Canudos (1893 – 1897). (Angelo Agostini, Antônio Conselheiro rechaça a República, in Revista...

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Canudos (1893 – 1897)

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Canudos (1893 – 1897)

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(Angelo Agostini, Antônio Conselheiro rechaça a República, in Revista Ilustrada, 1896.)

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“E durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado diante daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes piores e mais grossas do que serpentes miravam por toda parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo. (...) E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.”

(O cortiço, Aluizio de Azevedo)

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(Cortiço do Rio de Janeiro, início do século XX)

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Há muito tempo nas águas da GuanabaraO dragão do mar reapareceuNa figura de um bravo feiticeiroA quem a história não esqueceuConhecido como o navegante negroTinha a dignidade de um mestre-salaE ao acenar pelo mar na alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesasJovens polacas e por batalhões de mulatasRubras cascatasJorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas

Inundando o coração do pessoal do porãoQue, a exemplo do feiticeiro, gritava entãoGlória aos piratasÀs mulatas, às sereiasGlória à farofaà cachaça, às baleiasGlória a todas as lutas inglóriasQue através da nossa história não esquecemos jamaisSalve o navegante negroQue tem por monumento as pedras pisadas do caisMas salveSalve o navegante negroQue tem por monumento as pedras pisadas do caisMas faz muito tempo

Mestre sala dos mares(João Bosco Baden Powell)