CANUDO

4
CANUDO Diretório Central dos Estudantes - UFSC - Florianópolis, Junho de 2012 - Ano I, Nº 1 - www.dce.ufsc.br Nova gestão toma posse do DCE Luis Travassos. Página 3 Entenda o posicionamento do DCE sobre a EBSERH. Página 4 Greve das categorias paralisa universidades federais do país 80% das insituições de ensino federais estão em greve desde o mês de maio aguardando posicionamento do Governo Federal Estudantes se reúnem com Reitoria para saber posicionamento sobre a greve na universidade A greve nacional iniciada no dia 17 de maio já atingiu 54 instituições federais. A mobilização nacional que está em curso envolve professores, técnico-administrativos e estudantes que estão pautando mais verbas para a educação, contratação e valorização dos profissionais, além de melhores condições de ensino e permanência. As Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras tem passado por um processo profundo de desestruturação que se arrastou pela década de 90 até os dias de hoje. Um processo de sucateamento e privatização das IFES que se iniciou claramente no Governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992) e aprofundou-se no no mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Mantendo a mesma lógica com a administração de Luis Inácio Lula da Silva (2003-2010) e chega ao mandato de Dilma (2011) com mais força. A lógica do Plano Nacional de Educação que aprovou uma série de reformas nas IFES, dentre elas o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI – Dec. Nº 6.096, 24/04/07), é de sucateamento e inchaço. O REUNI apresenta como objetivo “criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais”. E como metas para alcançar esse objetivo propõe uma duplicação do número de vagas nas universidades públicas “com a elevação da taxa média de conclusão dos cursos de graduação presenciais para 90%, com um aumento da relação de alunos da graduação por professor para 18/1 (estudante/professor)”, sendo que na UFSC essa marca já atingiu 22/1. O que querem os docentes e técnico- administrativos? Segundo informações do ANDES-SN, as negociações para o reajuste salarial foram iniciadas em agosto de 2010, tendo o Governo Federal postergado e se mantido inflexível até o momento. Em 2011, a negociação geral dos servidores federais foi interrompida unilateralmente pelo governo em junho, quando este declarou que não daria reajuste nenhum aos trabalhadores naquele ano, nem em 2012. Além da melhoria das condições de trabalho e ensino nas instituições, com atendimento das pautas locais, os docentes federais reivindicam uma carreira única, mais simples, com 13 níveis e step definidos, com a valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação exclusiva, incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados. Já os servidores técnico-administrativos exigem: reajuste salarial - recurso para o piso de 3 Salários Mínimos (SM) e step de 5%; luta contra a aprovação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares; luta contra a terceirização, por concurso público; luta por 10% do PIB para educação, entres outras pautas específicas. E as pautas dos estudantes? Infelizmente muitos dos direitos estudantis não têm sido garantidos, e não apenas por causa da greve. Na universidade faltam professores efetivos; existe apenas uma ala do Restaurante Universitário, sendo que este a partir do ano que vem não suprirá mais a demanda de refeições com a entrada de novos estudantes; há poucos espaços de convivência, esporte e cultura para os estudantes, estagnação de apenas 154 vagas na Casa do Estudantes há sete anos, sendo que nos novos campi sequer existem; necessidade de ampliação da biblioteca universitária. Além disso, no ano passado o governo federal cortou 3 bilhões e neste ano mais 2 bilhões das verbas para a educação. Portanto temos muitas pautas pelas quais nos mobilizar e apoiar a luta pela educação. O Diretório Central dos Estudantes – gestão Voz Ativa - convida a todos para participar desta luta e a refletir sobre o futuro da educação no nosso país. Participe! Imprensa/DCE Rodrigo Botarro/Imprensa DCE DCE apoia os estudantes do pré-vestibular. Página 3 Fonte: UFSC em Números

description

Primeira edição do CANUDO. O jornal do Diretório Central dos Estudantes Luis Travassos - Gestão Voz Ativa. Junho de 2012.

Transcript of CANUDO

Page 1: CANUDO

CANUDODiretório Central dos Estudantes - UFSC - Florianópolis, Junho de 2012 - Ano I, Nº 1 - www.dce.ufsc.br

Nova gestão toma posse do DCE Luis Travassos.

