Cap Saude e Seguranca No Trabalho Revisao FINAL
-
Upload
larissa-pereira -
Category
Documents
-
view
1.538 -
download
0
Transcript of Cap Saude e Seguranca No Trabalho Revisao FINAL
-
Sade e segurana no trabalho
Francisco de Assis de Sousa Almeida
Selma Coggo
-
Sade e segurana no trabalho
-
Sade e segurana no trabalho
Francisco de Assis de Sousa Almeida
Graduado em administrao de empresas pela UNIP, tcnico em
transaes imobilirias pelo EBRAE e em segurana do trabalho pelo
Centro Paula Souza. Atuou como operador especializado em injetora e
como operador de teleservios na Tigre SA Tubos e Conexes, como
consultor de negcios na Honda, como tcnico de segurana do
trabalho na Futura Eletricidade e Telefonia, na Lam Isolantes trmicos,
na JCM e Associados e como coordenador de segurana na Caterpilar
Brasil Comrcio de Mquinas e Peas Ltda. Atualmente atua com
empresa parceira em apresentaes de segurana, desenvolvendo
materiais e ministrando palestras, e como consultor nos clientes da
empresa.
Selma Coggo
Graduada em administrao de empresas pela Universidade Metodista
de Piracicaba (UNIMEP). Tcnica em processamento de dados pelo
Colgio Tcnico e Industrial de Piracicaba. Atuou na rea administrativa
nas empresas Bioagri Biotecnologia Agrcola, Cerox do Brasil e Abrange
Comrcio e Servios, coordenadora da rea de segurana do trabalho
na multinacional Caterpillar, de projetos de gesto ambiental e de
qualidade, palestrante de empresas e consultoria. Atualmente
assessora pedaggica na empresa Editora Tcnica do Brasil (ETB).
-
SUMRIO
Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST) ........................................ 9
Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho ............................................................................. 13
Aula 3 Pessoas difceis no trabalho ....................................................................................... 16
Aula 4 Trabalho com Eletricidade ......................................................................................... 18
Aula 5 Posio de dirigir ....................................................................................................... 21
Aula 6 Dermatose Ocupacional ............................................................................................. 26
Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho .............................................................................. 29
Aula 8 Alimentos saudveis .................................................................................................. 30
Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho .................................................................... 33
Aula 10 Trabalho em altura ................................................................................................... 35
Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel ................................................................ 38
Aula 12 Satisfao dos trabalhadores .................................................................................... 40
Aula 13 Segurana de veculos .............................................................................................. 43
Aula 14 Alzheimer e atividade fsica .................................................................................... 46
Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos ..................................................... 49
Aula 16 Benefcios da corrida ............................................................................................... 51
Aula 17 Valores de Trabalho ................................................................................................. 54
Aula 18 Proteo da pele ....................................................................................................... 57
Aula 19 Como lidar com pessoas negativas no trabalho ....................................................... 59
Aula 20 Proteo dos olhos ................................................................................................... 62
Aula 21 O crack e seus efeitos .............................................................................................. 65
Aula 22 Como saber a hora de mudar de emprego................................................................ 67
Aula 23 Sete maneiras de melhorar a segurana no trabalho ................................................ 69
Aula 24 Combate ao fumo no Brasil ..................................................................................... 72
Aula 25 Sintomas de adoecimento das empresas: assdio moral .......................................... 75
Aula 26 - Proteo das mos. ................................................................................................... 76
Aula 27 - Ginstica Laboral...................................................................................................... 78
Aula 28 - Ergonomia NR 17 .................................................................................................. 80
Aula 29 - Bem estar no trabalho ............................................................................................... 84
Aula 30 - Aparelhos eletrnicos e a Ergonomia ....................................................................... 89
Aula 31 Plano de Combate a Emergncia - Incndios .......................................................... 92
-
Aula 32 - EPI (Equipamento de Proteo Individual) .............................................................. 96
Aula 33 - Investigao de Acidentes ........................................................................................ 98
Aula 34 - Doenas Respiratrias ............................................................................................ 101
Aula 35 - Inspees de Segurana .......................................................................................... 105
Aula 36 Obesidade .............................................................................................................. 106
Aula 37 - Acidente de Trabalho, Doenas Profissionais e Doenas do Trabalho .................. 109
Aula 38 Acidentes de Trajeto .............................................................................................. 113
Aula 39 - Quase Acidentes ..................................................................................................... 116
Aula 40 - Plano de Emergncia Abandono de rea ............................................................. 118
Aula 41 Estresse no Trabalho .............................................................................................. 122
Aula 42 - Primeiros Socorros ................................................................................................. 126
Aula 43 Atividade fsica contra dores crnicas ................................................................... 131
Aula 44 Ar Contaminado ..................................................................................................... 133
Aula 45 Escritrio Ergonmico ........................................................................................... 137
Aula 46 Consideraes sobre Trabalho em Altura .............................................................. 138
Aula 47 A importncia do 5S .............................................................................................. 140
Aula 48 Cuidado Ativo ........................................................................................................ 145
Aula 49 Sony aposta em Ergonomia ................................................................................... 146
Aula 50 Atos e Condies Inseguras ................................................................................... 148
Exerccios ............................................................................................................................... 152
Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST) .................................... 152
Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho ............................................................................ 152
Aula 3 Pessoas difceis no trabalho ..................................................................................... 153
Aula 4 Trabalho com Eletricidade ....................................................................................... 154
Aula 5 Posio de dirigir ..................................................................................................... 155
Aula 6 Dermatose Ocupacional ........................................................................................... 156
Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho ............................................................................ 157
Aula 8 Alimentos saudveis ................................................................................................ 158
Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho .................................................................. 159
Aula 10 Trabalho em altura ................................................................................................. 160
Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel .............................................................. 160
Aula 12 Satisfao dos trabalhadores .................................................................................. 161
-
Aula 13 Segurana de veculos ............................................................................................ 162
Aula 14 Alzheimer e atividade fsica .................................................................................. 163
Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos ................................................... 164
Aula 16 Benefcios da corrida ............................................................................................. 165
Aula 17 Valores de Trabalho ............................................................................................... 166
Aula 18 Proteo da pele ..................................................................................................... 167
Aula 19 Como lidar com pessoas negativas no trabalho ..................................................... 167
Aula 20 Proteo dos olhos ................................................................................................. 168
Aula 21 O crack e seus efeitos ............................................................................................ 169
Aula 22 Como saber a hora de mudar de emprego.............................................................. 170
Aula 23 Sete maneiras de melhorar a segurana no trabalho .............................................. 171
Aula 24 Combate ao fumo no Brasil ................................................................................... 172
Aula 25 Sintomas de adoecimento das empresas: assdio moral ........................................ 173
Aula 26 - Proteo das mos. ................................................................................................. 174
Aula 27 - Ginstica Laboral.................................................................................................... 174
Aula 28 - Ergonomia NR 17 ................................................................................................ 175
Aula 29 - Bem estar no trabalho ............................................................................................. 176
Aula 30 - Aparelhos eletrnicos e a Ergonomia ..................................................................... 176
Aula 31 Plano de Combate a Emergncia - Incndios ........................................................ 177
Aula 32 - EPI (Equipamento de Proteo Individual) ............................................................ 178
Aula 33 - Investigao de Acidentes ...................................................................................... 179
Aula 34 - Doenas Respiratrias ............................................................................................ 180
Aula 35 - Inspees de Segurana .......................................................................................... 181
Aula 36 Obesidade .............................................................................................................. 182
Aula 37 - Acidente de Trabalho, Doenas Profissionais e Doenas do Trabalho .................. 183
Aula 38 Acidentes de Trajeto .............................................................................................. 185
Aula 39 - Quase Acidentes ..................................................................................................... 186
Aula 40 - Plano de Emergncia Abandono de rea ............................................................. 187
Aula 41 Estresse no Trabalho .............................................................................................. 188
Aula 42 - Primeiros Socorros ................................................................................................. 189
Aula 43 Atividade fsica contra dores crnicas ................................................................... 190
Aula 44 Ar Contaminado ..................................................................................................... 191
Aula 45 Escritrio Ergonmico ........................................................................................... 192
-
Aula 46 Consideraes sobre Trabalho em Altura .............................................................. 192
Aula 47 A importncia do 5S .............................................................................................. 193
Aula 48 Cuidado Ativo ........................................................................................................ 194
Aula 49 Sony aposta em Ergonomia ................................................................................... 195
Aula 50 Atos e Condies Inseguras ................................................................................... 196
WEBGRAFIA ....................................................................................................................... 198
-
Aula 1 Por que investir em Segurana e Sade no Trabalho (SST)
Conhecer a importncia dos bons nveis da segurana e sade no
trabalho para as empresas de modo geral, incluindo os aspectos de
competitividade e sobrevivncia no mercado.
O investimento em Segurana e a Sade no Trabalho (SST) importante para as
empresas. muito mais do que uma simples obrigao legal. Nos dias atuais, as
empresas buscam cada vez mais desenvolver seus talentos humanos. A
preveno de leses e doenas causadas pelo exerccio do trabalho faz parte do
objetivo das empresas. E este justamente o trabalho da SST, que cuida
diretamente da manuteno da sade e segurana das pessoas. Uma boa gesto
de SST traz inmeros benefcios para as pessoas. Consequentemente, as
empresas so beneficiadas com trabalhadores mais produtivos e comprometidos
com o sucesso da instituio que os valoriza. Um alto grau de sade e segurana
faz com que uma empresa seja admirada pela comunidade, fornecedores e
clientes. Isto gera confiabilidade, o que contribui diretamente para o xito de
uma empresa. Em resumo, vemos que o investimento em sade e segurana
bastante interessante em todos os sentidos.
