Camara SP 2007 - VUNESP - Economia

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CONCURSO PÚBLICO 019. PROVA OBJETIVA Língua Portuguesa e Conhecimentos Específicos 017. CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO – ECONOMIA INSTRUÇÕES VOCÊ RECEBEU SUA FOLHA DE RESPOSTAS E ESTE CADERNO CONTENDO 50 QUESTÕES OBJETIVAS. PREENCHA COM SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO OS ESPAÇOS INDICADOS NA CAPA DESTE CADERNO. LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES OBJETIVAS E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA. ASSINE A FOLHA DE RESPOSTAS COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA E TRANSCREVA PARA ESSA FOLHA, TAMBÉM COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA, TODAS AS RESPOSTAS ESCOLHIDAS. RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES. A DURAÇÃO DA PROVA É DE 3 HORAS. A SAÍDA DO CANDIDATO DO PRÉDIO SERÁ PERMITIDA APÓS TRANSCORRIDA A METADE DO TEMPO DE DURAÇÃO DA PROVA OBJETIVA. AO TERMINAR A PROVA, VOCÊ ENTREGARÁ AO FISCAL A FOLHA DE RESPOSTAS E LEVARÁ ESTE CADERNO. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 22.07.2007 manhã

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Prova Consultor Legislativo - Economia 2007

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  • CONCURSO PBLICO

    019. PROVA OBJETIVALngua Portuguesa e Conhecimentos Especfi cos

    017. CONSULTOR TCNICO LEGISLATIVO ECONOMIA

    INSTRUES

    VOC RECEBEU SUA FOLHA DE RESPOSTAS E ESTE CADERNO CONTENDO 50 QUESTES OBJETIVAS.

    PREENCHA COM SEU NOME E NMERO DE INSCRIO OS ESPAOS INDICADOS NA CAPA DESTE CADERNO.

    LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTES OBJETIVAS E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOC CONSIDERA CORRETA.

    ASSINE A FOLHA DE RESPOSTAS COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA E TRANSCREVA PARA ESSA FOLHA, TAMBM COM CANETA DE TINTAAZUL OU PRETA, TODAS AS RESPOSTAS ESCOLHIDAS.

    RESPONDA A TODAS AS QUESTES.

    A DURAO DA PROVA DE 3 HORAS.

    A SADA DO CANDIDATO DO PRDIO SER PERMITIDA APS TRANSCORRIDA A METADE DO TEMPO DE DURAO DA PROVA OBJETIVA.

    AO TERMINAR A PROVA, VOC ENTREGAR AO FISCAL A FOLHA DE RESPOSTAS E LEVAR ESTE CADERNO.

    AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTES.

    22.07.2007manh

  • 2CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto para responder s questes de nmeros 01 a 06.

    O que aconteceria se o voto nulo ganhasse as eleies?

    Guerra? Tumulto? Que nada: os votos nulos at podem melar eleies se chegarem a mais de 50% do total, s que a Lei Eleitoral exige um novo pleito. Deve rolar outra votao entre 20 e 40 dias depois, com os mesmos candidatos. E isso vale tanto em eleies para o Executivo como para o Legislativo. J, se os nulos chegarem na frente sem passar dos 50%, no acontece nada. Num eventual 2. turno, eles tambm no contam. Mesmo se um candidato levar por dois votos a um, est valendo os nulos acabam subtrados do resultado final, do mesmo jeito que os votos em branco. A nica diferena entre brancos e nulos, alis, justamente a chance de estes ltimos invalidarem a eleio. Em tese, o branco significa aceitao, tipo: Qualquer candidato est valendo. E o nulo de quem diz Nenhum candidato merece meu voto, diz o cientista poltico Carlos Melo, da Faculdade Ibmec So Paulo. Nos tempos pr-urna eletrnica, quando os eleitores podiam escrever na cdula, os descontentes tinham como mostrar quem merecia mesmo seus votos. Em 1958, por exemplo, o grande nome das eleies para vereador em So Paulo foi um rinoceronte, o Cacareco. Ele j freqentava as colunas sociais desde a inaugurao do Zoolgico de So Paulo, e entrou na poltica pelas mos do ento bairro de Osasco, que brigava para se tornar uma cidade. O chifrudo ficou em 1., com 100 mil votos. No Rio, 30 anos depois, foi a vez de outro ilustre mamfero: o macaco Tio. Lanada pela revista Cas-seta e Planeta, a candidatura do chimpanz prefeitura rendeu um imponente 3. lugar foram 400 mil votos, ou 9,5% do total.

