Cap Saude e Seguranca No Trabalho Revisao FINAL

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  • Sade e segurana no trabalho

    Francisco de Assis de Sousa Almeida

    Selma Coggo

  • Sade e segurana no trabalho

  • Sade e segurana no trabalho

    Francisco de Assis de Sousa Almeida

    Graduado em administrao de empresas pela UNIP, tcnico em

    transaes imobilirias pelo EBRAE e em segurana do trabalho pelo

    Centro Paula Souza. Atuou como operador especializado em injetora e

    como operador de teleservios na Tigre SA Tubos e Conexes, como

    consultor de negcios na Honda, como tcnico de segurana do

    trabalho na Futura Eletricidade e Telefonia, na Lam Isolantes trmicos,

    na JCM e Associados e como coordenador de segurana na Caterpilar

    Brasil Comrcio de Mquinas e Peas Ltda. Atualmente atua com

    empresa parceira em apresentaes de segurana, desenvolvendo

    materiais e ministrando palestras, e como consultor nos clientes da

    empresa.

    Selma Coggo

    Graduada em administrao de empresas pela Universidade Metodista

    de Piracicaba (UNIMEP). Tcnica em processamento de dados pelo

    Colgio Tcnico e Industrial de Piracicaba. Atuou na rea administrativa

    nas empresas Bioagri Biotecnologia Agrcola, Cerox do Brasil e Abrange

    Comrcio e Servios, coordenadora da rea de segurana do trabalho

    na multinacional Caterpillar, de projetos de gesto ambiental e de

    qualidade, palestrante de empresas e consultoria. Atualmente

    assessora pedaggica na empresa Editora Tcnica do Brasil (ETB).

  • SUMRIO

    Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST) ........................................ 9

    Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho ............................................................................. 13

    Aula 3 Pessoas difceis no trabalho ....................................................................................... 16

    Aula 4 Trabalho com Eletricidade ......................................................................................... 18

    Aula 5 Posio de dirigir ....................................................................................................... 21

    Aula 6 Dermatose Ocupacional ............................................................................................. 26

    Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho .............................................................................. 29

    Aula 8 Alimentos saudveis .................................................................................................. 30

    Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho .................................................................... 33

    Aula 10 Trabalho em altura ................................................................................................... 35

    Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel ................................................................ 38

    Aula 12 Satisfao dos trabalhadores .................................................................................... 40

    Aula 13 Segurana de veculos .............................................................................................. 43

    Aula 14 Alzheimer e atividade fsica .................................................................................... 46

    Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos ..................................................... 49

    Aula 16 Benefcios da corrida ............................................................................................... 51

    Aula 17 Valores de Trabalho ................................................................................................. 54

    Aula 18 Proteo da pele ....................................................................................................... 57

    Aula 19 Como lidar com pessoas negativas no trabalho ....................................................... 59

    Aula 20 Proteo dos olhos ................................................................................................... 62

    Aula 21 O crack e seus efeitos .............................................................................................. 65

    Aula 22 Como saber a hora de mudar de emprego................................................................ 67

    Aula 23 Sete maneiras de melhorar a segurana no trabalho ................................................ 69

    Aula 24 Combate ao fumo no Brasil ..................................................................................... 72

    Aula 25 Sintomas de adoecimento das empresas: assdio moral .......................................... 75

    Aula 26 - Proteo das mos. ................................................................................................... 76

    Aula 27 - Ginstica Laboral...................................................................................................... 78

    Aula 28 - Ergonomia NR 17 .................................................................................................. 80

    Aula 29 - Bem estar no trabalho ............................................................................................... 84

    Aula 30 - Aparelhos eletrnicos e a Ergonomia ....................................................................... 89

    Aula 31 Plano de Combate a Emergncia - Incndios .......................................................... 92

  • Aula 32 - EPI (Equipamento de Proteo Individual) .............................................................. 96

    Aula 33 - Investigao de Acidentes ........................................................................................ 98

    Aula 34 - Doenas Respiratrias ............................................................................................ 101

    Aula 35 - Inspees de Segurana .......................................................................................... 105

    Aula 36 Obesidade .............................................................................................................. 106

    Aula 37 - Acidente de Trabalho, Doenas Profissionais e Doenas do Trabalho .................. 109

    Aula 38 Acidentes de Trajeto .............................................................................................. 113

    Aula 39 - Quase Acidentes ..................................................................................................... 116

    Aula 40 - Plano de Emergncia Abandono de rea ............................................................. 118

    Aula 41 Estresse no Trabalho .............................................................................................. 122

    Aula 42 - Primeiros Socorros ................................................................................................. 126

    Aula 43 Atividade fsica contra dores crnicas ................................................................... 131

    Aula 44 Ar Contaminado ..................................................................................................... 133

    Aula 45 Escritrio Ergonmico ........................................................................................... 137

    Aula 46 Consideraes sobre Trabalho em Altura .............................................................. 138

    Aula 47 A importncia do 5S .............................................................................................. 140

    Aula 48 Cuidado Ativo ........................................................................................................ 145

    Aula 49 Sony aposta em Ergonomia ................................................................................... 146

    Aula 50 Atos e Condies Inseguras ................................................................................... 148

    Exerccios ............................................................................................................................... 152

    Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST) .................................... 152

    Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho ............................................................................ 152

    Aula 3 Pessoas difceis no trabalho ..................................................................................... 153

    Aula 4 Trabalho com Eletricidade ....................................................................................... 154

    Aula 5 Posio de dirigir ..................................................................................................... 155

    Aula 6 Dermatose Ocupacional ........................................................................................... 156

    Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho ............................................................................ 157

    Aula 8 Alimentos saudveis ................................................................................................ 158

    Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho .................................................................. 159

    Aula 10 Trabalho em altura ................................................................................................. 160

    Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel .............................................................. 160

    Aula 12 Satisfao dos trabalhadores .................................................................................. 161

  • Aula 13 Segurana de veculos ............................................................................................ 162

    Aula 14 Alzheimer e atividade fsica .................................................................................. 163

    Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos ................................................... 164

    Aula 16 Benefcios da corrida ............................................................................................. 165

    Aula 17 Valores de Trabalho ............................................................................................... 166

    Aula 18 Proteo da pele ..................................................................................................... 167

    Aula 19 Como lidar com pessoas negativas no trabalho ..................................................... 167

    Aula 20 Proteo dos olhos ................................................................................................. 168

    Aula 21 O crack e seus efeitos ............................................................................................ 169

    Aula 22 Como saber a hora de mudar de emprego.............................................................. 170

    Aula 23 Sete maneiras de melhorar a segurana no trabalho .............................................. 171

    Aula 24 Combate ao fumo no Brasil ................................................................................... 172

    Aula 25 Sintomas de adoecimento das empresas: assdio moral ........................................ 173

    Aula 26 - Proteo das mos. ................................................................................................. 174

    Aula 27 - Ginstica Laboral.................................................................................................... 174

    Aula 28 - Ergonomia NR 17 ................................................................................................ 175

    Aula 29 - Bem estar no trabalho ............................................................................................. 176

    Aula 30 - Aparelhos eletrnicos e a Ergonomia ..................................................................... 176

    Aula 31 Plano de Combate a Emergncia - Incndios ........................................................ 177

    Aula 32 - EPI (Equipamento de Proteo Individual) ............................................................ 178

    Aula 33 - Investigao de Acidentes ...................................................................................... 179

    Aula 34 - Doenas Respiratrias ............................................................................................ 180

    Aula 35 - Inspees de Segurana .......................................................................................... 181

    Aula 36 Obesidade .............................................................................................................. 182

    Aula 37 - Acidente de Trabalho, Doenas Profissionais e Doenas do Trabalho .................. 183

    Aula 38 Acidentes de Trajeto .............................................................................................. 185

    Aula 39 - Quase Acidentes ..................................................................................................... 186

    Aula 40 - Plano de Emergncia Abandono de rea ............................................................. 187

    Aula 41 Estresse no Trabalho .............................................................................................. 188

    Aula 42 - Primeiros Socorros ................................................................................................. 189

    Aula 43 Atividade fsica contra dores crnicas ................................................................... 190

    Aula 44 Ar Contaminado ..................................................................................................... 191

    Aula 45 Escritrio Ergonmico ........................................................................................... 192

  • Aula 46 Consideraes sobre Trabalho em Altura .............................................................. 192

    Aula 47 A importncia do 5S .............................................................................................. 193

    Aula 48 Cuidado Ativo ........................................................................................................ 194

    Aula 49 Sony aposta em Ergonomia ................................................................................... 195

    Aula 50 Atos e Condies Inseguras ................................................................................... 196

    WEBGRAFIA ....................................................................................................................... 198

  • Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST)

    Conhecer a importncia dos bons nveis da segurana e sade no

    trabalho para as empresas de modo geral, incluindo os aspectos de

    competitividade e sobrevivncia no mercado.

    O investimento em Segurana e a Sade no Trabalho (SST) importante para as

    empresas. muito mais do que uma simples obrigao legal. Nos dias atuais, as

    empresas buscam cada vez mais desenvolver seus talentos humanos. A

    preveno de leses e doenas causadas pelo exerccio do trabalho faz parte do

    objetivo das empresas. E este justamente o trabalho da SST, que cuida

    diretamente da manuteno da sade e segurana das pessoas. Uma boa gesto

    de SST traz inmeros benefcios para as pessoas. Consequentemente, as

    empresas so beneficiadas com trabalhadores mais produtivos e comprometidos

    com o sucesso da instituio que os valoriza. Um alto grau de sade e segurana

    faz com que uma empresa seja admirada pela comunidade, fornecedores e

    clientes. Isto gera confiabilidade, o que contribui diretamente para o xito de

    uma empresa. Em resumo, vemos que o investimento em sade e segurana

    bastante interessante em todos os sentidos.

    Porque a SST uma vertente essencial de uma boa empresa:

    - ajuda a demonstrar que uma empresa socialmente responsvel;

    - contribui com a proteo e refora o valor da marca;

    - auxilia no aumento da produtividade dos trabalhadores;

    - ajuda na formao de trabalhadores comprometidos com a empresa;

    - proporciona uma fora de trabalho mais competente e saudvel;

    - reduz os custos para a empresa e as quebras de produo;

    - permite que as empresas correspondam s expectativas dos clientes em

    matria de SST;

  • - incentiva os trabalhadores a permanecerem na vida ativa durante mais tempo.