Porque a SST uma vertente essencial de uma boa empresa:
- ajuda a demonstrar que uma empresa socialmente responsvel;
- contribui com a proteo e refora o valor da marca;
- auxilia no aumento da produtividade dos trabalhadores;
- ajuda na formao de trabalhadores comprometidos com a empresa;
- proporciona uma fora de trabalho mais competente e saudvel;
- reduz os custos para a empresa e as quebras de produo;
- permite que as empresas correspondam s expectativas dos clientes em
matria de SST;
-
- incentiva os trabalhadores a permanecerem na vida ativa durante mais tempo.
Apenas com simples melhorias implantadas por uma rea de SST competente,
qualquer empresa pode obter benefcios considerveis em todos os campos. O
investimento em SST pode aumentar a competitividade, a rentabilidade e a
motivao dos trabalhadores. Os programas de sade e segurana agem
diretamente na preveno de acidentes e doenas no ambiente de trabalho. No
pode haver empresas saudveis sem que o seu ambiente promova a cada dia o
bem-estar de seus trabalhadores. Uma coisa est intimamente ligada outra.
No h como separar.
Princpios fundamentais de SST:
- Empenho e liderana para melhorar a SST;
- Procedimentos e polticas eficazes em matria de SST;
- Programas proativos de avaliao de riscos;
- Trabalhadores competentes e com formao;
- Medidas eficazes de controle dos riscos;
- Processos de acompanhamento e avaliao contnuos.
Os princpios de uma boa SST so aplicveis a todas as organizaes. Entretanto,
ao se falar em indicadores comerciais, a tendncia que sofram variaes
considerveis entre pequenas e grandes organizaes.
Grandes organizaes
A imagem e reputao das empresas so itens reconhecidamente importantes.
As grandes organizaes da atualidade so empenhadas no controle de suas
prticas de gesto e comunicao. Sade e segurana lideram entre os assuntos
mais difundidos. Muitas empresas com uma boa gesto de SST j colhem frutos.
So bem vistas perante a sociedade e o mercado. Dentre estas vantagens
podemos citar:
-
- Melhoria da imagem, do valor da marca e da reputao da empresa;
- Capacidade de resposta aos compromissos com a responsabilidade social da
empresa;
- Manuteno e promoo da confiana dos investidores;
- Desenvolvimento de um compromisso positivo das partes interessadas;
Alm da reduo de acidentes e problemas de sade, igualmente possvel
aumentar a produtividade e a eficcia por via de:
- melhoria da motivao, da cooperao e da moral dos trabalhadores;
- trabalhadores mais produtivos e mtodos de trabalho mais eficazes;
- minimizao de custos no previstos, atravs de uma programao eficaz -
planejamento contnuo;
- melhoria da qualidade do recrutamento e manuteno de trabalhadores;
- reduo dos prmios de seguro;
- reduo da exposio potencial a aes penais ou cveis.
Pequenas empresas
Algumas instituies de pequeno e mdio porte, naturalmente ainda no
investem muito pesado em assuntos de sade e segurana. At mesmo as
exigncias legais so bem diferentes das grandes. Entretanto, pequenas e
mdias empresas j reconhecem os custos de uma gesto de SST deficiente. A
necessidade de bons programas de sade e segurana uma realidade cada vez
mais presente. As que comearam a investir mais intensamente, j comeam a
reconhecer os benefcios, que so mais evidentes no que diz respeito a:
- satisfazer as exigncias dos clientes em matria de SST para obter e manter
contratos;
- evitar quebras na produo da empresa e perda de trabalhadores;
- motivar os trabalhadores a manterem o seu empenho;
-
- assegurar a disponibilidade de recursos e a acessibilidade dos seus preos.
O desempenho em sade e segurana contribui para o crescimento e a
estabilidade de uma instituio. As empresas novas e em expanso esto
tomando conscincia disso. Os clientes so muito exigentes em matria de SST e
necessrio satisfaz-los para o crescimento e a manuteno da empresa no
mercado. No mundo atual, uma empresa que no seja socialmente responsvel
pode perder posio de mercado em pouco tempo.
Os empresrios reconhecem os benefcios. Pessoas mais saudveis so mais
felizes e comprometidas com os assuntos da empresa. Elas confiam na
administrao e sentem-se encorajadas a contribuir com a boa posio da
instituio. Esta, por sua vez, tem mais facilidade em conservar clientes, o que
faz toda a diferena na conquista de novos negcios e contribui para a expanso
dos j existentes.
Ao investir em sade e segurana, agindo de forma responsvel, as empresas
passam a exercer presso sobre os seus fornecedores. comum que empresas
socialmente responsveis queiram fornecedores com o mesmo perfil. Este um
ponto muito positivo em todos os sentidos, pois estimula mais investimentos
destinados ao bem-estar e qualidade de vida das pessoas. A competitividade das
empresas aumenta, bem como a o seu potencial de manuteno de clientes e,
em consequncia disso, a concluso de novos negcios.
Produtividade e trabalhadores
As pequenas empresas com mau desempenho de SST podem sofrer impactos
negativos em grande proporo. Os custos de um acidente grave dentro das
suas instalaes, uma emergncia de alto impacto ou uma ao judicial
importante, podem determinar o futuro da instituio. Estima-se que 60% das
empresas que param a produo por mais de nove dias terminam por fechar as
portas definitivamente. Entretanto, as empresas com um bom desempenho em
sade e segurana podem aumentar a sua produtividade por meio de:
- mtodos mais seguros, que permitem que o trabalho seja executado mais
rapidamente, com menos recursos e mo de obra;
-
- taxas de acidentes, incidentes e problemas de sade reduzidos, havendo
casos em que os afastamentos por doena caram pela metade;
- aumento dos nveis de recrutamento, motivao e manuteno de pessoal
qualificado.
A mensagem clara: uma boa gesto de SST um bom negcio. As empresas
devem integrar a SST na gesto empresarial e sensibilizar os principais gestores
da empresa quanto sua importncia.
Fonte: http://osha.europa.eu
Nesta aula aprendemos o quanto a SST pode ajudar positivamente
nas empresas em geral. eficiente em pequenas e grandes
empresas, com timos resultados.
Aula 2 Vitamina B e Estresse no trabalho
Conhecer resultados de estudos que podem ajudar na preveno do
estresse no trabalho, to prejudicial para a sociedade em geral.
O estresse no trabalho um problema que atinge um grande nmero de
pessoas, em todos os setores da sociedade. No raro encontrarmos pessoas
que se queixam dos efeitos negativos do ambiente de trabalho. Em cima desse
fato, o mais preocupante que todos os sintomas de estresse so trazidos do
ambiente de trabalho para o ambiente familiar.
O indivduo passa a ter problemas nas relaes com a famlia e com a sociedade
em geral, alm de diversos problemas de sade. Praticamente todos ns j
passamos por uma situao estressante no trabalho. Tambm j convivemos
com pessoas estressadas e sabemos o quanto esta convivncia pode ser difcil. O
estresse tem impacto direto no humor das pessoas, o que dificulta suas relaes
-
pessoais e profissionais. Com todos esses aspectos, podemos afirmar que se
trata de um grave problema social. O trabalho faz parte da vida das pessoas.
Qualquer efeito negativo relacionado s atividades laborais afeta um grande
nmero de indivduos. A procura por servios especializados cresce a cada dia.
As pessoas se submetem a diversos tipos de tratamento, incluindo
acompanhamento psicolgico e uso de medicamentos.
Um estudo publicado na revista Veja, associa o estresse ao uso de vitamina B. As
pessoas que consomem mais vitamina B teriam chances de reduzir o nvel de
estresse no trabalho. No se trata de uma concluso definitiva a esse respeito.
Entretanto, pode ser uma boa alternativa no combate ao problema. Confira a
matria da Veja:
Consumir mais vitamina B pode reduzir em at 20% os nveis de
stress relacionado ao trabalho, de acordo com um estudo feito na
Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrlia, e
publicado na ltima edio do peridico Human
Psychopharmacology. A pesquisa avaliou 60 voluntrios em
relao a fatores como personalidade, demanda de trabalho,
estado de esprito, ansiedade e tenso. Para um grupo, foram
dadas altas doses de vitamina B, enquanto um outro recebeu
placebo. Os participantes voltaram ser avaliados aps 30 e 90
dias. Ao fim desse perodo de trs meses, aqueles que receberam
vitamina B demonstraram nveis de stress relacionados ao trabalho
20% menores do que apresentaram no incio da pesquisa, diz o
professor e coordenador do estudo, Con Stough. Por outro lado,
aqueles que receberam placebo no evidenciaram mudanas
significativas.
Segundo Stough, essa foi a primeira vez que um estudo do tipo foi
feito. Os resultados, para o professor, no foram to
surpreendentes pelo fato de que j era conhecida a importncia
geral da vitamina B na funo cognitiva do homem. A vitamina B,
que encontrada em todos os alimentos no processados, como
carne, feijo e cereais integrais, essencial para a sntese de
neurotransmissores responsveis pelo bem estar psicolgico,
explica Stough. Qualquer coisa que pudermos fazer para reduzir o
stress de trabalho uma boa coisa, pois isso pode significar a
-
diminuio de problemas cardiovasculares, depresso e
ansiedade.
Embora o estudo tenha apresentado resultados animadores, os
pesquisadores acreditam que mais pesquisas so necessrias para
comprovar os benefcios da vitamina B. O ideal que fizssemos
um estudo com um maior nmero de participantes e por um
tempo maior, durante dois ou trs anos, diz Stough.
Saiba mais sobre Vitamina B:
um complexo que abrange vrias vitaminas, entre elas a B1, B2
e B12. De uma maneira geral, essas vitaminas ajudam a evitar
anemia e tambm na manuteno do sistema nervoso. Podem ser
encontradas principalmente em gordura animal, no leite e em
alguns gros. Por isso, comum que vegetarianos tenham
deficincia em relao a esse nutriente. A recomendao diria da
vitamina B12, por exemplo, de 2,4 miligramas, que pode ser
encontrada em 150 gramas de carne vermelha ou em dois ovos.
