Calendario de Vacinação Do DF

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Alunos: Turma/Turno: B3 - Vespertino Brunna Mendes; Eduardo de Abreu; Juliety Rezende; Calendário de vacinação do DF

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Calendário de vacinação do Distrito Federal.

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Alunos: Turma/Turno: B3 - Vespertino

Brunna Mendes;

Eduardo de Abreu;

Juliety Rezende;

Calendário de vacinação do DF

Brasília

2016

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BCG

Indicação: proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala.

Composição: obtida a partir de bactéria viva atenuada (Mycobacterium bovis). Os outros componentes são: L-glutamato de sódio monohidratado, sulfato de magnésio hepta-hidratado, fosfato de potássio dibásico, L-asparagina monohidratada, citrato férrico de amónio, glicerol 85%, ácido cítrico mono-hidratado e água para preparações injetáveis.

Via de adm. e local de aplic: por via intra-dérmica (injeção sob a pele) de preferência no braço direito.

Esquema vacinal: é necessária somente uma dose ,ao nascer, da vacina e o Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de seis a dez anos.

Contra-indicações: a BCG está contra-indicada em indivíduos que tenham apresentado reação alérgica grave a dose prévia da vacina ou a seus componentes. É absolutamente contra-indicada em pessoas imunodeficientes, mesmo quando assintomáticas. É prudente adiar a vacinação em indivíduos com doença aguda grave ou crônica descompensada.

Eventos adversos: os eventos adversos mais comumente associados à BCG ocorrem no local de aplicação da vacina. Em até 10% dos vacinados, ocorre formação de uma lesão ulcerada de cicatrização lenta (meses). É possível também a ocorrência de aumento dos gânglios linfáticos, em especial na cadeia axilar próxima ao local de aplicação que, por vezes, evolui para supuração (produção de pus), exigindo intervenção terapêutica. Podem ocorrer manifestações sistêmicas (febre, cansaço, cefaléia, dores musculares). As reações alérgicas graves (anafilaxia) são raras.

Formas de conservação: conservar de 2°C – 8°C conservar na embalagem de origem para

proteger da luz. Não congelar.

VOP ( Vacina Oral contra Poliomielite)

Indicação: proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa,provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.

Composição: produzida a partir de polivírus vivo atenuado. Contém os três tipos de poliovírus

atenuados (tipos I, II e III). Contém, além disso, conservantes (antibióticos) e termo-estabilizador (por exemplo cloreto de magnésio e aminoácidos ou sacarose).

Via de adm. e local de aplic: por via oral.

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Esquema vacinal: 3ª dose aos 6 meses com a VOP e os reforços aos 15 meses e 04 anos com VOP. Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.

Contra-indicações: não existem contra-indicações absolutas para a aplicação de vacina contra poliomielite. Entretanto, crianças imunodeprimidas não-vacinadas ou que receberam esquema incompleto de vacinação contra poliomielite; crianças que estejam em contato domiciliar com pessoa imunodeficiente suscetível e que necessitem receber vacina contra poliomielite deverá ser encaminhada aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais para receberem a vacina inativada do tipo Salk (VIP).

Eventos adversos: respeitadas as contra-indicações, a vacina oral contra poliomielite tem segurança bem estabelecida; no entanto, podem ocorrer de quatro a 40 dias após a vacinação acidentes pós-vacinais (paralisias flácidas). Da segunda dose em diante as paralisias pós-

vacinais são ainda mais raras.

Formas de conservação: quando a vacina for mantida à temperatura igual ou inferior a -20ºC (freezer) mantém a sua potência por 24 meses. Após o descongelamento, conservada sob refrigeração à temperatura de 2ºC a 8ºC (geladeira), a validade será mantida por um período de três meses, observando o prazo de validade estabelecido para cada lote da vacina.

Tríplice Viral (SCR)

Indicação: o sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarréias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula. O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

Composição: combinação de vírus vivos atenuados.

Via de adm. e local de aplic: por injeção via intramuscular ou subcutânea. Deve ser aplicada na parte superior do braço – músculo deltóide.

Esquema vacinal: Administrar uma dose aos 12 meses e a segunda dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral. Em situação de surto, antecipar a administração da vacina para

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os 6 meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre asdoses. De 1 a 19 anos todo indivíduo deve ter o esquema de 2 doses. Indivíduos de 20 a 49 anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal administrar 1 dose.

