1julho/2012

ADORAÇÃOcara a cara com gabi Página 5

Distribuição Gratuita

julho/2012 i ano 2 i Nº 7 www.wesleyanapetropolis.com

Órgão de Divulgação Interna da Igreja Metodista Wesleyana Central em Petrópolis

o SUiciDa Vai Para o iNFErNo? Página 11VamoS Falar DE miSSõES? Página 4

DEUS: o maior DoS ENigmaS Página 2

CAMINHOS DA

páginas 6, 7 e 8

Cassiane I Arielly Bonatti Bispo Jamir Fernandes I Pr. Almir Santana

CONAWEC201215 e 16 de Julho

2 julho/2012

Supervisão: Rev. Vitor Amorim Claveland Jr. Coordenação, edição e revisão: Carla Reis e Andrieli Castro. Equipe de Fotografia: Moisés Pregal, Karol Otoni, Gisele Hammes, Henrico Hammes, Márcio Castro, Anderson Jr. Equipe de Noticiaristas: Carla Reis, Maristela Silva, Bernadete Sorgini, Eleonora Zambonelli,

Gabi Braga, Rafael Braga e Jaydes Fully. Impressão: Tribuna de Petrópolis. Projeto Gráfico: Marcelo Ricardo Furtado Periodicidade: trimestral

No sermão escatológico proferido pelo Senhor Jesus e registrado por Mateus, é perceptível sua preocupação com o preparo daqueles a quem dirige sua fala, ou de seus discípulos. Expressões como: “Estai apercebidos” (Mt 24.44); “Vigiai, porque não sabeis a que horas há de vir o vosso Senhor” (v. 42), ou “Vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mt 25.12,13) revelam essa preocupação do Mestre, que não é sem fundamentos. A despeito de todos os sinais indicadores do fim (fomes, guerras, epidemias, terremotos – Mt 24.6,7), dos escândalos e crescente aumento da iniqüidade (Mt 24.10-12), da apostasia (2 Ts 2.3) e da visível operação do engano e da injustiça que antecede a manifestação do homem do pecado e do filho da perdição (2 Ts 2.3), a igreja parece desatenta diante do glorioso evento que é a volta do Senhor Jesus Cristo.

Esse despreparo e desatenção foi contemplado pelo Senhor em seu discurso profético. Na parábola das dez virgens, cinco estavam nutrindo uma esperança sem preparo, e foram adjetivadas (e reprovadas!) pela sua insensatez (Mt 25.1-13). Ao

comparar a geração hodierna com a geração antidiluviana, Jesus descreveu não apenas esse tipo de vida voltado unicamente para os interesses e prazeres terrenos e transitórios, como um completo descaso e descrença para com o anuncio do fim (Lc 17.26-29).

Os apóstolos também deixaram suas advertências para o povo de Deus quando vislumbraram estes últimos dias. Em sua primeira carta aos crentes em Tessalônica, Paulo dedicou alguns versículos ao tema da vinda do Senhor, e, reconhecendo que este Dia viria como o ladrão de noite, advertiu-os a andarem na luz , para que aquele Dia não os surpreendesse como um ladrão (I Ts 5.1-4). E concluiu: “Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrio” (v. 6). No mesmo tom, o apóstolo Pedro prossegue afirmando que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com um grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. E conclui: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,

aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? O apelo deste apóstolo não poderia ser mais claro: “Amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2 Pe 3.10-14).

Estamos vivendo as últimas horas dos últimos dias. E visto que nestes últimos dias o amor de muitos esfriará (Mt 24.12), e virão tempos trabalhosos, porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus... (2 Tm 3.1-4), estejamos certos de que a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Já é hora de despertamos do sono (Rm 13.11-12), porque o Fim vem, e já é chegado!

IGrEja MEtodISta WESlEyaNa CENtral EM PEtróPolISRua Casemiro de Abreu, 50 – Centro - Petrópolis/RJ CEP: 25.615-002 24 | 2242-5862 www.wesleyanapetropolis.com centralnews@wesleyanapetropolis.com

órGão dE dIvulGação INtErNa da IGrEja MEtodISta WESlEyaNa CENtral EM PEtróPolIS

PAlAvrA PAStOrAl

Nossa formação humana nos faz buscar explicações para tudo aquilo que vivemos. O próprio conhecimento se constrói a partir dessa busca. É através da obtenção de compreensão em relação ao ambiente em que vivemos, que o homem passa a desenvolver a compreensão de si próprio. Pois todo ser humano se vê como parte integrante do ambiente a que ele pertence (familiar, profissional, eclesiástico, social, dentre outros), e por se ver assim, a intenção de compreender tais ambientes resulta na intenção de compreender a si próprio, e vice-versa.

Existem, entretanto, algumas condições que são independentes do ambiente a que pertencemos e do quanto buscamos compreendê-lo. Por diversas vezes somos obrigados a admitir experiências que fogem a essa construção de conhecimento, exatamente por não ser possível explicá-las. Temos então, a idealização do que podemos chamar de “Enigmas da Filosofia”.

Por não pertencer exclusivamente a nenhum ambiente, um enigma não pode ser explicado e, por vezes, sequer é compreendido. Eles existem em função do homem, e embora possam se manifestar em alguns ambientes, essa manifestação ocorre em razão do homem ali presente. O Amor, a Morte e Deus, são exemplos clássicos de Enigmas da Filosofia que embora se manifestem nos mais variados ambientes, não estão presos ao ambiente em si, mas ao homem que os vivencia.

Enigmas, por não poderem ser explicados oferecem ao homem como via de compreensão a experimentação dessa existência enigmática. Por mais desenvolvidos que sejam os argumentos filosóficos, os enigmas não se esgotam e não se limitam em sua experimentação. O Amor, por exemplo, por mais que sejam tentadas as suas definições, só pode ser compreendido pela experimentação de sua existência. Só sabe o que é amor, quem ama. De igual modo, por mais estranho que possa parecer, mas só sabe o que é morte, quem já morreu. Na experimentação dos enigmas, é que passamos a responder aos ambientes a que pertencemos de modo a refletir a compreensão resultante dessa experiência. O

que Ama, por exemplo, passa a agir dentro da maneira como compreende o Enigma do Amor, e assim sucessivamente.

É na experimentação que compreendemos aquilo que somos incapazes de compreender, por conta própria, através de nosso conhecimento. O grau dessa experimentação resultará diretamente no grau de compreensão do que é experimentado. É nesse momento que o Enigma Deus ganha forma sobre nós: no saber que Deus se manifesta através do quanto estamos dispostos a experimentá-lo e compreendê-lo, não se restringindo somente a nossa capacidade de construir conhecimento. É no experimentar do maior dos Enigmas que surge em nós um novo padrão de comportamento que será aplicado nos ambientes a que pertencemos, como o reflexo da compreensão resultante dessa

experimentação. Nós e o nosso entorno passam a ser transformados a partir do quanto estamos dispostos a experimentar Deus em nossas vidas.

Carecemos de definições, explicações e através deles, construímos o modo como compreendemos ao mundo, e a nós mesmos. Porém existem aspectos da vida que fogem a regra, oferecendo a compreensão através de vias mais profundas e intensas. Embora ainda confundam o intelecto, o experimentar dos Enigmas da vida faz que sejam não tão enigmáticos assim. A experimentação de Deus, o maior dos Enigmas, é o que nos faz compreender a verdade e eficácia de Cristo, da Cruz e da Bíblia. Torna-se assim, visíveis nos ambientes a que pertencemos a mudança de comportamento e relacionamento produzidos por essa tão magnífica experiência. Pois no que experimentamos essa verdade, compreendemos sua eficácia na prática. Essa, é uma das maiores belezas de ser Cristão: experimentar e viver a pessoalidade de Deus.

O fim vem, prepara-te!

PONtO De vIStA jOveM

Deus o maior dos enigmasJaydes Schultz Fuly Missionária Paulina Faria Gonçalves

CarECEMoS dE dEFINIçõES, ExPlICaçõES E atravéS dElES, CoNStruíMoS o Modo CoMo CoMPrEENdEMoS ao MuNdo, E a NóS MESMoS. PoréM ExIStEM aSPECtoS da vIda quE FoGEM a rEGra, oFErECENdo a CoMPrEENSão atravéS dE vIaS MaIS ProFuNdaS E INtENSaS.

“o dIa do SENhor vIrá CoMo o ladrão dE NoItE, No qual oS CéuS PaSSarão CoM uM GraNdE EStroNdo, E oS ElEMENtoS, ardENdo, SE dESFarão, E a tErra E aS obraS quE NEla há SE quEIMarão.