    Apenas com simples melhorias implantadas por uma rea de SST competente,

    qualquer empresa pode obter benefcios considerveis em todos os campos. O

    investimento em SST pode aumentar a competitividade, a rentabilidade e a

    motivao dos trabalhadores. Os programas de sade e segurana agem

    diretamente na preveno de acidentes e doenas no ambiente de trabalho. No

    pode haver empresas saudveis sem que o seu ambiente promova a cada dia o

    bem-estar de seus trabalhadores. Uma coisa est intimamente ligada outra.

    No h como separar.

    Princpios fundamentais de SST:

    - Empenho e liderana para melhorar a SST;

    - Procedimentos e polticas eficazes em matria de SST;

    - Programas proativos de avaliao de riscos;

    - Trabalhadores competentes e com formao;

    - Medidas eficazes de controle dos riscos;

    - Processos de acompanhamento e avaliao contnuos.

    Os princpios de uma boa SST so aplicveis a todas as organizaes. Entretanto,

    ao se falar em indicadores comerciais, a tendncia que sofram variaes

    considerveis entre pequenas e grandes organizaes.

    Grandes organizaes

    A imagem e reputao das empresas so itens reconhecidamente importantes.

    As grandes organizaes da atualidade so empenhadas no controle de suas

    prticas de gesto e comunicao. Sade e segurana lideram entre os assuntos

    mais difundidos. Muitas empresas com uma boa gesto de SST j colhem frutos.

    So bem vistas perante a sociedade e o mercado. Dentre estas vantagens

    podemos citar:

  • - Melhoria da imagem, do valor da marca e da reputao da empresa;

    - Capacidade de resposta aos compromissos com a responsabilidade social da

    empresa;

    - Manuteno e promoo da confiana dos investidores;

    - Desenvolvimento de um compromisso positivo das partes interessadas;

    Alm da reduo de acidentes e problemas de sade, igualmente possvel

    aumentar a produtividade e a eficcia por via de:

    - melhoria da motivao, da cooperao e da moral dos trabalhadores;

    - trabalhadores mais produtivos e mtodos de trabalho mais eficazes;

    - minimizao de custos no previstos, atravs de uma programao eficaz -

    planejamento contnuo;

    - melhoria da qualidade do recrutamento e manuteno de trabalhadores;

    - reduo dos prmios de seguro;

    - reduo da exposio potencial a aes penais ou cveis.

    Pequenas empresas

    Algumas instituies de pequeno e mdio porte, naturalmente ainda no

    investem muito pesado em assuntos de sade e segurana. At mesmo as

    exigncias legais so bem diferentes das grandes. Entretanto, pequenas e

    mdias empresas j reconhecem os custos de uma gesto de SST deficiente. A

    necessidade de bons programas de sade e segurana uma realidade cada vez

    mais presente. As que comearam a investir mais intensamente, j comeam a

    reconhecer os benefcios, que so mais evidentes no que diz respeito a:

    - satisfazer as exigncias dos clientes em matria de SST para obter e manter

    contratos;

    - evitar quebras na produo da empresa e perda de trabalhadores;

    - motivar os trabalhadores a manterem o seu empenho;

  • - assegurar a disponibilidade de recursos e a acessibilidade dos seus preos.

    O desempenho em sade e segurana contribui para o crescimento e a

    estabilidade de uma instituio. As empresas novas e em expanso esto

    tomando conscincia disso. Os clientes so muito exigentes em matria de SST e

    necessrio satisfaz-los para o crescimento e a manuteno da empresa no

    mercado. No mundo atual, uma empresa que no seja socialmente responsvel

    pode perder posio de mercado em pouco tempo.

    Os empresrios reconhecem os benefcios. Pessoas mais saudveis so mais

    felizes e comprometidas com os assuntos da empresa. Elas confiam na

    administrao e sentem-se encorajadas a contribuir com a boa posio da

    instituio. Esta, por sua vez, tem mais facilidade em conservar clientes, o que

    faz toda a diferena na conquista de novos negcios e contribui para a expanso

    dos j existentes.

    Ao investir em sade e segurana, agindo de forma responsvel, as empresas

    passam a exercer presso sobre os seus fornecedores. comum que empresas

    socialmente responsveis queiram fornecedores com o mesmo perfil. Este um

    ponto muito positivo em todos os sentidos, pois estimula mais investimentos

    destinados ao bem-estar e qualidade de vida das pessoas. A competitividade das

    empresas aumenta, bem como a o seu potencial de manuteno de clientes e,

    em consequncia disso, a concluso de novos negcios.

    Produtividade e trabalhadores

    As pequenas empresas com mau desempenho de SST podem sofrer impactos

    negativos em grande proporo. Os custos de um acidente grave dentro das

    suas instalaes, uma emergncia de alto impacto ou uma ao judicial

    importante, podem determinar o futuro da instituio. Estima-se que 60% das

    empresas que param a produo por mais de nove dias terminam por fechar as

    portas definitivamente. Entretanto, as empresas com um bom desempenho em

    sade e segurana podem aumentar a sua produtividade por meio de:

    - mtodos mais seguros, que permitem que o trabalho seja executado mais

    rapidamente, com menos recursos e mo de obra;

  • - taxas de acidentes, incidentes e problemas de sade reduzidos, havendo

    casos em que os afastamentos por doena caram pela metade;

    - aumento dos nveis de recrutamento, motivao e manuteno de pessoal

    qualificado.

    A mensagem clara: uma boa gesto de SST um bom negcio. As empresas

    devem integrar a SST na gesto empresarial e sensibilizar os principais gestores

    da empresa quanto sua importncia.

    Fonte: http://osha.europa.eu

    Nesta aula aprendemos o quanto a SST pode ajudar positivamente

    nas empresas em geral. eficiente em pequenas e grandes

    empresas, com timos resultados.

    Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho

    Conhecer resultados de estudos que podem ajudar na preveno do

    estresse no trabalho, to prejudicial para a sociedade em geral.

    O estresse no trabalho um problema que atinge um grande nmero de

    pessoas, em todos os setores da sociedade. No raro encontrarmos pessoas

    que se queixam dos efeitos negativos do ambiente de trabalho. Em cima desse

    fato, o mais preocupante que todos os sintomas de estresse so trazidos do

    ambiente de trabalho para o ambiente familiar.

    O indivduo passa a ter problemas nas relaes com a famlia e com a sociedade

    em geral, alm de diversos problemas de sade. Praticamente todos ns j

    passamos por uma situao estressante no trabalho. Tambm j convivemos

    com pessoas estressadas e sabemos o quanto esta convivncia pode ser difcil. O

    estresse tem impacto direto no humor das pessoas, o que dificulta suas relaes

  • pessoais e profissionais. Com todos esses aspectos, podemos afirmar que se

    trata de um grave problema social. O trabalho faz parte da vida das pessoas.

    Qualquer efeito negativo relacionado s atividades laborais afeta um grande

    nmero de indivduos. A procura por servios especializados cresce a cada dia.

    As pessoas se submetem a diversos tipos de tratamento, incluindo

    acompanhamento psicolgico e uso de medicamentos.

    Um estudo publicado na revista Veja, associa o estresse ao uso de vitamina B. As

    pessoas que consomem mais vitamina B teriam chances de reduzir o nvel de

    estresse no trabalho. No se trata de uma concluso definitiva a esse respeito.

    Entretanto, pode ser uma boa alternativa no combate ao problema. Confira a

    matria da Veja:

    Consumir mais vitamina B pode reduzir em at 20% os nveis de

    stress relacionado ao trabalho, de acordo com um estudo feito na

    Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrlia, e

    publicado na ltima edio do peridico Human

    Psychopharmacology. A pesquisa avaliou 60 voluntrios em

    relao a fatores como personalidade, demanda de trabalho,

    estado de esprito, ansiedade e tenso. Para um grupo, foram

    dadas altas doses de vitamina B, enquanto um outro recebeu

    placebo. Os participantes voltaram ser avaliados aps 30 e 90

    dias. Ao fim desse perodo de trs meses, aqueles que receberam

    vitamina B demonstraram nveis de stress relacionados ao trabalho

    20% menores do que apresentaram no incio da pesquisa, diz o

    professor e coordenador do estudo, Con Stough. Por outro lado,

    aqueles que receberam placebo no evidenciaram mudanas

    significativas.

    Segundo Stough, essa foi a primeira vez que um estudo do tipo foi

    feito. Os resultados, para o professor, no foram to

    surpreendentes pelo fato de que j era conhecida a importncia

    geral da vitamina B na funo cognitiva do homem. A vitamina B,

    que encontrada em todos os alimentos no processados, como

    carne, feijo e cereais integrais, essencial para a sntese de

    neurotransmissores responsveis pelo bem estar psicolgico,

    explica Stough. Qualquer coisa que pudermos fazer para reduzir o

    stress de trabalho uma boa coisa, pois isso pode significar a

  • diminuio de problemas cardiovasculares, depresso e

    ansiedade.

    Embora o estudo tenha apresentado resultados animadores, os

    pesquisadores acreditam que mais pesquisas so necessrias para

    comprovar os benefcios da vitamina B. O ideal que fizssemos

    um estudo com um maior nmero de participantes e por um

    tempo maior, durante dois ou trs anos, diz Stough.

    Saiba mais sobre Vitamina B:

    um complexo que abrange vrias vitaminas, entre elas a B1, B2

    e B12. De uma maneira geral, essas vitaminas ajudam a evitar

    anemia e tambm na manuteno do sistema nervoso. Podem ser

    encontradas principalmente em gordura animal, no leite e em

    alguns gros. Por isso, comum que vegetarianos tenham

    deficincia em relao a esse nutriente. A recomendao diria da

    vitamina B12, por exemplo, de 2,4 miligramas, que pode ser

    encontrada em 150 gramas de carne vermelha ou em dois ovos.