Contra-indicações: a MMR, assim como todas as vacinas de vírus atenuado, está contra-indicada durante a gestação e esta deve ser evitada nos 30 dias que sucedem a aplicação. Como regra geral, a vacina não deve ser utilizada em imunodeficientes, exceto em situações especiais em que o risco da doença é consideravelmente superior ao imposto pela vacina (indivíduos infectados pelo HIV em áreas de elevada prevalência de sarampo). No caso de antecedentes de reações alérgicas à vacina ou a qualquer um dos seus componentes (incluindo ovo, neomicina e gelatina), caberá ao médico responsável a avaliação quanto à realização do procedimento. Há contra-indicação em indivíduos com história de reação alérgica grave (anafilaxia) devida a dose anterior da vacina. É prudente adiar a vacinação em indivíduos com febre, até que esta desapareça. Deve-se também adiar a vacinação em pessoas que fizeram uso de sangue ou derivados nos meses anteriores (possível inativação da vacina). Nos indivíduos com história de convulsão deve-se utilizar antitérmicos entre o 5° e o 12° dia após vacinação. Não devem ser usados medicamentos que contenham na formulação o ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Doril®, Melhoral® etc), pelo risco de ocorrerem sangramentos (raramente pode ocorrer diminuição do número de plaquetas) e, em crianças, também pela possibilidade de Síndrome de Reye (doença rara, de alta letalidade, caracterizada pelo comprometimento do sistema nervoso central e do fígado associado ao uso desta droga durante infecções virais em crianças). Como as infecções induzidas pelos vírus atenuados presentes na vacina MMR não são potencialmente transmissíveis não há riscos no contato do indivíduo vacinado com imunodeficientes e gestantes.

Eventos adversos: para evitar a infecção natural pelos vírus do sarampo, rubéola e caxumba, a imunização é claramente importante, eficaz e bastante segura. Os para-efeitos com a MMR são pouco frequentes e geralmente desprovidos de gravidade, como febre (5-15%) e rash cutâneo (5%), que surgem entre o 5° e o 12° dia após a vacinação. Pode ainda ocorrer artralgia e discreto aumento parotídeo (em razão do componente da caxumba). Os para-efeitos mais graves, como encefalite associada ao componente do sarampo e púrpura (secundária à redução do número de plaquetas) associada ao componente da rubéola, são raríssimos e consideravelmente menos frequentes que os mesmos agravos decorrentes da infecção natural. As reações graves (anafiláticas) são extremamente raras. O risco de para-efeitos da vacina não aumenta em indivíduos que tiveram a infecção natural ou receberam dose prévia da vacina com vírus atenuado.

Formas de conservação: conservar em geladeira, entre 2ºC e 8ºC. Após a diluição, mantida nas condições mencionadas, deve ser aplicada em prazo máximo de oito horas.

Hepatite B

Indicação: a de segunda geração é preparada por método de engenharia genética e obtida por

tecnologia de recombinação do ADN (ácido desoxirribonucleico). O PNI recomenda atualmente apenas o uso da vacina recombinante, isto é, a obtida por engenharia genética que são produzidas a partir de leveduras, nas quais se introduziu um plasmídio contendo o gene

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AgHBs. Contêm cinco a 40mg/ml de antígeno (AgHBs), adsorvidos em hidróxido de alumínio, utilizando-se o timerosal como conservante.

Composição: as vacinas contra hepatite B comercializadas no Brasil são produzidas por engenharia genética a partir de componentes do vírus. A composição varia de acordo com o produtor. Todas apresentam hidróxido de alumínio como adjuvante e podem conter timerosal como conservante.

Via de adm. e local de aplic: por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos).

Esquema vacinal: administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos menores de 33 semanas de gestação ou menor de 2 Kg, seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Adolescentes e adultos menores de 50 anos devem receber 3 doses, seguindo o esquema de 0, 1 e 6 meses. A partir de 30 anos, avaliar situação de risco e indicações especiais. As gestantes não vacinadas, independentemente da faixa etária e idade gestacional, devem receber três doses da vacina com esquema 0, 1 e 6 meses. Aquelas que apresentam esquema vacinal incompleto devem apenas completar o esquema já iniciado.

Contra-indicações: a ocorrência de reação anafilática até duas horas após a aplicação de dose anterior contra-indica o prosseguimento do esquema vacinal.