Figura 1 - Estresse no trabalho: segundo estudo, consumir mais vitamina B pode
ajudar a diminuir o problema.
-
Nesta aula conhecemos os resultados de um estudo que aponta o
consumo de vitamina B como redutor do estrresse no trabalho.
Aula 3 Pessoas difceis no trabalho
Conhecer alguns tipos de pessoas difceis de lidar no ambiente de
trabalho, bem como a melhor maneira de conviver com a presena
delas.
Voc no vai necessariamente gostar de todos com quem trabalha. Tem gente
muito difcil de lidar. No entanto, voc tem que encontrar maneiras de conviver
com todos. Aqui esto algumas dicas de como se dar bem com alguns desses
colegas de trabalho de difcil convivncia.
As pessoas difceis no trabalho: tagarelas e fofoqueiros
Um dos colegas de trabalho difceis mais comuns o tagarela. Esta pessoa
normalmente do bem, mas quer falar na sua orelha e compartilhar cada
pensamento que ele ou ela tem. com toda a boa vontade, mas est
impedindo-o de fazer o seu trabalho. Para evitar conflitos, simplesmente diga
que voc adoraria ouvir suas histrias em outro momento, e que tem um monte
de trabalho a fazer. Diga pessoa que voc gostaria de almoar com ela esta
semana ou marcar uma hora para conversarem. Outro tipo difcil semelhante
ao tagarela. Eles so conhecidos como fofoqueiros. O fofoqueiro parece saber
tudo sobre todos, e quer compartilhar isso com voc. Se essa pessoa vem at
voc, seja educado e oua; mas certifique-se de apenas ouvir e no compartilhar
qualquer coisa que voc ouve. Voc no quer se transformar em um fofoqueiro.
Se voc se sentir desconfortvel, mude de assunto e fale sobre coisas bem
diferentes.
-
As pessoas difceis no trabalho: reclamo e delegante
Mudar de assunto geralmente funciona na maioria dos casos, especialmente
quando se lida com o reclamo no trabalho. Em cada local de trabalho com
certeza existe um reclamo. Essa pessoa vai encontrar um motivo para reclamar
sobre qualquer coisa, seja o seu trabalho, famlia, amigos ou a vida em geral. Se
voc mudar de assunto, essa pessoa vai se tocar e parar. Outra pessoa difcil de
conviver no trabalho o delegante. Essa pessoa algum que quer
compartilhar seu prprio trabalho com seus colegas. Se voc trabalha em um
escritrio onde seu chefe apenas delega o servio, isso pode ser muito
frustrante, uma vez que a pessoa est claramente tentando terceirizar o seu
trabalho. Voc deve ser firme nestes casos e simplesmente recusar as
solicitaes para o seu prprio bem. Certifique-se de dizer-lhe que est ocupado
e tem o seu prprio trabalho a fazer.
As pessoas difceis no trabalho: ladres de crdito
Finalmente, a pessoa mais difcil de lidar no trabalho o ladro de crdito. Esta
pessoa no reconhece a ajuda que ele ou ela recebe dos outros. Ela pega todos
os elogios para si mesma, sem mencionar a equipe. Isso extremamente
frustrante para todos na equipe. Se isso acontecer uma vez, fale com ele ou ela
indicando que deve mencionar a participao da equipe. Se for um hbito
constante, seja proativo e demonstre com nfase o papel que voc e a equipe
desempenharam. Se ficar muito frustrante, faa o possvel para evitar trabalhar
com essa pessoa.
Esperamos que este guia possa ajud-lo a sobreviver no local de trabalho.
Lembre-se de ser sempre o mais cordial possvel e jamais perca a calma. A
ltima coisa que queremos explodir no local de trabalho e prejudicar nossa
imagem.
Fonte: http://humanresources.about.com
-
Aprendemos nesta aula sobre alguns tipos de pessoas difceis de
lidar no trabalho. bom estarmos preparados para encontrar
qualquer um deles na vida profissional.
Aula 4 Trabalho com Eletricidade
Conhecer as caractersticas do trabalho com eletricidade, os seus
riscos e os meios de proteo para os trabalhadores que se expem
aos riscos eltricos.
Reconhecendo riscos eltricos no trabalho
No Brasil, a NR 10 do Ministrio do Trabalho trata dos assuntos do trabalho com
eletricidade. Os riscos eltricos esto entre os mais graves e os acidentes que
ocorrem com eletricidade geralmente so de alta gravidade. Existem muitos
registros de casos fatais. Costuma-se dizer que o risco eltrico um inimigo
invisvel, no possvel enxerg-lo e pode matar algum em segundos. Apenas
pessoas treinadas podem executar servios com eletricidade. Alm de
treinamento especfico, os trabalhadores precisam estar comprovadamente aptos
a trabalhar nesta rea. O simples ato de abrir um painel eltrico energizado pode
ser fatal. Por esta razo, a sinalizao dos ambientes que oferecem riscos
eltricos deve ser bem visvel e de acordo com as normas.
Em todas as empresas devem existir equipes especficas para realizar servios
eltricos. As pessoas que no so treinadas jamais devem se aventurar a fazer
qualquer coisa dessa natureza. Em todo e qualquer problema eltrico, por mais
simples que parea, necessrio chamar o pessoal da manuteno eltrica.
Tentar se aventurar e querer ser proativo pode custar a vida de algum. Alguns
-
at acham engraado levar um choque. Mas com eletricidade no se brinca.
Portanto, siga as regras de segurana.
Figura 2 - Sinalizaes de segurana em eletricidade.
Todos os anos, milhares de pessoas so gravemente feridas devido a riscos
eltricos no local de trabalho. Entretanto, um grande nmero dessas leses
poderiam ter sido evitadas. Aprender a reconhecer possveis riscos eltricos no
local de trabalho a melhor maneira de evitar um acidente grave. A boa notcia
que todas as etapas a seguir so fceis de realizar e fceis de lembrar.
Desligar completamente equipamentos eltricos
Muitas vezes as pessoas cometem o erro de tentar reparar um dispositivo
eltrico antes de deslig-lo. Desligar completamente um equipamento para fazer
um reparo pode parecer bvio. Mas muitas pessoas assumem que seguro fazer
um reparo apenas apertando o boto liga/desliga. Esse um erro terrvel.
Qualquer corrente eltrica presente num objeto deve ser completamente cortada
antes de conduzir reparos. Portanto, desligue todas as fontes de alimentao
eltrica.
Atualize seu equipamento
Outra razo pela qual as pessoas so eletrocutadas porque usam equipamentos
antigos. Para evitar riscos eltricos no local de trabalho, no utilize qualquer
equipamento que tenha fios desgastados ou com falta de segmentos. Um fio
descascado, mesmo com o mais baixo calibre, pode causar um choque eltrico
-
em massa. muito melhor gastar dinheiro na troca de um equipamento, do que
arcar com os custos de um acidente.
Evite fios de rede eltrica
fundamental evitar trabalhar em qualquer lugar perto de redes eltricas.
Muitos riscos decorrem de trabalhos muito prximos a elas. Se voc no tem
certeza da localizao das redes eltricas, gaste o tempo que for necessrio para
descobrir. Este tipo de situao pode resultar em um choque mortal. Tenha em
mente que algumas redes eltricas esto escondidas. Ter em mos uma cpia da
planta das instalaes onde se trabalha uma boa ideia.
Algumas categorias de profissionais so mais sujeitas a essas ameaas.
Eletricistas, pintores, instaladores de antena ao ar livre, jardineiros, pedreiros,
podadores de rvores e calheiros devem ficar atentos quanto s normas bsicas
de segurana. Uma delas considerar que as redes eltricas estejam sempre
energizadas. Outra preocupao importante manter distncia mnima dos
cabos, para que no haja nenhum risco de choque eltrico. Deve-se ter muito
cuidado e ateno ao manusear ferramentas e outros dispositivos prximos
rede eltrica, sobretudo os de metal, mais propensos condutibilidade eltrica.
Essas providncias devem ser estudadas antecipadamente dentro do
planejamento de segurana do trabalho, muitas vezes no priorizado.
O melhor prevenir
To importante quanto observar os riscos inerentes a essas atividades perigosas,
a utilizao correta de equipamentos de proteo, que podem salvar vidas.
Capacetes adequados, luvas de isolamento eltrico, cintures de segurana,
cones de sinalizao, so alguns dos equipamentos que contribuem para evitar
as leses decorrentes de acidentes, ou ao menos ameniz-las. Mas no nos
iludamos. A preveno, o planejamento do que ir ser executado e o cuidado
constante so os pontos fundamentais para a eliminao dos acidentes.
-
A grande maioria dos acidentes de trabalho inteiramente evitvel. Existem
muitos riscos eltricos no local de trabalho. A eletricidade muito necessria.
Mas eles podem ser perfeitamente controlados com simples precaues.
Discutimos sobre os riscos presentes em todos os trabalhos que
envolvem eletricidade. preciso muito cuidado. A eletricidade pode
matar. A preveno e o cuidado constantes podem evitar os
acidentes.
Fonte: http://www.electriciansnetworks.com
Aula 5 Posio de dirigir
Adquirir conhecimento das medidas preventivas para manter a
sade e a segurana no ato de dirigir.
Figura 3 - Posio correta de dirigir.
H sempre grandes preocupaes quanto ao ato de dirigir. Alm da habilitao
exigida por lei em todo o territrio nacional, existe a necessidade de muita
-
cautela por parte dos condutores. O trnsito oferece riscos muito altos. Os
acidentes nas cidades e nas rodovias so muito frequentes. As estatsticas
mostram grande quantidade de sequelas nas vtimas de acidentes
automobilsticos. O gasto com hospitais e equipes de socorro tambm muito
alto. Infelizmente as estatsticas de mortes nas estradas e regies
metropolitanas so assustadoras.
