CAP.4_-_CIENCIAS_DO_AMBIENTE_-_2011.1.pdf

46
CIÊNCIAS DO AMBIENTE FATORES ECOLÓGICOS ibb.unesp.br sobre--tudo.blogspot.com grupoescolar.com professoraneila.blogspot.com PROFESSORA MÔNICA DE AMORIM COURA digitalphoto.pl camboriubalneario.com www.camboriubalneario.com/

Transcript of CAP.4_-_CIENCIAS_DO_AMBIENTE_-_2011.1.pdf

  • CINCIAS DO AMBIENTEFATORES ECOLGICOS

    ibb.unesp.br

    sobre--tudo.blogspot.com

    grupoescolar.com

    professoraneila.blogspot.com

    PROFESSORA MNICA DE AMORIM COURA

    digitalphoto.pl

    camboriubalneario.comwww.camboriubalneario.com/

  • FATORES ECOLGICOS

    Fatores biolgicos, ou biticos, e fsicos, ou abiticos, de um determinado ambiente, que

    atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade.

    Biticos: relaes entre os seres vivos; Abiticos: representados pelas ccondies climticas,

    edficas e qumicas, que determinam a composio fsica do ambiente

  • FATORES ECOLGICOS BITICOS

  • FATORES BITICOS

    Seres vivos associam-se com outros de mesma espcie ou de espcie diferente para obter alimento, proteo, transporte e reproduzir, surgindo assim as

    relaes:

    Intra e Interespecfica; Harmnica e Desarmnica.

  • RELAES ENTRE OS SERES VIVOS

    Tipo Classificao Observao

    Competio Intra/inter/D Todos os seres vivos

    Predatismo Inter/D cobra/sapo

    Parasitismo Inter/D ameba/hom.

    Sociedade Intra/H abelhas

    Mutualismo Inter/H cupim/protoz.

    Amensalismo Inter/D Mar verm.

    Comensalismo Inter/H peixes

  • Luta por alimento, posse de territrio, da fmea, etc.

    Exemplos

    Todos os seres vivos.

    Observaes

    Freqente. Observa-se sempre que h sobreposio de nichos ecolgicos. um

    fator de seleo natural e de limitao da populao

    COMPETIO

  • PREDATISMO

    Um animal mata outro de espcie diferente para se

    alimentar.

    Exemplo

    Mamfero carnvoro (predador) x mamfero

    herbvoro (presa).

    brasilescola.com

    sweetsamsara.blogspot.com

  • PREDATISMOCincias do Am

    biente - Cap. 4

    PREDATISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • PREDATISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • CANIBALISMORelao desarmnica em que um indivduo mata outro da

    mesma espcie para se alimentar

    Inseto verde que recebe este nome por causa da posio de suas patas anteriores. Neste grupo de insetos hbito comum as fmeas devorarem os machos.

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas3.php

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • PARASITISMO

    Um ser vive custa de outro prejudicando-o

    Exemplos

    Cip de chumbo x outros vegetais; vermes x mamfero; vrus, bactrias, fungos e

    protozorios x outros seres vivos.

    Exemplos

    Endoparasita(ameba) e ectoparasita(piolho).

  • PARASISTISMOCincias do Am

    biente - Cap. 4

  • COMENTRIOS

    Algumas relaes tm importncia vital para o equilbrio ecolgico (predatismo, parasitismo e

    competio);

    Predatismo e competio so fatores de seleo natural;

    Relaes como predatismo e parasitismo so utilizadas pelo homem no Controle Biolgico de

    pragas, com as seguintes vantagens: no poluem o ambiente;

    no causam desequilbrios ecolgicos.

  • Cincias do Ambiente - Cap. 4

  • Cincias do Ambiente - Cap. 4

    Agente Biolgico O que ele ataca Como se aplica

    Fungo Metarhizium anisopliae Cigarrinha da folha da cana-de-acar O fungo pulverizado e, em contato com o corpo do inseto, causa doena.

    Fungo Metarhizium anisopliae Broca dos citrus O fungo polvilhado nos buracos da planta contaminando a praga.

    Fungo Beauveria bassiana Besouro "moleque-da-bananeira" O fungo aplicado em forma de pasta em pedaos de bananeira que so colocados ao

    redor das rvores servindo de isca.

    Fungo Insectonrum sporothrix Percevejo "mosca-de-renda" O fungo pulverizado e, em contato com o corpo do inseto, causa doena.

    Vrus Baculovrus anticarsia Lagarta da soja Pulverizado sobre a planta o vrus adoece a lagarta que se alimenta das folhas.

    Vrus Baculovrus spodoptera Lagarta do cartucho do milho Pulverizado sobre a planta, o vrus adoece a lagarta que se alimenta da espiga em

    formao.