“

*Jovem, estudante de Psicologia e Teologia, e Diretor Regional de Jovens da 1a Região*Bacharel em Teologia pelo CEFORTE, formada em Filosofia pela UCP, redatora da revista Explicando as Escrituras, professora do

CEFORTE, supervisora distrital de Missões no distrito de Petrópolis, e líder do Ministério de Missões na IMW Central.

3julho/2012

PONte AÉreA

Maristela Silva

“FAZ DE NOVO SENHOR”! Foi com esta declaração nos lábios e no coração que aproximadamente 2.500 jovens iniciaram, de joelhos,quatro dias de louvor, adoração e ministração da Palavra no Congresso Geral da Juventude Wesleyana realizado em Curi-tiba no período de de 28 de abril a 1 de maio de 2012.

A expectativa, segundo o Pr. Samuel Coelho, um dos organizadores do evento, era “um mover sobrenatural de Deus, como nós ouvimos e lemos que era no passado”. Reuniram-se em Curitiba jovens de todo o país, e também de fora do Brasil.

O Bp. Sinvaldo Coelho, bispo da região, lembrou dos tempos antigos dizendo: “Não quero voltar ao tempo de desconforto, mas sim, a experiência que tínhamos na época, nos retiros, vigílias, nos montes, etc. Uma geração de adoradores que fez a diferença e que tem resultados hoje. Não tínhamos di-nheiro, mas tínhamos fé. Não tínhamos tec-nologia, mas tínhamos o poder e a unção do Espírito Santo. Se quisermos um avivamen-to, precisamos nos voltar para a história.”

Deus falou muito ao coração dos jovens com declarações tais como: “Quando eu es-tabeleço uma aliança com Deus, Ele vai me conduzir a uma satisfação plena.” - Pr. Ge-raldo Lucio; “Davi aceitou fazer parte do mo-mento histórico de Deus para a sua geração. Se Deus precisa de valentes que enfrentem desafios: Senhor, pode contar comigo. Eu estou aqui.” - Pr. Luís Fernando Hammes; “O barro não pode se modelar sozinho. Ele se submete à mão do oleiro” - Bispo Jamir Carvalho; “Não quero mais só existir, quero viver para o teu reino.” - cantor Anderson Freire; “Fora da hora de Deus, a gente corre atrás da benção, na hora de Deus a bênção corre atrás de você.” - cantor e pastor Eli-zeu Gomes.

Todos os dias, os cultos terminavam com os jovens no altar dizendo: “Eu quero ser Se-nhor, como um vaso nas mãos do oleiro. Eis me aqui. Faz de novo através da minha vida.”

O momento mais marcante do Congres-so, segundo o Pr. Samuel, foi o culto de domingo à noite, quando o mover de Deus era muito grande e foi necessário terminar o culto por causa dos horários dos ônibus que levavam os congressistas até os hotéis onde estavam hospedados, mas ninguém deseja-va ir embora.

Muitas caravanas marcaram presença. O Pr. Moisés Coelho da IMW de Mourisca e Águeda em Aveiro - Portugal, trouxeram 13

jovens com ele, e declarou que a mocidade em Portugal é a força motor da igreja onde numa proporção de 50 membros, 20 são jovens. O Pr. Carlos Eduardo, missionário na Espanha e também a Miss. Marisol do Uruguai estavam presentes.

O cantor e pastor Elizeu Gomes, que foi Diretor Geral da Mocidade em 1985/86 dis-se que a juventude da sua época, ansiava por algo, uma pérola, e ela encontrou. A juventude de hoje repete a sede em outro contexto. Todos estão buscando a pérola, que é o Espírito Santo.

Estavam presentes todos os bispos e di-retores regionais, assim como o prefeito de

Curitiba Luciano Ducci, e a banda da polícia militar, que abriu o congresso com o Hino Nacional.

Foi o resultado de muitos meses de je-jum e oração e assim, vimos cumprida a promessa de Deus entregue ao Pr. Samuel Coelho no Concílio em Xerém, de que Ele iria fazer grandes coisas neste Congresso.

Queremos parabenizar a toda equipe que com muito zelo, dedicação, simpatia e aten-ção fez com que este Congresso se tornas-se marcante na vida de quem ali esteve, e deixou um gostinho de “Faz de novo” no co-ração de cada um que ficará na expectativa do próximo em 2017.

JUWES marcou juventude wesleyna

PaStor SaMuEl CoElhojovENS da CENtral dE PEtróPolIS

“Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu os nossos corações para iniciar a reforma. E a senhora (Cristina Villar, líder do Ministério Restaurar) tem sido uma grande semeadora da palavra de Deus em nossas vidas, nos ensinando a cultivar bem essa palavra, e principalmente a vivê-la! Nós do coletivo (cela) B3, queremos lhe desejar um feliz aniversário, que o Senhor continue abençoando a senhora e a toda a sua família, e que continue sendo essa benção que é para todos nós dentro do cárcere. Te amamos!” (Palavras que resumem o sentimento de toda a população de uma das celas do presídio).

E dezenas de mensagens como esta, foram entregue a Cristina Villar

CrIStINa vIllar é hoMENaGEada EM PrESídIodentro do Presídio Evaristo de Moraes, no mês de maio, pelo seu aniversário. Cada cela da ala evangélica preparou uma surpresa com lembranças ou mensagens, demonstrando gratidão e respeito pela obra que esse ministério desenvolve dentro da prisão.

À frente deste trabalho há mais de 18 anos, Cristina Villar se emocionou com a homenagem deixando registrado hoje através deste informativo suas palavras de agradecimento: “Agradeço de coração à Igreja Evangélica Só Jesus Cristo Liberta, dentro do Presídio Evaristo de Moraes, bem como a todos os pastores, obreiros, levitas e membros que festejaram comigo mais um aniversário no dia 15 de maio. Mais

lindo que a cesta de bombons, vaso de flores e outras lembranças, foram as palavras de cada cela. Aos leitores deste jornal, quero declarar que por mais inacreditável que possa parecer, atrás daquelas grades, existem corações sensíveis, que amam. Louvo a Deus por este grupo que dentro da direção Dele, levam as boas novas aos necessitados. Também agradeço pelas portas abertas no Benjamim Moraes Filho e Moniz Sodré. Dia 01/06, estivemos no 12º aniversário da Igreja no Presídio Plácido de Sá Carvalho, em Bangu, e foi algo inesquecível. Obrigado Pr. Alexandre, e parabéns por sua dedicação a esta obra, também agradeço ao Pb. Leandro e ao Diácono André (amigo).CrIStINa vIllar (CoM aS roSaS) E EquIPE

*Professora de linguas, formada em Letras pela UCP, diaconisa e noticiarista da IMWCP

4 julho/2012

Durante o culto de missões a Missa Iara falou dos cuidados que tem recebido em visita ao Brasil desde o mês de abril. Ela disse que nunca antes tinha sido tão bem cuidada e recebida. Foi ao médico, tratou de por em dia suas vacinas, visto que em 6 anos na África já contraiu 5 malárias, mas declarou que às vezes apenas um abraço já é uma grande ajuda, incentivando a igreja a estar engajada com o tema “missões”. Conheceu no campo seu esposo, o Pr. Barry, um ex-muçulmano convertido, que hoje persevera ao seu lado pelos projetos em Burkina Fasso, país africano.

Uma frase extraída do livro “O Homem do Céu” diz o seguinte: “Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos, nas mãos de um grande Deus.” Em 1997, Iara que havia estado desviada dos caminhos de Deus, fazia evangelismo e distribuía sopão aos necessitados nas noites de nossa cidade. Pensava que se envolver com missões era apenas um jeito de passear com os recursos da igreja, mas na primeira conferência ocorrida na IMWCP sobre este tema, foi impactada ao saber que existiam pessoas que nunca teriam ouvido falar sobre Jesus. “Isso mexeu muito comigo, porque mesmo tendo me desviado, sabia sobre Jesus. Segui-lo ou não era uma escolha minha. Mas pessoas privadas de tomar conhecimento de seu nome me chocou.”, comentou Iara.

A partir daí, interessada em buscar mais sobre missões, contatou a base da “Missão Horizonte” em Minas Gerais e passou a lutar para atender ao clamor missionário que pulsava em seu coração. Ainda não havia a AGEMIW, nossa Agência Missionária Wesleyana. E então, somente pela fé, como Deus a revelou através de uma irmã, seguiria em frente. No primeiro ano de estudos em Minas, levou seu filho e contou inclusive com

apoio de mantenedores não crentes. No segundo ano, tendo que morar na Bolívia, também viu o mover de Deus , que a manteve sustentando suas necessidades o tempo todo.

