CAMPUS - ufsj.edu.br · Primeiramente a Deus por ter chegado até aqui, por sempre atender os meus...
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I
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM E MORFOGÊNESE DE Panicum maximum
CV. MOMBAÇA SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO
JUAREZ FAGNER CORREIA
SÃO JOÃO DEL-REI –MG
JULHO DE 2014
II
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM E MORFOGÊNESE DE Panicum maximum
CV. MOMBAÇA SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO
JUAREZ FAGNER CORREIA
Zootecnista
SÃO JOÃO DEL-REI–MG
JULHO DE 2014
III
JUAREZ FAGNER CORREIA
DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM E MORFOGÊNESE DE Panicum maximum
CV. MOMBAÇA SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia,
da Universidade Federal de São João Del Rei-Campus Tancredo de Almeida Neves,
como parte das exigências para a obtenção do diploma de Bacharel em Zootecnia.
Orientador: Janaína Azevedo Martuscello (UFSJ/CTAN)
SÃO JOÃO DEL-REI–MG
JULHO DE 2014
IV
JUAREZ FAGNER CORREIA
DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM E MORFOGÊNESE DE Panicum maximum
CV. MOMBAÇA SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO
Defesa Aprovada pela Comissão Examinadora em : ______/_____/_______
Comissão Examinadora:
____________________________________________________
Prof. Dr. Daniel de Noronha Figueiredo Vieira da Cunha
Universidade Federal de São João del-Rei
Curso de Bacharelado em Zootecnia/ Campus Tancredo de Almeida Neves
_______________________________________________________
Prof. Henrique Valentim Nunes Machado
Universidade Federal de São João del-Rei
Curso de Bacharelado em Zootecnia/ Campus Tancredo de Almeida Neves
_______________________________________________________
Profa. Janaina Azevedo Martuscello
Universidade Federal de São João del-Rei
Curso de Bacharelado em Zootecnia/ Campus Tancredo de Almeida Neves
Presidente
V
Agradecimentos
Primeiramente a Deus por ter chegado até aqui, por sempre atender os meus
pedidos de oração.
Aos meus pais a essência da minha vida, pela determinação em realizar meu
sonho.
À minha irmã Lêda por ter ela por perto, e por sempre incentivar aos estudos.
Aos professores que fizeram parte da minha formação, e todos os colegas pela
convivência durante esse período.
À minha professora Janaína pelas orientações, pois sem ela seria impossível esse
trabalho ser realizado.
À minha parceira Ana Luiza, e todos os integrantes do Grupo de Estudos em
Forragicultura (GEFOR), pela dedicação e esforço de cada um, em sempre colaborar em
trabalhar em conjunto.
E a EPAMIG por disponibilizar a área para o experimento.
VI
Sumário
Resumo ......................................................................................................... VII
Abstract ......................................................................................................... VIII
1- Introdução ......................................................................................... 9
2- Revisão de Literatura ........................................................................ 11
2.1 Panicum maximum cv. Mombaça ............................................... 11
2.2 Características morfogênicas ...................................................... 13
2.3 Intensidades de desfolhação ....................................................... 15
3- Material e Métodos ............................................................................ 17
4- Resultados e Discussão ..................................................................... 22
5- Conclusão .......................................................................................... 26
6- Referências Bibliográficas ................................................................ 26
VII
Resumo
Disponibilidade de forragem e morfogênese de Panicum maximum cv. Mombaça
sob diferentes intensidades de desfolhação
Objetivou-se com esse trabalho avaliar as características morfogênicas de
plantas de capim-mombaça sob lotação intermitente e diferentes intensidades de
desfolhação. O experimento foi conduzido em um delineamento em blocos
casualizados, com 2 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de duas
intensidades de desfolhação (alturas de resíduos pós-pastejo de 30 e 50 cm). Os
períodos de descanso e de ocupação foram determinados de acordo com o número de
dias que os animais permaneceram nos piquetes e o número de dias necessários para
que a altura de 90 cm fosse atingida após a saída dos animais. Para a analise dos
resultados utilizou-se analise de variância a 5% de significância. As alturas médias no
pré-pastejo foram de 90,23±8,3 e 91,40±9,3 cm para os tratamentos 30 e 50 cm de
resíduo pós-pastejo, respectivamente. Para a altura do resíduo, observou-se 36,94±9,04
e 49,88±6,91 cm, respectivamente, para os resíduos de 30 e 50 cm. Observou-se
maiores Taxa de aparecimento foliar para plantas submetidas a resíduo de 30 cm de
altura. De forma geral, observa-se maiores folhas e em menor número para plantas cujo
resíduo pós-pastejo adotado foi de 50 cm, haja vista o maior filocrono (intervalo para o
aparecimento entre duas folhas consecutivas) e menor taxa de aparecimento foliar para
plantas desse tratamento. Pastos de capim-mombaça manejados com menor altura de
resíduo (30 cm) apresentam folhas em maior número e de menor tamanho, em relação
aqueles com maior altura de resíduo pós-pastejo (50 cm).