Página 3

Entenda o posicionamento do DCE sobre a EBSERH. Página 4

Greve das categorias paralisa universidades federais do país80% das insituições de ensino federais estão em greve desde o mês de maio aguardando posicionamento do Governo Federal

Estudantes se reúnem com Reitoria para saber posicionamento sobre a greve na universidade

Agreve nacional iniciada no dia 17 de maio já atingiu 54 instituições federais. A mobilização nacional que está em curso envolve professores,

técnico-administrativos e estudantes que estão pautando mais verbas para a educação, contratação e valorização dos profissionais, além de melhores condições de ensino e permanência.

As Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras tem passado por um processo profundo de desestruturação que se arrastou pela década de 90 até os dias de hoje. Um processo de sucateamento e privatização das IFES que se iniciou claramente no Governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992) e aprofundou-se no no mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Mantendo a mesma lógica com a administração de Luis Inácio Lula da Silva (2003-2010) e chega ao mandato de Dilma (2011) com mais força.

A lógica do Plano Nacional de Educação que aprovou uma série de reformas nas IFES, dentre elas o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI – Dec. Nº 6.096, 24/04/07), é de sucateamento e inchaço. O REUNI apresenta como objetivo “criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais”. E como metas para alcançar esse objetivo propõe uma duplicação do número de vagas nas universidades públicas “com a elevação da taxa média de conclusão dos cursos de graduação presenciais para 90%, com um aumento da relação de alunos da graduação por professor

para 18/1 (estudante/professor)”, sendo que na UFSC essa marca já atingiu 22/1.

O que querem os docentes e técnico-administrativos?

Segundo informações do ANDES-SN, as negociações para o reajuste salarial foram iniciadas em agosto de 2010, tendo o Governo Federal postergado e se mantido inflexível até o momento. Em 2011, a negociação geral dos servidores federais foi interrompida unilateralmente pelo governo em junho, quando este declarou que não daria reajuste nenhum aos trabalhadores naquele ano, nem em 2012.

Além da melhoria das condições de trabalho e ensino nas instituições, com atendimento das pautas locais, os docentes federais reivindicam uma carreira única, mais simples, com 13 níveis e step definidos, com a valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação exclusiva, incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados. Já os servidores técnico-administrativos exigem: reajuste salarial - recurso para o piso de 3 Salários Mínimos (SM) e step de 5%; luta contra a aprovação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares; luta contra

a terceirização, por concurso público; luta por 10% do PIB para educação, entres outras pautas específicas.

E as pautas dos estudantes?

Infelizmente muitos dos direitos estudantis não têm sido garantidos, e não apenas por causa da greve. Na universidade faltam professores efetivos; existe apenas uma ala do Restaurante Universitário, sendo que este a partir do ano que vem não suprirá mais a demanda de refeições com a entrada de novos estudantes; há poucos espaços de convivência, esporte e cultura para os estudantes, estagnação de apenas 154 vagas na Casa do Estudantes há sete anos, sendo que nos novos campi sequer existem; necessidade de ampliação da biblioteca universitária.

Além disso, no ano passado o governo federal cortou 3 bilhões e neste ano mais 2 bilhões das verbas para a educação.Portanto temos muitas pautas pelas quais nos mobilizar e apoiar a luta pela educação. O Diretório Central dos Estudantes – gestão Voz Ativa - convida a todos para participar desta luta e a refletir sobre o futuro da educação no nosso país. Participe!

Imprensa/DCE

Rod

rigo

Bot

arro

/Impr

ensa

DC

E

DCE apoia os estudantes do pré-vestibular. Página 3

Fonte: UFSC em Números

Page 2: CANUDO

2 Junho de 2012 DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - UFSC CANUDO

Carta ao Leitor

O Diretório Central dos Estudantes, gestão “Voz Ativa” 2012-2013, retoma nesta ediçãoa publicação do jornal

“O Canudo”. Este tem por objetivo ser não somente o veículo decomunicação do DCE com os estudantes, mas também será um porta voz dos problemas dosestudantes na Universidade. Ao longo de sua história, o DCE da UFSC lutou incondicionalmentepara manter a Universidade pública que estivesse preocupada com os problemas sociais:aberta ao povo e capaz de solucionar os seus anseios mais profundos. Retomando a históriade luta do DCE, a gestão “Voz Ativa” vem neste jornal debater os temas mais pertinentes daatual conjuntura da educação no Brasil e na UFSC, como por exemplo, a greve nas InstituiçõesFederais de Ensino Superior, a posse