    Figura 1 - Estresse no trabalho: segundo estudo, consumir mais vitamina B pode

    ajudar a diminuir o problema.

  • Nesta aula conhecemos os resultados de um estudo que aponta o

    consumo de vitamina B como redutor do estrresse no trabalho.

    Aula 3 Pessoas difceis no trabalho

    Conhecer alguns tipos de pessoas difceis de lidar no ambiente de

    trabalho, bem como a melhor maneira de conviver com a presena

    delas.

    Voc no vai necessariamente gostar de todos com quem trabalha. Tem gente

    muito difcil de lidar. No entanto, voc tem que encontrar maneiras de conviver

    com todos. Aqui esto algumas dicas de como se dar bem com alguns desses

    colegas de trabalho de difcil convivncia.

    As pessoas difceis no trabalho: tagarelas e fofoqueiros

    Um dos colegas de trabalho difceis mais comuns o tagarela. Esta pessoa

    normalmente do bem, mas quer falar na sua orelha e compartilhar cada

    pensamento que ele ou ela tem. com toda a boa vontade, mas est

    impedindo-o de fazer o seu trabalho. Para evitar conflitos, simplesmente diga

    que voc adoraria ouvir suas histrias em outro momento, e que tem um monte

    de trabalho a fazer. Diga pessoa que voc gostaria de almoar com ela esta

    semana ou marcar uma hora para conversarem. Outro tipo difcil semelhante

    ao tagarela. Eles so conhecidos como fofoqueiros. O fofoqueiro parece saber

    tudo sobre todos, e quer compartilhar isso com voc. Se essa pessoa vem at

    voc, seja educado e oua; mas certifique-se de apenas ouvir e no compartilhar

    qualquer coisa que voc ouve. Voc no quer se transformar em um fofoqueiro.

    Se voc se sentir desconfortvel, mude de assunto e fale sobre coisas bem

    diferentes.

  • As pessoas difceis no trabalho: reclamo e delegante

    Mudar de assunto geralmente funciona na maioria dos casos, especialmente

    quando se lida com o reclamo no trabalho. Em cada local de trabalho com

    certeza existe um reclamo. Essa pessoa vai encontrar um motivo para reclamar

    sobre qualquer coisa, seja o seu trabalho, famlia, amigos ou a vida em geral. Se

    voc mudar de assunto, essa pessoa vai se tocar e parar. Outra pessoa difcil de

    conviver no trabalho o delegante. Essa pessoa algum que quer

    compartilhar seu prprio trabalho com seus colegas. Se voc trabalha em um

    escritrio onde seu chefe apenas delega o servio, isso pode ser muito

    frustrante, uma vez que a pessoa est claramente tentando terceirizar o seu

    trabalho. Voc deve ser firme nestes casos e simplesmente recusar as

    solicitaes para o seu prprio bem. Certifique-se de dizer-lhe que est ocupado

    e tem o seu prprio trabalho a fazer.

    As pessoas difceis no trabalho: ladres de crdito

    Finalmente, a pessoa mais difcil de lidar no trabalho o ladro de crdito. Esta

    pessoa no reconhece a ajuda que ele ou ela recebe dos outros. Ela pega todos

    os elogios para si mesma, sem mencionar a equipe. Isso extremamente

    frustrante para todos na equipe. Se isso acontecer uma vez, fale com ele ou ela

    indicando que deve mencionar a participao da equipe. Se for um hbito

    constante, seja proativo e demonstre com nfase o papel que voc e a equipe

    desempenharam. Se ficar muito frustrante, faa o possvel para evitar trabalhar

    com essa pessoa.

    Esperamos que este guia possa ajud-lo a sobreviver no local de trabalho.

    Lembre-se de ser sempre o mais cordial possvel e jamais perca a calma. A

    ltima coisa que queremos explodir no local de trabalho e prejudicar nossa

    imagem.

    Fonte: http://humanresources.about.com

  • Aprendemos nesta aula sobre alguns tipos de pessoas difceis de

    lidar no trabalho. bom estarmos preparados para encontrar

    qualquer um deles na vida profissional.

    Aula 4 Trabalho com Eletricidade

    Conhecer as caractersticas do trabalho com eletricidade, os seus

    riscos e os meios de proteo para os trabalhadores que se expem

    aos riscos eltricos.

    Reconhecendo riscos eltricos no trabalho

    No Brasil, a NR 10 do Ministrio do Trabalho trata dos assuntos do trabalho com

    eletricidade. Os riscos eltricos esto entre os mais graves e os acidentes que

    ocorrem com eletricidade geralmente so de alta gravidade. Existem muitos

    registros de casos fatais. Costuma-se dizer que o risco eltrico um inimigo

    invisvel, no possvel enxerg-lo e pode matar algum em segundos. Apenas

    pessoas treinadas podem executar servios com eletricidade. Alm de

    treinamento especfico, os trabalhadores precisam estar comprovadamente aptos

    a trabalhar nesta rea. O simples ato de abrir um painel eltrico energizado pode

    ser fatal. Por esta razo, a sinalizao dos ambientes que oferecem riscos

    eltricos deve ser bem visvel e de acordo com as normas.

    Em todas as empresas devem existir equipes especficas para realizar servios

    eltricos. As pessoas que no so treinadas jamais devem se aventurar a fazer

    qualquer coisa dessa natureza. Em todo e qualquer problema eltrico, por mais

    simples que parea, necessrio chamar o pessoal da manuteno eltrica.

    Tentar se aventurar e querer ser proativo pode custar a vida de algum. Alguns

  • at acham engraado levar um choque. Mas com eletricidade no se brinca.

    Portanto, siga as regras de segurana.

    Figura 2 - Sinalizaes de segurana em eletricidade.

    Todos os anos, milhares de pessoas so gravemente feridas devido a riscos

    eltricos no local de trabalho. Entretanto, um grande nmero dessas leses

    poderiam ter sido evitadas. Aprender a reconhecer possveis riscos eltricos no

    local de trabalho a melhor maneira de evitar um acidente grave. A boa notcia

    que todas as etapas a seguir so fceis de realizar e fceis de lembrar.

    Desligar completamente equipamentos eltricos

    Muitas vezes as pessoas cometem o erro de tentar reparar um dispositivo

    eltrico antes de deslig-lo. Desligar completamente um equipamento para fazer

    um reparo pode parecer bvio. Mas muitas pessoas assumem que seguro fazer

    um reparo apenas apertando o boto liga/desliga. Esse um erro terrvel.

    Qualquer corrente eltrica presente num objeto deve ser completamente cortada

    antes de conduzir reparos. Portanto, desligue todas as fontes de alimentao

    eltrica.

    Atualize seu equipamento

    Outra razo pela qual as pessoas so eletrocutadas porque usam equipamentos

    antigos. Para evitar riscos eltricos no local de trabalho, no utilize qualquer

    equipamento que tenha fios desgastados ou com falta de segmentos. Um fio

    descascado, mesmo com o mais baixo calibre, pode causar um choque eltrico

  • em massa. muito melhor gastar dinheiro na troca de um equipamento, do que

    arcar com os custos de um acidente.

    Evite fios de rede eltrica

    fundamental evitar trabalhar em qualquer lugar perto de redes eltricas.

    Muitos riscos decorrem de trabalhos muito prximos a elas. Se voc no tem

    certeza da localizao das redes eltricas, gaste o tempo que for necessrio para

    descobrir. Este tipo de situao pode resultar em um choque mortal. Tenha em

    mente que algumas redes eltricas esto escondidas. Ter em mos uma cpia da

    planta das instalaes onde se trabalha uma boa ideia.

    Algumas categorias de profissionais so mais sujeitas a essas ameaas.

    Eletricistas, pintores, instaladores de antena ao ar livre, jardineiros, pedreiros,

    podadores de rvores e calheiros devem ficar atentos quanto s normas bsicas

    de segurana. Uma delas considerar que as redes eltricas estejam sempre

    energizadas. Outra preocupao importante manter distncia mnima dos

    cabos, para que no haja nenhum risco de choque eltrico. Deve-se ter muito

    cuidado e ateno ao manusear ferramentas e outros dispositivos prximos

    rede eltrica, sobretudo os de metal, mais propensos condutibilidade eltrica.

    Essas providncias devem ser estudadas antecipadamente dentro do

    planejamento de segurana do trabalho, muitas vezes no priorizado.

    O melhor prevenir

    To importante quanto observar os riscos inerentes a essas atividades perigosas,

    a utilizao correta de equipamentos de proteo, que podem salvar vidas.

    Capacetes adequados, luvas de isolamento eltrico, cintures de segurana,

    cones de sinalizao, so alguns dos equipamentos que contribuem para evitar

    as leses decorrentes de acidentes, ou ao menos ameniz-las. Mas no nos

    iludamos. A preveno, o planejamento do que ir ser executado e o cuidado

    constante so os pontos fundamentais para a eliminao dos acidentes.

  • A grande maioria dos acidentes de trabalho inteiramente evitvel. Existem

    muitos riscos eltricos no local de trabalho. A eletricidade muito necessria.

    Mas eles podem ser perfeitamente controlados com simples precaues.

    Discutimos sobre os riscos presentes em todos os trabalhos que

    envolvem eletricidade. preciso muito cuidado. A eletricidade pode

    matar. A preveno e o cuidado constantes podem evitar os

    acidentes.

    Fonte: http://www.electriciansnetworks.com

    Aula 5 Posio de dirigir

    Adquirir conhecimento das medidas preventivas para manter a

    sade e a segurana no ato de dirigir.

    Figura 3 - Posio correta de dirigir.

    H sempre grandes preocupaes quanto ao ato de dirigir. Alm da habilitao

    exigida por lei em todo o territrio nacional, existe a necessidade de muita

  • cautela por parte dos condutores. O trnsito oferece riscos muito altos. Os

    acidentes nas cidades e nas rodovias so muito frequentes. As estatsticas

    mostram grande quantidade de sequelas nas vtimas de acidentes

    automobilsticos. O gasto com hospitais e equipes de socorro tambm muito

    alto. Infelizmente as estatsticas de mortes nas estradas e regies

    metropolitanas so assustadoras.