Durante seus estudos, Deus a chamou para exercer seu chamado na África. Desde 2003 lutava para isso, e de volta ao Brasil, trabalhou apoiando a “Missão Horizonte” em Minas Gerais no setor financeiro, além de divulgar missões pelas igrejas. Nisso se passara alguns anos. Surgiu então uma oportunidade de ir para base francesa, onde pôde aperfeiçoar o domínio desta língua, a qual veio a ser sua estratégia para alcançar o povo fulani em Burkina Fasso, evangelizando crianças através da língua francesa.

O conhecimento acerca de Burkina Fasso chegou em sua vida por meio de um missionário inglês, o Steve, que já fazia um trabalho missionário por lá há 7 anos. Ele estando no Brasil, a convidou. Na noite desta conversa, ao chegar no quarto do alojamento da “Missão”, viu a bandeira deste país como seu alvo de oração na porta, teve então definitivamente a confirmação de Deus para prosseguir em seu chamado.

O projeto da escola para alfabetização e evangelização de crianças na aldeia fulani denominada Djidja, 100% muçulmana; as lutas, os desafios e as conquistas de seu trabalho, além dos novos projetos, como a implantação de uma igreja em outra aldeia fulani, Baskuda, serão publicadas na segunda parte desta matéria na próxima edição do Central News.

Se este texto despertou em você um desejo de cooperar com este projeto, faça contato com a Missa Iara Lucas através do e-mail iarafula@hotmail.com. Lembre-se que alguns vão, alguns oram e outros colaboram. O importante é levar o nome de Jesus a todas as nações. Não se omita.

Culto Fala da IGrEja PErSEGuIda E do CuIdado CoM o MISSIoNárIo

Dia 17 de junho foi um dia especial para o tema “Missões Estrangeiras” na IMWCP. Pela manhã, todas as classes de EBD foram visitadas por representantes do Conselho Missionário Local e ouviram acerca das dificuldades enfrentadas pelos missionários no campo, principalmente nos lugares onde a igreja de Cristo é brutalmente perseguida. À noite, o culto de missões dirigido pela Missa

Paulina Faria, trouxe à tona esta realidade, com testemunhos encenados por membros do conselho; além de outros recursos para despertamento da igreja.

Através de um boletim informativo distribuído gratuitamente a todos os presentes, foi apresentado os objetivos do Conselho Missionário, seus projetos e alvos de orações.

Em especial, um vídeo exibiu a implantação do novo projeto do conselho, o CIM – Cuidado Integral do Missionário.

Este projeto visa envolver mais a igreja com “Missões”, mediante o exercício de suas profissões. Ou seja, quando um missionário estiver de volta em visita à sua nação, tratá-lo com cuidados especiais, doando a eles suas habilidades profissionais. É fato que no campo esses cristãos sofrem desgastes óbvios, e que ao retornarem à sua cultura de origem podem vivenciar choques comportamentais, que os deixam deslocados.

Profissionais de diversas áreas podem colaborar com este projeto. Área de saúde, documentação, transporte, estética, palestras, música, informática. Enfim, é só doar suas habilidades e seu tempo. Para isso, basta procurar o Conselho Missionário e fazer um cadastro para estar inserido e envolvido com missões, cumprindo o “Ide” de Jesus e ajudando a ampliar as fronteiras do reino de Deus.

MISSIONÁRIA IARA E PR. BARRY, VISITAM O BRASIL

vAMOS fAlAr De MISSõeS

a NoItE dE 25 dE Março FoI dE MuIta alEGrIa, PEla CoME-Moração do aNIvEr-SárIo do Pr. vItor E PElaS MuItaS vIdaS quE ForaM batIzadaS.

DESPEDIDANa manhã do dia 1 de abril nos despedimos da família do Pr. Miro, que partiu para a ci-dade paulista de São Caetano do Sul, para prosseguir em seu chamado missionário.

5julho/2012

GabI: Em tudo que a senhora colocou as mãos prosperou, cresceu, deu certo... Qual é a receita?IrMã Marta: Você sabe que tudo que tem oração e libertação, vai embora. Eu sempre iniciei trabalho com oração, libertação e EBD. O trabalho do Senhor tem que ser iniciado assim. Todo o êxito da gente tem sido debaixo da oração, graças a Deus por isso.

GabI: Motivação. O que impulsiona a senhora? IrMã Marta: Quando eu fui eleita presidente da sociedade dos jovens, na Igreja Metodista do Brasil, eu tinha chegado do interior do Espírito Santo naquele ano e eu falei: ‘Não, eu não aceito, não posso aceitar de jeito nenhum’. O pai do pastor Adalberto concorreu também e perdeu pra mim. Tinha seminaristas no grupo dos jovens e eu, uma menina recém chegada da roça, ia ficar perdida. Mas aí eu comecei a buscar ao Senhor e falei: ‘Se o Senhor me der vitória, eu nunca mais vou rejeitar um trabalho da igreja’. Naquele ano Jesus me batizou com o Espírito Santo. Foi o presente que Jesus me deu de aniversário, no dia 24/07 quando eu fiz 17 anos. Aí eu fiz esse voto de nunca rejeitar um trabalho se o Senhor me desse prosperidade. E foi uma prosperidade linda!

CArAACArACOMGABI

Missionária Marta FulyGraça e paz! Convidada especial para

estrear nossa coluna de entrevistas, vamos conhecer um pouco mais sobre a nossa querida irmã Marta Fuly.

Natural do Espírito Santo, começou a trabalhar na igreja de lá aos 13 anos de idade. aos 17 anos foi para a Metodista do brasil em Mantiquira, onde foi presidente da sociedade de jovens durante dois anos e, depois que casou-se, passou a ser presidente da sociedade de senhoras (hoje chamada sociedade de mulheres) em 1965 e 1966.

durante um retiro espiritual que organizou, 18 pessoas foram batizadas com o Espírito Santo. logo após esse acontecimento, 70 pessoas

saíram da Metodista do brasil, e assim nascia a Igreja Metodista Wesleyana de Mantiquira.

depois disso, ela e seu marido foram usados por deus para iniciarem quatro igrejas da mesma maneira: compraram o terreno, construíram o templo e transferiram para a Wesleyana (vila Canaã, Parque Paulista e barreiros em xerém e Guaíra no Paraná). além dessas igrejas, deram início a várias congregações. Irmã Marta trabalhou em diversos departamentos dentro da igreja: adolescentes, jovens, adultos, tesouraria e escola dominical. há 16 anos ela faz parte da Wesleyana Central de Petrópolis e de igual forma tem sido muito usada por deus pra abençoar nossas vidas aqui.

GabI: DESAFIOS – A ênfase do seu discurso são as vitórias que o Senhor deu, mas um dos maiores desafios que enfrentou foi quando era líder na igreja de Vila Canaã. Ela sofreu um assalto em sua casa. Um dos ladrões deu um tiro no olho de seu marido, e enquanto ele estava caído no chão, ela com um revólver em sua cabeça, teve que entregar dinheiro e vários pertences de valor. Junto com isso sofreu algumas retaliações dentro da própria igreja e decepção pois o rapaz que planejou o assalto era seu conhecido desde pequeno e ela o tinha ajudado muito. Mas um dia o Senhor usou uma pessoa e falou pra ela: “Irmã Marta, fica firme na sua posição, isso aconteceu para que sirva de testemunho para os outros do que a senhora passou porque muita gente acha que a senhora vive num mar de rosas, mas agora deu pra todo mundo ver que são as mesmas dificuldades, mesmas lutas que os outros passam aí fora, mas que a senhora está firme na sua posição.”

IrMã Marta: “Foi uma luta muito grande que eu tive, mas graças a Deus que essa palavra foi um conforto pra mim e uma benção, e aí eu levantei a cabeça. Deus deu um fim neles

sem que nós fizéssemos nada e mantivemos nossa consciência limpa diante dEle. Aí Deus nos renovou, continuamos trabalhando e estamos aí na presença do Senhor.”

GabI: Irmã Marta deixou uma mensagem para os leitores do Central News: IrMã Marta: “Principalmente para os jovens que estão com toda força, que aproveitem a força que tem, fazendo algo para o Senhor porque a recompensa vem do Senhor. Às vezes eles deixam de fazer porque não tem conhecimento da grande recompensa que Deus pode dar. Quando nós trabalhamos, de Deus nós vamos receber. APROVEITAR A FORÇA QUE TEM!”