    Vrus Granulose Mandorov da mandioca Pulverizado sobre a mandioca o vris nocivo praga.

    Nematide Deladendus siridicola Vespa-da-madeira Em forma de gelatina, o produto injetado no tronco da rvore esterelizando a vespa.

    Bactria Bacillus thuringiensis (Dipel) Lagartas desfolhadoras Pulverizado sobre a planta o Dipel nocivo s lagartas.

    MICRORGANISMOS UTILIZADOS NO CONTROLE BIOLGICO DE PRAGAS (www.planetaorgnico.com.br)

  • Indivduos com tendncia vida gregria, trabalham para o desenvolvimento

    da populao

    Exemplos

    Castores, gorilas, homens, peixes, formigas, abelhas, cupins.

    Observaes

    Comum no mundo dos insetos, onde a diviso de trabalho leva a formao de

    castas.

    SOCIEDADE

  • Troca de benefcios entre seres vivos, com ou sem interdependncia.

    Exemplos

    Cupim x protozorios, algas x fungos, plantas x insetos, crocodilo x ave-palito.

    Observaes

    Obrigatrio (lquens), facultativo (mamferos x aves).

    MUTUALISMO

  • MUTUALISMO

    O boi e o anum. Os bois e vacas so comumente atacados por parasitas externos (ectoparasitas), pequenos artrpodes conhecidos vulgarmente por carrapatos. E o anum preto (Crotophaga ani) tem como refeio predileta estes pequenos parasitas. A relao benfica para ambos (o boi se livra do parasita e o anum se alimenta).

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas2.php

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • Cincias do Ambiente - Cap. 4MUTUALISMOMUTUALISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • MUTUALISMO LQUENS:associao

    simbitica de milhes de organismos fotossintticos

    (algas), aprisionados em hifas fngicas, formando

    uma unidade morfolgica e fisiolgica.

    As algas, que entram na constituio do lquen, so

    cianofceas ou clorofceas. A relao simbitica conduz a

    novos caracteres morfolgicos e qumicos.

    Assim, os fungos liqunicos perdem a sua identidade, sendo incapazes de viver sozinhos na natureza; as

    algas so incapazes de libertar para fora das suas

    clulas os compostos de carbono sintetizados

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • No lquen, o metabolismo dos hidratos de carbono

    est inteiramente dependente da alga,

    necessitando esta do fungo para a obteno de gua e

    sais minerais.

    O fungo proporciona o ambiente fsico para o

    crescimento da alga, conferindo-lhe tambm

    proteo contra a intensa luz solar.

    Alguns compostos fngicos so txicos, defendendo o

    lquen de ser devorado pelos consumidores.

  • Os lquens proliferam nos ambientes mais variados: sobre

    rochas, solo, casca das rvores e madeira. So seres pioneiros nas

    rochas nuas, nos solos de florestas queimadas e de escoadas

    vulcnicas.

    Vivem em ambientes onde nem fungos nem algas se

    desenvolveriam. Assim, toleram condies climticas extremas,

    como temperaturas desde 60 C a 196C; podem estar em

    dessecao completa, durante meses (o lquen desidrata-se e a

    fotossntese interrompida).

    Quando h nevoeiro ou chove, o lquen pode absorver gua

    correspondente a mais de dez vezes o seu peso.

    Os lquens, apesar de suportarem os rigores

    ambientais descritos, so muito sensveis aos agentes

    poluentes.

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • INQUILINISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • INQUILINISMO

    Cincias do Ambiente - Cap. 4

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • COMENSALISMOCOMENSALISMO

    Relao harmnica intra especfica em que um ser vive junto de outro para conseguir alimento

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • Uma espcie inibidora produz secrees (substncias txicas) eliminando

    a espcie amensal.

    Exemplos

    Eucalipto x gramneas, mandioca brava x fungos, fungos x bactrias, algas x seres

    aquticos ( Mar vermelha).

    Observao

    Esta relao mais comum entre vegetais fungos e bactrias.

    AMENSALISMO

  • AMENSALISMO

    akademicos10.blogspot.com

    ecopypaste.blogspot.com

    O amensalismo, ou tambm conhecido como antibiose, um

    tipo de interao desarmnica na qual indivduos de uma

    populao secretam substncias que inibem o crescimento e desenvolvimento de outras

    espcies. A espcie que secreta a substncia chamada de

    inibidora, enquanto a espcie que prejudicada denomina-se

    amensal. Nessa interao, a espcie inibidora no se beneficia

    da espcie amensal.

  • AMENSALISMO

    2

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • AMENSALISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • AMENSALISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • AMENSALISMO

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • Transporte de um ser, seus ovos ou sementes por outro ser vivo.

    Exemplos

    Plen x insetos e aves; sementes x aves e mamferos, etc.

    Observao

    Polinizao.

