CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADAS … · Como parte de nossa estratégia de foco no...

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Administração da Camargo Corrêa Cimentos S.A. (“CCC”) submete à apreciação dos prezados acionistas o relatório de desempenho e as correspondentes informações financeiras, individuais e consolidadas, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, que coincidem com as práticas contábeis adotadas no Brasil e compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM. As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Todas as informações de Resultados Consolidados apresentadas neste Relatório da Administração são baseadas nas informações contábeis das operações de cimento, concreto, agregados e energia, exceto ao Lucro Líquido que considera os efeitos reconhecidos nas equivalências das participações detidas durante o ano 2009 na Usiminas e Itaúsa. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO O ano de 2010 foi marcado pelo sólido desempenho de nossas operações. A Camargo Corrêa Cimentos S.A. manteve sua trajetória de forte crescimento nos mercados onde atua, atingindo assim recordes de participação de mercado, volume de venda de cimento e receita. No Brasil, com a manutenção do crescimento da economia e dado o nosso excelente posicionamento na indústria de cimento, com instalações de ponta estrategicamente localizadas, foco no atendimento ao cliente e marca forte, atingimos um crescimento no volume de vendas de cerca de 18% em relação ao ano anterior. Este crescimento acima do crescimento do mercado nacional, que foi de aproximadamente 15% no mesmo período, nos possibilitou um aumento de market-share e manutenção da terceira posição no ranking de vendas nacional. Na nossa visão estamos posicionados no país para continuar crescendo acima das taxas de crescimento do mercado. Acreditamos também que o mercado de cimento brasileiro continuará a evoluir em ritmo acelerado nos próximos anos, tendo em vista a perspectiva de investimentos em infraestrutura e em habitação no país, além do aumento de renda da população. Para isso, implementamos importantes avanços estratégicos na companhia, dando início a uma série de investimentos de longo prazo que assegurarão nosso ritmo de crescimento acima do mercado e posição de destaque na indústria para os próximos anos. Como parte de nossa estratégia de foco no cliente continuamos com os investimentos na ampliação e otimização de nossa operação de concreto. Voltamos também ao negócio de agregados, ao retomar a operação de dois ativos de brita na grande São Paulo, possibilitando assim um maior atendimento a importantes clientes de nossa cadeia. Na Argentina, onde somos líderes de mercado na indústria com aproximadamente 46% de market-share, a recuperação da economia nos possibilitou obter crescimento de volume de vendas de cerca de 10% em 2010, também acima do crescimento de mercado que foi de cerca de 9%. Com os investimentos já realizados no país, estamos muito bem posicionados para nos beneficiar desta recuperação econômica e aumento do consumo de cimento que teve em início em 2010. Em agregados, na Argentina, implementamos ao longo do ano nosso sistema de gestão na operação de La Preferida, pedreira da região de Buenos Aires, adquirida em 2009. Com a comprovada capacidade de crescimento orgânico e inorgânico a companhia continua focada em gerar resultado aos seus acionistas entregando um crescimento consistente, acompanhado de uma gestão sustentável, comprometida com a minimização de impactos ao meio ambiente e atuante nas questões sociais que permeiam as comunidades onde atua. Contribuir para o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e ajudando no desenvolvimento das comunidades, é motivo de orgulho para a Camargo Corrêa Cimentos S.A.. Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INDEC - Instituto Nacional de Estadistica y Censos de la Republica SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento AFCP - Asociación de Fabricantes de Cemento Portland VISÃO GERAL DA EMPRESA A Camargo Corrêa Cimentos S.A. é uma das maiores produtoras de cimento da América do Sul. Ocupa no Brasil, quarto maior mercado de cimento no mundo, de acordo com o Global Cement Report, a terceira posição no ranking de vendas em 2010. Na Argentina, possui a liderança de mercado com cerca de 46% de market-share. Além destes mercados possui também participações em empresas que produzem e/ou comercializam cimento no Paraguai, Bolívia e Angola. No Brasil detém as marcas Cauê e Cimento Brasil. Reconhecida por sua qualidade, a Companhia produz cimento, concreto e agregados em sete unidades de produção de cimento - quatro plantas integradas de cimento e três moagens -, 18 unidades de concreto e duas pedreiras. As plantas de cimento estão localizadas nas cidades de Apiaí e Jacareí (São Paulo), Bodoquena (Mato Grosso do Sul), Pedro Leopoldo, Ijací e Santana do Paraíso (Minas Gerais) e em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco). Na Argentina, Loma Negra, é a única empresa com presença em todas as regiões do país. Dispõe de 09 unidades para a fabricação de cimento e 10 unidades de produção de concreto, localizadas nas províncias de Neuquén, San Juan, Catamarca e em Buenos Aires, que concentra seis das nove fábricas. A Loma Negra comercializa cimento, cal e argamassas especiais, concreto com a marca Lomax e agregados para construção civil, por meio da coligada La Preferida de Olavarría. (1) Atividade Comercial; (2) Atividade Comercial e nova planta em construção. A Companhia é controlada pela Camargo Corrêa S.A., holding do Grupo Camargo Corrêa, um dos maiores grupos privados do Brasil, com atuação em diversos setores, incluindo engenharia e construção, indústrias cimenteira, energia, concessões rodoviárias, calçados e incorporação imobiliária. A empresa possui um dos mais modernos e eficientes parques industriais de cimento da América do Sul, localizados estrategicamente próximos as maiores regiões consumidoras no Brasil e na Argentina. Oferece uma linha de produtos que incluem cimento cinza e outros produtos e serviços complementares como concreto e agregados. As marcas “Cauê” no Brasil e “Loma Negra” na Argentina, utilizadas pela Companhia para a comercialização de seus produtos, são sinônimos de qualidade, com amplo reconhecimento em seus respectivos mercados. DESEMPENHO OPERACIONAL DA CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. Abaixo resumo e breve análise das principais linhas do resultado da Companhia e suas subsidiárias: Sumário dos Resultados Consolidados - Acumulado Unidade 2010 2009 Var. Abs. Var. % Volume Total de Cimento MM ton 11,5 10,2 1,3 12,7% Receita Bruta R$ MM 3.132,2 2.977,5 154,7 5,2% Receita Líquida R$ MM 2.474,4 2.362,4 112,0 4,7% Lucro Bruto R$ MM 701,9 703,2 (1,3) -0,2% EBITDA R$ MM 616,2 640,5 (24,3) -3,8% *Os números consolidados de 2009 referem-se à consolidação sem Usiminas, conforme nota explicativa 36 das demonstrações financeiras. MERCADO Resultados preliminares de consumo de cimento no mercado brasileiro indicam vendas de 59 milhões de toneladas, representando crescimento de 14,6% em relação a 2009. O mercado argentino de cimento registrou crescimento de 9,7% em relação a 2009, atingindo 10,2 milhões de toneladas - recorde histórico da indústria - consequência da recuperação do nível de atividade da economia local. PRINCIPAIS RESULTADOS - CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. Receita Bruta Consolidada A receita bruta foi de R$3,13 bilhões, 5,2% acima de 2009. No Brasil, o crescimento em relação ao ano anterior decorre de aumento do volume de cimento vendido e de melhores preços médios praticados no ano. Na Argentina, ocorreu uma redução no número consolidado devido à apreciação do Real brasileiro frente ao Peso Argentino. A receita bruta em Peso Argentino apresentou crescimento de 11%. Na província de Buenos Aires se iniciou a segunda etapa do projeto de ampliação da capacidade da planta de L’Amalí e consequente adequação do sistema logístico do complexo de Lomaser. Este investimento, que já se encontra em execução, com estimativa de conclusão em 2011, implica aumentar em 1 milhão de toneladas a capacidade de estocagem e ensacamento no principal mercado do país. Em Catamarca, no noroeste argentino, foi realizado um investimento na ampliação da moagem, com a instalação de um novo moinho, que iniciou sua operação em Outubro de 2010, permitindo assim aumentar a produção para abastecer a demanda da região. Com relação ao meio ambiente, na Argentina foram concluídos os investimentos para a instalação de novos filtros nas fábricas de Barker e Olavarría. Tais investimentos permitirão atingir indicadores ambientais similares aos melhores índices mundiais. Adicionalmente foram realizados outros investimentos ambientais, dos quais se destacam a instalação da alimentação para combustíveis alternativos na planta de L’Amalí, cuja primeira etapa já está concluída e a segunda em execução com previsão de conclusão em 2011, instalação em todas as chaminés dos fornos de medidores contínuos de emissão de gases. Desta maneira, a Companhia reafirma seu compromisso de respeito ao meio ambiente e seu caminho para se tornar uma empresa cimenteira referência nestes temas. No Paraguai, a Companhia deu continuidade, por meio de sua controlada em conjunto, Yguazú Cementos S.A., à construção de uma unidade fabril que terá a capacidade de produção de 400 mil toneladas de cimento por ano. Estima-se que o investimento total será da ordem de US$100 MM e a previsão para a entrada em funcionamento da unidade é 2012. Em Angola, após operações de pré-marketing, com a comercialização de 25.000 toneladas de cimento, em 2009, a controlada em conjunto Camargo Corrêa Escom Cement B.V., sociedade holandesa, celebrou um acordo de acionistas com um grupo empresarial angolano para a constituição de uma Companhia na República de Angola, cuja fábrica de cimento está em fase inicial de construção. Segue abaixo resumo dos investimentos realizados em 2010: RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Social A Camargo Corrêa Cimentos S.A. direciona sua ação social para as comunidades onde possui unidades produtivas, em um trabalho que é coordenado pelo Instituto Camargo Corrêa no Brasil e pela Fundação Loma Negra na Argentina. Adicionalmente a Companhia incentiva seus funcionários ao voluntariado. Entre os principais programas destacam-se: O Programa Infância Ideal do Instituto Camargo Corrêa é voltado para crianças até 6 anos e visa complementar e fortalecer as ações do poder público e das comunidades. Está presente nos municípios de Ijací, Apiaí, Bodoquena, Santana do Paraíso, Pedro Leopoldo e Suape nos quais são desenvolvidos 22 projetos. Atua por meio de comitês representativos dos stakeholders da comunidade, - Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (CDC) - que coordenam os projetos. Escolhida inicialmente para abrigar o programa Infância Ideal, a CCC é a primeira empresa do Grupo a vivenciar a partir de 2010, a experiência de implantar de forma simultânea os outros 2 programas estruturantes definidos pelo ICC: Escola Ideal e Futuro Ideal. Dia do Bem Fazer - A Companhia incentiva seus funcionários a se engajarem na construção de um mundo melhor por meio de atividades de voluntariado e uma das ações do programa Ideal Voluntário é o Dia do Bem Fazer. Neste dia, no Brasil, a Companhia mobilizou 1.897 voluntários e na Argentina e Paraguai mobilizou 925 voluntários, envolvendo funcionários, cliente, fornecedores, parentes e comunidades locais que beneficiaram centenas de famílias em mais de 70 ações. Sustentabilidade Como integrante do Cement Sustainability Initiative (CSI) a Companhia continua trabalhando nos compromissos assumidos, que devem ser cumpridos até 2012. Hoje, a Companhia cumpre 14 dos 22 compromissos, com previsão de terminar 2011 com 19 tópicos implementados. Além disso, com intuito de aprimorar a Gestão sobre os Indicadores de Sustentabilidade, a CCC implementou o Business Intelligence para Sustentabilidade, um sistema informatizado que monitora e reporta o status e evolução dos principais indicadores de sustentabilidade das fábricas de cimento. Pacto Global Desde 2010 a Camargo Corrêa Cimentos S.A. participa do pacto Global. É uma iniciativa das Nações Unidas criada em 2000 com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para adotar valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção. A iniciativa conta com 8.700 signatários de mais de 130 países, em sua maioria empresas, além de sindicatos, organizações da sociedade civil, governos e agências das Nações Unidas. Os signatários se comprometem a cumprir com os 10 Princípios do Pacto Global. Certificações ISO 9.001: todas as 16 plantas de Cimento em operação já são certificadas, bem como as unidades de Concreto da Argentina, Concessão Ferroviária e de Tratamento de Resíduos. ISO 14.001: 07 plantas industriais de Cimento e 01 de Tratamento de Resíduos já estão certificadas e o objetivo é de certificar todas as demais plantas do Brasil e da Argentina até 2015. OSHAS 18.001: 01 unidade de Tratamento de Resíduos já está certificada, 04 em processo de certificação e a meta é de certificar todas as fábricas de cimento até 2015. Mudanças Climáticas Por reconhecer a importância do tema “Mudanças Climáticas”, a Camargo Corrêa Cimentos S.A. definiu um plano de ação com 06 grandes direcionadores estratégicos para mitigação de GEE, para assegurar a meta de “estar entre as empresas com menores emissões (1° quartil) de Gases de Efeito Estufa que integram o Cement Sustainability Initiative (CSI)”. Outras Ações de Sustentabilidade Matérias-Primas e Combustíveis Alternativos - Em linha com os direcionadores de mitigação de GEE e o plano de expansão da capacidade produtiva, estão em curso investimentos para incremento de destruição térmica de resíduos industriais para substituição de combustíveis fósseis, aumento de utilização de biomassa e a substituição de materiais carbono-intensivo (clinquer) por carbono neutro (escória). GESTÃO DE PESSOAS/RECURSOS HUMANOS Em continuidade à estratégia de implantação de um modelo de gestão cada vez mais integrado e replicável, iniciado em 2009, a Companhia passou por uma revisão de sua estrutura organizacional cuja implementação aconteceu no fim de 2010 e que teve como premissa o foco nos resultados das operações, na melhoria contínua da performance e nos desafios do processo de crescimento. A reestruturação possibilitou, entre outros pontos, segregar as responsabilidades pelos resultados das operações e aperfeiçoar e integrar os principais processos de planejamento e crescimento. Alinhado a isso, contou pela primeira vez com o Programa Unificado de Desenvolvimento de Líderes para toda a gestão e média gestão cujos treinamentos foram estruturados em três eixos: excelência na gestão, o negócio hoje e no futuro, e liderança e cooperação com foco em resultado. Adicionalmente, a empresa lançou um portal interno promovendo o alinhamento da comunicação corporativa; e estruturou e disseminou suas diretrizes de Responsabilidade Social Corporativa. Não menos importante, manteve o programa de jovens profissionais com a contratação de 20 engenheiros recém-formados para adicionar know-how à Companhia, seu programa de recrutamento interno que privilegia a seleção interna de profissionais e suas avaliações de metas e de desempenho. Como reflexo destas ações a Companhia fechou o ano de 2010 com 67 pontos de favorabilidade na pesquisa de clima do Brasil crescendo 3 pontos em relação à anterior e 59 pontos de favorabilidade na Argentina, mercado conhecidamente mais crítico, com crescimento de 1 ponto percentual em relação à pesquisa aplicada em 2008. Os planos de ação serão desenhados e aplicados ao longo dos próximos dois anos. SISTEMAS DE GESTÃO Nos últimos anos a Camargo Corrêa Cimentos S.A. vem aprimorando seu sistema de gestão - SGIR, Sistema de Gestão Replicável e Integrado. Como parte deste esforço são realizados periodicamente ciclos de avaliações anuais do sistema em 100% das unidades industriais e atribuídas notas que permitiram comparar os níveis de aderência ao referido sistema, gerando metas de melhoria para cada unidade. A avaliação do SGIR, concluída em dezembro de 2010, revela que o índice de aderência às boas práticas de gestão estabelecidas pela Companhia saltou de 40,8% para 50,0%; a meta estabelecida para 2011 é de 56,5% e o objetivo é de alcançar 80,0% em 2014, nível ostentado pelas empresas de “classe mundial” na gestão de suas operações. As práticas de sistema de gestão implementadas ao longo dos últimos anos, com foco em padronização e simplificação dos processos, gestão matricial de receitas, custos e despesas vêm cumprindo integralmente seus objetivos de propiciar melhoria constante na performance das operações e maior controle dos novos projetos. No decorrer do ano de 2010 a Companhia iniciou um Projeto denominado “Projeto Pilar” que visa a modernização do sistema de informações utilizado pela Companhia e suas controladas. Para isso foi realizado um mapeamento dos processos no Brasil e Argentina, identificando muitas melhorias, unificação e integração de processos. O novo sistema será a base para assegurar um modelo de gestão replicável, integrado e otimizado, com foco em resultados nas operações de cimento, concreto e agregados. CVM 381/2003 Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003 , informamos que no exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2010, que os Auditores Independentes, responsáveis pela auditoria das Demonstrações Financeiras da empresa, prestaram serviços nos trabalhos de implementação das novas práticas emanadas pelo Comitê de Práticas Contábeis (CPC) e pelo International Accounting Standard Board (IASB). Os honorários relativos ao trabalho mencionado representaram menos de 10% dos honorários anuais de auditoria. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES A Sociedade tem como princípio não contratar serviços de consultoria dos auditores externos, de forma a evitar potenciais conflitos que possam interferir na independência dos trabalhos de auditoria. A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, responsável pela auditoria das demonstrações financeiras da Companhia, foi também contratada no final de 2008, para auxiliar no diagnóstico dos processos e controles internos existentes, com o objetivo de aprimorar a gestão de riscos da Companhia, devendo se estender por um período de aproximadamente 24 meses. Os honorários do ano de 2010 correspondem a 16% do valor dos honorários da auditoria das demonstrações financeiras. Os serviços adicionais mencionados acima foram aprovados pela Companhia, tendo em vista que não configuram perda de independência dos auditores independentes e não constam dos impedimentos previstos no Art. 23 da Instrução CVM nº 308/99. São Paulo, 31 de março de 2011 A Administração Volume de Vendas Consolidado A Companhia obteve crescimento de 12,7% em relação a 2009. No Brasil houve aumento no volume de vendas de aproximadamente 900 mil toneladas, mantendo a companhia como a 3ª maior do setor. Na Argentina, houve um aumento de vendas da ordem de 500 mil toneladas. No Paraguai foram comercializadas 100 mil toneladas de cimentos em 2010. Lucro Bruto Consolidado Registrou decréscimo de 0,2% em relação a 2009. A variação registrada do Lucro Bruto é dada principalmente pela apreciação do Real frente ao Peso Argentino, reduzindo assim o lucro bruto da subsidiária argentina. EBITDA Consolidado EBITDA Consolidado apresentou queda de 3,8% em 2010 com relação a 2009. Os fatores mais relevantes que explicam esta queda são: o impacto da apreciação do Real frente ao Peso Argentino, resultando em R$57,4 milhões negativos e gastos estratégicos em manutenção de fábricas, gastos com pessoal e projetos estratégicos. Estes gastos visam preparar a empresa para o forte crescimento de mercado nos próximos anos, antecipando assim alguns investimentos que seriam realizados nos anos seguintes. Para melhor entendimento apresentamos a seguir uma reconciliação dos valores apurados de EBITDA nos três últimos exercícios. Valores em R$ mil Reconciliação EBITDA 2008 2009 2010 Lucro Líquido 190.750 540.688 226.404 Equivalência Patrimonial (421.919) (149.325) Imposto de Renda e Contribuição Social 68.406 53.356 127.476 Resultado Financeiro Líquido 224.427 29.863 87.439 Depreciação, Amortização e Ágio 340.973 145.638 136.359 Outras Despesas 17.337 20.284 38.536 EBITDA 419.974 640.504 616.214 O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, como alternativa ao resultado do período, medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou medida de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A Administração acredita que o EBITDA fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente da Companhia. Resultado Financeiro Consolidado O resultado financeiro líquido de 2010 foi (R$87,4) MM contra (R$29,9) MM obtidos em 2009. O principal fator que afetou este resultado foi a redução da variação cambial líquida devido a valorização do Real menor em 2010 em relação a 2009. Em 2009, a retomada da valorização do Real propiciou o reconhecimento de variação cambial favorável, contra uma baixa variação registrada em 2010. A Camargo Corrêa Cimentos S.A. possui ativos e passivos em moeda estrangeira, principalmente em dólares norte-americanos e pesos argentinos, e seus resultados financeiros podem ser afetados pela variação cambial de tais moedas. As ações para mitigação dos riscos cambiais são exercidas diretamente pela holding - Camargo Corrêa S.A.. Lucro Líquido Consolidado O lucro líquido de 2010 foi 58,1% inferior ao obtido em 2009, passando de R$540,7 MM para R$226,4 MM, devido principalmente a não consolidação da equivalência patrimonial de Itaúsa e Usiminas em 2010, vez que tais investimentos foram transferidos à Controladora CCSA em dezembro de 2009 (efeito de R$149,3 MM), a desvalorização do Peso Argentino frente ao Real (efeito de R$88,0 MM de um período para outro) e o aumento de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido em razão da convergência às praticas contábeis internacionais (IFRS) (efeito de R$43,7 MM de um período para outro). INVESTIMENTOS O ano de 2010 foi marcado pela continuidade dos investimentos estratégicos com o objetivo de aumentar a capacidade instalada de cimento no Brasil e na Argentina. Além do aumento de capacidade, também houve foco nos investimentos para redução de custos operacionais e em investimentos ambientais, tais como na redução de emissão de CO2. Como parte da estratégia de crescimento da Camargo Corrêa Cimentos S.A. destacamos os principais investimentos: No Brasil foram feitos investimentos em 2010 buscando manter sua posição como um dos principais players do mercado, reforçando sua participação em mercados onde a empresa já é uma das líderes e ampliando a presença em outros estados: Em dezembro, foi concluído o projeto de ampliação da fábrica de Bodoquena/MS, que elevou a capacidade nominal do forno de 1650 t/d para 1900 t/d e proporcionou o aumento da capacidade dos moinhos de cimentos e de coque. Além disso, foi concluída a instalação de paletizadora em um novo galpão, reforçando a presença da empresa no mercado da região Centro-Oeste. Foi dado início ao projeto de uma nova moagem na cidade de Cubatão/SP. Além de aumentar a capacidade de produção da Companhia, esta planta possibilitará à empresa uma melhor eficiência logística e melhor qualidade no atendimento a cliente da região Sudeste. A Companhia reforçou também sua estratégia de atuação nos mercados de concreto e agregados. Em concreto seguimos avaliando o portfólio de usinas e foram feitas aquisições de alguns sites para a produção de concreto em regiões metropolitanas, além de investimentos em frota de veículos e outros equipamentos. Em agregados foram retomadas as operações de duas minas de Brita localizadas na região de São Paulo/SP. Na Argentina estão em andamento projetos que gerarão aumento de 1,6 milhão de tonelada na capacidade de moagem de cimento. Estes projetos fazem parte de um plano de investimentos da controlada Loma Negra que engloba melhorias ambientais, diversificação de matriz energética, eficiência operacional e aumento de capacidade com objetivo de assegurar o abastecimento da demanda de forma sustentada, continuando a ser a empresa líder na fabricação e comercialização de cimento no país: 7 7 1 2 8 3-6 9 6 5 4 3 2 1 1 Suape 2 Santana do Paraíso 3 Pedro Leopoldo 4 Ijací 5 Jacareí 6 Apiaí 7 Bodoquena Paraguai (2) Bolívia (1) Angola (2) 1 Ramallo 2 Lomaser 3 Olavarría 4 L’Amalí 5 Barker 6 Sierra Bayas 7 Catamarca 8 San Juan 9 Zapala 40,8 Volume de Vendas Brasil (MM t) 2006 2007 2008 2009 2010 45,1 Brasil 51,2 51,5 59,0 2006 2007 2008 2009 2010 +10% 8,0 8,8 10,2 10,1 11,6 +10% 2006 2007 2008 2009 2010 Volume de Vendas Consolidado (MM t) Paraguai Argentina Brasil 2006 2007 2008 2009 2010 0,1 4,9 5,3 3,5 5,5 4,7 5,0 5,5 6,0 5,1 3,1 0,2 13,4 43,0 245,7 Energia Ferrovia Concreto e Agregados Cimento Energia 0,1% Ferrovia 4,4% Concreto e Agregados 14,2% Cimento 81,3% Investimentos (R$ MM) 1.901 1.395 1.641 1.250 1.410 1.027 920 1.104 797 1.947 2.660 3.036 3.133 +13% 2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 Receita Bruta (R$ MM) 1.906 1.219 8 Paraguai Argentina Brasil Volume de Vendas Argentina (MM t) 9,3 10,2 8,9 9,6 9,8 +3% 2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 Argentina 2006 2007 2008 2009 2010 Paraguai Argentina Brasil 2006 2007 2008 2009 2010 +13% 3,0 365,0 427,0 455,0 571,0 703,0 701,0 62,0 317,0 138,0 336,0 235,0 332,0 371,0 312,0 386,0 Lucro Bruto (R$ MM) 456,0 399,0 420,0 640,5 616,2 2006 2007 2008 2009 2010 Paraguai Argentina Brasil 2006 2007 2008 2009 2010 +8% 0,8 378,0 78,0 300,0 99,0 207,0 213,0 276,6 363,9 251,2 364,2 EBITDA (R$ MM) CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADAS Companhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36 www.caue.com.br BALANÇO PATRIMONIAL em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$) Nota Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP) Ativo explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 48.447 114.921 87.620 173.302 377.661 238.169 Títulos e valores mobiliários 6 102.400 37.380 36.613 105.741 38.995 79.442 Contas a receber de clientes 7 131.087 131.811 123.059 212.741 192.708 272.378 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (19.614) (17.753) (16.810) (29.387) (28.712) (35.842) Estoques 8 234.575 155.959 144.582 353.369 266.553 500.839 Impostos a recuperar 9 36.799 36.183 18.054 40.338 41.592 43.775 Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber 21 17.906 65.996 17.851 53.640 Outros créditos 10.988 1.471 10.736 38.571 20.750 62.936 Ativos classificados como mantidos para venda 10 26.897 75.157 Total do ativo circulante 571.579 477.878 469.850 969.832 927.398 1.215.337 Não Circulante Títulos e valores mobiliários 6 2.950 Contas a receber de clientes 7 284 3.779 1.861 284 3.779 1.861 Partes relacionadas 21 99 18.118 147 99 18.118 147 Estoques 8 38.755 43.572 16.430 76.445 88.011 76.079 Impostos a recuperar 9 10.306 20.103 11.756 15.885 27.839 29.827 Depósitos judiciais 14.358 16.937 16.760 14.557 17.161 25.328 Imposto de renda e contribuição social diferidos 23 236.668 219.889 113.480 256.204 242.304 162.968 Outros créditos 4.032 4.235 4.900 4.015 7.518 8.238 Investimentos Em controladas 11 1.253.924 1.289.900 1.350.882 Em empreendimentos controlados em conjunto 11 70.104 63.773 690.187 Em coligadas 11 787.587 1.652 790.012 Outros 11 27.876 27.876 27.876 42.883 44.247 149.698 Imobilizado 12 792.504 686.000 538.231 1.606.122 1.504.404 2.081.489 Intangível Ágio 13 216.174 216.174 216.174 1.198.261 1.197.056 1.213.219 Outros intangíveis 13 24.615 17.231 38.454 45.973 43.042 116.582 Total do ativo não circulante 2.689.699 2.627.587 3.814.725 3.263.678 3.195.131 4.655.448 Total do Ativo 3.261.278 3.105.465 4.284.575 4.233.510 4.122.529 5.870.785 Nota Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP) Passivo e Patrimônio Líquido explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Circulante Fornecedores 83.813 86.992 78.515 206.710 216.841 252.926 Debêntures 16 262.880 2.298 2.483 265.541 Empréstimos e financiamentos 15 192.719 95.105 56.216 273.886 187.048 198.466 Impostos e obrigações a pagar 14 65.006 63.229 87.394 75.916 115.138 153.961 Salários e encargos sociais 31.960 32.791 27.803 68.567 64.821 75.424 Dividendos e juros sobre o capital próprio 179 83.232 864 1.217 83.893 3.523 Adiantamentos de clientes 667 597 7.470 18.317 11.130 23.903 Partes relacionadas 21 45.999 45.468 52.161 Outras obrigações 13.510 14.784 9.198 22.982 26.863 44.509 Passivos classificados como mantidos para venda 10 48.260 Total do passivo circulante 433.853 422.198 582.501 718.153 708.217 1.018.253 Não Circulante Debêntures 16 9.803 8.735 54.514 Empréstimos e financiamentos 15 502.844 575.227 445.523 903.650 1.023.360 1.034.648 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 17 40.857 10.402 6.808 121.651 96.738 165.791 Provisão para reconstituição ambiental 18 53.592 50.472 47.468 88.293 82.884 87.897 Impostos e obrigações a pagar 14 2.676 2.861 20.797 Imposto de renda e contribuição social diferidos 23 210.222 125.241 10.710 307.650 233.092 181.008 Outras obrigações 3.256 3.963 5.659 54.520 33.829 99.211 Total do passivo não circulante 810.771 765.305 516.168 1.488.243 1.481.499 1.643.866 Patrimônio Líquido Capital social 22 906.431 525.643 2.102.526 906.431 525.643 2.102.526 Reserva de capital 22 55.670 55.670 55.670 55.670 55.670 55.670 Reservas de lucros 22 1.058.876 1.265.159 880.015 1.058.876 1.265.159 880.015 Ajustes de avaliação patrimonial (4.323) 19.955 212.496 (4.323) 19.955 212.496 Lucros (prejuízos) acumulados 51.535 (64.801) 51.535 (64.801) Patrimônio líquido atribuível aos controladores 2.016.654 1.917.962 3.185.906 2.016.654 1.917.962 3.185.906 Participação não controladoras 10.460 14.851 22.760 Total do patrimônio líquido 2.016.654 1.917.962 3.185.906 2.027.114 1.932.813 3.208.666 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 3.261.278 3.105.465 4.284.575 4.233.510 4.122.529 5.870.785 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A Administração da Camargo Corrêa Cimentos S.A. (“CCC”) submete à apreciação dos prezadosacionistas o relatório de desempenho e as correspondentes informações financeiras, individuais econsolidadas, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício encerradoem 31 de dezembro de 2010. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais deRelatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, quecoincidem com as práticas contábeis adotadas no Brasil e compreendem aquelas incluídas na legislaçãosocietária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM. As demonstrações financeiras individuais dacontroladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Todas as informações de Resultados Consolidados apresentadas neste Relatório da Administração sãobaseadas nas informações contábeis das operações de cimento, concreto, agregados e energia, exceto aoLucro Líquido que considera os efeitos reconhecidos nas equivalências das participações detidas durante oano 2009 na Usiminas e Itaúsa.MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOO ano de 2010 foi marcado pelo sólido desempenho de nossas operações. A Camargo Corrêa CimentosS.A. manteve sua trajetória de forte crescimento nos mercados onde atua, atingindo assim recordes departicipação de mercado, volume de venda de cimento e receita.No Brasil, com a manutenção do crescimento da economia e dado o nosso excelente posicionamento naindústria de cimento, com instalações de ponta estrategicamente localizadas, foco no atendimento aocliente e marca forte, atingimos um crescimento no volume de vendas de cerca de 18% em relação ao anoanterior. Este crescimento acima do crescimento do mercado nacional, que foi de aproximadamente 15%no mesmo período, nos possibilitou um aumento de market-share e manutenção da terceira posição noranking de vendas nacional. Na nossa visão estamos posicionados no país para continuar crescendo acima das taxas de crescimento domercado. Acreditamos também que o mercado de cimento brasileiro continuará a evoluir em ritmoacelerado nos próximos anos, tendo em vista a perspectiva de investimentos em infraestrutura e emhabitação no país, além do aumento de renda da população. Para isso, implementamos importantes avançosestratégicos na companhia, dando início a uma série de investimentos de longo prazo que assegurarão nossoritmo de crescimento acima do mercado e posição de destaque na indústria para os próximos anos. Como parte de nossa estratégia de foco no cliente continuamos com os investimentos na ampliação eotimização de nossa operação de concreto. Voltamos também ao negócio de agregados, ao retomar aoperação de dois ativos de brita na grande São Paulo, possibilitando assim um maior atendimento aimportantes clientes de nossa cadeia.Na Argentina, onde somos líderes de mercado na indústria com aproximadamente 46% de market-share,a recuperação da economia nos possibilitou obter crescimento de volume de vendas de cerca de 10% em2010, também acima do crescimento de mercado que foi de cerca de 9%. Com os investimentos járealizados no país, estamos muito bem posicionados para nos beneficiar desta recuperação econômica eaumento do consumo de cimento que teve em início em 2010.Em agregados, na Argentina, implementamos ao longo do ano nosso sistema de gestão na operação deLa Preferida, pedreira da região de Buenos Aires, adquirida em 2009.Com a comprovada capacidade de crescimento orgânico e inorgânico a companhia continua focada emgerar resultado aos seus acionistas entregando um crescimento consistente, acompanhado de uma gestãosustentável, comprometida com a minimização de impactos ao meio ambiente e atuante nas questõessociais que permeiam as comunidades onde atua. Contribuir para o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e ajudando nodesenvolvimento das comunidades, é motivo de orgulho para a Camargo Corrêa Cimentos S.A..Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaINDEC - Instituto Nacional de Estadistica y Censos de la RepublicaSNIC - Sindicato Nacional da Indústria do CimentoAFCP - Asociación de Fabricantes de Cemento Portland