    As pessoas devem ter em mente que jamais podem se descuidar quando

    estiverem ao volante. Ao menor descuido, um grave acidente pode ocorrer.

    Entrar num veculo para dirigir envolve uma srie de cuidados para manter a

    sade e a integridade fsica. So riscos que ameaam a vida humana.

    necessrio pensar na sade e segurana dos ocupantes do veculo. O Cdigo

    Nacional de Trnsito tem suas leis bem definidas, e considerado um dos

    melhores do mundo. Todos os condutores devem estar atentos ao cumprimento

    de tais leis. Existem equipamentos obrigatrios, como o caso dos extintores de

    incndio. Tambm procedimentos para transporte de crianas, velocidade

    permitida, sinalizaes de segurana, dentre outros. Alm disso, existem as

    proibies, como o uso de celular e ingesto de bebida alcolica para pessoas ao

    volante.

    A primeira coisa que se ensina numa autoescola que se deve ajustar o banco e

    os espelhos. A princpio parece ser algo muito simples. Mas esta orientao

    guarda procedimentos que muitas vezes esquecemos. Ou at nem reparamos em

    detalhes que podem fazer a diferena numa situao de emergncia. No rara

    a necessidade de se desviar de algum obstculo, evitar um buraco ou reduzir a

    velocidade numa situao qualquer. Nessa hora precisamos estar atentos e com

    toda capacidade fsica e psicolgica necessria para agir rapidamente. Devemos

    estar confortveis e seguros na direo do veculo.

    Sobre esse assunto a revista Quatro Rodas publicou uma excelente matria. Veja

    a reportagem de Raissa Carvalho, na ntegra:

    Em qualquer aula de autoescola, voc aprende que a primeira

    coisa a fazer ao entrar no carro ajustar banco e espelhos. Parece

  • algo simples, no? Mas voc sabe regular o assento da forma

    correta? Sabe qual a ordem a seguir?

    Mais do que o conforto, esse ritual envolve a sade e a segurana

    dos ocupantes de veculo. Com o banco bem acertado, o motorista

    tem a fora necessria nos braos para desviar com rapidez de um

    buraco ou evitar um atropelamento, a garantia de que o cinto de

    segurana vai funcionar com eficcia numa coliso e uma ajuda a

    mais na reduo do cansao do corpo, de dores musculares e at

    de doenas da coluna.

    A posio incorreta do condutor, aliada vibrao do veculo,

    provoca uma fadiga muscular intensa que pode levar a leses

    vertebrais graves, diz o mdico Dirceu Rodrigues Alvez, diretor da

    Associao Brasileira de Medicina de Trfego (Abramet).

    O condutor deve encontrar sua zona de conforto, ajustando o

    assento aos pedais, que so fixos, de forma a alcan-los sem

    esforo, e depois ao volante, afirma o consultor em ergonomia

    Joo Bezerra de Meneses. O correto no encostar nem a

    panturrilha nem a parte posterior do joelho no banco.

    importante lembrar que no existe apenas uma posio ideal. s

    vezes voc consegue o mesmo efeito com diferentes combinaes

    de ajustes. Alis, a mudana de postura necessria durante um

    longo tempo ao volante, para que rea de esforo seja trocada

    constantemente, sem sobrecarregar determinada parte do corpo.

    Uma leve mudana na inclinao do encosto pode resolver. Assim

    como fazer uma pausa de alguns minutos a cada duas ou trs

    horas.

    Sempre que houver dvidas sobre se est tudo no lugar, faa o

    teste. Sem tirar as costas do banco, verifique se os comandos do

    painel e a alavanca de cmbio esto mo e so fceis de usar, se

    os instrumentos podem ser visualizados com facilidade e se o cinto

    de segurana est justo e no causa incmodo. Tudo certo? Ento

    s dar a partida e seguir viagem.

    ASSENTO

    Se puder ajustar o assento, no o deixe muito alto, para evitar presso na a

    parte de trs dos joelhos. Deve haver pelo menos trs dedos de distncia,

  • para que nervos e veias no sejam pressionados e no comprometam a

    circulao, causando dores e cansao.

    ENCOSTO

    A coluna deve ficar totalmente em contato com o encosto. O melhor ngulo

    entre 100 e 120 graus. A inclinao excessiva aumenta o risco de deslizar

    sob o cinto numa coliso. O encosto mais reto deixa os msculos tensos,

    provocando desconforto.

    PERNAS

    Para regular a distncia do banco em relao ao painel, pressione o

    acelerador ou a embreagem at o fundo, at que o joelho fique levemente

    flexionado. Quando em descanso, a planta do p deve ficar totalmente em

    contato com o piso.

    VOLANTE

    Se houver ajuste de altura ou distncia, o volante tem de ser posicionado de

    maneira que se vejam todos os instrumentos, sem precisar mover a cabea

    para ler alguma informao. A direo no deve tocar nas coxas deixe a

    distncia de cerca de um punho.

    MOS

    Segure o volante com as mos correspondentes aos ponteiros de um relgio

    na posio 10h10 ou 9h15. Isso garante a liberdade de movimento para

    gir-lo com rapidez, no caso de um desvio de emergncia.

    ESPELHOS

    O retrovisor interno o primeiro a ser regulado e tem de visualizar todo o

    ambiente atrs do carro. Os externos devem manter a linha do horizonte no

  • centro do espelho e mostrar o mnimo possvel da carroceria, a fim de

    reduzir ao mximo os pontos cegos.

    CABEA

    Para encontrar a melhor posio do apoio de cabea, levante-o at que a

    linha dos olhos fique bem na metade do encosto. Se possvel, deixe uma

    folga de cerca de trs dedos do apoio. Em caso de acidente, assim ele

    absorver o impacto com maior eficcia.

    BRAOS

    Ajuste o encosto do banco depois da distncia do assento. Ao segurar o

    volante, o cotovelo tem de ficar levemente dobrado (cerca de 120 graus).

    Para checar, veja se as mos ficam juntas no alto do volante sem descolar

    os ombros do banco.

    CINTO DE SEGURANA Posicione a faixa superior do cinto bem no meio do

    ombro. Assim, numa batida, no h risco de ele enforcar o motorista ou

    escapar do peito. Puxe a parte inferior para que no fique folgada sob o

    abdome, tornando-o mais eficaz. Ele deve ficar justo, mas nunca apertado.

    Fonte: Adaptado Revista Quatro Rodas

    Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/posicao-dirigir-615274.shtml

    Nesta aula, conhecemos alguns procedimentos simples, mas que

    podem fazer toda a diferena numa situao de emergncia ao

    volante.

  • Aula 6 Dermatose Ocupacional

    Conhecer as causas, os sintomas e o tratamento das dermatoses

    ocupacionais, que atingem grande parte dos trabalhadores em

    diversas reas.

    Definio

    Toda alterao da pele, de mucosas e anexos causada direta ou indiretamente

    por tudo aquilo que seja utilizado na atividade profissional ou exista no ambiente

    de trabalho.

    Nomes alternativos

    Dermatite de contato; dermatite alrgica.

    Causas

    A dermatose ocupacional depende, basicamente, de dois tipos de fatores: as

    causas indiretas (ou fatores predisponentes) e as causas diretas, que atuam

    diretamente sobre a pele produzindo ou agravando dermatoses pr-existentes.

    Fatores predisponentes

    -idade: trabalhadores jovens e menos experientes costumam ser mais afetados;

    -sexo: homens e mulheres so igualmente afetados, mas nas mulheres os

    quadros so menos graves e melhoram mais rapidamente;

    -etnia: pessoas da raa amarela ou da negra so melhores protegidos contra a

    ao da luz solar que pessoas da raa branca;

    -clima: temperatura ambiental e umidade influenciam o aparecimento de

    dermatoses como infeces por bactrias (piodermites) e fungos (micoses); o

    trabalho ao ar livre frequentemente sujeito aos efeitos da luz solar, picadas de

    insetos, contato com vegetais e exposio chuva e ao vento;

    -antecedentes de outras dermatoses no ocupacionais;

    -condies de trabalho inadequadas.

  • Causas diretas

    Agentes Qumicos: responsveis por cerca de 80% das dermatoses

    ocupacionais, destacando-se o cimento, borracha, derivados de petrleo, leos

    de corte, cromo e seus derivados, nquel, cobalto, madeira e resina epxi;

    Agentes Biolgicos: bactrias, fungos, leveduras e insetos, especialmente nos

    trabalhos de manipulao de couro ou carne animal, tratadores de aves ou

    animais, peixeiros, aougueiros, jardineiros, balconistas de bar, barbeiros,

    atendentes de sauna, entre outros;

    Agentes Fsicos: calor, frio, vibraes, eletricidade, radiaes ionizantes e no

    ionizantes, microondas, laser e agentes mecnicos.

    Sintomas

    As dermatoses ocupacionais so classificadas, segundo o tipo de ao dos

    agentes produtores, em dois grande grupos: as dermatites por irritao e as

    dermatites por ao alrgica.

    Dermatites de contato por irritao

    a mais frequente, representando cerca de 70% das dermatites de contato

    ocupacionais. Atingem principalmente as mos, antebraos, pescoo, face e

    pernas do trabalhador e decorre da ao de agentes externos de natureza fsica

    e qumica. As leses podem se iniciar com leve vermelhido na pele (eritema),

    inchao (edema), vesculas, bolhas, acompanhadas muitas vezes de intensa

    coceira (prurido). Com o passar do tempo, pode ocorrer o espessamento da pele,

    com descamao e fissuras. A gravidade dos sintomas varivel, dependendo da

    concentrao do agente, do tempo de exposio e de fatores individuais.

    Dermatites de contato alrgica

    O efeito alergnico produzido geralmente por substncias qumicas em baixas

    concentraes e depende da suscetibilidade do trabalhador. No Brasil, o cromo e

    a borracha constituem os dois agentes qumicos que mais produzem alergias de

    contato na rea profissional. As leses iniciais so constitudas por vermelhido

    na pele (eritema), inchao (edema), vesiculao, e, posteriormente, exsudao e

  • descamao nas reas de contato. O prurido (coceira) est sempre presente. As

    dermatites de contato alrgicas s podem ser curadas quando identificada a

    substncia alergnica e evitados novos contato com a pele. O mtodo de

    investigao alrgica indicado nestes casos o teste epicutneo.