GabI: Às vezes, a gente deixa de fazer algo para o Senhor porque fica preocupado. Há pouco tempo foi homenageada na Igreja Metodista do Brasil em Mantiquira que comemorava 50 anos de existência. O versículo que utilizaram na ocasião foi Salmo 90:17 que é o mesmo versículo que ela usa para encerrar a consagração toda sexta-feira: “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos.”

UMA PÁSCOA COM DEUS FOI VERDADEIRAMENTE MARCANTE PARA NOSSA IGREJA. OS DIAS DE 06 A 08 DE ABRIL FORAM TOTALMENTE VOLTADOS PARA CELEBRAÇãO E COMUNHãO.

MEMbroS da IMW Guaíra EM FrENtE ao PrédIo ProvISórIo. EM aPENaS uM aNo a IGrEja SE traNSFErIu Para o PrédIo PróPrIo. IrMã Marta Fuly E SEu ESPoSo, jaydES Fuly, EM FrENtE à IGrEja.

6 julho/2012

CAMINHOS DA ADOrAçãO

Todo estímulo gera uma reação correspondente, basta observarmos nosso cotidiano para constatação dessa verdade. Entretanto, as reações que costumamos ter diante de determinados estímulos costumam ser imprevisíveis, apesar de calculáveis. Não é difícil calcular, por exemplo, o movimento de alguém que topa com o dedinho do pé na quina de algum móvel. Certamente, podemos calcular em nossa imaginação a cena sem grandes problemas, mas não podemos prever qual será a exata reação dessa pessoa. Seria necessário experimentar o estímulo para sabermos que tipo de reação ocorreria, do contrário calculamos a reação porém apenas de modo geral e impreciso.

A história da humanidade e a história das religiões sempre trilharam um caminho muito próximo, quase indistinguível. Isso porque é próprio do homem desenvolver-se diante do desconhecido, daquilo que lhe causa espanto e admiração.

Contemplar a infinitude e grandeza do céu, vivendo na contenção da Terra, sob a limitação e passagem da morte, tornavam obrigatórias conclusões a respeito da existência de algum Ser que ultrapassasse, ou seja, transcendesse a vida humana – Deus. Essa constatação sempre gerou no homem a disposição para alcançar, para se aproximar e interagir com o que se sabia existir além do mundo. No intento de dedicar-se a essa disposição, a humanidade inicia suas jornadas místico-religiosas, cada qual em sua respectiva língua, cultura, tempo e época históricos, de modo tribal ou nacional, militar ou pacífico, dentre outros.

A adoração prestada pelos povos antigos traduzia-se nisso: dedicar-se à intenção de alcançar o que se sabia – pela criação – existir além do mundo. Cada qual em sua maneira, a vivência religiosa se definia por um intenso empenho por romper com os limites terrenos a fim de se alcançar os Céus. Na disposição em tornar a interagir com o Divino – frequentemente “localizado” nos Céus – é que se pretendia chegar ao seu lugar de morada. Historicamente, a adoração humana sempre esteve ligada ao desejo do homem em reaver sua aceitação, interação e comunhão com o Divino.

Torna-se então fácil calcular, porém não de prever, a reação do homem diante da disposição

gerada pelo constatar da existência de algo além do mundo. Assim fez a humanidade em sua proliferação religiosa: como uma pessoa que precisa recuperar o que foi perdido mas que por não saber como fazer, dispara suas ações em todos os sentidos possíveis na esperança de que alguma dê certo. Nesse momento é que a dedicação direcionada a alguma dessas intenções restauradoras será identificada como sendo a “adoração” prestada por essas respectivas pessoas dentro de sua religião ou crença.

Diante desse panorama a vinda de Cristo põe em cheque o que até então tendia a ser praticado pelo ser humano. Pois diferentemente do movimento histórico de até então, Cristo não é uma pessoa terrena na intenção de atingir os céus e reaver sua relação com o Divino, mas o próprio Deus que atinge a Terra e restaura seu relacionamento com o homem. A perfeita correspondência de Deus para com a humanidade é encontrada na pessoa de Cristo, nessa correspondência é que temos o norteamento necessário ao exercício da que foi chamada pelo próprio Jesus de “Verdadeira Adoração.”

.No que Cristo representa a correspondência de Deus para com o homem, uma nova perspectiva é criada em torno do que se compreende por Adoração. Um novo estágio é inaugurado. Desse modo, pela correspondência traduzida na pessoa de Cristo ocorre uma via de mão dupla em que, a vida dos que estão em Cristo passa a ser experimentado pela adoração dirigida a Deus, na mesma medida que se experimenta o Deus que é adorado na, e através da, vida do adorador.

a plenitude da adoração traduz-se por compreendê-la em seu caráter irrestrito e integral, que alcança a experiência do viver em Cristo e à disposição d’Ele. Tudo o que pertence a nossa vida, é igualmente envolvido pela experiência de adorar a Deus, seja nos aspectos profissionais, acadêmicos, familiares, eclesiásticos, sociais, dentre outros. Cristo promove a adoração na, e através da, vida humana em todos os seus aspectos e não apenas em relação a sua produtividade e dedicação. Adorar torna-se, em Cristo, o viver e o manifestar Cristo onde, quando e por onde, estivermos. (Jaydes Fuly)

Quantas vezes ao chegarmos ao culto, nos deparamos com frases ditas em meio à ministração dos louvores, tais como “Adore a Deus, meu irmão”, “Vamos adorá-lo, porque só Ele é digno”, “Adore ao Senhor neste lugar”, e isso nos parece próprio àquele momento.

Contudo, no livro de João 4:24, Deus nos induz a ampliar esta visão “...e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” Eis aqui o nosso desafio, trazer à luz

com base nas escrituras sagradas, a velha busca do homem em conhecer o desconhecido, submeter-se aos seus mistérios até o conhecimento pleno da verdade, ou seja, Deus, Seu projeto para a humanidade e o caminho por Ele deixado, Jesus Cristo. Assim seguiremos, percorrendo caminhos em busca da verdadeira adoração ao único que é digno! Cada parte deste texto tem um autor, que de acordo com os demais, aceitou estudar e expressar seu ponto de vista sobre este tema tão relevante, sujeitando-se à coordenação da editoria deste informativo.

DA BUSCA AO DESCONHECIDO AO CONHECIMENTO DA VERDADE!

ADORAÇãO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

7julho/2012

Ao contemplar a infinitude do céu o homem se dá conta da existência de Deus, e Deus mesmo, quando criou o homem, colocou dentro deste, o desejo de se relacionar com o seu Criador. No sétimo dia Deus descansou, não porque estivesse cansado, mas para mostrar ao homem que ele teria um dia separado para ter intimidade com aquele que O criou. O homem sempre desejou um relacionamento com Deus por esse motivo lemos em Gn: 8 que assim que Noé sai da arca, ele constrói um altar sacrifica ao Senhor, que aceita esse sacrifício prometendo que nunca mais destruiria a terra.

A verdadeira adoração nunca acabou, Deus achou Abrão, que depois se tornaria Abraão, que ouviu Seu chamado, obedeceu a Deus e caminhou pela terra prometida, edificando altares e adorando a Deus (Gênesis capítulos 12, 13, 18, 2, etc.)

Mas o pecado trouxe a separação entre Deus e os homens, corrompendo a verdadeira adoração, como vemos em Romanos 1:23 o homem adorando a criação, como seu deus (com d minúsculo). Em Isaias 44:14-17 a Bíblia fala da insensatez do homem que entra em um bosque, derruba uma árvore, da metade faz fogo para assar um pão e da outra parte faz um ídolo se inclina na sua frente e ora pedindo ajuda.

Vemos na Bíblia o que talvez seja a mais perversa forma de adoração à ídolos, o sacrifício dos próprios filhos: “E você ainda pegou seus filhos e filhas, que havia gerado para mim, e os sacrificou como comida para os ídolos. A sua prostituição não foi suficiente?” Ez:16:20.

Por este motivo Deus proibiu o relacionamento de seu povo com as nações que habitavam a terra prometida, porque o contato com povos pagãos traria corrupção e pecado ao povo. “Se, contudo, vocês não expulsarem os habitantes da terra, aqueles que vocês permitirem ficar se tornarão farpas em seus olhos e espinhos em suas costas. Eles lhes causarão problemas na terra em que vocês irão morar.” Nm 33.55.

E mesmo entre os judeus, o afastamento da intimidade e obediência a Deus faz com que a adoração seja superficial, apenas da boca para fora: “O Senhor diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim, a adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens.” Is: 29.13

Até mesmo ao ponto de Deus ordenar que se afastassem D’Ele com suas canções: “Afastem de mim o som das suas canções e a música das suas liras.” Am 5.23.