Eventos adversos: os eventos adversos mais comuns são a dor no local da aplicação (3% a 29%) e febre baixa (1% a 6%); são mais freqüentes em adultos que em crianças nas primeiras doses e tendem a desaparecer em 24 a 48 horas. Raramente podem ocorrer reações alérgicas. A incidência de anafilaxia é de, aproximadamente, 1/600.000 aplicações. Uma revisão da literatura mundial sobre eventos adversos às vacinas recombinantes, desde a sua introdução, concluiu que o número de eventos adversos é muito pequeno comparado ao grande número de vacinados, correspondendo a um para 15.500 doses distribuídas. Os benefícios obtidos com a vacina superam em muito os raros riscos de eventos adversos.

Formas de conservação: devem ser conservadas entre 2ºC e 8ºC e não podem ser congeladas. Depois de abertas, as vacinas que apresentam conservante podem ser utilizadas até o término do frasco, desde que respeitadas as condições de higiene e conservação. O prazo de validade especificado pelo fabricante deve ser rigorosamente respeitado

Febre Amarela

Indicação: o Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.

Composição: a vacina contra a febre amarela (17DD) é elaborada com o vírus vivo atenuado, contendo no mínimo 1.000 LD50 do vírus da febre amarela (cepa 17DD), além de sacarose,

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glutamato de sódio, sorbitol, gelatina bovina hidrolisada, eritromicina e canamicina, sendo o diluente composto de cloreto de sódio e água para injetáveis.

Via de adm. e local de aplic: é aplicada por via subcutânea na região deltóidea.

Esquema vacinal: Administrar aos 9 meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 meses. Aos viajantes para as áreas com recomendação, administrar a vacina 10 dias antes da data da viagem. A revacinação deve ocorrer a cada dez anos após a data da última dose.

Contra-indicações: a vacina é contra-indicada para crianças menores de 6 anos, portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e neoplasia maligna. Também não deve ser aplicada em pacientes infectados pelo vírus HIV com alteração imunológica e pacientes em terapêutica imunodepressora – quimioterapia, radioterapia e corticóides em doses elevadas. Também não deve ser vacinadas gestantes, salvo em situação de alto risco de exposição, e pessoas com história de uma ou mais manifestações anafiláticas.

Eventos adversos: a vacina contra a febre amarela é bem tolerada. Cerca de 2% a 5% dos vacinados poderão apresentar febre, cefaléia e mialgia.

Formas de conservação: na vacina produzida por Biomanguinhos/Fiocruz a forma liofilizada deverá ser armazenada preferencialmente a -20°C (em freezer, nível central ou regional) ou entre 2°C e 8°C, em geladeira, no nível local.

Pneumocócica 10 valente

Indicação: a vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae. Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas. A vacina protege contra as formas mais graves de doença (pneumonia, meningite e sepse). Além disso, diminui a transmissão do S. pneumoniae de uma pessoa para outra, o que é importante em asilos para idosos.

Composição: esta vacina inclui os sete sorotipos que já estavam contidos na vacina conjugada heptavalente, acrescidos de mais três novos sorotipos (1, 5 e 7F). Esta vacina utiliza como carreador protéico para oito de seus sorotipos, a proteína D do Haemophilus influenza não tipificável (HiNT) e para os restantes dois sorotipos, 19F e 18C, a proteína carreadora de toxóide diftérico e de toxóide tetânico, respectivamente. A utilização da proteína D temcomo objetivo o aumento da eficácia vacinal na prevenção da otite média aguda (OMA), já que o HiNT é importante agente da doença.

Via de adm. e local de aplic: a vacina deve ser administrada por injeção intramuscular. Os locais de preferência são a coxa(vasto lateral) em bebês ou o músculo do braço(deltóide)em crianças.

Esquema vacinal: administrar 3 doses aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 12 meses de idade.

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Contra-indicações: a vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou aos seus componentes. Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido.

Eventos adversos: As mais comuns dor, vermelhidão e edema ocorrem no local de aplicação da vacina e nas primeiras 72 horas após aplicação. A febre é incomum e reações alérgicas graves (anafilaxia) são muito raras.

Formas de conservação: A vacina deve ser conservada sob refrigeração a uma temperatura entre 2°C e 8°C. Não congele.

