Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais Monitora: Sabrina Mattos Guimarães.

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Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais Monitora: Sabrina Mattos Guimarães

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Câncer de Colo-Retal e Alimentos funcionais

Monitora: Sabrina Mattos Guimarães

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CÂNCER DE COLO-RETAL

• O câncer colo-retal varia sua freqüência em diversas partes do mundo. Embora possa ocorrer em qualquer idade, mais de 90% dos pacientes têm mais de 40 anos.

• Tanto a predisposição genética quanto os fatores ambientais estão envolvidos em sua gênese.

• Em relação aos fatores ambientais, observa-se que a alimentação é o fator mais importante.

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Câncer de Colo-retal• Nesta, uma dieta rica em gordura saturada

e pobre em fibras estariam favorecendo o desenvolvimento de um tumor em indivíduo predisposto geneticamente.

• Também, nota-se uma estreita relação com doenças inflamatórias intestinais.

• Normalmente lesões neoplásicas polipóides benignas representam uma das etapas antes da malignização.

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Fatores de Risco• Idade acima de 50 anos; • História familiar de câncer de cólon e reto; • História pessoal pregressa de câncer de ovário,

endométrio ou mama e próstata; • Dieta com alto conteúdo de gordura, carne e

baixo teor de cálcio; obesidade e sedentarismo. • Doenças inflamatórias do cólon como retocolite

ulcerativa crônica e Doença de Cronh; • Algumas condições hereditárias (Polipose

Adenomatosa Familiar (FAP)e Câncer Colorretal Hereditário sem Polipose (HNPCC).

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Sintomas• Anemia de origem indeterminada e que apresentam a

suspeita de perda crônica de sangue no hemograma;• Dor abdominal;• Massa abdominal;• Melena; • Constipação; • Diarréia;• Náuseas; • Vômitos;• Fraqueza; • Tenesmo.

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Detecção Precoce

• O câncer colo-retal quando detectado em seu estágio inicial possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade associada ao tumor.

• Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Indivíduos com exame positivo devem realizar colonoscopia.

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COLONOSCOPIA• A colonoscopia consiste na introdução, pelo ânus,

de um tubo flexível que permite a visão direta do interior destes segmentos intestinais, com imagem ampliada e de alta definição. É um meio seguro e

fácil para o diagnóstico e, eventualmente, tratamento das doenças do reto, do cólon e do íleo

terminal. • Pode ser feita em consultório, mas é mais seguro

que seja executada no ambiente hospitalar, com o mínimo de desconforto para o paciente.  Antes do exame  o intestino grosso deve ser limpo para que

nenhum resíduo fecal fique no seu interior. 

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Cólon com preparo adequado

                                    

Resíduos de fezes sólidas na luz do cólon

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SE O EXAME NÃO FOR NORMAL

                                    

Biópsia da mucosa

                                    Polipectomia

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Diagnóstico

• O diagnóstico da doença é feito através de biópsia endoscópica com

estudo histopatológico.

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Tratamento

• A cirurgia é o seu tratamento primário, retirando a parte do

intestino afetada e os linfonodos próximos a esta região.

• Na maioria dos casos, o cirurgião é capaz de reconectar das duas

porções saudáveis do cólon e do reto. Quando isto não pode ser feito, faz-se

uma colostomia temporária ou permanente (na colostomia, as fezes

são eliminadas através de uma abertura no abdome e coletadas em

bolsas apropriadas). • Na colostomia temporária, o intestino

é reconectado após um período de recuperação. Em cerca de 15% dos casos, a colostomia é permanente

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TRATAMENTO• Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia

associada ou não à quimioterapia é utilizada

para diminuir a possibilidade da volta do

tumor (recidiva). Quando a doença está disseminada,

com metástases para o fígado, pulmão ou outros

órgãos, as chances de cura diminuem

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Efeitos colaterais do Tratamento• Anorexia• Fadiga• Náuseas e vômitos• Alteração de paladar e odor• Xerostomia (boca seca)• Saciedade Precoce• Diarréia• Constipação• Mucosite, estomatite, odinogafia (dificuldade de

deglutir), ulcerações na orofaringe.