As pessoas devem ter em mente que jamais podem se descuidar quando
estiverem ao volante. Ao menor descuido, um grave acidente pode ocorrer.
Entrar num veculo para dirigir envolve uma srie de cuidados para manter a
sade e a integridade fsica. So riscos que ameaam a vida humana.
necessrio pensar na sade e segurana dos ocupantes do veculo. O Cdigo
Nacional de Trnsito tem suas leis bem definidas, e considerado um dos
melhores do mundo. Todos os condutores devem estar atentos ao cumprimento
de tais leis. Existem equipamentos obrigatrios, como o caso dos extintores de
incndio. Tambm procedimentos para transporte de crianas, velocidade
permitida, sinalizaes de segurana, dentre outros. Alm disso, existem as
proibies, como o uso de celular e ingesto de bebida alcolica para pessoas ao
volante.
A primeira coisa que se ensina numa autoescola que se deve ajustar o banco e
os espelhos. A princpio parece ser algo muito simples. Mas esta orientao
guarda procedimentos que muitas vezes esquecemos. Ou at nem reparamos em
detalhes que podem fazer a diferena numa situao de emergncia. No rara
a necessidade de se desviar de algum obstculo, evitar um buraco ou reduzir a
velocidade numa situao qualquer. Nessa hora precisamos estar atentos e com
toda capacidade fsica e psicolgica necessria para agir rapidamente. Devemos
estar confortveis e seguros na direo do veculo.
Sobre esse assunto a revista Quatro Rodas publicou uma excelente matria. Veja
a reportagem de Raissa Carvalho, na ntegra:
Em qualquer aula de autoescola, voc aprende que a primeira
coisa a fazer ao entrar no carro ajustar banco e espelhos. Parece
-
algo simples, no? Mas voc sabe regular o assento da forma
correta? Sabe qual a ordem a seguir?
Mais do que o conforto, esse ritual envolve a sade e a segurana
dos ocupantes de veculo. Com o banco bem acertado, o motorista
tem a fora necessria nos braos para desviar com rapidez de um
buraco ou evitar um atropelamento, a garantia de que o cinto de
segurana vai funcionar com eficcia numa coliso e uma ajuda a
mais na reduo do cansao do corpo, de dores musculares e at
de doenas da coluna.
A posio incorreta do condutor, aliada vibrao do veculo,
provoca uma fadiga muscular intensa que pode levar a leses
vertebrais graves, diz o mdico Dirceu Rodrigues Alvez, diretor da
Associao Brasileira de Medicina de Trfego (Abramet).
O condutor deve encontrar sua zona de conforto, ajustando o
assento aos pedais, que so fixos, de forma a alcan-los sem
esforo, e depois ao volante, afirma o consultor em ergonomia
Joo Bezerra de Meneses. O correto no encostar nem a
panturrilha nem a parte posterior do joelho no banco.
importante lembrar que no existe apenas uma posio ideal. s
vezes voc consegue o mesmo efeito com diferentes combinaes
de ajustes. Alis, a mudana de postura necessria durante um
longo tempo ao volante, para que rea de esforo seja trocada
constantemente, sem sobrecarregar determinada parte do corpo.
Uma leve mudana na inclinao do encosto pode resolver. Assim
como fazer uma pausa de alguns minutos a cada duas ou trs
horas.
Sempre que houver dvidas sobre se est tudo no lugar, faa o
teste. Sem tirar as costas do banco, verifique se os comandos do
painel e a alavanca de cmbio esto mo e so fceis de usar, se
os instrumentos podem ser visualizados com facilidade e se o cinto
de segurana est justo e no causa incmodo. Tudo certo? Ento
s dar a partida e seguir viagem.
ASSENTO
Se puder ajustar o assento, no o deixe muito alto, para evitar presso na a
parte de trs dos joelhos. Deve haver pelo menos trs dedos de distncia,
-
para que nervos e veias no sejam pressionados e no comprometam a
circulao, causando dores e cansao.
ENCOSTO
A coluna deve ficar totalmente em contato com o encosto. O melhor ngulo
entre 100 e 120 graus. A inclinao excessiva aumenta o risco de deslizar
sob o cinto numa coliso. O encosto mais reto deixa os msculos tensos,
provocando desconforto.
PERNAS
Para regular a distncia do banco em relao ao painel, pressione o
acelerador ou a embreagem at o fundo, at que o joelho fique levemente
flexionado. Quando em descanso, a planta do p deve ficar totalmente em
contato com o piso.
VOLANTE
Se houver ajuste de altura ou distncia, o volante tem de ser posicionado de
maneira que se vejam todos os instrumentos, sem precisar mover a cabea
para ler alguma informao. A direo no deve tocar nas coxas deixe a
distncia de cerca de um punho.
MOS
Segure o volante com as mos correspondentes aos ponteiros de um relgio
na posio 10h10 ou 9h15. Isso garante a liberdade de movimento para
gir-lo com rapidez, no caso de um desvio de emergncia.
ESPELHOS
O retrovisor interno o primeiro a ser regulado e tem de visualizar todo o
ambiente atrs do carro. Os externos devem manter a linha do horizonte no
-
centro do espelho e mostrar o mnimo possvel da carroceria, a fim de
reduzir ao mximo os pontos cegos.
CABEA
Para encontrar a melhor posio do apoio de cabea, levante-o at que a
linha dos olhos fique bem na metade do encosto. Se possvel, deixe uma
folga de cerca de trs dedos do apoio. Em caso de acidente, assim ele
absorver o impacto com maior eficcia.
BRAOS
Ajuste o encosto do banco depois da distncia do assento. Ao segurar o
volante, o cotovelo tem de ficar levemente dobrado (cerca de 120 graus).
Para checar, veja se as mos ficam juntas no alto do volante sem descolar
os ombros do banco.
CINTO DE SEGURANA Posicione a faixa superior do cinto bem no meio do
ombro. Assim, numa batida, no h risco de ele enforcar o motorista ou
escapar do peito. Puxe a parte inferior para que no fique folgada sob o
abdome, tornando-o mais eficaz. Ele deve ficar justo, mas nunca apertado.
Fonte: Adaptado Revista Quatro Rodas
Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/posicao-dirigir-615274.shtml
Nesta aula, conhecemos alguns procedimentos simples, mas que
podem fazer toda a diferena numa situao de emergncia ao
volante.
-
Aula 6 Dermatose Ocupacional
Conhecer as causas, os sintomas e o tratamento das dermatoses
ocupacionais, que atingem grande parte dos trabalhadores em
diversas reas.
Definio
Toda alterao da pele, de mucosas e anexos causada direta ou indiretamente
por tudo aquilo que seja utilizado na atividade profissional ou exista no ambiente
de trabalho.
Nomes alternativos
Dermatite de contato; dermatite alrgica.
Causas
A dermatose ocupacional depende, basicamente, de dois tipos de fatores: as
causas indiretas (ou fatores predisponentes) e as causas diretas, que atuam
diretamente sobre a pele produzindo ou agravando dermatoses pr-existentes.
Fatores predisponentes
-idade: trabalhadores jovens e menos experientes costumam ser mais afetados;
-sexo: homens e mulheres so igualmente afetados, mas nas mulheres os
quadros so menos graves e melhoram mais rapidamente;
-etnia: pessoas da raa amarela ou da negra so melhores protegidos contra a
ao da luz solar que pessoas da raa branca;
-clima: temperatura ambiental e umidade influenciam o aparecimento de
dermatoses como infeces por bactrias (piodermites) e fungos (micoses); o
trabalho ao ar livre frequentemente sujeito aos efeitos da luz solar, picadas de
insetos, contato com vegetais e exposio chuva e ao vento;
-antecedentes de outras dermatoses no ocupacionais;
-condies de trabalho inadequadas.
-
Causas diretas
Agentes Qumicos: responsveis por cerca de 80% das dermatoses
ocupacionais, destacando-se o cimento, borracha, derivados de petrleo, leos
de corte, cromo e seus derivados, nquel, cobalto, madeira e resina epxi;
Agentes Biolgicos: bactrias, fungos, leveduras e insetos, especialmente nos
trabalhos de manipulao de couro ou carne animal, tratadores de aves ou
animais, peixeiros, aougueiros, jardineiros, balconistas de bar, barbeiros,
atendentes de sauna, entre outros;
Agentes Fsicos: calor, frio, vibraes, eletricidade, radiaes ionizantes e no
ionizantes, microondas, laser e agentes mecnicos.
Sintomas
As dermatoses ocupacionais so classificadas, segundo o tipo de ao dos
agentes produtores, em dois grande grupos: as dermatites por irritao e as
dermatites por ao alrgica.
Dermatites de contato por irritao
a mais frequente, representando cerca de 70% das dermatites de contato
ocupacionais. Atingem principalmente as mos, antebraos, pescoo, face e
pernas do trabalhador e decorre da ao de agentes externos de natureza fsica
e qumica. As leses podem se iniciar com leve vermelhido na pele (eritema),
inchao (edema), vesculas, bolhas, acompanhadas muitas vezes de intensa
coceira (prurido). Com o passar do tempo, pode ocorrer o espessamento da pele,
com descamao e fissuras. A gravidade dos sintomas varivel, dependendo da
concentrao do agente, do tempo de exposio e de fatores individuais.
Dermatites de contato alrgica
O efeito alergnico produzido geralmente por substncias qumicas em baixas
concentraes e depende da suscetibilidade do trabalhador. No Brasil, o cromo e
a borracha constituem os dois agentes qumicos que mais produzem alergias de
contato na rea profissional. As leses iniciais so constitudas por vermelhido
na pele (eritema), inchao (edema), vesiculao, e, posteriormente, exsudao e
-
descamao nas reas de contato. O prurido (coceira) est sempre presente. As
dermatites de contato alrgicas s podem ser curadas quando identificada a
substncia alergnica e evitados novos contato com a pele. O mtodo de
investigao alrgica indicado nestes casos o teste epicutneo.
