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O C P A

aecid

CAMPUS EURO-AFRICANODE COOPERAÇÃO

CULTURAL22-26 de junho de 2009. Maputo, Moçambique

Organizado por:

Colabora:

Patrocinadores: Parceiro dos Media:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

CIDADE DE

MAPUTO

CAMPUS EURO-AFRICANO DE COOPERAÇÃO CULTURAL. 22-26 junho 2009Guia do Campus

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Contenido

4 Introdução

5 Programa

15 Oradores

29 Informação útil

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Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 1

Caros participantes,

Sejam bem-vindos à Cidade de Maputo e à reunião do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural!

Desejo-vos uma boa estadia na nossa bela Capital, a Cidade das Acácias, a Pérola do Índico. Formulo votos cordiais de um encontro coroado de êxito, caracterizado por uma activa troca de experiências, frutuosas reflexões e reforço de iniciativas conducentes à efectiva cooperação político-cultural Euro-Africana, na perspectiva de exploração da Cultura para o desenvolvimento sustentável, viabilização de direitos humanos, fortalecimento de democracia e combate à de pobreza absoluta em que resoluta e arduamente nos empenhamos.

Espero, pois, que durante os cinco dias do encontro do Campus (de 22 a 26 de Junho de 2009) desfrutem da riqueza de conhecimentos e experiências que a reunião nos proporcionará, bem como da hospitalidade e amizade caractecterísticas de moçambicanas e moçambicanos, em especial, de munícipes de Maputo.

Sintam-se confortáveis em Maputo como se estivessem nas vossas próprias casas.

Maputo, 19 de Maio de 2009

David Simango Presidente do Conselho Municipal de Maputo

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2 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus

Caríssimos participantes ao Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural

A África e a Europa possuem uma longa experiência de cooperação no domínio da cultura, promovendo a dimensão cultural do desenvolvimento e o diálogo inter-cultural. No entanto, este é o 1º Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural em África e que se realiza no nosso belo Moçambique. Este facto, constitui motivo de muito orgulho, honra e responsabilidade para o Povo e Governo moçambicano.

O nosso país é dos mais diversificados do mundo, onde os pilares da cultura se assentam sobre um substrato plural (multi-étnico, multilingue, enfim multicultural) autóctone. Mais tarde, Moçambique foi e é um dos principais pontos de cruzamento de rotas de pessoas e culturas de todo o mundo, cujos vestígios prevalecem e se incorporam progressivamente, nas expressões da nossa moçambicanidade, fazendo do nosso país, um lugar de valor cultural, histórico e social excepcional.

É essa rica diversidade que os moçambicanos promovem e partilham como os povos do mundo, como vector de fortalecimento da Nação Moçambicana, da compreensão mútua e tolerância, bem como de desenvolvimento. Foi nessa perspectiva que realizamos neste mês de Maio, a II Conferencia Nacional sobre Cultura, sob o lema: Cultura moçambicana, chave para o desenvolvimento sustentável.

A inscrição da Ilha de Moçambique (1991), do Nyau e Timbila (2005), na lista do Património da Humanidade – UNESCO, testemunha o reconhecimento do apego dos moçambicanos em prol da cultura, e a nossa política de abertura às culturas e civilizações dos povos do mundo.

É este o Povo e sua Pátria Amada que vos acolhem para este evento histórico, fazendo o seu melhor para a criação de um ambiente propício para o sucesso deste Campus, do qual se esperam consensos e deliberações que fortaleçam a cooperação entre os nossos Povos, Estados, e Continentes. Fazemos votos de boa estadia e bom trabalho.

Tudo pela Cultura.

Maputo, 28 de Maio de 2009

Aires Bonifácio Baptista AliMinistro da Educação e Cultura

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Destinguidos participantes,

Ao longo dos últimos anos, Espanha adquiriu um forte compromisso com o desenvolvimento de África e da sua cultura. Isto ficou reflectido nos diferentes documentos programáticos, entre os quais destaca o Plano Director da Cooperação Espanhola e o Plano África 2009-2011, traduzindo-se num importante incremento da ajuda ao desenvolvimento espanhol no Continente, fundamentalmente na África Sub-saariana.

Este compromisso com a cooperação cultural hispano-africana ficou recolhido na Estratégia “Cultura e Desenvolvimento”, desenhada e implementada pela Direcção Geral de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). O papel das Industrias Culturais como motor económico global, a vontade de contemplar os Direitos Culturais desde a perspectiva dos Direitos Humanos e a necessidade de apoiar o desenho de Políticas Culturais públicas por parte dos países africanos surgem como principais eixos desta Estratégia.

É neste contexto que se celebra o I Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural na cidade de Maputo, organizado conjuntamente pela Fundação Interarts e OCPA, e que conta com todo o apoio e compromisso do Governo Moçambicano. Por sua parte, a AECID quere expressar com o seu patrocínio a importância que concede Espanha ao papel da Cultura como motor de desenvolvimento dos povos.

Para Espanha é um enorme motivo de satisfação poder assistir a este I Campus em Moçambique, precisamente após a recente celebração do trigéssimo aniversário das relações diplomáticas entre ambos países, acontecimento que permitiu não só sublinhar os laços de profunda amizade e reconhecimento que nos unem, mas também reiterar o desejo de continuar a reforçar e a aprofundar, nos anos vindouros, essa relação de respeito e compromisso mútuo, aproximando e descubrindo as suas múltiples realidades culturais.

Não nos cabe nenhuma dúvida de que este I Campus alcançará os seus principais objectivos e será todo um éxito, permitindo o intercâmbio de ideias e a promoção do conhecimento e enriquecimento mútuos, ao mesmo tempo que se exploram as grandes potencialidades da cultura na sua contribuição para o desenvolvimento.

Maputo, 15 de Junho de 2009

Juan Manuel Molina Lamothe Embaixador da Espanha em Moçambique

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Introdução Este documento apresenta o programa do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural, que terá lugar de 22 a 26 de Junho de 2009 no Centro de Conferências Joaquim Chissano.

O Campus visa proporcionar um espaço de encontro, formação e intercâmbio onde os agentes culturais de África e Europa possam reflectir, transferir conhecimentos, trocar experiências e estabelecer iniciativas conjuntas na área de cooperação cultural, no contexto mais lato da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.

O evento foi concebido pela Fundação Interarts e pelo Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA), no quadro de um programa de cooperação cultural iniciado em 2003 que envolve pesquisa, sensibilização, formação e actividades de rede. Ambas organizações partilham o desiderato de uma maior integração de elementos culturais em estratégias de desenvolvimento e promovem a transferência de práticas e conhecimentos no campo de política cultural.

O Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural pretende basear-se em outras iniciativas relevantes e envolver outros parceiros e organizações com mesmos objectivos para garantir a pertinência e efectividade do evento. A este respeito, desde 2007 foram levadas a cabo várias actividades preparatórias. .

O projecto é organizado em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) bem como pelo Município de Maputo e pelo Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique. Outros patrocinadores do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural são a Fundação Calouste Gulbenkian, a Africalia e a Agenda 21 da cultura.

Salvo anotação em contrário, as sessões terão lugar no:

Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Av. da Marginal 51. Maputo.

A sessão da Sexta-feira dia 26 de Junho terá lugar na.

Sala Nobre. Conselho Municipal.Praça da Independência. Maputo.

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Programa

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Domingo, 21 de Junho

Noite

18.30 Apresentação de número de dança: “Flamenco e poesia”, pela Compañía de Danza María Pagés.O poema de José Saramago Ergue uma rosa inspirou María Pagés a conceber este número, em que traduz o ritmo da poesia na dança. Os ritmos de músicos de flamenco e as palavras de vários poetas de renome como Federico García Lorca e José Saramago são maravilhosamente conjugados em palco.

Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane.

Segunda-feira, 22 de Junho

Manhã

8.30 Início do Registo.

9.00 Cerimónia de Abertura. Discursos de:Sua Excelência David Simango, Presidente do Conselho Municipal de Maputo.Sua Excelência Rosa Manuel da Silva, Governadora da Cidade de Maputo.Sua Excelência Juan Manuel Molina Lamothe, Embaixador de Espanha em Moçambique.Sr. Antonio Nicolau Martí, Director de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, (AECID).Sra. Angeline Kamba, Membro Sénior do Conselho de Administração do Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA), em nome do Sr. Pierre Dandjinou, PCA do OCPA.Sr. Eduard Miralles, Presidente do Conselho de Administração da Interarts.Sua Excelência Aires Bonifácio Baptista Ali, Ministro da Educação e Cultura, Moçambique.Discurso de Abertura.

10.45 Lanche.

11.15 Apresentação dos objectivos e da metodologia do Campus, por Mercedes Giovinazzo, Directora da Interarts; e Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo do OCPA.

11.45 Apresentação de comunicações sobre os antecedentes do Campus.As “comunicações sobre os antecedentes”, preparadas por 4 peritos internacionais, apresentam os desafios da cooperação cultural africana. Os autores irão apresentar um breve resumo das principais questões e conclusões.Mercedes Giovinazzo, Administradora, Interarts.Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte, Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.Raymond Weber, Professor no Collège d’Europa em Bruges e Presidente de “Culture et Développement”, França, Luxemburgo.

12.45 Intervalo para o almoço.

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Tarde

14.15 Apresentação dos resultados da 2ª Conferência Nacional sobre Cultura em Moçambique.A 2ª Conferência Nacional sobre Cultura em Moçambique, organizada pelo Ministério da Educação e Cultura teve lugar do 14 ao 16 de Maio 18 a 22 de Maio de 2009. Os principais resultados e conclusões do evento serão apresentados por Domingos do Rosário Artur, Director Nacional da Cultura do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique.

15.00 Workshops. Serão realizadas quatro sessões em simultâneo, como explicado abaixo.

Workshop 1: Património tangível e intangível.Este workshop irá analisar as existentes ameaças contra a preservação do património cultural, problemas pendentes (incluindo o retorno e restituição de obras de arte), oportunidades para a cooperação cultural euro-africana nesta área, a relação entre património tangível e intangível bem como outros assuntos de interesse na agenda do Campus, como o desenvolvimento local.

Coordenado por Alain Godonou (Director Geral, École du Patrimoine Africain, Benim).

Os principais oradores são:Solange Macamo, Directora Nacional Adjunta da Cultura, Ministério da Educação e Cultura, Moçambique.Armindo Ngunga, Director do Centro de Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique.

Workshop 2: Cultura e Media.Coordenado por Bjorn Maes (Africalia, Bélgica) e Peter Rorvik (Centro de Artes Criativas, Universidade de KwaZulu-Natal, África do Sul).

Os principais oradores são:Paul Brickhill, Director, Book Café, Johanesburgo e Harare; e Director, African Synergy.Jean-Marc Matwaki Mofelele, Jornalista e coordenador geral de programação, Rádio Okapi, Kinshasa, República Democrática do Congo.Augustin Hatar, Professor Sénior da Escola de Jornalismo e Comunicação Social, Universidade de Dar es Salaam, Tanzania .Joshua Ogada, Editor, Links and Resources, Pambazuka News.Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento Internet, Africultures.

Nicolette du Plessis, Presidente de Art Moves Africa; e consultora de projectos de desenvolvimento cultural, África do Sul.Mr Chris Kabwato, Director, Highway Africa; e Editor / Chefe da Redacção, Zimbabwe in Pictures.

Workshop 3: Cultura e Educação.Este workshop visará, sobretudo, explorar a integração das agendas da educação e cultura no espaço euro-africano, para identificar potenciais áreas de cooperação entre África e Europa, tomando, ao mesmo tempo, em consideração, a sua contribuição para o desenvolvimento humano em África. Considerando a amplitude do tópico, as sessões irão, sobretudo, abordar a integração da cultura na educação formal (educação artística e cultural nas escolas) e o papel de instituições culturais na educação informal (incluindo actividade de museus, centros de arte e organizações de produção de arte). Far-se-á, também, referência à contribuição de programas educacionais para objectivos mais amplos de desenvolvimento humano como a diversidade cultural e o combate ao HIV-SIDA.

Coordenado por Sandra Federici (Chefe da Redacção, Africa e Mediterraneo), Andrea Marchesini Reggiani (Gestor de Relações Públicas, The Courier ACP) e Jordi Baltà (Coordenador de Projecto, Interarts).

Os principais oradores são:Simão Mucavele, Vereador para Educação, Cultura e Acção Social, Conselho Municipal de Maputo .Ana Muñoz, Chefe da Unidade de Cultura e Desenvolvimento, Direcção Geral para Relações Culturais e Científicas, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).Gemma Carbó, Coordenadora de Projecto, Cátedra da UNESCO sobre Políticas Culturais e Cooperação, Universidade de Girona (UdG), Espanha.Dag Franzen, Director Executivo, Music Crossroads International (MCI).

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Workshop 4: Pesquisa.O workshop irá identificar áreas que constituem uma preocupação partilhada que podem gerar uma agenda de pesquisa para cooperação cultural euro-africana mas também dedicar particular atenção ao papel das universidades, ao estado de sistemas de informação cultural e aos indicadores culturais. O workshop irá passar em revista a experiência adquirida em termos de cooperação para a pesquisa entre parceiros europeus e africanos. Tentará, igualmente, identificar assuntos prioritários comuns e estabelecer um quadro de médio prazo para a implementação, numa parceria euro-africana, de alguns projectos de pesquisa (4 ou 5) sobre problemas pontuais de política cultural e desenvolvimento cultural como diversidade cultural e diálogo intercultural, cultura e migração, turismo cultural, indústrias criativas, cultura e novas tecnologias (como tema de pesquisa e ferramenta para pesquisa e comunicação), mobilidade de artistas ou qualquer outro tópico sobre o qual os participantes queiram trabalhar em conjunto.