VISÃO GERAL DA EMPRESAA Camargo Corrêa Cimentos S.A. é uma das maiores produtoras de cimento da América do Sul. Ocupa noBrasil, quarto maior mercado de cimento no mundo, de acordo com o Global Cement Report, a terceiraposição no ranking de vendas em 2010. Na Argentina, possui a liderança de mercado com cerca de 46%de market-share. Além destes mercados possui também participações em empresas que produzem e/oucomercializam cimento no Paraguai, Bolívia e Angola.No Brasil detém as marcas Cauê e Cimento Brasil. Reconhecida por sua qualidade, a Companhia produzcimento, concreto e agregados em sete unidades de produção de cimento - quatro plantas integradas decimento e três moagens -, 18 unidades de concreto e duas pedreiras. As plantas de cimento estãolocalizadas nas cidades de Apiaí e Jacareí (São Paulo), Bodoquena (Mato Grosso do Sul), Pedro Leopoldo,Ijací e Santana do Paraíso (Minas Gerais) e em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).Na Argentina, Loma Negra, é a única empresa com presença em todas as regiões do país. Dispõe de 09unidades para a fabricação de cimento e 10 unidades de produção de concreto, localizadas nas provínciasde Neuquén, San Juan, Catamarca e em Buenos Aires, que concentra seis das nove fábricas. A Loma Negracomercializa cimento, cal e argamassas especiais, concreto com a marca Lomax e agregados paraconstrução civil, por meio da coligada La Preferida de Olavarría.

(1) Atividade Comercial;(2) Atividade Comercial e nova planta em construção.A Companhia é controlada pela Camargo Corrêa S.A., holding do Grupo Camargo Corrêa, um dosmaiores grupos privados do Brasil, com atuação em diversos setores, incluindo engenharia e construção,indústrias cimenteira, energia, concessões rodoviárias, calçados e incorporação imobiliária. A empresa possui um dos mais modernos e eficientes parques industriais de cimento da América do Sul,localizados estrategicamente próximos as maiores regiões consumidoras no Brasil e na Argentina. Ofereceuma linha de produtos que incluem cimento cinza e outros produtos e serviços complementares comoconcreto e agregados.As marcas “Cauê” no Brasil e “Loma Negra” na Argentina, utilizadas pela Companhia para acomercialização de seus produtos, são sinônimos de qualidade, com amplo reconhecimento em seusrespectivos mercados.

DESEMPENHO OPERACIONAL DA CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A.Abaixo resumo e breve análise das principais linhas do resultado da Companhia e suas subsidiárias:

Sumário dos Resultados Consolidados - AcumuladoUnidade 2010 2009 Var. Abs. Var. %

Volume Total de Cimento MM ton 11,5 10,2 1,3 12,7%Receita Bruta R$ MM 3.132,2 2.977,5 154,7 5,2%Receita Líquida R$ MM 2.474,4 2.362,4 112,0 4,7%Lucro Bruto R$ MM 701,9 703,2 (1,3) -0,2%EBITDA R$ MM 616,2 640,5 (24,3) -3,8%*Os números consolidados de 2009 referem-se à consolidação sem Usiminas, conforme nota explicativa36 das demonstrações financeiras.

MERCADOResultados preliminares de consumo de cimento no mercado brasileiro indicam vendas de 59 milhões detoneladas, representando crescimento de 14,6% em relação a 2009.

O mercado argentino de cimento registrou crescimento de 9,7% em relação a 2009, atingindo 10,2milhões de toneladas - recorde histórico da indústria - consequência da recuperação do nível de atividadeda economia local.

PRINCIPAIS RESULTADOS - CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A.Receita Bruta ConsolidadaA receita bruta foi de R$3,13 bilhões, 5,2% acima de 2009.No Brasil, o crescimento em relação ao ano anterior decorre de aumento do volume de cimento vendidoe de melhores preços médios praticados no ano. Na Argentina, ocorreu uma redução no númeroconsolidado devido à apreciação do Real brasileiro frente ao Peso Argentino. A receita bruta em PesoArgentino apresentou crescimento de 11%.

• Na província de Buenos Aires se iniciou a segunda etapa do projeto de ampliação da capacidade daplanta de L’Amalí e consequente adequação do sistema logístico do complexo de Lomaser. Este investimento, que já se encontra em execução, com estimativa de conclusão em 2011, implica aumentar em 1 milhão de toneladas a capacidade de estocagem e ensacamento no principalmercado do país.

• Em Catamarca, no noroeste argentino, foi realizado um investimento na ampliação da moagem, coma instalação de um novo moinho, que iniciou sua operação em Outubro de 2010, permitindo assimaumentar a produção para abastecer a demanda da região.

• Com relação ao meio ambiente, na Argentina foram concluídos os investimentos para a instalação denovos filtros nas fábricas de Barker e Olavarría. Tais investimentos permitirão atingir indicadoresambientais similares aos melhores índices mundiais. Adicionalmente foram realizados outrosinvestimentos ambientais, dos quais se destacam a instalação da alimentação para combustíveisalternativos na planta de L’Amalí, cuja primeira etapa já está concluída e a segunda em execução comprevisão de conclusão em 2011, instalação em todas as chaminés dos fornos de medidores contínuosde emissão de gases. Desta maneira, a Companhia reafirma seu compromisso de respeito ao meioambiente e seu caminho para se tornar uma empresa cimenteira referência nestes temas.

• No Paraguai, a Companhia deu continuidade, por meio de sua controlada em conjunto, Yguazú Cementos S.A., à construção de uma unidade fabril que terá a capacidade de produção de 400 mil toneladas de cimento por ano. Estima-se que o investimento total será da ordem de US$100 MM e a previsão para a entrada em funcionamento da unidade é 2012.

• Em Angola, após operações de pré-marketing, com a comercialização de 25.000 toneladas de cimento,em 2009, a controlada em conjunto Camargo Corrêa Escom Cement B.V., sociedade holandesa,celebrou um acordo de acionistas com um grupo empresarial angolano para a constituição de umaCompanhia na República de Angola, cuja fábrica de cimento está em fase inicial de construção.

Segue abaixo resumo dos investimentos realizados em 2010:

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTALSocialA Camargo Corrêa Cimentos S.A. direciona sua ação social para as comunidades onde possui unidadesprodutivas, em um trabalho que é coordenado pelo Instituto Camargo Corrêa no Brasil e pela FundaçãoLoma Negra na Argentina. Adicionalmente a Companhia incentiva seus funcionários ao voluntariado.Entre os principais programas destacam-se:• O Programa Infância Ideal do Instituto Camargo Corrêa é voltado para crianças até 6 anos e visa

complementar e fortalecer as ações do poder público e das comunidades. Está presente nosmunicípios de Ijací, Apiaí, Bodoquena, Santana do Paraíso, Pedro Leopoldo e Suape nos quais sãodesenvolvidos 22 projetos. Atua por meio de comitês representativos dos stakeholders dacomunidade, - Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (CDC) - que coordenam os projetos.Escolhida inicialmente para abrigar o programa Infância Ideal, a CCC é a primeira empresa do Grupo avivenciar a partir de 2010, a experiência de implantar de forma simultânea os outros 2 programasestruturantes definidos pelo ICC: Escola Ideal e Futuro Ideal.

• Dia do Bem Fazer - A Companhia incentiva seus funcionários a se engajarem na construção de ummundo melhor por meio de atividades de voluntariado e uma das ações do programa Ideal Voluntárioé o Dia do Bem Fazer.Neste dia, no Brasil, a Companhia mobilizou 1.897 voluntários e na Argentina e Paraguai mobilizou925 voluntários, envolvendo funcionários, cliente, fornecedores, parentes e comunidades locais quebeneficiaram centenas de famílias em mais de 70 ações.

SustentabilidadeComo integrante do Cement Sustainability Initiative (CSI) a Companhia continua trabalhando noscompromissos assumidos, que devem ser cumpridos até 2012. Hoje, a Companhia cumpre 14 dos 22 compromissos, com previsão de terminar 2011 com 19 tópicos implementados.Além disso, com intuito de aprimorar a Gestão sobre os Indicadores de Sustentabilidade, a CCCimplementou o Business Intelligence para Sustentabilidade, um sistema informatizado que monitora ereporta o status e evolução dos principais indicadores de sustentabilidade das fábricas de cimento.Pacto GlobalDesde 2010 a Camargo Corrêa Cimentos S.A. participa do pacto Global.É uma iniciativa das Nações Unidas criada em 2000 com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarialinternacional para adotar valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações trabalhistas, meioambiente e combate à corrupção.A iniciativa conta com 8.700 signatários de mais de 130 países, em sua maioria empresas, além desindicatos, organizações da sociedade civil, governos e agências das Nações Unidas. Os signatários secomprometem a cumprir com os 10 Princípios do Pacto Global.CertificaçõesISO 9.001: todas as 16 plantas de Cimento em operação já são certificadas, bem como as unidades deConcreto da Argentina, Concessão Ferroviária e de Tratamento de Resíduos.ISO 14.001: 07 plantas industriais de Cimento e 01 de Tratamento de Resíduos já estão certificadas e oobjetivo é de certificar todas as demais plantas do Brasil e da Argentina até 2015.OSHAS 18.001: 01 unidade de Tratamento de Resíduos já está certificada, 04 em processo de certificaçãoe a meta é de certificar todas as fábricas de cimento até 2015.Mudanças ClimáticasPor reconhecer a importância do tema “Mudanças Climáticas”, a Camargo Corrêa Cimentos S.A. definiuum plano de ação com 06 grandes direcionadores estratégicos para mitigação de GEE, para assegurar ameta de “estar entre as empresas com menores emissões (1° quartil) de Gases de Efeito Estufa queintegram o Cement Sustainability Initiative (CSI)”.Outras Ações de Sustentabilidade• Matérias-Primas e Combustíveis Alternativos - Em linha com os direcionadores de mitigação de GEE e

o plano de expansão da capacidade produtiva, estão em curso investimentos para incremento de destruição térmica de resíduos industriais para substituição de combustíveis fósseis, aumento de utilização de biomassa e a substituição de materiais carbono-intensivo (clinquer) por carbono neutro (escória).

GESTÃO DE PESSOAS/RECURSOS HUMANOSEm continuidade à estratégia de implantação de um modelo de gestão cada vez mais integrado ereplicável, iniciado em 2009, a Companhia passou por uma revisão de sua estrutura organizacional cujaimplementação aconteceu no fim de 2010 e que teve como premissa o foco nos resultados das operações,na melhoria contínua da performance e nos desafios do processo de crescimento. A reestruturaçãopossibilitou, entre outros pontos, segregar as responsabilidades pelos resultados das operações eaperfeiçoar e integrar os principais processos de planejamento e crescimento.Alinhado a isso, contou pela primeira vez com o Programa Unificado de Desenvolvimento de Líderes paratoda a gestão e média gestão cujos treinamentos foram estruturados em três eixos: excelência na gestão,o negócio hoje e no futuro, e liderança e cooperação com foco em resultado. Adicionalmente, a empresalançou um portal interno promovendo o alinhamento da comunicação corporativa; e estruturou edisseminou suas diretrizes de Responsabilidade Social Corporativa. Não menos importante, manteve o programa de jovens profissionais com a contratação de 20 engenheiros recém-formados para adicionar know-how à Companhia, seu programa de recrutamentointerno que privilegia a seleção interna de profissionais e suas avaliações de metas e de desempenho.Como reflexo destas ações a Companhia fechou o ano de 2010 com 67 pontos de favorabilidade napesquisa de clima do Brasil crescendo 3 pontos em relação à anterior e 59 pontos de favorabilidade naArgentina, mercado conhecidamente mais crítico, com crescimento de 1 ponto percentual em relação à pesquisa aplicada em 2008. Os planos de ação serão desenhados e aplicados ao longo dos próximos dois anos.SISTEMAS DE GESTÃONos últimos anos a Camargo Corrêa Cimentos S.A. vem aprimorando seu sistema de gestão - SGIR,Sistema de Gestão Replicável e Integrado. Como parte deste esforço são realizados periodicamenteciclos de avaliações anuais do sistema em 100% das unidades industriais e atribuídas notas quepermitiram comparar os níveis de aderência ao referido sistema, gerando metas de melhoria para cadaunidade. A avaliação do SGIR, concluída em dezembro de 2010, revela que o índice de aderência às boaspráticas de gestão estabelecidas pela Companhia saltou de 40,8% para 50,0%; a meta estabelecida para2011 é de 56,5% e o objetivo é de alcançar 80,0% em 2014, nível ostentado pelas empresas de “classemundial” na gestão de suas operações.As práticas de sistema de gestão implementadas ao longo dos últimos anos, com foco em padronização esimplificação dos processos, gestão matricial de receitas, custos e despesas vêm cumprindo integralmenteseus objetivos de propiciar melhoria constante na performance das operações e maior controle dos novosprojetos. No decorrer do ano de 2010 a Companhia iniciou um Projeto denominado “Projeto Pilar” que visa amodernização do sistema de informações utilizado pela Companhia e suas controladas. Para isso foirealizado um mapeamento dos processos no Brasil e Argentina, identificando muitas melhorias, unificaçãoe integração de processos. O novo sistema será a base para assegurar um modelo de gestão replicável,integrado e otimizado, com foco em resultados nas operações de cimento, concreto e agregados.CVM 381/2003Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que no exercício encerrado em31 de Dezembro de 2010, que os Auditores Independentes, responsáveis pela auditoria dasDemonstrações Financeiras da empresa, prestaram serviços nos trabalhos de implementação das novaspráticas emanadas pelo Comitê de Práticas Contábeis (CPC) e pelo International Accounting StandardBoard (IASB). Os honorários relativos ao trabalho mencionado representaram menos de 10% doshonorários anuais de auditoria. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES A Sociedade tem como princípio não contratar serviços de consultoria dos auditores externos, de forma aevitar potenciais conflitos que possam interferir na independência dos trabalhos de auditoria.A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, responsável pela auditoria das demonstraçõesfinanceiras da Companhia, foi também contratada no final de 2008, para auxiliar no diagnóstico dosprocessos e controles internos existentes, com o objetivo de aprimorar a gestão de riscos da Companhia,devendo se estender por um período de aproximadamente 24 meses. Os honorários do ano de 2010correspondem a 16% do valor dos honorários da auditoria das demonstrações financeiras.Os serviços adicionais mencionados acima foram aprovados pela Companhia, tendo em vista que nãoconfiguram perda de independência dos auditores independentes e não constam dos impedimentosprevistos no Art. 23 da Instrução CVM nº 308/99.

São Paulo, 31 de março de 2011A Administração

Volume de Vendas ConsolidadoA Companhia obteve crescimento de 12,7% em relação a 2009. No Brasil houve aumento no volume devendas de aproximadamente 900 mil toneladas, mantendo a companhia como a 3ª maior do setor. NaArgentina, houve um aumento de vendas da ordem de 500 mil toneladas. No Paraguai foramcomercializadas 100 mil toneladas de cimentos em 2010.

Lucro Bruto ConsolidadoRegistrou decréscimo de 0,2% em relação a 2009. A variação registrada do Lucro Bruto é dadaprincipalmente pela apreciação do Real frente ao Peso Argentino, reduzindo assim o lucro bruto dasubsidiária argentina.

EBITDA ConsolidadoEBITDA Consolidado apresentou queda de 3,8% em 2010 com relação a 2009. Os fatores mais relevantesque explicam esta queda são: o impacto da apreciação do Real frente ao Peso Argentino, resultando emR$57,4 milhões negativos e gastos estratégicos em manutenção de fábricas, gastos com pessoal e projetosestratégicos. Estes gastos visam preparar a empresa para o forte crescimento de mercado nos próximosanos, antecipando assim alguns investimentos que seriam realizados nos anos seguintes.

Para melhor entendimento apresentamos a seguir uma reconciliação dos valores apurados de EBITDA nostrês últimos exercícios.Valores em R$ milReconciliação EBITDA

2008 2009 2010Lucro Líquido 190.750 540.688 226.404Equivalência Patrimonial (421.919) (149.325) –Imposto de Renda e Contribuição Social 68.406 53.356 127.476Resultado Financeiro Líquido 224.427 29.863 87.439Depreciação, Amortização e Ágio 340.973 145.638 136.359Outras Despesas 17.337 20.284 38.536EBITDA 419.974 640.504 616.214

O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil,tampouco deve ser considerado isoladamente, como alternativa ao resultado do período, medida dedesempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou medida de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA pode não ser comparávelàquelas utilizadas por outras empresas. A Administração acredita que o EBITDA fornece uma medida útilde seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho ecomparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente da Companhia.Resultado Financeiro ConsolidadoO resultado financeiro líquido de 2010 foi (R$87,4) MM contra (R$29,9) MM obtidos em 2009.O principal fator que afetou este resultado foi a redução da variação cambial líquida devido a valorizaçãodo Real menor em 2010 em relação a 2009. Em 2009, a retomada da valorização do Real propiciou oreconhecimento de variação cambial favorável, contra uma baixa variação registrada em 2010.A Camargo Corrêa Cimentos S.A. possui ativos e passivos em moeda estrangeira, principalmente emdólares norte-americanos e pesos argentinos, e seus resultados financeiros podem ser afetados pelavariação cambial de tais moedas. As ações para mitigação dos riscos cambiais são exercidas diretamentepela holding - Camargo Corrêa S.A.. Lucro Líquido ConsolidadoO lucro líquido de 2010 foi 58,1% inferior ao obtido em 2009, passando de R$540,7 MM para R$226,4MM, devido principalmente a não consolidação da equivalência patrimonial de Itaúsa e Usiminas em 2010,vez que tais investimentos foram transferidos à Controladora CCSA em dezembro de 2009 (efeito deR$149,3 MM), a desvalorização do Peso Argentino frente ao Real (efeito de R$88,0 MM de um períodopara outro) e o aumento de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido em razão da convergência àspraticas contábeis internacionais (IFRS) (efeito de R$43,7 MM de um período para outro).INVESTIMENTOSO ano de 2010 foi marcado pela continuidade dos investimentos estratégicos com o objetivo de aumentara capacidade instalada de cimento no Brasil e na Argentina. Além do aumento de capacidade, tambémhouve foco nos investimentos para redução de custos operacionais e em investimentos ambientais, tais como na redução de emissão de CO2. Como parte da estratégia de crescimento da Camargo Corrêa Cimentos S.A. destacamos os principaisinvestimentos:• No Brasil foram feitos investimentos em 2010 buscando manter sua posição como um dos principais

players do mercado, reforçando sua participação em mercados onde a empresa já é uma das líderes eampliando a presença em outros estados:• Em dezembro, foi concluído o projeto de ampliação da fábrica de Bodoquena/MS, que elevou a

capacidade nominal do forno de 1650 t/d para 1900 t/d e proporcionou o aumento da capacidadedos moinhos de cimentos e de coque. Além disso, foi concluída a instalação de paletizadora em umnovo galpão, reforçando a presença da empresa no mercado da região Centro-Oeste.

• Foi dado início ao projeto de uma nova moagem na cidade de Cubatão/SP. Além de aumentar acapacidade de produção da Companhia, esta planta possibilitará à empresa uma melhor eficiêncialogística e melhor qualidade no atendimento a cliente da região Sudeste.

• A Companhia reforçou também sua estratégia de atuação nos mercados de concreto e agregados.Em concreto seguimos avaliando o portfólio de usinas e foram feitas aquisições de alguns sites paraa produção de concreto em regiões metropolitanas, além de investimentos em frota de veículos eoutros equipamentos. Em agregados foram retomadas as operações de duas minas de Britalocalizadas na região de São Paulo/SP.

• Na Argentina estão em andamento projetos que gerarão aumento de 1,6 milhão de tonelada nacapacidade de moagem de cimento. Estes projetos fazem parte de um plano de investimentos dacontrolada Loma Negra que engloba melhorias ambientais, diversificação de matriz energética,eficiência operacional e aumento de capacidade com objetivo de assegurar o abastecimento dademanda de forma sustentada, continuando a ser a empresa líder na fabricação e comercialização decimento no país:

7

71

283-6

9

65 4

3 2

1

1 Suape2 Santana do Paraíso

3 Pedro Leopoldo4 Ijací

5 Jacareí6 Apiaí

7 BodoquenaParaguai(2)

Bolívia(1)

Angola(2)

1 Ramallo2 Lomaser

3 Olavarría4 L’Amalí

5 Barker6 Sierra Bayas

7 Catamarca8 San Juan

9 Zapala

40,8

Volume de Vendas Brasil (MM t)

2006 2007 2008 2009 2010

45,1

Brasil

51,2 51,559,0

2006 2007 2008 2009 2010

+10%

8,08,8

10,2 10,1

11,6+10%

2006 2007 2008 2009 2010

Volume de Vendas Consolidado (MM t)

Paraguai Argentina Brasil2006 2007 2008 2009 2010

0,1

4,95,3

3,5

5,5

4,7

5,05,5

6,05,13,1

0,2

13,4

43,0

245,7

Energia Ferrovia Concreto eAgregados

Cimento

Energia0,1%

Ferrovia4,4%Concreto e

Agregados14,2%

Cimento81,3%

Investimentos (R$ MM)

1.9011.395

1.641

1.250

1.410

1.027

920

1.104

797

1.947

2.6603.036

3.133+13%

2006 2007 2008 2009 20102006 2007 2008 2009 2010

Receita Bruta (R$ MM)

1.906

1.219

8

Paraguai Argentina Brasil

Volume de Vendas Argentina (MM t)

9,310,2

8,9 9,6 9,8+3%

2006 2007 2008 2009 20102006 2007 2008 2009 2010Argentina

2006 2007 2008 2009 2010Paraguai Argentina Brasil

2006 2007 2008 2009 2010

+13%3,0

365,0

427,0 455,0571,0

703,0 701,0

62,0

317,0

138,0

336,0

235,0

332,0

371,0

312,0

386,0

Lucro Bruto (R$ MM)

456,0399,0 420,0

640,5 616,2

2006 2007 2008 2009 2010Paraguai Argentina Brasil

2006 2007 2008 2009 2010

+8%0,8

378,0

78,0

300,0

99,0

207,0

213,0

276,6

363,9

251,2

364,2

EBITDA (R$ MM)

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36 www.caue.com.br

BALANÇO PATRIMONIAL em 31 de Dezembro de 2010(Em milhares de reais - R$)

Nota Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Ativo explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 5 48.447 114.921 87.620 173.302 377.661 238.169Títulos e valores mobiliários 6 102.400 37.380 36.613 105.741 38.995 79.442Contas a receber de clientes 7 131.087 131.811 123.059 212.741 192.708 272.378Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (19.614) (17.753) (16.810) (29.387) (28.712) (35.842)Estoques 8 234.575 155.959 144.582 353.369 266.553 500.839Impostos a recuperar 9 36.799 36.183 18.054 40.338 41.592 43.775Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber 21 – 17.906 65.996 – 17.851 53.640Outros créditos 10.988 1.471 10.736 38.571 20.750 62.936Ativos classificados como mantidos para venda 10 26.897 – – 75.157 – –Total do ativo circulante 571.579 477.878 469.850 969.832 927.398 1.215.337Não CirculanteTítulos e valores mobiliários 6 – – – 2.950 – –Contas a receber de clientes 7 284 3.779 1.861 284 3.779 1.861Partes relacionadas 21 99 18.118 147 99 18.118 147Estoques 8 38.755 43.572 16.430 76.445 88.011 76.079Impostos a recuperar 9 10.306 20.103 11.756 15.885 27.839 29.827Depósitos judiciais 14.358 16.937 16.760 14.557 17.161 25.328Imposto de renda e contribuição social diferidos 23 236.668 219.889 113.480 256.204 242.304 162.968Outros créditos 4.032 4.235 4.900 4.015 7.518 8.238Investimentos

Em controladas 11 1.253.924 1.289.900 1.350.882 – – –Em empreendimentos controlados em conjunto 11 70.104 63.773 690.187 – – –Em coligadas 11 – – 787.587 – 1.652 790.012Outros 11 27.876 27.876 27.876 42.883 44.247 149.698

Imobilizado 12 792.504 686.000 538.231 1.606.122 1.504.404 2.081.489Intangível

Ágio 13 216.174 216.174 216.174 1.198.261 1.197.056 1.213.219Outros intangíveis 13 24.615 17.231 38.454 45.973 43.042 116.582

Total do ativo não circulante 2.689.699 2.627.587 3.814.725 3.263.678 3.195.131 4.655.448Total do Ativo 3.261.278 3.105.465 4.284.575 4.233.510 4.122.529 5.870.785

Nota Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)Passivo e Patrimônio Líquido explicativa 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009CirculanteFornecedores 83.813 86.992 78.515 206.710 216.841 252.926Debêntures 16 – – 262.880 2.298 2.483 265.541Empréstimos e financiamentos 15 192.719 95.105 56.216 273.886 187.048 198.466Impostos e obrigações a pagar 14 65.006 63.229 87.394 75.916 115.138 153.961Salários e encargos sociais 31.960 32.791 27.803 68.567 64.821 75.424Dividendos e juros sobre o capital próprio 179 83.232 864 1.217 83.893 3.523Adiantamentos de clientes 667 597 7.470 18.317 11.130 23.903Partes relacionadas 21 45.999 45.468 52.161 – – –Outras obrigações 13.510 14.784 9.198 22.982 26.863 44.509Passivos classificados como mantidos para venda 10 – – – 48.260 – –Total do passivo circulante 433.853 422.198 582.501 718.153 708.217 1.018.253Não CirculanteDebêntures 16 – – – 9.803 8.735 54.514Empréstimos e financiamentos 15 502.844 575.227 445.523 903.650 1.023.360 1.034.648Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 17 40.857 10.402 6.808 121.651 96.738 165.791Provisão para reconstituição ambiental 18 53.592 50.472 47.468 88.293 82.884 87.897Impostos e obrigações a pagar 14 – – – 2.676 2.861 20.797Imposto de renda e contribuição social diferidos 23 210.222 125.241 10.710 307.650 233.092 181.008Outras obrigações 3.256 3.963 5.659 54.520 33.829 99.211Total do passivo não circulante 810.771 765.305 516.168 1.488.243 1.481.499 1.643.866Patrimônio LíquidoCapital social 22 906.431 525.643 2.102.526 906.431 525.643 2.102.526Reserva de capital 22 55.670 55.670 55.670 55.670 55.670 55.670Reservas de lucros 22 1.058.876 1.265.159 880.015 1.058.876 1.265.159 880.015Ajustes de avaliação patrimonial (4.323) 19.955 212.496 (4.323) 19.955 212.496Lucros (prejuízos) acumulados – 51.535 (64.801) – 51.535 (64.801)Patrimônio líquido atribuível aos controladores 2.016.654 1.917.962 3.185.906 2.016.654 1.917.962 3.185.906Participação não controladoras – – – 10.460 14.851 22.760Total do patrimônio líquido 2.016.654 1.917.962 3.185.906 2.027.114 1.932.813 3.208.666Total do Passivo e Patrimônio Líquido 3.261.278 3.105.465 4.284.575 4.233.510 4.122.529 5.870.785