Preveno
A proteo ideal para a pele do trabalhador consiste em se evitar o contato com
agentes qumicos irritantes ou alergnicos. O controle desses agentes presentes
nos ambientes de trabalho exige medidas de proteo (coletiva e individual) que
assegurem a integridade fsica dos trabalhadores, incluindo-se entre essas
medidas:
- a eliminao dos agentes nocivos ou substituio da sua forma de
apresentao;
- o enclausuramento total ou parcial do processo de produo;
- a automatizao de operaes geradoras de contaminao do homem;
- isolamento das reas de riscos;
- ventilao exaustora local;
- medidas de higiene pessoal e coletiva (lavatrios, chuveiros, vestirios,
sanitrios);
- uso de equipamentos de proteo individual (EPIs), tais como luvas, pomadas
protetoras, mangas, aventais, roupas especiais, mscaras, botas, entre outros.
Fonte: portal.saude.gov.br
Saiba mais sobre o assunto. Acesse o link do Ministrio da Sade:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/06_0553_M.pdf
Nesta aula aprendemos sobre as dermatoses ocupacionais e
adquirimos conhecimentos das medidas preventivas em ambientes
que apresentem riscos de contato com agentes causadores.
-
Aula 7 Embargo e Interdio no trabalho
Aprender sobre as prticas de embargo e interdio de servios, que
ocorrem quando existem riscos potenciais, pondo em risco a vida e
a sade dos trabalhadores envolvidos.
Especialmente em grandes obras, muito comum ouvir falar sobre servios
embargados ou interditados. Nos servios de manuteno acontecem vrios
atritos entre profissionais de segurana e lderes de equipe. Em muitos casos, as
coisas realmente so intolerveis, com riscos de segurana de alta gravidade.
Entretanto, nem sempre a interdio de um trabalho a soluo mais
apropriada. necessrio acima tudo usar o bom senso. Obviamente, algumas
atividades oferecem maiores riscos aos trabalhadores. O que deve ser analisado
com cautela o controle desses riscos. O fato dos riscos estarem presentes no
significa que um trabalho deve ser interrompido. A falta ou ineficincia das
medidas de controle dos riscos que pode determinar a interrupo da
atividade.
Segundo a NR 03, do Ministrio do Trabalho, embargo e interdio so medidas
de urgncia, adotadas na constatao de situaes de trabalho que caracterizem
risco grave e iminente ao trabalhador. Considera-se risco grave e iminente toda
situao de trabalho que possa causar acidente ou doena relacionada ao
trabalho, com danos integridade do trabalhador. Tanto no embargo como na
interdio, a paralisao poder ser total ou parcial. A diferena bsica entre os
dois est nos seguintes aspectos:
Embargo: a paralisao total ou parcial de uma obra. muito aplicado na
construo civil. Considera-se obra todo e qualquer servio de engenharia de
construo, montagem, instalao, manuteno ou reforma.
Interdio: a paralisao total ou parcial do setor de servio, estabelecimento,
mquina ou equipamento.
-
Ambos so aplicados para eliminar condies inseguras presentes no ambiente
de trabalho. Durante o perodo vigente do embrago ou interdio, as atividades
de correo da situao podem ser realizadas, desde que adotadas medidas
adequadas de proteo aos trabalhadores envolvidos. Neste perodo de
paralisao, os trabalhadores devem receber seus salrios normalmente. O
agente de inspeo do trabalho o responsvel por avaliar e constatar (ou no)
a presena de risco grave e iminente sade e/ou integridade fsica do
trabalhador. Isto requer uma avaliao criteriosa, baseada em laudos tcnicos,
realizados por especialistas na rea. A autoridade regional competente deve ser
informada a respeito da situao do estabelecimento, setor de servio, obra,
mquina ou equipamento, e, baseada no laudo tcnico, determinar quais as
medidas a serem adotadas para eliminao das situaes de risco.
Conforme a ligislao, o embargo ou interdio podem ser requeridos pelo
servio competente da Delegacia Regional do Trabalho, e ainda por agente da
inspeo do trabalho ou por entidade sindical. No entanto, qualquer cidado que
presencie ou tenha conhecimento de eventual descumprimento patronal
legislao trabalhista, poder denunciar junto Superintendncia Regional do
Trabalho e Emprego. Com certeza ser ouvido e a sua denncia ser averiguada.
Fonte: Normas Regulamentadoras
Nesta aula aprendemos sobre embargo e interdio, que so
previstos em lei e aplicados em atividades que oferecem riscos
sade e segurana dos trabalhadores.
Aula 8 Alimentos saudveis
Conhecer alguns alimentos tidos como saudveis, mas que nem
sempre so boas opes para uma alimentao de qualidade.
-
Na busca por uma alimentao mais saudvel, comum que as pessoas
busquem alternativas em alimentos que consideram ideais para introduzir no seu
cardpio dirio. O problema que nem sempre aquilo que se tem como saudvel
pode seguramente ser introduzido na alimentao e trazer os bons resultados
que se espera. Analisar um alimento e coloc-lo na dieta simplesmente pela sua
aparncia e por aquilo que se ouve a respeito dele pode ser uma deciso
precipitada. Existem muitos aspectos a serem levados em conta na composio
de um produto alimentcio.
necessrio saber a sua composio, suas propriedades nutricionais e a
quantidade ideal a ser ingerida em determinado tempo. Um exemplo prtico so
os refrigerantes sem acar. Muitos acham que, por se tratar de um produto com
zero de acar, permitido consumi-lo vontade, sem que traga qualquer
prejuzo para o organismo. O que no se considera nesses casos so os outros
componentes presentes no produto, que podem ser muito prejudiciais se
consumidos sem moderao.
A revista Veja consultou alguns especialistas e mostrou uma matria relacionada
ao assunto. interessante conferir a lista de alimentos que muitos realmente
pensam que so saudveis, acima de qualquer outra coisa.
Trocar uma lata de refrigerante por uma de ch mais saudvel?
Depende. Ao contrrio do que pode parecer, os chs de lata
podem ter tanto acar quanto refrigerantes. Esse apenas um
exemplo de como alguns produtos "enganam". Muitos deles,
associados no s perda de peso, mas a uma alimentao
saudvel, possuem diversas substncias que podem causar
doenas, como acar, gordura ou sal em excesso.
A principal culpada pela presena de substncias "indesejveis" em
alimentos supostamente saudveis a industrializao dos
alimentos. "Devemos tomar muito cuidado com aquilo que
precisamos abrir a tampa ou tirar do pacote", o que costuma
dizer a seus pacientes o endocrinologista Luciano Giacaglia, do
Hospital Alemo Oswaldo Cruz e da Associao Brasileira para o
Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica (Abeso).
-
No processo de industrializao, alm de sal, acar e gordura, so
adicionadas diversas substncias qumicas para realar sabor e
fazer o produto durar mais tempo, muitas das quais ainda no se
sabe bem que efeito podem ter a longo prazo no organismo. "Todo
alimento industrializado, por mais que parea natural, sofreu
processos que promovem modificaes e acarretam perda de
nutrientes", explica Celso Cukier, nutrlogo do hospital Albert
Einstein.
No necessrio, porm, ser radical e retirar da dieta todos os
alimentos industrializados. "O problema tornar isso um hbito e
substituir todos os produtos naturais por industrializados", explica
Cludia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Ncleo
Avanado de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital
Srio-Libans. Conhea alguns desses alimentos que parecem
saudveis, mas no so as melhores opes para perder peso ou
mesmo cuidar da sade.
Oito alimentos que parecem saudveis, mas no so:
Suco de caixinha
Chs em lata
Adoantes
Bebidas esportivas
Barrinhas de cereal
Cereais matinais
Sopas em p
Chocolate diet
Fontes: Celso Cukier, nutrlogo do Hospital Albert Einstein; Claudia Cozer,
endocrinologista e coordenadora do Ncleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do
Hospital Srio-Libans; Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemo Oswaldo
Cruz e da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica
(Abeso), e Maysa Guimares, nutrloga dos Hospitais So Luiz, Leforte e Albert Einstein.
-
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/oito-alimentos-que-parecem-
saudaveis-mas-nao-sao
Nesta aula, conhecemos alguns alimentos, que apesar da fama de
saudveis, precisamos tomar certos cuidados ao decidir colocar na
nossa dieta.
Aula 9 Como a fofoca afeta o local de trabalho
Conhecer os efeitos negativos da fofoca nos locais de trabalho.
Analisando uma pequena empresa, com pouco mais de vinte empregados,
natural pensar que exista um forte vnculo entre as pessoas e que as relaes
entre elas so timas. Infelizmente, isso est longe de ser realidade. Na verdade,
existem pequenas organizaes repletas de muita tenso. Estas situaes
inquietantes tornam difcil o crescimento da organizao. O culpado, em muitos
casos, o clima de fofocas que flutua em cada canto dos ambientes de trabalho.
Em lugares como o bebedouro e o cafezinho, muitos assuntos ganham
propores absurdas. Por conta disso, algumas pessoas costumam permanecer
nas conversas por mais tempo que deveriam, antes de retornar ao trabalho. Para
algumas empresas, os efeitos da fofoca so realmente negativos.
No importa se a fofoca inocente ou pequena. Ela pode prejudicar at mesmo
uma grande organizao, afetando a produtividade dos funcionrios. Pode
inclusive provocar violncia no trabalho. Muitas ocorrncias dessa natureza
foram originadas por fofocas.