    (Raquel Cozer, Superinteressante, junho, 2006)

    01. A partir da leitura do texto, pode-se asseverar que

    (A) os votos brancos e nulos no modificam os resultados de uma eleio.

    (B) desde 1958, os eleitores podem escrever na cdula seu descontentamento.

    (C) se os votos nulos forem inferiores metade dos votos, no precisa nova eleio.

    (D) em Osasco, os votos em branco foram superiores aos votos nulos.

    (E) um grande percentual de votos em branco pode invalidar uma eleio.

    02. Em A nica diferena entre brancos e nulos, alis, justa-mente a chance de estes ltimos invalidarem a eleio. a expresso em destaque, alis,

    (A) assinala o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada concluso.

    (B) introduz um argumento decisivo, com o qual se d o golpe final, anulando os demais argumentos.

    (C) introduz um argumento, deixando subentendida a existn-cia de uma escala com outros argumentos mais fortes.

    (D) soma argumentos a favor de uma mesma concluso, ou seja, corrobora afirmaes j apresentadas.

    (E) contrape argumentos orientados para concluses con-trrias ao que j foi anteriormente apresentado.

    03. I. J, se os nulos chegarem na frente sem passar dos 50%, no acontece nada.

    II. Ele j freqentava as colunas sociais desde a inaugurao do Zoolgico...

    As expresses em destaque expressam, correta e respectiva-mente, sentido de

    (A) tempo concluso.

    (B) causa explicao.

    (C) adio proporo.

    (D) concesso conseqncia.

    (E) adversidade tempo.

    04. Leia as frases.

    I. Nomes de animais passam freqentar as eleies desde 1958.

    II. As eleies com grande incidncia de votos nulos levaram a resultados discrepantes.

    III. Em qualquer pleito, a contagem de votos nulos deve ocorrer as claras.

    IV. Faz-se mister dar um fim a essa situao calamitosa de votos nulos.

    De acordo com o uso do acento indicativo da crase, est correto apenas o contido em

    (A) I e II.

    (B) I e IV.

    (C) II e III.

    (D) II e IV.

    (E) III e IV.

  • 3 CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    05. O texto, quanto sua tipologia, predominantemente

    (A) descritivo, pois explicita, figurativamente, caractersticas de pessoas e de situaes.

    (B) expositivo, pois apresenta informaes precisas acerca de um determinado assunto.

    (C) narrativo, pois enumera fatos vivenciados por persona-gens, numa seqncia temporal.

    (D) injuntivo, pois emprega expresses lingsticas tpicas da linguagem ftica, para no interromper a comunicao.

    (E) dissertativo, pois desenvolve argumentao crtica a respeito de um fato, com exaustivos exemplos.

    06. Assinale a alternativa em que a substituio da expresso destacada pelo pronome pessoal, entre parnteses, est em consonncia com a norma culta.

    (A) A contagem dos votos nulos poder invalidar a eleio.(invalid-la)

    (B) Os resultados mostram o descontentamento e a revolta dos eleitores. (mostram- os)

    (C) O candidato mereceu o nmero de votos. (mereceu-lo)

    (D) A candidatura ir render ao vereador muitos votos. (rend-lo)

    (E) Os animais freqentam as eleies h muito tempo. (freqentam-as)

    07. I. Todos devem comparecer em traje social.

    II. O tempo deve melhorar amanh.

    III. Vamos, a reunio deve estar comeando.

    Considerando-se que o uso de recursos lingsticos diversos acarreta modalidades distintas, pode-se afirmar que

    (A) em I, h uma modalidade de possibilidade.

    (B) em III, a modalidade do dever predominante.

    (C) em II e III, as modalidades expressam o mesmo sentido.

    (D) em II, a modalidade presente a probabilidade.

    (E) em I, II e III, a expresso deve pressupe a modalidade obrigatria.

    08. I. Dentro de um ano, ela estar aqui.

    II. Cabe-me, pesarosamente, anunciar que ele faleceu.

    III. possvel que ele vena o concurso.

    Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectiva-mente, expresses que marcam a enunciao do discurso.

    (A) ela faleceu possvel

    (B) aqui Cabe-me o concurso

    (C) estar anunciar ela

    (D) dentro de um ano pesarosamente possvel

    (E) um ano ela vena

    09. Assinale a alternativa em que a flexo verbal est corretamente empregada, de acordo com a norma culta.

    (A) Os empresrios ficaro contentes quando transporem o obstculo das altas taxas de juros.