Palavras–chave: Lotação intermitente, morfogênese, Panicum maximum
VIII
Abstract
Morphogenetic characteristics in Mombaça grass under different defoliation
intensity
The experiment was aimed to evaluate the morphogenetic characteristics in
Mombaça grass under to different heights of post-grazing residue. The experiment was
conducted in a randomized block design with three replications . Treatments consisted
of two intensity of grazing (post-grazing heights of 30 residues and 50 cm) . Rest
periods and occupancy were determined according to the number of days the animals
were kept in paddocks and the number of days required for the height of 90 cm was
achieved after removal of the animals. The mean pre- grazing heights were 90.23 ± 8.3
and 91.40 ± 9.3 cm in the 30 and 50 cm post-grazing residue, respectively. The height
of the residue was observed and 36.94 ± 12.12 and 49.88 ± 6.91 cm, respectively, the
residues of 30 and 50 cm. We observed a higher rate of leaf appearance to plants
subjected to residue 50 cm. In general, we observe larger leaves and fewer plant whose
post-grazing residue adopted was 50 cm, given the lower phyllochron (interval to the
onset of two consecutive sheets) and higher leaf appearance rate for plants that
treatment. Mombaça grass pastures grazed at lower height heel (30 cm) sheets present in
greater number and smaller size compared those with the greatest height of post-grazing
residue (50 cm).
Keywords: morphogenisis, Panicum maximum, rotational grazing
9
1- INTRODUÇÃO
O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, além de ser o maior
exportador de carne, maior produtor, consumidor e exportador de sementes de plantas
forrageiras tropicais do planeta. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, as exportações do agronegócio alcançaram a cifra de US$ 99,97 bilhões
em 2013, subindo 4,3% em relação aos US$ 95,81 exportados em 2012. As importações
cresceram 4%, atingindo US$ 17,06 bilhões. O saldo do comércio exterior do
agronegócio foi positivo em US$ 82,91 bilhões. (MAPA, 2013)
Embora com esses destaques nos cenários nacional e internacional, os índices de
produtividade média da pecuária brasileira ainda estão muito aquém do seu potencial.
Várias causas podem ser apontadas para essa baixa produtividade, como
desconhecimento e não adoção de tecnologias disponíveis, manejo inadequado do
rebanho, incluindo limitação genética, formação e manejo das pastagens. Essa
degradação das pastagens é facilmente detectada, independentemente do percentual de
abrangência das áreas, pelo desvio do potencial produtivo (capacidade de suporte), valor
nutritivo e composição da forragem, além de vários outros indicativos presentes na
maioria das pastagens brasileiras (FONSECA et al., 2008)
O pasto sendo uma das fontes mais utilizadas na alimentação dos bovinos é
também a alternativa mais barata para alimentação desses herbívoros, uma vez que o
animal colhe seu próprio alimento, não requerendo assim, mão de obra para picagem o
oferecimento no cocho.
A cultivar Mombaça, pela sua alta produtividade surge como alternativa para
utilização em sistemas rotacionados, que poderá gerar ganhos de produção animal
10
consideráveis, entretanto, vale destacar que o manejo adequado dessa forrageira poderá
proporcionar melhores resultados. Daí, a necessidade de investigações acerca de
recomendações de manejo para o capim-mombaça.
Com base no conhecimento da morfologia da planta forrageira e as suas
interações com o meio ambiente, associado a um manejo apropriado, a pesquisa, através
de inúmeros estudos, tem procurado garantir a sustentabilidade, perenidade, produção e
qualidade das pastagens. Desta forma, obtém-se maior rendimento animal por unidade
de área, em menor tempo e por menor custo (REZENDE, 2003).
As características morfogênicas são ferramentas fundamentais na busca de
alternativas do manejo do pastejo, que visem ao respeito às características de cada
espécie ou cultivar, de acordo com sua capacidade de produção e interação com os
demais componentes, solo, animais e o meio no qual está inserida.