A nação escolhida oscilou como um pêndulo entre a verdadeira adoração e o afastamento e rebeldia contra Deus, escolhendo entre a benção ou a maldição. Mas a promessa de resgate da comunhão entre Deus e os homens permeia todo o Antigo Testamento, começando em Gn.3.15, a primeira promessa/profecia a respeito de Jesus.

Ao pecarem por desobedecer à Deus, Adão e Eva fizeram para si aventais de folhas de figueira(Gn 3.7), querendo se cobrir com sua justiça própria, mas Deus em sua infinita misericórdia, os cobriu de forma adequada, ao fazer para eles roupas de peles, roupas que não se deteriorariam em apenas 2 ou 3 dias, mostrando Sua justiça (Gn 3.21).

“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei,” Gl :4.4, ou seja, quando chegou o tempo certo, determinado por Deus, Ele enviou Seu filho para que houvesse novamente a verdadeira comunhão com Deus, gerando assim uma verdadeira adoração.

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.” Hb: 13.15. (Por Bernadete Sorgini)

CORROMPENDO A VERDADEIRA ADORAÇãO

MaS o PECado trouxE a SEParação ENtrE dEuS E oS hoMENS, CorroMPENdo a vErdadEIra adoração, CoMo vEMoS EM roMaNoS 1:23 o hoMEM adoraNdo a CrIação, CoMo SEu dEuS (CoM d MINúSCulo)

“

8 julho/2012

Deus nos chamou para servi-lo, para fazer a sua obra, essa é uma das mãos pelas quais fomos formados, mas na outra mão Deus nos fez para termos comunhão com Ele. E adoração nada mais é do que termos comunhão com Deus.

Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Ele. Uma comunhão verdadeira, despretensiosa. A adoração começa num lugar secreto, intimo de comunhão com Deus. Sem essa disposição de estarmos presença de D’Ele, não existe seminário de adoração, nem nenhuma fórmula que se possa passar à igreja de como é a verdadeira adoração.

Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade com Ele, um lugar onde a nossa vida é reformada, é transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas e nossos pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração.

Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação, parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o eterno. 2 Co: 4:18: “não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.”

Em João 4:23: “ Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Este texto é chave para a vida de adoração da igreja. E o primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura por adoradores. Porque a adoração é um produto e o adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.

Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente D’Ele.

Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ao Senhor teu Deus adorarás e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só ao Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “só o Senhor teu Deus” ela está incluindo aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o nosso foco. (Por Adriana Carvalhais)

DEUS QUER O CORAÇãO ADORADOR

exPreSSANDO A ADOrAçãO AtrAvÉS DAS ArteS

No tEatro (Por Bárbara Cescon - em entrevista a Gabi Braga) – O teatro associa-se à adoração como um símbolo em ação. Como participante você se torna um instrumento para adorar, o qual tem potencial para transcender palavras e movimentos físicos para uma experiência simbólica. O teatro como um meio de adoração afirma nossa própria espiritualidade, e quando isto acontece, nós vislumbramos o potencial positivo dentro de nós mesmos e ao mesmo tempo construímos uma ponte até Deus, afirma Bábara. “Ser do teatro é mais do que uma diversão ou distração. É mais do que um meio de comunicar, de ter voz, é um meio de levar a palavra de Deus e adorá-lo. Através da vida de cada ator podemos trazer a presença viva do nosso Senhor Jesus Cristo, pois não representamos apenas um personagem, mas a palavra VIVA,” afirma Vivian Furtado.

Na daNça (Por Selma D’angelo - em entrevista à Eleonora Zambonelli) - Creio que quando somos verdadeiros cristãos salgamos a Terra e levamos a Palavra de Deus, não podemos passar despercebidos; as pessoas a nossa volta precisam notar em nós a diferença que faz Cristo em nossos corações, irradiando o brilho do Espírito Santo. Então, com o trabalho que faço mesmo fora da igreja, procuro refletir o amor de Deus, para que me vejam como cristã e querendo alcançar esse brilho, brilho que é somente Jesus; dançar para mim é algo muito especial, porque acredito que venha do coração de Deus para o meu coração e do meu coração para o coração do Senhor. Eu sempre gosto de dizer que quando estou dançando tento tocar o coração de Deus com a minha adoração através de meus movimentos, porque para mim, nada é mais importante que agradar ao Senhor, sou totalmente entregue a Ele e dependente D’Ele, então para mim o que importa é alcançar ao Senhor, emocioná-Lo com minha adoração e procuro passar isso para as pessoas que estão comigo e que

dançam comigo. O importante é louvar ao Senhor e adorá-lo acima de todas as coisas.

Na lINGua dE SINaIS (Por Vânia Cristina do Nascimento - em entrevista à Carla Reis) - As Línguas de Sinais são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Quando os louvores são entoados, ou tocados com instrumentos, os surdos podem sentir a presença de Deus

através da interpretação, e é claro atuação do Espírito Santo de Deus em nossas vidas. As expressões facial e corporal do intérprete ajudam muito o entendimento dos surdos. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Alguns surdos gostam de copiar a interpretação através das LIBRAS e outros preferem ficar quietinhos, e sentir a presença do Espírito Santo de Deus que tem o poder de libertar e de tocar no coração dos surdos e ouvintes através do louvor. Quando os surdos estão louvando ao Senhor através da língua de sinais, eles o estão fazendo de todo coração, precisam e gostam de demonstrar através de seus movimentos, expressões faciais e expressões corporais, sem ligar para o que os outros irão pensar, mas sim se Deus vai ou não receber o seu louvor e sua adoração. O nosso Senhor Jesus Cristo sabe e entende a LIBRAS e

nós cremos e testemunhamos que muitos surdos oram, louvam, agradecem e são transformados através do poder da Palavra de Deus, das orações, das leituras Bíblicas e dos louvores. Cada sinal, classificador, expressão facial, corporal, tem um motivo para a interpretação completa dos louvores. Deus nos capacita a cada dia para estarmos perto Dele através dos louvores e da adoração.

Enfim, pergunte a si mesmo “qual o tamanho da minha adoração?”, lembrando-se que o maior desejo Dele é ter em nós um coração adorador.

9julho/2012

AGeNDA

Nas últimas semanas provavelmente já têm ouvido sobre o GCEU, mas se você ainda não conhece este ministério, aproveite essa oportunidade de conhecê-lo um pouco mais. Sendo assim, de fato, o que significa a sigla GCEU? Essa sigla significa Grupos de Crescimento, Edificação e unidade, é uma maneira de minimizar essa frase tão grande.

O GCEU consiste em um pequeno grupo de pessoas, aproximadamente dez irmãos, que se reúnem semanalmente, normalmente em um lar, mas não é regra, pode ser na igreja, no local de trabalho, na faculdade, para aumentar a comunhão entre si e conduzir pessoas não salvas ao caminho, que é Jesus. Esse ministério tem como prioridade voltar aos primórdios da igreja. Se lermos o livro de Atos, veremos que os crentes daquela época agiam dessa maneira. Em Atos 2: 46 diz que os crentes perseveravam unânimes todos os dias no templo, partiam o pão de casa em casa e comiam juntos com alegria e singeleza de coração, ou seja, eles reuniam-se em pequenos grupos nos lares e tinham prazem em estar juntos.

Desde fevereiro deste ano, os irmãos Presbítero Diogo e sua esposa Josy abraçaram este projeto com muita alegria em seus corações e abriram as portas de sua casa para receber um pequeno grupo que foi fruto da última turma de discipulado. Essa atitude tem rendido muitos frutos, pois já tem sido notório o crescimento espiritual, a edificação e vínculo que esses irmãos estão criando com a nossa igreja.

Vale ressaltar, que o GCEU não substitui os cultos semanais, muito menos a Escola Bíblica Dominical. O GCEU é só uma maneira de permitir que os membros sintam-se à vontade para compartilhar situações de suas vidas, testemunhos e até mesmo questões que eles não teriam a oportunidade de expor nas atividades a igreja.

As reuniões tem acontecido uma vez por semana, com duração de aproximadamente uma hora. Há um facilitador, ou seja, uma pessoa que conduz na reunião. Esse facilitador não precisa necessariamente ter um conhecimento extremamente profundo da Bíblia. Ele precisa ser temente a Deus e ter o desejo de buscar a cada dia o Senhor. A liturgia seguida é a seguinte: oração inicial, louvor, compartilhamento, testemunhos e oportunidade para a leitura de algum versículo bíblico, leitura de carta pastoral (atualmente estamos utilizando o material do Pr. Elizeu Gomes, porém, futuramente, utilizaremos as cartas escritas pelos nossos pastores), cada um comenta e diz o que aprendeu a partir da carta lida. Após essa etapa, as pessoas falam de suas necessidades e oramos pelos

pedidos. Sempre terminamos as nossas reuniões com um lanche. Essa é a maneira sugerida para estreitar os nossos laços de comunhão.