    Preveno

    A proteo ideal para a pele do trabalhador consiste em se evitar o contato com

    agentes qumicos irritantes ou alergnicos. O controle desses agentes presentes

    nos ambientes de trabalho exige medidas de proteo (coletiva e individual) que

    assegurem a integridade fsica dos trabalhadores, incluindo-se entre essas

    medidas:

    - a eliminao dos agentes nocivos ou substituio da sua forma de

    apresentao;

    - o enclausuramento total ou parcial do processo de produo;

    - a automatizao de operaes geradoras de contaminao do homem;

    - isolamento das reas de riscos;

    - ventilao exaustora local;

    - medidas de higiene pessoal e coletiva (lavatrios, chuveiros, vestirios,

    sanitrios);

    - uso de equipamentos de proteo individual (EPIs), tais como luvas, pomadas

    protetoras, mangas, aventais, roupas especiais, mscaras, botas, entre outros.

    Fonte: portal.saude.gov.br

    Saiba mais sobre o assunto. Acesse o link do Ministrio da Sade:

    http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/06_0553_M.pdf

    Nesta aula aprendemos sobre as dermatoses ocupacionais e

    adquirimos conhecimentos das medidas preventivas em ambientes

    que apresentem riscos de contato com agentes causadores.

  • Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho

    Aprender sobre as prticas de embargo e interdio de servios, que

    ocorrem quando existem riscos potenciais, pondo em risco a vida e

    a sade dos trabalhadores envolvidos.

    Especialmente em grandes obras, muito comum ouvir falar sobre servios

    embargados ou interditados. Nos servios de manuteno acontecem vrios

    atritos entre profissionais de segurana e lderes de equipe. Em muitos casos, as

    coisas realmente so intolerveis, com riscos de segurana de alta gravidade.

    Entretanto, nem sempre a interdio de um trabalho a soluo mais

    apropriada. necessrio acima tudo usar o bom senso. Obviamente, algumas

    atividades oferecem maiores riscos aos trabalhadores. O que deve ser analisado

    com cautela o controle desses riscos. O fato dos riscos estarem presentes no

    significa que um trabalho deve ser interrompido. A falta ou ineficincia das

    medidas de controle dos riscos que pode determinar a interrupo da

    atividade.

    Segundo a NR 03, do Ministrio do Trabalho, embargo e interdio so medidas

    de urgncia, adotadas na constatao de situaes de trabalho que caracterizem

    risco grave e iminente ao trabalhador. Considera-se risco grave e iminente toda

    situao de trabalho que possa causar acidente ou doena relacionada ao

    trabalho, com danos integridade do trabalhador. Tanto no embargo como na

    interdio, a paralisao poder ser total ou parcial. A diferena bsica entre os

    dois est nos seguintes aspectos:

    Embargo: a paralisao total ou parcial de uma obra. muito aplicado na

    construo civil. Considera-se obra todo e qualquer servio de engenharia de

    construo, montagem, instalao, manuteno ou reforma.

    Interdio: a paralisao total ou parcial do setor de servio, estabelecimento,

    mquina ou equipamento.

  • Ambos so aplicados para eliminar condies inseguras presentes no ambiente

    de trabalho. Durante o perodo vigente do embrago ou interdio, as atividades

    de correo da situao podem ser realizadas, desde que adotadas medidas

    adequadas de proteo aos trabalhadores envolvidos. Neste perodo de

    paralisao, os trabalhadores devem receber seus salrios normalmente. O

    agente de inspeo do trabalho o responsvel por avaliar e constatar (ou no)

    a presena de risco grave e iminente sade e/ou integridade fsica do

    trabalhador. Isto requer uma avaliao criteriosa, baseada em laudos tcnicos,

    realizados por especialistas na rea. A autoridade regional competente deve ser

    informada a respeito da situao do estabelecimento, setor de servio, obra,

    mquina ou equipamento, e, baseada no laudo tcnico, determinar quais as

    medidas a serem adotadas para eliminao das situaes de risco.

    Conforme a ligislao, o embargo ou interdio podem ser requeridos pelo

    servio competente da Delegacia Regional do Trabalho, e ainda por agente da

    inspeo do trabalho ou por entidade sindical. No entanto, qualquer cidado que

    presencie ou tenha conhecimento de eventual descumprimento patronal

    legislao trabalhista, poder denunciar junto Superintendncia Regional do

    Trabalho e Emprego. Com certeza ser ouvido e a sua denncia ser averiguada.

    Fonte: Normas Regulamentadoras

    Nesta aula aprendemos sobre embargo e interdio, que so

    previstos em lei e aplicados em atividades que oferecem riscos

    sade e segurana dos trabalhadores.

    Aula 8 Alimentos saudveis

    Conhecer alguns alimentos tidos como saudveis, mas que nem

    sempre so boas opes para uma alimentao de qualidade.

  • Na busca por uma alimentao mais saudvel, comum que as pessoas

    busquem alternativas em alimentos que consideram ideais para introduzir no seu

    cardpio dirio. O problema que nem sempre aquilo que se tem como saudvel

    pode seguramente ser introduzido na alimentao e trazer os bons resultados

    que se espera. Analisar um alimento e coloc-lo na dieta simplesmente pela sua

    aparncia e por aquilo que se ouve a respeito dele pode ser uma deciso

    precipitada. Existem muitos aspectos a serem levados em conta na composio

    de um produto alimentcio.

    necessrio saber a sua composio, suas propriedades nutricionais e a

    quantidade ideal a ser ingerida em determinado tempo. Um exemplo prtico so

    os refrigerantes sem acar. Muitos acham que, por se tratar de um produto com

    zero de acar, permitido consumi-lo vontade, sem que traga qualquer

    prejuzo para o organismo. O que no se considera nesses casos so os outros

    componentes presentes no produto, que podem ser muito prejudiciais se

    consumidos sem moderao.

    A revista Veja consultou alguns especialistas e mostrou uma matria relacionada

    ao assunto. interessante conferir a lista de alimentos que muitos realmente

    pensam que so saudveis, acima de qualquer outra coisa.

    Trocar uma lata de refrigerante por uma de ch mais saudvel?

    Depende. Ao contrrio do que pode parecer, os chs de lata

    podem ter tanto acar quanto refrigerantes. Esse apenas um

    exemplo de como alguns produtos "enganam". Muitos deles,

    associados no s perda de peso, mas a uma alimentao

    saudvel, possuem diversas substncias que podem causar

    doenas, como acar, gordura ou sal em excesso.

    A principal culpada pela presena de substncias "indesejveis" em

    alimentos supostamente saudveis a industrializao dos

    alimentos. "Devemos tomar muito cuidado com aquilo que

    precisamos abrir a tampa ou tirar do pacote", o que costuma

    dizer a seus pacientes o endocrinologista Luciano Giacaglia, do

    Hospital Alemo Oswaldo Cruz e da Associao Brasileira para o

    Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica (Abeso).

  • No processo de industrializao, alm de sal, acar e gordura, so

    adicionadas diversas substncias qumicas para realar sabor e

    fazer o produto durar mais tempo, muitas das quais ainda no se

    sabe bem que efeito podem ter a longo prazo no organismo. "Todo

    alimento industrializado, por mais que parea natural, sofreu

    processos que promovem modificaes e acarretam perda de

    nutrientes", explica Celso Cukier, nutrlogo do hospital Albert

    Einstein.

    No necessrio, porm, ser radical e retirar da dieta todos os

    alimentos industrializados. "O problema tornar isso um hbito e

    substituir todos os produtos naturais por industrializados", explica

    Cludia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Ncleo

    Avanado de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital

    Srio-Libans. Conhea alguns desses alimentos que parecem

    saudveis, mas no so as melhores opes para perder peso ou

    mesmo cuidar da sade.

    Oito alimentos que parecem saudveis, mas no so:

    Suco de caixinha

    Chs em lata

    Adoantes

    Bebidas esportivas

    Barrinhas de cereal

    Cereais matinais

    Sopas em p

    Chocolate diet

    Fontes: Celso Cukier, nutrlogo do Hospital Albert Einstein; Claudia Cozer,

    endocrinologista e coordenadora do Ncleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do

    Hospital Srio-Libans; Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemo Oswaldo

    Cruz e da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica

    (Abeso), e Maysa Guimares, nutrloga dos Hospitais So Luiz, Leforte e Albert Einstein.

  • Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oito-alimentos-que-parecem-

    saudaveis-mas-nao-sao

    Nesta aula, conhecemos alguns alimentos, que apesar da fama de

    saudveis, precisamos tomar certos cuidados ao decidir colocar na

    nossa dieta.

    Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho

    Conhecer os efeitos negativos da fofoca nos locais de trabalho.

    Analisando uma pequena empresa, com pouco mais de vinte empregados,

    natural pensar que exista um forte vnculo entre as pessoas e que as relaes

    entre elas so timas. Infelizmente, isso est longe de ser realidade. Na verdade,

    existem pequenas organizaes repletas de muita tenso. Estas situaes

    inquietantes tornam difcil o crescimento da organizao. O culpado, em muitos

    casos, o clima de fofocas que flutua em cada canto dos ambientes de trabalho.

    Em lugares como o bebedouro e o cafezinho, muitos assuntos ganham

    propores absurdas. Por conta disso, algumas pessoas costumam permanecer

    nas conversas por mais tempo que deveriam, antes de retornar ao trabalho. Para

    algumas empresas, os efeitos da fofoca so realmente negativos.

    No importa se a fofoca inocente ou pequena. Ela pode prejudicar at mesmo

    uma grande organizao, afetando a produtividade dos funcionrios. Pode

    inclusive provocar violncia no trabalho. Muitas ocorrncias dessa natureza

    foram originadas por fofocas.

    Aqui esto alguns efeitos nocivos da fofoca no ambiente de trabalho,

    especialmente quando foge do controle:

    Relaes tensas

  • O efeito mais evidente dos boatos a presso sobre relacionamentos. Quer se

    trate de relaes profissionais ou pessoais, as fofocas podem ser destrutivas.