    FORSIA

  • Cincias do Ambiente - Cap. 4

    FORSIA

    Ecologia; Cincia & Natureza. Abril Livros ,1995

  • FATORES ABITICOS

    Esto representados pelas condies climticas, edficas e hdricas que

    determinam o estado fsico do ambiente: ambiente.

    Luz; Temperatura;

    gua; Nutrientes.

    CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 4

  • LUZ

    IMPORTNCIA

    Fotossntese

    Processos pticos

    Pigmentao da pele

    Atividade motora de animais

    Movimento dos vegetais

    Produo de luz por seres vivos

  • LUZ

    Essencial na produo de alimentos (fotossntese), nos processos pticos, na pigmentao da pele; regula a atividade

    motora de animais (fotocinese); orienta o movimento dos vegetais (heliotropismo). Alguns animais e vegetais produzem luz,

    processo chamado bioluminescncia.

    Lucfilos (mariposas) e lucfobos (toupeira).

    CINCIAS DO AMBIENTE - CAP. 4

  • TEMPERATURA

    Distribuio dos seres vivos

    Metabolismo

    Apetite

    Fotossintese

    Desenvolvimento

    Atividade sexual

    Fecundidade

    IMPORTNCIA

  • TEMPERATURA

    Influi no metabolismo, no apetite, na fotossntese, na atividade sexual, na

    fecundidade. Mais favorvel: 10-30 graus centgados. Preferendo trmico (PT). Quando fora do PT alguns seres entram em quiescncia - hibernam ou

    estivam, outros migram.

    Homeotermos (aves e mamferos); Pecilotermos (peixes, rpteis e anfbios).

  • GUA

    Composio da clula.

    Processos metablicos.

    Solvente universal.

    Regulao do clima.Distribuio dos seres vivos.

    IMPORTNCIA

  • GUA

    Componente essencial das clulas; presente em todos os processos me-

    tablicos; solvente universal; regula o clima e a distribuio dos seres vivos;

    fundamental na homeostase trmica de aves e mamferos.

    Homem - 65%; medusa - 99%; semente - 5%; recm-nascido - 90%.

    Hidrfilos (aguaps) e Xerfilos (cctos).

  • NUTRIENTES

    Elementos qumicos e sais dissolvidos necessrios ao crescimento e

    reproduo. Suprimento mantido atravs dos ciclos biogeoqumicos. Falta ou excesso - fator limitante.

    Macronutriente (Nitrognio, Carbono)

    Micronutriente (Cobre).

  • FATOR LIMITANTE

    Qualquer fator ecolgico, quando se apresenta fora do limite de tolerncia

    dos seres vivos.

    Principais: temperatura, luz, gua e nutrientes; competio, predatismo e

    parasitismo.

  • FATOR LIMITANTELimite inferior de tolerncia Limite superior de tolerncia

    TemperaturaBaixa Alta

    Abundancia de organismosPoucos

    organismosPoucos

    organismosAusncia deorganismos

    Ausncia deorganismos

    Zona de intolernciaZona de

    deficincia fisiolgica

    Zona de intolerncia Zona de

    deficincia fisiolgicaFaixa ideal

    Tam

    anho

    da

    Popu

    la

    o

    FAIXA DE TOLERNCIA

  • COMENTRIOS

    Quanto mais ampla a faixa de tole-rncia, maior a probabilidade de sobrevivncia do ser vivo; mais

    ampla sua distribuio geogrfica;

    Atravs de tecnologia o homem tem ampliado a sua faixa de

    tolerncia, de modo a sobreviver em vrias regies da biosfera e

    fora dela (nave).

  • No acho que a medida de uma civilizao est na altura que seus

    edifcios de concreto atingem, mas sim em quo bem as pessoas

    aprenderam a se relacionar com seu meio ambiente.

    Sun Bear

  • Ns perdemos contato com a nossabase biolgica e ecolgica mais do

    que qualquer outra civilizao nopassado. Essa separao se

    manifesta numa impressionantedisparidade entre o poder

    intelectual, do conhecimento cientficoe das habilidades tecnolgicas, por

    um lado, e da sabedoria, da espiritualidade e da tica pelo outro.

    Fritjof Capra

    Slide 1Slide 2Slide 3Slide 4Slide 5Slide 6Slide 7Slide 8Slide 9Slide 10Slide 11Slide 12Slide 13Slide 14Slide 15Slide 16Slide 17Slide 18Slide 19Slide 20Slide 21Slide 22Slide 23Slide 24Slide 25Slide 26Slide 27Slide 28Slide 29Slide 30Slide 31Slide 32Slide 33Slide 34Slide 35Slide 36Slide 37Slide 38Slide 39Slide 40Slide 41Slide 42Slide 43Slide 44Slide 45Slide 46