Coordenado por Sr. Máté Kovács (Coordenador de Pesquisa, Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA)) e Sra. Ana Žuvela (Directora Adjunta, Culturelink, Croácia).

Os principais oradores são:Charles Binam Bikoï, Secretário Executivo, Centre Régional de Recherche et de Documentation sur les Traditions Orales et pour le Développement des Langues Africaines (CERDOTOLA), Yaoundé, Camarões.Paul Nchoji Nkwi, Centre for Applied Social Science Research and Training, Yaoundé, Camarões.Fernando Dava, Director, Arquivo do Património Cultural (ARPAC), Maputo.Nicola Mullenger, Marketing e Comunicação, LabforCulture, Países Baixos.

17.00 Fim dos workshops.

Noite

18.30 Inauguração da Exposição ‘30 Anos da Cooperação Espanhola em Moçambique’, seguido de um cocktail.Organizado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e o Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique.

Fortaleza de Maputo.

Terça-feira, 23 de Junho

Manhã

9.00 Sessão plenária: Cooperação Cultural ente África e Europa num Mundo Globalizado – tendências e desafios.Esta sessão irá abordar o actual estado da cooperação cultural euro-africana, com uma atenção particular para os seus agentes, abordagens dominantes e desafios. Neste contexto, a cooperação cultural inclui uma vasta gama de actividades, desde redes artísticas, passando por cooperação nas áreas de formação, mobilidade e informação, à cooperação formal entre autoridades públicas. Serão feitas contribuições por relevantes pensadores e decisores nessas áreas. O painel irá analisar as actuais tendências e práticas relevantes e apreciará a viabilidade da concepção de abordagens novas, mais equilibradas e éticas para a cooperação cultural. A potencial contribuição do Campus, como um fórum multilateral, na substituição de tradicionais relações bilaterais também poderá ser debatida. Sendo uma das sessões iniciais do Campus, espera-se que levante questões a serem abordadas em subsequentes debates.

Oradores:Manuel Bagorro, Fundador e Director Artístico, Festival Internacional de Artes de Harare, Zimbabwe.Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento de Internet, Africultures, França.Ilona Kish, Secretária-Geral, Culture Action Europa.Moderado por: Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte, Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte, Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.

10.30 Lanche.

11.00 Sessão plenária: Um olhar às Estratégias de Cultura e Desenvolvimento em África.Esta sessão irá envolver organizações internacionais, agências de desenvolvimento e autoridades públicas que operam na área de política cultural e estratégias de desenvolvimento em África. Visará identificar boas práticas existentes, áreas de interesse comum e potenciais sinergias entre as áreas

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intercâmbio e diálogo cultural entre países, e este evento especial de Maputo no CCFM é realizado conjuntamente com o Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural, com apoio do Conselho de Arte Pro-Helvetia da Suíça e da Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação.Esta Noite de Poetry Africa envolverá Chirikure Chirikure (Zimbabwe), Pedro Espi-Sanchez (Espanha / África do Sul), Ewok (África do Sul), Madosini (África do Sul), Kama Sywor Kamanda (República Democrática do Congo), Lebo Mashile (África do Sul), Pitika Ntuli (África do Sul), Paco Sininho (Moçambique) e Tania Tomé (Moçambique).

Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), Maputo.

cultural e de desenvolvimento. Irá explorar as existentes pontes entre desenvolvimento cultural e estratégias de redução da pobreza, inclusão social, desenvolvimento ambiental e sustentável, em termos de advocacia, concepção e avaliação de políticas. Será igualmente debatido o reconhecimento da dimensão cultural em estratégias abrangentes de desenvolvimento em África bem como o actual estágio de financiamento para artes e cultura em África.

Oradores:União Africana.Giorgio Ficcarelli, Especialista de Cultura e Desenvolvimento, DG Desenvolvimento e Relações com Países ACP, Comissão Europeia.Antonio Nicolau Martí, Director Cultural e de Relações Cientificas, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).Chirikure Chirikure, poeta e representante de HIVOS. Zimbabwe.

Moderado por: Renato Matusse, Assessor do Presidente da República, Moçambique.

12.30 Intervalo para o almoço.

Almoço / Tarde

14.00 Apresentações de Projectos. Incluindo apresentações de:William Ramsay, Global Music Academy, Alemanha.Andrea Marchesini Reggiani, The Courier ACP.Papa Mbaye Sene, Opera du Sahel.

15.00 Workshops.Segunda sessão dos workshops iniciados no dia anterior.Workshop 1: Património tangível e intangível.Workshop 2: Cultura e Media.Workshop 3: Cultura e Educação.Workshop 4: Pesquisa.

17.00 Fim dos workshops.

Noite

20.00 Noite de Poetry Africa em Maputo.Poetry Africa é um festival de poetas que decorre durante toda uma semana organizado pelo Centro de Artes Criativas (Universidade de KwaZulu-Natal) de Durban, África do Sul. Um dos principais enfoques do festival é o desenvolvimento de

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Quarta-feira, 24 de Junho

Manhã

9.00 Sessão plenária: O Lugar da Diversidade Cultural na Cooperação Cultural Euro-Africana.Esta sessão irá analisar as diversas implicações da diversidade cultural nos actuais contextos europeu e africano – da diversidade de identidades culturais à diversidade de expressões culturais, incluindo formas tradicionais e contemporâneas. Explorará a conotação positiva da diversidade cultural, conjuntamente com o uso incorrecto que, de vez em quando é feito do termo (ex: diversidade cultural como fonte de conflito). À luz da implementação da Convenção da UNESCO sobre Protecção e Promoção da Diversidade de Expressões Culturais, serão apresentadas as estratégias e os programas relevantes que foram ou poderiam ser desenvolvidos como resultado da referida Convenção bem como as dificuldades enfrentadas nesse processo.

Oradores:Mojisola Okuribido-Seriki, Especialista de Programa para Cultura, Accra Cluster Office, UNESCOChristine M. Merkel, Chefe da Divisão para Cultura e Comunicação, Comissão Alemã para a UNESCO.Cheick Oumar Sissoko, Realizador Cinematográfico e ex-Ministro da Cultura do Mali.Moderado por: Korkor Amarteifio, Directora Associada, Institute of Music and Development, Gana.Korkor Amarteifio, Directora Associada,

Institute of Music and Development, Gana.

10.30 Lanche.

11.00 Sessão plenária: Migração e Cultura no contexto Euro-Africano.Esta sessão irá abordar o impacto histórico na cultura de fluxos migratórios de e para África e Europa. Em particular, explorar-se-á o efeito das migrações e do intercâmbio cultural na moldagem de expressões culturais, a configuração contemporânea de culturas africanas e europeias (diálogo intercultural ao longo da História, diásporas, etc.) e os actuais desafios resultantes da migração contemporânea. Neste contexto, ambos fluxos migratórios dentro de e entre continentes serão

objecto de análise. Entre as questões relevantes realça-se, também, a potencial contribuição de artistas e organizações culturais para a compreensão mútua num contexto de migração.

Oradores:Eugene Campbell, Professor, Universidade do Botswana.Christian Kravagna, Professor Catedrático, Estudos Pós-coloniais, Akademie der bildenden Künste, Viena, Áustria.Simão Souindoula, Vice-Presidente do Comité Científico Internacional do Projecto A Rota dos Escravos, UNESCO; e Assessor no Ministério da Cultura de Angola.Moderado por: Benigna Zimba, Chefe do Departamento de História, Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique.Benigna Zimba, Chefe do Departamento de História, Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique.

12.30 Intervalo para o almoço.

Almoço / Tarde

14.00 Apresentações de Projectos. Incluindo apresentações de:Oriol Freixa-Matalonga, MDG Achievement Fund Trust-in-Fund, UNESCO.Anthony Duke, Celebrate Africa – Festivals in Africa.Rui Manuel dos Santos, Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Moçambique.

15.00 Workshops. Serão realizadas quatro sessões em simultâneo, como explicado na seguinte página.

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Workshop 5: Cultura e desenvolvimento local.O workshop será um ponto de encontro de actores culturais locais em África e na Europa, para análise do papel actual da cultura em estratégias de desenvolvimento local em África, troca de experiência, transferência de conhecimentos e reflexão sobre o papel da cultura no desenvolvimento local bem como debate de eventuais iniciativas conjuntas na área de cooperação entre cidades ou a nível multilateral.

De entre os tópicos que serão analisados encontram-se políticas culturais locais bem sucedidas em cidades africanas (estudos de caso de Maputo e Kampala); o equilíbrio entre “cultura e criatividade como recursos para o desenvolvimento económico local e regional” (o paradigma da “instrumentalização”) vs políticas culturais locais baseadas em valores intrínsecos da cultura (o paradigma de direitos culturais: ritualidade, diversidade, pluralismo, diálogo intercultural, memórias, criatividade das massas); governação cultural a nível local, contribuição de projectos culturais de cidades para o emprego, crescimento económico e regeneração urbana; métodos e ferramentas para a concepção e implementação de políticas culturais locais sustentáveis; programas ou políticas nacionais para a cultura que apoiam políticas culturais de cidades; exemplos de sucesso de cooperação entre cidades africanas e europeias; e recomendações para novos projectos / programas / políticas nesta área a nível local.

Coordenado por Esteve Caramés (Comité da Cultura, Cidades Unidas e Governos Locais (UCLG)), e Simão Mucavele (Vereador para Educação, Cultura e Acção Social, Município de Maputo).

Os principais oradores são:Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.Jordi Martí Grau, Vereador para a Cultura, Cidade de Barcelona.Paul Nchoji Nkwi, Centre for Applied Social Science Research and Training, Yaoundé, Camarões.Augustine Omare-Okurut, Secretário-Geral, Comissão Nacional para a UNESCO, Uganda.

Workshop 6: Redes de Arte.Este workshop visará explorar como as redes de artes e cultura funcionam e como estas podem contribuir para o desenvolvimento em África, bem como identificar oportunidades para consolidar redes existentes ou iniciar novas redes nacionais, regionais, continentais e internacionais – particularmente entre África e Europa – para desenvolver o sector criativo africano e o intercâmbio cultural global.Os tópicos a serem abordados no workshop incluem a natureza de redes, com referência a exemplos específicos; possíveis estruturas de redes: os prós e contras de cada uma; o papel das redes; benefícios do estabelecimento de redes, incluindo benefícios da adesão a redes; elementos chave da manutenção de interesses em redes (comunicações, eventos, impacto catalítico); criação de redes sustentáveis: desafios e possibilidades de financiamento; organização em redes e parcerias. O workshop é dirigido aos que estão envolvidos em redes culturais ou de artes e/ou aos que desejam saber como maximizar o impacto do seu trabalho no sector criativo.

Coordenado por Mike Van Graan, Secretário, Arterial Network; e Director, Africa Centre, Cidade do Cabo, África do Sul.

Os principais oradores são:Bjorn Maes, Coordenador de Programa para a África Austral, Africalia, Bélgica.P. Tade Adekunle, Membro do Comité Director, International Network for Cultural Diversity (INCD), Nigéria.Mulenga Kapwepwe, Presidente, Conselho Nacional de Artes, Zâmbia.

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Workshop 7: Economia Criativa.Em 2004, na Conferência Ministerial da UNCTAD (CNUCED), governos de 153 países acordaram em introduzir questões atinentes a indústrias criativas na agenda económica e de desenvolvimento internacional. Desde então, a UNCTAD tem desempenhado um papel activo na promoção da economia criativa como uma nova fonte de crescimento socioeconómico, apoiando iniciativas governamentais para reforçarem as suas economias criativas para o desenvolvimento. A UNCTAD proporciona uma plataforma para debates intergovernamentais e orienta pesquisa virada para políticas na área emergente de economia criativa.

Neste contexto, o workshop começará por destacar as principais constatações e propostas do Relatório de Economia Criativa, publicado pelas Nações Unidas em 2008. De seguida, através da apresentação de uma série de experiências específicas e iniciativas bem sucedidas, o workshop visará fomentar a aprendizagem e proporcionar oportunidades para a criação de parcerias, promover negócios, partilha de informação e boas práticas, cooperação técnica e capacitação institucional entre africanos e europeus, facilitando uma situação win win, em que todos saiam a ganhar.

Coordenado por Edna dos Santos-Duisenberg (Programa de Economia Criativa e Indústrias, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)).

Os principais oradores são:Sr. Alioune Ifra Ndiaye, Director Executivo, BlomBa production, Mali.Sr. Gerald Seligman, Director Geral, WOMEX.Frédéric Jacquemin, Especialista Sénior, Observatório Cultural da ACP, Bélgica.

Workshop 8: Formação.Dado que a formação é uma área transversal de preocupação no Campus, esta sessão irá aproveitar as contribuições feitas noutras sessões em todo o evento. Em particular, será feito esforço para se identificar as necessidades de formação e boas práticas que possam ser replicadas noutros lugares. As conclusões deste workshop podem ser aplicadas na concepção de oportunidades de formação em subsequentes edições do Campus.