Para que se identifique a condição que maximiza a eficiência de produção e
colheita é necessário um banco de informações, sobre as características morfogênicas
que determinam a estrutura do pasto. Essas informações, juntamente com a evidência
dos efeitos da estrutura do dossel sobre o consumo de forragem e desempenho animal
levam ao desenvolvimento de estratégias de manejo baseadas nas condições do pasto,
com metas de manejo definidas em termos de altura do dossel (HODGSON, 1990) ou
massa de forragem (MATTHEWS, et al., 1999).
Em pastejo sob lotação rotacionada, a duração do intervalo entre desfolhações
sucessivas (período de descanso) é o que determina a recuperação do índice de área
foliar (IAF) e, conseqüentemente, maximiza a produção de forragem. Freqüentemente, a
determinação do período de descanso é feita em função de critérios cronológicos
absolutos, como número de dias de rebrotação. Entretanto, devido a variações nas taxas
11
de crescimento cultural do pasto e estacionalidade da produção forrageira, esse critério
não seria a melhor recomendação a ser adotada. Acredita-se que propostas de manejo
que respeitam a fenologia e fisiologia de cada espécie possam promover incrementos
substanciais na produtividade e perenidade do pasto. (BARBOSA, 2004)
O objetivo desse trabalho foi avaliar a disponibilidade de forragem e as
características morfogênicas de capim mombaça sob lotação intermitente em diferentes
intensidades de desfolhação.
2- REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Panicum maximum cv. Mombaça
O capim-mombaça é uma cultivar de Panicum maximum nativa da África, e foi
introduzida no Brasil em 1984 com o germoplasma do ORSTOM, recebendo o registro
BRA-006645. Foi selecionado inicialmente na Embrapa Gado de Corte e lançado
comercialmente em 1993 por esta Instituição de Pesquisa, pelo Instituto Agronômico do
Paraná e parceiros (EMBRAPA, 1993).
A cultivar Mombaça é uma planta cespitosa, com altura média de 1,65m, folhas
com largura média de 3,0cm e eretas quebrando nas pontas e sem serosidade. As
lâminas apresentam poucos pelos, duros e curtos, principalmente, na face superior. As
bainhas são glabras e os colmos são levemente arroxeados. A inflorescência é uma
panícula. As ramificações primárias na base da inflorescência são curtas e as
secundárias, longas, ocorrendo apenas nas ramificações inferiores. As espiguetas são
glabras e uniformemente distribuídas, de coloração arroxeada em aproximadamente, 1/3
da superfície externa.
12
Com relação à acidez e à fertilidade do solo é tão exigente quanto os outros
cultivares de P. maximum. Esse cultivar expressa melhor seu potencial de produção em
solos de textura moderada a argilosa, de fertilidade média a alta e que não apresentem
problemas de acidez. (EMBRAPA, 1993).
O capim-mombaça, é bastante eficiente no uso do fósforo, havendo maior
necessidade de aplicação desse nutriente na implantação em relação à manutenção da
pastagem, já que o nível crítico de fósforo no solo e na planta diminui com o
desenvolvimento do dossel. (CANTARUTTI et al., 1999). Em relação ao nitrogênio, o
capim- mombaça é extremamente responsivo à adição de nitrogênio no solo. Por isso,
essa cultivar apresenta desenvolvimento satisfatório em sistemas de manejo mais
intensivos e com altas taxas de lotação. Nesse sentido, o acúmulo de biomassa passa a
ser dependente do acréscimo de nutrientes no solo e o N torna-se essencial para a
manutenção da produtividade. (SOUZA et al, 2005)
Alguns ganhos foram resultantes da adoção de novas tecnologias, merecendo
destaque, dentre elas, o desenvolvimento e o lançamento comercial de cultivares
forrageiras adequadas às diferentes condições de clima e de solo; a definição e a
transferência dos princípios adequados de manejo capazes de possibilitar que as
pastagens dos capins mais utilizados no sistema de produção se mantenham produtivas
e persistentes; e o uso, de forma mais ampla, de suplementação alimentar durante o
período crítico. Além disso, as recomendações de calagem e de adubação para o
estabelecimento adequado das principais forrageiras estão disponíveis (VILELA et
al.,2004).