da gestão, a implantação da Empresa Brasileiras de Serviços Hospitalares (EBESERH), o Plano Diretor Participativo da UFSC, o cursinho pré-vestibular, entre outros. Atualmente muitas questões acerca da atual conjuntura da universidade federais vem sendo discutida na universidade e os estudantes também são fundamentais para que um amplo debate junto com a administração central possa resultar numa melhoria das condições de acesso e permanência. O jornal Canudo é uma ferramenta de luta e também tem como objetivo mostrar como tem se estruturado o Diretório Central dos Estudantes após um processo eleitoral onde os estudantes desta insituição, 3240, votaram à favor de nossa gestão e acreditam que possamos fazer uma entidade de fato representativa. O desafio agora é centralizar as for ças para que coloquemos em prática o que se é necessário e tenhamos uma comunicação consolidade entre os estudantes de todos os centros acadêmicos .

Equipe de Imprensa DCE/UFSC

Charge

CANUDO DIRETÓRIO CENTRAL DOS

ESTUDANTES - UFSC Ano I - Nº 1 - Junho de 2012

[email protected]

REDAÇÃOAline Cavannus, Daltro Caxias, Daniel Lemes, Darilson Barbosa, Ingrid Oliveira, Luísa Menin, Michele de Mello, Rodrigo Botarro, Igor Santos, Davi Perez, Jonatan Moraes, Lênio Kauê Fhriling, Mariana Decarli, Messias Manarim, Bruno Mandelli, Fred Maragno.

EDIÇÃODaniel LemesMichele de MelloRodrigo Botarro

DIAGRAMAÇÃODaniel LemesRodrigo Botarro

FOTOGRAFIARodrigo Botarro

COLABORAÇÃODarilson BarbosaIngrid OliveiraLuísa Menin

ChargeGiovanna Chinellato

IMPRESSÃOImprensa Universitária

TIRAGEM10 mil exemplares

CANUDODIRETÓRIO CENTRAL DOSESTUDANTES - UFSCAno I - Nº 1 - Julho de [email protected]

Giovanna Chinellato, aluna da 5ª fase do curso de Jornalismo da UFSC

Quem foi Luis Travassos?É estranho começar um relato de um nome de uma entidade, mas por que fazê-lo? Qual o significado? Aonde irá nos levar? Bem, de qualquer forma, este nome não foi colocado no Diretório Central dos Estudantes à toa, mas por um importante motivo.Luis Travassos não é apenas um nome de entidade, mas um nome de quem lutou contra a ditadura, foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), esteve na organização da passeata dos 100 mil, foi preso durante o 30° congresso da UNE e teve de exilar-se em Cuba e na Alemanha. Enquanto militante do movimento estudantil, e presidente da UNE, Travassos buscou lutar por uma universidade pública, crítica e que estivesse ligada à transformação social.

Dessa forma, este DCE tem o compromisso com a luta pela democracia e a construção de uma sociedade mais justa, pois carrega um nome que nos obriga a defender os estudantes e o povo de todos os abusos a que estamos submetidos, e aos que possam vir a nos submeter. Isso nos lançará sempre a defender o melhor para os estudantes, os trabalhadores e todo o povo.

Page 3: CANUDO

CANUDO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - UFSC Junho de 2012 3

Gestão Voz Ativa toma posse do Diretório Central dos Estudantes No dia 26 de abril os estudantes com 3240 votos em 13 das 17 urnas, escolheram um projeto de universidade vinculado ao povo, e colocaram no DCE, estudantes que representam este caminho. Durante todo o processo eleitoral foram realizados 6 debates, distribuídos 10 mil jornais com o programa da chapa em cerca de 400 salas de aula em todos os centros e campi. Foi assim que a chapa Voz Ativa, composta por 110 estudantes de todos os centros de ensino, venceu. A gestão foi empossada pelo Conselho de Entidades de Base (CEB), no dia 8 de Maio e a cerimônia de posse foi realizada no dia 15 do mesmo mês. Esta contou com a presença da atual reitora Roselane Neckel, que se comprometeu, entre outros pontos, em manter um maior diálogo com os estudantes e principalmente iniciar a reforma do Centro de Convivência. No entanto, ao assumir o diretório houve um choque diante das condições materiais da nossa sede. Foram entregues pela última gestão R$229,00 em espécie e R$7.500,00 em dívidas, compostas

principalmente de repasses não feitos aos Centros Acadêmicos relativos ao valor dos selinhos. Quanto a infraestrutura, a sede não contava com um único móvel, materiais de escritório ou computador. O Centro de Convivência, conquista histórica