O workshop pode examinar a experiência adquirida neste campo no quadro de vários programas e organizações bem como reflectir sobre formas e meios de reforçar e estender esta parceria frutuosa tomando em conta as necessidades prioritárias identificadas num relatório regional feito pelo CRAC (Lomé) para a UNESCO e debatido numa reunião regional de especialistas em Nairobi em 2002. Também pode formular recomendações sobre as modalidades práticas de monitoria da implementação de programas conjuntos de formação. De entre possíveis actividades conjuntas, o workshop poderia considerar o desejo de se organizar reuniões conjuntas periódicas euro-africanas para representantes de centros de formação em política e gestão cultural para debaterem preocupações comuns e possíveis projectos conjuntos; o estabelecimento de uma rede inter-regional de informação e cooperação; o desenvolvimento conjunto de um programa regional e manual de formação em política e gestão cultural, adaptando as ferramentas e os programas existentes, etc.

Coordenado por Araceli Pereda (Programa ACERCA, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID)) e Máté Kovács (Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA)).

Os principais oradores são:Alain Godonou, Director Geral, Ecole du Patrimoine Africain (EPA), Benim.Santiago Moreno, consultor de formação cultural para o desenvolvimento, Espanha.Kodjona Kadanga, Director do Centre régionale d’action culturelle (CRAC), Lomé, Togo.Joaquín Benito, Coordenador, Departamento de Cooperação, Asociación Multilateral, Espanha.Alda Costa, Presidente da Comissão Instaladora do Instituto Superior de Artes e Cultura (ISAC), Moçambique .

17.00 Fim dos workshops.

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Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 13

Quinta-feira, 25 de Junho

Manhã

9.00 Sessão plenária: Direitos e Responsabilidades Culturais.Esta sessão irá incluir uma apresentação sobre o contexto internacional dos direitos culturais, a nível das suas implicações jurídicas e de política. Irá também abordar desafios específicos dos direitos culturais em África e na Europa bem como as dificuldades enfrentadas por grupos específicos. Embora o principal enfoque serão os direitos culturais, a dimensão cultural de outros direitos humanos como liberdade de expressão também será abordada. A noção de “responsabilidade cultural” será, igualmente, tida em conta.

Oradores:Robert Palmer, Director de Cultura e Património Cultural e Natural, Conselho da Europa.Olu Alake, Chefe de Programas de Financiamento da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos; e Director da November Ventures, firma de consultoria sobre política cultural, Londres, Reino Unido.Maude Dikobe, Docente Sénior, Universidade do Botswana.Abdoulaye Sow, Professor Catedrático de Antropologia, Universidade de Nouakchott, Mauritânia.

Moderado por: Eduard Miralles, Presidente do Conselho de Administração, Interarts.

10.45 Lanche.

11.00 Sessão plenária: Criatividade e Inovação – alcance da cultura.

Esta sessão irá abordar o potencial para as habilidades criativas tornarem-se fonte de inovação numa vasta gama de áreas da vida social e económica. Explorará relevantes boas práticas e as estratégias desenvolvidas em África e na Europa com vista a sensibilização sobre o potencial da criatividade e sua relevância para além do sector cultural. Dar-se-á, igualmente, particular ênfase ao papel da cooperação cultural a este respeito – visto que a criatividade desenvolve-se com o encontro de culturas. A sessão poderá abordar, em parte,

actividades desenvolvidas no quadro do Ano Europeu da Criatividade e Inovação 2009.

Oradores:Alphadi, Estilista (Designer de moda), Níger / França.Lebo Mashile, Poeta, actriz, MC e apresentadora de TV, África do Sul.François Matarasso, Escritor freelance, Reino Unido.

Moderado por: Elisa Fuchs, Fuchs Culture & Cooperation, Suíça.

12.30 Almoço.

Almoço / Tarde

14.00 Apresentações de projectos. Incluindo apresentações de:Nicky du Plessis, Art Moves Africa, África do Sul.Tomás Guido, Redesearte, Espanha.Jan Goossens, KVS, Bélgica.

15.00 Workshops. Segunda sessão dos workshops iniciados no dia anterior.Workshop 5: Cultura e desenvolvimento local.Workshop 6: Redes de Arte.Workshop 7: Economia criativa.Workshop 8: Formação.

17.00 Fim dos workshops.

Noite

20.00 Music Crossroads: Concerto de 10° Aniversário.Por ocasião do 10° aniversário das suas actividades em Moçambique, a Music Crossroads Moçambique organiza uma série de eventos especiais ao longo de 2009. A principal sessão de gala terá lugar na Fortaleza de Maputo no âmbito do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural e envolverá bandas musicais dos 5 países da África Austral (Moçambique, Zambia, Malawi, Tanzania e Zimbabwe) nos quais a Music Crossroads opera. Este evento é realizado em colaboração com a Music Crossroads International, em parceria com a Mundial Productions e a Embaixada de Espanha em Moçambique, e com o apoio institucional do Ministério da Juventude e Desportos da República de Moçambique.

Lugar: Fortaleza de Maputo.

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Sexta-feira, 26 de Junho

Manhã

9.00 Sessão plenária: A Governação da Cultura .Esta sessão irá apresentar novas formas de formulação de política cultural nos contextos Europeu e Africano que respondam às necessidades apreendidas e que possam servir de inspiração para outros países. Analisar-se-á a cooperação e a partilha de responsabilidade entre o público, o sector privado e o de entidades sem fins lucrativos. A sessão irá tomar em conta os debates das sessões anteriores com vista a contribuir para as conclusões finais do Campus e inspirar estratégias futuras. Assuntos relevantes poderão, igualmente, incluir o desenvolvimento de habilidades e a concepção de estratégias de formação que contribuam para a boa governação na área da cultura.

Oradores:Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo da OCPA.Pedro Pimenta, Realizador de filmes, Moçambique.Jordi Martí Grau, Vereador para a Cultura, Cidade de Barcelona .

Moderado por: Raymond Weber, Professor no Collège d’Europa em Bruges e Presidente de “Culture et Développement”, França e Luxemburgo.

10.45 Lanche.

11.00 Considerações finais.

Graça Machel, Presidente da Comissão Nacional para a UNESCO, Moçambique.

Apresentação da proposta final de relatório por Mercedes Giovinazzo, Directora da Fundação Interarts.

Cerimónia de encerramento. Contribuições de:Sua Excelência David Simango, Presidente do Conselho Municipal de Maputo.Sua Excelência Rosa Manuel da Silva, Governadora da Cidade de Maputo.Sua Excelência Juan Manuel Molina Lamothe, Embaixador da Espanha em Moçambique.Sr Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo do OCPA.Sra. Mercedes Giovinazzo, Directora, Interarts.Sua Excelência Aires Bonfácio Baptista Ali, Ministro da Educação e Cultura, Moçambique.

12.30 Cocktail.

Por favor de anotar que a sessão da Sexta-feira dia 26 de Junho terá lugar na Sala Nobre do Conselho Municipal de Maputo (Praça da Independência).

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Oradores

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16 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus

Olu Alake, Chefe de Programas de Financiamento da Co-missão de Igualdade e Direitos Humanos; e Director da November Ventures, firma de consultoria sobre política cultural, Londres, Reino Unido.Olu Alake é Chefe dos Programas de Financiamento da Co-missão de Igualdade e Direitos Humanos em Londres, Rei-no Unido e Director da firma de consultoria sobre política cultural, baseada no Reino Unido, November Ventures. An-tes trabalhou na Comissão de Igualdade Racial e Conselho de Artes do Reino Unido, em vários postos. É, igualmente, Presidente da instituição de caridade de monitoria juvenil e desenvolvimento comunitário ‘100 Black Men of London’ e membro do Conselho de Administração do Tiata Fahodzi, grupo de teatro africano baseado no Reino Unido. Escritor amplamente publicado, contribuiu em várias publicações no mundo e participou em vários programas de formação e conferências no Reino Unido, na Europa continental, Ca-raíbas, América do Sul, Ásia e África, abordando diversos tópicos sobre política de diversidade cultural e identidade social. Recentemente organizou conferências internacio-nais e simpósios sobre esses assuntos e actualmente está a editar uma colectânea de ensaios sobre ‘‘Novas Relações de Género na Arte’ para ser publicada pelo Conselho de Artes do Reino Unido, ainda este ano. É licenciado em Economia e mestrado em Raça e Relações Étnicas pelo Birkbeck College (Londres). A sua actual área de pesquisa é Cultura Hip-Hop na Formação de Identidades Sociais de Rapazes Negros Britânicos.

Alphadi, Designer de moda, Níger / França.Alphadi (nome à nascença, Seidnaly Sidhamed) é um repu-tado estilista nascido no Mali, cujos modelos inspiram-se fortemente nas tradições africanas. A sua primeira linha de haute couture foi apresentada em 1985 no Show In-ternacional de Turismo de Paris. A linha Alphadi que tem boutiques no Níger, Costa do Marfim e na França, ganhou o Prémio Prince Claus 1998 e vários outros. Em 1998, criou o primeiro Show Internacional de Moda Africana (FIMA), no Níger. Este evento foi uma oportunidade para os estilistas africanos estarem com estilistas internacionais como Yves Saint Laurent, Kenzo, Jean-Paul Gaultier, Paco Rabanne, etc. Desde então o FIMA tem lugar de dois em dois anos e, desde 2007, também inclui um concurso de hip hop.

Korkor Amarteifio, Directora Associada, Institute of Music and Development, Gana.Korkor Amarteifio iniciou a sua carreira no início dos anos 70 em Montreal, Canadá. O seu trabalho inicial envolvia a capacitação de comunidades culturais para criarem programas, instituições, serviços e políticas nas suas comunidades.No início dos anos 80, fez da indústria criativa a sua carreira de eleição. A sua fascinação pela interelação entre culturas levou-lhe a criar uma plataforma para artistas de África, Caraíbas e Américas para apresentarem os seus trabalhos

a audiências Canadianas e Norte-Americanas. Após tra-balhar para o Conselho Canadiano de Artes regressou ao Gana em 1994 onde foi nomeada Directora de Programas e Operações no recém criado Teatro Nacional. A sua princi-pal realização nestas funções foi a criação de uma missão, estrutura e programas para o teatro. Em 2004, criou o Ins-tituto de Música e Desenvolvimento como veículo para a evolução de uma indústria musical profissional e vibrante no Gana e o desenvolvimento de uma rede de indústria criativa auto-sustentável em África. Desde a sua criação, o Instituto advogou para a inclusão da indústria criativa na Estratégia de Redução da Pobreza do Gana; concebeu e implementou uma facilidade para mobilizar e distribuir subvenções para artistas qualificados; desenvolveu uma rede global de artistas e instituições de arte com vista ao progresso da Arte e Cultura do Gana.

Manuel Bagorro, Fundador e Director Artístico, Festival Internacional de Artes de Harare, Zimbabwe.Tendo iniciado a sua carreira profissional como pianista, Manuel Bagorro fundou o Festival Internacional de Artes de Harare (HIFA), em 1999. Actualmente o HIFA é um dos Festivais internacional e multi-disciplinar mais importan-tes e variados na África Austral. O Festival cresceu con-sideravelmente na última década apesar das convulsões social, política e económica no Zimbabwe. Contra todas as expectativas, o HIFA 2009 atraiu maiores audiências e artistas de mais países do que qualquer outra edição anterior, ao fazer face a crise económica mantendo uma parceria bem estabelecida com a comunidade empresarial local e fortalecendo colaborações com Embaixadas e do-adores internacionais. Elogiado pelos media e audiências pela sua tenacidade e constante inovação, o HIFA oferece uma plataforma coerente para artistas zimbabweanos, uma oportunidade para artistas e profissionais de arte locais in-teragirem e partilharem habilidades com colegas africanos e internacionais bem como um enfoque comunitário con-junto. Manuel está baseado em Nova York na maior parte do ano onde trabalha em vários projectos de arte, para além do HIFA, estando, ultimamente, a desenvolver um novo programa de desenvolvimento comunitário e profis-sional para o Carnegie Hall intitulado Musical Connections.

Jordi Baltà, Coordenador de Projecto, Interarts.Jordi Baltà trabalha como pesquisador e coordenador de projecto da Fundação Interarts desde 2001. As suas principais áreas de interesse incluem políticas culturais lo-cais e regionais, cooperação cultural na Europa, debates culturais na UE e políticas na área de diversidade cultural e participação cultural. Entre outros projectos, participou na coordenação do Relatório sobre o Estado da Coope-ração Cultural na Europa (Comissão Europeia, 2003) bem como em vários estudos sobre inclusão cultural e social e relação entre política cultural e processos de migração na Europa. Também coordenou uma série de seminários e

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conferências, incluindo Cultura no Espaço Euro-Mediterrâ-nico (2005), Políticas Culturais e Imigração: Experiências e Reflexões (2006) e Confluências: Conferência Internacional sobre Diversidade e Diálogo Intercultural (2008) e partici-pou em vários cursos e eventos na qualidade de orador e formador. Tem uma Licenciatura em Ciências Políticas e Administração (Universidade Autónoma de Barcelona), um Mestrado em Política e Administração Cultural Europeia (Universidade de Warwick) e um Diploma de Pós-gradu-ação em Projectos de Cooperação Cultural Internacional (Universidade de Barcelona – Interarts).

Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento de Internet, Afri-cultures, França.Nascido em Paris em 1952, Olivier Barlet traduziu vários livros sobre África e de autores africanos, sendo, igualmen-te, autor de vários livros. É membro do Syndicat français de la critique de cinema, delegado para África na Semana de Críticos do Festival de Cannes, e correspondente ci-nematográfico para Africultures, Continental e Afriscope. É responsável pela colecção cinematográfica Images plu-rielles para a Editora L’Harmattan. O seu livro Les Cinémas d’Afrique noire : le regard en question, que ganhou o Prix Art et Essai 1997 do Centre national de la Cinématographie, foi publicado na colecção e traduzido para Inglês com o título African Cinemas, Decolonizing the Gaze (Zed Books, Londres), bem como em Alemão e Italiano. De 1997 a 2004 Olivier Barlet foi Chefe da Redacção de Africultures, um jor-nal cultural africano que contém uma edição em papel e um website. Agora é responsável do desenvolvimento Internet, especialmente da base de dados internacional Southplanet. Para além disso escreveu vários artigos sobre o Cinema africano em Africultures e em vários jornais, e é membro da Federação Africana dos críticos de cinema através da Associação francesa Afrimages.

Joaquín Benito, Coordenador, Departamento de Coopera-ção, Asociación Multilateral, Espanha.Joaquín Benito coordena o Departamento de Cooperação da Asociación Multilateral desde 1999, e é responsável de projectos nas áreas de cooperação cultural, cultura para o desenvolvimento e participação do cidadão. Para além disso, participou em actividades de formação e avalia-ção com vista a profissionalização de agentes culturais e estímulo da criatividade juvenil. Multilateral (Associação para a Cooperação Cultural de Aragon) tem por enfoque o estudo e a promoção de projectos culturais bem como a cooperação cultural internacional. O seu principal objectivo é aprofundar a relação entre cultura e áreas como desen-volvimento local, aumento de emprego, inovação e uso de novas tecnologias, com base na convicção de que a cultura desempenha um papel chave no desenvolvimento social. Os projectos recentes de Multilateral incluem uma iniciativa de capacitação institucional no Senegal. Joaquín Benito é, igualmente, o director geral de Ariadna Proyectos Culturales

desde 2005, uma organização que gere projectos e eventos culturais, faz consultorias e presta serviços de produção e comunicação cultural. Ele tem uma Licenciatura em Geografia e História e um Diploma de Pós-Graduação em Cooperação Cultural Internacional.

Charles Binam Bikoï, Secretário Executivo, Centre Régio-nal de Recherche et de Documentation sur les Traditions Orales et pour le Développement des Langues Africaines (CERDOTOLA), Yaoundé, Camarões.Desde 2006 o Antropologista Charles Binam Bikoï é Secretário Executivo do Centro Regional de Pesquisa e Documentação sobre Tradição Oral e Desenvolvimento de Línguas Africanas (CERDOTOLA), uma organização baseada nos Camarões. Um centro regional de estatura internacional criado em 1977 por iniciativa da OUA e da UNESCO, o CERDOTOLA visa realizar projectos regionais e garantir elos com instituições nacionais de pesquisa, fo-mentar a cooperação, promover a formação de pessoal e desenvolver metodologias e mecanismos para a recolha, estudo, preservação e disseminação de línguas de tradição oral em África. Actualmente participa no projecto de pes-quisa sobre Políticas Culturais para Comunidades Locais e Cidades em África, coordenado pelo OCPA.

Paul Brickhill, Director, Book Café, Johanesburgo e Hara-re; e Director, African Synergy.Paul Brickhill tem conhecimentos profundos e vasta experi-ência (27 anos) de arte e cultura africana, com enfoque es-pecial na publicação e venda de livros em África, promoção de arte e música. Escreveu cerca de 100 ensaios e relatórios sobre o sector de livros africano, encomendados por agên-cias ou publicados numa vasta gama de jornais e cerca de 150 trabalhos publicados sobre artes cénicas. Co-fundou o Pamberi Trust/Book Café em 1997, maior programa de artes cénicas do Zimbabwe, actualmente a estabelecer-se em Joanesburgo. Em 2002 fundou a African Synergy, com enfoque em intercâmbio cultural intra-africano. Trabalhou com Ministros Africanos da Educação a um nível sénior na formulação de políticas, concebeu instrumentos de política em manuais (na Tanzania, Zimbabwe, Zâmbia, e Moçambique), realizou trabalhos de pesquisa e consultoria em vários países africanos e ajudou a estabelecer várias das principais organizações regionais de livros em África, como a Rede de Editores Africanos. Também fundou a Luck Street Blues, uma banda de jazz do Zimbabwe, de que é solista principal no saxofone tenor.

Esteve Caramés, Comité da Cultura, Cidades Unidas e Governos Locais (UCLG) Esteve Caramés é Assessor de Política Estratégica do Ins-tituto de Cultura do Município de Barcelona. Trabalha no Instituto desde 2004 na área de planificação cultural e rela-ções internacionais. De 2005 a 2007 coordenou o pelouro de Barcelona do Fórum de Cultura Eurocities. Assessora o

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Delegado de Cultura de Barcelona em matéria de esque-ma de política cultural local. Os seus principais tópicos de política são políticas culturais locais e cooperação cultural internacional. Previamente trabalhou para a unidade de Políticas Culturais da UNESCO, na Fundação Interarts e no gabinete de Relações internacionais do Presidente do Município de Barcelona.

Eugene Campbell, Professor, Universidade do Botswana.O Dr. Eugene Campbell é Doutorado em Estudos Popula-cionais pela Universidade do Gana. Actualmente é Profes-sor Associado no Departamento de Estudos Populacionais da Universidade do Botswana em Gaberone, onde tem estado a leccionar e fazer pesquisas desde 1999. É um académico muito publicado na área de migração (migra-ção de cérebros e o controlo de migração de mão-de-obra ilegal ou irregular). As suas áreas de pesquisa também incluem atitudes e comportamentos sexuais de jovens no Botswana, o risco de HIV-SIDA entre crianças e jovens e estratégias de prevenção nesta área.

Gemma Carbó, Coordenadora de Projecto, Cátedra da UNESCO sobre Políticas Culturais e Cooperação, Univer-sidade de Girona (UdG), Espanha.Gemma Carbó é titular de um DEA (Diploma de Pós-graduação) em Cultura e Direito (Universidade Aberta da Espanha - UNED – Universidade Carlos III). Actualmente está a preparar a sua tese de Doutoramento, no âmbito da estratégia de pesquisa de UdG’s da Cátedra da UNESCO , sobre o papel educacional do património e cultura e a ne-cessidade de propor uma melhor coordenação administra-tiva, jurídica e política entre educação e cultura. Desde 2007 é Professora Associada de Património Cultural e Educação para Comunicação na UdG, onde também trabalha como Coordenadora do Projecto Cátedra da UNESCO sobre Po-liticas Culturais e Cooperação. Para além disso, trabalha como consultora freelance para o Laboratório da Cultura da Fundação Barcelonamedia e outras organizações. An-tes de assumir as actuais funções coordenava os serviços de comunicação e educação do Museu Arqueológico da Catalunha em Empúries, bem como do Museu do Cinema em Girona. Coordenou vários cursos de formação sobre património e estudos sobre museus.

Alda Costa, Presidente da Comissão Instaladora do Institu-to Superior de Artes e Cultura (ISAC), Moçambique .Alda Costa foi a primeira pessoa em Moçambique a obter um Doutoramento em História da Arte (Arte e museus em Moçambique: entre a construção da nação e o mundo sem fronteiras (c. 1932-2004), Universidade de Lisboa, 2005) e é autora de várias publicações sobre estudo de museus, arte moçambicana, tráfico de património cultural e programas educacionais em museus. Também coordenou a produ-ção de alguns catálogos de exposições e assumiu cargos no Ministério da Educação e Cultura de Moçambique.

Actualmente preside a Comissão que prepara a criação, em 2009, do Instituto Superior de Arte e Cultura (ISAC), uma iniciativa do Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique que deverá oferecer formação a níveis de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento nas áreas de artes visuais, design, artes decorativas, cinema e audiovisual, ar-tes cénicas, literatura, gestão patrimonial e cultural, entre outros. O projecto conta com o apoio de algumas agências internacionais.

Chirikure Chirikure, poeta e representante de HIVOS, Zimbabwe.

Fernando Dava, Director, Arquivo do Património Cultural (ARPAC), Maputo.Fernando Dava é historiador e pesquisador de aspectos sócio-culturais e económicos e Director do Arquivo do Pa-trimónio Cultural – Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC) em Maputo. O ARPAC é um centro sob tutela do Ministério da Educação e Cultura da República de Moçam-bique que efectua pesquisas e publicações sobre uma sé-rie de áreas sócio-culturais, incluindo património intangível.

Maude Dikobe, Docente Sénior, Universidade do Botswana.A Dra. Maude Dikobe é uma antiga bolseira da Fulbright e é Doutorada em Estudos da Diáspora Africana pela UC Berkeley. Actualmente lecciona literatura e artes expressi-vas da Diáspora Africana na Universidade do Botswana. É, igualmente, membro do OCPA e interessa-se por cultura e política em África e na Diáspora Africana. É coordenado-ra do Festival Cinematográfico Black History Month Film Festival, que organiza em colaboração com a Embaixada Americana no Botswana em Fevereiro de cada ano, desde 2004. Actualmente, a Dra. Dikobe preside o Comité de Pro-grama de Política de Género na Universidade do Botswana. Tem publicadas várias obras sobre cultura, género e media. As suas áreas de pesquisa incluem, entre outros, Cinema do Terceiro Mundo, obras escritas de Mulheres Negras em África e na Diáspora Africana, representações da mulher na música popular, cultura e resolução de conflitos.

Anthony Duke, Celebrate Africa – Festivals in Africa.

Edna dos Santos-Duisenberg, Programa de Economia Criativa e Indústrias, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).Edna dos Santos-Duisenberg é uma economista do de-senvolvimento que começou a sua carreira internacional nas Nações Unidas em 1983, na Divisão de Mercadorias da UNCTAD em Genebra. Em 1995 foi afecta ao Gabinete do Secretário-Geral da UNCTAD e foi Chefe do Gabinete durante mais de 10 anos. Em 2005, tornou-se Chefe do Programa de Economia Criativa da UNCTAD, onde tem estado a dirigir as actividades de pesquisa orientada para a política e cooperação técnica sobre este tópico. Ela é

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Presidente do Grupo Informal de Diálogo Multi-Agência da ONU sobre Indústrias Criativas e criou sinergias no seio do sistema da ONU para a promoção de projectos conjuntos e coerência política em questões referentes a economia criativa. Recentemente liderou a pesquisa e foi a principal co-autora do Creative Economy Report 2008, primeiro es-tudo multi-agência da ONU orientado para políticas. A Sra. Dos Santos lançou a Base de Dados Global da UNCTAD sobre comércio mundial de indústrias criativas e concebeu a Iniciativa Creative Africa. Em termos académicos, estu-dou Economia e Administração de Empresas.

Rui Manuel dos Santos, Fundação para o Desenvolvimen-to da Comunidade, Moçambique.

Sandra Federici, Chefe da Redacção, Africa e Mediterraneo.Sandra Federici é Chefe da Redacção de Africa e Mediter-raneo, uma publicação trimestral interdisciplinar que existe desde 1992 e cobre assuntos económicos, históricos e cul-turais no contexto africano. Nos seus 15 anos de existência, Africa e Mediterraneo estabeleceu-se como um jornal de referência de estudos culturais. Baseando-se numa políti-ca editorial orientada para aspectos antropológicos, mas constantemente referindo-se a outros assuntos, Africa e Mediterraneo procura obter uma compreensão crítica dos fluxos culturais globais e formas culturais que definem a África actual. Assim, o jornal apresenta ocasiões em que diferenças culturais e sociais emergem como fenómenos públicos, manifestados por todo lado, desde eventos cul-turais altamente localizados, à cultura popular, ou à redes globais de consumo e informação. Sandra Federici tam-bém coordenou o projecto Glocal Youth, um site Internet de educação sobre media e intercultura, um guia para sensibilizar jovens sobre questões de media, facilitando o desenvolvimento de habilidades críticas e de uma cidada-nia responsável.

Giorgio Ficcarelli, Especialista de Cultura e Desenvolvi-mento, DG Desenvolvimento e Relações com Países ACP, Comissão Europeia.Desde 2008, Giorgio Ficcarelli é responsável por aspectos culturais e políticas culturais na Direcção de Desenvolvi-mento de Políticas: Questões Temáticas da Direcção Ge-ral de Desenvolvimento e Relações com Países ACP, da Comissão Europeia. Este cargo implica, em particular, a concepção de um novo instrumento de cooperação com vista a facilitar o acesso de indústrias culturais de países ACP a mercados internacionais. Também foi responsável pela organização do colóquio internacional ‘Cultura e Cria-tividade, vectores para o desenvolvimento’ realizado em Bruxelas em Abril de 2009. De 2003 a 2008, foi assessor e responsável por programas de assistência na Delegação (posteriormente Representação) da Comissão Europeia em Bucareste, Roménia. Também ocupou postos nas de-legações da Comissão Europeia em Beirute (1997-2001) e

Praga (1993-1997) e trabalhou para várias organizações internacionais, incluindo o PNUD e a OCDE. É licenciado (Laurea) em Ciências Políticas e Pós-graduado em Rela-ções Económicas Internacionais e Avaliação de Projectos de Investimento.