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. CONTEXTO OPERACIONALA Camargo Corrêa Cimentos S.A. (“Companhia” ou “Controladora”) é uma Companhia, domiciliada nacidade de São Paulo, no estado de São Paulo, Brasil, e está registrada na Bolsa de Valores de São Paulo(“Bovespa”). A controladora da Companhia, até 30 de dezembro de 2010, era a Camargo Corrêa S.A.(“CCSA”), e a partir de 31 de dezembro de 2010, a Intercement Participações Ltda. assumiu o controle naCompanhia, que por sua vez é uma subsidiária integral da CCSA. A Companhia e suas controladas têmcomo objetivo principal a produção e o comércio de cimento e seus derivados, bem como a exploração dosrecursos minerais que são utilizados no processo produtivo.As fábricas da Companhia estão localizadas nas cidades de Apiaí e Jacareí, no Estado de São Paulo;Bodoquena, no Estado do Mato Grosso do Sul; Pedro Leopoldo, Santana do Paraíso e Ijací, no Estado deMinas Gerais; e em Cabo de Santo Agostinho, no Estado do Pernambuco. A controlada Loma NegraC.I.A.S.A. (“Loma Negra”) possui nove fábricas na Argentina localizadas nas províncias de Neuquén, San Juan, Catamarca e Buenos Aires, que concentra seis das nove fábricas.A Companhia e a controlada Loma Negra possuem ainda 29 usinas de concreto, sendo 18 localizadas noBrasil, substancialmente no Estado de São Paulo, e 11 na Argentina.A controlada Loma Negra detém, por meio da Cofesur S.A., 80% de participação societária na CompanhiaFerrosur Roca S.A. (Ferrosur). A Ferrosur administra ferrovias na Argentina, interligando as principaisfábricas da Loma Negra.Em junho de 2010, a Companhia celebrou com a Insitec Contrói S.A. e Insitec Holding S.A. (“GrupoInsitec”), um contrato contemplando a aquisição, pela Companhia, de ações representativas de 51% docapital social total e com direito a voto da Cinac - Cimentos de Nacala, S.A. (“CINAC”), uma companhiacom operações na área de cimento em Moçambique. O sinal já pago pela Companhia foi de US$5 milhões.No 3º trimestre de 2010, as ações foram transferidas para a Companhia, e o preço definitivo de compra evenda foi calculado em US$6,5 milhões, com base nas demonstrações financeiras da CINAC emitidas em31 de maio de 2010. Adicionalmente, a Companhia, na qualidade de detentora de 51% do capital daCINAC, celebrou com a CINAC um contrato de mútuo em 30 de setembro de 2010, denominadolocalmente de “contrato de suprimentos”, no montante de US$9,5 milhões. A transferência do numerárioocorreu em 1º de outubro de 2010.Ainda no 3º trimestre de 2010, a Companhia celebrou um contrato com a CIMPOR - Cimentos dePortugal, SGPS, S.A., contemplando a transferência, para a CIMPOR, dos direitos e obrigações constantesdo referido contrato celebrado com o Grupo Insitec. Consequentemente, a CIMPOR deverá pagar pelaCINAC montante de R$26.897 que foi determinado utilizando os mesmos critérios utilizados pelaCompanhia quando da celebração do contrato com a Insitec em junho de 2010, mas as demonstraçõesfinanceiras utilizadas tiveram como data-base 31 de maio de 2010.Dessa forma, após finalizada a operação constante do contrato entre a Companhia e a CIMPOR, aCompanhia deixou de ser detentora de 51% do capital da CINAC, sendo-lhe reembolsado o investimentoaté então realizado bem como o montante do contrato de mútuo acima referido, com juros pelo prazoincorrido de 4% a.a..Em 23 de dezembro de 2009, os acionistas deliberaram a redução de capital social no montante deR$1.586.689, sem alteração na quantidade de ações do capital da Companhia, mediante a transferênciada totalidade das ações detidas no capital social da Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (“Itaúsa”) e no capitalda Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (“Usiminas”), ao valor contábil de 30 de setembrode 2009, para a então controladora Camargo Corrêa S.A..ConsolidaçãoAs informações consolidadas incluem as seguintes controladas e controladas em conjunto:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Participação Participação Participação

Direta Indireta Direta Indireta Direta Indireta% % % % % %

Controladas:Cauê Finance Limited 100,00 – 100,00 – 100,00 –CCCimentos Participações Ltda. 98,99 – 98,99 – 98,99 –Camargo Corrêa Cimentos

Portugal, SGPS, S.A. 100,00 – – – – –Holdtotal S.A. 97,00 2,99 97,00 2,99 97,00 2,99

Loma Negra C.I.A.S.A. 24,18 73,38 24,18 73,38 24,18 73,38Betel S.A. – 97,55 – 97,55 – 97,55Cofesur S.A. – 85,52 – 85,52 – 85,52Compañia Argentina de Cemento

Portland S.A. – 97,55 – 97,55 – 97,55Compañia de Serviços a la Construcción S.A. – 97,55 – 97,55 – 97,55Escofer S.A.I.C. – 97,55 – 97,55 – 97,55Recycomb S.A. – 97,55 – 73,65 – 73,65

Controladas em conjunto:BAESA - Energética Barra Grande S.A. 9,00 – 9,00 – 9,00 –Camargo Corrêa Escom Cement B.V. 50,10 – 50,10 – – –Yguazú Cementos S.A. 35,00 – – – – –Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. -

Usiminas e controladas – – – – 3,95 –As controladas foram consolidadas integralmente, com o respectivo cálculo da participação minoritária, seaplicável, e as controladas em conjunto, de forma proporcional, incluindo as contas de ativo, passivo,receitas e despesas, segundo a natureza de cada conta, complementada com as eliminações de: (a) saldosde investimentos e do patrimônio líquido; e (b) saldos de contas correntes e outros saldos, integrantes doativo e/ou passivo, mantidos entre as companhias, inclusive, caso existam, resultados não realizados e (c)transações de saldos entre companhias. Os balanços patrimoniais das controladas sediadas no exterior commoeda funcional diferente do real (em dólar, pesos, euros e guaranis) foram convertidos para reais combase nas taxas de câmbio nas datas de encerramento dos exercícios e adaptadas para as práticas contábeisadotadas no Brasil. As demonstrações dos resultados das controladas sediadas no exterior foramconvertidas para reais com base nas taxas de câmbio médias do exercício. As diferenças decorrentes dautilização de diferentes taxas de conversão são registradas no patrimônio líquido, na rubrica “ajuste deavaliação patrimonial”.Comparabilidade das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras da controladora, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009,incluem os resultados da controlada Usiminas para o período de nove meses findo em 30 de setembro de2009 e o resultado de 13 meses da controlada Holdtotal e controladas. A fim de facilitar o entendimentodas demonstrações financeiras, incluímos as seguintes informações adicionais:

31/12/2009Holdtotal Usiminas

(a) (b)Demonstrações do resultadoReceita líquida de vendas e serviços 1.126.897 313.751Custo dos produtos e serviços vendidos (795.026) (281.423)Lucro bruto 331.871 32.328Despesas operacionais (118.266) (21.272)Outras despesas, líquidas (3.541) (3.387)Resultado financeiro (86.219) 25.147Equivalência patrimonial – 3.266Lucro operacional 123.845 36.082Imposto de renda e contribuição social (42.756) (11.832)Lucro líquido 81.089 24.250(a) Resultado de 13 meses da controlada Holdtotal e de suas controladas indiretas, por conta da alteraçãona data de encerramento do exercício social, de novembro para dezembro em 2009;(b) Participação proporcional à participação nos resultados referentes ao período de nove meses findo em30 de setembro de 2009 da controlada Usiminas, devido à redução de capital da Companhia, aprovadapelos acionistas em 23 de dezembro de 2009, conforme mencionado nas notas explicativas nº 1.2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS2.1. Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras da Companhia compreendem:• As demonstrações financeiras consolidadas, encerradas em 31 de dezembro de 2010 e de 2009,preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas peloInternational Accounting Standards Board - IASB, que coincidem com as práticas contábeis adotadas noBrasil, e compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos,

as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovadospela CVM, estão identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e• As demonstrações financeiras individuais da controladora, encerradas em 31 de dezembro de 2010 e de2009, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas comoControladora - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”) compreendem aquelasincluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretaçõesemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM.O balanço patrimonial consolidado e individual da controladora, encerrado em 1º de janeiro de 2009, estásendo apresentado para atender o conceito de comparabilidade, uma vez que 1º de janeiro de 2009 foi adata de transição para as normas internacionais (IFRSs), bem como a data em que a Companhia adotouintegralmente os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis - CPC.Adicionalmente, estão sendo apresentadas separadamente as Demonstrações de Resultados Abrangentespara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Estas novas demonstrações apresentamitens de receita e despesa que não são reconhecidos na demonstração de resultado como requerido oupermitido por outros Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, emempreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, deacordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais nãosão consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nasdemonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveisaos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas deacordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado dacontroladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeirasindividuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.2.2. Base de elaboraçãoAs demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinadosinstrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis aseguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor nominal das contraprestações pagas em troca deativos.Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras demonstrações financeiras preparadas deacordo com todas as IFRS. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Companhia adotouas mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC15 a 40. Os efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estãoapresentados na nota explicativa nº 4.2.3. Bases de consolidação e investimentos em controladasAs demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suascontroladas e controladas em conjunto. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder decontrolar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades.Na elaboração das demonstrações financeiras, o resultado de controladas adquiridas e de controladasalienadas são incluídos na demonstração do resultado a partir da data da efetiva aquisição ou até a datada alienação.Quando necessário, são feitos ajustes contábeis nas demonstrações financeiras das controladas paraadequar suas políticas contábeis àquelas usadas pela Companhia. Todas as transações e os saldos de ativose passivos entre as empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas são eliminadosintegralmente.2.4. Combinação de negóciosNas demonstrações financeiras, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de aquisição.Conforme permitido pelo CPC 37 (R1) - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade, aCompanhia não adotou a isenção opcional que permitia a não aplicação do método de aquisição, paratodas as aquisições ocorridas antes da data de transição (1º de janeiro de 2009). Consequentemente,adotou o CPC 15 - Combinação de negócios, para as combinações de negócios ocorridas após 1º dejaneiro de 2008 e recalculou a aquisição da controlada CIMEC - Cia. Industrial e Mercantil de Cimentos.O ágio é mensurado como o excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participações nãocontroladoras na adquirida, se aplicável, e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detidana adquirida, se houver, sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivosassumidos identificáveis. Se, após a avaliação, os valores líquidos dos ativos adquiridos e passivos assumidosidentificáveis na data de aquisição forem superiores à soma da contrapartida transferida, do valor dasparticipações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormentedetida na adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente no resultado como ganho.As participações não controladoras que correspondam a participações atuais e conferem aos seus titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da entidade no caso de liquidação, poderão serinicialmente mensuradas pelo valor justo ou com base na parcela proporcional das participações nãocontroladoras nos valores reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida. A seleção dométodo de mensuração é feita transação a transação.Quando a contrapartida transferida pela Companhia em uma combinação de negócios inclui ativos oupassivos resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida contingente é mensuradapelo valor justo na data de aquisição e incluída na contrapartida transferida em uma combinação denegócios. As variações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como ajustes do períodode mensuração são ajustadas retroativamente, com correspondentes ajustes no ágio. Os ajustes doperíodo de mensuração correspondem a ajustes resultantes de informações adicionais obtidas durante o“período de mensuração” (que não poderá ser superior a um ano a partir da data de aquisição)relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição.Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios está incompleta até o exercício findo em queessa combinação ocorreu, a Companhia registra os valores apurados provisoriamente dos itens cujacontabilização está incompleta. Na data de apresentação destas demonstrações financeiras, não existemcombinações de negócio incompletas.Demonstrações financeiras individuaisNas demonstrações financeiras individuais, a Companhia aplica os requisitos da Interpretação Técnica ICPC- 09, a qual requer que qualquer montante excedente ao custo de aquisição sobre a participação daCompanhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquiridana data de aquisição seja reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimentosomente nas demonstrações financeiras individuais. Qualquer montante da participação da Companhia novalor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo deaquisição, é imediatamente reconhecido no resultado.2.5. Participações em empreendimentos em conjunto (“joint ventures”)Uma “joint venture” é um acordo pelo qual uma Companhia e outras partes exercem uma atividadeeconômica sujeita a um controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras,estratégicas e operacionais relacionadas às atividades da “joint venture” requerem aprovação por todas aspartes que compartilham o controle.Quando uma empresa exerce diretamente suas atividades por meio de uma “joint venture”, a suaparticipação nos ativos controlados em conjunto e quaisquer passivos incorridos em conjunto com osdemais controladores é reconhecida nas suas demonstrações financeiras e classificada de acordo com suanatureza. Passivos e gastos incorridos diretamente relacionados a participações nos ativos controlados emconjunto são contabilizados pelo regime de competência. Qualquer ganho proveniente da venda ouparticipação da Companhia nos rendimentos dos ativos controlados em conjunto e sua participação dequaisquer despesas incorridas pela “joint venture” são reconhecidos quando for provável que os benefícioseconômicos associados às transações serão transferidos para/ou da Companhia e seu valor puder sermensurado de forma confiável.“Joint ventures” que envolvam a constituição de uma entidade em que cada empreendedor tenha uma

participação são chamadas de entidades controladas em conjunto. A Companhia divulga suasparticipações em entidades controladas em conjunto usando a consolidação proporcional. As participaçõesda Companhia nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto são combinadas com os itensequivalentes nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia linha a linha.Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as participações em entidades controladas emconjunto são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. As participações daCompanhia em entidades controladas em conjunto estão apresentadas na nota explicativa nº 1.2.6. ÁgioO ágio resultante da aquisição de controladas ou controladas em conjunto, anteriores à data de transiçãopara o CPC 15 - Combinação de negócios, que foi 1º de janeiro de 2008, foi calculado pela diferença

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

www.caue.com.br

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPara o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOPara o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$)

Reserva de capital Atribuível à

Ágio sobre Ajuste de Lucros proprietários Participação Total doCapital integralização Reservas de lucros avaliação (prejuízos) da controladora não patrimônio

social de ações Legal Investimentos patrimonial acumulados (BR GAAP) controladoras líquidoSaldo Ajustado em 1º de Janeiro de 2009 2.102.526 55.670 46.704 833.311 212.496 (64.801) 3.185.906 22.760 3.208.666Resultado do exercício – – – – – 538.282 538.282 2.406 540.688

Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior – – – – (165.902) – (165.902) (7.510) (173.412)Realização do custo atribuído de ativo imobilizado – – – – (10.782) 10.782 – – –Realização de ajuste de avaliação patrimonial – – – – – – – – –

Alienação de controlada em conjunto - Usiminas – – – – – – – (2.805) (2.805)Redução de capital - transferências de participações (1.586.689) – – – (15.857) 85.161 (1.517.385) – (1.517.385)Aumento de capital - reservas de incentivos fiscais 9.806 – – (9.806) – – – – –Destinação:

Constituição de reserva legal – – 25.894 – – (25.894) – – –Dividendos – – – – – (122.999) (122.999) – (122.999)Constituição de reserva para investimento – – – 369.056 – (369.056) – – –

OutrosPrescrição de dividendos em controladas – – – – – 60 60 – 60

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 525.643 55.670 72.598 1.192.561 19.955 51.535 1.917.962 14.851 1.932.813Resultado do exercício – – – – – 224.524 224.524 1.880 226.404Variação cambial sobre investimentos no exterior – – – – (13.807) – (13.807) (1.340) (15.147)Ágio na aquisição de controlada sem alteração no controle – – – – (1.062) – (1.062) – (1.062)Realização do custo atribuído de ativo imobilizado – – – – (9.409) 9.409 – – –Aquisição de participação de minoritários – – – – – – – (2.680) (2.680)Outros – – – – – – – (2.251) (2.251)Aumento de capital - reservas de lucros 380.788 – – (380.788) – – – – –Dividendos antecipados – – – (20.326) – (91.453) (111.779) – (111.779)Destinação:

Constituição de reserva legal – – 13.255 – – (13.255) – – –Constituição de reserva para investimento – – – 181.576 – (181.576) – – –

OutrosPrescrição de dividendos em controladas – – – – – 816 816 – 816

Saldos em 31 de Dezembro de 2010 906.431 55.670 85.853 973.023 (4.323) – 2.016.654 10.460 2.027.114As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNota (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

Explicativa 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Receita 24 1.439.050 1.242.875 2.474.446 2.663.464Custo das Vendas 25 (1.064.080) (885.506) (1.772.506) (1.927.889)Lucro Bruto 374.970 357.369 701.940 735.575Despesas comerciais 25 (24.117) (24.046) (52.529) (58.330)Despesas administrativas 25 (88.746) (63.002) (169.556) (171.322)Equivalência patrimonial 11 87.682 230.504 – 128.348Outras despesas 25 (24.044) (16.758) (38.536) (23.680)Lucro antes do Resultado Financeiro 325.745 484.067 441.319 610.591Resultado FinanceiroVariação cambial, líquida 26 11.735 113.940 2.044 125.621Receitas financeiras 26 34.269 19.464 43.962 33.510Despesas financeiras 26 (68.451) (71.066) (133.445) (163.847)Lucro antes do Imposto de Rendae da Contribuição Social 303.298 546.405 353.880 605.875

Imposto de Renda e Contribuição SocialCorrentes 23 (7.559) – (56.736) (38.115)Diferidos 23 (71.215) (8.123) (70.740) (27.072)Lucro Líquido 28 224.524 538.282 226.404 540.688Lucro Atribuído a:Participação dos controladores 224.524 538.282 224.524 538.282Participação de não controladores – – 1.880 2.406Lucro por ação:Básico/diluído por ação ON - R$ 1,1046 2,6483 1,1139 2,6601Básico/diluído por ação PN - R$ 1,1046 2,6483 1,1139 2,6601

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

positiva entre o valor pago ou a pagar e montante líquido dos ativos e passivos da entidade adquirida, deacordo com as práticas contábeis vigentes à época.Já o ágio resultante de uma combinação de negócios é reconhecido como um ativo na data em que ocontrole é adquirido (data da aquisição). O ágio é mensurado pelo excedente da soma das contrapartidastransferidas, pelo montante da participação não controladora e pelo valor justo das participações mantidasanteriormente na adquirida, se houver, em relação ao valor justo dos ativos identificáveis adquiridoslíquidos dos passivos assumidos, na data da aquisição.Se, após revisão dos critérios de avaliação, a participação da Companhia no valor justo dos ativos líquidosidentificáveis exceder a soma das contrapartidas transferidas, o montante da participação nãocontroladora na adquirida e o valor justo das participações mantidas anteriormente na adquirida, sehouver, o excesso é reconhecido imediatamente no resultado do exercício como um ganho decorrente deuma oportunidade de compra.O ágio não é amortizado, porém sua recuperação é revisada anualmente. Para fins de teste de recuperação(teste de “impairment”), o ágio é alocado para cada uma das unidades geradoras de caixa que sebeneficiam das sinergias da combinação. As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado sãosubmetidas a testes de redução ao valor recuperável, pelo menos anualmente ou mais frequentementequando houver indicação de que a unidade possa apresentar indicadores de perda no valor recuperável deseus ativos. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perdapor redução ao valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágioalocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos dessa unidade proporcional ao valor contábil decada um de seus ativos. Uma perda por redução ao valor recuperável reconhecida sobre um ágio não érevertida em um período posterior. A Companhia efetuou o teste de impairment conforme mencionado nanota explicativa nº 13.Na venda de uma controlada, o valor de ágio atribuído a essas empresas é incluído na determinação dolucro ou prejuízo na venda.O ágio existente na Companhia referente à controlada Loma Negra foi considerado como um ativo daCompanhia e não da adquirida. Como permitido pelo CPC 37 - Primeira adoção dos CPCs 15 a 40, o ágioexistente antes da data de transição pode continuar a ser registrado como um ativo da Companhia, econsequentemente, na moeda funcional da Companhia, e não na moeda funcional da adquirida,conforme seria requerido pelo CPC 15 - Combinação de negócios.2.7. Investimento em coligadasUma coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia possui influência significativa e que não seconfigura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum(“joint venture”). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeirase operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas.Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com base nométodo de equivalência patrimonial, exceto quando o investimento é classificado como “mantido paravenda”, caso em que é contabilizado de acordo com a IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Vendae Operações Descontinuadas (equivalente ao CPC 31). Conforme o método de equivalência patrimonial,os investimentos em coligadas são inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados parafins de reconhecimento da participação da Companhia no lucro ou prejuízo e outros resultadosabrangentes da coligada. Quando a parcela da Companhia no prejuízo de uma coligada excede a suaparticipação naquela coligada (incluindo qualquer participação de longo prazo que, na essência, estejaincluída no investimento líquido da Companhia na coligada), a Companhia deixa de reconhecer a suaparticipação em prejuízos adicionais. Os prejuízos adicionais são reconhecidos somente se a Companhiativer incorrido em obrigações legais ou constituídas ou tiver efetuado pagamentos em nome da coligada.Qualquer montante que exceda o custo de aquisição sobre a participação da Companhia no valor justolíquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data de aquisição éreconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante daparticipação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveisque exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado.As exigências da IAS 39 e CPC 38 são aplicáveis para fins de determinação da necessidade dereconhecimento da perda por redução do valor recuperável com relação ao investimento da Companhiaem uma coligada. Se necessário, o total do valor contábil do investimento (inclusive ágio) é testado paradeterminação da redução ao valor recuperável de acordo com a IAS 36 - Redução ao Valor Recuperável deAtivos (equivalente ao CPC 1(R1)), como um único ativo, por meio da comparação do seu valor recuperável(maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos os custos para vender) com seu valor contábil.Qualquer reversão de perda por redução ao valor recuperável reconhecida é acrescida ao valor contábil doinvestimento. Qualquer reversão dessa perda por redução ao valor recuperável é reconhecida de acordocom a IAS 36 e CPC 1(R1) na medida em que o valor recuperável do investimento é subsequentementeaumentado.Quando uma empresa realiza uma transação com uma coligada, os lucros e prejuízos resultantes sãoreconhecidos apenas com relação às participações em coligadas não relacionadas à Companhia.2.8. Ativos circulantes mantidos para vendaOs ativos circulantes e os grupos de ativos são classificados como mantidos para venda caso o seu valorcontábil seja recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não através do usocontínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo circulante (ougrupo de ativos) estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A Administração deve estarcomprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada como umavenda concluída dentro de um ano a partir da data de classificação.Quando a Companhia está comprometida com um plano de venda que envolve a perda de controle deuma controlada, quando atendidos os critérios descritos no parágrafo anterior, todos os ativos e passivosdessa controlada são classificados como mantidos para venda nas demonstrações financeiras consolidadas,mesmo se após a venda a Companhia ainda retenha participação na empresa.Os ativos circulantes (ou o grupo de ativos) classificados como destinados à venda são mensurados pelomenor valor entre o contábil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda.2.9. Reconhecimento de receitaA receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, deduzida de quaisquerestimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outrasdeduções similares.2.9.1. Vendas de produtosA receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:• São transferidos ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dosprodutos;• Não se mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmenteassociado à propriedade nem se mantém controle efetivo sobre tais produtos;• O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade;• É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e• Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.As vendas de produtos que resultam na emissão de créditos de prêmios para clientes, na forma de pontosou milhagens de acordo com o programa de fidelidade a clientes da Companhia, são contabilizadas comotransações com receitas de elementos múltiplos, e o valor justo da contrapartida recebida ou a receber éalocado entre as mercadorias entregues e os créditos de prêmio concedidos. A contrapartida destinada aoscréditos de prêmios é mensurada pelo valor justo na data da venda. Essa contrapartida não é reconhecidacomo receita na data da venda inicial, mas é diferida e reconhecida como receita quando os créditos deprêmio são resgatados e as obrigações da Companhia são cumpridas.2.9.2. Prestação de serviçosA receita de um contrato para prestação de serviço para concretagem é reconhecida de acordo com oestágio de conclusão do contrato.2.9.3. Receita de jurosA receita de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluirpara a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros éreconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante doprincipal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos decaixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquidoinicial deste ativo.2.9.4. Receita de dividendosA receita de dividendos de investimentos em coligadas é reconhecida quando o direito do acionista dereceber tais dividendos é estabelecido, desde que seja provável que os benefícios econômicos futurosfluem para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade.2.10. ArrendamentosOs arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamentotransferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário.Todos os demais arrendamentos são classificados como “operacional”.Os ativos por meio de arrendamento financeiro são inicialmente reconhecidos como ativos da Companhiae de suas controladas pelo seu valor justo no início do arrendamento ou, se inferior, pelo valor presente dopagamento mínimo do arrendamento. O passivo correspondente ao arrendador é apresentado nademonstração da posição financeira como uma obrigação com arrendamento financeiro.Os pagamentos referentes ao arrendamento são distribuídos entre os encargos financeiros e a redução daobrigação, a fim de atingir uma taxa de juros constante em relação ao saldo remanescente do passivo. Osencargos financeiros são reconhecidos diretamente no resultado, a menos que possam ser diretamenteatribuídos aos ativos qualificados, caso em que são capitalizados de acordo com a política geral daCompanhia em relação aos custos de empréstimos (vide nota explicativa nº 2.11). Os pagamentoscontingentes são reconhecidos como despesa nos períodos em que são incorridos.Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo métodolinear pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativapara refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Ospagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa noperíodo em que são incorridos.2.11. Custos de empréstimosOs custos de empréstimos atribuídos diretamente à aquisição, construção ou produção de ativosqualificados, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos parauso ou venda, estão incluídos no custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o usopretendido ou venda.Os ganhos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos aindanão gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos qualificados paracapitalização.Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período, quando incorridos.2.12. Moeda estrangeira e funcionalAs demonstrações financeiras individuais da Companhia e de suas controladas são elaboradasindividualmente com base na moeda funcional de cada uma dessas empresas, que representa a moeda doprincipal ambiente econômico no qual cada uma opera.Para fins das demonstrações financeiras consolidadas, os resultados e os saldos patrimoniais daCompanhia e de suas controladas convertidos para reais, que é a moeda funcional da Companhia etambém a moeda de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.As variações cambiais são reconhecidas no resultado no período em que ocorrerem.Para fins de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, os ativos e passivos das operaçõesdas controladas no exterior são convertidos para reais, utilizando as taxas de câmbio vigentes no fim doexercício.Os resultados são convertidos pelas taxas de câmbio médias do período. As variações cambiaisresultantes dessas conversões são classificadas em outros resultados abrangentes e acumuladas nopatrimônio líquido, sendo atribuídas as participações não controladoras conforme apropriado.Os ajustes ao valor justo sobre os ativos e passivos identificáveis adquiridos resultantes da aquisição de umaoperação no exterior, são tratados como ativos e passivos dessa operação e convertidos pela taxa decâmbio de fechamento no final de cada período de divulgação. As diferenças cambiais são reconhecidasno patrimônio.2.13. Subvenções governamentaisAs subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança razoável de que aCompanhia irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas.As subvenções governamentais são reconhecidas sistematicamente no resultado durante os períodos nosquais a Companhia reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenções pretendemcompensar. Mais especificamente, as subvenções governamentais cuja principal condição consiste nacompra, construção ou aquisição de ativos não circulantes pela Companhia são reconhecidas como receitadiferida no balanço patrimonial e transferidas para o resultado em base sistemática e racional durante avida útil dos correspondentes ativos.As subvenções governamentais recebíveis como compensação por despesas ou prejuízos já incorridos ou coma finalidade de oferecer suporte financeiro imediato à Companhia, sem custos futuros correspondentes, sãoreconhecidas no resultado do período em que forem recebidas.Os empréstimos subsidiados, concedidos direta ou indiretamente pelo Governo, obtidos com taxas dejuros abaixo do mercado, são tratados como uma subvenção governamental, mensurada pela diferençaentre os valores obtidos e o valor justo do empréstimo calculado com base em taxas de juros de mercado.2.14. EstoquesOs estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, e caso os valores de realizaçãosejam inferiores, uma provisão para perda é registrada. O custo de produção é determinado de acordo como método total de absorção de custos de manufatura. A provisão para obsolescência é constituída combase em análise das perdas históricas e avaliação dos saldos com risco de realização.2.15. ImobilizadoO imobilizado é registrado ao custo de aquisição, líquido de depreciação acumulada e de provisão pararedução ao valor recuperável de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutilização ourealização. A depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada bem,conforme nota explicativa nº 3.2.. A exaustão das minas e jazidas é feita com base no percentual deexploração da mina em relação ao rendimento total esperado durante toda a vida útil. A vida útil estimadae o método de depreciação são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nasestimativas é contabilizado prospectivamente.A Companhia não adotou a prática de revisão dos custos históricos dos bens do ativo imobilizado eutilização da prática do “custo atribuído” (“deemed cost”), conforme opção prevista nos parágrafos 20 a29 do ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade paraInvestimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativo

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro antes do imposto de rendae da contribuição social 303.298 546.405 353.880 605.875

Ajustes para reconciliar o lucro antes do impostode renda e da contribuição social com o caixa gerado pelas operações:

Depreciação, amortização e exaustão 83.840 77.649 136.356 171.189Resultado de equivalência patrimonial (87.682) (230.504) – (128.348)Provisão (reversão) de provisões para perdaseventuais, líquidas 20.943 (41.037) 28.099 (33.092)

Juros e encargos provisionados 54.704 (49.570) 120.262 (16.172)Perda (ganho) na venda de ativo permanente 2.208 29.270 7.971 31.142Ganho na participação acionária – 769 – 769

Redução (aumento) nos ativos operacionais:Partes relacionadas (25.907) (16.053) (22.998) (2.185)Contas a receber de clientes 756 (9.844) (27.907) (23.705)Estoques (74.657) (42.764) (89.993) 5.213Impostos a recuperar (12.532) (34.650) (11.457) (23.312)Dividendos recebidos 126.252 66.786 – –Outros créditos (10.615) 1.417 (13.167) (800)

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Partes relacionadas 1.152 (405) (136) (13.147)Fornecedores (1.499) 33.009 11.462 83.272Salários e férias a pagar (4.404) 4.988 2.854 10.843Outras obrigações e contas a pagar (1.870) 2.077 11.063 (11.911)Impostos e obrigações a pagar 25.733 3.927 (62.538) (32.593)

399.720 341.470 443.751 623.038Imposto de renda e contribuição social pagos (709) – (709) (31.053)Juros pagos (43.460) (60.870) (82.883) (121.797)

Caixa gerado pelas atividades operacionais 355.551 280.600 360.159 470.188Fluxo de Caixa das Atividades de InvestimentoAplicações de títulos e valores mobiliários, líquidas (61.207) (772) (62.605) 2.642Aquisição de imobilizado (178.044) (149.492) (286.031) (321.439)Adições ao intangível (14.997) (6.473) (17.715) (12.633)Aumento do investimento (5.913) (11.383) (4.067) 3.913Compra de controlada, líquido do caixa adquirido – – (1.896) (14.127)Baixa de caixa líquido de participação societária – – – (83.859)Dividendos recebidos – – 21.549 45.127Caixa aplicado nas atividades de investimento (260.161) (168.120) (350.765) (380.376)Fluxo de Caixa das Atividades de FinanciamentoCaptação de empréstimos, financiamentose debêntures 53.810 257.767 140.201 610.398

Pagamentos de empréstimos, financiamentose debêntures (42.547) (302.315) (165.817) (503.512)

Pagamento de juros sobre o capitalpróprio e dividendos (194.060) (40.631) (194.060) (43.843)

Partes relacionadas 20.933 – 15.211 –Resgate de operação com “swap” – – – (5.022)Caixa gerado pelas (aplicado nas) atividadesde financiamento (161.864) (85.179) (204.465) 58.021

Aumento (Redução) de Caixae Equivalentes de Caixa (66.474) 27.301 (195.071) 147.833

Variação Cambial de Caixae Equivalentes de Caixa – – (9.288) (8.341)

Caixa e Equivalentes de Caixano Início do Exercício 114.921 87.620 377.661 238.169

Caixa e Equivalentes de Caixano Fim do Exercício 48.447 114.921 173.302 377.661

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

ReceitasVendas de mercadorias, produtos e serviços 1.909.974 1.645.467 3.132.190 3.389.340Outras receitas 7.422 (1.608) 7.457 2.220Reversão (constituição) da provisão para créditosde liquidação duvidosa (1.860) (943) (1.860) (1.079)

1.915.536 1.642.916 3.137.787 3.390.481Insumos Adquiridos de TerceirosProdutos, mercadorias e serviços adquiridos (298.740) (162.157) (957.529) (1.074.156)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (637.114) (563.578) (728.665) (793.399)

(935.854) (725.735) (1.686.194) (1.867.555)Valor Adicionado Bruto 979.682 917.181 1.451.593 1.522.926Depreciação, Amortização e Exaustão (83.840) (77.649) (136.356) (171.189)Valor Adicionado Líquido Produzidopela Companhia 895.842 839.532 1.315.237 1.351.737

Valor Adicionado Recebido em TransferênciaResultado de equivalência patrimonial 87.682 230.504 – 128.348Receitas financeiras 46.004 133.404 46.006 159.131Outras receitas 3.474 113 3.424 113

137.160 364.021 49.430 287.592Valor Adicionado Total a Distribuir 1.033.002 1.203.553 1.364.667 1.639.329Distribuição do Valor Adicionado 1.033.002 1.203.553 1.364.667 1.639.329Pessoal:Remuneração direta 109.684 82.967 262.530 296.369Benefícios 22.085 32.460 27.504 38.555Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS 9.030 7.592 9.030 7.592

Impostos, taxas e contribuições:Federais 275.530 203.547 379.830 320.396Estaduais 292.585 238.025 292.953 238.025Municipais 14.241 10.566 14.251 10.566

Remuneração de capitais de terceiros:Juros de financiamentos, debêntures e empréstimos 68.451 71.066 133.445 163.847Aluguéis 16.872 19.048 18.720 23.291

Remuneração de capitais próprios:Dividendos 111.779 122.999 111.779 122.999Lucros retidos 112.745 415.283 112.745 415.283Participação dos não controladores nos lucros retidos – – 1.880 2.406

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

2010 2009 2010 2009Lucro do exercício 224.524 538.282 226.404 540.688Outros resultados abrangentes:Diferenças cambiais na conversãode operações no exterior (13.807) (165.902) (13.807) (165.902)

Realização de ajuste de avaliação patrimonial – – – –Ágio na aquisição de controladasem alteração no controle (1.062) – (1.062) –

Realização do custo atribuído de ativo imobilizado (9.409) (10.782) (9.409) (10.782)Redução de capital -transferências de participações (15.857) – (15.857) –

Resultado abrangente total do exercício 184.389 361.598 186.269 364.004Resultado abrangente atribuível a:Participação controladoras 184.389 361.598 184.389 361.598Participação não controladoras – – 1.880 2.406

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOPara o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOPara o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPara o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais - R$)

imobilizado na adoção inicial do CPC 27 - Ativo imobilizado e da ICPC 10.A Administração da Companhia não remensurou ativos permanentes da Controladora, haja vista que nosúltimos anos houve modernização significativa do processo produtivo.Adicionalmente, como exigido pelo CPC 37 - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade, aCompanhia adotou o IFRS já apresentado pela sua controlada Loma Negra C.I.A.S.A.; ajustou o custodepreciado para refletir as mudanças nos índices de preços na Argentina, o que representa o custoatribuído (“deemed cost”) na data de transição da Loma Negra, que correspondeu a 1º de janeiro de 2008.A Administração da Companhia efetua análise periódica do prazo de vida útil-econômica remanescentedos bens do ativo imobilizado. Para o período findo em 31 de dezembro de 2010, não foram identificadasdiferenças na vida útil-econômica dos bens que integram o ativo imobilizado da Companhia e de suascontroladoras, exceto por moinhos, silos e fornos, para os quais a vida útil-econômica foi alterada de 25para 30 anos na Companhia e de 10 anos para 30 anos na Loma Negra.As benfeitorias e beneficiações apenas são registradas como ativo nos casos em que comprovadamente aumentem a sua vida útil ou aumentem a sua eficiência, traduzindo-se num acréscimo dos benefícioseconômicos futuros.O imobilizado em curso representa ativos tangíveis em fase de construção/produção, encontrando–seregistrados ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas. Estes ativos são depreciadosa partir do momento em que se encontram em condições de ser utilizados para os fins pretendidos.As mais e menos valias resultantes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entreo preço de venda e o valor líquido contábil na data de alienação, sendo registradas pelo valor líquido nademonstração do resultado, como “Outras despesas”.2.16. Ativos intangíveis2.16.1. Ativos intangíveis adquiridos separadamenteAtivos intangíveis adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e dasperdas acumuladas por redução ao valor recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com basena vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim decada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.2.16.2. Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa e desenvolvimentoOs gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.O ativo intangível gerado internamente resultante de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase dedesenvolvimento de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado todas as seguintescondições:• A viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda;• A intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo;• A habilidade de usar ou vender o ativo intangível;• Como o ativo intangível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros;• A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar odesenvolvimento do ativo intangível e para usá-lo ou vendê-lo; e• A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seudesenvolvimento.2.16.3. Ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negóciosNas demonstrações financeiras consolidadas, os ativos intangíveis adquiridos em uma combinação denegócios e reconhecidos separadamente do ágio são registrados pelo valor justo na data da aquisição, oqual é equivalente ao seu custo.2.16.4. Baixa de ativos intangíveisUm ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantesdo uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensuradoscomo a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos noresultado quando o ativo é baixado.2.17. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis, excluindo o ágioNo fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis paradeterminar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valorrecuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade demensurar o montante dessa perda. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativoindividualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qualpertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativoscorporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo deunidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa seridentificada.Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são submetidos ao teste deredução ao valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de queo ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável.O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso.Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pelataxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda notempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valorcontábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. Aperda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.Quando a perda por redução ao valor recuperável de bens do ativo imobilizado e intangíveis com vida útildefinida é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradorade caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil queteria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecidapara o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução aovalor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.2.18. ProvisõesAs provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou construtiva) resultante de eventospassados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar aobrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativas àobrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar aobrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa.Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão sãoesperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolsofor virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.2.19. Reconstituição ambiental e desmantelamento de fábricasFace às disposições legais e às práticas em vigor em várias áreas de negócio, os terrenos utilizados emexploração de minas e pedreiras são sujeitos a reconstituição ambiental. Adicionalmente, existem custosque serão exigidos para o desmantelamento de fábricas.Neste contexto, sempre que determináveis, são constituídas provisões para fazer face aos custos estimadoscom a recuperação e reconstituição ambiental das áreas em exploração. Estas provisões são registradas emsimultâneo com um acréscimo ao valor do ativo subjacente, tendo por base as conclusões de estudos derecuperação paisagística, sendo reconhecidas em resultados na medida da depreciação dos ativos.Adicionalmente, a Companhia e suas controladas têm como prática proceder à reconstituição progressivados espaços libertos pelas pedreiras, procedendo à utilização das provisões que se encontrem constituídas.2.20. Direito de concessão - Uso do Bem Público (UBP)A controlada em conjunto Baesa possui uma concessão para exploração de empreendimento e foioutorgada para cada uma das consorciadas, na forma compartilhada, e as consorciadas participam naexploração do empreendimento como produtoras independentes de energia. A energia gerada peloempreendimento é destinada às consorciadas proporcionalmente às respectivas percentagens departicipação no Consórcio.A vigência do contrato de concessão é de 35 anos, contados a partir da data inicial de 14 de maio de 2001.O contrato de concessão também estabelece que seja pago o direito de Uso do Bem Público, denominadoUBP, em parcelas mensais proporcionais, a títulos de concessão onerosa. O UBP é reajustado anualmentepelo Índice Geral de Preço de Mercado - IGP-M.O contrato de concessão também estabelece que seja pago, a título de Uso do Bem Público - UBP, emparcelas mensais proporcionais, a título de concessão onerosa. O UBP é reajustado anualmente pelo ÍndiceGeral de Preços de Mercado - IGP-M.2.21. Uso de estimativasAs estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, conforme aplicável, de acordocom o julgamento das Administrações da Companhia, das controladas e das controladas em conjunto.Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a determinação da vida útil dos bens doativo imobilizado, da provisão para perdas de bens paralisados, a provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa, o ajuste a valor presente de contas a receber e a pagar, a provisão para perdas e obsolescênciade estoques e a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativaspoderá resultar em valores divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de estimativa. ACompanhia, as controladas e as controladas em conjunto revisam as estimativas e premissas, no mínimo,trimestralmente, exceto para determinação da vida útil dos bens do ativo imobilizado e da provisão paraperda de estoques que ocorrem anualmente.2.22. TributaçãoA despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes ediferidos.2.22.1. Impostos correntesA provisão para o imposto de renda e a contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício.O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração consolidada do resultado abrangente,porque exclui receitas e/ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itensnão tributáveis e/ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto sobre a renda écalculada individualmente por cada empresa com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício edisposições legais e tributárias específicas dos países onde estejam sediadas.2.22.2. Impostos diferidosO imposto de renda e contribuição social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferençastemporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nasdemonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são reconhecidossobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobretodas as diferenças temporárias dedutíveis, nesse último caso apenas quando for provável que a empresaapresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveispossam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferençastemporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) deoutros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro contábil. Acomposição dos impostos diferidos ativos e passivos sobre as diferenças temporárias está demonstrada nanota explicativa nº 23.A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e,quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir arecuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera queseja recuperado.Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se esperaque o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, previstas nas legislações tributárias vigentes. Amensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam daforma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valorcontábil desses ativos e passivos.Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados apenas quando há o direito legal de compensaro ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e quando eles estão relacionados aos impostosadministrados pela mesma autoridade fiscal e a Companhia pretende liquidar o valor líquido dos seusativos e passivos fiscais correntes.2.22.3. Impostos sobre a renda corrente e diferido do períodoO imposto sobre a renda corrente e diferido é reconhecido como despesa ou receita no resultado doperíodo, exceto quando estão relacionados a itens registrados diretamente em outros resultadosabrangentes ou patrimônio líquido, caso em que os impostos também são reconhecidos diretamente emoutros resultados abrangentes ou no patrimônio líquido, ou quando eles são originados da contabilizaçãoinicial de uma combinação de negócios. No caso de uma combinação de negócios, o efeito fiscal éconsiderado na contabilização da combinação de negócios.2.23. Benefícios a empregadosPlano de suplementação de aposentadoria - benefício definidoO passivo apurado pelos atuários independentes relacionado aos planos de pensão de benefício definidoé o valor presente da obrigação de benefício definida na data do balanço menos o valor de mercado dosativos do plano, ajustados por ganhos ou perdas atuariais e custos de serviços passados não reconhecidos.A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes usando o métodode crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado medianteo desconto das saídas futuras de caixa, usando-se as taxas de juros condizentes com o rendimento demercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos devencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão.2.24. Instrumentos financeirosOs ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade for parte das disposiçõescontratuais do instrumento.Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. O valor justo é a quantia pelaqual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a issoem transação sem favorecimento. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissãode ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo noresultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, apóso reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivosfinanceiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.2.24.1. Ativos financeirosOs ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valorjusto por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros “disponíveis paravenda” e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeirose é determinada no reconhecimento inicial.2.24.1.1. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos paranegociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:• for adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que aCompanhia administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo; ou• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio doresultado no reconhecimento inicial se:• tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração oureconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou• o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e• seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada degerenciamento de risco ou de investimento da Companhia e de suas controladas, e quando as informaçõessobre o agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base; ou• fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 - InstrumentosFinanceiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado(ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquerganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado.2.24.1.2. Ativos financeiros disponíveis para vendaOs ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designadoscomo “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b)investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.2.24.1.3. Empréstimos e recebíveisContas a receber, empréstimos e outros recebíveis com pagamentos fixos ou determináveis e que não sãocotados em um mercado ativo são classificados como “Empréstimos e recebíveis”. Os empréstimos erecebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos,

deduzidos de qualquer redução ao valor recuperável.2.24.2. Passivos financeiros classificados como “outros passivos financeiros”Os outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, financiamentos e debêntures, são inicialmentemensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados pelo valorde custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, e a despesa financeira é reconhecida com basena remuneração efetiva.2.24.3. Instrumentos financeiros derivativosOs derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormenteremensurados pelo valor justo no final de cada período de relatório. Eventuais ganhos ou perdas sãoreconhecidos no resultado imediatamente.2.24.4. Método dos juros efetivosO método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocarsua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente osfluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado,por um período menor para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido.A receita de juros é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida nãocaracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.2.24.5. Caixa e equivalentes de caixaSão representados por fundo fixo de caixa, por recursos em contas bancárias de livre movimentação e porinvestimentos de curto prazo, com vencimentos originais de noventa dias ou menos, da data dacontratação, ou com compromissos de recompra, prontamente conversíveis em caixa e com riscosinsignificantes de mudança de valor, sendo avaliados ao valor justo.2.25. Demonstração do Valor Adicionado “DVA”Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuiçãodurante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislaçãosocietária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informaçãosuplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nemobrigatória conforme as IFRSs.A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base depreparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no pronunciamento CPC 09- Demonstração do Valor Adicionado.2.26. Relatório por segmentosUm segmento é um grupo de ativos e operações envolvidos no fornecimento de produtos e serviços numambiente econômico particular sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos.A Companhia apresenta os seus ativos e passivos, bem como as suas operações, agregados em segmentosgeográficos, de forma coincidente com aquela em que a gestão conduz e monitora os negócios, conformemencionado na nota explicativa nº 29.2.27. Juros sobre o capital próprioOs juros sobre o capital próprio são demonstrados como destinação do resultado, diretamente nopatrimônio líquido, e os juros recebidos ou a receber de investimentos em controladas, controladas emconjunto e coligadas, como crédito de investimento, se aplicável. Para fins fiscais, os juros sobre capitalpróprio são tratados como despesas ou receitas financeiras, reduzindo e aumentando, respectivamente, abase de cálculo do imposto de renda e da contribuição social dos exercícios.2.28. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e que ainda não estão vigentesA Companhia e suas controladas ainda não adotaram as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas, poisa aplicabilidade não é exigida para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, conforme segue:Modificações à IFRS 7 Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros 1

IFRS 9 (conforme alteradaem 2010) Instrumentos Financeiros 2

Modificações à IAS 12 Impostos diferidos - recuperação dos ativos subjacentes quando o ativoé mensurado pelo modelo de valor justo da IAS 407 5

Modificações à IAS 32 Classificação de Direitos 4

Modificações à IFRIC 14 Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de Financiamento 3

Melhorias às IFRSs emitidasem 20105

1Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2011.2Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013.3Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011.4Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010.5Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010e 1º de janeiro de 2011, conforme aplicável.

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, emitida em novembro de 2009 e alterada em outubro de 2010, introduznovas exigências para a classificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros.• A IFRS 9 estabelece que todos os ativos financeiros reconhecidos que estão inseridos no escopo da IAS39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) sejamsubsequentemente mensurados ao custo amortizado ou valor justo. Especificamente, os instrumentos dedívida que são mantidos segundo um modelo de negócios cujo objetivo é receber os fluxos de caixacontratuais, e que possuem fluxos de caixa contratuais que se referem exclusivamente a pagamentos doprincipal e dos juros sobre o valor principal devido são geralmente mensurados ao custo amortizado aofinal dos períodos contábeis subsequentes.Todos os outros instrumentos de dívida e investimentos em títulos patrimoniais são mensurados ao valorjusto ao final dos períodos contábeis subsequentes.• O efeito mais significativo da IFRS 9 refere-se à contabilização das variações no valor justo de um passivofinanceiro (designado ao valor justo através do resultado) atribuíveis a mudanças no risco de créditodaquele passivo. Especificamente, de acordo com a IFRS 9, com relação aos passivos financeirosreconhecidos ao valor justo através do resultado, o valor da variação no valor justo do passivo financeiroatribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo é reconhecido em “Outros resultadosabrangentes”, a menos que o reconhecimento dos efeitos das mudanças no risco de crédito do passivo em“Outros resultados abrangentes”. As variações no valor justo atribuíveis ao risco de crédito de um passivofinanceiro não são reclassificadas no resultado. Anteriormente, de acordo com a IAS 39 e CPC 38, o valortotal da variação no valor justo do passivo financeiro reconhecido ao valor justo através do resultado erareconhecido no resultado.- A IFRS 9 é aplicável para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013.A Administração da Companhia espera que a IFRS 9 a ser adotada nas demonstrações financeirasconsolidadas da Companhia e de suas controladas para o período anual com início em 1º de janeiro de2013. A Companhia ainda não analisou quais seriam os impactos da aplicação desta norma.- As modificações da IFRS 7 - Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros (equivalente ao CPC40) aumentam as exigências de divulgação de transações envolvendo transferências de ativos financeiros. A Companhia ainda não analisou quais seriam os impactos da aplicação desta norma.A Administração da Companhia e de suas controladas não espera que essas modificações à IFRS 7 tenhamum efeito relevante sobre as divulgações da Companhia e de suas controladas relacionadas atransferências de contas a receber anteriormente executadas. No entanto, caso a Companhia e suascontroladas realizem outros tipos de transferência de ativos financeiros no futuro, as divulgaçõesrelacionadas a essas transferências poderão ser impactadas.- As modificações da IAS 32 - Classificação de Direitos (equivalente ao CPC 39) abordam a classificaçãode determinados direitos denominados em moeda estrangeira como instrumento patrimonial ou passivofinanceiro. Até a presente data, a Companhia e suas controladas não celebraram nenhum acordo que seenquadraria no escopo das modificações. No entanto, caso a Companhia e suas controladas não adquiramdireitos dentro do escopo das modificações em períodos contábeis futuros, as modificações à IAS 32 e CPC39 terão efeito sobre a classificação desses direitos.- As modificações da IAS 12 sobre impostos diferidos (recuperação dos ativos subjacentes): em 20 dedezembro de 2010, o IASB emitiu a modificação da IAS 12 - Income Taxes denominada Deferred Tax:Recovery of Underlying Assets. A IAS 12 requer que uma entidade mensure os impostos diferidosrelativos a um ativo dependendo se a entidade espera recuperar o valor contábil do ativo através do usoou da venda. Quando um ativo é mensurado pelo modelo de valor justo da IAS 40 - Investment Property,pode ser difícil e subjetivo avaliar se a recuperação do ativo será através do uso ou da venda. A modificaçãoapresenta uma solução prática para o problema, introduzindo a presunção de que a recuperação do valorcontábil será, normalmente, através de venda. Como resultado das modificações, a SIC-21 - Income Taxes- Recovery of Revalued Nondepreciable Assets não será mais aplicável para propriedades parainvestimento mantidas ao valor justo. As modificações devem ser adotadas obrigatoriamente paraexercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 e a adoção antecipada é permitida.O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos emodificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas, apresentadas acima. Em decorrência docompromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto denormas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board -IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pelaCVM até a data de sua aplicação obrigatória.3. PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE INCERTEZAS NAS ESTIMATIVASNa aplicação das políticas contábeis da Companhia e controladas descritas na nota explicativa nº 2.18, aAdministração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos epassivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivaspremissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Osresultados efetivos podem diferir dessas estimativas.As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisõesfeitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisãoafetar apenas este período, ou também em períodos posteriores, se a revisão afetar tanto o períodopresente como períodos futuros.3.1. Principais julgamentos na aplicação das políticas contábeisA seguir são apresentados os principais julgamentos, efetuados pela Administração durante o processo deaplicação das políticas contábeis da Companhia e controladas e que mais afetam significativamente osvalores reconhecidos nas demonstrações financeiras.3.2. Ativos imobilizado e ativos intangíveisConforme descrito nas notas explicativas nº 2.15 e 2.16, a Companhia e controladas revisam a vida útilestimada dos bens do imobilizado e do intangível anualmente no final de cada período de relatório.

Anos de vida útilEdificações 25 anosMáquinas e equipamentos de informática 5 a 10 anosVeículos 5 anosMóveis e utensílios 10 anosMinas e jazidas *Reservatório, barragens e adutoras 50 anosFornos e moinhos 30 anosDireito de uso de software 3 a 5 anos(*) A exaustão de minas e jazidas é feita com base na exploração da mina em relação ao rendimentototal esperado durante toda a vida útil.4. EFEITOS DA ADOÇÃO DE IFRSs E DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC4.1. Efeitos da adoção das IFRSs nas demonstrações financeiras consolidadas4.1.1. Aplicação das IFRSsAs demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em 31de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia aplicou aspolíticas contábeis definidas na nota explicativa nº 2 em todos os períodos apresentados, o que inclui obalanço patrimonial na data de transição, definida como 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustesnos saldos de abertura e preparação do balanço patrimonial na data de transição, a Companhia aplicou asexceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na IFRS 1 e no CPC37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme descrito nas notas abaixo.4.2. Reconciliação das demonstrações financeiras individuais para o CPC e consolidadas paraIFRS na data de transição (1º de janeiro de 2009) e em 31 de dezembro de 2009.

Controladora Em 31/12/2009 Em 01/01/2009 (última demonstração (data de transição) apresentada em BR GAAP)

Efeito da BR Efeito da BRBR adoção GAAP BR adoção GAAP

GAAP dos novos reapre- GAAP dos novos reapre-Ativos Nota anterior CPC’s sentado anterior CPC’s sentadoAtivos CirculantesCaixa e equivalentes

de caixa 87.620 – 87.620 114.921 – 114.921Títulos e valores

mobiliários 36.613 – 36.613 37.380 – 37.380Contas a receber

de clientes 123.059 – 123.059 131.811 – 131.811Provisão para créditos

de liquidação duvidosa (16.810) – (16.810) (17.753) – (17.753)Estoques (a) 148.821 (4.239) 144.582 159.862 (3.903) 155.959Impostos a recuperar 18.054 – 18.054 36.183 – 36.183Imposto de renda

e contribuiçãosocial diferidos (b) 3.406 (3.406) – – – –

Dividendos e jurossobre capitalpróprio a receber (c) 75.237 (9.241) 65.996 17.906 – 17.906

Outros créditos 10.736 – 10.736 1.471 – 1.471Total ativo circulante 486.736 (16.886) 469.850 481.781 (3.903) 477.878Ativos Não CirculanteContas a receber de clientes 1.861 – 1.861 3.779 – 3.779Partes relacionadas 147 – 147 18.118 – 18.118Estoques 16.430 – 16.430 43.572 – 43.572Impostos a recuperar 11.756 – 11.756 20.103 – 20.103Depósitos judiciais 16.760 – 16.760 16.937 – 16.937Imposto de renda e

contribuiçãosocial diferidos (b) 98.188 15.292 113.480 206.957 12.932 219.889

Outros ativos 4.900 – 4.900 4.235 – 4.235Investimentos (d) 1.735.950 1.120.582 2.856.532 267.762 1.113.787 1.381.549Imobilizado (e) 504.788 33.443 538.231 647.700 38.300 686.000Intangíveis (f) 1.222.294 (967.666) 254.628 1.206.590 (973.185) 233.405Total ativo não circulante 3.613.074 201.651 3.814.725 2.435.753 191.834 2.627.587Total do Ativo 4.099.810 184.765 4.284.575 2.917.534 187.931 3.105.465

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

Controladora Em 31/12/2009 Em 01/01/2009 (última demonstração (data de transição) apresentada em BR GAAP)

Efeito da BR Efeito da BRBR adoção GAAP BR adoção GAAP

GAAP dos novos reapre- GAAP dos novos reapre-Patrimônio Líquido Nota anterior CPC’s sentado anterior CPC’s sentado

e PassivosPassivos CirculantesFornecedores 78.515 – 78.515 86.992 – 86.992Debêntures 262.880 – 262.880 – – –Empréstimos e

financiamentos 56.216 – 56.216 95.105 – 95.105Impostos e obrigações

a pagar 87.394 – 87.394 63.229 – 63.229Salários e encargos sociais 27.803 – 27.803 32.791 – 32.791Dividendos e juros

s/capital próprio 864 – 864 83.232 – 83.232Adiantamento de clientes 7.470 – 7.470 597 – 597Partes relacionadas 50.468 1.693 52.161 45.468 – 45.468Outras obrigações 9.199 (1) 9.198 14.784 – 14.784Total dos passivos

circulantes 580.809 1.692 582.501 422.198 – 422.198Passivo Não CirculantesEmpréstimos

e financiamentos 445.523 – 445.523 575.227 – 575.227Provisão para litígios 6.808 – 6.808 10.401 1 10.402Provisão para

reconstituição ambiental (g) – 47.468 47.468 – 50.472 50.472Imposto de renda

e contribuiçãosocial diferidos (b) – 10.710 10.710 114.617 10.624 125.241

Partes relacionadas 1.693 (1.693) – – – –Outras obrigações 5.661 (2) 5.659 3.971 (8) 3.963Total dos passivos

não circulantes 459.685 56.483 516.168 704.216 61.089 765.305Patrimônio LíquidoCapital social 2.102.526 – 2.102.526 525.643 – 525.643Reservas de capital 55.670 – 55.670 55.670 – 55.670Reservas de lucros (h) 880.015 – 880.015 1.265.159 – 1.265.159Ajustes de avaliação

patrimonial (k) 21.105 191.391 212.496 (55.352) 75.307 19.955Lucros acumulados (h) – (64.801) (64.801) – 51.535 51.535Total do patrimônio líquido 3.059.316 126.590 3.185.906 1.791.120 126.842 1.917.962Total do Patrimônio

Líquido e Passivos 4.099.810 184.765 4.284.575 2.917.534 187.931 3.105.465Consolidado

Em 31/12/2009 Em 01/01/2009 (última demonstração (data de transição) apresentada em BR GAAP)