Aqui esto alguns efeitos nocivos da fofoca no ambiente de trabalho,
especialmente quando foge do controle:
Relaes tensas
-
O efeito mais evidente dos boatos a presso sobre relacionamentos. Quer se
trate de relaes profissionais ou pessoais, as fofocas podem ser destrutivas.
Uma vez que as relaes esto em runas, outras partes do local de trabalho
sero afetadas.
Dificulta a produtividade
claro que o tempo gasto com fofoca no ambiente de trabalho poderia ser usado
de forma mais produtiva. Entretanto, mais do que desperdcio de tempo e
recursos, uma cultura de fofoca afeta o rendimento individual. Alguns
funcionrios no conseguem trabalhar bem com outros colegas por causa das
relaes tensas. Alm disso, as discusses no trabalho tornam-se pessoais e
improdutivas. No fim das contas, trabalho em equipe passa a ser um assunto
que ningum valoriza muito.
Diminui profissionalismo
Incentivar a fofoca no ambiente de trabalho como criar um redemoinho que
pode sugar muitas pessoas. Se no retirar a fofoca da cultura corporativa, a
equipe ser puxada para o baixo profissionalismo.
Cria o estresse emocional e psicolgico
A baixa produtividade vem de muitas fontes. Uma delas o estresse.
Adicionando fofocas ao estresse no local de trabalho, os empregados
definitivamente tero mais coisas para carregar em seus ombros. Por mais que
no queiramos, algumas pessoas vo trabalhar menos contentes com as outras,
especialmente por causa de fofocas que flutuam no meio de trabalho.
Pode sair caro
Os recursos desperdiados podem afetar a sade financeira da organizao
empresarial. Do atraso na produtividade a possveis aes judiciais, as fofocas
podem comprometer os recursos financeiros de uma empresa.
-
A princpio, a fofoca pode parecer inofensiva, mas pode se tornar um lado escuro
da cultura corporativa. A verdade que no existe organizao que no tenha
algum tipo de fofoca presente. Algumas empresas experimentam um surto
comparvel a um vrus, enquanto em outras so mais sutis e discretas. Da
mesma forma, seus efeitos vo desde o administrvel at verdadeiras zonas de
guerra. Como no seu trabalho? As fofocas tomaram conta do ambiente de
trabalho ou ainda so administrveis?
Aprendemos que a fofoca pode ser muito prejudicial para uma
empresa, apesar de parecer inofensiva aos olhos de muitas pessoas.
Fonte: http://jpcmc.hubpages.com
Aula 10 Trabalho em altura
Adquirir conhecimentos sobre as caractersticas do trabalho em
altura, bem como os riscos associados a ele.
Muitas atividades envolvem o trabalho em altura. Trabalhar sobre escadas,
andaimes e plataformas so exemplos bvios, mas h muitas outras atividades
onde as pessoas so obrigadas a trabalhar em altura. Exemplos incluem o
trabalho em telhados, tanques, poos e estruturas. O simples ato de trocar uma
lmpada no teto de um escritrio envolve o trabalho em altura. As quedas de
altura so responsveis por muitos acidentes graves e fatais a cada ano. Se voc
cair de uma altura superior a dois metros, a probabilidade que voc vai sofrer,
no mnimo, uma leso grave.
Muitos trabalhadores de manuteno e construo, bem como outras pessoas,
em uma variedade de ambientes podem estar em risco de queda de altura no
-
trabalho. Exemplos incluem pintores, decoradores e limpadores de janelas.
Tambm aqueles que se arriscam nos trabalhos em altura sem planejamento,
formao ou equipamentos adequados. Os principais riscos associados ao
trabalho em altura so quedas de pessoas e objetos caindo sobre as pessoas.
Isso pode ocorrer como resultado de estruturas de proteo deficientes, falha na
segurana de pessoas ou objetos mal estocados.
Todos os empregadores tm a obrigao legal em relao sade e segurana
dos seus funcionrios e instalaes. A NR 35, do Ministrio do Trabalho,
regulamenta o trabalho em altura. Entre as exigncias, podemos citar a
realizao de exames mdicos e o treinamento dos trabalhadores. Todos devem
estar aptos.
Prticas simples para evitar quedas nos trabalhos em altura
Voc deve certificar-se de que o trabalho em altura seja devidamente planejado,
supervisionado e realizado por pessoas competentes (algum que tem as
habilidades, conhecimentos e experincia) para fazer o trabalho. Isto deve incluir
o uso equipamentos corretos para o acesso.
Para evitar ou minimizar os riscos durante o planejamento do trabalho em altura,
necessria uma abordagem sensata, baseada no risco para identificar as
precaues adequadas.
Existem medidas de controle para minimizar o risco de uma queda de altura. As
regras devem ser obedecidas integralmente. Se as condies dos equipamentos
ou local de trabalho no estiverem adequadas, o trabalho no dever ser
realizado. A prioridade a segurana das pessoas.
No controle do trabalho necessrio:
-evitar o trabalho em altura sempre que possvel;
-
-usar equipamento para evitar quedas, quando o trabalho em altura no pode
ser evitado;
-usar escadas apenas para acesso ou em trabalhos de curta durao;
-se o risco de queda no pode ser eliminado, utilizar o equipamento para
minimizar a distncia e as consequncias de uma queda, caso ocorra;
-sempre considerar medidas que protejam todos os grupos de risco, ou seja,
medidas de proteo coletivas (andaimes, redes, sistemas de trava-quedas)
antes das medidas que s protegem o indivduo, ou seja, medidas de proteo
individual (cinto de segurana).
O que se deve fazer durante o trabalho
-verifique se o equipamento de acesso e a superfcie em uso so estveis e
fortes o suficiente para suportar o peso do trabalhador e de qualquer
equipamento de trabalho; qualquer borda ou grade de proteo deve ser forte o
suficiente para evitar uma queda;
-manter os trabalhadores no solo tanto quanto possvel. Por exemplo, montar
estruturas no solo e depois levant-las na posio;
-tomar precaues quando se trabalha em superfcies frgeis, para evitar uma
queda ou para minimizar a distncia e as consequncias no caso de uma queda;
-garantir que os trabalhadores possam chegar com segurana ao local do
trabalho em altura e tambm considerar os procedimentos de evacuao e
salvamento de emergncia;
-certificar-se que todos os envolvidos so competentes para realizar o trabalho,
inclusive os que planejam e organizam;
-escolher o equipamento mais adequado para o tipo de trabalho que est sendo
feito e com que frequncia ele ser usado;
-fornecer proteo contra queda de objetos;
-
-certificar-se de que o equipamento utilizado para trabalho em altura est bem
conservado e inspecionado regularmente.
Conhecemos os aspectos principais do trabalho em altura e vimos
a sua importncia. Os riscos desse tipo de trabalho so de alta
gravidade.
Fonte: http://www.mb-hs.com
Aula 11 Dicas para ser uma pessoa mais saudvel
Conhecer dicas importantes que ajudam na preservao da sade
do corpo e da mente, trazendo mais qualidade de vida.
De modo geral estamos sempre procurando meios de ter mais sade. Todos
concordam que uma vida sem sade est inteiramente ligada a uma baixa
qualidade de vida. Surgem ento as promessas feitas a si mesmo, tais como:
emagrecer, parar de fumar, ter uma alimentao mais saudvel e fazer
exerccios. Estes so os desejos mais comuns, no apenas dos brasileiros.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos provam que estes esto entre os
maiores desejos dos americanos. Repare que todos esto ligados sade.
Costumeiramente, o final do ano a poca em que as pessoas fazem muitas
promessas desse tipo. Contudo, a grande maioria no consegue manter as
condies necessrias e acaba no conseguindo atingir os objetivos.
Uma boa dica para evitar o fracasso traar objetivos possveis de atingir. No
adianta tentar alcanar metas impossveis para a sua condio. Em vez de
comear uma dieta radical, que no pode ser mantida por muito tempo, que tal
comear por diminuir a gordura e o aucar da sua dieta? Se est pensando em
-
comear uma atividade fsica, no aconselhvel simplesmente entrar numa
academia e comear a malhar. O ideal conhecer todos os tipos de atividades
fsicas, ver qual a que mais se aplica ao seu caso, qual proporciona mais prazer e
pode ser seguida por mais tempo, sem esquecer de consultar um especialista.
Decises que tenham relao direta com a sade no podem ser tomadas por
impulso. Precisamos entender melhorarmos a nossa sade uma questo de
mudana. Temos que mudar atitudes e passar a ter hbitos mais saudveis no
dia a dia, seja no trabalho, em casa ou na vida social.
A revista Veja publicou algumas dicas que podem nos ajudar a ter uma vida mais
saudvel. Que tal comear agora e analisar quais delas j podemos adotar a
partir de agora? Confira as dicas:
Deixar de ser sedentrio
Emagrecer
Parar de fumar
Fazer um check-up
Dormir mais
Ter uma alimentao saudvel
Evitar bebidas alcolicas
Beber mais gua
Evitar refrigerantes
Reduzir o consumo de sal
Nesta aula, aprendemos importantes dicas para uma vida
mais saudvel e com mais qualidade de vida.
-
Aula 12 Satisfao dos trabalhadores
Discutir as questes de segurana, que so as mais importantes na
satisfao dos trabalhadores de uma empresa.
Questes de segurana
As questes de segurana so as mais importantes para aumentar o nvel de
satisfao dos funcionrios no local de trabalho. Como voc sabe, um ambiente
de trabalho confortvel e adequado realmente necessrio para um trabalhador,
evitando os fatores de risco e reduzindo os acidentes de trabalho, leses por
esforos repetitivos e distrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
Muitos trabalhadores no apenas se sentem angustiados devido s exigncias
esmagadoras no trabalho, mas tambm se sentem cada vez mais deprimidos
devido ao ambiente de trabalho inadequado, estaes de trabalho de baixa
qualidade, ferramentas ruins e m postura. A postura e outros fatores
combinados, como o aumento das exigncias fsicas do trabalho, aumentam o
risco de leses e comprometem as diretrizes do padro de ergonomia e
segurana da empresa.