13
2.2 Características morfogênicas
A morfogênese das plantas pode ser definida como a dinâmica da geração e
expansão de seus órgãos no tempo e no espaço (CHAPMAN; LEMAIRE, 1993) e pode
ser expressa em termos de taxa de expansão e senescência destes novos órgãos. As
variáveis morfogênicas interagem entre si e compõem as características estruturais do
dossel, as quais, por sua vez, influenciam diretamente o índice de área foliar (IAF) do
pasto. Por sua vez, alterações no IAF, promovidas por variações na temperatura ou
qualidade da luz, são decorrentes de modificações no tamanho das folhas, no número de
folhas vivas por perfilho e na densidade populacional de perfilhos (LEMAIRE;
AGNUSDEI, 2000).
A taxa de aparecimento de folhas (TApF) se relaciona com o aparecimento de
perfilhos e potencial de perfilhamento, fatores que estão ligados, de forma direta, à
estabilidade das plantas na área, conferindo informações concisas a respeito da
persistência e, ou, adaptação da planta forrageira sob corte ou pastejo. Sendo assim, a
taxa de aparecimento de folhas, assim como o aparecimento de novos perfilhos no
dossel, podem ser influenciados por fatores do meio. Cândido et al. (2003) encontraram
maior TApF em plantas de capim-mombaça desfolhadas a cada 2,5 folhas em relação
àquelas com freqüência de corte de 4,5 folhas.
O filocrono é o termo utilizado para descrever o inverso da taxa de
aparecimento de folhas, ou seja, o intervalo de tempo para o aparecimento de duas
folhas consecutivas (WILHELM; MACMASTER, 1995). Essa característica é
relativamente constante para determinado genótipo durante o desenvolvimento
vegetativo de um perfilho, quando em condições ambientais constantes (GOMIDE;
GOMIDE, 1997).
14
A taxa de alongamento foliar (TAlF) se relaciona com alterações na estrutura do
pasto por meio de modificações que resultam no comprimento final das folhas. O
processo de desenvolvimento e de expansão completa das folhas é determinado
geneticamente e condicionado por variações nas condições de ambiente. Os efeitos mais
pronunciados são os relacionados com a temperatura e com o suprimento de nitrogênio
(SILVEIRA, 2006). Garcez Neto et al. (2002) em experimento com P. maximum cv.
Mombaça, em casa de vegetação, encontraram incremento de 52, 92 e 133 % na TAlF
para as doses de 50, 100 e 200 mg/dm³, respectivamente, em relação ao tratamento sem
adubação nitrogenada.
A duração de vida da folha (DVF) representa o período durante o qual há
acúmulo de folhas no perfilho sem que seja detectada qualquer perda por senescência. O
conhecimento da DVF é fundamental para o manejo do pastejo (NASCIMENTO Jr. et
al., 2002), pois torna possível estabelecer uma indicação da freqüência ideal de
desfolhação das plantas, permitindo um melhor planejamento da utilização da pastagem.
De um lado, indica o teto potencial da espécie (máxima quantidade de material vivo por
área) e, de outro, serve como indicador da frequência de pastejo tanto para lotação
contínua quanto para lotação rotacionada, permitindo manter índices de área foliar
próximos da maior eficiência de interceptação e máximas taxas de acúmulo de
forragem.
Gramíneas tropicais, em particular aquelas de crescimento ereto, apresentam
componente de grande relevância e que pode interferir, de maneira significativa, na
estrutura do pasto e no equilíbrio do processo de competição por luz, que é o
alongamento de colmo (SBRISSIA; Da SILVA, 2001). Cândido et al. (2005)
verificaram, no cv. Mombaça de P. maximum sob pastejo rotacionado, que o
15
prolongamento do período de descanso acarretou em maior altura e maior taxa de
matéria seca de forragem verde por ciclo de pastejo, porém com proporção crescente de
colmos, levando a uma acentuada redução na relação lâmina:colmo. Assim, embora o
desenvolvimento de colmo favoreça o aumento da produção do teor de matéria seca por
ciclo de pastejo, há aspectos negativos e que devem ser levados em consideração, como
o menor número de ciclos de pastejo ao longo do ano, menor aproveitamento e menor
valor nutritivo da forragem produzida.
O número de folhas vivas por perfilho (NFV) é relativamente constante para
cada espécie, onde há um determinado momento em que, para cada folha que senesce,
surge uma nova folha. Esse mecanismo existe em decorrência do tempo limitado de
vida da folha, que é determinado por características genéticas e influenciado por
condições climáticas e de manejo. (HODGSON, 1990)
2.3 Intensidade de desfolhação
A desfolha é a retirada das lâminas foliares das gramíneas de modo mecânico ou
por pastejo. A intensidade de desfolha de uma pastagem seria avaliada pelo material
foliar residual ou remanescente presente quando os animais são retirados
(HUMPHREYS, 1991).