BR Efeito da BR Efeito daGAAP transição GAAP transição

Ativos Nota anterior para IFRS IFRS anterior para IFRS IFRSAtivos CirculantesCaixa e equivalentes

de caixa 238.169 – 238.169 377.661 – 377.661Títulos e valores mobiliários 79.442 – 79.442 38.995 – 38.995Contas a receber de clientes 272.356 22 272.378 171.124 21.584 192.708Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (35.842) – (35.842) (28.712) – (28.712)Estoques (a) 505.079 (4.240) 500.839 270.456 (3.903) 266.553Impostos a recuperar (I) 33.415 10.360 43.775 41.592 – 41.592Imposto de renda

e contribuiçãosocial diferidos (b) 7.473 (7.473) – – – –

Dividendos e juross/capital próprio a receber 53.640 – 53.640 17.851 – 17.851

Outros créditos 62.936 – 62.936 42.335 (21.585) 20.750Total ativo circulante 1.216.668 (1.331) 1.215.337 931.302 (3.904) 927.398Ativos Não CirculanteContas a receber

de clientes 1.861 – 1.861 3.779 – 3.779Partes relacionadas 147 – 147 18.118 – 18.118Estoques (a) 10.398 65.681 76.079 43.572 44.439 88.011Impostos a recuperar 29.827 – 29.827 27.839 – 27.839Depósitos judiciais 25.328 – 25.328 17.161 – 17.161Imposto de renda

e contribuiçãosocial diferidos (b) 129.065 33.903 162.968 206.957 35.347 242.304

Outros créditos 8.238 – 8.238 7.518 – 7.518Investimentos (d) 1.059.046 (119.336) 939.710 62.401 (16.502) 45.899Imobilizado (e) 1.666.688 414.801 2.081.489 1.239.446 264.958 1.504.404Intangíveis (f) 1.311.729 18.072 1.329.801 1.214.467 25.631 1.240.098Total ativo não circulante 4.242.327 413.121 4.655.448 2.841.258 353.873 3.195.131Total do Ativo 5.458.995 411.790 5.870.785 3.772.560 349.969 4.122.529

Consolidado Em 31/12/2009 Em 01/01/2009 (última demonstração (data de transição) apresentada em BR GAAP)

BR Efeito da BR Efeito daGAAP transição GAAP transição

Patrimônio Líquido Nota anterior para IFRS IFRS anterior para IFRS IFRSe Passivos

Passivos CirculantesFornecedores 252.926 – 252.926 216.841 – 216.841Debêntures 265.541 – 265.541 2.483 – 2.483Empréstimos e

financiamentos 198.466 – 198.466 187.048 – 187.048Impostos e obrigações

a pagar (i) 143.600 10.361 153.961 115.138 – 115.138Salários e encargos sociais 75.424 – 75.424 64.821 – 64.821Dividendos e juros

s/capital próprio 3.523 – 3.523 83.232 661 83.893Adiantamento de clientes 23.903 – 23.903 11.130 – 11.130Outras obrigações (j) 50.243 (5.734) 44.509 25.882 981 26.863Total dos passivos

circulantes 1.013.626 4.627 1.018.253 706.575 1.642 708.217Passivo Não CirculantesDebêntures 54.514 – 54.514 8.735 – 8.735Empréstimos e

financiamentos 1.034.648 – 1.034.648 1.023.360 – 1.023.360Provisão para litígios 168.373 (2.582) 165.791 99.344 (2.606) 96.738Provisão para

reconstituição ambiental (g) – 87.897 87.897 – 82.884 82.884Imposto de renda

e contribuiçãosocial diferidos (b) 2.707 178.301 181.008 115.590 117.502 233.092

Outras obrigações (j) 115.186 4.822 120.008 20.198 16.492 36.690Total dos passivos

não circulantes 1.375.428 268.438 1.643.866 1.267.227 214.272 1.481.499Patrimônio LíquidoCapital social 2.102.526 – 2.102.526 525.643 – 525.643Reservas de capital 55.670 – 55.670 55.670 – 55.670Reservas de lucros (h) 880.015 – 880.015 1.265.159 – 1.265.159Ajuste de avaliação

patrimonial (k) 21.105 191.391 212.496 (55.352) 75.307 19.955Lucros acumulados (h) – (64.801) (64.801) – 51.535 51.535Patrimônio líquido

atribuído aoscontroladores 3.059.316 126.590 3.185.906 1.791.120 126.842 1.917.962

Participações nãocontroladoras 10.625 12.135 22.760 7.638 7.213 14.851

Total do patrimônio líquido 3.069.941 138.725 3.208.666 1.798.758 134.055 1.932.813Total Patrimônio Líquido

e Passivos 5.458.995 411.790 5.870.785 3.772.560 349.969 4.122.529Nota - Efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC:a) Reclassificação das peças de reposição, anteriormente classificadas como estoque, para itens do ativoimobilizado, conforme CPC 27 - Ativo imobilizado.b) Classificação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos no ativo nãocirculante conforme CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, e contabilização do efeito doimposto de renda e da contribuição social sob o efeito de transição do IFRS.c) Estorno de dividendos propostos acima do mínimo obrigatório, proposto na data de transição pela entãocontrolada em conjunto Usiminas.d) Recálculo da equivalência patrimonial nas controladas e controladas em conjunto, por conta datransição para IFRS nessas entidades representado substancialmente pela adoção da prática de revisão doscustos históricos dos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do “custo atribuído” (“deemedcost”), conforme opção prevista no ICPC 10.e) Reclassificação das peças de reposição para itens do ativo imobilizado, conforme CPC 27 - Ativoimobilizado, capitalização de despesas com juros de empréstimos, conforme CPC 20 - Custos dosempréstimos, constituição de ativo relacionado à recuperação e reconstituição ambiental das áreas deexploração, conforme CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, e contabilização daaquisição de controlada pelo método de compra, conforme nota explicativa nº 2.4. No consolidado,adicionalmente ao assunto exposto anteriormente, a controlada Loma Negra revisou os custos históricosdos bens do ativo imobilizado e aplicação do “custo atribuído” (“deemed cost”), conforme opção previstano ICPC 10. A abertura por tipo de ajuste é:

01/01/2009 31/12/2009Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Componetização de bens do imobilizado 11.322 114.252 9.788 78.936Reclassificação de peças de reposição 4.239 (61.442) 3.903 (40.535)Capitalização de juros – – 7.125 10.161Reconhecimento de ativo relacionado àrecuperação ambiental 12.508 25.308 12.439 20.691

Custo atribuído - deemed cost – 331.309 – 190.660Combinação de negócios - Cia. Industriale Mercantil de Cimentos 5.374 5.374 5.045 5.045

Total 33.443 414.801 38.300 264.958f) Na controladora, refere-se à reclassificação do ágio, do grupo de intangível para investimento, conformeICPC 09, conforme nota explicativa nº 2.6.g) A Companhia e controladas constituíram provisões para fazer face aos custos estimados com arecuperação e reconstituição ambiental das áreas em exploração, conforme mencionado na notaexplicativa nº 2.19.1.h) Reconhecimento dos ajustes anteriores à data de transição para as IFRS, conforme CPC 37 - Adoçãoinicial das normas internacionais de contabilidade e diferenças cambiais na conversão das demonstraçõesfinanceiras ajustadas às IFRSs.i) Reclassificação da antecipação de imposto de renda e contribuição social, antes classificados na rubrica“impostos e obrigações a pagar” para a rubrica “impostos a recuperar”, na controlada em conjuntoUsiminas.j) Reconhecimento da concessão de UBP da controlada BAESA, conforme nota explicativa nº 2.20.Adicionalmente, em 01/01/2009, compõe também a reclassificação da parcela de curto prazo e ajuste dosaldo passivo atuarial da controlada Usiminas, conforme nota explicativa nº 19.k) Reclassificação das diferenças acumuladas de conversão até 01/01/2009 para a conta de reservas delucros, conforme CPC 37 - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade.4.3. Reconciliação da demonstração do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de2010 e 2009

Controladora(Demonstração do resultado em

31/12/2009 apresentada em BR GAAP)Efeito da BR GAAP

BR GAAP adoção dos reapre-Nota anterior novos CPCs sentado

Receita 1.242.875 – 1.242.875Custo das Vendas (a) (877.967) (7.539) (885.506)Resultado Bruto 364.908 (7.539) 357.369Despesas Operacionais

Despesas com vendas (24.046) – (24.046)Despesas gerais e administrativas (63.004) 2 (63.002)Outras despesas operacionais (16.594) (164) (16.758)Equivalência patrimonial (b) 207.747 22.757 230.504

Receitas financeiras 19.464 – 19.464Despesas financeiras (c) (75.272) 4.206 (71.066)Despesas com variação cambial, líquida 113.940 – 113.940Resultado antes de IRPJ e da CSLL 527.143 19.262 546.405Imposto de Renda e Contribuição SocialImpostos diferidos (d) (9.254) 1.131 (8.123)Lucro do Exercício 517.889 20.393 538.282

Consolidado(Demonstração do resultado em

31/12/2009 apresentada em BR GAAP)Efeito da

BR GAAP transiçãoNota anterior para IFRS IFRS

Receita 2.663.463 1 2.663.464Custo das Vendas (a) (1.879.052) (48.837) (1.927.889)Resultado Bruto 784.411 (48.836) 735.575Despesas Operacionais

Despesas com vendas (58.329) (1) (58.330)Despesas gerais e administrativas (e) (162.907) (8.415) (171.322)Outras despesas operacionais (g) (49.840) 26.160 (23.680)Equivalência patrimonial (b) 88.288 40.060 128.348

Receitas financeiras 33.510 – 33.510Despesas financeiras (c) (167.442) 3.595 (163.847)Despesas com variação cambial, líquida (f) 129.572 (3.951) 125.621Resultado antes do IRPJ e da CSLL 597.263 8.612 605.875Imposto de Renda e Contribuição SocialImpostos correntes (38.115) – (38.115)Impostos diferidos (d) (37.854) 10.782 (27.072)Lucro do Exercício 521.294 19.394 540.688Lucro Atribuível aos Controladores 517.889 20.393 538.282Lucro Atribuível aos não Controladores 3.405 (999) 2.406Nota - Efeito da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC:a) Efeitos da componetização dos bens classificado no ativo imobilizado para moinhos, silos e fornosalterando a vida útil-econômica de 25 para 30 anos, e adoção da prática de revisão dos custos históricosdos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do “custo atribuído” (“deemed cost”), conformeopção prevista no ICPC 10.b) Recálculo da equivalência patrimonial nas controladas e controladas em conjunto, por conta datransição para as IFRSs nessas entidades.c) Capitalização de despesas com juros de empréstimos, conforme CPC 20 - Custos dos empréstimos.d) Efeito de imposto de renda e da contribuição social sobre os ajustes de transição para as IFRSs.e) A controlada Holdtotal reclassificou as despesas com indenizações trabalhistas, que estavamclassificados como outras despesas operacionais, para despesas gerais e administrativas.f) Diferenças cambiais na conversão das demonstrações financeiras ajustadas às IFRSs.g) Os custos de ociosidade da controlada em conjunto Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. Usiminas,que estavam classificados como outras despesas operacionais, foram reclassificados para custo das vendas,em conformidade com o CPC 16 - Estoques.4.4. Reconciliação do patrimônio líquido de BR GAAP anterior para o BR GAAP reapresentado(controladora) e para IFRS (consolidado)

Controladora01/01/2009

31/12/2009 (data de transição)Patrimônio líquido em BR GAAP anterior 1.791.120 3.059.316Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 9.788 11.322Capitalização de juros 7.212 –Depreciação (11.412) (5.407)Revitalização de minas (37.964) (34.960)Ajuste em investimentos em controladas 148.207 145.757Imposto de renda e contribuição social diferidos 11.011 9.878

Patrimônio líquido em BR GAAP reapresentado 1.917.962 3.185.906Consolidado

01/01/200931/12/2009 (data de transição)

Patrimônio líquido em BR GAAP anterior 1.791.120 3.059.316Ajustes para IFRS:

Efeitos da componetização 80.094 114.252Custo atribuído 190.660 326.651Capitalização de juros 10.248 –Atualização monetária UBP (1.128) –Depreciação/amortização (13.250) (5.407)Despesa com concessão UBP 1.605 –Revitalização de minas (70.069) (67.461)Estorno da amortização de ágio – 3.963Passivo atuarial na controlada em conjunto – 14.467Ajuste em investimentos em controladas (1.204) (121.765)Imposto de renda e contribuição social diferidos (70.114) (138.110)Reclassificação de acionistas não controladores para patrimônio líquido 14.851 22.760

Patrimônio líquido em IFRS 1.932.813 3.208.6664.5. Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração dos fluxos de caixa

ControladoraEm 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores)

Efeito da BR GAAPBR GAAP adoção dos reapre-

Nota anterior novos CPCs sentadoFluxos de caixa das atividades operacionais (a) 219.161 61.439 280.600Fluxos de caixa das atividades de investimento (a) (106.682) (61.438) (168.120)Fluxos de caixa das atividades de financiamento (85.178) (1) (85.179)

ConsolidadoEm 31/12/2009 (data do último período apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores)

Efeito datransição

BR GAAP para asNota anterior IFRSs IFRSs

Fluxos de caixa das atividades operacionais (a) 476.511 (6.323) 470.188Fluxos de caixa das atividades de investimento (a) (379.625) (751) (380.376)Fluxos de caixa das atividades de financiamento (a) 53.939 4.082 58.021Variação cambial de caixa e equivalentes de caixa (b) (11.333) 2.992 (8.341)a) Impacto da reclassificação das peças de reposição do estoque para itens do ativo imobilizado, conformeCPC 27 e capitalização de despesas com juros de empréstimos, conforme CPC 20.b) Diferenças cambiais de caixa e equivalentes de caixa na conversão das demonstrações financeirasajustadas às IFRSs.4.6. Reconciliação do patrimônio líquido de BR GAAP anterior para o BR GAAP reapresentado(controladora) e para o IFRS (consolidado), para os três primeiros trimestres de 2010

Controladora30/09/10 30/06/10 31/03/10

Patrimônio líquido em BR GAAP anterior 1.898.257 1.887.101 1.842.946Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 10.058 9.982 9.892Capitalização de juros 13.692 11.240 8.967Depreciação/amortização (14.811) (13.649) (12.530)Revitalização de minas (40.304) (39.524) (38.744)Ajuste em investimentos em controladas 133.374 143.093 145.825Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.664 10.865 11.023

Patrimônio líquido reapresentado 2.010.930 2.009.108 1.967.379Consolidado

30/09/10 30/06/10 31/03/10Patrimônio líquido em BR GAAP anterior 1.898.257 1.887.101 1.842.946Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 80.341 82.875 81.573Custo atribuído 167.950 183.563 187.636Capitalização de juros 16.531 14.281 12.014Atualização monetária UBP (3.017) (2.380) (1.751)Depreciação/amortização (18.027) (16.405) (14.827)Despesas com concessão UBP 2.832 2.417 2.009Revitalização de minas (73.235) (75.428) (72.876)Ajuste em investimentos em controladas (1.204) (1.204) (1.204)Imposto de renda e contribuição social diferidos (59.496) (65.713) (68.142)Reclassificação das participações não controladoras parao patrimônio líquido 10.261 10.222 15.485

Patrimônio líquido reapresentado 2.021.193 2.019.329 1.982.8634.7. Reconciliação do resultado de BR GAAP anterior para o BR GAAP reapresentado(controladora) e para o IFRS (consolidado), para os três primeiros trimestres de 2010 e de 2009

Controladora Consolidado30/09/10 30/09/09 30/09/10 30/09/09

Lucro do período em BR GAAP anterior 175.436 435.486 175.436 435.486Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 271 212 271 212Custo atribuído – – (6.397) (14.203)Capitalização de juros 6.480 5.465 6.480 8.719Baixa do diferido – (3.541) – (3.541)Atualização monetária UBP – – (1.889) (751)Depreciação/amortização (3.399) (4.873) (4.778) (7.168)Despesa com concessão UBP – – 1.226 1.201Revitalização de minas (2.340) (2.253) (6.170) (6.999)Ajuste de avaliação de investimentos (1.929) 26.644 5.408 40.161Passivo atuarial – – – (4.587)Imposto de renda e contribuição social diferidos (343) 492 4.589 9.109Reclassificação das participações nãocontroladoras no lucro do período – – 1.468 1.654

Lucro do período reapresentado 174.176 457.632 175.644 459.293 Controladora Consolidado

30/06/10 30/06/09 30/06/10 30/06/09Lucro do período em BR GAAP anterior 103.440 256.703 103.440 256.703Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 194 112 (4.890) (9.967)Custo atribuído – – – (304)Capitalização de juros 4.028 2.873 4.028 4.643Baixa do diferido – (3.537) – (3.537)Atualização monetária UBP – – (1.252) (468)Depreciação/amortização (2.236) (3.185) (3.155) (4.672)Despesa com concessão UBP – – 811 798Revitalização de minas (1.560) (1.502) (4.103) (5.427)Ajuste de avaliação de investimentos (5.284) 6.030 – 16.556Passivo atuarial – – – (3.579)Imposto de renda e contribuição social diferidos (143) 578 3.560 7.326Reclassificação das participações nãocontroladoras no lucro do período – – 538 915

Lucro do período reapresentado 98.439 258.072 98.977 258.987 Controladora Consolidado

31/03/10 31/03/09 31/03/10 31/03/09Lucro do período em BR GAAP anterior 52.957 69.547 52.957 69.547Ajustes de CPC’s:

Efeitos da componetização 104 22 (2.626) (5.436)Custo atribuído – – – (298)Capitalização de juros 1.755 1.192 1.755 1.683Baixa do diferido – (3.220) – (3.220)Depreciação/amortização (1.117) (1.523) (1.577) (1.344)Revitalização de minas (780) (751) (2.068) (2.837)Ajuste de avaliação de investimentos (2.975) (5.611) – 36Passivo atuarial – – – (1.785)Imposto de renda e contribuição social diferidos 15 360 1.518 3.670Reclassificação das participações não controladorasno lucro do período – – 591 505

Lucro do período reapresentado 49.959 60.016 50.550 60.5215. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAO saldo da conta “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários e aplicações financeirasde liquidez imediata, conforme a seguir:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Caixa e bancos 11.145 8.895 12.681 31.885 26.643 27.349Aplicações financeiras 37.302 106.026 74.939 141.417 351.018 210.820Total de caixa e

equivalentes de caixa 48.447 114.921 87.620 173.302 377.661 238.169As aplicações financeiras são representadas como segue:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Certificados de DepósitoBancário - CDB 22.279 48.271 57.512 22.279 48.271 57.512

Debêntures compromissadas – 35.629 – – 35.629 –Fundos exclusivos:

Notas do TesouroNacional - NTN 18 – 626 18 – 616

Certificados de DepósitoBancário - CDB 6.644 9.047 11.612 6.644 9.048 128.791

Fundos de Renda Fixa 7.418 11.998 5.189 7.418 11.998 5.189Debêntures – 1.081 – – 1.081 –Outros 943 – – 943 – –

Aplicações financeirasno exterior (*) – – – 104.115 244.991 18.712

Total de aplicaçõesfinanceiras 37.302 106.026 74.939 141.417 351.018 210.820

(*) Refere-se às aplicações financeiras da Controlada Loma Negra, denominadas em Pesos Argentinos, nomontante de R$85.985 em 31 de dezembro de 2010 (R$9.032 em 31 de dezembro de 2009 e R$18.710em 1º de janeiro de 2009) e em dólares norte-americanos, no montante de R$18.130 em 31 de dezembrode 2010 (R$235.959 em 31 de dezembro de 2009 e R$2 em 1º de janeiro de 2009). As aplicaçõesdenominadas em peso argentino apresentam rentabilidade entre 10,75% a 11% ao ano, e as aplicaçõesdenominadas em dólares norte-americanos apresentam rentabilidade de 0,2% ao ano.As aplicações financeiras são resgatáveis no prazo de até 90 dias ou pelo resgate compromissado pelaentidade financeira. Os valores contabilizados aproximam-se dos valores de mercado e estão classificadoscomo “empréstimos e recebíveis”, e, portanto, contabilizados pelo método de “custo amortizado”, ouseja, os juros são reconhecidos pela taxa efetiva de cada instrumento, exceto para os fundos exclusivosclassificados como ativos financeiros registrados ao valor justo por meio do resultado.

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSOs títulos e valores mobiliários para fundos exclusivos são classificados como “ativos financeirosregistrados ao valor justo por meio do resultado” e os demais títulos e valor mobiliários estão classificadoscomo “empréstimos e recebíveis”, representados como segue:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Fundos exclusivos:Letras do TesouroFederal - LTF 9.173 31.360 21.504 9.173 31.360 21.504

Notas do TesouroNacional - NTN 86.734 – 13.211 86.734 – 13.211

Certificados de DepósitoBancário - CDB 611 – – 611 – –

Debêntures 4.432 – – 4.432 – –Outros 1.450 – – 1.450 – –

Certificados de DepósitoBancário - CDB – – 809 3.341 1.615 24.945

Notas do TesouroNacional - NTN – 5.588 – 2.950 5.588 –

Aplicações Financeiras – – – – – 18.693Debêntures – 432 1.089 – 432 1.089Total 102.400 37.380 36.613 108.691 38.995 79.442Total - classificado

no circulante 102.400 37.380 36.613 105.741 38.995 79.442Total - classificado

no não circulante – – – 2.950 – –7. CONTAS A RECEBER

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

ClientesPartes relacionadas 4.348 22.984 5.769 3.998 22.984 5.914Mercado interno 127.023 112.591 117.216 129.447 112.370 167.559Mercado externo – 15 1.935 79.580 61.133 100.766

Total 131.371 135.590 124.920 213.025 196.487 274.239(–) Classificadas no

não circulante (*) (284) (3.779) (1.861) (284) (3.779) (1.861)Classificadas no circulante 131.087 131.811 123.059 212.741 192.708 272.378(–) Provisão para

créditos de liquidaçãoduvidosa (19.614) (17.753) (16.810) (29.387) (28.712) (35.842)

Total líquido no circulante 111.473 114.058 106.249 183.354 163.996 236.536(*) O saldo classificado no ativo não circulante refere-se a renegociação de títulos vencidos junto a clientesdo mercado interno, e possui vencimentos até 2012.O período médio de crédito na venda de produtos da Companhia é de 27 dias. São cobrados juros sobreas contas a receber a partir do 1º dia de vencimento, à taxa de 1% ao mês sobre o saldo a receber.A Companhia constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa para 100% das contas a recebervencidas há mais de 181 dias, uma vez que, com base na experiência, contas vencidas há mais de 181 diasgeralmente não são mais recuperáveis, exceto para transações com partes relacionadas. A controlada LomaNegra constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa para contas a receber com base nos valoresirrecuperáveis estimados ou determinados em experiências de inadimplência e da análise da situaçãofinanceira atual de cada devedor, considerando inclusive as garantias prestadas por tais devedores.Composição das contas a receber por vencimento:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

A vencer 104.039 114.291 92.922 104.038 117.971 158.3810 a 30 dias 5.959 2.503 7.356 47.601 33.001 45.97631 a 60 dias 586 528 1.374 13.483 3.412 2.50761 a 90 dias 517 466 1.191 2.472 1.321 2.51291 a 180 dias 1.057 130 1.785 16.462 11.075 24.319Mais de 181 dias 19.213 17.672 20.292 28.969 29.707 40.544Total 131.371 135.590 124.920 213.025 196.487 274.239Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Saldos no início do exercício 17.753 16.810 28.712 35.842Constituições 3.124 4.364 3.331 4.854Valores baixados no exercício como incobráveis (1.263) (3.421) (1.739) (6.493)Ganho ou perda de variação cambial – – (917) (5.491)Saldo no fim do exercício 19.614 17.753 29.387 28.7128. ESTOQUES

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Circulante:Produtos acabados 28.761 15.546 12.119 37.719 26.666 79.388Produtos em elaboração 37.663 33.054 29.382 86.190 78.041 138.331Matéria-prima 44.535 23.333 26.665 85.025 77.820 143.884Combustíveis 32.454 37.163 28.813 53.273 37.163 28.813Almoxarifado 48.626 29.079 22.820 48.626 29.079 27.059Adiantamentoa fornecedores 6.799 13.467 12.339 6.799 13.467 12.339

Estoque em trânsito (a) 27.030 448 8.637 27.030 449 39.887Embalagem e outros 12.525 8.191 7.625 12.525 8.190 34.956Provisão para perdas (3.818) (4.322) (3.818) (3.818) (4.322) (3.818)

Total 234.575 155.959 144.582 353.369 266.553 500.839Não circulante:

Matéria-prima (escória) 12.618 13.055 15.971 12.618 13.055 15.971Almoxarifado – – – 42.871 50.093 74.222Provisão para perdas – (846) (8.093) (5.181) (6.500) (16.634)Adiantamentosa fornecedores (b) 26.137 31.363 8.552 26.137 31.363 2.520

Total 38.755 43.572 16.430 76.445 88.011 76.079

(a) Em 31 de dezembro de 2010, o saldo é composto substancialmente por estoques de Coque emtrânsito, que foram recebidos no mês de janeiro de 2011.(b) Representado substancialmente por contrato de prestação de serviço de transporte ferroviário deescória e carvão mineral com vigência até 10 de outubro de 2018, com previsão de utilização anual linear(R$3.461 por ano) durante os anos de 2011 a 2018.9. IMPOSTOS A RECUPERAR

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Imposto de renda econtribuiçãosocial a recuperar 620 14.029 16.893 6.407 21.261 38.550

Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias eServiços - ICMS 10.674 10.724 2.622 10.674 10.724 7.088

Programa de IntegraçãoSocial - PIS e Contribuiçãopara o Financiamento daSeguridade Social - Cofins

a recuperar 10.829 8.576 3.650 10.872 8.576 8.174Imposto de Renda Retido

na Fonte - IRRF sobreaplicações financeiras 1.875 2.163 4.505 1.883 2.163 4.505

Imposto de Renda Retidona Fonte, incidente sobre juros sobre capital

próprio - JCP – 11.981 2.140 – 11.981 2.140Imposto sobre Produtos

Industrializados - IPI (*) 20.790 7.949 – 20.790 7.949 542Impostos sobre o valor

agregado - IVA – – – 215 2.853 3.840Impostos antecipados

e outros 2.317 864 – 5.382 3.924 8.763Total 47.105 56.286 29.810 56.223 69.431 73.602Classificados no circulante 36.799 36.183 18.054 40.338 41.592 43.775Classificados no

não circulante 10.306 20.103 11.756 15.885 27.839 29.827(*) A redução da alíquota do IPI, de 4% para 0%, se encerra em 31 de dezembro de 2010. A partir de2011, o saldo será compensado.A Administração da Companhia e de suas controladas estima que a compensação dos impostos arecuperar de longo prazo será realizada em até quatro anos, conforme segue:

Controladora ConsolidadoExercício (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)2012 7.483 9.8832013 2.185 2.1852014 638 6382015 – 3.179Total 10.306 15.88510. ATIVOS CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDAEm junho de 2010, a Companhia celebrou com a Insitec Contrói S.A. e Insitec Holding S.A. (“GrupoInsitec”), um contrato contemplando a aquisição, pela Companhia, de ações representativas de 51% docapital social total e com direito a voto da Cinac - Cimentos de Nacala, S.A. (“CINAC”), uma companhiacom operações na área de cimento em Moçambique. O sinal já pago pela Companhia foi de US$5 milhões.No 3º trimestre de 2010, as ações foram transferidas para a Companhia, e o preço definitivo de compra evenda foi calculado em US$6,5 milhões, com base nas demonstrações financeiras da CINAC emitidas em31 de maiode 2010. Adicionalmente, a Companhia, na qualidade de detentora de 51% do capital daCINAC, celebrou com a CINAC um contrato de mútuo em 30 de setembro de 2010, denominadolocalmente de “contrato de suprimentos”, no montante de US$9,5 milhões. A transferência do numerárioocorreu em 1º de outubro de 2010.Ainda no 3º trimestre de 2010, a Companhia celebrou um contrato com a CIMPOR - Cimentos de Portugal,SGPS, S.A., contemplando a transferência, para a CIMPOR, dos direitos e obrigações constantes doreferido contrato celebrado com o Grupo Insitec. Consequentemente, a CIMPOR deverá pagar pela CINACum montante que utilizará os mesmos critérios utilizados pela Companhia quando da celebração docontrato com a Insitec em junho de 2010, mas as demonstrações financeiras que utilizadas tiveram comodata-base 31 de maio de 2010.A seguir, são apresentadas as principais classes de ativos e passivos mantidos para venda da CINAC em 31de maio de 2010.Caixa e equivalentes de caixa 9.225Contas a receber de clientes 863Estoques 1.943Partes relacionadas 3.580Outros ativos 730

Ativos classificados como mantidos para venda 16.341Empréstimos 27.221Contas a pagar a fornecedores 343Adiantamento de clientes 2.835Partes relacionadas 15.780Outros passivos 2.081

Passivos associados com ativos classificados como mantidos para venda 48.260Passivos líquidos adquiridos (31.919)Ágio na aquisição de investimento 58.816Ativos líquidos classificados como mantidos para venda 26.897