    (B) A economia dos pases sul-americanos se modernizou sem que a estrutura de renda acompanhou as transfor-maes.

    (C) Quando se fazer previses acerca da situao econmica, deve-se ter em mente as indicaes do Banco Mundial.

    (D) A polcia interviu na greve dos bancrios com hosti-lidade.

    (E) Quando o deputado vir o resultado das eleies, ficar exultante.

    10. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases.

    I. uma situao______nunca nos esqueceremos.

    II. A situao _________ chegamos inadmissvel.

    III. A reportagem, _______teor discordei, foi censurada.

    IV. O hotel _______ ficava era distante do centro.

    V. uma situao ______ se deve evitar.

    (A) que ... em que ... de cujos ... o qual ... que

    (B) da qual ... a que ... cujo ... que ... por que

    (C) de que ... a que ... cujo ... de que ... que

    (D) de que ... a que ... de cujo ... em que ... que

    (E) da qual ... em que ... cujo ... onde ... a que

  • 4CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    11. Em um determinado ano, um pas realizou as seguintes transaes medidas em unidades monetrias: exportou 100, importou 80, pagou 50 de juros, recebeu turistas que gastaram 40, tomou emprstimos num total de 20 e recebeu 10 em investimentos diretos. Os resultados da balana comercial, do balano de servios e da variao nas reservas foram, respectivamente,

    (A) 20, 10 e 10.

    (B) 20, 10 e 40.

    (C) 10, 30 e 40.

    (D) 20, 20 e 40.

    (E) 60, 50 e 10.

    12. Nos ltimos 6 meses, em uma economia fechada, os salrios totalizaram 200, os juros 100, os aluguis 150 e os lucros 150 unidades monetrias. A depreciao foi 50, os impostos indire-tos 80 e os subsdios 40 unidades monetrias. Nesse perodo, o PIB a preos de mercado dessa economia correspondeu a

    (A) 690.

    (B) 650.

    (C) 600.

    (D) 790.

    (E) 730.

    Leia o texto a seguir para responder s questes de nmeros 13 e 14.

    13. Em uma economia fechada e sem governo, que produz apenas laranjas e peixes, em 2005 foram produzidas 1 000 laranjas ao preo unitrio de $1 e 1000 peixes ao preo unitrio de $1. Em 2006, foram produzidas 1500 laranjas ao preo de $2 cada e 600 peixes ao preo de $3 a unidade. A partir dessa informao, pode-se afirmar que as variaes dos PIB nominal e real entre 2006 e 2005 foram, respectivamente,

    (A) 50% e 25%.

    (B) 140% e 80%.

    (C) 10% e 5%.

    (D) 100% e 0%.

    (E) 140% e 5%.

    14. O deflator implcito do PIB para a economia entre 2006 e 2005 foi, aproxidamente,

    (A) 104%.

    (B) 5%.

    (C) 150%.

    (D) 129%.

    (E) 12%.

    15. Em um modelo keynesiano simples, para uma economia fechada, a propenso marginal a consumir 0,8 e a carga tributria 25%. Um aumento dos gastos do governo em 100 unidades monetrias levar a um aumento na renda de

    (A) 100 unidades monetrias.

    (B) 75 unidades monetrias.

    (C) 500 unidades monetrias.

    (D) 250 unidades monetrias.

    (E) 200 unidades monetrias.

    16. De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda, se o cres-cimento econmico corresponde a 5% e a oferta de moeda aumenta 7%, os preos crescem, aproximadamente,

    (A) 7%.

    (B) 5%.

    (C) 2%.

    (D) 1%.

    (E) 0,5%.

    17. Suponha que a base monetria de uma economia seja $1000 e o pblico retenha 80% de seus meios de pagamento em depsitos vista. Se o governo exige dos bancos comerciais reserva compulsria de 20%, e os bancos retm 5% como reservas voluntrias, o estoque de meios de pagamento cor-responde a

    (A) $ 1 000.

    (B) $ 2 500.

    (C) $ 5 000.

    (D) $ 2 778.

    (E) $ 4 000.

    18. Constituem polticas monetrias expansionistas:

    (A) aumento na taxa de redesconto e diminuio das reservas compulsrias.

    (B) diminuio na taxa de redesconto e compra de ttulos no mercado aberto.

    (C) diminuio na taxa de redesconto e venda de ttulos no mercado aberto.