Dag Franzen, Director Executivo, Music Crossroads Inter-national (MCI).Dag Franzen formou-se em música (violinista) e educação musical. É executivo musical desde 1990 (MBA 1992-94) e tem uma vasta experiência em cooperação e desenvol-vimento de projectos. Entre 1994 e 2008, foi Secretário-Geral de Jeunesses Musicales International (JMI), a maior rede mundial de música infantil e juvenil cuja sede está em Bruxelas. Actualmente é Director Executivo de Music Crossroads International (MCI), programa iniciado em 1995 pela JMI e que se tornou uma organização a título próprio. O MCI visa promover a capacitação de jovens através de música e tem actividades em cinco países da África Austral

– Malawi, Moçambique, Tanzania, Zâmbia e Zimbabwe. Em 13 anos, o programa alcançou mais de 45.000 músicos e uma audiência total de mais de 75.000 pessoas por ano. O MCI inclui workshops, festivais e concursos para promover música tradicional e contemporânea / urbana de jovens artistas africanos. O programa também visa aumentar a sensibilização individual e inclusão social de jovens africa-nos, promover a participação de jovens mulheres e aborda a prevenção de HIV/SIDA através dos seus workshops de ‘relacionamentos’.

Oriol Freixa-Matalonga, MDG Achievement Fund Trust-in-Fund, UNESCO.

Elisa Fuchs, Fuchs Culture & Cooperation, Suíça.Elisa Fuchs, PhD, estudou Línguas Românicas e Literatura em Friburgo (Suíça) e em Aix-en-Provence (França) e espe-cializou-se em Literatura Africana em Francês e Português. Posteriormente fez uma Pós-Graduação na University of Frankfurt am Main (Alemanha), em “Educação e Desen-volvimento Internacional”. A sua tese de Doutoramento foi sobre campanhas literárias em Moçambique e nas Ilhas de Cabo Verde no contexto da realidade social e cultural dos formandos adultos. Trabalhou como Professora de Francês em escolas secundárias na Suíça e nos Camarões, colaborou na equipa de pesquisa do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação em Moçambique, foi res-ponsável pela área da Cultura e Oficial de Programa na ONG Suíça “Declaração de Berna” e, posteriormente, Che-fe do Departamento de Desenvolvimento da ONG Suíça HEKS. Mais recentemente foi Chefe do Programa Cultural Suíço na Europa do Sudeste e na Ucrânia, realizado pelo Conselho Suíço de Arte (Swiss Arts Council Pro Helvetia) com mandato da Agência Suíça de Cooperação para o Desenvolvimento. Desde Julho de 2008 trabalha como consultora freelance na Fuchs Culture & Cooperation.

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Mercedes Giovinazzo, Administradora, Interarts.Mercedes Giovinazzo tem uma Licenciatura (Laurea) em Arqueologia pela Università degli Studi “La Sapienza”, Roma, Itália e um Mestrado em Gestão de Arte pela École Supérieure de Commerce de Dijon, França. Desde Janei-ro de 2005 é directora da Interarts em Barcelona. Desde Junho de 2008 preside a Plataforma “Access to Culture” criada pela Direcção-Geral da Educação e Cultura da Co-missão Europeia, no quadro do ‘diálogo estruturado’ com a sociedade civil, previsto pela “Agenda Europeia da Cul-tura”. Desde Outubro de 2008, também preside o Comité Executivo da “Culture Action Europa”, a rede europeia de organizações culturais. Regularmente dá aulas em vários cursos de Pós-Graduação em gestão de arte relacionados com cooperação cultural internacional. Anteriormente foi Directora de Serviços e Directora Adjunta de Serviços ao Cliente no Fórum Universal de Culturas – Barcelona 2004, S.A. com responsabilidades de planificação, contratação e gestão de serviços gerais e serviços ao cliente; Administra-dora na Divisão de Cultura e Património Cultural e Natural, DG IV, Conselho da Europa, com responsabilidades de co-ordenação e gestão de projectos de cooperação cultural internacional; e directora do curso de Mestrado Europeu de Gestão de Empreendimentos Culturais na École Supérieure de Commerce de Dijon, França.

Alain Godonou, Director Geral, École du Patrimoine Afri-cain, Benim.Desde1997, Alain Godonou dirige a École du Patrimoine Africain (EPA), uma instituição de formação e de pesquisa especializada na área de património cultural. Ele é Curador de Património Cultural com um rico percurso académico que inclui um Mestrado em História e Arqueologia pela Universidade Nacional do Benim, e uma Licenciatura em Conservação Preventiva pelo Centro Internacional de Es-tudo da Preservação e Restauração de Património Cultural (ICCROM - Roma). O Sr. Godonou realizou missões de formação e especialização com enfoque em conservação do património e administração de instituições culturais em muitos países africanos.

Jan Goossens, KVS, Bélgica.

Tomás Guido, Redesearte, Espanha.

Augustin Hatar, Professor Sénior da Escola de Jornalismo e Comunicação Social, Universidade de Dar es Salaam, Tanzania.O Dr. Augustin Hatar dirigiu, no passado, o Departamento de Belas Artes e Artes Cénicas da Universidade de Dar es Salaam, Tanzania, mas recentemente foi transferido para a nova Escola de Jornalismo e Comunicação social da mesma Universidade. Tem um PhD em Comunicação so-cial pela Ohio University in Athens, Ohio, EUA. Tem estado activo em pesquisa e comunicação participativa usando

meios tradicionais, especialmente o teatro comunitário, e filmes comunitários –”playfilms”– que aplicam a meto-dologia de teatro comunitário para a realização de filmes comunitários. Tem mais de 20 peças comunitárias activa-mente encenadas nas zonas rurais da Tanzania e mais de 10 filmes comunitários resultantes das peças de teatro. O que dá maiores perspectivas a comunidades locais através da criação e uso de filmes vídeo que levam as dramatiza-ções comunitárias dos seus problemas para um espectro mais amplo.

Sr. Alioune Ifra Ndiaye, Director Executivo, BlomBa pro-duction, Mali.Reputado realizador cinematográfico e televisivo, Alioune Ifra Ndiaye é igualmente co-fundador e Director Executivo de BlonBa, uma organização que visa estabelecer as bases para uma produção artística e cultural contínua, autónoma e sustentável no Mali, fazendo de Bamako um relevante centro de criatividade artística na arena internacional. BlonBa estabeleceu parcerias com instituições de artistas e culturais do Norte para se proporcionar oportunidades a artistas e produtores locais. A organização levou à criação de várias companhias de arte incluindo o grupo de teatro L’Atelier de Bamako, e também gere uma série de eventos de arte de destaque, incluindo o Bal de Kurukanfuga e a Bienal de Fotografia Africana Contours. Em princípios de 2007 Blonba abriu o seu próprio espaço artístico em Bamako.

Frédéric Jacquemin, Especialista Sénior, Observatório Cultural da ACP, Bélgica.Frédéric Jacquemin é actualmente um Especialista Sénior do Observatório Cultural da ACP, projecto implementado em resposta a um acordo dos Países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e da UE. O principal objectivo do Observa-tório é de garantir apoio às indústrias culturais dos países ACP com vista a contribuir para a redução da pobreza e para o desenvolvimento sustentável através da promoção de um ambiente favorável para a criação e consolidação de um sector cultural independente e viável nos países ACP, preservação dos seus valores culturais fundamentais e di-versidade cultural. Na presente fase está a ser implemen-tado um projecto piloto de pesquisa sobre a situação das indústrias culturais em 6 países ACP incluindo 4 em África. Previamente Frédéric Jacquemin foi Chefe de Programas na Fundação Marcel Hicter tendo concebido e gerido vá-rios projectos de formação e pesquisa cultural na Europa e na África Central.

Mr Chris Kabwato, Director, Highway Africa; e Editor / Chefe da Redacção, Zimbabwe in Pictures.Chris Kabwato entrou para a Highway Africa em Outubro de 2003 na função de Director. Highway Africa é um pro-grama da Escola de Jornalismo e Estudos dos Media da Universidade de Rhodes (Grahamstown, África do Sul) e

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uma rede de jornalistas africanos, cujo objectivo é promo-ver o uso e a compreensão, por parte de jornalistas, das TICs e de novos meios de comunicação social. Reúne a maior assembleia anual de jornalistas africanos (735 par-ticipantes em 2008). Chris Kabwato é, igualmente Editor / Chefe de Redacção do Zimbabwe in Pictures, um boletim informativo electrónico que publica a história do Zimbabwe em fotografias. Antes da sua nomeação para o cargo de Director da Southern Africa Communications for Develop-ment (SACOD), uma rede de 48 realizadores de filmes inde-pendentes espalhados em 11 países da África Austral, era responsável pela área de Educação e Assuntos Públicos no British Council em Harare, de 1998 – 2000. É licenciado em Inglês e História pela Universidade do Zimbabwe.

Kodjona Kadanga, Director do Centre régionale d’action culturelle (CRAC), Lomé, Togo.Actualmente é Director do Centre régionale d’action cultu-relle – CRAC (Centro Regional de Acção Cultural), em Lomé, Togo, e do CRAC’s Catedra da UNESCO sobre Políticas Culturais para o Desenvolvimento, tendo antes sido Direc-tor Geral da Cultura do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos do Togo bem como pesquisador e docente na Universidade do Benim, Togo. O CRAC é uma instituição in-tergovernamental africana que tem por enfoque a formação e capacitação institucional de decisores da área da cultura e agentes de desenvolvimento cultural. Criado em 1976, o CRAC está sediado em Lomé e proporciona serviços para participantes em mais de 20 países. Até a presente data mais de 400 profissionais participaram em actividades de formação do CRAC.

Mulenga Kapwepwe, Presidente, Conselho Nacional de Artes, Zâmbia.Mulenga Kapwepwe é licenciada em Artes pela Universi-dade da Zâmbia. Actualmente é Presidente da Equipa de Trabalho da Rede ARTerial. Na Zâmbia ela é Presidente do Conselho Nacional de Artes da Zâmbia onde trabalha com várias redes, patrocinadores e organizações da sociedade civil. É escritora e publicou várias obras. Para além disso, nos últimos 15 anos tem estado activamente envolvida na promoção de várias iniciativas artísticas e foi Assessora Técnica da União Europeia para o Programa de Desenvol-vimento do Sector da Cultura da Zâmbia, um programa de três anos que visava desenvolver as artes e proteger o património da Zâmbia. É, igualmente, Comissária da UNESCO (Zâmbia) e esteve envolvida em vários processos de desenvolvimento de políticas do sector cultural.

Ilona Kish, Secretária-Geral, Culture Action Europa.Ilona Kish entrou para a Culture Action Europa (então EFAH), como Secretária-Geral, em Abril de 2003. Nascida e escolarizada em Londres mas de pais Húngaros e da Nova Zelândia, Ilona Kish formou-se em Literatura e Lín-guas Modernas, e fez um estágio na Direcção de Cultura da

Comissão Europeia antes de desenvolver as suas habilida-des de gestão como gestora de projectos internacional na Procter and Gamble, a produtora internacional de produtos de consumo. Levar a compreensão de gestão e processos empresariais ao ambiente de ONGs e político-cultural é um desafio recompensador. Culture Action Europa, uma organização de advocacia a nível europeu representando os interesses de milhares de artistas e organizações cultu-rais continua a desenvolver-se a medida que a importância da necessidade de representação efectiva dos valores e preocupações da comunidade cultural aumenta.

Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte, Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.Yacouba Konaté é docente de Filosofia na Universidade de Concody em Abidjan, Costa do Marfim. É membro da equi-pa de peritos da UE sobre desenvolvimento cultural desde 1997. Em 2000, foi Director do Instituto Nacional de Artes e Cultura e Director do Gabinete dos Ministros da Cultura e da Francofonia. É, igualmente, membro do Conselho de Administração da Associação Internacional de Críticos de Arte. Na qualidade de escritor, académico, crítico de arte e curador de várias exposições a nível mundial, escreveu vários livros e artigos sobre cultura e política contemporâ-nea Africana e foi curador de várias exposições incluindo Dak’Art 2006, a 7a Bienal de Arte Contemporânea Africana.

Máté Kovács, Observatório de Políticas Culturais em Áfri-ca (OCPA).Após os seus estudos em Budapeste, Paris e Havana, Máté Kovács obteve um Diploma Universitário de Língua e Li-teratura Húngara, Francesa e Espanhola e Filosofia bem como um Doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade Eötvös Lóránd de Budapeste. Posteriormen-te, trabalhou na Comissão Nacional para a UNESCO da Hungria como especialista de programa responsável pela educação e cultura, tendo, depois, sido Secretário-Geral adjunto da mesma (1964 – 1979). Em 1980 entrou para a UNESCO, onde ocupou-se de programas referentes a políticas culturais, desenvolvimento cultural, cultura e de-senvolvimento, na qualidade de especialista de programa (1980-1987) e, subsequentemente, foi Chefe de Secção de Políticas Culturais (1988-2001) na mesma instituição. Depois que se reformou da UNESCO tem estado a traba-lhar como consultor de políticas culturais e Coordenador de Pesquisa do Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA, Maputo) e Editor do OCPA News, o boletim electrónico do Observatório (desde Junho de 2002). É autor, co-autor e editor de cerca de 160 estudos, documentos de trabalho e relatórios bem como de várias obras publicadas pela UNESCO e pelo OCPA sobre questões referentes a educação de adultos, desenvolvimento cultural e políticas culturais.