do Movimento Estudantil, transformou-se em um prédio abandonado, que servia de moradia para desabrigados e que sofreu intervenção da Polícia Federal por ser ponto de venda de drogas. A gestão Voz Ativa, desde o início, tomou atitudes para a imediata reativação do Centro de Convivência. O espaço onde hoje é encontrada a sede foi limpo e pintado. Foram feitos pedidos de novos

móveis, internet, materiais de toda a ordem, que se fazem necessários para a manutenção e funcionamento da entidade. Velhas e novas atividades estão sendo efetivadas, o que contribui para a retomada do nosso espaço de organização. Um

exemplo é a realização das oficinas, liberação do espaço para a Associação de Pós-Graduação (APG), Rádio Tarrafa, para a realização de congressos e para a sede do DCE. Esperamos o quanto antes termos o Auditório do Convivência em condições de realizar atividades e s t u d a n t i s . R e f o r ç a m o s que o Centro de Convivência é de controle estudantil e serve como ferramenta de

trabalho e espaço de resistência. A c r e d i t a m o s

que, com a proposta de reforma para o segundo semestre de 2012, os alunos da UFSC poderão contar com sua ferramenta e espaço autônomo de luta dignamente estruturado. A gestão está apenas no início e continuará na luta pelo respeito e autonomia da Voz dos estudantes na UFSC.

Imprensa/DCE

UNIVERSIDADE

Nova gestão terá um ano para colocar o programa proposto em prática e aprimorar a comunicação entre o movimento estudantil

Membros da gestão Voz Ativa discursam na cerimônia de posse que contou com a presença de autoridades

R

odrig

o B

otar

ro/Im

pren

sa D

CE

DCE apoia estudantes nas lutas pela manutenção do cursinho pré-vestibular O Diretório Central dos Estudantes Luís Travassos - Gestão Voz Ativa (2012/13) - declarou apoio e se somou ao movimento dos estudantes secundaristas em defesa da garantia do cursinho que auxilia no ingresso à Universidade Federal. Já foi comprovado que o curso pré-vestibular beneficia cerca de 5000 alunos de escola pública, além de contabilizar uma porcentagem de 72% de aprovação, o que demonstra o sucesso do projeto. Neste semestre, o cursinho não iniciou em seu período normal, pois o governo estadual decidiu não mais fornecer a verba fruto da parceria do estado com a UFSC. No mês de maio, o DCE participou das manifestações que reuniram estudantes

secundaristas de diversas escolas como o Instituto Estadual de Educação – IEE, Colégio de Aplicação da UFSC, IFSC, entre outros. Nos atos, o movimento buscou conscientizar toda população a respeito da importância do cursinho e da defesa da educação pública como um direito de todos. Na Assembleia Legislativa, os secundaristas fizeram intervenções em uma das sessões parlamentares, buscando pressionar os deputados para a manutenção do pré – vestibular. Com a falta do curso pré-vestibular da UFS, haveria uma redução da entrada de alunos oriundo da escola pública na Universidade. Afunilando ainda mais o processo seletivo – vestibular - que já é

excludente por natureza. Deve se ressaltar que a Instituição Universidade é financiada e mantida por toda a população. Sendo assim, inaceitável que a grande maioria do povo permaneça à margem deste direito. No último dia 18 de junho, a reitoria da UFSC se reuniu com o governo do estado e foi firmado o convênio para a continuidade do cursinho à partir do dia 13 de agosto. Demonstrando que a mobilização estudantil conseguiu garantir a manutenção desse programa. Chamamos os estudantes da UFSC a continuarem buscando meios de mobilização conjunta com os secundaristas e com toda a população.