O ambiente de trabalho caracterizado pela interao entre os seguintes
elementos:
-O trabalhador: com os atributos de peso, altura, fora, inteligncia, amplitude
de movimento, educao, expectativas e muitas outras caractersticas fsicas e
mentais.
-A estao de trabalho: incluindo mobilirio, ferramentas, painis de controle e
outros itens necessrios para o trabalho.
-O ambiente de trabalho: incluindo iluminao, temperatura, vibrao, rudo, e
outros fatores atmosfricos.
A interao de todos os pontos acima determina o modo pelo qual a tarefa
executada e quais so suas exigncias fsicas. O transporte manual de cargas,
-
por exemplo, se executado de maneira incorreta, pode exigir um excesso de
fora na regio lombar. Com o aumento das demandas fsicas do trabalho, o
risco de leso aumenta simultaneamente. E quando as exigncias fsicas de uma
tarefa excedem as capacidades de um trabalhador, as leses podem ocorrer,
prejudicando a sade e segurana do trabalhador.
Os fatores de risco do trabalho
Existem certos acidentes de trabalho que so associados a determinadas
caractersticas e so chamados fatores de risco do trabalho.
As caractersticas fsicas da tarefa, principal meio de interao entre o
trabalhador e o local de trabalho, esto entre estes fatores, dentre os quais
destacamos: posies, fora, repeties, velocidade/acelerao, durao, tempo
de recuperao, carga dinmica e vibrao em segmentos.
As caractersticas ambientais tambm so fontes de interao entre o
trabalhador e o local de trabalho, dentre as quais podemos incluir: estresse por
calor, estresse pelo frio, vibrao do corpo, iluminao, rudo e postura. A
postura definida como uma posio em que o corpo de um trabalhador
permanece ao fazer uma tarefa. Est associada ao aumento do risco de leses.
Posturas especficas que esto associadas com as leses so:
-No pulso: a posio de extenso e flexo est associada sndrome do tnel do
carpo; o desvio ulnar maior do que 20 graus est associado com o aumento da
dor e da patologia.
-
Figura 4 - Sindrome do tnel do carpo.
- Nos ombros: a abduo superior a 60 graus ou flexo por mais de uma hora
por dia esto associadas com dor aguda no pescoo.
Figura 5 - Abduo/aduo.
- Nas mos: se posicionadas acima da altura do ombro, esto relacionadas com
tendinite e diversas patologias do ombro.
-Na coluna cervical: uma flexo de 30 graus leva 300 minutos para produzir
sintomas de dor aguda. A flexo de 60 graus leva 120 minutos para produzir os
mesmos sintomas.
-
-No brao: a extenso do brao est associada dor no pescoo, dormncia nos
ombros e dor nos msculos dos ombros.
-Na parte inferior das costas ou tronco: as posies em ngulo so associadas a
doenas ocupacionais na regio lombar.
Os empregadores precisam entender que para aumentar a satisfao do
empregado, alm de elogiar e valorizar o trabalho realizado e motivar os
trabalhadores, devem incluir melhorias no ambiente de trabalho, como substituir
as estaes de trabalho com defeito por outras ergonomicamente corretas;
equipamentos e mquinas de m qualidade por outros mais modernos e
avanados. Aes como estas no s podem melhorar a qualidade do trabalho,
mas as exigncias fsicas do trabalho diminuem automaticamente devido
facilidade e conforto fornecido no local de trabalho. Isso tambm ir ajudar a
aumentar a satisfao do empregado.
Conhecemos alguns pontos de melhoria que devem ser implantados
no local de trabalho para melhorar a sade e a segurana dos
trabalhadores e, consequentemente, aumentar a satisfao no local
de trabalho.
Fonte: http://soni2006.hubpages.com
Aula 13 Segurana de veculos
Conhecer medidas do setor automotivo brasileiro para melhorar a
segurana de usurios.
-
O Ministrio da Previdncia Social tem registrado o crescimento dos acidentes de
trajeto, ou seja, aqueles que acontecem com o funcionrio no seu deslocamento
entre a casa e o trabalho. Isto tambm inclui o deslocamento nos horrios de
refeio, as viagens a servio da empresa e ainda outros casos que ocorram
dentro do horrio de trabalho. Para se ter uma ideia, foram registrados 100.230
acidentes de trajeto em 2011, contra 95.321 em 2010, segundo o Anurio
Estatstico do Ministrio da Previdncia Social.
Independente do meio de locomoo, preocupante o crescimento dos casos de
acidentes. Muitos casos so de alta gravidade, com muitos registros fatais. A
frota de veculos vem crescendo bastante em todo o pas. O incentivo da
indstria automobilstica tem contribudo para que mais pessoas possuam um
veculo. Muitos trabalhadores deixaram de usar o transporte pblico, por
exemplo, para usar o seu prprio meio de transporte no deslocamento at o
trabalho. No se pode deixar de citar os benefcios em qualidade de vida e
conforto. A autonomia adquirida pelo indivduo realmente muito positiva.
Entretanto, dentre as vrias causas dos acidentes de trajeto, esto: consumo de
lcool, velocidade excessiva e negligncia nas condies do veculo. Em muitos
casos houve falha mecnica. Em outros o condutor no usava adequadamente os
equipamentos de proteo, como o capacete e o cinto de segurana. Os veculos
automotores oferecem a cada dia mais proteo ao usurio. Os airbags e ABS
comeam a cair no gosto dos usurios. H bem pouco tempo eram considerados
itens de luxo, apenas para uma classe de maior poder aquisitivo, em veculos
mais caros. Para a grade maioria, eram vendidos como opcionais, elevando o
preo do veculo, desencorajando aqueles com menor poder de compra. A
segurana tinha um preo muito alto. Agora, a realidade outra. A segurana do
usurio precisa ser melhor avaliada na produo de veculos. A partir de 2014,
airbags e ABS devem ser obrigatrios em todos os veculos novos vendidos no
Brasil. As resolues 311 e 312 do Conselho Nacional de Trnsito (Contran)
determinam a obrigatoriedade do airbag frontal duplo e o sistema
antitravamento dos freios nas quatro rodas. Em 2010, a revista Quatro Rodas
falou sobre o assunto, na reportagem de Lus Perez:
-
"Com a reduo dos valores, AIRBAG e ABS caem no gosto do
povo e passam a ser mais procurados nas revendas.
Opcionais at pouco tempo atrs desprezados pelos consumidores,
airbag e ABS vivem hoje seu boom. Equipamentos obrigatrios em
todos os carros novos nacionais e importados a partir de 2014 (em
2010 j devem estar em 8% dos automveis produzidos), h cerca
de trs anos eles eram raridades em modelos nos quais eram
vendidos parte. Hoje chegam a equipar at 30% da linha.
Outro sinal da boa aceitao pelo mercado a chegada de ambos
linha Adventure da Fiat: agora eles so itens de srie, gerando
um aumento de preo de tabela de apenas 1000 reais. 'Em 2007,
com o Punto, lanamos o conceito HSD, de High Safety Drive,
composto por airbag e ABS. Na ocasio, o preo de mercado dos
itens separados girava em torno de 5200 reais. Passamos a
oferec-lo a 2900 reais. Na sequncia, essa poltica foi estendida a
toda a gama, com exceo do Mille', afirma o engenheiro Carlos
Henrique Ferreira, assessor tcnico da Fiat.
Dados de montadoras indicam que a procura por esses itens
historicamente no passava de 3% dos automveis. No caso da
Fiat, hoje vai a 5% na linha Palio, batendo em 30% no Punto. Esse
interesse crescente do pblico chegou a pegar no contrap at
marcas com experincia no mercado, como a Chevrolet. Quem
quiser ABS e airbag no recm-lanado Agile obrigado a enfrentar
uma fila que chega a dois meses, como aconteceu com o carro de
nossa frota. Tudo porque a GM no esperava tanta demanda por
veculos mais completos. No lanamento, a previso era de 70%
da verso bsica LT e 30% da top LTZ. Hoje a fbrica j produz
50% de cada verso. 'Essa tendncia de buscar segurana muito
mais marcada a partir do Agile do que em veculos mais bsicos',
diz Gustavo Colossi, diretor de marketing da GM do Brasil. Ele
explica que, no mercado atual, quem j teve um veculo com
airbag e ABS no consegue mais abrir mo deles.
'A presena desses itens virou um argumento a mais para valorizar
o produto. E eles contam muito, sobretudo para famlias que
buscam o primeiro carro para um filho, por exemplo. Se por 2000
reais a mais possvel comprar com airbag e ABS, ele leva', diz
Jandeones de Farias, vendedor de usados da VW Caraig. No novo
CrossFox, a marca decidiu baixar os preos e cobrar apenas 2000
-
reais pelo pacote. ' algo que j est sendo estendido a toda nossa
gama', afirma Fabricio Biondo, gerente executivo de planejamento
de marketing da Volkswagen.
Apesar de os itens de segurana no aumentarem o valor de
revenda, isso tende a mudar. 'Em at dois anos, o consumidor vai
comear a valorizar o carro usado com airbag e ABS', diz Biondo.
SUBSDIO: Hoje as fbricas subsidiam airbag e ABS como uma
preparao para o futuro, quando forem obrigatrios para todos os
carros. Assim, elas tambm ganham economia de escala, pois,
com o aumento do volume de produo, a tendncia que eles
sejam nacionalizados e seus preos sejam reduzidos. 'Mesmo
tendo a montagem de ABS no pas, os componentes so
importados', diz Carlos Henrique Ferreira, da Fiat.
Fonte: Revista Quatro Rodas
http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/seguranca-
tem-preco-540125.shtml
Nesta aula, conhecemos algumas medidas do setor automotivo
visando segurana dos usurios.