Estudos com espécie P. maximum, notadamente com os cultivares Tanzânia e
Mombaça, começaram a ser realizados com o objetivo de determinar, em sistema de
pastejo rotativo, a frequência e intensidade de pastejo que promovessem a melhor
utilização de forragem produzida, aliando-se a produção de forragem e a produção
animal. Assim, a interceptação de 95% da luz incidente, caracterizada pela frequência
16
de pastejo, representa a condição fixa para inicio do pastejo, quando há o máximo
desenvolvimento de folhas no dossel. (MONTAGNER,2007)
CARNEVALLI et al/(2006), trabalhando com capim-mombaça, obsevaram que a
95% de interceptação de luz pelo dossel promoveu maior acumulo de laminas foliares,
associado ao menor crescimento de colmos e menor senescência. A altura do dossel no
pré-pastejo correlacionou-se, de forma consistente, com a interceptação de luz, sendo
possível determinar que a entrada dos animais em pastos de capim-mombaça deve ser
realizada com 70 cm de altura pré-pastejo.
Trabalhando com dois níveis de interceptação de luz pelo dossel forrageiro (100 e
95%) e duas alturas de resíduo pós-pastejo (30 e 50 cm), CARNEVALLI (2003)
verificou que a presença de colmos no dossel forrageiro foi o principal fator da
modificação da estrutura do pasto. Assim, tratamentos com 100% de interceptação luz
apresentaram taxa de alongamento de colmos 2,0 vezes superiores às taxas obtidas para
os tratamentos com 95% de IL no final do período de rebrotação.
No sistema de produção, quando as condições do pasto são mantidas ao longo do
ano, o pastejo intenso, representado pelo resíduo de 30 cm, promove elevado potencial
de renovação de tecidos, representando pelo acumulo elevado de lâminas foliares, ao
mesmo tempo em que controla o acumulo de colmos, enquanto resíduos de 50 cm,
promovem maiores de colmos, mas maior utilização dos pastos durante épocas
favoráveis ao crescimento das plantas forrageiras (DIFANTE, 2005).
No entanto, a variação da intensidade de pastejo durante as estações do ano
poderia ser uma alternativa para maximixar as vantagens de ambas as intensidades.
Durante épocas favoráveis ao crescimento (primavera e verão), maiores intensidades de
pastejo podem promover maior intensificação do sistema, ou seja, maiores ganhos
17
individuais e menores intervalos de pastejo. Já em épocas desfavoráveis, como outono e
inverno, quando os recursos de crescimento são escassos, o aumento da intensidade de
pastejo promoveria melhor utilização da forragem disponível, maximizando a
capacidade de suporte das áreas de pastagem. A maior abertura do dossel, normalmente
observada em pastos sob manejo intenso, promoveria, assim que as condições de
crescimento se tornassem favoráveis, maior vigor na rebrotação dos pastos rebaixados,
o que poderá modificar a sua estrutura, melhorando a capacidade de perenização da
espécie. (DA SILVA, NASCIMENTO JR., 2007)
3- MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na Universidade Federal de São João Del Rei
(UFSJ) na Fazenda Experimental Risoleta Neves (FERN) no município de São João Del
Rei/MG entre os meses de novembro de 2012 a abril de 2013. O município de São João
Del Rei está situado na latitude de 21º08’11’’S e longitude 44º15’43’’W e altitude de
904 m. O clima, pelo sistema de Köppen (1948), é do tipo cwa, com estações seca
(maio a outubro) e chuvosa (novembro a abril) bem definidas. As médias das
temperaturas máximas, mínimas e média, bem como a precipitação durante o período
experimental podem ser observadas na Figura 1.
O experimento foi conduzido em pastagem de capim-mombaça (Panicum
maximum Jacq.) em um delineamento em blocos casualizados, com dois tratamentos e
três repetições. Os tratamentos consistiram de duas alturas de resíduos pós-pastejo (30 e
18
50 cm). Os pastos vêm sendo utilizado vacas leiteiras em lactação F1(holandês x zebu)
em regime de lotação intermitente.
Figura 1. Precipitação pluviométrica (barras), Temperatura mínima (linha tracejada-
pontilhada), Temperatura média (linha tracejada) e Temperatura máxima
(linha pontilhada) do município de São João del-Rei – MG/Brasil, durante o
período experimental.