Imprensa/DCE

Page 4: CANUDO

4 Junho de 2012 DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES - UFSC CANUDO

DCE discute implantação da EmpresaBrasileira de Serviços Hospitalares

Em dezembro do ano passado a presidenta Dilma assinou a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) através da Lei 12.550/2011, contrariando a decisão da 14ª Conferência Nacional de Saúde que se posicionou contra a mesma. A empresa significa um ataque sem precedentes aos Hospitais Universitários (HUs) Federais do país no qual o Governo Federal permite que sejam privatizados, abrindo espaço para o avanço do capital e da lógica do lucro sobre esse segmento da saúde pública brasileira. Criada a EBSERH, cabe agora aos Conselhos Universitários das Universidades Federais decidirem se aderem ou não a esse modelo de gestão.O DCE Luís Travassos – Gestão Voz Ativa somou-se ao “Fórum catarinense em defesa do SUS e contra a privatização da saúde” na construção de um seminário para debater as consequências da aprovação da EBSERH na UFSC. A palestra aconteceu na terça – 19 de junho no auditório do Hospital Universitário e contou com a participação do Procurador da República, do presidente do sindicato dos médicos de Santa Catarina e auditor do SUS Doutor Pedro Carreirão e da vice-reitora Lúcia Helena Pacheco, além das entidades que estavam organizando o evento. Entidades como a sessão sindical do ANDES na UFSC, a Associação da Pós-Graduação – APG, o Coletivo dos

Centros Acadêmicos da Saúde – CASA e o comando de greve dos servidores também se somaram na construção do debate. A mobilização da comunidade interna e externa à Universidade tirou a EBSERH dos pontos de pauta do Conselho Universitário do dia 26 de junho. A reitoria também colocou que buscará adiar essa decisão e realizará um fórum para debater amplamente essa questão. O DCE segue alerta e em

mobilização permanente para recorrer a todos os meios necessários a fim de impedir a privatização do hospital universitário, patrimônio da UFSC e de todo o povo catarinense. A luta em defesa de um HU 100% público e estatal deve estar acompanhada da construção de um projeto de saúde e de Universidade que sirva à comunidade e esteja sob o controle do povo.

Estudantes discutem PDP (Plano Diretor Participativo da UFSC) Você sabe o que é um plano diretor? Para que ele serve? Sabe que a UFSC está passando por esse processo? O Plano Diretor Participativo da UFSC objetiva estabelecer um conjunto de diretrizes, construídas coletivamente, para uso e ocupação dos espaços da instituição, compreendendo questões relacionadas à mobilidade, à segurança, à integração com a comunidade, à acessibilidade, à infraestrutura, ao uso racional de recursos e à temática ambiental. Nesse sentido o DCE faz parte da construção de um grupo estudantil de discussão do plano diretor da UFSC, que também visa fazer um levantamento de problemas e demandas dos estudantes. Dessa forma, teremos uma participação efetiva da comunidade universitária e não deixaremos um instrumento tão importante para o desenvolvimento com qualidade da nossa universidade alheio ao conhecimento de todos. Assim sendo, convidamos todos os estudantes a participar desse processo. Estendemos o convite para que os Centros

Acadêmicos levantem os problemas de seus cursos relacionados às cinco áreas do PDP (Segurança e Integração com a Comunidade, Mobilidade, Acessibilidade, Infraestrutura e Descartes e Uso e Ocupação do Solo), e encaminem ao DCE,para que sejam incorporados aos diagnósticos e propostas do Plano.Lembrando que na primeira semana do próximo semestre ocorrerão oficinas abertas que discutirão questões importantes para o futuro de nossa universidade, como o cercamento do campus e questões do sistema viário.Fiquem atentos às próximas reuniões!

Para mais informações: [email protected] informações sobre o plano: http://planodiretor.ufsc.br/

Entrada do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago no campus da UFSC

Reunião foi realizada no último dia 19 no Hospital Universitário da UFSC e comunidade acadêmica discutirá amplamente a implantação do sistema

SAÚDE

Rod

rigo

Bot

arro

/Impr

ensa

DC

E

Arquivos do DCE

Imprensa/DCE

Durante o processo eleitoral, que ocorreu no mês de abril deste ano, foram levantados os problemas referentes aos arquivos do DCE. A história da entidade se encontrava abandonada no Centro de Convivência, estando sobre o risco do mofo, umidade, em completo descaso.Na campanha, a chapa Voz Ativa comprometeu-se a dar a devida atenção aos arquivos, buscando a sua adequada conservação, bem como tornando público o seu conteúdo. Sendo assim, a atual gestão do DCE tem feito todos os esforços possíveis na busca pela recuperação do acervo. A primeira medida foi retirar o acervo do local em que se encontrava totalmente insalubre, úmido e com infestação de ratos. Encaminhamos os documentos a um espaço adequado para um primeiro momento. Em seguida, os estudantes de arquivologia da UFSC iniciaram os primeiros cuidados, colocaram todos os materiais que estavam soltos em caixas de papelão adequadas e retiraram os documentos de pastas que deterioravam os papéis.

Imprensa/DCE