Depois de tudo o que foi exposto, talvez você esteja se perguntando: “Quais os benefícios do GCEU para a nossa igreja?”

A resposta é: os benefícios são vários.

1o - Aumentar a comunhão entre os irmãos e direcioná-los aos ministérios. Quantas pessoas estão

na igreja e não têm nenhum vínculo de comunhão com outros irmãos?

2o – Fortalecer os que estão fracos na fé. Uma ligação, um convite é uma forma de demonstrar o amor e fortalecer esses que estão desanimados.

3o – Evangelizar. É a oportunidade de convidar aquele vizinho que sempre recusou um convite seu para ir à igreja, ou quem sabe, alcançar algum familiar que ainda não é crente.

4o – Atender necessidades sociais. Nos pedidos de orações ficamos sabendo se alguém está com alguma necessidade. Por exemplo, se uma irmã está precisando de uma panela de pressão no GCEU da Rua X e alguém de outro GCEU tiver uma panela, essa doação pode ser feita. É uma maneira de auxiliar o Ministério de Ação Social da Igreja.

5o – Abençoar os lares. Como é bom termos a oportunidade de compartilhar as maravilhas de Deus em nossos lares!

Gostou do projeto? Não fique de braços cruzados. O lema do GCEU é: GCEU, até a última casa. Nosso desejo é que essas reuniões não fique somente no lar do Diogo e da Josy (GCEU – Benjamin Constant). Precisamos alcançar todos os bairros de Petrópolis!

Se Deus tocou em seu coração e você sentiu o desejo de formar um GCEU em seu lar, procure o Pb. Diogo ou sua esposa Josy, deixe seu telefone na secretaria da nossa igreja ou mande um e-mail para gceu.imwc@gmail.com.

PEquENoS GruPoS, GraNdES IGrEjaS... GCEu,

até a últIMa CaSa

GCEu bENjaMIN CoNStaNt

julho

0118:30h Ceia da Unidade com participação congregação Cas-catinha

18:30h Culto de Jovens na con-gregação Espírito Santo

0715:00hConfraternização Ministério Ter-ceira IdadeSalão Social

0818:30h Ceia na congregação Espírito Santo

1518:30h Confraternização de Pré-Adolescentes na congregação Espírito Santo

15 e 16CONAWEC - Confraternização de Adultos da Wesleyana Central15/Jul - 18:30h Ministração do Pr. Almir Santana (IMW Ben-fica) e participação da cantora Cassiane16/Jul - 19:30h. - Ministração do Bp. Jamir Fernandes e parti-cipação da cantora Ariely Bonatti

2119:30h Jantar de Casais da congregação Espírito Santo19:30h Festival de Caldos na congregação Cascatinha

2218:30h Culto do Amigo

23 a 28EBF - Escola Bíblica de Férias

24 a 27Encontro da Família Pastoral

29 a 31Encontro de Intercessão

aGoSto

0319:30h Confraternização de Adultos na congregação Espírito Santo

0518:30h Confraternização de Adultos na congregação Espírito Santo

0619:30h. - Lançamento CD Eliel Nascimento

1210:00h Evangelismo na congre-gação Cascatinha

18:30h Evangelismo de Pais

17 a 19Congresso de Missões

1919:30hGrande Culto de Louvor e Adoração

21Dia do Seminarista

22, 24 e 26Aniversário Cong. Espírito Santo

24 e 25Encontro Distrital de Adolescentes

2618:30h CONSUWEC - Confra-ternização de Surdos

3119:30h Aniversário da congrega-ção Cascatinha

SEtEMbro

01 e 0219:30h Aniversário da congrega-ção Cascatinha

05Congresso Ganhadores de Almas

06 a 09Congresso de AdultosSesc Grussaí

0719:30h Confraternização de Jo-vens e Adolescentes na congre-gação Espírito Santo

0918:30h Culto de Missões18:30h Confraternização de Jo-vens e Adolescentes na congre-gação Espírito Santo

1518:00h Festival de Pré-Adoles-centes

16 e 17Aniversário do Coral Vozes de Salém

2218:00h Evangelismo Infantil

2310:30h Aniversário da IMWCP

2823:00h Vigília Distrital de Ado-lescentes

3010:30h Culto Águias de Cristo18:30h Batismo18:30h Culto de Missões na congregação Espírito Santo

10 julho/2012

01 Eduardo Francisco Soares (Presbítero - Lopes Trovão)03 Wanderley de Oliveira (Presbítero)04 Gelson Pinto Ferreira (Presbítero)06 Emerson Alexandre A. Vieira (Aspiran-te – Congregação Carangola)07 Jamir Gomes dos Santos (Diácono - Espírito Santo)11 Lucied do Valle C. Campos (Conse-lheira Local de Crianças); Américo de Al-meida Filho (Diácono); Eloísa Elena Araú-jo M. Henrique (Diaconisa - Carangola)13 Dejair de Almeida Figueiredo (Presbí-tero e Líder do Coral Vozes de Salém)15 Sabrine Noel (Líder Ministério de In-tegração)19 Maristela Ribeiro M. Silva (Diaconisa)22 Eucy Esteves dos Santos (Diaconisa e Líder Ministério da Terceira Idade)26 Jorge Seabra (Líder Ministério da Família)29 Maria de Lourdes Hammes Possato (Diaconisa)

01 Marise Alves C. de Araújo (Diaconisa); Eliezer de Souza Rodrigues (Presbítero)02 Ricardo Santos de Freitas (Diácono - Alto Independência)07 José Geraldo Seixas (Diácono)08 Maria da Conceição (Diáconisa - Ca-rangola)10 Gilson Pereira dos Santos (Diácono)14 Cristina Villar (Líder do Ministério Restaurar)17 Vitório Vila Nova Neto (Presbítero)25 Eduardo José Noel (Presbítero)29 Helenira A. dos Santos Silva (Diaconi-sa - Sargento Boening)

02 Antônio Henrique de Lima (Diácono)03 Rubens Damasceno (Aspirante e Líder Ministério Evangelismo); Bárbara Cescon (Líder Ministério de Teatro)05 Manoel Gilberto de Paiva (Diácono - Espírito Santo)08 Raul dos S. Neto (Presbítero e Líder Ministério de Ensino); Guilherme Pereira Martins (Diácono)09 Luís Carlos da Conceição Motta (Diá-cono - Carangola)13 Singleid Felipe do Nascimento (Pres-bítero)14 Evandro Pereira Branco (Líder Ministé-rio de Projeção)17 Adilson Borba (Pastor)18 Nanci de Oliveira G. Vargas (Diaconisa)20 Vanessa Dias de A. Lettieri (Diaconisa - Lopes Trovão)21 Marcos Antônio Portugal (Diácono e Líder Ministério de Trânsito)28 Márcia Grijó (Diaconisa e Líder Minis-tério de Cozinha)30 Antônio Fernando F. Barroso (Presbí-tero - Carangola)

CaSaMENto / juNho03 Pr. Fernando Hammes e Tânia

A DIPLOMACIA PARABENIZA OS LíDERES QUE ANIVERSARIARAM NO

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2012.

ANIverSArIANteS

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Em entrevista ao Central News, a diretora do Departamento de Jovens, Dany Teixeira disse que ao assistir ao filme “O Quarto Sábio” no início deste ano, Deus a incomodou a respeito da preocupação apenas “consigo mesma”, esquecendo-se do próximo, e com o fato da igreja em geral estar muito voltada pra si mesma, dentro de suas quatro paredes.

A partir daí, compartilhando com Viviane Furtado, que juntamente com Rafael Braga escreveu a peça, começaram a desenvolver este tema para a CONJUWEC deste ano, que aconteceu nos dias 10 e 11 de junho.

Seguiu-se então um período de intensa pesquisa em filmes e grupos que atuam junto às comunidades carentes em Petrópolis, e em sequência a peça foi estruturada com a escolha das músicas.

Tudo que a diretora de jovens Dany Teixeira tinha vivido este ano, também corroborou, confirmando a escolha como acertada. O tema regional, pregações dos pastores e também o SEMILAD com a ministração do Anderson Freire, constataram a direção de Deus.