    Uma vez que as relaes esto em runas, outras partes do local de trabalho

    sero afetadas.

    Dificulta a produtividade

    claro que o tempo gasto com fofoca no ambiente de trabalho poderia ser usado

    de forma mais produtiva. Entretanto, mais do que desperdcio de tempo e

    recursos, uma cultura de fofoca afeta o rendimento individual. Alguns

    funcionrios no conseguem trabalhar bem com outros colegas por causa das

    relaes tensas. Alm disso, as discusses no trabalho tornam-se pessoais e

    improdutivas. No fim das contas, trabalho em equipe passa a ser um assunto

    que ningum valoriza muito.

    Diminui profissionalismo

    Incentivar a fofoca no ambiente de trabalho como criar um redemoinho que

    pode sugar muitas pessoas. Se no retirar a fofoca da cultura corporativa, a

    equipe ser puxada para o baixo profissionalismo.

    Cria o estresse emocional e psicolgico

    A baixa produtividade vem de muitas fontes. Uma delas o estresse.

    Adicionando fofocas ao estresse no local de trabalho, os empregados

    definitivamente tero mais coisas para carregar em seus ombros. Por mais que

    no queiramos, algumas pessoas vo trabalhar menos contentes com as outras,

    especialmente por causa de fofocas que flutuam no meio de trabalho.

    Pode sair caro

    Os recursos desperdiados podem afetar a sade financeira da organizao

    empresarial. Do atraso na produtividade a possveis aes judiciais, as fofocas

    podem comprometer os recursos financeiros de uma empresa.

  • A princpio, a fofoca pode parecer inofensiva, mas pode se tornar um lado escuro

    da cultura corporativa. A verdade que no existe organizao que no tenha

    algum tipo de fofoca presente. Algumas empresas experimentam um surto

    comparvel a um vrus, enquanto em outras so mais sutis e discretas. Da

    mesma forma, seus efeitos vo desde o administrvel at verdadeiras zonas de

    guerra. Como no seu trabalho? As fofocas tomaram conta do ambiente de

    trabalho ou ainda so administrveis?

    Aprendemos que a fofoca pode ser muito prejudicial para uma

    empresa, apesar de parecer inofensiva aos olhos de muitas pessoas.

    Fonte: http://jpcmc.hubpages.com

    Aula 10 Trabalho em altura

    Adquirir conhecimentos sobre as caractersticas do trabalho em

    altura, bem como os riscos associados a ele.

    Muitas atividades envolvem o trabalho em altura. Trabalhar sobre escadas,

    andaimes e plataformas so exemplos bvios, mas h muitas outras atividades

    onde as pessoas so obrigadas a trabalhar em altura. Exemplos incluem o

    trabalho em telhados, tanques, poos e estruturas. O simples ato de trocar uma

    lmpada no teto de um escritrio envolve o trabalho em altura. As quedas de

    altura so responsveis por muitos acidentes graves e fatais a cada ano. Se voc

    cair de uma altura superior a dois metros, a probabilidade que voc vai sofrer,

    no mnimo, uma leso grave.

    Muitos trabalhadores de manuteno e construo, bem como outras pessoas,

    em uma variedade de ambientes podem estar em risco de queda de altura no

  • trabalho. Exemplos incluem pintores, decoradores e limpadores de janelas.

    Tambm aqueles que se arriscam nos trabalhos em altura sem planejamento,

    formao ou equipamentos adequados. Os principais riscos associados ao

    trabalho em altura so quedas de pessoas e objetos caindo sobre as pessoas.

    Isso pode ocorrer como resultado de estruturas de proteo deficientes, falha na

    segurana de pessoas ou objetos mal estocados.

    Todos os empregadores tm a obrigao legal em relao sade e segurana

    dos seus funcionrios e instalaes. A NR 35, do Ministrio do Trabalho,

    regulamenta o trabalho em altura. Entre as exigncias, podemos citar a

    realizao de exames mdicos e o treinamento dos trabalhadores. Todos devem

    estar aptos.

    Prticas simples para evitar quedas nos trabalhos em altura

    Voc deve certificar-se de que o trabalho em altura seja devidamente planejado,

    supervisionado e realizado por pessoas competentes (algum que tem as

    habilidades, conhecimentos e experincia) para fazer o trabalho. Isto deve incluir

    o uso equipamentos corretos para o acesso.

    Para evitar ou minimizar os riscos durante o planejamento do trabalho em altura,

    necessria uma abordagem sensata, baseada no risco para identificar as

    precaues adequadas.

    Existem medidas de controle para minimizar o risco de uma queda de altura. As

    regras devem ser obedecidas integralmente. Se as condies dos equipamentos

    ou local de trabalho no estiverem adequadas, o trabalho no dever ser

    realizado. A prioridade a segurana das pessoas.

    No controle do trabalho necessrio:

    -evitar o trabalho em altura sempre que possvel;

  • -usar equipamento para evitar quedas, quando o trabalho em altura no pode

    ser evitado;

    -usar escadas apenas para acesso ou em trabalhos de curta durao;

    -se o risco de queda no pode ser eliminado, utilizar o equipamento para

    minimizar a distncia e as consequncias de uma queda, caso ocorra;

    -sempre considerar medidas que protejam todos os grupos de risco, ou seja,

    medidas de proteo coletivas (andaimes, redes, sistemas de trava-quedas)

    antes das medidas que s protegem o indivduo, ou seja, medidas de proteo

    individual (cinto de segurana).

    O que se deve fazer durante o trabalho

    -verifique se o equipamento de acesso e a superfcie em uso so estveis e

    fortes o suficiente para suportar o peso do trabalhador e de qualquer

    equipamento de trabalho; qualquer borda ou grade de proteo deve ser forte o

    suficiente para evitar uma queda;

    -manter os trabalhadores no solo tanto quanto possvel. Por exemplo, montar

    estruturas no solo e depois levant-las na posio;

    -tomar precaues quando se trabalha em superfcies frgeis, para evitar uma

    queda ou para minimizar a distncia e as consequncias no caso de uma queda;

    -garantir que os trabalhadores possam chegar com segurana ao local do

    trabalho em altura e tambm considerar os procedimentos de evacuao e

    salvamento de emergncia;

    -certificar-se que todos os envolvidos so competentes para realizar o trabalho,

    inclusive os que planejam e organizam;

    -escolher o equipamento mais adequado para o tipo de trabalho que est sendo

    feito e com que frequncia ele ser usado;

    -fornecer proteo contra queda de objetos;

  • -certificar-se de que o equipamento utilizado para trabalho em altura est bem

    conservado e inspecionado regularmente.

    Conhecemos os aspectos principais do trabalho em altura e vimos

    a sua importncia. Os riscos desse tipo de trabalho so de alta

    gravidade.

    Fonte: http://www.mb-hs.com

    Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel

    Conhecer dicas importantes que ajudam na preservao da sade

    do corpo e da mente, trazendo mais qualidade de vida.

    De modo geral estamos sempre procurando meios de ter mais sade. Todos

    concordam que uma vida sem sade est inteiramente ligada a uma baixa

    qualidade de vida. Surgem ento as promessas feitas a si mesmo, tais como:

    emagrecer, parar de fumar, ter uma alimentao mais saudvel e fazer

    exerccios. Estes so os desejos mais comuns, no apenas dos brasileiros.

    Pesquisas realizadas nos Estados Unidos provam que estes esto entre os

    maiores desejos dos americanos. Repare que todos esto ligados sade.

    Costumeiramente, o final do ano a poca em que as pessoas fazem muitas

    promessas desse tipo. Contudo, a grande maioria no consegue manter as

    condies necessrias e acaba no conseguindo atingir os objetivos.

    Uma boa dica para evitar o fracasso traar objetivos possveis de atingir. No

    adianta tentar alcanar metas impossveis para a sua condio. Em vez de

    comear uma dieta radical, que no pode ser mantida por muito tempo, que tal

    comear por diminuir a gordura e o aucar da sua dieta? Se est pensando em

  • comear uma atividade fsica, no aconselhvel simplesmente entrar numa

    academia e comear a malhar. O ideal conhecer todos os tipos de atividades

    fsicas, ver qual a que mais se aplica ao seu caso, qual proporciona mais prazer e

    pode ser seguida por mais tempo, sem esquecer de consultar um especialista.

    Decises que tenham relao direta com a sade no podem ser tomadas por

    impulso. Precisamos entender melhorarmos a nossa sade uma questo de

    mudana. Temos que mudar atitudes e passar a ter hbitos mais saudveis no

    dia a dia, seja no trabalho, em casa ou na vida social.

    A revista Veja publicou algumas dicas que podem nos ajudar a ter uma vida mais

    saudvel. Que tal comear agora e analisar quais delas j podemos adotar a

    partir de agora? Confira as dicas:

    Deixar de ser sedentrio

    Emagrecer

    Parar de fumar

    Fazer um check-up

    Dormir mais

    Ter uma alimentao saudvel

    Evitar bebidas alcolicas

    Beber mais gua

    Evitar refrigerantes

    Reduzir o consumo de sal

    Nesta aula, aprendemos importantes dicas para uma vida

    mais saudvel e com mais qualidade de vida.

  • Aula 12 Satisfao dos trabalhadores

    Discutir as questes de segurana, que so as mais importantes na

    satisfao dos trabalhadores de uma empresa.

    Questes de segurana

    As questes de segurana so as mais importantes para aumentar o nvel de

    satisfao dos funcionrios no local de trabalho. Como voc sabe, um ambiente

    de trabalho confortvel e adequado realmente necessrio para um trabalhador,

    evitando os fatores de risco e reduzindo os acidentes de trabalho, leses por

    esforos repetitivos e distrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

    Muitos trabalhadores no apenas se sentem angustiados devido s exigncias

    esmagadoras no trabalho, mas tambm se sentem cada vez mais deprimidos

    devido ao ambiente de trabalho inadequado, estaes de trabalho de baixa

    qualidade, ferramentas ruins e m postura. A postura e outros fatores

    combinados, como o aumento das exigncias fsicas do trabalho, aumentam o

    risco de leses e comprometem as diretrizes do padro de ergonomia e

    segurana da empresa.