    (D) diminuio dos impostos e aumento das reservas com-pulsrias.

    (E) diminuio dos impostos e diminuio das reservas compulsrias.

  • 5 CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    Para responder s questes de nmeros 19 e 20, leia a informao.

    So dados para uma economia fechada:

    C = 100 + 0,75YD

    I = 200 2r

    G = 100

    T = 0,2Y

    L = 0,2Y 5r

    M = 80

    onde C o consumo agregado, I o investimento agregado, G so os gastos do governo, T os impostos, L a demanda de moeda, M a oferta de moeda, r a taxa de juros (medida em % ao ano), Y a renda agregada e YD a renda agregada disponvel.

    19. Diante do exposto, pode-se afirmar que a renda de equilbrio

    (A) 1 800.

    (B) 1 400.

    (C) 1 200.

    (D) 1 000.

    (E) 900.

    20. Na mesma economia, a taxa de juros de equilbrio

    (A) 15%.

    (B) 18%.

    (C) 19%.

    (D) 20%.

    (E) 21%.

    21. Em uma economia aberta com regime de taxa de cmbio fixa e perfeita mobilidade de capital, uma expanso na oferta monetria

    (A) diminuir o produto.

    (B) aumentar a taxa de juros.

    (C) no ter efeito no produto e na taxa de juros.

    (D) aumentar o produto e a taxa de juros.

    (E) aumentar o produto e diminuir a taxa de juros.

    22. Em uma economia concorrencial, se houver rigidez nos sa-lrios, a oferta agregada ser

    (A) totalmente inelstica.

    (B) infinitamente elstica.

    (C) negativamente inclinada.

    (D) positivamente inclinada.

    (E) inexistente.

    23. Se os preos e os salrios forem flexveis, a curva de Phillips com expectativas racionais ser

    (A) vertical.

    (B) horizontal.

    (C) positivamente inclinada.

    (D) negativamente inclinada.

    (E) elptica.

    24. Se um pas A tem mais da metade da sua populao entre as idades de 0 a 15 anos e um pas B tem sua populao majo-ritariamente entre 20 e 50 anos, de acordo com a Teoria do Ciclo de Vida, espera-se que

    (A) a taxa de poupana no pas A seja menor do que no pas B.

    (B) a taxa de poupana no pas B seja menor do que no pas A.

    (C) o pas A importe bens do pas B.

    (D) o pas A exporte bens ao pas B.

    (E) o pas A tome emprstimos do pas B.

    25. O produto Y de uma economia dado por Y = K0,5L0,5, onde K o estoque de capital e L o nmero de trabalhadores. Se houver 1 000 trabalhadores na economia, se a taxa de pou-pana for 0,2 e a taxa de depreciao for 0,1, o estoque de capital no estado estacionrio, de acordo com o modelo de Solow, ser

    (A) 2 000.

    (B) 3 000.

    (C) 4 000.

    (D) 5 000.

    (E) 10 000.

    26. Um consumidor pode escolher entre dois bens: A e B e sua funo utilidade dada por: U(x

    A, x

    B) = x

    A+ x

    B. Pode-se dizer

    que, para esse consumidor, os bens A e B so

    (A) complementares.

    (B) substitutos perfeitos.

    (C) superiores.

    (D) inferiores.

    (E) na verdade, males.

  • 6CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    27. Transitividade das preferncias significa que

    (A) as preferncias podem mudar com o tempo.

    (B) se a cesta de bens A preferida cesta de bens B, e a cesta B preferida cesta C, ento o consumidor pode ser indiferente entre as cestas A e C.

    (C) se a cesta de bens A preferida cesta de bens B, e a cesta B preferida cesta C, ento o consumidor prefere a cesta A cesta C.

    (D) se a cesta de bens A for indiferente cesta de bens B, a cesta B ser indiferente cesta A.

    (E) se a cesta de bens A for maior do que a cesta de bens B, ento a cesta A ser prefervel cesta B.

    28. Se o preo de um bem aumenta, a receita das vendas desse bem aumentar, tudo mais mantido constante

    (A) sempre, conforme a lei de mercado.

    (B) se o consumidor no estiver plenamente informado.

    (C) se a demanda por esse bem for elstica.

    (D) se a demanda por esse bem for inelstica.

    (E) se no houver lei limitando o abuso de preos.

    29. Suponha que um consumidor possa escolher entre dois bens: A e B e sua funo utilidade seja dada por: U(x

    A, x

    B) = x

    A x

    B.