Antes do início do experimento foi coletado solo da área experimental para
avaliação das características químicas e os resultados são apresentados na Tabela 1.
De acordo com os resultados da análise de solo não foi necessário a aplicação de
calcário e fósforo. Após a saída dos animais em cada ciclo de pastejo, os piquetes
foram adubados com 75 kg da fórmula NPK 20-0-20. A área utilizada no experimento
foi subdividida em três blocos de 1,5 há, com seis piquetes (unidades experimentais) de
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
nov/12 dez/12 jan/1013 fev/13 mar/13 abr/13
PRECIPITAÇÃO
MÉDIA
MÍNIMA
MÁXIMA
19
0,25 ha cada, totalizando 4,5 ha. Utilizou-se área de reserva para a manutenção dos
animais contígua ao experimento.
Tabela 1: Características químicas de amostras de solo da camada de 0-10 cm do solo
da área experimental
Tratamentos
Característica química Unidade 30 cm 50 cm
P mg/dm3 3,7 6,55
MO dag/Kg 2,295 2,175
pH CaCl 6,29 6,4
K mg/dm3 116 130
Ca cmolc/dm³ 3,485 4,415
Mg cmolc/dm³ 0,64 0,81
H + Al cmolc/dm³ 1,765 1,695
T cmolc/dm³ 6,185 7,25
S cmolc/dm³ 4,42 5,555
V % 71,05 76,55
Os intervalos entre pastejos corresponderam ao período de tempo necessário para
que o capim-mombaça atingisse 90 cm de altura. As intensidades de pastejo
corresponderam às alturas de resíduo de 30 e 50 cm. A altura do pasto foi determinada
utilizando-se uma régua graduada em centímetros, sendo medidos 40 pontos aleatórios
por unidade experimental. Foram tomadas leituras de altura na condição de pré-pastejo,
até os piquetes atingirem a altura de 90 cm estipulada, e na condição de pós-pastejo,
imediatamente após a saída dos animais dos piquetes.
20
A massa de forragem na condição de pré e de pós-pastejo foi mensurada por meio
do uso de seis quadros de 1m2 cada por unidade experimental. Os quadros foram
posicionados em pontos representativos da altura média do dossel de cada piquete no
momento da amostragem e a forragem contida no interior do quadro foi cortada no nível
do solo. Para a avaliação dos componentes morfológicos da forragem foi retirada uma
subamostra para a determinação da massa de forragem de pré e pós-pastejo, que foi
separada nas frações lâmina foliar, colmo + bainha e forragem morta, as quais foram
pesadas e secas em estufa de circulação forçada de ar a 55ºC até peso constante. Os
valores de massa de forragem foram convertidos para kg MS/ha e os componentes
morfológicos expressos como proporção (%) da massa de forragem.
Para avaliação das características morfogênicas e estruturais dos pastos de capim-
mombaça, foram identificados cinco perfilhos representativos nos tratamentos, em
pontos distintos da unidade experimental (piquete). Os perfilhos foram identificados
com anéis plásticos e, para melhor visualização no campo, ao lado de cada perfilho, foi
fixada uma haste de ferro com uma bandeirola na ponta. Com o auxílio de uma régua
milimetrada, foram efetuadas medições do comprimento das lâminas foliares e do
colmo dos perfilhos de capim-mombaça marcados, três vezes por semana, anotando-se
os valores em planilhas previamente preparadas.
O comprimento do colmo e das lâminas foliares vivas e senescentes, o número de
novas folhas surgidas foram medidas em cada uma das folhas de cada um dos perfilhos
de capim-mombaça e em cada uma das datas de avaliação. A partir dessas informações,
calculou-se as seguintes variáveis:
21
• Taxa de Alongamento de Colmos (TAlC): comprimento final subtraído
do comprimento inicial do colmo, por perfilho, dividido pelo número de dias do período
de avaliação – cm.perfilho-1
/dia.
• Taxa de Alongamento Foliar (TAlF): Comprimento final menos
comprimento inicial de cada lâmina foliar, dividido pelo número de dias de crescimento
da lâmina foliar – cm.perfilho-1
/dia.
• Taxa de Aparecimento Foliar (TApF): Número de folhas surgidas por
perfilho dividido pelo número de dias do período de avaliação – folhas.perfilho-1
/dia;
• Filocrono (FIL): Inverso da taxa de aparecimento de folhas – dias.folha-
1/perfilho.