    O ambiente de trabalho caracterizado pela interao entre os seguintes

    elementos:

    -O trabalhador: com os atributos de peso, altura, fora, inteligncia, amplitude

    de movimento, educao, expectativas e muitas outras caractersticas fsicas e

    mentais.

    -A estao de trabalho: incluindo mobilirio, ferramentas, painis de controle e

    outros itens necessrios para o trabalho.

    -O ambiente de trabalho: incluindo iluminao, temperatura, vibrao, rudo, e

    outros fatores atmosfricos.

    A interao de todos os pontos acima determina o modo pelo qual a tarefa

    executada e quais so suas exigncias fsicas. O transporte manual de cargas,

  • por exemplo, se executado de maneira incorreta, pode exigir um excesso de

    fora na regio lombar. Com o aumento das demandas fsicas do trabalho, o

    risco de leso aumenta simultaneamente. E quando as exigncias fsicas de uma

    tarefa excedem as capacidades de um trabalhador, as leses podem ocorrer,

    prejudicando a sade e segurana do trabalhador.

    Os fatores de risco do trabalho

    Existem certos acidentes de trabalho que so associados a determinadas

    caractersticas e so chamados fatores de risco do trabalho.

    As caractersticas fsicas da tarefa, principal meio de interao entre o

    trabalhador e o local de trabalho, esto entre estes fatores, dentre os quais

    destacamos: posies, fora, repeties, velocidade/acelerao, durao, tempo

    de recuperao, carga dinmica e vibrao em segmentos.

    As caractersticas ambientais tambm so fontes de interao entre o

    trabalhador e o local de trabalho, dentre as quais podemos incluir: estresse por

    calor, estresse pelo frio, vibrao do corpo, iluminao, rudo e postura. A

    postura definida como uma posio em que o corpo de um trabalhador

    permanece ao fazer uma tarefa. Est associada ao aumento do risco de leses.

    Posturas especficas que esto associadas com as leses so:

    -No pulso: a posio de extenso e flexo est associada sndrome do tnel do

    carpo; o desvio ulnar maior do que 20 graus est associado com o aumento da

    dor e da patologia.

  • Figura 4 - Sindrome do tnel do carpo.

    - Nos ombros: a abduo superior a 60 graus ou flexo por mais de uma hora

    por dia esto associadas com dor aguda no pescoo.

    Figura 5 - Abduo/aduo.

    - Nas mos: se posicionadas acima da altura do ombro, esto relacionadas com

    tendinite e diversas patologias do ombro.

    -Na coluna cervical: uma flexo de 30 graus leva 300 minutos para produzir

    sintomas de dor aguda. A flexo de 60 graus leva 120 minutos para produzir os

    mesmos sintomas.

  • -No brao: a extenso do brao est associada dor no pescoo, dormncia nos

    ombros e dor nos msculos dos ombros.

    -Na parte inferior das costas ou tronco: as posies em ngulo so associadas a

    doenas ocupacionais na regio lombar.

    Os empregadores precisam entender que para aumentar a satisfao do

    empregado, alm de elogiar e valorizar o trabalho realizado e motivar os

    trabalhadores, devem incluir melhorias no ambiente de trabalho, como substituir

    as estaes de trabalho com defeito por outras ergonomicamente corretas;

    equipamentos e mquinas de m qualidade por outros mais modernos e

    avanados. Aes como estas no s podem melhorar a qualidade do trabalho,

    mas as exigncias fsicas do trabalho diminuem automaticamente devido

    facilidade e conforto fornecido no local de trabalho. Isso tambm ir ajudar a

    aumentar a satisfao do empregado.

    Conhecemos alguns pontos de melhoria que devem ser implantados

    no local de trabalho para melhorar a sade e a segurana dos

    trabalhadores e, consequentemente, aumentar a satisfao no local

    de trabalho.

    Fonte: http://soni2006.hubpages.com

    Aula 13 Segurana de veculos

    Conhecer medidas do setor automotivo brasileiro para melhorar a

    segurana de usurios.

  • O Ministrio da Previdncia Social tem registrado o crescimento dos acidentes de

    trajeto, ou seja, aqueles que acontecem com o funcionrio no seu deslocamento

    entre a casa e o trabalho. Isto tambm inclui o deslocamento nos horrios de

    refeio, as viagens a servio da empresa e ainda outros casos que ocorram

    dentro do horrio de trabalho. Para se ter uma ideia, foram registrados 100.230

    acidentes de trajeto em 2011, contra 95.321 em 2010, segundo o Anurio

    Estatstico do Ministrio da Previdncia Social.

    Independente do meio de locomoo, preocupante o crescimento dos casos de

    acidentes. Muitos casos so de alta gravidade, com muitos registros fatais. A

    frota de veculos vem crescendo bastante em todo o pas. O incentivo da

    indstria automobilstica tem contribudo para que mais pessoas possuam um

    veculo. Muitos trabalhadores deixaram de usar o transporte pblico, por

    exemplo, para usar o seu prprio meio de transporte no deslocamento at o

    trabalho. No se pode deixar de citar os benefcios em qualidade de vida e

    conforto. A autonomia adquirida pelo indivduo realmente muito positiva.

    Entretanto, dentre as vrias causas dos acidentes de trajeto, esto: consumo de

    lcool, velocidade excessiva e negligncia nas condies do veculo. Em muitos

    casos houve falha mecnica. Em outros o condutor no usava adequadamente os

    equipamentos de proteo, como o capacete e o cinto de segurana. Os veculos

    automotores oferecem a cada dia mais proteo ao usurio. Os airbags e ABS

    comeam a cair no gosto dos usurios. H bem pouco tempo eram considerados

    itens de luxo, apenas para uma classe de maior poder aquisitivo, em veculos

    mais caros. Para a grade maioria, eram vendidos como opcionais, elevando o

    preo do veculo, desencorajando aqueles com menor poder de compra. A

    segurana tinha um preo muito alto. Agora, a realidade outra. A segurana do

    usurio precisa ser melhor avaliada na produo de veculos. A partir de 2014,

    airbags e ABS devem ser obrigatrios em todos os veculos novos vendidos no

    Brasil. As resolues 311 e 312 do Conselho Nacional de Trnsito (Contran)

    determinam a obrigatoriedade do airbag frontal duplo e o sistema

    antitravamento dos freios nas quatro rodas. Em 2010, a revista Quatro Rodas

    falou sobre o assunto, na reportagem de Lus Perez:

  • "Com a reduo dos valores, AIRBAG e ABS caem no gosto do

    povo e passam a ser mais procurados nas revendas.

    Opcionais at pouco tempo atrs desprezados pelos consumidores,

    airbag e ABS vivem hoje seu boom. Equipamentos obrigatrios em

    todos os carros novos nacionais e importados a partir de 2014 (em

    2010 j devem estar em 8% dos automveis produzidos), h cerca

    de trs anos eles eram raridades em modelos nos quais eram

    vendidos parte. Hoje chegam a equipar at 30% da linha.

    Outro sinal da boa aceitao pelo mercado a chegada de ambos

    linha Adventure da Fiat: agora eles so itens de srie, gerando

    um aumento de preo de tabela de apenas 1000 reais. 'Em 2007,

    com o Punto, lanamos o conceito HSD, de High Safety Drive,

    composto por airbag e ABS. Na ocasio, o preo de mercado dos

    itens separados girava em torno de 5200 reais. Passamos a

    oferec-lo a 2900 reais. Na sequncia, essa poltica foi estendida a

    toda a gama, com exceo do Mille', afirma o engenheiro Carlos

    Henrique Ferreira, assessor tcnico da Fiat.

    Dados de montadoras indicam que a procura por esses itens

    historicamente no passava de 3% dos automveis. No caso da

    Fiat, hoje vai a 5% na linha Palio, batendo em 30% no Punto. Esse

    interesse crescente do pblico chegou a pegar no contrap at

    marcas com experincia no mercado, como a Chevrolet. Quem

    quiser ABS e airbag no recm-lanado Agile obrigado a enfrentar

    uma fila que chega a dois meses, como aconteceu com o carro de

    nossa frota. Tudo porque a GM no esperava tanta demanda por

    veculos mais completos. No lanamento, a previso era de 70%

    da verso bsica LT e 30% da top LTZ. Hoje a fbrica j produz

    50% de cada verso. 'Essa tendncia de buscar segurana muito

    mais marcada a partir do Agile do que em veculos mais bsicos',

    diz Gustavo Colossi, diretor de marketing da GM do Brasil. Ele

    explica que, no mercado atual, quem j teve um veculo com

    airbag e ABS no consegue mais abrir mo deles.

    'A presena desses itens virou um argumento a mais para valorizar

    o produto. E eles contam muito, sobretudo para famlias que

    buscam o primeiro carro para um filho, por exemplo. Se por 2000

    reais a mais possvel comprar com airbag e ABS, ele leva', diz

    Jandeones de Farias, vendedor de usados da VW Caraig. No novo

    CrossFox, a marca decidiu baixar os preos e cobrar apenas 2000

  • reais pelo pacote. ' algo que j est sendo estendido a toda nossa

    gama', afirma Fabricio Biondo, gerente executivo de planejamento

    de marketing da Volkswagen.

    Apesar de os itens de segurana no aumentarem o valor de

    revenda, isso tende a mudar. 'Em at dois anos, o consumidor vai

    comear a valorizar o carro usado com airbag e ABS', diz Biondo.

    SUBSDIO: Hoje as fbricas subsidiam airbag e ABS como uma

    preparao para o futuro, quando forem obrigatrios para todos os

    carros. Assim, elas tambm ganham economia de escala, pois,

    com o aumento do volume de produo, a tendncia que eles

    sejam nacionalizados e seus preos sejam reduzidos. 'Mesmo

    tendo a montagem de ABS no pas, os componentes so

    importados', diz Carlos Henrique Ferreira, da Fiat.

    Fonte: Revista Quatro Rodas

    http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/seguranca-

    tem-preco-540125.shtml

    Nesta aula, conhecemos algumas medidas do setor automotivo

    visando segurana dos usurios.