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Christian Kravagna, Professor Catedrático, Estudos Pós-coloniais, Akademie der bildenden Künste, Viena, Áustria.Christian Kravagna é um historiador de arte, crítico de arte e curador. É Professor Catedrático de Estudos Pós-Colo-niais na Academia de Belas Artes de Viena. É, também, editor de vários livros como Privileg Blick: Kritik der visuel-len Kultur (O Privilégio da Visão: Crítica da Cultura Visual), Berlim 1997; Agenda: Perspectives on Critical Art (Agenda: Perspectivas sobre Arte Crítica), Viena 2000; The Museum as Arena: Artists on Institutional Critique (O Museu como Arena: Artistas em Crítica Institucional), Colônia 2001. Foi curador de exposições, incluindo Routes: Imaging Travel and Migration (Rotas: Imaginando Viagens e Migração) em Graz, Áustria, em 2002 e Planetary Consciousness (Consciência Planetária) na Universidade de Lueneburg, Alemanha, em 2008. Desde 2005 é curador no espaço artístico Kunstraum Lakeside em Klagenfurt, Áustria, um programa com enfoque em condições de trabalho num mundo globalizado. Em 2008 organizou a série de aulas sobre Histórias de Arte Africana na Academia de Belas Artes de Viena. Actualmente está a trabalhar para uma exposição provisoriamente intitulada Spaces of Migration (Espaços de Migração) prevista para a Primavera de 2010 em Viena. A sua pesquisa actual tem por enfoque moder-nismos transculturais e culturas coloniais na Áustria.

Solange Macamo, Directora Nacional Adjunta da Cultura, Ministério da Educação e Cultura, Moçambique.Exercendo actualmente as funções de Directora Nacional Adjunta da Cultura no Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, a Dra. Solange Macamo trabalhou como do-cente e pesquisadora de Arqueologia e Património Cultural na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo e na Uni-versidade de Uppsala, na Suécia. Ela é autora das obras: Locais Privilegiados no Centro e Sul de Moçambique, A Arqueologia de Manyikeni, Niamara, Songo e Degue Mufa (2006), bem como de vários artigos sobre arqueologia e património cultural em Moçambique e na Europa. Esteve, igualmente, envolvida em várias missões de reabilitação e reconstrução de património cultural em Moçambique.

Graça Machel, Presidente da Comissão Nacional para a UNESCO, Moçambique.

Bjorn Maes, Africalia, Bélgica.Bjorn Maes é o coordenador de programas para África Austral na Africalia, Bélgica. A Africalia é uma forte pro-ponente da cultura como motora de desenvolvimento humano sustentável. A Africalia visa contribuir para a co-operação em desenvolvimento humano sustentável com base na ideia de que a arte e a cultura desempenham um papel importante nesta área – não com base no que a Europa considera necessário ou útil mas no que é consi-derado desejável por povos e organizações em África (par-ticularmente no Burquina Faso, República Democrática

do Congo, Quénia, África do Sul e Zimbabwe). A Africalia também procura chamar a atenção do público para a arte e cultura contemporâneas africanas, particularmente na Bélgica. Fá-lo através da organização (conjunta) de even-tos culturais. Para além da organização em curso de pro-gramas com organizações parceiras de cultura na África do Sul e no Zimbabwe, actualmente Bjorn supervisiona o projecto financiado pela UE intitulado “CinéToile”, com 7 parceiros africanos, sobre distribuição de filmes africanos em África, e prepara uma encomenda para uma exposição de arte contemporânea da África do Sul para o espaço público na cidade de Ghent.

Andrea Marchesini Reggiani, Gestor de Relações Públi-cas, The Courier ACP.Andrea Marchesini Reggiani é Gestora de Relações Públi-cas do The Courier ACP e Presidente do Lai-Momo Coo-perative, baseado em Sasso Marconi, Itália. The Courier ACP tem por objectivo dar informação de fundo sobre o principal objectivo da cooperação entre a UE e os Países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), nomeadamente er-radicar a pobreza nos países ACP. Particular atenção é consagrada aos actores de cooperação, incluindo a socie-dade civil e o sector privado, tanto nos países ACP como na Europa. Por outro lado, Lai-momo é uma sociedade cooperativa criada em 1995 por um grupo de académicos, professores, e pesquisadores com o objectivo de facilitar a transmissão de conhecimento intercultural, em particular entre África e Itália. As suas actividades incluem publica-ções, exposições e projectos educacionais sobre diálogo intercultural e desenvolvimento.

Jordi Martí Grau, Vereador para a Cultura, Cidade de Barcelona.Jordi Martí é o Vereador para a Cultura da Cidade de Bar-celona e Presidente do Comité de Cultura das Cidades Unidas e Governos Locais (Agenda 21 para a cultura) des-de Junho de 2007. Antes ocupou as funções de Director Adjunto – Director Geral do Centro de Cultura Contempo-rânea em Barcelona (2004-2006) e Administrador – Direc-tor Geral do Instituto de Cultura da Cidade de Barcelona (1999-2003 e 2005-2006). Leccionou na Universidade Pompeu Fabra, Universidade de Barcelona, Universidade Ramon Llull e na Universidade de Salamanca e fez apre-sentações em seminários e congressos internacionais so-bre políticas culturais e gestão cultural na Espanha, Brasil, Panamá, Costa Rica, Argentina e Uruguai. É licenciado em Ciências da Educação (Universidade de Barcelona) e tem graus académicos superiores em gestão cultural pela Universidade de Barcelona e ESADE.

Lebo Mashile, Poeta, actriz, MC e apresentadora de TV, África do Sul.Lebo Mashile é poeta, autora, actriz (Hotel Rwanda), colunista, produtora executiva de série de TV (L’Attitude

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SABC 1) e apresentadora de TV (L’Attitude/ Drawing the Line SABC 2) sul-africana que já ganhou vários prémios. Em 2003, co-fundou o Colectivo Feela Sistah Spoken Word Collective, o primeiro do género na África do Sul (RSA). Exibiu-se em vários eventos importantes na RSA, incluindo a Cerimónia de Tomada de Posse Presidencial de 2004 e o Discurso sobre o Estado da Nação de 2009. Actuou, igualmente, na Jamaica, Cuba, Suíça, Áustria, Rei-no Unido, EUA, Quénia, Zimbabwe, Argélia e Moçambique. O seu primeiro volume de poesia, In A Ribbon of Rhythm, ganhou o Prémio Noma Award de 2006, para Publicações em África. No mesmo ano lançou um CD intitulado, Lebo Mashile Live! Uma mistura musical da sua poesia com hip-hop, house & R&B. Foi designada uma das Mulheres Extraordinárias de 2005 pela revista Cosmopolitan. Em 2008, recebeu o Prémio City Press / Rapport Woman of Prestige. Frequentemente é denominada pelo Mail & Guar-dian como uma das jovens e mulheres mais proeminentes da África do Sul. Em 2006 foi designada personalidade do ano da televisão ao assumir a liderança na lista anual dos Top 100 do Star. Em 2008, Mashile auto publicou o seu segundo volume de poesia intitulado Flying Above the Sky. Actualmente está no elenco de Threads, uma peça de teatro que conjuga poesia e dança contemporânea. Threads é uma colaboração entre Mashile e Sylvia Glasser, legendária educadora, coreógrafa & fundadora de Moving Into Dance Mophatong.

Renato Matusse, Assessor do Presidente da República, Moçambique.O Dr. Renato Matusse é, actualmente, Assessor do Presi-dente da República de Moçambique para Assuntos Políti-cos. Anteriormente foi Secretário-Geral da Cultura, Infor-mação e Desportos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Especialista em Linguística, foi, até 1995, Director do Arquivo do Património Cultural de Moçambique (ARPAC) e é autor de várias obras e artigos sobre cultura, povos indígenas e pesquisa em ciências sociais. É membro do Comité Director do Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA).

Jean-Marc Matwaki Mofelele, Jornalista e coordenador geral de programação, Rádio Okapi, Kinshasa, República Democrática do Congo.Jean-Marc Matwaki Mofelele tem uma experiência de 13 anos como jornalista e gestor de sistemas de comunicação, com particular enfoque na cobertura de notícias culturais e artísticas. Desde 2004 dirige a revista cultural Métissage na Rádio Okapi, actualmente, um programa diário de 2 ho-ras que aborda questões culturais e dá ênfase a uma série de questões sociais, incluindo o lugar da mulher na so-ciedade congolesa. Desde 2007 é, também, coordenador geral de programação da Rádio Okapi, estação de rádio gerida pela Missão da ONU no Congo (MONUC) e pela Fondation Hirondelle, que visa prestar um serviço público

inspirado nos valores da UNESCO. Jean-Marc Matwaki também tem participado na gestão de vários festivais de música, teatro e contos e trabalhou como consultor para assuntos de comunicação social na RDC e no estrangeiro.

François Matarasso, Escritor freelance, Reino Unido.François Matarasso é escritor e consultor com 30 anos de experiência em desenvolvimento de arte comunitária. É especialista em política cultural, pesquisa do impacto da cultura e desenvolvimento organizacional. Trabalhou para agências internacionais, governos nacionais e locais, fundações e organizações culturais em mais de 30 países. É professor Honorário na Gray’s School of Art, Robert Gor-don University (Escócia). O seu trabalho foi amplamente publicado e traduzido.

Papa Mbaye Sene, Opéra du Sahel.

Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.O Congolês Lupwishi Mbuyamba é o Director Executivo do Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA), baseado em Moçambique. Formou-se em Filosofia e Lite-ratura e actualmente é músico e musicólogo. Foi professor e pesquisador na Universidade Nacional do Zaire e nas Faculdades Católicas de Kinshasa. Foi igualmente Director do Instituto Nacional de Artes do Zaire, líder de projectos do PNUD e da UNESCO no Centro de civilizações Bantu no Gabão, assessor cultural e regional da UNESCO para África e representante da UNESCO em Angola e Mo-çambique. Para além disso, foi presidente do Conselho Internacional de Música (IMC), presidente da Sociedade Internacional de Educação Musical (ISME) e actualmente é presidente da Federação Internacional de Música Coral (IFCM).

Christine M. Merkel, Chefe da Divisão para Cultura e Comunicação, Comissão Alemã para a UNESCO.Christine M. Merkel é a Chefe da Divisão da Cultura e Co-municação da Comissão Alemã para a UNESCO, função que envolve, entre outros, assessoria ao Governo e Par-lamento Alemães sobre assuntos referentes a UNESCO, com enfoque na cultura e desenvolvimento, construção da democracia e sociedades de conhecimento. É igualmente Coordenadora Executiva da Coligação Federal Alemã para Diversidade Cultural e Vice-Presidente do Comité Director para a Cultura do Conselho da Europa. Antigos cargos profissionais incluem postos no Parlamento Europeu (Assessora Sénior Comité de Assuntos Políticos, em Bru-xelas/Estrasburgo), e em organizações transnacionais da sociedade civil (Directora do Centro de Estudos El Taller/Tunis, Fundação Heinrich Böll, Alemanha). É autora de mais de cinquenta publicações sobre diversidade cultural, sociedades de conhecimento e democracia e é formada em História e Psicologia.

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Eduard Miralles, Presidente do Conselho de Adminis-tração, Interarts.É licenciado em Românicas (Universidade de Barcelona) e iniciou a sua actividade profissional como professor se-cundário. Depois esteve envolvido na criação da rede de centros culturais e comunitários na Cidade de Barcelona. Entre 1989 e 1993 trabalhou no Centro de Estudos e Recur-sos Culturais (CERC) do Conselho Provincial de Barcelona (Diputació de Barcelona), realizando tarefas de formação, pesquisa e documentação. Após dois mandatos como Di-rector de Programas Culturais da Universidade Politécnica da Catalunha, de 1995 a 1996 participou na concepção do Observatório Interarts de Políticas Culturais Locais e Regionais. Entre 1996 e 2004 foi Director do CERC. Diri-giu quatro edições (1996-2002) da Bienal do Diputació de Barcelona, a Conferência Interacció, abrangendo políticas culturais, desenvolvimento local e relações interculturais, entre outros tópicos. Actualmente é assessor de relações culturais no Departamento de Relações Internacionais do Diputació de Barcelona e desde 2008 preside o Conselho de Administração da Interarts.

Santiago Moreno, consultor de formação cultural para o desenvolvimento, Espanha.Desde 1996, Santiago Moreno tem prestado serviços de consultoria e assistência técnica a projectos interna-cionais de cultura para o desenvolvimento, em nome da Cooperação Espanhola, da ONU e várias firmas, em vá-rios países, incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Espanha, Gâmbia, Gana, Guiné Bissau, Guiné Conacri, Honduras, Jordânia, Líbano, Mali, Marrocos, Mauritânia, Territórios Palestinos, Paraguai, Senegal e Tunísia. A sua principal área de enfoque é a de workshop-schools (escola-oficina), que oferecem formação na área de cultura e património. Coordenou o programa Workshop-School na Bolívia (2001-05) e depois ajudou a conceber estratégias nesta área na América Latina e na África Ocidental. Desde 2006 presta assistência técnica especializada para identificar o potencial para programas de cooperação cultural e, parti-cularmente, um programa de workshop-school, na região CEDEAO-ECOWAS, em nome da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AE-CID). Estudou Arquitectura em Madrid.

Simão Mucavele, Vereador para Educação, Cultura e Acção Social, Conselho Municipal de Maputo .Actualmente Vereador do Conselho Municipal de Maputo para Educação, Cultura e Acção Social, Simão Mucavele tem uma vasta experiência na área de políticas educacio-nais e culturais a níveis local e nacional em Moçambique. Para além do seu trabalho como inspector de educação, foi Director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e participou em várias iniciativas nacionais e projectos internacionais sobre a integração de aspectos culturais nas políticas educacionais.