    Se a renda desse consumidor 1 000, o seu gasto com os bens A e B

    (A) depender dos preos de A e B.

    (B) depende se estes bens so substitutos ou complementares.

    (C) ser de 400 com o bem A e 600 com o bem B.

    (D) ser de 600 com o bem A e 400 com o bem B.

    (E) ser de 500 com o bem A e 500 com o bem B.

    30. Um bem apresenta elasticidades-preo da demanda e da oferta, em mdulo, menores do que um e elasticidade-renda positiva. Um aumento na renda do consumidor far com que o preo e a quantidade comercializada do bem, respectivamente,

    (A) aumente e aumente.

    (B) aumente e diminua.

    (C) diminua e aumente.

    (D) diminua e diminua.

    (E) permaneam constantes.

    31. O preo de um carro R$ 20 000,00 e h a probabilidade de 10% de que ele seja roubado. Sendo a utilidade do consumidor descrita por U(w) = w0,5, (onde w a sua riqueza), o preo mximo que esse consumidor estar disposto a pagar por um seguro contra roubo ser

    (A) R$ 2 000,00.

    (B) R$ 2 800,00.

    (C) R$ 3 800,00.

    (D) R$ 4 000,00.

    (E) R$ 5 400,00.

    Leia a informao seguinte para responder s questes de nmeros 32 a 34.

    A demanda de mercado por um bem QD = 30 p e a oferta QS = 2p, onde QD a quantidade demandada; QS a quantidade ofertada; e p o preo do bem.

    32. Pode-se afirmar que o preo e a quantidade de equilbrio sero, respectivamente,

    (A) 20 e 10.

    (B) 27 e 3.

    (C) 15 e 30.

    (D) 15 e 15.

    (E) 10 e 20.

    33. Para as mesmas funes demanda e oferta, os excedentes do consumidor e do produtor sero, respectivamente,

    (A) 200 e 100.

    (B) 100 e 50.

    (C) 0 e 100.

    (D) 150 e 75.

    (E) 75 e 150.

    34. Para o mesmo mercado, se o preo for tabelado em 5, o peso morto, isto , a perda de bem-estar da sociedade ser

    (A) 50.

    (B) 75.

    (C) 100.

    (D) 150.

    (E) zero.

  • 7 CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    A informao seguinte refere-se s questes de nmeros 35 e 36.

    35. Uma empresa monopolista atua em um mercado em que a demanda dada por QD = 90 0,2P e os seus custos so dados por C = 20Q2, onde QD a quantidade demandada; P o preo do bem; C o custo total de produo; e Q a quantidade total produzida. O preo praticado e a quantidade produzida por essa empresa so, correta e respectivamente,

    (A) 400 e 10.

    (B) 405 e 9.

    (C) 200 e 50.

    (D) 450 e 10.

    (E) 100 e 70.

    36. Se a empresa atuasse como se estivesse em um mercado com-petitivo, o preo praticado e a quantidade produzida seriam, respectivamente,

    (A) 400 e 10.

    (B) 405 e 9.

    (C) 200 e 50.

    (D) 450 e 10.

    (E) 100 e 70.

    37. O consumidor est disposto a pagar $20 por uma caneta de boa qualidade e $10 por uma caneta de m qualidade. Se o custo de produo de ambas as canetas $12 e o consumidor no consegue distinguir, a prori, entre canetas boas e ruins, qual a proporo mnima de canetas boas que deve existir para que o mercado de canetas continue existindo?

    (A) 100%.

    (B) 50%.

    (C) 20%.

    (D) 10%.

    (E) 0%.

    38. Um trabalhador, caso se esforce, tem 70% de probabilidade de atingir a meta proposta pelo empregador, mas o esforo lhe traz um custo de $30. Caso no se esforce, essa probabilidade cai para 10%. Se no atingir a meta, ganha apenas o seu salrio que $100, mas, se atingir, ganha o salrio mais um bnus. Qual deve ser o valor mnimo do bnus para garantir que o trabalhador se esforce

    (A) $1.

    (B) $10.

    (C) $20.

    (D) $30.

    (E) $50.

    39. No jogo cuja matriz de payoffs est representada a seguir, os nmeros esquerda mostram os ganhos do jogador 1 e os nmeros direita mostram os ganhos do jogador 2. Sobre esse jogo, pode-se dizer que

    jogador 2

    estratgia 2A estratgia 2B

    jogador 1 estratgia 1A (10,8) (5,5)

    estratgia 1B (0,0) (8,10)

    (A) h dois equilbrios de Nash em estratgias puras.