    Aula 14 Alzheimer e atividade fsica

    Conhecer o resultado de um estudo que liga a atividade fsica

    preveno dos sintomas do Alzheimer.

    Os benefcios da atividade fsica so cada vez mais discutidos. A prtica de algum

    tipo de atividade comprovada, no apenas do ponto de vista fsico. Existem

    benefcios tambm no plano psicolgico. O simples fato de se sentir vivo, ativo e

    til, proporciona sensaes de bem-estar, atravs da produo de enzimas

    benficas ao organismo. Muitos mdicos indicam a atividade fsica como

    tratamento de vrias doenas, inclusive para dor crnica. Ao contrrio do que

  • muitos pensam, pessoas com dor crnica no devem deitar e descansar para

    sentir melhoras. As reaes do corpo so bem diferentes do que normalmente

    pensamos.

    Ao longo dos anos, os especialistas acompanham as respostas do corpo aos mais

    diversos estmulos. As concluses apontam o sedentarismo como um grande

    vilo. O corpo humano uma mquina em constante movimento. Nosso crebro

    jamais para as atividades. Nosso sangue jamais para de circular. Esses so

    exemplos da atividade constante do nosso corpo. Alm da atividade fsica em si,

    as recomendaes se estendem para a atividade da mente. Nosso crebro

    precisa de exerccio. Os estudos comprovam que idosos com o hbito de ler,

    conversar e resolver palavras cruzadas, dentre outras atividades, tm menos

    risco dos sintomas de doenas como o mal de Alzheimer, que tpico das

    pessoas idosas.

    As causas desse distrbio cerebral ainda no so totalmente conhecidas. Alguns

    fatores levam a crer que seja hereditrio. Mas existem muitos aspectos em

    estudo e teremos muitas novidades nos prximos anos. Um estudo recente fez

    uma ligao interessante ente o mal de Alzheimer e a prtica de atividade fsica.

    Alm da atividade cerebral que precisamos ao longo da vida, praticar atividade

    fsica poderia desacelerar a perda de memria em pessoas com Alzheimer, um

    dos sintomas caractersticos da doena. A revista Veja mostrou o estudo em

    matria recente, alm de uma entrevista bem interessante com David

    Schlesinger, pesquisador do Instituto do Crebro do Hospital Albert Einstein,

    sobre a doena de Alzheimer. Acompanhe:

    Uma srie de pesquisas j apontou para a relao entre a prtica

    de atividade fsica e um menor risco de Alzheimer ou ento

    sintomas menos severos da doena. Agora, um novo estudo da

    Universidade de Nottingham, na Gr-Bretanha, descobriu um dos

    mecanismos que podem ser responsveis por essa relao. De

    acordo com o trabalho, um hormnio produzido em quantidades

    saudveis durante o exerccio moderado, como ao longo de uma

    caminhada rpida, por exemplo, tem um efeito protetor sobre as

    clulas nervosas e pode proteger a memria de um paciente com

    Alzheimer. As concluses foram publicadas na edio deste ms do

    peridico Journal of Alzheimer's Disease.

  • O hormnio apontado pelos autores desse estudo como um

    possvel aliado das pessoas que tm doena de Alzheimer o

    hormnio liberador de corticotrofina (CRF, sigla em ingls). Essa

    substncia responsvel por desencadear o processo de stress no

    organismo de um indivduo e encontrada em grandes

    quantidades em pessoas que tm problemas como ansiedade ou

    depresso. No entanto, nveis normais do hormnio so benficos

    sade, j que, de acordo com os pesquisadores, ajudam na

    sobrevivncia das clulas nervosas e na atividade cerebral.

    Pessoas com Alzheimer, porm, apresentam baixos nveis da

    substncia.

    Testes - A equipe responsvel por essa nova pesquisa testou, em

    camundongos com Alzheimer, uma droga experimental que

    impede o hormnio liberador de corticotrofina de ligar-se ao

    receptor CRFR1, o que acaba bloqueando a ao do hormnio.

    Com isso, os pesquisadores observaram que os animais

    apresentaram uma resposta anormal ao stress.

    Os autores, ento, submeteram parte dos camundongos a uma

    rotina de exerccios fsicos moderados. Esses animais, segundo o

    estudo, conseguiram restaurar a atividade normal do hormnio

    liberador de corticotrofina, permitindo que ele surtisse um efeito

    protetor sobre a memria. Isso aconteceu porque as atividades

    fsicas aumentaram a densidade das sinapses, os pontos de

    contato entre os neurnios que permitem a comunicao entre

    eles e cuja reduo est associada aos sintomas do Alzheimer.

    De acordo com Marie-Christine Pardon, que coordenou o estudo,

    esses resultados mostram que a atividade fsica no s pode

    desacelerar o processo de perda de memria em pessoas com

    Alzheimer, mas tambm capaz de melhorar a resposta desses

    indivduos ao stress.

    No deixe de conferir a matria completa no site da Veja, entrevistando David

    Schlesinger, pesquisador do Instituto do Crebro do Hospital Albert Einstein,

    sobre a doena de Alzheimer:

    Doena de Alzheimer.

  • http://veja.abril.com.br/noticia/saude/atividade-fisica-pode-desacelerar-a-perda-

    de-memoria-em-pessoas-com-alzheimer

    Fonte: Revista Veja, Janeiro/2013

    Conferimos os resultados de um estudo interessante, que

    aponta a prtica atividade fsica como aliada no combate aos

    sintomas da doena de Alzheimer.

    Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos

    Aprender como proteger os olhos da exposio ao sol. Sem os

    cuidados necessrios, podem ocorrer srios danos sade.

    muito comum o comentrio de que o sol est cada vez mais agressivo. Muitos

    dizem que o aquecimento global est provocando danos ao planeta; um deles

    seria a penetrao de raios de sol altamente prejudiciais ao ser humano. A

    exposio excessiva ao sol comprovadamente perigosa e deve ser evitada. A

    grande preocupao com a pele comum. Mas preciso lembrar dos olhos,

    rgos importantssimos que tambm podem sofrer danos irreversveis na

    exposio ao sol. A proteo dos olhos fundamental. Isto envolve cuidados

    essenciais, muitas vezes ignorados pelas pessoas que normalmente se expem

    ao sol, seja por necessidade ou lazer. Usar culos escuros parece ser uma

    soluo, uma vez que um equipamento de proteo especfico para a ao dos

    raios solares. Entretanto, importante tomar certos cuidados.

    Um equipamento de proteo envolve muito mais do que a simples aparncia.

    preciso que realmente seja fabricado com os devidos cuidados e aprovado pelos

    rgos competentes. O fato de estar usando culos de sol no significa

    necessariamente que algum esteja protegido dos perigos. A sade pode estar

  • sendo prejudicada por uma falsa proteo. Nesses casos, as pessoas podem

    adquirir leses muito srias. Portanto, recomenda-se muita cautela na escolha de

    um produto dessa natureza. Quando estamos falando de um equipamento

    destinado a proteger a sade, os cuidados precisam ser ainda maiores. Nem

    sempre os produtos de melhor visual oferecem a proteo adequada. Muito

    menos os de melhor preo. O custo benefcio tem que ser bem avaliado. A

    esposio excessiva ao sol pode chegar a provocar desde uma catarata at um

    cncer na regio dos olhos. Os culos precisam ser realmente eficazes contra a

    ao de raios ultravioletas, comprovadamente presentes no nosso meio.

    Os perigos da exposio direta a esses raios so muitas. Portanto, necessrio

    cautela. Sobre o assunto, a revista Veja mostrou algumas dicas importantes na

    escolha da proteo adequada para os olhos. Vale a pena conferir:

    Como escolher a melhor proteo para os olhos - assim como o

    protetor solar essencial para a pele, os culos de sol so indispensveis

    para a proteo dos olhos. Com a chegada do vero, preciso tomar

    cuidado com doenas que podem afetar os olhos expostos muito tempo ao

    sol, como a catarata e at o cncer, que pode atingir a fina pele da plpebra.

    Nesse caso, culos de sol com 100% de proteo contra raios ultravioletas

    so extremamente necessrios. O site de VEJA ouviu especialistas para

    esclarecer qual a importncia do acessrio e quais so as consequncias da

    exposio indevida.

    O uso de culos escuros necessrio durante

    longos perodos de exposio aos raios UV.

    Evitar comprar culos escuros de fontes

    informais; culos vendidos em camels ou

    ambulantes na praia so mais baratos, mas no

    fornecem proteo, e podem danificar a viso do

    usurio a longo prazo.

    Crianas tambm devem se proteger com o

    uso de culos escuros adequados, evitando o uso dos

    culos de brinquedo apenas pelo valor esttico, que

    no oferecem proteo.

    As consequncias da longa exposio dos

    olhos aos raios UV sem a devida proteo incluem:

  • ptergio, catarata, degenerao macular e cncer.

    Aula 16 Benefcios da corrida

    Conhecer mais sobre os benefcios da corrida, uma atividade

    simples, que no requer mais do que um pouco de disciplina.

    Para os que gostam de atividade fsica, ela se torna parte da rotina. Torna-se um

    hbito saudvel, que cada vez mais recomendado para se conseguir manter

    uma boa sade. Alguns gostam de frequentar academias, um dos ambientes

    prediletos dos que buscam um corpo mais saudvel. O nico problema que

    nem todas as pessoas respeitam os limites do corpo e exageram nas atividades

    ou at buscam solues em substncias proibidas para alcanar seus objetivos.

    Nesse sentido, a busca deixa de ser por um corpo saudvel. Passa a ser por um

    corpo perfeito, se espelhando em outras pessoas, sem se dar conta do mal que

    pode estar fazendo para si.

    A ditadura do corpo perfeito e sem gordura tem levado muitas pessoas a

    cometer verdadeiras loucuras. Os resultados algumas vezes so desastrosos. Em

    nada se assemelham aos conceitos de sade e bem-estar. Existem diversas

    atividades para a prtica de exerccios fsicos. Cada um deve escolher aquela que

    mais lhe agrada. Este um ponto importante, pois fazer uma atividade fsica que

    no agrada pode se tornar um verdadeiro calvrio para o indivduo. E