(a) São representados por variação cambial dos investimentos no exterior.(b) Em 23 de dezembro de 2009, os acionistas deliberaram redução de capital conforme mencionado na notaexplicativa nº 1. Em dezembro de 2010, a controladora CCSA alienou para terceiros os investimentos na Itaúsae consequentemente o saldo dos ajustes ao valor patrimonial anteriores foram reconhecidos ao resultado.(c) Parte substancial do saldo refere-se ao ágio pago na aquisição desta Companhia foi amortizado pelataxa anual de 12,5% até 31 de dezembro de 2008. Esse ágio tem como fundamento econômico aexpectativa de rentabilidade futura. A partir de 1º de janeiro de 2009 o saldo de R$965.584, conformeorientação técnica OCPC-02, a amortização desse ágio cessou completamente.O resultado destas análises indicou que o valor recuperável das unidades geradoras de caixacorrespondentes ao ágio supera o valor registrado destes ativos.(d) Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de junho de 2010, os acionista da coligadaCamargo Corrêa Participações Societárias S.A. deliberaram sobre a dissolução da coligada naquela data.(e) Em 3 de dezembro de 2010, a Companhia adquiriu a participação no capital social da Camargo CorrêaCimentos Portugal SGPS S.A., mediante a compra de 549.996 ações de sua controladora Camargo Corrêa S.A.As informações sobre as principais controladas e coligadas em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 sãocomo segue:Holdtotal S.A. e Loma Negra C.I.A.S.A.: controladas sediadas na Argentina com o objetivo de produzir ecomercializar cimentos e seus derivados, bem como participar e investir em outras Companhias.A Ferrosur administra ferrovias na Argentina, interligando as principais fábricas da Loma Negra. A concessãoatual tem vigência até o ano de 2023, podendo ser ampliada em mais 10 anos. Em 24 de agosto de 2010,a Ferrosur celebrou contrato com a Vale Logística de Argentina S.A. (uma companhia criada e controladaintegralmente pelo grupo Vale) de transferência parcial de direitos e obrigações dessa concessão ferroviáriapara a mesma. Esse contrato envolve o direito de utilizar a infraestrutura de vias e ativos de concessãoferroviária relacionados exclusivamente à exploração do trecho entre as cidades de General Cerri, naprovíncia de Buenos Aires, e Zapala, na província de Neuquém. A operação prevê também a transferênciade determinados contratos de trabalho, e certos ativos de propriedade da Ferrosur.A concretização de toda a operação dependerá da aprovação do órgão de defesa econômica (ComisiónNacional de Defesa de La Competência) e o preço da transferência do trecho cedido será de US$60 milhõesacrescido dos impostos aplicáveis. No exercício de 2010, a controlada indireta Ferrosur recebeu umadiantamento pelo preço da transferência do trecho cedido, no montante de US$5 milhões.BAESA: tem como objetivo principal explorar o potencial de energia hidráulica, construir e manter apropriedade da usina hidrelétrica Barra Grande (“UHE Barra Grande”) e comercializar ou utilizar a energiaelétrica produzida pelo prazo de concessão. A Companhia adota o método de equivalência patrimonialpara essa controlada em conjunto, com base na existência de acordo de acionistas.Camargo Corrêa Escom Cement B.V.: Companhia holandesa com o objetivo de participar, investir egerenciar outras Companhias.Yguazú Cementos S.A.: Companhia paraguaia que opera na importação e comercialização de cimento.Camargo Correa Cimentos Portugal SGPS S.A.: Companhia portuguesa com o objetivo de participar,investir e gerenciar outras Companhias.A movimentação dos investimentos em controladas, apresentado nas demonstrações financeirasindividuais, é como segue:

CamargoCorrêa

Loma Cauê CCCimentos CimentosHoldtotal Negra Finance Participações Portugal

S.A. C.I.A.S.A. Limited Ltda. SGPS S.A.Saldo inicial em 1º de janeiro de 2009 280.849 1.059.456 84 10.493 –Aumento de capital – – 2.100 – –Resultado da equivalência patrimonial 57.538 19.588 (1.910) 1.739 –Ajustes de avaliação patrimonial (102.545) (34.319) (33) (3.140) –Saldo em 31 de dezembro de 2009 235.842 1.044.725 241 9.092 –Aquisição de participação – – – – 1.246Resultado da equivalência patrimonial 63.501 21.606 (3) 1.864 (367)Ajustes de avaliação patrimonial (9.002) (7.698) (10) (1.132) (1.061)Dividendos (81.845) (23.077) – – –Outros – – – 2 –Saldo em 31 de dezembro de 2010 208.496 1.035.556 228 9.826 (182)

Usinas CamargoSiderúrgicas BAESA - Corrêa

de Minas Energética Participações YguazúGerais S.A. Barra CCEscom Societárias Cementos

Usiminas Grande S.A. Cement S.A. S.A.Saldo inicial em 1º de janeiro de 2009 637.870 49.859 – 33 2.425Aumento de capital – – 9.073 – –Resultado da equivalência patrimonial 24.169 4.770 (349) 1 (293)Ajustes de avaliação patrimonial (46.515) – (1.210) – (476)Dividendos e juros sobre o capital próprio (12.718) (55) – – –Alienação de controlada em conjunto -

Usiminas (602.865) – – – –Outros 59 – – (1) (4)Saldo em 31 de dezembro de 2009 – 54.574 7.514 33 1.652Aquisição de participação de controlada – – 125 – 4.541Resultado da equivalência patrimonial – 3.545 (3.288) (2) 826Ajustes de avaliação patrimonial – – (591) – 4.626Dividendos – (3.420) – – –Baixa de participação – – – (31) –Saldo em 31 de dezembro de 2010 – 54.699 3.760 – 11.64512. IMOBILIZADO

31/12/2010Controladora (BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão ResidualTerrenos 42.455 – – 42.455Edifícios 444.297 (241.628) – 202.669Máquinas e equipamentos 852.072 (568.852) (1.248) 281.972Veículos 69.811 (45.471) – 24.340Móveis e utensílios 13.478 (10.053) – 3.425Minas e jazidas 34.172 (6.080) – 28.092Outros 12.115 (1.285) – 10.830Peças de reposição 5.146 – – 5.146Adiantamento a fornecedor 19.647 – – 19.647Imobilizado em andamento (*) 173.928 – – 173.928Total 1.667.121 (873.369) (1.248) 792.504

31/12/2009Controladora (BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão ResidualTerrenos 29.136 – – 29.136Edifícios 415.267 (227.462) – 187.805Máquinas e equipamentos 796.557 (517.546) (1.248) 277.763Veículos 63.443 (44.014) – 19.429Móveis e utensílios 12.693 (9.197) – 3.496Minas e jazidas 34.147 (5.512) – 28.635Outros 11.662 (1.245) – 10.417Peças de reposição 3.903 – – 3.903Adiantamento a fornecedor 4.343 – – 4.343Imobilizado em andamento (*) 121.073 – – 121.073Total 1.492.224 (804.976) (1.248) 686.000

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

11. INVESTIMENTOS - CONTROLADORA (BR GAAP)Participação Ações/ Patrimônio Resultado Ajuste de Resultado de Saldo dos

no capital cotas líquido do Avaliação equivalência investi-social possuídas ajustado exercício Patrimonial patrimonial mentos

31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010% (a)

ControladasHoldtotal S.A. 97,00 50.534 214.943 65.464 (9.002) 63.501 208.496Loma Negra

C.I.A.S.A. (c) 24,18 12.210 289.456 89.380 (7.698) 21.606 1.035.556Cauê Finance Limited 100,00 1.400 228 (4) (10) (3) 228CCCimentos

Participações Ltda. 98,99 1 9.925 1.883 (1.132) 1.864 9.826Camargo Correa

Cimentos PortugalSGPS S.A. (e) 100,00 550 – (367) (1.061) (367) (182)

1.253.924Controladas em

conjuntoBAESA - Energética

Barra Grande S.A. 9,00 35.854 607.785 39.393 – 3.545 54.699CCEscom Cement 50,10 9.018 7.504 (6.563) (591) (3.288) 3.760Yguazú Cementos S.A. 35,00 21 33.273 2.361 4.626 826 11.645

70.104ColigadasItaúsa - Investimentos

Itaú S.A. (b) – – – – – – –Camargo Corrêa

ParticipaçõesSocietárias S.A. (d) – – – – – (2) –

(14.869) 87.682 –Outros investimentosMaesa Machadinho

Energética S.A. – – – – – – 27.476Outros – – – – – – 838Provisão para perdas – – – – – – (438)

– – – – – – 27.876Resultado

Participação Ações/ Patrimônio Ajuste de deno capital cotas líquido Resultado avaliação equivalência Saldo dos Saldo dos

social possuídas ajustado do exercício patrimonial patrimonial investimentos investimentos31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009 31/12/2009 01/01/2009

% (a)Controladas

Holdtotal S.A. 97,00 50.534 243.136 59.170 (102.545) 57.538 235.842 280.849Loma Negra C.I.A.S.A. (c) 24,18 12.210 327.389 80.824 (34.319) 19.588 1.044.725 1.059.456Cauê Finance Limited 100,00 1.400 241 (1.910) (33) (1.910) 241 84CCCimentos Participações Ltda. 98,99 1 9.185 1.757 (3.140) 1.739 9.092 10.493

– – – – – – 1.289.900 1.350.882Controladas em conjunto

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (b)– – – 710.820 (46.515) 24.169 – 637.870

BAESA - Energética Barra Grande S.A. 9,00 35.854 606.393 53.012 – 4.770 54.574 49.859CCEscom Cement 50,10 9.018 14.997 (697) (1.210) (349) 7.514 –Camargo Corrêa Participações Societárias S.A. (d) 11,93 6 274 – – 1 33 33Yguazú Cementos S.A. 35,00 21 4.719 (840) (476) (293) 1.652 2.425

– – – – – – 63.773 690.187Coligadas

Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (b) – – – 3.085.000 6.479 125.251 – 787.587– – – – (181.759) 230.504 – 787.587

Outros investimentosMaesa Machadinho Energética S.A. – – – – – – 27.476 27.476Outros – – – – – – 838 838Provisão para perdas – – – – – – (438) (438)

– – – – – – 27.876 27.876

01/01/2009Controladora (BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão ResidualTerrenos 29.128 – – 29.128Edifícios 408.985 (213.244) – 195.741Máquinas e equipamentos 690.509 (474.946) (32.967) 182.596Veículos 63.171 (37.057) – 26.114Móveis e utensílios 12.005 (8.390) – 3.615Minas e jazidas 34.147 (5.049) – 29.098Outros 13.982 (1.268) – 12.714Peças de reposição 4.239 – – 4.239Adiantamento a fornecedor 13.086 – – 13.086Imobilizado em andamento (*) 41.900 – – 41.900Total 1.311.152 (739.954) (32.967) 538.231

31/12/2010Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão ResidualTerrenos 60.430 – – 60.430Edifícios 952.947 (525.608) – 427.339Máquinas e equipamentos 1.481.588 (886.943) (1.248) 593.397Veículos 181.011 (98.252) – 82.759Móveis e utensílios 56.215 (41.450) – 14.765Minas e jazidas 90.768 (29.884) – 60.884Reservatório, barragens e adutoras 85.479 (11.429) – 74.050Outros 16.859 (4.378) – 12.481Peças de reposição 13.484 – – 13.484Adiantamento a fornecedor 23.617 – – 23.617Imobilizado em andamento (*) 242.916 – – 242.916Total 3.205.314 (1.597.944) (1.248)1.606.122

31/12/2009Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão (*) ResidualTerrenos 48.442 – – 48.442Edifícios 952.113 (519.985) – 432.128Máquinas e equipamentos 1.377.550 (841.626) (1.248) 534.676Veículos 169.930 (96.340) – 73.590Móveis e utensílios 51.377 (41.442) – 9.935Minas e jazidas 95.862 (31.141) – 64.721Reservatório, barragens e adutoras 85.479 (8.515) – 76.964Outros 16.068 (4.142) – 11.926Peças de reposição 10.881 – – 10.881Adiantamento a fornecedor 7.786 – – 7.786Imobilizado em andamento (*) 233.355 – – 233.355Total 3.048.843 (1.543.191) (1.248)1.504.404

01/01/2009Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Custo Depreciação Provisão ResidualTerrenos 76.384 – – 76.384Edifícios 1.265.985 (669.180) – 596.805Máquinas e equipamentos 2.012.762 (1.155.052) (32.967) 824.743Veículos 218.609 (106.162) – 112.447Móveis e utensílios 101.105 (69.157) – 31.948Minas e jazidas 126.981 (42.818) – 84.163Reservatório, barragens e adutoras 85.479 (5.601) – 79.878Outros 27.051 (8.161) – 18.890Peças de reposição 5.471 – – 5.471Adiantamento a fornecedor 57.618 – – 57.618Imobilizado em andamento (*) 193.142 – – 193.142Total 4.170.587 (2.056.131) (32.967)2.081.489(*) Na Controladora, os saldos referem-se substancialmente à expansão das unidades de Apiaí, Bodoquenae Pedro Leopoldo, bem como melhorias no processo produtivo, para a plena utilização da capacidade dasunidades existentes. A modernização das fábricas está sendo financiada com recursos oriundos docontrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conforme demonstradona nota explicativa nº 15. O consolidado inclui ainda investimentos na expansão e modernizaçãoprincipalmente das plantas de Catamarca, L’Amalí e Olavarría, da controlada Holdtotal e suas controladas,no montante de R$62.574, e na construção da primeira unidade fabril da controlada Yguazú no Paraguai,no montante de R$7.361, em 31 de dezembro de 2010.A Companhia capitalizou, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, encargos financeiros nomontante de R$10.493 (R$7.212 em 2009), na rubrica “Imobilizado em andamento”.De acordo com o Contrato de Concessão, todos os bens e instalações vinculados à UHE Barra Grande,registrados na controlada em conjunto BAESA - Energética Barra Grande S.A., no montante aproximadode R$112.502, considerando a participação da Companhia naqueles ativos depreciado linearmente peloprazo de concessão, passarão ao final da concessão em 2036 a integrar o patrimônio da União.Nos grupos “Máquinas e equipamentos” e “Veículos” existem, em 31 de dezembro de 2010, bens queforam adquiridos para as unidades de produção de concreto localizadas nos Estados de São Paulo ePernambuco, através de contratos de financiamento (Finame), os quais são garantidos pelos próprios bensfinanciados. O financiamento original correspondeu a 90% do valor total dos bens e, em 31 de dezembrode 2010, conforme demonstrado na nota explicativa nº 15, o saldo a pagar à Finame é de R$26.842.12.1. Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no exercícioDe acordo com o CPC 01, “Redução ao Valor Recuperável de Ativos”, os itens do ativo imobilizado queapresentam sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação sãorevisados para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização.Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 não foram identificados eventos que indicassem a necessidade deefetuar cálculos para avaliar eventual redução do imobilizado e intangível ao seu valor de recuperaçãoquando inferior ao valor contábil. Em 31 de dezembro de 2009 a Companhia reverteu parcela de provisãode R$31.719, referente às unidades de Apiaí e Pedro Leopoldo, pois estas unidades retornaram parte desuas operações que estavam paralisadas.

A movimentação do imobilizado no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, é como segue:Controladora (BR GAAP)

Máquinas e Minas e Móveis e Peças de Adiantamentos ImobilizadoTerrenos Edifícios equipamentos Veículos jazidas utensílios Outros reposição a fornecedores em andamento Total

Saldos em 01 de janeiro de 2009 29.128 195.741 182.596 26.114 29.098 3.615 12.714 4.239 13.086 41.900 538.231Adições – 245 139 272 – 23 4.132 – – 191.009 195.820Baixas – (476) (1.896) – – (7) (1.151) (336) (8.743) (86) (12.695)Depreciação – (14.197) (42.599) (6.957) (463) (808) (2.051) – – – (67.075)Reversão de provisão para perdas – – 31.719 – – – – – – – 31.719Transferências 8 6.492 107.804 – – 673 (3.227) – – (111.750) –Saldos em 31 de dezembro de 2009 29.136 187.805 277.763 19.429 28.635 3.496 10.417 3.903 4.343 121.073 686.000Adições 2.809 – – – – – 20.367 1.243 17.557 142.932 184.908Baixas – – (1.100) (166) – (1) – – (910) – (2.177)Depreciação – (14.275) (52.712) (7.883) (458) (856) (43) – – – (76.227)Transferências 10.510 29.139 58.021 12.960 (85) 786 (19.911) – (1.343) (90.077) –Saldos em 31 de dezembro de 2010 42.455 202.669 281.972 24.340 28.092 3.425 10.830 5.146 19.647 173.928 792.504

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Reservatório,

Máquinas e Minas e Móveis e Peças de Adiantamentos Imobilizado barragensTerrenos Edifícios equipamentos Veículos jazidas utensílios Outros reposição a fornecedores em andamento e adutoras Total

Saldos em 01 de janeiro de 2009 76.384 596.805 824.743 112.447 84.163 31.948 18.890 5.471 57.618 193.142 79.878 2.081.489Adições 21 2.060 5.375 452 168 40 4.134 6.523 725 348.269 – 367.767Baixas – (656) (481) (386) – (7) (1.148) (336) (26.765) (1.231) – (31.010)Depreciação (116) (36.617) (95.631) (17.055) (1.051) (2.767) (2.457) – – – (2.914) (158.608)Variação monetária e cambial (*) (8.247) (125.214) (117.925) (28.035) (18.573) (3.105) (561) (777) (8.859) (17.822) – (329.118)Aquisição de bens de controladas – – – – – – – – – 4.266 – 4.266Reversão de provisão para perda – – 31.719 – – – – – – – – 31.719Alienação de controlada em conjunto - Usiminas (22.518) (21.824) (231.013) (2.145) – (19.582) (4.821) – (2.357) (157.841) – (462.101)Transferências 2.918 17.574 117.889 8.312 14 3.408 (2.111) – (12.576) (135.428) – –Saldos em 31 de dezembro de 2009 48.442 432.128 534.676 73.590 64.721 9.935 11.926 10.881 7.786 233.355 76.964 1.504.404Adições 2.813 6.531 192 28 48 51 20.423 3.187 18.426 241.196 – 292.895Baixas – (1.725) (1.122) (1.174) (1) (1) – – (910) (31) – (4.964)Depreciação (116) (30.856) (74.812) (15.168) (906) (2.780) (504) – – – (2.914) (128.056)Transferências 10.757 40.722 155.234 30.731 (85) 8.216 (19.203) – (1.342) (225.030) – –Variação cambial (*) (1.466) (19.584) (20.807) (5.254) (2.893) (667) (160) (584) (343) (7.994) – (59.753)Adição de controladas – 123 36 6 – 11 – – – 1.420 – 1.596Saldos em 31 de dezembro de 2010 60.430 427.339 593.397 82.759 60.884 14.765 12.481 13.484 23.617 242.916 74.050 1.606.122(*) Refere-se principalmente à efeito da variação da taxa de câmbio entre o início e o fim do período sobre ativos em moeda estrangeira da controlada Holdtotal S.A. e subsidiárias e da controlada em conjunto YguazúCementos S.A.

15.2. Controladas e controladas em conjunto - IFRS e BR GAAPOs saldos com instituições financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos, obtidos pelas empresas controladas e controladas em conjunto são como segue:

Moeda estrangeira Moeda nacional Total31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Controladas e controladas em conjuntoHoldtotal S.A. e controladas

Empréstimos em pesos (a) 62.237 94.344 208.759 – – – 62.237 94.344 208.759Medium term notes (b) 166.541 174.107 233.137 – – – 166.541 174.107 233.137BID - Banco Interamericano deDesenvolvimento (c) 194.610 212.562 – – – – 194.610 212.562 –

Yguazú Cementos 6.544 – – – – – 6.544 – –Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - Usiminas – – 182.105 – – 37.703 – – 219.808BAESA - Energética Barra Grande S.A. – – – 52.041 59.063 69.671 52.041 59.063 69.671Total 429.932 481.013 624.001 52.041 59.063 107.374 481.973 540.076 731.375Classificados no circulante - controladas e controladas em conjunto – – – – – – 81.167 91.943 142.250Classificados no não circulante - controladas e controladas em conjunto – – – – – – 400.806 448.133 589.125Classificados no circulante - consolidado - IFRS e BR GAAP – – – – – – 273.886 187.048 198.466Classificados no não circulante - consolidado - IFRS e BR GAAP – – – – – – 903.650 1.023.360 1.034.648

13. INTANGÍVEL Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Bens vinculados

a concessão – – – 17.257 17.936 18.615Direitos de uso

de software 4.586 3.200 7.833 4.586 3.200 9.707Gastos com

desenvolvimentode projetos 15.727 9.729 26.316 19.828 9.741 26.337

Marcas e patentese outros 4.302 4.302 4.305 4.302 12.165 61.923

Total 24.615 17.231 38.454 45.973 43.042 116.582Ágio

Loma NegraC.I.A.S.A. (*) (**) – – – 965.584 965.584 965.584

CBC - CompanhiaBrasileira de Cimentos (*) 102.633 102.633 102.633 102.633 102.633 102.633

RA Participaçõese Investimentos Ltda. (*) 14.882 14.882 14.882 14.882 14.882 14.882

Cia. Industrial e Mercantilde Cimentos S.A. (*) 75.801 75.801 75.801 75.801 75.801 75.801

Usinas Siderúrgicasde Minas Gerais S.A. -

Usiminas – – – – – 9.823Cofesur S.A. – – – 7.944 8.670 21.638Recycomb S.A. – – – 1.205 – –La Preferida de Olavarría S.A. – – – 7.354 6.628 –Outros 22.858 22.858 22.858 22.858 22.858 22.858

Total 216.174 216.174 216.174 1.198.261 1.197.056 1.213.219Total 240.789 233.405 254.628 1.244.234 1.240.098 1.329.801(*) Ágios pagos na aquisição destas Companhias foram amortizados pela taxa de 12,5% (Loma Negra eHoldtotal) e 10% ao ano (RA, CBC e CIMEC) até 31 de dezembro de 2008. Os ágios têm comofundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura. A partir de 1º de janeiro de 2009, conformeorientação técnica OCPC-02, a amortização contábil desses ágios cessou completamente.(**) Ágio total pago, podendo ser segregado por atividade, sendo R$909.580 referentes à cimento e seusderivados (Loma Negra C.I.A.S.A.) e R$56.004 referentes à Concessão Ferroviária (Ferrosur Roca S.A.).O ágio foi alocado, para fins de teste de redução ao valor recuperável, para as seguintes unidadesgeradoras de caixa e taxas de desconto:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Produção e comercializaçãode cimento e seus derivadosna Argentina – – – 918.139 916.208 909.580

Taxa de desconto – – – 15% 15% 13,6%Produção e comercialização

de cimento e seusderivados no Brasil 216.174 216.174 216.174 216.174 216.174 223.136

Taxa de desconto 12,8% 15% 13,6% 12,8% 15% 13,6%Concessão ferroviária

na Argentina – – – 63.948 64.674 80.503Taxa de desconto – – – 15% 15% 13,6%

O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizandoas projeções dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos aprovado pela Administração.As projeções dos fluxos de caixa para o período orçado baseiam-se nas margens brutas esperadas para operíodo e no aumento projetado do preço da matéria-prima para o período. Os fluxos de caixa posterioresao período de cinco anos foram extrapolados com base na vida econômica dos bens do ativo imobilizadoestimada para 12 anos. A Administração acredita que qualquer tipo de mudança razoavelmente possívelnas premissas-chave, nas quais o valor recuperável se baseia, não levaria o valor contábil total a exceder ovalor recuperável total das unidades geradoras de caixa. A movimentação do intangível no exercício findoem 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é demonstrada como segue:

Controladora (BR GAAP)Gastos com Marcas e

Direito desenvolvimento patentes eÁgio de uso de projetos outros Total

Saldos em 01 de janeiro de 2009 216.174 7.833 26.316 4.305 254.628Adição – – 6.473 – 6.473Baixa – (2.643) (14.476) (3) (17.122)Amortização – (1.990) (8.584) – (10.574)Saldos em 31 de dezembro de 2009 216.174 3.200 9.729 4.302 233.405Adição – 4.257 10.740 – 14.997Amortização – (2.871) (4.742) – (7.613)Saldo em 31 de dezembro de 2010 216.174 4.586 15.727 4.302 240.789

Consolidado (IFRS e BR GAAP)Gastos com

Desenvol- Marcas e BensDireito vimento patentes e vinculados

Ágio de uso de projetos outros a concessão TotalSaldos em 01 de janeiro

de 2009 1.213.219 9.707 26.337 61.923 18.615 1.329.801Adição 6.160 – 6.473 – – 12.633Baixa (9.823) (1.948) (14.476) (3) – (26.250)Amortização – (2.775) (8.593) (534) (679) (12.581)Consolidação inicial -

Camargo CorrêaEscom Cement B.V. – – – 8.911 – 8.911

Alienação de participaçãode controladas em conjunto -

Usiminas (8.073) (1.896) – (57.236) – (67.205)Variação cambial (4.427) 112 – (896) – (5.211)Saldos em 31 de dezembro

de 2009 1.197.056 3.200 9.741 12.165 17.936 1.240.098Adição 2.718 4.257 10.740 – – 17.715Baixa – – – (3.010) – (3.010)Amortização – (2.871) (4.750) – (679) (8.300)Transferências – – 4.097 (4.097) – –Variação cambial (1.513) – – (756) – (2.269)Saldos em 31 de dezembro

de 2010 1.198.261 4.586 19.828 4.302 17.257 1.244.23414. IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES A PAGAR

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Impostos parcelados (*) 46.169 43.423 62.461 46.169 43.423 67.089PIS/Cofins a recolher 2.637 5.327 4.803 2.845 5.327 5.163ICMS a recolher 5.950 12.801 12.826 6.011 12.801 14.226Provisão de IR e CS 1.553 – – 2.973 16.229 58.966Impostos sobre o valor

agregado - IVA – – – 7.058 35.233 10.746Outros 8.697 1.678 7.304 13.536 4.986 18.568Total 65.006 63.229 87.394 78.592 117.999 174.758Classificados no circulante 65.006 63.229 87.394 75.916 115.138 153.961Classificados no

não circulante – – – 2.676 2.861 20.797

(*) Em 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria Geral daFazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal (“parcelamento”), instituído pela Medida Provisória nº470 e pela Lei nº 11.941/09. O parcelamento permite a utilização de prejuízos fiscais para liquidação de juros e multas, bem comopossibilita o desconto total das multas e redução dos juros em até 45%, dependendo da opção deparcelamento escolhida. A Companhia está aguardando o levantamento dos débitos a serem parceladospela Secretaria da Receita Federal.15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS15.1. Controladora (BR GAAP)Modalidade - classificado

ao custo amortizado Encargos Vencimento até 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Moeda estrangeira - US$:“Medium-term notes” (a) 8,875% a.a. Julho de 2035 259.172 270.838 363.513FINIMP (e) Libor 06m +

3,45% a.a. Julho de 2011 3.395 12.197 30.706FINIMP (f) 4,52% a 4,56% a.a. Julho de 2011 133 3.010 –

262.700 286.045 394.219Moeda nacional:Pró-Giro (c) 50% IGP-M + 2,5%

de comissão Julho de 2013 45.764 43.340 29.479

Pro-Invest (d) IPCA + 6% a.a. Fevereiro de 2015 4.547 5.202 3.505Nota de crédito (g) 10,735% a

11,699% a.a. Março de 2012 42.269 41.732 35.000Finame (b) URTJLP + 2,5%

a 4,04% a.a. Junho de 2018 26.842 29.026 39.536

BNDES (h) 4,50% a.a. Agosto de 2015 2.913 2.843 –BNDES (h) 2,03% a.a. +

taxa variável* Outubro de 2015 8.285 7.575 –BNDES (i) TJLP + 4,82% a.a. Novembro de 2012 213.134 202.065 –BNDES (h) TJLP + 4,23% a.a. Agosto de 2015 47.435 16.206 –BNDES (h) TJLP + 2,03% a.a. Agosto de 2015 26.514 22.679 –BNDES (h) TJLP + 3,03% a.a. Agosto de 2015 15.160 13.619 –

432.863 384.287 107.520Total 695.563 670.332 501.739Classificados no circulante 192.719 95.105 56.216Classificados no não circulante 502.844 575.227 445.523URTJLP: Unidade de Referência Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa média anual de 1,97% no exercício de2010 e de 2009)IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (taxa média anual de 5,4% no exercício de 2010 e5,2% no exercício de 2009)CDI: Certificado de Depósito Interbancário (taxa média anual de 0,78% a.m. no exercício de 2010 e 0,79%a.m. no exercício de 2009)IGP-M: Índice Geral de Preços de Mercado (taxa média anual de 0,90% a.m. no exercício de 2010 e -0,14% a.m. no exercício de 2009)TJLP: Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa média anual de 6,0% no exercício de 2010 e de 2009)LIBOR: Taxa média anual de 0,52% a.m. no exercício de 2010 e 1,12,% a.m. no exercício de 2009.(*) Cesta de Moedas UMBNDES reajustada trimestralmente, publicada pelo BNDES no Diário Oficial daUnião (taxa média de 0,36% a.m. no exercício de 2010 e 0,38% a.m. no exercício de 2009)(a) O contrato requer semestralmente a manutenção de determinados índices financeiros e impõe certoslimites à Companhia. Em 21 de julho de 2005, esse empréstimo foi repactuado, sendo o prazo devencimento do principal prorrogado para agosto de 2015, com possibilidade de prorrogação para 2035,não sendo permitida a sua liquidação antecipada. Em 31 de dezembro de 2010, os índices financeirosexigidos foram atendidos.(b) Os financiamentos destinados à aquisição de imobilizado (Finame) estão garantidos pelos própriosequipamentos financiados, no montante de R$7.698.(c) Esses empréstimos, anteriormente denominados Pró-Indústria, estão garantidos por avais dacontroladora. A comissão de 2,5% incide automaticamente no ato da liberação de cada parcela dofinanciamento (o valor do empréstimo liberado é líquido da comissão).(d) Esses empréstimos, anteriormente denominados Proim, estão garantidos por equipamentos da unidadeindustrial de Bodoquena e por hipoteca em segundo grau do imóvel, no montante de R$35.845.(e) Financiamento destinado à importação de coque, escória, clinquer e equipamentos.(f) Financiamento destinado à importação de bens do imobilizado.(g) Financiamento destinado principalmente a compra de embalagens de cimentos. O pagamento total, deprincipal e juros, programado para 19 de março de 2010, e foi postergado para 12 de março de 2012, eas taxas de juros alteradas de 97% do CDI para taxas pré-fixadas.Adicionalmente, em 23 de março de 2010, houve nova captação de nota de crédito no valor de R$4.000,sendo que o pagamento total, de principal e juros, possui vencimento para 12 de março de 2012.(h) Em 6 de agosto de 2009, a Companhia contratou linha de crédito com o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no montante total de R$123.508, dos quais foram liberadosaté 31 de dezembro de 2010 R$99.902. A amortização do principal se dará em 48 parcelas mensais, cominício em 15 de setembro de 2011 e término em 15 de outubro de 2015.A linha de crédito está destinada à expansão e modernização das unidades de Apiaí, Pedro Leopoldo, Ijacíe Bodoquena, à aquisição de máquinas e equipamentos, a investimentos em meio ambiente na unidade dePedro Leopoldo e para capital de giro.O contrato exige o cumprimento de determinadas cláusulas restritivas, sendo as principais cláusulas:i) utilização do total do crédito no prazo de 18 meses, a contar da data da assinatura do contrato;ii) apresentação, no prazo máximo de 180 dias, contado a partir da data da liberação da última parcela docrédito, as Licenças de Operação, oficialmente publicadas, dos projetos ora financiados;iii) não constituir garantias reais de qualquer espécie em operações com outros credores, sem que asmesmas garantias sejam prestadas ao BNDES;iv) manutenção semestral dos indicadores “dívida líquida/ebitda” e “índice de alavancagem”, conformedefinido a seguir: a) dívida líquida: soma dos empréstimos, financiamentos, debêntures, encargosfinanceiros e diferencial a pagar por operações com derivativos, menos o saldo em caixa de aplicaçõesfinanceiras e o diferencial a receber por operações com derivativos da beneficiária e suas controladasconsolidadas; b) ebitda: lucro consolidado antes do imposto de renda e contribuição social sobre o lucrolíquido, acrescido do resultado financeiro líquido, de depreciação, amortização e exaustão; e c)alavancagem: soma do passivo circulante com o passivo não circulante, dividida pelo ativo total, apuradoscom base nas demonstrações contábeis não consolidadas da Controladora;v) apresentação semestral das demonstrações financeiras consolidadas.Com relação aos anos findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, as cláusulas restritivas foramcumpridas.(i) Em 10 de novembro de 2009, a Companhia contratou linha de crédito com o Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social - BNDES, de R$200.000, destinada ao financiamento de capital degiro, no âmbito do Programa Especial de Crédito - PEC-BNDES. A amortização do principal se dará em 48parcelas mensais, com início em 15 de setembro de 2011 e término em 15 de outubro de 2015.O contrato exige o cumprimento de determinadas cláusulas restritivas, sendo as principais:i) manutenção em situação regular de suas obrigações junto aos órgãos do meio ambiente, durante operíodo de vigência deste Contrato;ii) não constituir garantias reais de qualquer espécie em operações com outros credores, sem que asmesmas garantias sejam prestadas ao BNDES;iii) manutenção semestral dos indicadores “dívida líquida/ebitda” e “índice de alavancagem”, sendo: a)dívida líquida: soma dos empréstimos, financiamentos, debêntures, encargos financeiros e diferencial apagar por operações com derivativos, menos o saldo em caixa, de aplicações financeiras e o diferencial areceber por operações com derivativos da Beneficiária e suas controladas consolidadas; b) ebitda: lucroconsolidado antes do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, acrescido do resultadofinanceiro líquido, de depreciação, amortização e exaustão; e c) alavancagem: soma do passivo circulantecom o passivo não circulante, dividida pelo ativo total, apurados com base nas demonstrações contábeisnão consolidadas da Controladora;iv) apresentação semestral das demonstrações financeiras consolidadas.Com relação aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, respectivamente, as cláusulasrestritivas foram cumpridas.