O musical “Ensina-nos a amar”, relatou várias situações vividas pela juventude em sua atuação num grupo que desenvolve um trabalho junto aos moradores de rua de Petrópolis. Nossos jovens saem nas noites de sexta-feira com este grupo que é inter-denominacional para distribuir lanches e cobertores, e assim podem evangelizar e falar do amor de Deus para os mais carentes e necessitados. Por outro lado também são sal e luz no grupo, constituído por pessoas das mais diversas origens, católicos, espiritas e etc.

CoNjuWEC 2012

Os fatos verídicos encontrados pelos jovens nas ruas, foi retratado na peça através do encontro de dois rapazes evangélicos com uma jovem carente.

Ao sair de um culto onde ouviram a respeito de Mt 25.34-46 “...’Venham, benditos de meu Pai!...” os dois deparam-se com uma moça cujas roupas estavam rasgadas, de aspecto sofrido, e ao demostrarem o desejo

de ajudá-la foram vítimas de seu escárnio, visto que era acostumada com atitudes de pessoas que realmente não estavam interessadas na sua mudança de vida, mas apenas lhe davam esmolas.

Tocado pela situação, um dos jovens insiste em conhecer a realidade desta jovem, porém o outro o acompanha receioso.

Ao chegarem a comunidade, sofrem ameaças, são afrontados, escarnecidos, inclusive um deles tem sua carteira roubada por uma criança a mando da mãe. Encontram uma jovem que ao engravidar aos 15 anos foi posta na rua pelo pai e depois perdeu seu bebê para justiça, além de crianças que convivem continuamente com um pai violento por causa do alcoolismo.

Assim, os casos vão se sucedendo, causando um grande impacto nos rapazes, que, juntamente com a jovem carente, procuram o pastor, que os apóia. No final do culto, o pastor fala da experiencia dos rapazes e pergunta quem gostaria de apoiar o trabalho deles, mas ninguém se apresenta. O pastor os elogia e dá uma palavra de apoio e ânimo, para que não desistissem. Os diálogos são intercalados com musicas e coreografias muito bem desenvolvidas.

Antes da apresentação do musical, foi projetado um vídeo com cenas de nossa cidade, e logo após, cenas de violência, drogas, prostituição, homossexualismo e exploração de crianças.

Todos os que assistiram ao musical “Ensina-nos a amar” ficaram impactados e sairam elogiando e comentando o excelente trabalho dos jovens por ocasião da CONJUWEC 2012.

“ENSINa-NoS a aMar”Este é o sentimento que brotou do coração da nossa juventude, a Juventude Wesleyana da IMWCP.

abrIl

MaIo

juNho

11julho/2012

Pergunta feita pelo irmão Rafael Vinicius S. de Oliveira, atualmente cumprindo pena no Instituto

Penal Benjamin de Moraes Filho.

Caro irmão, escrever sobre suicídio é uma tarefa bastante complicada, pois não existem motivos que justifiquem este ato. É sabido, porém, que através dos séculos, o suicídio nem sempre foi encarado como errado. Na Grécia (Esparta), era considerado como ato justificável. Na Roma antiga, era um desfecho honroso para aquele que era escarnecido pelo inimigo. Os estoicos justificavam-no, dizendo: “É lícito morrer a quem não interessa mais viver”.

Mas no início da era cristã, o apóstolo Paulo estabeleceu princípios contrários ao suicídio. Disse ele, inspirado pelo Espírito Santo: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si [...] se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado [...] porque ninguém jamais odiou a sua própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a Igreja” - (Rm 14.7; 1Co 3.17; Ef 5.29.) Contra o suicídio, temos também os filósofos existencialistas ateus. Jean Paul Sartre, afirma que o suicídio é errado porque é um ato de liberdade que destrói todos os outros atos futuros de liberdade. Ou seja, o suicídio é um ato do vivente que destrói a sua vida. Filósofos como Platão e Pitágoras, afirmaram que “a vida é uma dádiva de Deus e que os nossos sofrimentos, sendo divinamente ordenados, não podem ser abreviados por nossas próprias ações. Ao contrário, suportá-los pacientemente é uma medida de grandeza da alma de cada indivíduo”.

Em seu livro “As máscaras da melancolia”, John White cita que, após ter escutado vários pacientes, chegou à conclusão de que um pensamento perturbado é o resultado, e não a causa, de emoções perturbadas. Ou seja, são postulados errados, reflexões erradas sobre possíveis saídas para a vida, que fazem a emoção do suicida agir errado. A imoralidade do suicídio pode ser vista pela análise do seu alegado motivo. Como alguém pode deduzir que destruir a sua vida é a melhor coisa para sua vida? Portanto, o motivo do suicídio não é o interesse próprio, mas é o ódio a si mesmo, e o ódio próprio é irracional e absurdo.

Santo Agostinho afirmou que o suicídio é o fracasso da coragem. É um escapismo existencial, ou seja, as pessoas que cometem suicídio não o fazem porque é a coisa mais razoável para fazer, mas sim, porque é a saída mais “fácil” para o seu problema. E quando alguém pensa que a saída mais fácil da sua situação é atacar-se a si mesmo fatalmente, ao invés de atacar o problema, neste caso tem um problema moral, senão um problema psicológico. Não podemos imaginar que alguém que pretende retirar a sua própria vida está fora de si, sem saúde mental e, portanto, livre de condenação aqui ou no além-túmulo, pois se ele raciocina que a saída é o suicídio (um escapismo existencial), notamos que este pretenso suicida tem sim capacidade suficientemente humana de raciocinar (embora erroneamente) que a melhor coisa que pode fazer em prol de sua vida é exterminá-la. Então, está consciente. Pela Bíblia, é tão errado tirar a sua própria vida, quanto tirar a vida de outras pessoas.

Devemos também ter a consciência de que não é o suicídio, propriamente dito, que determinará se uma pessoa ganhará ou não acesso ao céu. Ao cometer suicídio, o descrente apenas acelera a sua jornada para longe de

Deus, pois em vida, não aceitou a salvação oferecida por Jesus Cristo na cruz do calvário. Segundo Juliano Henrique Delphino (estudosbiblicos.blogspot.com.br), o suicídio, até seu ato final, é precedido de “comportamento suicida” (não necessariamente na ordem que se segue), o qual pode ser identificado estágios de progressão até a tentativa ou consumação: 1 - Ideias suicidas; 2 - Desejo de suicídio; 3 - Intenção de suicídio; 4 - Plano de suicídio; 5 - Tentativas de suicídio; 6 - Atos impulsivos; 7 - Suicídio.

Contra o suicídio trago as palavras do Pr. Hernandes Dias Lopes, que alenca quatro argumentos contra o suicídio e que podem nos direcionar à favor da vida e da fé:

1. argumento filosófico - A despeito da tentativa fútil dos estoicos de justificar o suicídio, faltam-lhes sadios fundamentos filosóficos. O suicídio é um ato de liberdade, que destrói todos os atos futuros de liberdade. É uma afirmação do ser, que extermina o ser. É um ato do vivente que destrói a vida. Ele é irracional, porque é a “razão” que destrói a si mesma ao afirmar a si mesma.

2. argumento ético - Quão paradoxal é que alguém conclua que a melhor coisa que pode fazer por si mesmo é destruir-se. Como pode a melhor coisa para si mesmo ser

o ato final contra si mesmo? Ninguém pode agir em favor de seus interesses quando seu plano é destruir-se. Conforme disse Agostinho de Hipona, “o suicídio é um fracasso da coragem. É um escapismo existencial. É a fuga sem retorno. É a covardia mais insana. É o ato mais covarde. O suicídio é imoral porque é assassinato. É assassinato de si mesmo. É assassinato de um ser humano feito à imagem de Deus. É falta de amor. É desumanidade. É egoísmo”.

3. argumento bíblico - A Bíblia menciona alguns casos de suicídio (Saul, Aitofel, Zinri e Judas Iscariotes). Todos esses homens estavam longe de Deus. O suicídio foi uma fuga de Deus. A Bíblia condena o suicídio. Moisés, Elias e Jonas pediram a Deus que os matasse, mas nunca intentaram contra suas vidas. Paulo disse ao carcereiro de Filipos que intentava o suicídio: “Não faças isto”. O suicídio é de inspiração maligna, porque o diabo veio para roubar, matar e destruir, mas Jesus veio para dar vida, e vida em abundância. Só Deus pode dar a vida e tirar a vida (I Sm 2.6). O suicídio é usurpação dessa prerrogativa divina.

