipo Classificao Observao
Competio Intra/inter/D Todos os seres vivos
Predatismo Inter/D cobra/sapo
Parasitismo Inter/D ameba/hom.
Sociedade Intra/H abelhas
Mutualismo Inter/H cupim/protoz.
Amensalismo Inter/D Mar verm.
Comensalismo Inter/H peixes
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Luta por alimento, posse de territrio, da fmea, etc.
Exemplos
Todos os seres vivos.
Observaes
Freqente. Observa-se sempre que h sobreposio de nichos ecolgicos. um
fator de seleo natural e de limitao da populao
COMPETIO
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PREDATISMO
Um animal mata outro de espcie diferente para se
alimentar.
Exemplo
Mamfero carnvoro (predador) x mamfero
herbvoro (presa).
brasilescola.com
sweetsamsara.blogspot.com
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PREDATISMOCincias do Am
biente - Cap. 4
PREDATISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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PREDATISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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CANIBALISMORelao desarmnica em que um indivduo mata outro da
mesma espcie para se alimentar
Inseto verde que recebe este nome por causa da posio de suas patas anteriores. Neste grupo de insetos hbito comum as fmeas devorarem os machos.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas3.php
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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PARASITISMO
Um ser vive custa de outro prejudicando-o
Exemplos
Cip de chumbo x outros vegetais; vermes x mamfero; vrus, bactrias, fungos e
protozorios x outros seres vivos.
Exemplos
Endoparasita(ameba) e ectoparasita(piolho).
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PARASISTISMOCincias do Am
biente - Cap. 4
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COMENTRIOS
Algumas relaes tm importncia vital para o equilbrio ecolgico (predatismo, parasitismo e
competio);
Predatismo e competio so fatores de seleo natural;
Relaes como predatismo e parasitismo so utilizadas pelo homem no Controle Biolgico de
pragas, com as seguintes vantagens: no poluem o ambiente;
no causam desequilbrios ecolgicos.
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Cincias do Ambiente - Cap. 4
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Cincias do Ambiente - Cap. 4
Agente Biolgico O que ele ataca Como se aplica
Fungo Metarhizium anisopliae Cigarrinha da folha da cana-de-acar O fungo pulverizado e, em contato com o corpo do inseto, causa doena.
Fungo Metarhizium anisopliae Broca dos citrus O fungo polvilhado nos buracos da planta contaminando a praga.
Fungo Beauveria bassiana Besouro "moleque-da-bananeira" O fungo aplicado em forma de pasta em pedaos de bananeira que so colocados ao
redor das rvores servindo de isca.
Fungo Insectonrum sporothrix Percevejo "mosca-de-renda" O fungo pulverizado e, em contato com o corpo do inseto, causa doena.
Vrus Baculovrus anticarsia Lagarta da soja Pulverizado sobre a planta o vrus adoece a lagarta que se alimenta das folhas.
Vrus Baculovrus spodoptera Lagarta do cartucho do milho Pulverizado sobre a planta, o vrus adoece a lagarta que se alimenta da espiga em
formao.
Vrus Granulose Mandorov da mandioca Pulverizado sobre a mandioca o vris nocivo praga.
Nematide Deladendus siridicola Vespa-da-madeira Em forma de gelatina, o produto injetado no tronco da rvore esterelizando a vespa.
Bactria Bacillus thuringiensis (Dipel) Lagartas desfolhadoras Pulverizado sobre a planta o Dipel nocivo s lagartas.
MICRORGANISMOS UTILIZADOS NO CONTROLE BIOLGICO DE PRAGAS (www.planetaorgnico.com.br)
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Indivduos com tendncia vida gregria, trabalham para o desenvolvimento
da populao
Exemplos
Castores, gorilas, homens, peixes, formigas, abelhas, cupins.
Observaes
Comum no mundo dos insetos, onde a diviso de trabalho leva a formao de
castas.
SOCIEDADE
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Troca de benefcios entre seres vivos, com ou sem interdependncia.
Exemplos
Cupim x protozorios, algas x fungos, plantas x insetos, crocodilo x ave-palito.
Observaes
Obrigatrio (lquens), facultativo (mamferos x aves).
MUTUALISMO
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MUTUALISMO
O boi e o anum. Os bois e vacas so comumente atacados por parasitas externos (ectoparasitas), pequenos artrpodes conhecidos vulgarmente por carrapatos. E o anum preto (Crotophaga ani) tem como refeio predileta estes pequenos parasitas. A relao benfica para ambos (o boi se livra do parasita e o anum se alimenta).
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas2.php
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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Cincias do Ambiente - Cap. 4MUTUALISMOMUTUALISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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MUTUALISMO LQUENS:associao
simbitica de milhes de organismos fotossintticos
(algas), aprisionados em hifas fngicas, formando
uma unidade morfolgica e fisiolgica.
As algas, que entram na constituio do lquen, so
cianofceas ou clorofceas. A relao simbitica conduz a
novos caracteres morfolgicos e qumicos.
Assim, os fungos liqunicos perdem a sua identidade, sendo incapazes de viver sozinhos na natureza; as
algas so incapazes de libertar para fora das suas
clulas os compostos de carbono sintetizados
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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No lquen, o metabolismo dos hidratos de carbono
est inteiramente dependente da alga,
necessitando esta do fungo para a obteno de gua e
sais minerais.
O fungo proporciona o ambiente fsico para o
crescimento da alga, conferindo-lhe tambm
proteo contra a intensa luz solar.
Alguns compostos fngicos so txicos, defendendo o
lquen de ser devorado pelos consumidores.
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Os lquens proliferam nos ambientes mais variados: sobre
rochas, solo, casca das rvores e madeira. So seres pioneiros nas
rochas nuas, nos solos de florestas queimadas e de escoadas
vulcnicas.