    (B) a estratgia 1A dominante para o jogador 1.

    (C) a estratgia 2B dominante para o jogador 2.

    (D) s h equilbrio de Nash em estratgias mistas.

    (E) o equilbrio de Nash (estratgia 1B, estratgia 2A).

    40. Em uma economia composta por dois indivduos, A e B, existem apenas dois bens (chocolate e po), sendo que no h produo e h exatamente 10 chocolates e 10 pes. Os dois indivduos tm a mesma funo utilidade dada por U(c, p) = mnimo{c, p}, onde c e p so as quantidades de chocolate e po, respectivamente. Constitui um timo de Pareto:

    (A) indivduo A com 6 chocolates e 4 pes; indivduo B com 4 chocolates e 6 pes.

    (B) indivduo A com 3 chocolates e 7 pes; indivduo B com 7 chocolates e 3 pes.

    (C) indivduo A com 5 chocolates e 6 pes; indivduo B com 5 chocolates e 4 pes.

    (D) indivduo A com 8 chocolates e 8 pes; indivduo B com 2 chocolates e 2 pes.

    (E) indivduo A com 9 chocolates e 7 pes; indivduo B com 1 chocolate e 3 pes.

    41. parte da funo alocativa do Estado

    (A) aplicar alquotas maiores de imposto aos mais ricos.

    (B) fornecer iluminao pblica.

    (C) fazer investimentos para aumentar o emprego.

    (D) determinar a taxa bsica de juros.

    (E) fiscalizar a evaso de impostos.

    42. So caractersticas do bem defesa nacional

    (A) no rival e no excludente.

    (B) no rival e excludente.

    (C) rival e no excludente.

    (D) rival e excludente.

    (E) poder ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

  • 8CMSP/019-ConsTecLeg-Economia

    43. A avenida Marginal do Rio Tiet, em So Paulo, no horrio de pico um bem

    (A) no rival e no excludente.

    (B) no rival e excludente.

    (C) rival e no excludente.

    (D) rival e excludente.

    (E) poder ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

    Leia a informao para responder s questes de nmeros 44 a 46.

    Em um determinado ano, os gastos no financeiros do go-verno totalizaram 1 000, foram arrecadados 1 050 em impostos, o estoque da dvida pblica no incio do ano era 2 000, a taxa de juros (nominal) foi 5% e a inflao 2%.

    44. Pode-se afirmar que o resultado primrio do governo foi

    (A) supervit de 50.

    (B) equilbrio.

    (C) dficit de 10.

    (D) dficit de 50.

    (E) dficit de 90.

    45. O resultado operacional do governo foi

    (A) supervit de 50.

    (B) equilbrio.

    (C) dficit de 10.

    (D) dficit de 50.

    (E) dficit de 90.

    46. O resultado nominal do governo foi

    (A) supervit de 50.

    (B) equilbrio.

    (C) dficit de 10.

    (D) dficit de 50.

    (E) dficit de 90.

    47. Quando a produo de um bem gera poluio do ar, essa produo pode ser considerada ineficiente porque

    (A) o processo de produo tecnologicamente defasado.

    (B) h evaso de impostos.

    (C) h desleixo do empresrio.

    (D) a empresa no cumpre a sua funo social.

    (E) o preo do bem no computa os custos que decorrem da poluio.

    48. A existncia de diferentes alquotas por faixa de renda fazem com que o imposto de renda se torne

    (A) eficiente.

    (B) abusivo.

    (C) indireto.

    (D) progressivo.

    (E) regressivo.

    49. A incidncia de imposto indireto sobre um bem produzido por uma empresa monopolista

    (A) certamente far com que o preo aumente.

    (B) pode diminuir o preo.

    (C) inviabilizar o monoplio, forando a entrada de novas empresas.

    (D) ser regressiva, pois o imposto ser repassado ao consu-midor.

    (E) far com que o monopolista produza ainda menos.

    50. No Brasil, os estados arrecadam um imposto sobre valor agregado, em cada etapa da produo, que incide sobre a circulao de mercadorias e servios (ICMS). A substituio desse imposto por um imposto que incidisse diretamente sobre o consumo,

    (A) dependendo da alquota, no faria a menor diferena.

    (B) beneficiaria o consumidor, que pagaria menos impostos.

    (C) prejudicaria o consumidor, que pagaria mais impostos.

    (D) aumentaria a corrupo,

    (E) beneficiaria estados que no produzem os bens.