Campo Bom[2]

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HISTÓRIA DE CAMPO BOM Pesquisa Fabriela Mengue Rosmeri Marmitt Colaboração Simone Silva da Silva Sônia Padilha Supervisão geral Rosmeri Marmitt

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HISTÓRIA DE CAMPO BOM Pesquisa

Fabriela Mengue Rosmeri Marmitt

Colaboração Simone Silva da Silva

Sônia Padilha

Supervisão geral Rosmeri Marmitt

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CAMPO BOM TERRA DE UM POVO

CONTENTE

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O nome Campo Bom foi dado por tropeiros que viviam na região dos Altos de Cima da Serra. Ao transportarem o seu gado em direção a Porto Alegre e cidades vizinhas do Vale do Rio dos Sinos, encontraram nesta região campos apropriados para o gado, motivo da cidade chamar Campo Bom.

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Embora nos pareça despercebido o Rio dos Sinos foi o

fator essencial para o as aglomerações de populações

ribeirinhas que aqui se desenvolveram: Desde os índios até a chegada de imigrantes e tropeiros

que buscavam como fonte de sobrevivência as águas deste rio.

E mais tarde é o Rio dos Sinos que oferece a primeira atividade econômica do município: As

Olarias.

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Diz-se que imigrantes foram roubados e os ladrões levaram um sino de uma igreja. Diz a lenda que o sino está afundado no rio e que em noites de ventos revoltosos, o soar do sino é ouvido por pescadores e moradores. Fala-se também que um casal de enamorados resolveu selar sua união no rio, ao subirem o rio em um pequeno barco,ouviram o som do sino e tiveram certeza que seu matrimônio duraria para sempre. Alguns pescadores vêem a imagem de uma mulher quando estão pescando no rio, muitos atribuem que essa mulher seja Nossa Senhora dos Navegantes, que protege e auxilia nas pescarias.

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Por aqui habitavam os índios Coroados e Minuanos.

Em 1814 imigrantes europeus de origem portuguesa receberam do governo imperial sesmarias junto ao Rio dos Sinos.

No ano de 1825, os primeiros imigrantes alemães chegam e encontraram na região terras férteis tanto para agricultura como para a pecuária.

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Inicialmente as populações coloniais sobreviveram em sua maioria da extração de barro e da produção de couro.

O barro e o couro deram origem a curtumes, industrias de calçados e olarias.

O imigrante Johannes Blos iniciou a produção de cerâmica e, a partir daí, surgiram várias olarias.

Surgiu mais tarde a industrialização do couro para a fabricação de chinelos, sapatos e tamancos.

Esses empreendedores eram: Blos & Cia, Strassburguer & Cia e Vetter S/A.

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A ferrovia cortou a cidade ao meio, e mesmo antes de ela estar pronta, o comércio já se revigorava devido a facilidade do acesso à Campo Bom. O impulso na economia da região foi imediato. No início, a estação foi criticada por ser pequena demais, ela era conhecida como "velho galpão", e sua substituição era pedida com mais intensidade. Finalmente, em 1934, com o terreno doado pela família Vetter, uma nova estação ferroviária foi construída.

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AS OLARIAS E AS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS Elas renderam, para a então

“vila Campo Bom” que era um dos distritos de São Leopoldo, um considerável aumento na

economia local.

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Os recursos econômicos arrecadados não eram repassados a Campo Bom.

Políticos locais articularam com o governo uma possível emancipação

que não se realizou pela insuficiência de votos da população. Porém

Campo Bom conseguiu se emancipar, pois possuía uma alta receita. A emancipação aconteceu

em 31 de Janeiro de 1959.

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Campo Bom na época de sua emancipação - 1959

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CAMPO BOM É PIONEIRA EM CICLOVIAS

Teve o início de sua construção no governo de Nestor Fips Schneider, teve sequência nas administrações

posteriores e é considerada a primeira ciclovia oficial da América

do Sul

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Desde 1890, Campo Bom já iniciava sua fabricação de chinelos e beneficiamento de couros. Mais tarde, em 1918, a fábrica de calçados Vetter & Cia eram produzidos 300 pares de sapatos e 1.000 pares de chinelos por dia.

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Jabuticabeira: É o monumento vivo do passado heróico dos combatentes Campobonenses que participaram da Guerra do Paraguai, e que nos bolsos de suas fardas, trouxeram sementes de jabuticabeira que deram frutos, sombra e história.

Ipê Roxo: Árvore símbolo do município de Campo Bom.

Orquídea: É considerada a flor símbolo de Campo Bom.

O João-de-barro foi escolhido como ave símbolo de Campo Bom este ano

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À esquerda, ao fundo, a primitiva estação de

Campo Bom, provavelmente

anos 1920.

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AS DUAS ESTAÇÕES: A ANTIGA, EM OPERAÇÃO, E A

NOVA, À SUA DIREITA, SENDO CONSTRUÍDA. FOTO DE 1935.

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A ESTAÇÃO DE CAMPO BOMSEM DATA

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Antiga estação

ferroviária. Fotografada

em 2006.

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IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA

A cidade conta com a primeira igreja de culto evangélico do sul do Brasil e uma das primeiras do país, a Igreja Evangélica Luterana. Fundada em 1828, suas atividades tiveram início em um galpão de madeira, sendo que em 1851, foi construída a igreja em alvenaria.

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IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA – FOTOGRAFADA EM 2009

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Em novembro de 1930 foi inaugurada a primeira igreja

católica em campo bom "Santa Teresinha do Menino Jesus"

Ela se localizava na esquina da rua Dos Andradas com a rua Padre

Júlio.

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A Igreja Matriz Santa Teresinha, que substituiu a primeira capela

da Comunidade Católica de Campo Bom, situa-se à Avenida

Brasil, no centro da cidade.

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SOCIEDADE CONCÓRDIA ATUAL CLUBE 15 DE

NOVEMBRO

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Armazém de Clementine Schmitt

Fauth, viúva deAugust Fauth,

Campo Bom, 1923

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A FÁBRICA DE CALÇADOS

VETTER & CIA

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LARGO IRMÃOS VETTER

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BIBLIOGRAFIAhttp://www.camaracb.com.br/page_cb_historia.php?title=hist%f3ria&key=b5a14f0392a634c8291b2c76f3d662f4&chk=mdawmdawmza

http://www.campobom.net.br/cbantigo.htm

LANG, Guido. Histórias do cotidiana campobonense. Gráfica e editora Papuesta Campo Bom, 1998.

LANG, Guido. Campo Bom: História & Crônica 1826/1996. Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1996.

LANG, Guido. Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom. Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1997.