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

Holdtotal e controladas (substancialmente Loma Negra)Referem-se principalmente à:a) empréstimo em pesos argentinos, com vencimento final em 2014 e taxa média de juros de 14,25% aoano. Não foram oferecidas garantias e o contrato estabelece um limite mínimo anual de patrimôniolíquido, e uma relação máxima anual entre a dívida líquida e o EBITDA (lucro antes dos juros, impostos,depreciação e amortização), sendo que tais indicadores foram atendidos nos exercícios findos em 31 dedezembro de 2010 e de 2009;b) bônus de US$100 milhões, emitido em 10 de março de 2006, com vencimento em 15 de março de2013, juros de 7,25% ao ano, e garantia irrestrita da controladora. O contrato estabelece uma relaçãomáxima entre a dívida líquida e o EBITDA - consolidado, sendo que tais indicadores foram atendidos nosexercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009; ec) captação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento “BID”, em 28 de dezembro de 2009, nomontante de US$125 milhões, destinado à modernização e expansão das fábricas. Esse empréstimo sujeitoa taxa de juros de 10,75% a.a. e está assim dividido: (i) US$20 milhões, com vencimento final em 2017 epagamentos a serem feitos em 29 parcelas trimestrais a partir de 15 de novembro de 2010; e (ii) US$105milhões, com vencimento final em 2014 e pagamentos a serem feitos em 17 parcelas trimestrais a partirde 15 de novembro de 2010. O empréstimo exige o cumprimento dos indicadores: (i) “dívida/ebitda”; (ii)“ebitda/juros”; e (iii) limite mínimo anual de patrimônio líquido pré-estabelecido. Em 31 de dezembro de2010 e 2009 tais índices financeiros foram cumpridos.BAESA - Energética Barra Grande S.A. - Financiamentos com o BNDESSobre a maior parcela do principal da dívida, no montante total de R$43.315 em 31 de dezembro de 2010(R$48.964 em 31 de dezembro de 2009), incidem juros de 3,125% a 4,125% ao ano acima da TJLP,considerando que, quando a TJLP for superior a 6% ao ano, o montante correspondente à parcela da TJLPque vier a exceder essa taxa, será capitalizado com o saldo devedor, sendo liquidado na forma do principal,incidindo sobre essa parcela os mesmos encargos do financiamento do principal.Sobre o restante do principal da dívida (“Subcrédito E”), no montante de R$8.726 em 31 de dezembro de2010 (R$10.099 em 30 de junho de 2010), incidem juros de 3,125% ao ano acima de taxa calculadatrimestralmente, com base no custo médio ponderado de todas as taxas e despesas incorridas pelo BNDESna captação de empréstimos em moeda estrangeira.A amortização do principal e juros tem sido feita mensal e sucessivamente, tendo a primeira prestação avencer em 15 de setembro de 2006 e a última em 15 de agosto de 2018, para todos os subcréditos, excetopara o subcrédito E, cuja primeira prestação venceu em 15 de novembro de 2006 e a última vence em 15de outubro de 2018.Os contratos de financiamento mencionados anteriormente possuem cláusulas do tipo “debt covenants”que incluem a manutenção de índices mínimos de cobertura da dívida e coeficiente de endividamento. Em31 de dezembro de 2010, a controlada em conjunto BAESA está em conformidade com as referidascláusulas.Yguazú Cementos S.A.A controlada em conjunto Yguazú Cementos S.A. captou empréstimo junto ao Banco Itaú S.A. em 9 deagosto de 2010, no montante de US$11 milhões (US$3,85 milhões na proporção da Companhia), comincidência de juros de 4,25% ao ano, e prazo de vencimento para fevereiro de 2011, com finalidade deconstrução de fábrica no Paraguai. A Companhia é garantidora desse empréstimo.15.3. Movimentação dos empréstimos e financiamentosA movimentação dos empréstimos e financiamentos no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e de2009 está demonstrada a seguir: Consolidado Controladora (IFRS e (BR GAAP) BR GAAP)Saldos em 01 de janeiro de 2009 501.739 1.233.114Captações de empréstimos e financiamentos 304.095 656.726Encargos 37.801 106.875Efeitos da variação monetária (101) 21.840Efeitos da variação cambial (97.356) (293.085)Pagamento de juros (33.531) (93.146)Pagamento do principal (42.315) (242.373)Alienação de participação em controlada em conjunto - Usiminas (a) – (179.543)Saldos em 31 de dezembro de 2009 670.332 1.210.408Captações de empréstimos e financiamentos 60.674 143.700Encargos 58.995 101.544Efeitos da variação monetária 2.596 12.539Efeitos da variação cambial (11.027) (45.634)Pagamento de juros (43.460) (81.693)Pagamento do principal (42.547) (163.328)Saldos em 31 de dezembro de 2010 695.563 1.177.536(a) Refere-se à transferência do investimento na controlada em conjunto Usiminas, à controladora daCompanhia, mediante redução de capital, conforme nota explicativa nº 22. Cronograma de vencimentoEm 31 de dezembro de 2010, as parcelas de longo prazo possuem cronograma de vencimento, como segue: Consolidado Controladora (IFRS e (BR GAAP) BR GAAP)2012 161.356 230.2862013 43.398 277.2012014 27.849 87.1002015 17.967 29.0702016 915 12.018Após 2016 251.359 267.975Total 502.844 903.65015.4. Outros passivos financeiros

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

“Swaps” de taxa de juros – – – 12.737 – –“Swaps” de moeda – 5.629 5.525 12.210 20.290 20.06616. DEBÊNTURESa) Controladora (BR GAAP) e Consolidado (IFRS e BR GAAP) - passivo mantido ao custo amortizado

Encargos anuais Vencimento até 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Controladora (BR GAAP) -

classificado no circulante2ª série 104,5% da taxa DI Dezembro

de 2009 – – 262.880Consolidado (IFRS e

BR GAAP)1ª série - controlada em

conjunto BAESA 100% da taxa DI +0,3% a.a. Agosto de 2016 6.677 7.798 9.017

2ª série - controlada emconjunto BAESA 100% da taxa DI +

0,3% a.a. Agosto de 2016 5.476 3.482 3.5494ª e 5ª séries - controlada

em conjunto Usiminas 100% da taxa DI +0,42 a 0,50% a.a. Dezembro

de 2020 – – 44.609Gastos com emissão (52) (62) –

12.101 11.218 320.055Classificados no circulante - consolidado 2.298 2.483 265.541Classificados no não circulante - consolidado 9.803 8.735 54.514Controlada em conjunto - BAESAA controlada em conjunto BAESA - Energética Barra Grande S.A. emitiu debêntures simples, nãoconversíveis em ações, do tipo nominativo-escritural, sem emissão de cautelas ou certificados, da espéciesubordinada, com garantia de fiança não solidária prestada por alguns dos seus atuais acionistas.As debêntures foram emitidas em duas séries, sendo 9.000 debêntures da 1ª série que possuíam(a) remuneração de 100% da taxa DI mais 0,3% ao ano; e (b) prazo de vigência da remuneração de trêsanos, a partir de 1º de agosto de 2007; e 9.000 debêntures da 2ª série que possuíam (a) remuneração paraCDI mais 0,4% ao ano; (b) repactuação para 1º de agosto de 2010; e (c) amortização em 1º de agosto de2010, equivalente a 30% do valor nominal unitário em 1º de agosto de 2006.Em 29 de junho de 2010, a controlada em conjunto BAESA publicou as condições de repactuação dasdebêntures, sendo as principais: (a) prazo de vigência da remuneração para três anos, a partir de 1º deagosto de 2010; (b) remuneração de 100% da taxa DI mais 1,3% ao ano; (c) periodicidade do pagamentodo principal e da remuneração: trimestral, no 1º dia dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro decada ano, até a data de vencimento ou vencimento antecipado da série respectiva, conforme previsto naEscritura de Emissão; e (d) indicadores financeiros (covenants).Em 5 de julho de 2010 foi realizada a Assembléia de debenturistas, que aprovou a antecipação darepactuação, bem como a antecipação dos eventos de amortização do principal e juros, originalmenteprevistos para 1º de agosto de 2010, para 8 de julho de 2010.Em 8 de julho de 2010, foram recolocadas junto ao mercado financeiro 4.864 debêntures da 2ª série, queestavam em tesouraria.Na escritura pública de debêntures estão previstas certas condições restritivas, como a manutenção doendividamente total máximo equivalente a 75% dos seus ativos totais, as quais requerem que a controladaem conjunto mantenha determinados índices financeiros que vêm sendo adequadamente atendidos.A movimentação das debêntures nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 estádemonstrada a seguir: Consolidado Controladora (IFRS e (BR GAAP) BR GAAP)Saldos em 01 de janeiro de 2009 262.880 320.055Encargos 24.459 25.261Pagamento de juros (27.339) (28.651)Pagamento do principal (260.000) (261.139)Baixa de participação – (44.308)Saldos em 31 de dezembro de 2009 – 11.218Captações – 3.365Encargos – 1.197Pagamento de juros – (1.190)Pagamento do principal – (2.489)Saldos em 31 de dezembro de 2010 – 12.10117. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTASA Companhia, controladas e controladas em conjunto estão sujeitas a contingências fiscais, trabalhistas,cíveis e outras. Em bases periódicas, as respectivas Administrações revisam o quadro de riscos conhecidos,avaliam as chances de prováveis perdas e ajustam as provisões, considerando a opinião de seus assessoreslegais e os demais dados disponíveis nas datas de encerramento do exercício.A provisão para riscos é composta como segue:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Trabalhistas eprevidenciárias 8.875 4.392 4.311 11.451 6.312 17.222

Tributárias (a) 13.575 8.745 7.520 13.575 8.745 33.633Cíveis e outras (b) 21.395 2.786 2.154 99.613 87.202 141.371

43.845 15.923 13.985 124.639 102.259 192.226Depósito judicial (c) (2.988) (5.521) (7.177) (2.988) (5.521) (26.435)Total 40.857 10.402 6.808 121.651 96.738 165.791(a) Na Controladora, referem-se substancialmente a autos de infração fiscal e ações judiciais relativos a: (i) ICMS - discussão sobre a base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária, sobre a base decálculo em transferência de mercadorias entre estabelecimentos localizados em um mesmo Estado, sobreo Estado competente para cobrança do ICMS devido em operação de importação (importação indireta), ediscussão sobre autuação por suposto aproveitamento indevido de créditos de ICMS; (ii) COFINS -discussão sobre regularidade na compensação de débitos da COFINS com créditos de FINSOCIAL,autorizada judicialmente; (iii) Multa SUNAB - discussão de Auto de Infração decorrente da alegação deinfringência ao disposto nas Leis nº 7.784/89, 8.035/90 e 8.178/91, e (iv) IRPJ - discussão sobreinsuficiência de recolhimento de tributo, relacionada à exigência de correção monetária sobre empréstimocompulsório à Eletrobrás, no exercício de 1982, ano-base de 1981.(b) No consolidado, em 31 de dezembro de 2010, a controlada HoldTotal possui provisão para riscos cíveisno valor de R$70.124 referente à multa aplicada pela Comissão Nacional de Defesa da Concorrência daArgentina (“CNDC”), por supostos atos praticados pela controlada Loma Negra, entre o período de 1º dejulho de 1981 e 31 de agosto de 1999, que resultaram em infração à Lei de Defesa do Consumidor daArgentina. Adicionalmente, a Companhia complementou a provisão para contingências cíveissubstancialmente pela ação de indenização por lucros cessantes e fornecimento de produtos a terceiros novalor de R$120 e R$9.235, respectivamente.(c) A Companhia mantém em 31 de dezembro de 2010, depósitos judiciais atrelados às provisõestributárias, trabalhistas e cíveis, conforme quadro abaixo:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Trabalhistas eprevidenciárias 1.278 2.622 3.650 1.278 2.622 6.846

Tributárias 1.653 2.473 1.764 1.653 2.473 16.614Cíveis e outras 57 426 1.763 57 426 2.975Total 2.988 5.521 7.177 2.988 5.521 26.435Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas possuem exposição de R$240.599(R$276.363 em 31 de dezembro de 2009), por contingências trabalhistas (R$6.056), tributárias(R$136.607), cíveis (R$18.662) e processos administrativos de outras naturezas avaliadas como de perdapossível (R$79.274), conforme andamento das causas administradas pelos assessores legais, decorrentessubstancialmente de discussões (i) tributárias com a União e alguns Estados, como pedido de restituição ecompensação de saldo negativo de imposto de renda e contribuição social; inclusão de frete na base decálculo do ICMS e revisão da correção monetária correspondente à diferença entre a OTN-Fiscal e o IPCpara efeito de cálculo de IRPJ e CSLL e (ii) da Compensação Financeira pela Exploração de RecursosMinerais - CFEM, também com a União.OutrosA Companhia e outras empresas do setor são partes em processos administrativos relacionados a aspectosde defesa da concorrência, em trâmite perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, do qual aSecretaria de Direito Econômico é parte, e para os quais não há provisão em 31 de dezembro de 2010 emrazão do prognóstico de perda. O valor da possível perda nesse processo pode variar de 1% a 30% dofaturamento bruto, líquido dos impostos, do exercício anterior à instauração dos processos administrativos,que ocorreram em 2003, 2005 e 2007. A opinião dos assessores legais da Companhia é de que a chancede perda é possível.

A movimentação das provisões para contingências no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e de2009 é como segue:

Controladora (BR GAAP)Trabalhistas e Depósitoprevidenciário Tributárias Cíveis judicial Total

Saldos em 01 de janeiro de 2009 4.311 7.520 2.154 (7.177) 6.808Atualização 81 1.225 632 – 1.938Resgate de depósito judicial – – – 1.656 1.656

Saldos em 31 de dezembro de 2009 4.392 8.745 2.786 (5.521) 10.402Constituição 4.098 10.851 18.892 (856) 32.985Pagamento/reversão (237) (6.392) (739) – (7.368)Atualização 622 371 456 (2.702) (1.253)Resgate de depósito judicial – – – 6.091 6.091

Saldos em 31 de dezembro de 2010 8.875 13.575 21.395 (2.988) 40.857 Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Trabalhistas e Cíveis e Depósitoprevidenciário Tributárias outras judicial Total

Saldos em 01 de janeiro de 2009 17.222 33.633 141.371 (26.435) 165.791Constituição – – 1.811 – 1.811Pagamento/reversão (732) – (2.915) – (3.647)Atualização 104 1.225 632 – 1.961Aumento de participação 30 – – – 30Alienação de participação na controladaem conjunto - Usiminas (8.984) (26.113) (10.030) 19.258 (25.869)

Variação cambial (1.328) – (43.667) – (44.995)Resgate de depósito judicial – – – 1.656 1.656

Saldos em 31 de dezembro de 2009 6.312 8.745 87.202 (5.521) 96.738Constituição 4.098 10.851 18.893 (856) 32.986Pagamento/reversão (769) (6.393) (1.404) – (8.566)Atualização 1.931 372 2.029 (2.702) 1.630Variação cambial (121) – (7.107) – (7.228)Resgate de depósito judicial – – – 6.091 6.091

Saldos em 31 de dezembro de 2010 11.451 13.575 99.613 (2.988) 121.65118. PROVISÃO PARA RECONSTITUIÇÃO AMBIENTALA movimentação das provisões para reconstituição ambiental nos exercícios findos em 31 de dezembro de2010 e de 2009 é como segue: Consolidado Controladora (IFRS e (BR GAAP) BR GAAP)Saldos em 01 de janeiro de 2009 47.468 87.897

Atualização 3.004 9.548Variação cambial – (14.561)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 50.472 82.884Reversão – (362)Atualização 3.120 8.744Variação cambial – (2.973)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 53.592 88.293

19. PASSIVO ATUARIALOs funcionários da controlada em conjunto Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (Usiminas) e dacontrolada indireta em conjunto Cia. Siderúrgica Paulista (Cosipa) possuem planos de benefíciosprevidenciários, caracterizados como “benefício definido” e “contribuição definida”, administrados pelaCaixa dos Empregados da Usiminas e pela Fundação Cosipa de Seguridade Social - Femco,respectivamente, entidades fechadas de previdência complementar.Cálculo atuarialA controlada obteve cálculo dos passivos atuariais, elaborado por atuário independente, com base no IAS19 considerando a opção da isenção prevista no IFRS 1 de reconhecer todos os ganhos e perdas atuariaispassados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009. Os valores apurados, conforme laudo atuarial, estãodemonstrados a seguir:

01/01/09Valor presente da obrigação atuarial 163.148Valor justo dos ativos (142.832)Valor líquido dos ganhos (perdas) não reconhecidos no balanço (14.467)Passivo (ativo) atuarial 5.849Limite dos ativos (asset ceiling)Passivo (ativo) atuarial 5.849Passivo adicional 35.600Passivo (ativo) atuarial plano de aposentadoria 41.449Passivo (ativo) atuarial assistência médica 1.337Passivo (ativo) atuarial total 42.786As principais premissas atuariais econômicas usadas foram as seguintes:

01/01/09 CAIXA FEMCO

Taxa de desconto 11,29% a.a. 11,29% a.a.Taxa de retorno esperado dos ativos - PB1/PBD 12,56% a.a. 11,73% a.a.Taxa de retorno esperado dos ativos - Usiprev/Cosiprev 12,56% a.a. 11,73% a.a.Crescimentos salariais futuros 7,64% a.a. 7,64% a.a.Crescimentos dos benefícios da Previdência Social 4,50% a.a. 4,50% a.a.Inflação 4,50% a.a. 4,50% a.a.Crescimento dos serviços médicos 8,68% a.a.Fator de capacidadeSalários 98% 98%Benefícios 98% 98%20. BENEFÍCIOS A EMPREGADOSa) Previdência PrivadaA Companhia proporciona aos funcionários um plano de previdência privada, na modalidade decontribuição definida, cujos custos são perfeitamente previsíveis e passíveis de controle e administração,para o qual a Companhia e os empregados contribuem na mesma paridade de valores até o limite de 4%do salário nominal. Para contribuições acima do limite estabelecido, não há contribuição por parte daCompanhia. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia contribuiu com omontante de R$666 (R$565 em 31 de dezembro de 2009).b) Outros Benefícios a EmpregadosSão concedidos ainda outros benefícios aos empregados, tais como: auxílio médico, auxílio alimentação,seguro de vida em grupo, auxílio acidente de trabalho, auxílio transporte, treinamentos e outros. O montantereferente a tais benefícios em 31 de dezembro de 2010 é de R$21.434 na controladora (R$17.225 em 31 dedezembro de 2009), e R$25.805 no consolidado (R$21.117 em 31 de dezembro de 2009).

As transações efetuadas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 são como segue: 31/12/2010 31/12/2009 Controladora (BR GAAP) Controladora (BR GAAP)

Receita Receita(despesa) (despesa)

de deCompras/ encargos Compras/ encargos

Vendas despesas financeiros Vendas despesas financeirosControladas em conjunto:Usinas Siderúrgicas Minas

Gerais S.A. - Usiminas (b) 774 38.462 – 1.065 18.257 –BAESA - Energética Barra

Grande S.A. (a) – 29.888 – – 31.587 –Yguazú Cementos S.A. (b) 2.254 – – 3.464 – –Entidades sob controle comum:Construções e Comércio

Camargo Corrêa S.A. (b) 3.183 – – 30.340 – –Camargo Corrêa

DesenvolvimentoImobiliário S.A. (b) 15.054 – – 15.012 – –

Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 7.927 – – 60.063 – –Camargo Corrêa Geração

de Energia S.A. – 7.129 – – – –Serra do Facão Energia S.A. 505 – – 7.426 – –Controladas -Loma Negra C.I.A.S.A. (c) – – (2.040) – – (10.892)Controladora final:Camargo Corrêa S.A. (d) – – 1.735 – – –Outras 187 – 4 386 – –Total 29.884 75.479 (301) 117.756 49.844 (10.892)

31/12/2010 31/12/2009 Consolidado (IFRS e BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Receita Receita(despesa) (despesa)

de deCompras/ encargos Compras/ encargos

Vendas despesas financeiros Vendas despesas financeirosControladas em conjunto -Usinas Siderúrgicas Minas

Gerais S.A. - Usiminas (b) 774 38.462 – 204 6.458 –Entidades sob controle comum:Construções e Comércio

Camargo Corrêa S.A. (b) 3.183 – – 30.340 – –Camargo Corrêa

DesenvolvimentoImobiliário S.A. (b) 15.054 – – 15.012 – –

Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 7.927 – – 60.063 – –Camargo Corrêa Geração

de Energia S.A. – 7.129 – – – –Serra do Facão Energia S.A. 505 – – 7.426 – –Controladora final -Camargo Corrêa S.A. (d) – – 1.735 – – –Outras 692 – – 386 – –Total 28.135 45.591 1.735 113.431 6.458 –(a) Contrato de compra e venda de energia entre as empresas do consórcio BAESA.(b) Compra e venda de mercadorias e serviços.(c) Empréstimo de mútuo de US$20 milhões, sujeito a juros de 5,73% ao ano, liquidado em 15 de julho de2010. Em 30 de julho de 2010, a Companhia obteve novo empréstimo de mútuo no valor de US$23,5milhões, sujeito a juros de 4,15% ao ano, com vencimento do principal e juros em 29 de julho de 2012.(d) Na controladora, o resultado financeiro refere-se a contrato de mútuo entre a Companhia e suacontroladora Camargo Corrêa S.A. (CCSA), com incidência de juros de 110% do CDI, liquidado em 16 demarço de 2010. No consolidado, refere-se a contrato de mútuo entre a controlada Loma Negra C.I.A.S.A.e a CCSA, com juros de taxa Libor + 3% a.a., liquidado em 3 de maio de 2010.21.1. Remuneração dos administradoresa) Controladora (BR GAAP)Em 28 de abril de 2010, o valor da remuneração de curto prazo do Conselho de Administração e dosDiretores Estatutários para o exercício de 2010 foi fixado em até R$8.900, não incluídos encargos sociais,acrescido de provisão de férias e benefícios de qualquer natureza, conforme deliberação das AssembléiasGeral Ordinária e Extraordinária.Os montantes referentes à despesa com remuneração do Conselho de Administração e dos DiretoresEstatutários nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 estão demonstrados a seguir:

31/12/2010 31/12/2009Curto prazo:Salários, remuneração variável e outros benefícios (*) 6.569 4.327Salários, remuneração variável e outros benefícios (**) 2.304 2.191Encargos 1.703 1.939Longo prazo (benefícios pós-emprego):Previdência privada 138 230Total da remuneração 10.714 8.687(*) Remuneração dos Diretores Estatutários(**) Remuneração do Conselho de Administração

b) Consolidado (IFRS e BR GAAP)O montante pago até 31 de dezembro de 2010 é R$14.401, sendo (i) R$14.166 referentes a benefícios decurto prazo, como honorários, encargos e outros benefícios e (ii) R$235 referentes a benefícios pósemprego (de longo prazo), principalmente relacionados à previdência privada (R$9.959 no exercício findoem 31 de dezembro de 2009, sendo (i) R$9.767 referentes a benefícios de curto prazo, como honorários,encargos e outros benefícios e (ii) R$192 referentes a benefícios pós emprego (de longo prazo),principalmente relacionados à previdência privada).22. CAPITAL SOCIAL, DIVIDENDOS E RESERVASO capital social em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é representado por 203.256.241 açõesnominativas e sem valor nominal, sendo 112.549.326 ordinárias e 90.706.915 preferenciais.As ações preferenciais não dão direito a voto, mas têm prioridade na distribuição de dividendos anuais, nãocumulativos, de 6% sobre o valor do capital social correspondente às ações preferenciais. Os dividendosdas ações preferenciais não poderão ser inferiores aos que couberem às ações ordinárias.As ações ordinárias totalmente integralizadas dão direito a um voto por ação e a dividendos.Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23 de dezembro de 2009, os acionistas deliberaram aredução de capital social no montante de R$1.586.689, sem alteração na quantidade de ações do capitalda Companhia, mediante a transferência para a sua controladora, Camargo Corrêa S.A., das ações detidasno capital social da Itaúsa e da Usiminas, com base nos valores contábeis em 30 de setembro de 2009.Reserva de lucrosCorresponde à retenção de lucros para aplicação em projetos de investimentos, conforme orçamento a sersubmetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária e segundo artigo 194 da lei 6.404, de 15 dedezembro de 1976.Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia constituiu reserva de lucros no montante de R$194.831(R$394.950 em 31 de dezembro de 2009), que será submetida à aprovação em Assembléia GeralOrdinária a ser realizada em abril de 2011.DividendosAos acionistas é assegurado, em cada exercício social, o dividendo mínimo de 25% do lucro líquidoajustado em conformidade com o Estatuto e com a Lei das Sociedades por Ações.