• Taxa de Senescência Foliar (TSF): Comprimento final da lâmina
subtraído do valor da parte viva da lâmina foliar, dividido pelo número de dias em
senescência – cm.perfilho/dia-1
.
Para manutenção das alturas de resíduo pós-pastejo foram utilizadas vacas F1
(holandês x Zebu) em lactação que já encontram no sistema de produção da FERN. O
manejo alimentar com oferta de concentrado e sal mineral foi realizado de acordo com
rotina da FERN. O ajuste da taxa de lotação foi feito de acordo com a evolução da
altura dos piquetes subsequentes com o objetivo de obter o resíduo determinado para o
tratamento no momento em que o próximo piquete atingir 90 cm de altura.
As características morfogênicas e a produção de forragem foram analisados
segundo um modelo contento os efeitos fixos de resíduo, bloco, ciclo de pastejo e as
interações simples entre esses. Para a analise dos resultados utilizou-se analise de
variância a 5% de significância.
22
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
As alturas médias no pré-pastejo foram de 90,23±8,3 e 91,40±9,3 cm para os
tratamentos 30 e 50 cm de resíduo pós-pastejo, respectivamente. Assim, a meta
preconizada de entrada dos animais com altura de 90 cm foi mantida de forma
satisfatória. Para a altura do resíduo, observou-se 36,94±9,04 e 49,88±6,91 cm,
respectivamente, para os resíduos de 30 e 50 cm. Embora o tratamento com resíduo de
30 cm tenha ficado um pouco acima do almejado, os dados são consistentes,
principalmente quando se avalia a dificuldade de manutenção de um pasto de capim-
mombaça em altura de resíduo reduzida, devido a resistência dos animais em consumir
a massa de forragem no final do período de ocupação. O mesmo efeito foi observado no
em trabalho desenvolvido por Difante et al. (2009), no qual o autor verificou que no
resíduo de 25 cm de altura para capim-tanzânia houve maior dificuldade para rebaixar o
pasto, consequência da maior resistência dos animais em consumir a massa de forragem
disponível no final do período de ocupação, por apresentar apenas 11,5% de lâminas
foliares.
As alturas do resíduo tiveram efeito sobre a duração do período de descanso dos
pastos (Tabela 2). O tratamento com menor intensidade de desfolhação (50 cm)
apresentou intervalo de pastejo menor (23,5 dias) em detrimento aos pastos manejados
com maior intensidade de desfolhação (37,5 dias), o que é explicado pela menor
necessidade de acúmulo de forragem necessária para restauração da altura a 90 cm no
pré-pastejo. Soma-se a isso o fato do maior período de ocupação dos piquetes
manejados com 30 cm de altura (Tabela 2). O menor período de ocupação para piquetes
manejados com resíduos de 50 cm é explicado pela utilização da mesma taxa de lotação
23
animal (7,4 UA/ha ± 1,6) nos piquetes, independentemente da altura de resíduo. Assim,
quanto maior a intensidade de pastejo, mais tempo será necessário para rebaixamento do
pasto. Esses resultados se refletem diretamente no número de ciclos de pastejo, uma vez
que para pastos submetidos a 30 cm de resíduo pós-pastejo observou-se dois ciclos de
pastejo, enquanto para os pastos com resíduo de 50 cm, observou-se três ciclos (Tabela
2).
Para massa de forragem na condição de pré-pastejo observou-se diferença entre
tratamentos (Tabela 2), o que pode ser explicado pelo maior acumulo de forragem no
terceiro ciclo de pastejo de pastos manejados com 50 cm de altura, o que foi devido ao
maior acumulo de colmos, o que pode ser indicativo de que a manutenção de pastos de
capim-mombaça com 50 cm, apesar de favorecer o desempenho animal, apresenta
maior dificuldade no controle da estrutura do dossel. Difante et al. (2009) também
observaram resultado semelhante em pastos de capim-tanzânia. Em relação ao pós-
pastejo observou-se menor disponibilidade de forragem em pastos manejados com 30
cm de resíduo (Tabela 2), o que é explicado pela maior remoção de forragem pelos
animais para que a altura de resíduo fosse alcançada. Entretanto, vale salientar que nos
dois primeiros ciclos a massa de forragem no pós-pastejo nos pastos com resíduo de 30
cm era composta, em sua maioria de colmo e material morto, uma vez que a alta
intensidade de pastejo e o maior período de ocupação acarretaram em maior consumo
das lâminas foliares.