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Dietoterapia• Normocalórica; • Normoglicídica; • Normolipídica (suplementação de EPA - redução do quadro inflamatório,

controle dos fatores mobilizador de lipídios e indutor de proteólise. Além disso, tem um significante efeito imunomodulador, que contribui para o aumento da sobrevida dos pacientes);

• Dieta hiperproteica (para reparar e reconstruir os tecidos afetados pela terapia de câncer e manter um sistema imunológico saudável);

• Ingestão hídrica aumentada 1,5ml/kcal (prevenindo a constipação e combatendo diarréia ).

• Vitaminas e Minerais de acordo com a IDR, porém devemos estar atentos a possível suplementação após inicio do tratamento neoadjuvante, onde seus efeitos colaterais contribuem para menor ingestão de alimentos e menor absorção de nutrientes.

* EPA (ácido eicosapentaenóico) tipo de ômega 3

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FIBRAS ALIMENTARES (FA)• São importantes na manutenção e renovação do

epitélio intestinal porque podem formar por meio de fermentação ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e alguns gases.

• Esses AGCC estão envolvidos na regulação da divisão e morte celular, atuando no ritmo normal de renovação do epitélio digestivo.

• Sendo o principal responsável por isso, o butirato, quando analisado in vitro, apresenta uma ação supressora na proliferação celular, inibe a síntese de DNA e regula a diferenciação terminal de células neoplasicas cultivadas.

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DIETOTERAPIA• Dieta de consistência pastosa visando

diminuir um pouco os resíduos da dieta normal, com objetivo de facilitar a ingestão e diminuir irritação intestinal.

• Fracionamento aumentado e volume diminuído facilitando a ingestão do paciente.

• Temperatura de acordo com as preparações.

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LEITE E DERIVADOS• Quando há deficiência da lactase, mesmo que

parcial, as quantidades de lactose ingeridas por meio do leite não são hidrolisadas e permanecem intactas no intestino delgado, atraindo água para a

região e provocando dores e edemas.• A lactose não absorvida passa, então, para o intestino grosso. Ali é metabolizada pelas bactérias

(fermentação), atraindo ainda mais água. O resultado são mais dores, edemas, flatulência e

diarréia, além de a digestão e a absorção de outros nutrientes ficarem comprometidas.

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LEITE E DERIVADOS• Tem sido proposto que a gordura em geral

promove carcinogênese, porém a ingestão só do leite conjugado com ácido linoléico pode exercer

efeitos inibitórios. • Há também evidências consideráveis de que o

cálcio do leite protege contra o câncer de cólon. • A proteína do soro do leite tem papel benéfico,

demonstrado em estudos com animais e humanos.

• Dados experimentais têm revelado que a lactoferrina bovina inibe a carcinogênese no

cólon.

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Carne Vermelha

• Um dos mecanismos que pode explicar a associação entre o câncer colorretal e a

carne vermelha é o aumento do metabolismo de proteínas no cólon.

• Os produtos finais desse processo metabólico incluem a formação de amônia, fenóis, indóis, nitratos, sulfitos e aminas, que têm demonstrado efeitos tóxicos em estudos in vitro e em modelos animais.

• Estes compostos estão presentes em amostras fecais, sugerindo um efeito tóxico

sobre a mucosa intestinal.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA• http://www.nuteral.com/sala_imprensa/arti

gostecnicos_padrao.asp?matr=19• http://www.colonoscopia.com/fiquepordent

ro/frame.htm• MAHAN, L.K. & ESCOTT-STUMP,S.

Krause Alimentos, Nutrição & Dietoterapia 11ª edição, São Paulo, Editora: ROCA, 2005.

• http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5184&ReturnCatID=1572

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Melena

• Se refere a fezes pastosas de cor escura e cheiro fétido, sinal de hemorragia digestiva alta. A cor escura se refere as modificações bioquímicas sofridas pelo sangue na luz intestinal colonizada por bactérias.

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Tenesmo

• é uma sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou de evacuar