Controladora 31/12/10

Lucro do exercício 224.524Efeito da adoção das IFRSs nos anos anteriores (resultado) 31.175Realização do custo atribuído de ativo imobilizado 9.409Constituição da reserva legal - 5% (13.255)

251.853Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 62.963Proposta da Administração:

Dividendos pagos - exercício 91.453Dividendos pagos - anos anteriores 20.326Constituição de reserva para investimento 181.576

Em Reunião do Conselho de Administração em 28 de junho de 2010, a Companhia deliberou opagamento de dividendos intermediários de exercícios anteriores no valor de R$20.326, sendo R$0,10 poração ordinária e preferencial e o respectivo pagamento em 30 de junho de 2010, nos termos do artigo 204da Lei das Sociedades por Ações.Em 30 de junho de 2010, a Companhia efetuou a baixa dos dividendos não reclamados no prazo de trêsanos, no montante de R$816, nos termos do artigo 287 da Lei das Sociedades por Ações.Em 4 de agosto de 2010, a Companhia deliberou o pagamento de dividendos intermediários no valor deR$50.814, sendo R$0,25 por ação ordinária e preferencial e o respectivo pagamento em 9 de agosto de2010, nos termos do artigo 204 da Lei das Sociedades por Ações.Em 5 de outubro de 2010, a Companhia deliberou o pagamento de dividendos intermediários no valor deR$28.456, sendo R$0,14 por ação ordinária e preferencial e o respectivo pagamento em 15 de outubro de2010, nos termos do artigo 204 da Lei das Sociedades por Ações.Em 13 de dezembro de 2010, a Companhia deliberou o pagamento de dividendos intermediários no valorde R$12.183, sendo R$0,06 por ação ordinária e preferencial e o respectivo pagamento em 15 dedezembro de 2010, nos termos do artigo 204 da Lei das Sociedades por Ações.23. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Lucro antes do imposto de renda

e da contribuição social 303.298 546.405 353.880 605.875Alíquotas (15% para imposto de renda mais

adicional de 10% e 9% para contribuição social) 34% 34% 34% 34% Despesa de imposto de renda e contribuição

social às alíquotas nominais (103.121) (185.778) (120.319) (205.997)Ajustes para apuração do imposto de renda

e contribuição social efetivos:Equivalência patrimonial 29.812 78.371 – 43.638Exclusões (adições) permanentes, líquidas (6.256) 19.387 (5.316) 20.854Outros 8.608 (2.944) 11.240 1.117Diferença de alíquota para resultado no exterior – – – (1.745)Créditos fiscais não constituídos nas investidas – – – (7)Créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos

não constituídos em exercícios anteriores 9.399 76.953 9.399 76.953Despesa de imposto de renda e contribuição social (78.774) (8.123) (127.476) (65.187)a) Imposto de renda e contribuição social diferidosO imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos sobre os saldos de prejuízos fiscaise base negativa de contribuição social e sobre as diferenças temporárias no reconhecimento de receitas edespesas entre os livros fiscais e societários até o limite considerado passível de realização pela Companhia,suas controladas e controladas em conjunto.

21. PARTES RELACIONADASAs transações com partes relacionadas referem-se a adiantamentos, contratos de mútuo e vendas e compras de produtos e serviços.Os saldos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 são os seguintes:

31/12/2010Controladora (BR GAAP)

Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulanteAdiantamentos

Contas a fornecedores/ Partes Adiantamentos Partes Adiantamentoa receber outros créditos relacionadas a fornecedores Fornecedores relacionadas de clientes

Controlada em conjunto:Usinas Siderúrgicas Minas Gerais S.A. - Usiminas (b) – – – 1.198 3.858 – –Yguazú Cementos S.A. (b) 350 – – – – – –

Entidades sob controle comum:Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (b) 575 16 – – 914 – 9Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário S.A. (b) 1.363 – – – – – 14Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 2.057 – – – – – –

Controladas:CCCimentos Participações Ltda. – – – – – 1.693 –Loma Negra C.I.A.S.A. (c) – – – – – 44.306 –

Controladora final - Camargo Corrêa S.A. (d) – 4.303 – – – – –Outras 3 – 99 – 334 – –Total 31 de dezembro de 2010 4.348 4.319 99 1.198 5.106 45.999 23

31/12/2009Controladora (BR GAAP)

Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulanteDividendos e juros Adiantamentos

Contas sobre o capital a fornecedores/ Partes Adiantamentos Partes Adiantamentoa receber próprio a receber outros créditos relacionadas a fornecedores Fornecedores relacionadas de clientes

Usinas Siderúrgicas Minas Gerais S.A. - Usiminas (b) 241 10.127 – – 4.278 1.738 – –Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (b) 482 – 282 – – 1.566 – 24CCCimentos Participações Ltda. (d) – – – – – – 1.693 –Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário S.A. (b) 1.414 – – – – – – 120Camargo Corrêa S.A. (d) – – 70 18.000 – 107 – –Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 19.250 – – – – – – –BAESA - Energética Barra Grande S.A. (a) – 55 – – – 3.300 – –Loma Negra C.I.A.S.A. (c) – – – – – – 43.775 –Itaúsa - InvestimentosItaú S.A. – 7.724 – – – – – –Yguazú Cementos S.A. (b) 1.399 – – – – – – –Outras 198 – 109 118 – – – –Total 31 de dezembro de 2009 22.984 17.906 461 18.118 4.278 6.711 45.468 144

31/12/2010Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulanteContas Adiantamentos a

a fornecedores/ Partes Adiantamentos Adiantamentoreceber outros créditos relacionadas a fornecedores Fornecedores de clientes

Controlada em conjunto:Usinas Siderúrgicas Minas Gerais S.A. - Usiminas (b) – – – 1.198 3.858 –Entidades sob controle comum:Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (b) 575 16 – – 914 9Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário S.A. (b) 1.363 – – – – 14Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 2.057 – – – – –Controladora final -Camargo Corrêa S.A. (d) – 4.303 – – – –Outras 3 – 99 – 334 –Total 31 de dezembro de 2010 3.998 4.319 99 1.198 5.106 23

31/12/2009Consolidado (IFRS e BR GAAP)

Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulanteDividendos e juros Adiantamentos

Contas sobre o capital a fornecedores/ Partes Adiantamentos Adiantamentoa receber próprio a receber outros créditos relacionadas a fornecedores Fornecedores de clientes

Usinas Siderúrgicas Minas Gerais S.A. - Usiminas (b) 241 10.127 – – 4.278 1.738 –Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (b) 482 – 282 – – 1.566 24Camargo Corrêa DesenvolvimentoImobiliário S.A. (b) 1.414 – – – – – 120Camargo Corrêa S.A. (d) – – 129 18.000 – 15 –Estaleiro Atlântico Sul S.A. (b) 19.250 – – – – – –Itaúsa - InvestimentosItaú S.A. – 7.724 – – – – –Yguazú Cementos S.A. (b) 1.399 – – – – – –Outras 198 55 109 118 – 32 –Total 31 de dezembro de 2009 22.984 17.906 520 18.118 4.278 3.351 144

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são compostos como segue: Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009No ativo:Prejuízos fiscais e base

negativa decontribuição social 163.329 157.322 76.164 163.829 158.781 76.374

Tributos contingentes 25.124 14.380 21.431 25.124 14.380 21.431Provisão para

reconstituição ambiental 13.905 12.697 11.525 26.050 24.041 25.675PIS e Cofins sobre

receitas financeirase outras receitasnão operacionais 26.277 24.407 – 26.277 24.407 –

Outras provisõestemporárias 8.033 11.083 4.360 14.924 20.695 39.488

Total - classificado nonão circulante 236.668 219.889 113.480 256.204 242.304 162.968

No passivo:Amortização de ágio

(rentabilidade futura) 165.691 78.731 – 165.691 78.731 –Variação cambial tributada

no regime de caixa 31.762 35.886 – 88.188 102.617 109.912“Custo atribuído”

do ativo imobilizado – – – 40.971 40.760 60.240Outras provisões

temporárias 12.769 10.624 10.710 12.800 10.984 10.856Total - classificado

no não circulante 210.222 125.241 10.710 307.650 233.092 181.008Em 31 de dezembro de 2010, a expectativa de realização da parcela do ativo não circulante é como segue: Consolidado Controladora (IFRS e (BR GAAP) BR GAAP)2011 2.037 2.0372012 – 15.3002013 5.443 7.5952014 62.520 62.9052015 104.100 104.2872016 em diante 62.568 64.080Total 236.668 256.204Essa expectativa de realização considera o histórico de lucratividade, as projeções de resultados tributáveisfuturos e o prazo esperado para a reversão das diferenças temporárias. A parcela do passivo terá início deliquidação após 2016, data em que os empréstimos em moeda estrangeira serão pagos, conforme notaexplicativa nº 15 e pelo fato da realização do ágio não ser previamente definida.24. RECEITASA análise das receitas da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é aseguinte:

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Venda de produtos 1.539.910 1.253.793 2.698.551 2.899.673Serviços prestados 370.064 391.674 433.639 489.666(–) Impostos sobre vendas (457.737) (388.934) (476.902) (409.529)(–) Abatimentos/descontos (13.187) (13.658) (180.842) (316.346)Total 1.439.050 1.242.875 2.474.446 2.663.464Os impostos sobre vendas são compostos por impostos federais, estaduais e municipais, como Impostosobre Produtos Industrializados - IPI, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, Programade Integração Social - PIS, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e Impostosobre Serviços - ISS.25. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DE CUSTOS E DESPESAS NA DEMONSTRAÇÃODO RESULTADOA Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseadana sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração doresultado é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Depreciação e amortização (83.842) (77.647) (136.359) (171.188)Salários e benefícios a empregados (131.770) (115.427) (290.034) (334.924)Matérias primas e materiais de uso e consumo (525.659) (450.458) (572.730) (665.831)Despesas tributárias (20.179) (21.211) (62.055) (54.238)Serviços de terceiros (103.297) (94.462) (144.359) (179.556)Despesas com aluguel (16.872) (19.048) (18.720) (23.291)Despesas com frete (115.956) (95.581) (192.250) (149.973)Despesas com manutenção (47.574) (34.542) (116.436) (107.550)Despesas com combustível (17.321) (17.919) (130.857) (150.592)Despesas com eletricidade (47.200) (61.533) (116.839) (137.030)Constituição de provisão para riscos (26.420) (160) (26.420) (160)Outras despesas (64.897) (1.324) (226.068) (206.888)Total (1.200.987) (989.312) (2.033.127) (2.181.221)Custo das vendas e serviços (1.064.080) (885.506) (1.772.506) (1.927.889)Despesas com vendas (24.117) (24.046) (52.529) (58.330)Despesas gerais e administrativas (88.746) (63.002) (169.556) (171.322)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (24.044) (16.758) (38.536) (23.680)Total (1.200.987) (989.312) (2.033.127) (2.181.221)26. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Variação cambialReceita com variação cambial 59.958 128.044 69.448 161.721Despesa com variação cambial (48.223) (14.104) (67.404) (36.100)Total 11.735 113.940 2.044 125.621Receitas financeirasVariação monetária 6.313 3.995 6.317 4.110Rendimento Financeiro 16.280 10.749 19.650 20.859Juros ativos 8.963 3.616 14.378 7.509Outras receitas 2.713 1.104 3.617 1.032Total 34.269 19.464 43.962 33.510Despesas financeirasVariação monetária (10.877) (9.496) (13.405) (11.138)Despesa com juros e encargos (50.159) (58.144) (95.869) (111.818)Despesa de multas (2.340) (1.149) (3.214) (8.249)Outras despesas (5.075) (2.277) (20.957) (32.642)Total (68.451) (71.066) (133.445) (163.847)27. COMPROMISSOSa) Contratos de arrendamento como arrendatárioOs contratos de arrendamentos operacionais de terrenos têm prazos de duração entre cinco e dez anos.Todos os contratos válidos por mais de cinco anos contêm cláusulas de revisão do valor de mercado doaluguel a cada cinco anos. O Grupo não tem a opção de adquirir os terrenos arrendados depois deexpirado o prazo de duração do arrendamento. Os pagamentos reconhecidos como despesas são compostos por:

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Até um ano 6.935 1.473 7.320 1.900De um a cinco anos 18.998 1.821 19.184 2.421Mais de cinco anos 24.979 – 24.979 –Total 50.912 3.294 51.483 4.321Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia reconheceu o montante de R$3.016 (R$3.181 em 31 dedezembro de 2009) referente às despesas com operações de arrendamento mercantil operacional.b) Contratos de compraA Companhia possui acordo contratual de aquisição de escória bruta, pelo prazo de 10 anos, comestimativa de desembolso total de R$283.536.28. RESULTADO POR AÇÃODe acordo com o IAS 33 e CPC 41, “Resultado por ação”, o quadro abaixo demonstra a reconciliação dolucro líquido com os valores utilizados para calcular o lucro líquido por ação básico e diluído:

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Numerador básico e diluído

Alocação do lucro líquido dos períodos para os acionistas - R$ 224.524 538.282 226.404 540.688

Denominador básico e diluídoAções disponíveis 203.256.241 203.256.241 203.256.241203.256.241

Lucro líquido por ação básico - R$ 1,1046 2,6483 1,1139 2,6601Lucro líquido por ação diluído - R$ 1,1046 2,6483 1,1139 2,660129. INFORMAÇÕES POR SEGMENTOA Companhia adotou o CPC 22 e o IFRS 8 - Informações por Segmento a partir de 1º de janeiro de 2009,o qual requer que os segmentos operacionais sejam identificados com base nos relatórios internos arespeito dos componentes da Companhia regularmente revisados pelo Diretor Presidente, principaltomador de decisões operacionais, para alocar recursos ao segmento e avaliar seu desempenho.Como forma de gerenciar seus negócios tanto no âmbito financeiro como no operacional, a Companhiaclassificou seus negócios entre:i) Cimento, Concreto e Agregados - Brasilii) Cimento, Concreto e Agregados - Argentinaiii) Ferrovias - Argentinaiv) Outros segmentos (demais operações no Brasil, Portugal, Holanda e Ilhas Cayman).

31/12/2010 (IFRS e BR GAAP)Cimento, Cimento,

concreto e concreto eagregados agregados Ferrovias Outros

Brasil Argentina Argentina segmentos TotalAtivos Circulantes 496.787 342.353 39.321 91.371 969.832Caixa e equivalentes de caixa 48.450 109.990 12.503 2.359 173.302Estoques 234.575 107.388 11.406 – 353.369Ativos Não Circulantes 2.207.160 718.450 75.780 262.288 3.263.678Investimentos 21.501 14.999 – 6.383 42.883Imobilizados 905.005 626.014 74.948 155 1.606.122Intangíveis 1.223.633 16.502 – 4.099 1.244.234Passivos Circulantes 390.812 222.609 41.529 63.203 718.153Fornecedores 84.220 99.792 16.865 5.833 206.710Empréstimos e financiamentos 190.386 52.862 14.852 15.786 273.886Passivos Não Circulantes 633.505 549.048 55.762 249.928 1.488.243Empréstimos e financiamentos 298.045 314.807 40.868 249.930 903.650Receita líquida de vendas

e de serviços 1.462.042 1.005.339 7.065 – 2.474.446Custos e despesas operacionais (1.186.245) (806.787) (1.210) (349) (1.994.591)Lucro bruto 275.797 198.552 5.855 (349) 479.855Outras receitas (despesas) operacionais (19.580) (9.285) (1.890) (7.781) (38.536)Receitas financeiras 34.903 5.959 569 2.531 43.962Despesas financeiras (77.216) (44.862) (8.834) (2.533) (133.445)Variação cambial líquida 11.949 (9.494) (411) - 2.044Lucro do exercício antes dos tributos 225.853 140.870 (4.711) (8.132) 353.880Outras InformaçõesAquisição de imobilizado 178.226 94.069 13.735 – 286.030Depreciação e amortização 88.712 39.786 7.855 3 136.356Tributos correntes (10.425) (46.386) 136 (61) (56.736)Tributos diferidos (70.590) (1.638) 1.488 – (70.740)Outros itens materiais

que não envolvem caixa 6.864 (35.150) 790 – (27.496) 31/12/2009 (IFRS e BR GAAP)

Cimento, Cimento,concreto e concreto eagregados agregados Ferrovias Outros

Brasil Argentina Argentina segmentos TotalAtivos Circulantes 426.370 457.322 27.413 16.293 927.398Caixa e equivalentes de caixa 114.924 259.473 899 2.365 377.661Estoques 155.959 100.331 10.263 – 266.553Ativos Não Circulantes 2.109.241 732.400 75.549 277.941 3.195.131Investimentos 22.310 16.369 – 7.220 45.899Imobilizados 802.540 626.315 75.549 – 1.504.404Intangíveis 1.216.937 15.297 – 7.864 1.240.098Passivos Circulantes 375.191 262.130 54.725 16.171 708.217Fornecedores 82.422 114.040 14.539 5.840 216.841Empréstimos e financiamentos 92.454 54.196 30.739 9.659 187.048Passivos Não Circulantes 842.724 610.796 27.979 – 1.481.499Empréstimos e financiamentos 627.283 376.213 19.864 – 1.023.360Receita líquida de vendas

e de serviços 1.234.620 992.805 134.091 301.948 2.663.464Custos e despesas operacionais (954.174) (794.393) (118.037) (290.937) (2.157.541)Lucro bruto 280.446 198.412 16.054 11.011 505.923Equivalência patrimonial – – – 128.348 128.348Outras receitas (despesas)

operacionais 63.954 (2.868) (673) (84.093) (23.680)Receitas financeiras 20.167 1.829 27 11.487 33.510Despesas financeiras (79.235) (46.916) (13.560) (24.136) (163.847)Variação cambial líquida 117.660 (24.092) (3.507) 35.560 125.621Lucro do exercício antes dos tributos 402.992 126.365 (1.659) 78.177 605.875Outras InformaçõesAquisição de imobilizado 149.509 95.734 16.085 60.111 321.439Depreciação e amortização 82.521 51.819 11.147 25.702 171.189Tributos correntes (2.870) (23.180) (955) (11.110) (38.115)Tributos diferidos (7.729) (20.143) 1.522 (722) (27.072)Outros itens materiais

que não envolvem caixa 45.776 (15.330) 564 – 31.010

30. SEGUROSA Companhia, suas controladas e controladas em conjunto mantêm política de efetuar cobertura deseguros de forma global dos bens do imobilizado e estoques sujeitos a riscos de incêndio, roubos, danosmateriais e lucros cessantes, de acordo com a avaliação da Administração.31. AVAIS E FIANÇAS PRESTADOSA Companhia forneceu garantia para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (“BID”) em 11 dedezembro de 2009, em decorrência do contrato de empréstimo firmado entre a controlada Loma Negra eo BID, com vencimento até 2017, cujo objeto foi a concessão de crédito no valor de até US$125.000 mil,destinado a modernização e expansão de fábricas na Argentina.32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS32.1. Gestão do risco de capitalA estrutura de capital da Companhia e de suas controladas é formada pelo endividamento líquido(empréstimos detalhados nas notas explicativas nº 15 e nº 16, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) epelo patrimônio líquido (que inclui capital emitido, reservas, lucros acumulados e participações nãocontroladoras, conforme apresentado na nota explicativa nº 22).A Companhia e suas controladas não estão sujeitas a nenhum requerimento externo sobre o capital.32.2. Categorias de instrumentos financeiros

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ativos financeirosCaixa e bancos 11.145 8.895 12.681 31.885 26.643 27.349Aplicações financeiras -

ativo financeiro 22.279 89.920 59.410 132.685 336.526 120.951Contas a receber de clientes 131.371 135.590 124.920 213.025 196.487 274.239Partes relacionadas 99 18.118 147 99 18.118 147Valor justo por meio

do resultadoFundos exclusivos 117.423 53.486 52.142 117.423 53.486 52.142Passivos financeirosCusto amortizadoDebêntures – – 262.880 12.101 11. 218 320.055Empréstimos e

financiamentos 436.391 405.123 406.331 751.823 765.463 636.464Medium term notes 259.172 270.838 363.513 425.713 444.945 596.650Fornecedores 83.813 86.992 78.515 206.710 216.841 252.92632.3. Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultadoO valor justo do derivativo e dos fundos exclusivos (mantidos para negociação) foi obtido através dasinformações disponíveis ao público, sem nenhum tipo de ajuste, portanto classificamos como nível 1,conforme definido no CPC 39 - Instrumentos financeiros.DerivativosEm virtude das obrigações financeiras em moeda estrangeira assumidas pela Companhia, suas controladase controladas em conjunto, seguindo diretrizes estabelecidas pelos respectivos Conselhos deAdministração, operações com instrumentos financeiros derivativos podem ser contratados para minimizarriscos cambiais assumidos por obrigações financeiras e contas a pagar por importação de insumosprodutivos, obedecendo aos níveis de exposição vinculados a esses riscos.Em 31 de dezembro de 2010, a Controlada Loma Negra possui substancialmente a operação cominstrumento derivativo, do tipo “swap”, junto ao Banco JP Morgan Chase Bank N.A., Sucursal BuenosAires, cujo valor de referência é de US$7.250 mil, equivalente a R$12.287, considerando a taxa de câmbioprevalecente na data da contratação, em 15 de março de 2008, com vencimento para 15 de março de2013, com o objetivo de mitigar os riscos de câmbio dos juros relacionados a empréstimo contraído emdólar norte-americano. Esta operação de “swap”, a qual possui como garantia Nota Promissória emitidapela Companhia, consiste na troca da variação cambial do juros em US$ (posição ativa) por uma correçãorelacionada a um percentual fixo estabelecido de 7,25% (posição passiva). Em 31 de dezembro de 2010,o valor de mercado é de R$12.211 e a perda do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 representaR$330. A variação do valor justo destas operações está classificada na rubrica de despesas financeiras.32.4. Objetivos da administração dos riscos financeirosO Departamento de Tesouraria Corporativa da controladora Camargo Corrêa S.A. presta serviços àsempresas, coordena o acesso aos mercados financeiros domésticos e estrangeiros, e monitora e administraos riscos financeiros relacionados às operações da Companhia e de suas controladas por meio de relatóriosde riscos internos que analisam as exposições por grau e relevância dos riscos. Esses riscos incluem o riscode mercado (inclusive risco de moeda, risco de taxa de juros e outros riscos de preços), o risco de crédito eo risco de liquidez.A Companhia e suas controladas não contratam nem negociam instrumentos financeiros, inclusiveinstrumentos financeiros derivativos para fins especulativos.32.5. Exposição cambial e detalhamento das operações com instrumentos financeiros derivativosa) Risco de taxa de CâmbioA Companhia, controladas e controladas em conjunto possuem ativos e passivos relevantes em moedaestrangeira, principalmente em dólar norte-americano e pesos argentinos, e seus resultados podem sersignificativamente afetados pela variação da taxa de câmbio.Os principais grupos de contas atrelados à moeda estrangeira estão relacionados a seguir:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ativo:Contas a receber 350 1.414 1.954 70.157 51.588 84.541

Ativo exposto 350 1.414 1.954 70.157 51.588 84.541Passivo:

Juros, empréstimos,financiamentos

e debêntures 262.700 286.045 394.219 632.009 693.538 654.706Mútuo com partesrelacionadas 39.833 39.575 50.468 – – –Fornecedores no exterior 66.515 7.889 2.723 74.828 38.287 13.668Adiantamentosde clientes – – – 17.646 10.533 14.590

Passivo exposto 369.048 333.509 447.410 724.483 742.358 682.964

32.6. Valores de mercadoNa Companhia e suas controladas os empréstimos e financiamentos e os outros passivos financeirosclassificados como custo amortizado, aproximam-se dos valores de mercado, mesmo aqueles contabilizadosno não circulante, com exceção do empréstimo “Medium-term notes”, conforme demonstrado abaixo:

Controladora Consolidado (BR GAAP) (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Valor Justo 261.359 273.614 433.562 453.537Valor contabilizado 259.172 270.838 429.302 448.69732.7. Exposição a riscos de taxas de jurosA Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes e a índices inflacionários, principalmenterelacionados às variações do IGP-M, CDI, Libor, IPCA e TJLP nos empréstimos e debêntures. As taxas dejuros nas aplicações financeiras são na sua maioria vinculadas à variação do CDI. Estas posições estãodemonstradas a seguir:

Controladora (BR GAAP) Consolidado (IFRS e BR GAAP)31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ativo:CDI 139.702 143.414 111.552 143.046 143.414 138.431

Passivo:IGP-M 45.764 43.340 29.479 45.764 43.340 29.479CDI – 41.732 297.880 12.101 41.732 353.264IPCA 4.547 5.002 3.505 4.547 5.002 3.505TJLP 329.084 283.438 39.536 372.398 283.438 69.684Outros 14.727 14.379 – 14.727 14.379 178.885

Total do passivo 394.122 387.891 370.400 449.537 387.891 634.81732.8. Risco de créditoInstrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia, suas controladas e controladas emconjunto a concentrações de risco de crédito, consistem primariamente de aplicações financeiras e contasa receber. A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto mantêm contas correntes bancáriase aplicações financeiras com instituições financeiras aprovadas pela Administração, e somente efetuamtransações de venda de produtos de acordo com critérios de aprovação de crédito desenhados paraminimizar os riscos de inadimplência.32.9. Análise de sensibilidade dos instrumentos financeirosEm 31 de dezembro de 2010, a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, das variações deativos e passivos relevantes em moeda estrangeira da Companhia, suas controladas e controladas emconjunto e aqueles expostos a variações do IGP-M, CDI, IPCA e TJLP é conforme segue:

Cenário* Controladora Consolidado

Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário CenárioOperação Risco 1 2 3 1 2 3Exposição ao risco cambialSwaps Valorização

do Real – – – 832 4.136 7.439Ativo:Contas a receber Valorização

do Real 381 285 190 – (17.452) (34.903)Passivo:Juros, empréstimos e

financiamentos Desvalorizaçãodo Real 22.971 94.388 165.806 32.592 146.587 260.582

Mútuo com partesrelacionadas Desvalorização

do Real 3.483 9.958 19.916 – – –Fornecedores no exterior Desvalorização

do Real 5.816 23.899 41.982 439 30.880 61.321Exposição a índices variáveisSwaps Aumento

do índice – – – (560) (466) (302)Aplicações financeiras:CDI Queda

do índice 16.471 12.353 8.235 16.865 12.649 8.433Empréstimos e Debêntures:IGP-M Aumento

do índice 2.154 2.692 3.230 2.154 2.692 3.230CDI Aumento

do índice – – – 1.427 1.783 2.140IPCA Aumento

do índice 228 285 342 228 285 342URTJLP Aumento

do índice 19.745 24.681 29.618 22.344 27.930 33.516LIBOR Aumento

do índice 91 114 137 91 114 137(*) A variação dos saldos apresentados referem-se a valores estimados de liquidação.

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. E CONTROLADASCompanhia Aberta - CNPJ nº 62.258.884/0001-36

www.caue.com.br

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

O cenário 1 reflete as expectativas disponibilizadas no mercado financeiro para cálculo dos valores futuros

das operações acima. O cenário 2 considera uma valorização ou desvalorização da moeda brasileira (R$ -

Real) em relação ao Cenário 1, quanto à moeda estrangeira, e índices variáveis, dependendo da natureza

do risco, de 25% e o cenário 3 de 50%, em relação ao cenário 1.

O cenário 1 reflete as melhores expectativas da Administração para os possíveis impactos das transações

descritas acima para o período a findar-se em 31 de dezembro de 2011.

Os cenários apresentados na análise de sensibilidade foram definidos com base na Instrução CVM nº 475,

de 17 de dezembro de 2008.

33. INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS FLUXOS DE CAIXA

a) Caixa e equivalentes de caixa

A composição de caixa e equivalentes de caixa incluída na demonstração dos fluxos de caixa está

demonstrada na nota explicativa nº 5.

b) Transações de investimentos e financiamentos que não envolveram caixa:

Controladora

(BR GAAP) e

Consolidado (IFRS e BR GAAP)

31/12/2010 31/12/2009

Capitalização de Juros 10.493 7.213

Redução de capital com transferência de investimentos – 1.586.689

Aquisição de investimentos com crédito de Juros

sobre Capital Próprio (Itaúsa) – 18.273

Aquisição de imobilizado através de financiamento 6.864 46.328

Compensação de impostos a recolher com impostos a recuperar 13.601 –

Prescrição de dividendos 816 60

34. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 25 de março de 2011, a Companhia recebeu o equivalente a US$6,4 milhões da companhia Cimentos

de Moçambique, controlada da CIMPOR - Cimentos de Portugal SGPS, S.A., relativos ao preço definitivo

de compra e venda da CINAC. Dessa forma, a Companhia conclui a transferência, para a CIMPOR, da

participação de 51% do capital social da Cinac - Cimentos de Nacala, S.A.

Na mesma data, a Companhia recebeu o equivalente a US$9,6 milhões da CINAC referente a contrato de

mútuo denominado localmente “contrato de suprimentos”.

35. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Na reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de março de 2011, foi autorizada a conclusão

das presentes demonstrações financeiras, as quais contemplam os eventos subsequentes ocorridos após

31 de dezembro de 2010, estando aprovadas para divulgação.

36. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA COM EXCLUSÃO DA CONTROLADA EM

CONJUNTO USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. (INFORMAÇÃO NÃO AUDITADA)

2009

Receita Líquida de Vendas e Serviços 2.362.373

Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados (1.659.126)

Lucro Bruto 703.247

Despesas Operacionais

Comerciais (50.208)

Administrativas (158.173)

Amortizações de ágio –

Equivalência patrimonial 149.325

Outras despesas operacionais, líquidas (20.284)

Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 623.907

Resultado Financeiro

Variação cambial, líquida 90.036

Receitas financeiras 22.324

Despesas financeiras (142.223)

Lucro Operacional antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 594.044

Imposto de Renda e Contribuição Social

Correntes (27.006)

Diferidos (26.350)

Lucro Líquido do Exercício 540.688

Lucro líquido do exercício atribuído à participação dos controladores 538.282

Lucro líquido do exercício atribuído à participação de não controladores 2.406

A DIRETORIA Contador - Nelson Nóbrega da Costa - CRC 1SP 202165\O-9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Acionistas, Conselheiros e Diretores daCamargo Corrêa Cimentos S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Camargo Corrêa Cimentos S.A.(“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dasdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessáriospara permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeirasestão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionadosdependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos,o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticascontábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada daCamargo Corrêa Cimentos S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suasoperações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com asnormas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards

Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferem doIFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dosinvestimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalênciapatrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.Outros assuntosDemonstração do valor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societáriabrasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoriadescritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seusaspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 30 de março de 2011

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8José Roberto P. CarneiroContador - CRC nº 1 SP 109447/O-6