Vivem em ambientes onde nem fungos nem algas se
desenvolveriam. Assim, toleram condies climticas extremas,
como temperaturas desde 60 C a 196C; podem estar em
dessecao completa, durante meses (o lquen desidrata-se e a
fotossntese interrompida).
Quando h nevoeiro ou chove, o lquen pode absorver gua
correspondente a mais de dez vezes o seu peso.
Os lquens, apesar de suportarem os rigores
ambientais descritos, so muito sensveis aos agentes
poluentes.
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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INQUILINISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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INQUILINISMO
Cincias do Ambiente - Cap. 4
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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COMENSALISMOCOMENSALISMO
Relao harmnica intra especfica em que um ser vive junto de outro para conseguir alimento
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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Uma espcie inibidora produz secrees (substncias txicas) eliminando
a espcie amensal.
Exemplos
Eucalipto x gramneas, mandioca brava x fungos, fungos x bactrias, algas x seres
aquticos ( Mar vermelha).
Observao
Esta relao mais comum entre vegetais fungos e bactrias.
AMENSALISMO
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AMENSALISMO
akademicos10.blogspot.com
ecopypaste.blogspot.com
O amensalismo, ou tambm conhecido como antibiose, um
tipo de interao desarmnica na qual indivduos de uma
populao secretam substncias que inibem o crescimento e desenvolvimento de outras
espcies. A espcie que secreta a substncia chamada de
inibidora, enquanto a espcie que prejudicada denomina-se
amensal. Nessa interao, a espcie inibidora no se beneficia
da espcie amensal.
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AMENSALISMO
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Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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AMENSALISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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AMENSALISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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AMENSALISMO
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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Transporte de um ser, seus ovos ou sementes por outro ser vivo.
Exemplos
Plen x insetos e aves; sementes x aves e mamferos, etc.
Observao
Polinizao.
FORSIA
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Cincias do Ambiente - Cap. 4
FORSIA
Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995
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FATORES ABITICOS
Esto representados pelas condies climticas, edficas e hdricas que
determinam o estado fsico do ambiente: ambiente.
Luz; Temperatura;
gua; Nutrientes.
CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 4
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LUZ
IMPORTNCIA
Fotossntese
Processos pticos
Pigmentao da pele
Atividade motora de animais
Movimento dos vegetais
Produo de luz por seres vivos
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LUZ
Essencial na produo de alimentos (fotossntese), nos processos pticos, na pigmentao da pele; regula a atividade
motora de animais (fotocinese); orienta o movimento dos vegetais (heliotropismo). Alguns animais e vegetais produzem luz,
processo chamado bioluminescncia.
Lucfilos (mariposas) e lucfobos (toupeira).
CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 4
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TEMPERATURA
Distribuio dos seres vivos
Metabolismo
Apetite
Fotossintese
Desenvolvimento
Atividade sexual
Fecundidade
IMPORTNCIA
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TEMPERATURA
Influi no metabolismo, no apetite, na fotossntese, na atividade sexual, na
fecundidade. Mais favorvel: 10-30 graus centgados. Preferendo trmico (PT). Quando fora do PT alguns seres entram em quiescncia - hibernam ou
estivam, outros migram.
Homeotermos (aves e mamferos); Pecilotermos (peixes, rpteis e anfbios).
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GUA
Composio da clula.
Processos metablicos.
Solvente universal.
Regulao do clima.Distribuio dos seres vivos.
IMPORTNCIA
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GUA
Componente essencial das clulas; presente em todos os processos me-
tablicos; solvente universal; regula o clima e a distribuio dos seres vivos;
fundamental na homeostase trmica de aves e mamferos.
Homem - 65%; medusa - 99%; semente - 5%; recm-nascido - 90%.
Hidrfilos (aguaps) e Xerfilos (cctos).
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NUTRIENTES
Elementos qumicos e sais dissolvidos necessrios ao crescimento e
reproduo. Suprimento mantido atravs dos ciclos biogeoqumicos. Falta ou excesso - fator limitante.
Macronutriente (Nitrognio, Carbono)
Micronutriente (Cobre).
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FATOR LIMITANTE
Qualquer fator ecolgico, quando se apresenta fora do limite de tolerncia
dos seres vivos.
Principais: temperatura, luz, gua e nutrientes; competio, predatismo e
parasitismo.
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FATOR LIMITANTELimite inferior de tolerncia Limite superior de tolerncia
TemperaturaBaixa Alta
Abundancia de organismosPoucos
organismosPoucos
organismosAusncia deorganismos
Ausncia deorganismos
Zona de intolernciaZona de
deficincia fisiolgica
Zona de intolerncia Zona de
deficincia fisiolgicaFaixa ideal
Tam
anho
da
Popu
la
o
FAIXA DE TOLERNCIA
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COMENTRIOS
Quanto mais ampla a faixa de tole-rncia, maior a probabilidade de sobrevivncia do ser vivo; mais
ampla sua distribuio geogrfica;
Atravs de tecnologia o homem tem ampliado a sua faixa de
tolerncia, de modo a sobreviver em vrias regies da biosfera e
fora dela (nave).
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No acho que a medida de uma civilizao est na altura que seus
edifcios de concreto atingem, mas sim em quo bem as pessoas
aprenderam a se relacionar com seu meio ambiente.
Sun Bear
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Ns perdemos contato com a nossabase biolgica e ecolgica mais do
que qualquer outra civilizao nopassado. Essa separao se
manifesta numa impressionantedisparidade entre o poder
intelectual, do conhecimento cientficoe das habilidades tecnolgicas, por
um lado, e da sabedoria, da espiritualidade e da tica pelo outro.
Fritjof Capra
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