24
Tabela 2: Ciclo de pastejo e disponibilidade de forragem e acúmulo de forragem em
pastos de capim-mombaça sob diferentes intensidades de desfolhação
Característica Unidade Resíduo CV P>F
30 50
Período de ocupação (dias) dias 8,5 4,5 2,1 0,0120
Período de descanso (dias) dias 37,5 23,5 9,55 0,0407
Número de ciclos 2 3 <.0001
Disponibilidade no pré-pastejo kgMS/ha 6252,50 7650,62 1,08 0,0290
Disponibilidade no pós-pastejo kgMS/ha 3078,12 5376,25 15,21 0,0492
As alturas de resíduo influenciaram as características morfogênicas do capim-
mombaça (Tabela 3). Observou-se maiores Taxa de alongamento foliar (TAlF) para
plantas submetidas a resíduo de 50 cm de altura. De fato, os tratamentos com
desfolhação mais intensa resultam em diminuição do comprimento da bainha foliar,
provavelmente consequência de redução da fase de multiplicação celular, acarretando
em menor comprimento final da lâmina, como demonstrado por Duru & Ducrocq
(2000), daí a menor TAlF para plantas submetidas a 30 cm de resíduo pós-pastejo
(Tabela 3). A TAlF é uma medida de grande importância na análise de fluxo de tecidos
das plantas e correlaciona-se positivamente com o rendimento forrageiro, já que a
medida que se aumenta a TAlF ocorre incremento na proporção de folhas e
consequentemente maior área foliar fotossinteticamente ativa, promovendo assim,
maior acúmulo de matéria seca (Martuscello et al., 2004). De forma geral, observou-se
maiores folhas e menor número de folhas para plantas cujo resíduo pós-pastejo adotado
foi de 50 cm, haja vista o maior filocrono (intervalo para o aparecimento entre duas
25
folhas consecutivas) e menor Taxa de aparecimento foliar (TApF) para plantas desse
tratamento (Tabela 3). De fato, pastos submetidos a intensas desfolhações, ou seja,
mantidos mais baixos, possuem folhas menores e em maior número (Santos et al.,
1999). A TApF é largamente influenciada pela taxa de alongamento foliar e pelo
comprimento de pseudocolmo, uma vez que esse último determina a distância do
percurso para que a folha possa emergir. No caso do capim-mombaça, neste estudo, à
medida que se aumentou o número de folhas expandidas para que a planta fosse
submetida ao corte, maior foi a TApF.
Para Taxa de senescência foliar (TSeF) e Taxa de alongamento de colmo (TAlC)
não observou-se diferença significativa (Tabela 3), o que pode ser explicado pelo alto
coeficiente de variação dessas características. De fato, outros estudos relatam alto
coeficiente de variação para essas características (Martuscello et al., 2004).
Tabela 3: Características morfogênicas de plantas de capim-mombaça sob diferentes
intensidades de desfolhação
Características Unidade Altura de
resíduo
30 50 CV P>F
Taxa de alongamento foliar cm.dia-1
0,898 1,439 23,05 0,00405
Taxa de senescência foliar cm.dia-1
0,051 0,190 72,68 0,06510
Filocrono (dias) dias 8,05 11,06 8,13 0,02140
Taxa de aparecimento foliar folha.dia-1
0,129 0,096 24,84 0,01552
Taxa de alongamento de
pseudocolmo
cm.dia-1
0,070 0,215 62,46 0,08780
26
5- CONCLUSÕES
O manejo do pasto com resíduo de 50 cm de altura promove maior números de
ciclos de pastejo comparado com o manejo a 30 cm de altura, pós-pastejo. Nesse
contexto, é importante considerar que deve ser utilizado por um período mais curto, sob
a premissa básica da necessidade de disponibilidade de animais e áreas para ajustes
mais frequentes na taxa de lotação utilizada.
Pastos de capim-mombaça manejados com menor altura de resíduo (30 cm)
apresentam folhas em maior número e de menor tamanho, em relação aqueles com
maior altura de resíduo pós-pastejo (50 cm).
Em relação às características morfogênicas houve maior TALF e TAlC
submetidos a 50 cm de resíduo pós-pastejo, devido à maior sombreamento. Para
Filocromo submetidos a 30 cm de resíduo pós-pastejo, teve menor número de dias para
aparecimento de duas folhas consecutivas, consequentemente maior número de TApF.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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