Nicola Mullenger, Marketing e Comunicação, LabforCul-ture, Países Baixos.Nicola Mullenger trabalha no âmbito das indústrias criati-vas, na regeneração urbana, na educação, na cultura e na diversidade desde faz 10 anos. O seu papel de liderança em marketing e comunicação em LabforCulture se centra no desenho de planejamento de marketing e comunicação, desenvolvimento de políticas e coordenação.

Ana Muñoz, Chefe da Unidade de Cultura e Desenvolvi-mento, Direcção Geral para Relações Culturais e Científi-cas, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).Ana Muñoz Llabrés, nascida em Sevilha em 1979, obteve Licenciatura em História na Universidade de Sevilha e Mestrado em Cooperação Cultural Internacional na Uni-versidade de Girona e tem experiência adquirida em várias instituições de arte. Em 2003 fez um estágio no Ministério da Cultura do Burquina Faso, graças a uma bolsa con-cedida pela Cooperação Francesa. Desde 2005 trabalha na Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), Ministério dos Negócios Es-trangeiros e Cooperação da Espanha, onde actualmente chefia a Unidade de Cultura e Desenvolvimento da Direc-ção Geral para Relações Culturais e Científicas.

Paul Nchoji Nkwi, Centre for Applied Social Science Re-search and Training, Yaoundé, Camarões.Paul Nchoji Nkwi é professor universitário de Antropologia Africana na Universidade de Yaoundé I, nos Camarões. Es-tudou Antropologia e Educação na Universidade de Fribur-go, Suíça e graduou-se na mesma Universidade em 1982. Leccionou Antropologia na Universidade de Yaoundé, na Universidade Católica da África Central, Yaoundé, e no Seminário Maior St.Thomas Aquinas Bambui, Bamenda, Camarões. É professor visitante de várias Universidades de África, Europa e América do Norte. O seu principal in-teresse é em dinâmica da mudança social, especialmente a mutação de culturas locais face a modernização. Após publicar a sua tese sobre governo tradicional e mudança social (1976), publicou um trabalho sobre o papel da “elite local na promoção do desenvolvimento” (1994). Tendo sido, durante mais de 12 anos, administrador de pesquisa no Ministério de Ensino Superior e Pesquisa Científica, de-senvolveu interesse por Antropologia aplicada, especial-mente Antropologia médica e estudos ambientais. Durante cinco anos, supervisionou um projecto de pesquisa sobre HIV/SIDA e Cultura financiado pela UNFPA, envolvendo cinco países: Camarões, Costa do Marfim, Quénia, Malawi e Togo. O seu interesse pelo desenvolvimento da Antro-pologia no continente africano levou a sua participação na fundação da Associação Pan-Africana de Antropologia.

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Armindo Ngunga, Director do Centro de Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique.Proeminente linguista, o Professor Armindo Ngunga é autor de várias publicações sobre línguas africanas, incluindo Bantu e Ciyao, e promoveu a sua introdução no Ensino Superior em Moçambique. Desde os princípios de 2009 preside, igualmente, o Conselho Superior de Comunica-ção Social (CSCS) da República de Moçambique. O Prof. Ngunga é docente no Centro de Estudos Africanos, Facul-dade de Letras e Ciências Sociais, Universidade Eduardo Mondlane.

Antonio Nicolau Martí, Director Cultural e de Relações Cientificas, Agência Espanhola de Cooperação Internacio-nal para o Desenvolvimento (AECID).Antonio Nicolau Martí é licenciado em História. Antigo Director do Museu de História da Cidade de Barcelona, dirigiu vários programas de Estudos sobre Museus para diversas Universidades. É membro do Conselho Europeu de Museus de História, antigo Presidente da Associação Nacional de Museus de Cidades (1994-1995) e Secretá-rio do Comité Internacional de Museus de Arqueologia e História (ICMAH) do ICOM. Publicou vários artigos sobre História, Arqueologia e estudos sobre museus. Dirigiu vá-rias exposições de História e Arqueologia e coordenou as suas publicações, incluindo o programa Mediterràneum. Trabalhou como consultor para a Comissão Europeia no quadro do programa City of Tomorrow (Cidade do Futuro). Actualmente é Director de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

Joshua Ogada, Editor, Links and Resources, Pambazuka News.O queniano Joshua Ogada é candidato a Doutoramento em Comunicação social e Assuntos Públicos pela Manship School of Mass Communication, Louisiana State University (ABD), estando, actualmente, baseado na Cidade do Cabo, África do Sul. É, igualmente, Editor de Links and Resources no Pambazuka News, um exemplo notável de operação colectiva de matéria jornalística africana. Pambazuka News é produzido por uma comunidade pan-africana de cerca de 300 cidadãos e organizações - académicos, fazedores de política, activistas sociais, organizações de mulheres, organizações da sociedade civil, escritores, artistas, poetas, bloggers, e comentadores que conjuntamente produzem análises de fundo e perspicazes e tornam-no num dos maiores, mais inovadores e influentes fóruns Internet em prol da justiça social em África. Foi eleito um dos ‘Top 10 sites que estão a mudar o mundo da Internet e política’, em quatro anos consecutivos (2005-2008), num concurso organizado por by PoliticsOnline e World E-Gov Forum.

Mojisola Okuribido-Seriki, Especialista de Programa para Cultura, Accra Cluster Office, UNESCO.Com mais de 20 anos de experiência na UNESCO, a carrei-ra de Mojisola Okuribido tem sido rica e diversa, passando de relações internacionais e abordagens intersectoriais ao desenvolvimento e gestão de património cultural. Formada em Administração Económica e Social, tem vasta experi-ência de programação de cultura em África. Actualmente afecta ao Escritório do Grupo de Accra (Accra Cluster) da UNESCO onde cobre Benim, Costa do Marfim, Gana, Li-béria, Serra Leoa e Togo, nos últimos dez anos exerceu as funções de Especialista de Programa para a Cultura em escritórios de Grupo de Países cobrindo Comores, Mada-gáscar, Maurícias, Seychelles, Tanzania, e Angola, Lesoto, Namíbia, África do Sul e Suazilândia. Com experiência de lidar com desafios de forma expedita e analítica, a Sra. Okuribido tem aplicado a sua compreensão de cultura e desenvolvimento ao seu trabalho no quotidiano. As suas habilidades de mobilização de recursos e desenvolvimento de programas permitiram-lhe iniciar e implementar impor-tantes intervenções relacionadas com cultura e desenvol-vimento sustentável nos países dos Grupos da UNESCO.

Augustine Omare-Okurut, Secretário-Geral, Comissão Nacional para a UNESCO, Uganda.Augustine Omare-Okurut é, desde 2004, Secretário-Geral da Comissão Nacional para a UNESCO do Uganda. Parti-cipou no desenvolvimento e na formulação da Política Cul-tural Nacional do Uganda, está igualmente. Actualmente envolvido no projecto de pesquisa sobre Políticas Culturais para Comunidades Culturais e Cidades em África, coorde-nado pelo OCPA, em particular através de uma pesquisa da política cultural local da cidade de Kampala. Omare-Okurut também publicou artigos sobre o uso do teatro e da arte em campanhas de sensibilização e trabalhou como tradu-tor, e publicou uma colectânea de poesia (2008).

Cheick Oumar Sissoko, Realizador Cinematográfico e ex-Ministro da Cultura do Mali.Cheick Oumar Sissoko obteve uma Pós-Graduação (DEA) em História e Sociologia Africana e um Diploma em História e Cinema da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris. Depois prosseguiu os seus estudos em cinema na École Nationale Louis Lumière. De regresso ao Mali, tornou-se Director do Centro Nacional de Produção Cinematográ-fica e realizou vários filmes, muitos dos quais obtiveram prémios em festivais em África e na Europa, incluindo o FESPACO, Festival Pan-africano de Cinema e Televisão de Ougadougou. Em Outubro de 2002 foi nomeado Ministro da Cultura do Mali, posto que ocupou até 2007.

Robert Palmer, Director de Cultura e Património Cultural e Natural, Conselho da Europa.Robert Palmer é o Director de Cultura e Património Cultural e Natural do Conselho da Europa, baseado em Estrasburgo,

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França. Actualmente o Conselho da Europa tem 47 Esta-dos membro, e a Direcção de Cultura e Património gere mais de 50 programas de actividade incluindo a monitoria de políticas culturais e sobre património, projectos de capacitação institucional e seminários de formação, bem como actividades relacionadas com diversidade cultural, diálogo intercultural e grandes exposições. Robert Palmer trabalha no sector cultural há mais de 20 anos, e antes de entrar para o Conselho da Europa em 2006 foi assessor de várias cidades e regiões para as áreas de desenvolvimento e regeneração cultural, turismo cultural, festivais e políticas sobre arte. Tem estado muito envolvido na iniciativa de Ca-pitais Europeias da Cultura e foi Director de duas – Glas-gow (1990) e Bruxelas (2000). Robert Palmer é membro do Conselho de Administração de várias instituições de arte e festivais internacionais, Presidente de júris de concursos de arte europeia e regularmente é-lhe solicitado que fale em conferências e workshops internacionais sobre cultura. Recebeu várias distinções pelo seu trabalho.

Araceli Pereda, Programa ACERCA, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

Pedro Pimenta, Realizador de filmes, Moçambique.Pedro Pimenta iniciou a sua carreira cinematográfica no Instituto Nacional de Cinema de Moçambique em 1977. É o fundador da Ebano Multimedia Lda, uma empresa de produção líder e independente em Moçambique. De 1997 a 2003 foi Assessor Técnico Principal do Projecto da UNESCO - Zimbabwe de Formação na área de Filme & Vídeo para a África Austral. Em 2006 fundou o festival de filmes documentários Dockanema em Moçambique. Tam-bém é consultor junto ao Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema (INAC). A sua carteira de filmes como realizador inclui Marracuene, Fools, Zulu e Love Letter, entre outros.

Nicolette du Plessis, Presidente de Art Moves Africa; e consultora de projectos de desenvolvimento cultural, Áfri-ca do Sul.Nicolette du Plessis é uma consultora especializada na concepção e gestão de projectos de desenvolvimento cultural, avaliação de projectos e formação em gestão de artes. Foi membro do Conselho Nacional de Artes da África do Sul em 2003-4, tendo sido renomeada em 2008. Entre 2004 e 2007 exerceu as funções de Vice-Presidente da Rede de Artes Cénicas da África do Sul, e actualmente (2007-2010) preside o Art Moves Africa, um fundo para artistas do continente africano. Em 2005 foi distinguida com o Prémio de Administradora de Fundo de Artes e Cultura do Ano (Arts and Culture Trust Administrator of the Year Award). Assumiu cargos em, e prestou serviços de consultoria para, várias organizações nacionais e in-ternacionais, incluindo as agências de desenvolvimento da Noruega (NORAD), Suécia (SIDA) e Países Baixos

(HIVOS); foi coordenadora regional do Business and Arts South Africa (BASA) de 2003 a 2007; e concebeu e geriu várias conferências, programas de formação e projectos de avaliação na África do Sul, em outros países africanos e na Europa. As suas principais áreas de interesse são projectos culturais para o desenvolvimento e cooperação internacional, educação e artes, mobilização de fundos e patrocínio, liderança, parceria e desenvolvimento de habilidades bem como avaliação.

William Ramsay, Global Music Academy, Alemanha.

Peter Rorvik, Centro de Artes Criativas, Universidade de KwaZulu-Natal, África do Sul.Peter Rorvik é o Director do Centro de Arte Criativa (CCA), uma organização pluridisciplinar de arte baseada na Universidade de KwaZulu-Natal, Durban, África do Sul. O Centro, estabelecido em 1996, coordena a disponibiliza-ção de plataformas criativas e oportunidades económicas para artistas e indústrias afins; intercâmbios interculturais e desenvolvimento de redes; formação; e desenvolvimento de audiências. As principais actividades são a produção de quatro festivais anuais de grande envergadura: Time of the Writer, Durban International Film Festival, Jomba! Contemporary Dance Experience e Poetry Africa. O CCA também está envolvido de forma ad hoc em festivais, con-ferências, concertos, projectos de intercâmbio, projectos comunitários, programas nas escolas, cooperação estra-tégica Pan-Africana e internacional nos sectores culturais.

Simão Souindoula, Vice-Presidente do Comité Científico Internacional do Projecto A Rota dos Escravos, UNESCO; e Assessor no Ministério da Cultura de Angola.Simão Souindoula é actualmente Vice-Presidente do Co-mité Científico Internacional do Projecto da UNESCO A Rota dos Escravos, e Assessor no Ministério da Cultura de Angola. Antes disso foi Director do Museu Nacional da Escravatura de Angola e coordenou o Conselho Angolano do Projecto A Rota dos Escravos. Também foi Chefe do Departamento de Documentação no Arquivo Nacional de Angola, Director Adjunto do Museu Nacional e Laborató-rio de Antropologia de Angola em Luanda e Professor de História no Instituto Superior de Ciências Educacionais (ISCED) da Universidade Agostinho Neto em Lubango, Angola. Durante 22 anos trabalhou como oficial internacio-nal e pesquisador no Centro Internacional de Civilizações Bantu (CICIBA) em Libreville, Gabão. Trabalhou como con-sultor para a União Africana, UNESCO e União Europeia e é autor de mais de 100 artigos e comunicações científicas de vários assuntos incluindo línguas africanas, antropolo-gia, relação entre artes africanas e o Ocidente e migração.