4. argumento teológico - O suicídio é um gesto de incredulidade, porque deixa de crer que Deus pode socorrer em toda e qualquer situação. É um gesto que atenta contra o propósito de Deus. O fim principal do homem é glorificar a Deus e deleitar-se nele para sempre. O suicídio é a negação disso. É um gesto enganador. É um embuste, visto que leva

a pessoa a perder a perspectiva da indestrutibilidade da vida, da perenidade da existência. A morte não é o ponto final do drama da vida. Depois desta vida, teremos à frente uma eternidade vastíssima e insondável. Alguns a passarão com Deus, no céu; outros, com o diabo, no inferno. A morte para aquele que deixa de crer em Cristo como Senhor e Salvador, leva a um poço sem fundo, a um naufrágio sem resgate e a uma condenação eterna e irremediável. O meu clamor àqueles que estão flertando com o suicídio é que fujam desse precipício e busquem refúgio nos braços de Jesus, pois nele há vida plena, abundante, maiúscula e eterna.

No Novo Testamento, encontramos o famigerado caso de Judas Iscariotes, o traidor, que se enforcou depois de haver traído Jesus por trinta moedas de prata (Mt 27.3-5). Um dos textos bíblicos que nos chamam a atenção sobre essa atitude de Judas foi registrado por Lucas quando menciona que alguns dias antes de suicidar-se Satanás entrara em Judas Iscariotes: “Entrou, porém, Satanás em Judas...” (Lc 22.3). O que nos leva a entender que o suicídio também pode ocorrer por possessão ou, no mínimo, por uma poderosa influência do diabo sobre os filhos da desobediência.

Concluindo, afirmo que sou a favor da vida, por que amo viver e porque a Bíblia assim também nos ensina. Quem comete tal ato contra sua vida, não é digno de entrar na

Vida Eterna ao lado do Autor da Vida. Quem quer desfrutar da Vida, deve honrá-la e dignifica-la, e não anulá-la, cometendo suicídio. O Céu é cheio de vida. Que a Palavra de Deus sempre nos encoraje à vida e ao combate:

“Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos; a tua destra me salva” - Salmo 138:7;

“Assim também o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, e aquele que perscruta os corações sabe qual o desejo do Espírito; pois, é segundo Deus que ele intercede pelos santos” - Romanos 8:26;

“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” - Romanos 8:38-39;

“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” - Salmo 27:14;

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” - Jeremias 29:11;

“O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoa com paz ao seu povo” - Salmo 29:11;

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” - Filipenses 4:6;

“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” - Filipenses 1:6;

Em Cristo, e em amor cristão.

PerGuNtA que O PAStOr reSPONDe

Rev Luís Fernando Hammes

O suicida vai para o inferno?

Não PodEMoS IMaGINar quE alGuéM quE PrEtENdE rEtIrar a Sua PróPrIa vIda EStá Fora dE SI, SEM SaúdE MENtal E, PortaNto, lIvrE dE CoNdENação aquI ou No aléM-túMulo, PoIS SE ElE raCIoCINa quE a Saída é o SuICídIo (uM ESCaPISMo ExIStENCIal), NotaMoS quE EStE PrEtENSo SuICIda tEM SIM CaPaCIdadE SuFICIENtEMENtE huMaNa dE raCIoCINar (EMbora ErroNEaMENtE) quE a MElhor CoISa quE PodE FazEr EM Prol dE Sua vIda é ExtErMINá-la.

“

*Co-pastor da IMW Central de Petrópolis, Presidente do Conselho Diretor do Centro de Formação Teológica (Ceforte), Diretor do Ceforte - Pólo Petrópolis, Professor de Homilética, Teologia Sistemática e Teologia Biblica do Novo Testamento.

12 julho/2012

Apesar do frio e da forte chuva que caía, o feriado de Corpus Christ foi um grande dia de festa na Igre-ja Metodista Wesleyana Central em Petrópolis, devido a realização do SEMILAD – 5o Seminário de Louvor e Adoração, que contou com a par-ticipação de convidados especiais: o cantor e compositor Anderson Freire, o Ministério Coração Abra-sado, o Ministério Crer Somente, e Eliel Nascimento.

Adriana Carvalhais, líder do mi-nistério de louvor local, deu início a programação e logo em seguida passou a oportunidade para o Mi-nistério Coração Abrasado que, com alegria, vozes belíssimas e muita unção, ministrou algumas canções e, conforme palavras do ministro, ‘não foi somente uma tarde de lou-vor’. O trecho de umas das mú-sicas ministradas clamava: ‘Vem encher este lugar com Tua glória, Tua shekinah, muda o ambiente’. E foi isso que aconteceu, a glória de Deus encheu a igreja, e todos fo-ram envolvidos nesse ambiente de adoração. O líder Misael, entre uma canção e outra, compartilhou o tes-temunho de cura de câncer de seu irmão e a forma como Deus guardou a vida de seu filho que no momento do nascimento estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. An-tes de terminarem sua participação, os integrantes do Ministério fizeram um pout pourri de algumas canções conhecidas e convidaram o cantor Anderson Freire para juntos canta-rem a música ‘Fidelidade’.

O cantor seguiu com a minis-tração e declarou: ‘Até diante da morte prefiro ser fiel’ e ‘período de louvor não é errado, errado é ficar apenas nele. Deus procura verda-deiros adoradores!’.

Anderson falou sobre os desa-fios de um adorador e quais devem ser os princípios para um adorador: “Jesus estava quebrando a religio-sidade. Ele ia da Judéia para a Ga-liléia mas precisava passar por um lugar que não estava nos planos humanos, mas nos planos de Deus (João 4:1). Muitas vezes o adora-dor passa por lugares que ninguém pisa porque ninguém quer passar por lá. Hoje em dia as pessoas es-tão fugindo dos desafios. Devemos ter sede de salvação por aqueles que estão diante de nós.”

“Princípios de um adorador: 1°. Tem que ser social, se re-

lacionar. Influenciar e não ser in-fluenciado, para salvar e não se perder;

2º. Humildade;3°. Persistência, para nunca de-

sistir de uma alma;4°. Ser direto, preciso. Verdade

gera transformação, que gera tes-temunho;

5° Estratégia. Vigiar e não so-mente orar.”

Anderson prosseguiu falando sobre características necessárias em um adorador: “O processo de Deus não é como o nosso. É preci-so gastar tempo com almas. O líder precisa se misturar com o povo, sair do pedestal. Se você chegar com a verdade, o fruto é verdadeiro. Quando um verdadeiro adorador ministra com verdade, o resultado, a reação é essa: ‘deixou, pois, a

mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens...’. Fale do que Deus fez em sua vida..”

Ao finalizar a mensagem, mi-nistrou o louvor ‘Em espírito, em verdade’ e convocou que os irmãos dessem as mãos e declarassem: ‘como posso amar a Deus que não vejo se eu não te respeito, não te amo?’.

O Ministério Crer Somente pros-seguiu a programação, levando os presentes a alegremente louvar ao nosso Deus com canções que es-tão presentes em seu primeiro CD.

Após a palavra de Deus minis-trada pelo Pr. Fernando Hammes, seguiu-se a última parte do even-to, com participação de Eliel Nas-cimento, membro da igreja local, e que está preparando seu primeiro CD, somente com composições próprias que buscam a adoração genuína.

Em seguida, Anderson Freire e banda retomaram sua participação louvando mais algumas canções de seu CD ‘Identidade’. Anderson le-vou toda a igreja a uma gostosa at-mosfera de adoração e, ao lado de sua esposa, contou seu testemu-nho em como surgiu seu primeiro contrato com uma grande gravado-ra do meio gospel, seus receios, e sua luta por um herdeiro. Enquanto contava seu testemunho, Anderson tocou e entoou canções de sua au-toria, gravadas por reconhecidas e populares cantoras evangélicas, como Aline Barros e Bruna Carla, contanto a todos como tais canções foram compostas ilustrando cada momento de sua vida.

E assim, tomado por essa atmos-fera de adoração foi encerrado o SE-MILAD, deixando em todos os que ali estiveram, a sede de adorar àquele que está acima de todo nome.

Muitos convidados ministram no SEMIlad

NoSSoS PaSto-rES ForaM ho-MENaGEadoS No dIa 20 dE MaIo, Por oCaSIão do dIa do PaStor WESlEyaNo.

MISSõESRecebemos a Miss. Rita Salo-mé no culto de missões em 05 de Junho.

aNdErSoN FrEIrE MINIStérIo Coração abraSado E aNdErSoN FrEIrE

MINIStérIo CrEr SoMENtE

ElIEl NaSCIMENto