CANCRO DO COLO DO ÚTERO

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CANCRO DO COLO DO ÚTERO CARMEN HEREDIA 26,03,2009

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CARMEN HEREDIA 26,03,2009

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PREVENÇÂO: O cancro do útero é o segundo cancro mais frequente na mulher jovem entre os 15 e os 44 anos, ultrapassado apenas pelo cancro da mama. Na Europa é responsável por 40 mortes diárias e em Portugal, são diagnosticados anualmente mais de 900 novos casos.

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• QUAL A CAUSA: A causa do cancro do colo do útero é um vírus, o Papilomavírus Humano (HPV). Com efeito, sabe-se que a infecção persistente por um tipo de HPV de alto risco, é condição necessária para o desenvolvimento do cancro do colo do útero, i.e.

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• Uma mulher que sofre desta doença maligna teve certamente, algures na sua vida , uma infecção persistente por um tipo de HPV de alto risco. Ao prevenirmos a infecção, estaremos a prevenir o futuro desenvolvimento do cancro.

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• COMO SE TRANSMITE A INFECÇÂO? A infecção por HPV é de transmissão sexual. Pode afectar qualquer indivíduo que tenha iniciado a sua actividade e não é eficazmente prevenida pelo uso de métodos contraceptivos de barreira (preservativos, diafragmas). Saliente-se que a infecção por HPV não

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• Implica necessariamente a penetração coital. Não é uma infecção de grupos de risco, mas um marcador de actividade sexual- o risco de desenvolver a infecção ao longo da vida está estimado em 70-80% . O risco mantém-se ao longo da vida, mas as idades em que a infecção é mais frequente são entre os 16 e 24 anos,

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Podendo haver um segundo pico de infecção, de menor amplitude, despois dos 40 anos. Mas há também boas notícias! Embora o HPV seja muito frequente e infeccioso, a maioria das infecções por este vírus desaparecem espontaneamente ao fim de 1 a 2 anos.

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Todavia, nos casos em que isto não acontece (10-20%), a infecção torna-se persistente e pode causar lesões pré-cancerosas e, eventualmente , cancro invasivo, ao fim de alguns anos.

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Estão identificados mais de 120 tipos de HPV, que se distinguem entre si pelo tipo de lesões que podem causar e o risco que apresentam. Assim, a maioria dos tipos de HPV são cutâneos e relativamente inofensivos, sendo responsáveis pelas vulgares verrugas das mãos e dos pés.

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São conhecidos 15 tipos de alto risco, que podem causar cancro genital. Os que mais frequentemente causam doença maligna são o HPV 16 e o HPV 18. O HPV 6 e o HPV 11, de baixo risco, são responsáveis por mais de 90% dos casos de verrugas genitais (condilomas), lesões genitais externas altamente infecciosas.

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COMO PREVENIR A INFECÇÂO POR HPV? A estratégia de prevenção deverá realizar-se em vários domínios, como por exemplo: 1.Informação sexual nas escolas sobre e o aumento das doenças sexualmente transmissíveis. O aumento do nº de parceiros sexuais e o tabagismo conduzem a um aumento do risco de cancro do colo do útero.

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2. Implementação de programas de rasteio organizado do cancro do colo do útero, através do exame citológico (teste de Papanicolaou), que permitiu reduzir drasticamente a inidência e a mortalidade da doença nos países desenvolvidos.

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A citologia consiste em analisar células do colo do útero colhidas, periodicamente, numa consulta médica . Pode ser necessário complementar, ou não, com a realização de uma colposcopia (exame pormenorizado do colo do útero) com eventual biopsia para identificação da lesão .

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3. Prevenção primária através da vacinação contra o HPV. Desde 2006, já é possível a vacinação contra o HPV. Se o rastreio tem por objectivo evitar a doença invasiva , a vacinação evita as próprias alterações pre-cancerosas , desde que sejam causadas pelos tipos de HPV que vacina abrange.

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As vacinas disponíveis são preventivas e , como tal , não podem tratar uma mulher que já está infectada ou que já tem uma lesão . No mercado português há disponíveis duas vacinas contra o HPV : a vacina quadrivalente , que protege contra as doenças genitais causadas pelos tipos 6,11,16 e 18 do HPV

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E a vacina bivalente , que protege contra a doença genital causada pelos tipos 16 e 18 do HPV. São vacinas produzidas por técnicas inovadoras de engenharia genética , que não contêm material do vírus HPV , e por isso não têm qualquer risco de causar infecção na mulher vacinada .

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Ambas as vacinas são eficazes e seguras e a prevenção do cancro do colo do útero e respectivas lesões pré-cancerosas é comum às duas vacinas , mas a vacina quadrivalente acrescenta a essa protecção a prevenção dos condilomas genitais .

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QUEM VACINAR ? Jovens entre os 9 e os 26 anos de idade. A vacina quadrivalente está indicada para raparigas e rapazes dos 9 aos 15 anos e jovens mulheres dos 16 aos 26 anos; a vacina bivalente está indicada para raparigas e jovens mulheres dos 10 aos 25 anos.

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A vacinação contra o HPV integrou o Programa Nacional de vacinação(PNV) em 2008. A administração da vacina quadrivalente no âmbito do pnv foi iniciada a 27 de Outubro e dirigida às raparigas nascidas em 1995 (13 anos).

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Este ano , inicia-se o programa de repescagem nas raparigas com 17 anos , nascidas em 1992, e prossegue.se a vacinação das de 13 anos (nascidas em 1996).