Sr. Gerald Seligman, Director Geral, WOMEX.Gerald Seligman trabalha na indústria musical há mais de 25 anos no Brasil, Reino Unido & Europa e nos EUA.

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Tendo começado a trabalhar como jornalista e progra-mador de rádio, acabou assumindo vários cargos junto dos mais destacados e independentes organismos da indústria - criativo, executivo e consultor. Para além dis-so, tem participado em conferências e faz consultorias para governos, ONGs e em workshops em todo o mundo. Em tanto que produtor nomeado para os Grammys criou ou compilou mais de 120 trabalhos. Fundou e dirigiu a Hemisphere, produtora de músicas do mundo, para a EMI. Nos princípios de 2006 Gerald Seligman entrou para o WOMEX que é considerado o mais importante mercado profissional internacional de músicas do mundo, e actu-almente é o seu Director Geral, responsável pela política e gestão no geral.

Abdoulaye Sow, Professor Catedrático de Antropologia, Universidade de Nouakchott, Mauritânia.Abdoulaye Sow é pesquisador e docente de Antropologia e Ciências Sociais na Universidade de Nouakchott, Mauri-tânia, onde também coordena o Centro Interdisciplinar so-bre Direitos Culturais (CIDC) e preside o Comité Científico da Equipa de Pesquisa sobre Mutilação Genital Feminina (ERMGF). Membro do Grupo de Friburgo, participou na elaboração da Declaração de Direitos Culturais. Durante quase 10 anos a sua pesquisa teve por enfoque direitos culturais, mudança social em sociedades tradicionais afri-canas, bem como práticas tradicionais que contribuem para graves violações dos direitos das mulheres africa-nas. Projectos específicos trataram do papel de direitos culturais na manutenção da paz civil na Mauritânia e o desenvolvimento de uma ‘teoria de contra-argumento’ que proporciona uma estratégia cultural para combater práticas tradicionais nefastas.

P. Tade Adekunle, Membro do Comité Director, Interna-tional Network for Cultural Diversity (INCD), Nigéria.P. Tade Adekunle é mestrado em Artes Dramaturgas pela Universidade de Ibadan, Nigéria, tendo representado e dirigido produções na Nigéria desde o início dos anos 1990s. Trabalhou em várias empresas nos últimos vinte anos, incluindo Saatchi & Saatchi Limited. Juntou-se ao Cossse Group em 1999 e actualmente é Director Execu-tivo/Director Geral de Towncriers Limited – uma empre-sa de marketing experencial e activação de marca. Foi Presidente da Associação Nacional de Profissionais de Artes Dramaturgas da Nigéria (NANTAP) e membro de vários Comités do Governo Federal – Comité Ministerial para a revisão da Política Cultural (2000 – 2001), Comité Ministerial para o estabelecimento das Subvenções Na-cionais para as Artes (2001 – 2003), entre outros. Adekunle escreve artigos sobre aspectos sociopolíticos e culturais para os principais diários nacionais da Nigéria. É membro da Sociedade Internacional de Eventos Especiais (ISES) e do Instituto Nigeriano de Relações Públicas (NIPR) tendo participado em vários cursos de formação e conferências

na Nigéria e no estrangeiro. Actualmente é membro do Comité Director da Rede Internacional de Diversidade Cul-tural (INCD), Canadá e da Equipa de Trabalho da Arterial.

Mike Van Graan, Secretário, Arterial Network; e Director, Africa Centre, Cidade do Cabo, África do Sul.Mike van Graan formou-se na Universidade do Cabo onde obteve uma Licenciatura em Teatro e um Diploma Supe-rior em Educação. Assumiu cargos de liderança em várias organizações culturais não-governamentais incluindo o de Director do Projecto de Arte Comunitária na Cidade do Cabo, Oficial Nacional de Projectos do Congresso de Escritores Sul-africanos em Joanesburgo, Director do Centro Bartel Arts Trust (BAT) em Durban, Secretário-Geral da Coligação Nacional de Arte e, mais recentemente, Secretário-Geral da Rede de Artes Cénicas da África do Sul (PANSA). Em Junho de 1994, foi nomeado Assessor Especial de Artes e Cultura do recém instituído Ministro de Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia. Assumiu este cargo até ao lançamento da sua própria micro-empresa, a Article 27 Arts and Culture Consultants, em Janeiro de 1996. Como dramaturgo, em 1998, Van Graan ganhou o prémio Fleur du Cap na categoria Melhor Nova Peça, pela sua trilogia, Dinner Talk e, em 2003, Green Man Flashing ganhou o Prémio do Júri na categoria Melhor Peça, no Festival de Teatro PANSA/UCT Drama School Festival of Reading of New Writing. Actualmente Mike van Gra-an trabalha para o Secretariado da Arterial Network e é, igualmente, Director do Africa Centre, na Cidade do Cabo, uma organização sem fins lucrativos que procura docu-mentar, promover e celebrar as artes, cultura e património do continente africano.

Raymond Weber, Professor no Collège d’Europa em Bru-ges e Presidente de “Culture et Développement”, França e Luxemburgo.Raymond Weber é actualmente assessor do Governo do Luxemburgo, professor de política cultural europeia no Collège d’Europa e presidente de “Cultura e Desenvolvi-mento”. Até 2008 era Chefe de Divisão no Club du Sahel. Anteriormente foi Director de Lux-Development, Agência Luxemburguesa de Cooperação para o Desenvolvimento. Para além disso, durante vários anos, Raymond Weber foi Director de Assuntos Culturais e Relações Culturais Internacionais no Ministério da Cultura do Grão-Ducado do Luxemburgo. Após um período com a UNESCO como Director de Desenvolvimento Cultural e Criação Artística, e responsável pela preparação da Década Mundial de Desenvolvimento Cultural, de 1991 a 2001, foi Director de Educação, Cultura e Desporto do Conselho da Europa. É autor de vários artigos sobre tópicos que incluem cultura e desenvolvimento, diversidade cultural e políticas culturais, cooperação cultural internacional, direitos culturais, etc. .

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Benigna Zimba, Chefe do Departamento de História, Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique.Benigna Zimba licenciou-se em História na Universidade Pedagógica Karl Friedrich Wilhelm Wander em Dresden, ex-RDA, e é doutorada em História pela Universidade de Michigan, EUA. É Professora Associada de História na Universidade Eduardo Mondlane em Maputo e Directora Científica do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI). As suas principais áreas de enfoque são mulher e género em Moçambique e na África Austral; História de Mo-çambique Pré-colonial; memória e cultura; e o comércio de escravos. É igualmente Vice-Presidente da Organização de Pesquisa em Ciências Sociais na África Oriental e Austral (OSSREA) e membro do Comité Científico Internacional do projecto A Rota dos Escravos da UNESCO do qual tam-bém foi Vice-Presidente entre 2006 e 2009. Obteve várias distinções e bolsas e é autora de 3 obras, nomeadamente, Mulheres Invisíveis: O Género e as Políticas Comercias no Sul de Moçambique, Slave Routes and Oral Tradition in Southeastern Africa e As Ciências Sociais na luta contra a pobreza em Moçambique, bem como de vários artigos.

Ana Žuvela, Directora Adjunta, Culturelink, Croácia.Ana Zuvela é Pesquisadora Associada no Instituto Interna-cional de Relações (IMO) e Directora Adjunta de Culturelink Network, Zagreb, Croácia. É licenciada em Música (piano) pela Central England University e mestrada em Política Cul-tural e Gestão de Artes pela University College, Dublin. Tem experiência comprovada em produção artística e marketing, bem como em gestão cultural. As suas áreas de pesquisa incluem transição cultural e desenvolvimento, gestão cul-tural e desenvolvimento de politicas e estratégias culturais, desenvolvimento cultural local (cidades), democracia cul-tural e interconexões entre políticas culturais duráveis e a emergente cultura digital. Ana Zuvela co-preside o Comité Director de LabforCulture.

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Informação útil

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Contacto telefónico (apenas para urgências):

+ 258 825 960 821 + 258 826 332 734

Varios

Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano .Av. da Marginal 51 Maputo – Moçambique Tel: +258 21 486395 www.cicjc.gov.mz/index_eg.html

Sala Nobre Conselho Municipal Praça da Independência Maputo – Moçambique

Fortaleza de Maputo Praça 25 de Junho Maputo - Moçambique

Centro Cultural de la Universidade Eduardo Mondlane Av. Agostinho Neto (esquina con Av. Amilcar Cabral)

Hoteis

Pestana Rovuma Hotel Ruada Sé,114 4376 Maputo – Moçambique Tel.: +258 21 305000 Fax: +258 21 305305 www.pestana.com Email:[email protected]

MonteCarloHotelAv. Patrice Lumumba, 620 Maputo – Moçambique Tel.: +258 21 304048 Fax: +258 21 308959 www.montecarlo.co.mz

KayaKwanga Rua D. Joao de Castro, 321 Maputo – Moçambique Tel: +258 1 492706 +258 1 492707 +258 1 492806 Fax: +258 1 492215 +258 1 492704 www.kayakwanga.co.mz Email:[email protected]

Tivoli 1321 avenida 25 de Setembro Maputo, Moçambique Tel: +258 21 307600

Restaurantes recomendados

Restaurante Rodízio Real **** 794 Av Julius Nyerere-Maputo 2149 72 75 Comida brasileira e moçambicana. Restaurante elegante e moderno. Lugares dentro apenas.

Manjar dos Deuses **** 162,r/c Av Julius Nyerere-Maputo 2149 68 34 Comida portuguesa. Decoração fina, moderna. Lugares dentro e fora.

Restaurante Piripiri *** 2228 Av 24 Julho-Maputo 2149 23 79 Comida portuguesa e variada. Famoso desde o tempo colonial. Lugares dentro e fora.

Mimmos Princesa ** Av 24 Julho-Maputo 2130 94 91

New York Pizza ** 688,r/c Av 24 Julho-Maputo 2131 32 32

Restaurante Cristal *** 554 Av 24 Julho-Maputo 2149 75 24 Comida portuguesa e variada. Bons bolos e artigos de pastelaria. Lugares dentro e fora.

Pekai’s Thai Pub & Restaurant *** 502/8 Av Francisco O Magumbwe-Maputo 2148 52 26

Restaurante Hotel Costa do Sol Lda **** Av Marginal Bº Triunfo-Maputo 2145 01 15 Mariscos, bifes, pratos variados. Encantador edifício art deco. Lugares dentro e fora.

Restaurante Docks ** Av Marginal-Maputo 2149 32 04

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Marisqueira Sagres Lda *** 4272 Av Marginal-Maputo 2149 52 01

Restaurante Maputo Water Front** Av 10 Novembro-Maputo 2130 14 08

Restaurante Zambi **** Av 10 de Novembro Tel: 82 432 8000.

Restaurante Japonês Aska *** 420,r/c Pr JAT Av 25 Setembro-Maputo 2130 26 18

Restaurante 1908 *** 560,r/c Av Eduardo Mondlane-Maputo 2130 44 28 Mariscos, bifes e comida local. Elegante, estilo colonial. Lugares dentro e fora.

Mercado do Peixe **** Av. Marginal, no caminho para a Costa do Sol Vários restaurantes, onde o peixe pode ser comprado pessoalmente e cozinhado ao gosto do cliente.

V: Bares e discotecas recomendados .

Coconut’s Live Night Club ***.

38 Av Marginal-Maputo.

Dolce Vita Bar *** 521/2 Av Julius Nyerere-Maputo .

Sheik Night Club *** Av. Mo Tse tung Discoteca fina e sofisticada.

Sanzala Night Club ** Av. 25 de Setembro, 151 (near Facim) Complexo com restaurante e bar. Pistas de dança dentro e ao ar livre.

Esplanada Tara *** Bairro do Triunfo Disco e música ao vivo aos fins-de-semana.

Feira Popular *** Av. 25 de Setembro. Vários bares e discotecas abertos até tarde.

Gil Vicente **** Av. Samora Machel. Café e bar aberto até tarde. Bar da moda e com música ao vivo.

Números de telefone úteis

Ambulância 21-42-20-02

Emergência (Polícia) 112

Clínica Especial21-42-46-33

Clínica da Sommerschield 21-49-39-24

Cruz Azul 21-30-51-46

Airport 21-46-58-27/9

LAM 21-46-50-74/9

TAP 21-46-50-66

Táxis: 824 817 380 842 547 500

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CAMPUS EURO-AFRICANODE COOPERAÇÃO

CULTURAL22-26 de junho de 2009. Maputo, Moçambique

EURO-AFRICAN CAMPUS FOR CULTURAL COOPERATION. 22-26 june 2009

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O C P A

O Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural é organizado pelo Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA) e a Interarts, em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

O Campus tem apoio do Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique, a Cidade de Maputo e a Cidade de Barcelona.

Os patrocinadores do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural são a Fundação Calouste Gulbenkian, a Africalia e a Agenda 21 da cultura.

Parceiro dos Media:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

CIDADE DE

MAPUTO

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O C P A

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CAMPUS EURO-AFRICANODE COOPERAÇÃO

CULTURAL22-26 de junho de 2009. Maputo, Moçambique

Organizado por:

Colabora:

Patrocinadores: Parceiro dos Media:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

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