Aula 14 Alzheimer e atividade fsica
Conhecer o resultado de um estudo que liga a atividade fsica
preveno dos sintomas do Alzheimer.
Os benefcios da atividade fsica so cada vez mais discutidos. A prtica de algum
tipo de atividade comprovada, no apenas do ponto de vista fsico. Existem
benefcios tambm no plano psicolgico. O simples fato de se sentir vivo, ativo e
til, proporciona sensaes de bem-estar, atravs da produo de enzimas
benficas ao organismo. Muitos mdicos indicam a atividade fsica como
tratamento de vrias doenas, inclusive para dor crnica. Ao contrrio do que
-
muitos pensam, pessoas com dor crnica no devem deitar e descansar para
sentir melhoras. As reaes do corpo so bem diferentes do que normalmente
pensamos.
Ao longo dos anos, os especialistas acompanham as respostas do corpo aos mais
diversos estmulos. As concluses apontam o sedentarismo como um grande
vilo. O corpo humano uma mquina em constante movimento. Nosso crebro
jamais para as atividades. Nosso sangue jamais para de circular. Esses so
exemplos da atividade constante do nosso corpo. Alm da atividade fsica em si,
as recomendaes se estendem para a atividade da mente. Nosso crebro
precisa de exerccio. Os estudos comprovam que idosos com o hbito de ler,
conversar e resolver palavras cruzadas, dentre outras atividades, tm menos
risco dos sintomas de doenas como o mal de Alzheimer, que tpico das
pessoas idosas.
As causas desse distrbio cerebral ainda no so totalmente conhecidas. Alguns
fatores levam a crer que seja hereditrio. Mas existem muitos aspectos em
estudo e teremos muitas novidades nos prximos anos. Um estudo recente fez
uma ligao interessante ente o mal de Alzheimer e a prtica de atividade fsica.
Alm da atividade cerebral que precisamos ao longo da vida, praticar atividade
fsica poderia desacelerar a perda de memria em pessoas com Alzheimer, um
dos sintomas caractersticos da doena. A revista Veja mostrou o estudo em
matria recente, alm de uma entrevista bem interessante com David
Schlesinger, pesquisador do Instituto do Crebro do Hospital Albert Einstein,
sobre a doena de Alzheimer. Acompanhe:
Uma srie de pesquisas j apontou para a relao entre a prtica
de atividade fsica e um menor risco de Alzheimer ou ento
sintomas menos severos da doena. Agora, um novo estudo da
Universidade de Nottingham, na Gr-Bretanha, descobriu um dos
mecanismos que podem ser responsveis por essa relao. De
acordo com o trabalho, um hormnio produzido em quantidades
saudveis durante o exerccio moderado, como ao longo de uma
caminhada rpida, por exemplo, tem um efeito protetor sobre as
clulas nervosas e pode proteger a memria de um paciente com
Alzheimer. As concluses foram publicadas na edio deste ms do
peridico Journal of Alzheimer's Disease.
-
O hormnio apontado pelos autores desse estudo como um
possvel aliado das pessoas que tm doena de Alzheimer o
hormnio liberador de corticotrofina (CRF, sigla em ingls). Essa
substncia responsvel por desencadear o processo de stress no
organismo de um indivduo e encontrada em grandes
quantidades em pessoas que tm problemas como ansiedade ou
depresso. No entanto, nveis normais do hormnio so benficos
sade, j que, de acordo com os pesquisadores, ajudam na
sobrevivncia das clulas nervosas e na atividade cerebral.
Pessoas com Alzheimer, porm, apresentam baixos nveis da
substncia.
Testes - A equipe responsvel por essa nova pesquisa testou, em
camundongos com Alzheimer, uma droga experimental que
impede o hormnio liberador de corticotrofina de ligar-se ao
receptor CRFR1, o que acaba bloqueando a ao do hormnio.
Com isso, os pesquisadores observaram que os animais
apresentaram uma resposta anormal ao stress.
Os autores, ento, submeteram parte dos camundongos a uma
rotina de exerccios fsicos moderados. Esses animais, segundo o
estudo, conseguiram restaurar a atividade normal do hormnio
liberador de corticotrofina, permitindo que ele surtisse um efeito
protetor sobre a memria. Isso aconteceu porque as atividades
fsicas aumentaram a densidade das sinapses, os pontos de
contato entre os neurnios que permitem a comunicao entre
eles e cuja reduo est associada aos sintomas do Alzheimer.
De acordo com Marie-Christine Pardon, que coordenou o estudo,
esses resultados mostram que a atividade fsica no s pode
desacelerar o processo de perda de memria em pessoas com
Alzheimer, mas tambm capaz de melhorar a resposta desses
indivduos ao stress.
No deixe de conferir a matria completa no site da Veja, entrevistando David
Schlesinger, pesquisador do Instituto do Crebro do Hospital Albert Einstein,
sobre a doena de Alzheimer:
Doena de Alzheimer.
-
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/atividade-fisica-pode-desacelerar-a-perda-
de-memoria-em-pessoas-com-alzheimer
Fonte: Revista Veja, Janeiro/2013
Conferimos os resultados de um estudo interessante, que
aponta a prtica atividade fsica como aliada no combate aos
sintomas da doena de Alzheimer.
Aula 15 Como escolher a melhor proteo para os olhos
Aprender como proteger os olhos da exposio ao sol. Sem os
cuidados necessrios, podem ocorrer srios danos sade.
muito comum o comentrio de que o sol est cada vez mais agressivo. Muitos
dizem que o aquecimento global est provocando danos ao planeta; um deles
seria a penetrao de raios de sol altamente prejudiciais ao ser humano. A
exposio excessiva ao sol comprovadamente perigosa e deve ser evitada. A
grande preocupao com a pele comum. Mas preciso lembrar dos olhos,
rgos importantssimos que tambm podem sofrer danos irreversveis na
exposio ao sol. A proteo dos olhos fundamental. Isto envolve cuidados
essenciais, muitas vezes ignorados pelas pessoas que normalmente se expem
ao sol, seja por necessidade ou lazer. Usar culos escuros parece ser uma
soluo, uma vez que um equipamento de proteo especfico para a ao dos
raios solares. Entretanto, importante tomar certos cuidados.
Um equipamento de proteo envolve muito mais do que a simples aparncia.
preciso que realmente seja fabricado com os devidos cuidados e aprovado pelos
rgos competentes. O fato de estar usando culos de sol no significa
necessariamente que algum esteja protegido dos perigos. A sade pode estar
-
sendo prejudicada por uma falsa proteo. Nesses casos, as pessoas podem
adquirir leses muito srias. Portanto, recomenda-se muita cautela na escolha de
um produto dessa natureza. Quando estamos falando de um equipamento
destinado a proteger a sade, os cuidados precisam ser ainda maiores. Nem
sempre os produtos de melhor visual oferecem a proteo adequada. Muito
menos os de melhor preo. O custo benefcio tem que ser bem avaliado. A
esposio excessiva ao sol pode chegar a provocar desde uma catarata at um
cncer na regio dos olhos. Os culos precisam ser realmente eficazes contra a
ao de raios ultravioletas, comprovadamente presentes no nosso meio.
Os perigos da exposio direta a esses raios so muitas. Portanto, necessrio
cautela. Sobre o assunto, a revista Veja mostrou algumas dicas importantes na
escolha da proteo adequada para os olhos. Vale a pena conferir:
Como escolher a melhor proteo para os olhos - assim como o
protetor solar essencial para a pele, os culos de sol so indispensveis
para a proteo dos olhos. Com a chegada do vero, preciso tomar
cuidado com doenas que podem afetar os olhos expostos muito tempo ao
sol, como a catarata e at o cncer, que pode atingir a fina pele da plpebra.
Nesse caso, culos de sol com 100% de proteo contra raios ultravioletas
so extremamente necessrios. O site de VEJA ouviu especialistas para
esclarecer qual a importncia do acessrio e quais so as consequncias da
exposio indevida.
O uso de culos escuros necessrio durante
longos perodos de exposio aos raios UV.
Evitar comprar culos escuros de fontes
informais; culos vendidos em camels ou
ambulantes na praia so mais baratos, mas no
fornecem proteo, e podem danificar a viso do
usurio a longo prazo.
Crianas tambm devem se proteger com o
uso de culos escuros adequados, evitando o uso dos
culos de brinquedo apenas pelo valor esttico, que
no oferecem proteo.
As consequncias da longa exposio dos
olhos aos raios UV sem a devida proteo incluem:
-
ptergio, catarata, degenerao macular e cncer.
Aula 16 Benefcios da corrida
Conhecer mais sobre os benefcios da corrida, uma atividade
simples, que no requer mais do que um pouco de disciplina.
Para os que gostam de atividade fsica, ela se torna parte da rotina. Torna-se um
hbito saudvel, que cada vez mais recomendado para se conseguir manter
uma boa sade. Alguns gostam de frequentar academias, um dos ambientes
prediletos dos que buscam um corpo mais saudvel. O nico problema que
nem todas as pessoas respeitam os limites do corpo e exageram nas atividades
ou at buscam solues em substncias proibidas para alcanar seus objetivos.
Nesse sentido, a busca deixa de ser por um corpo saudvel. Passa a ser por um
corpo perfeito, se espelhando em outras pessoas, sem se dar conta do mal que
pode estar fazendo para si.
A ditadura do corpo perfeito e sem gordura tem levado muitas pessoas a
cometer verdadeiras loucuras. Os resultados algumas vezes so desastrosos. Em
nada se assemelham aos conceitos de sade e bem-estar. Existem diversas
atividades para a prtica de exerccios fsicos. Cada um deve escolher aquela que
mais lhe agrada. Este um ponto importante, pois fazer uma atividade fsica que
no agrada pode se tornar um verdadeiro calvrio para o indivduo. E