Meningocócica

Indicação: Proteção para crianças acima de 2 meses, adolescentes e adultos contra o meningococo do sorogrupo C.

Composição: oligossacarídeo meningocócico C, Conjugado com proteína CRM197 do C. diphteriae e Hidróxido de alumínio.

Via de adm. e local de aplic: a vacina deve ser administrada exclusivamente pela via intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa direita da criança.

Esquema vacinal: administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. Fazer um reforço entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 15 meses de idade.

Contra-indicações: a vacina não deve ser administrada em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina

Eventos adversos: dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade em crianças menores há relato de febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos.

Formas de conservação: conservar na embalagem original e sob refrigeração entre 2°C e 8°C. Não congelar. Evitar a exposição direta a luz solar

Dupla adulto

Indicação: a difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.O tétano é uma infecção, causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele ou pelo coto do cordão umbilical e atinge o sistema nervoso central.

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Composição: a vacina dupla contra difteria e tétano contém toxóide diftérico e toxóide tetânico, tendo como adjuvante hidróxido ou fosfato de alumínio, sendo apresentada sob a forma líquida em ampola com dose única, ou frasco-ampola com múltiplas doses.

Via de adm. e local de aplic: intramuscular.

Esquema vacinal: Indivíduo sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses (0, 2 e 4 meses). O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 dias. Os vacinados anteriormente com 3 doses das vacinas DTP, DT, dTpa, penta ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço se a última dose foi administrada há mais de 5 anos. A mesma deve ser administrada preferencialmente 20 dias antes da data provável do parto.

Contra-indicações: Reação anafilática sistêmica grave (hipotensão, choque, dificuldade respiratória) após dose anterior ou síndrome de Guillain-Barré nas seis semanas após vacinação anterior contra difteria e/ou tétano. A vacina dupla só deve ser aplicada após decorridos dez anos, se ocorrer fenômeno de hipersensibilidade.

Eventos adversos: as reações são habitualmente brandas, quando ocorrem. As mais comuns (dor, vermelhidão e induração) são relacionadas ao local de aplicação da vacina. Eventualmente, pode ocorrer febre nas primeiras 72 horas após vacinação. Reações alérgicas graves (anafilaxia) são raras.

Formas de conservação: manter 2°C a 8°C. Não congelar.

Rota vírus humano

Indicação: ajuda a proteger a criança contra a gastroenterite (diarréia e vômito) causada pela infecção por rotavírus. Quando um lactente recebe a vacina, o sistema imunológico (o sistema de defesa natural do corpo) produzirá anticorpos contra os tipos de rotavírus que ocorrem com mais freqüência. Esses anticorpos protegem contra infecções futuras causadas por esses tipos de rotavírus. A vacina se destina a prevenção e não ao tratamento.

Composição: vírus vivo atenuado.

Via de adm. e local de aplic: a administração da vacina deve ser exclusivamente oral.

Esquema vacinal: administrar duas doses (2 e 4 meses) seguindo rigorosamente os limites de faixa etária. Primeira dose a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15dias. Segunda dose a partir de 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá recebera segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.

Contra-indicações: não deve ser administrada em lactentes com hipersensibilidade conhecida após a administração prévia da vacina do rota vírus humano ou a qualquer um dos componentes da vacina. Não deve ser administrada em lactentes com malformação congênita

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não-corrigida do trato gastrintestinal que predisporia a intussuscepção não deve ser administrada em crianças com conhecida imunodeficiência primária e secundária, incluindo crianças HIV-positivo.

Eventos adversos: as reações indesejáveis mais comumente observadas foram: irritabilidade, perda do apetite, diarréia, vômito, flatulência, dor abdominal, regurgitação de alimentos, febre e cansaço. As seguintes reações foram incomumente observadas: choro, distúrbio do sono, sonolência, prisão de ventre. E raramente foram observadas as seguintes reações: infecção no trato respiratório superior, rouquidão, corrimento nasal, dermatite, exantema e câimbra muscular.

Formas de conservação: a vacina tem de ser conservada sob refrigeração entre 2°C e 8°C. A vacina não pode ser congelada.

Pentavalente

Indicação:imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idade contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemóphilus influenzae tipo b. Pode ser

administrada até menores de 7anos.

Composição: B. pertusis inativado. Antígeno de superfície da hepatite B, purificado. Fosfato de alumínio (adjuvante). Excipientes: Cloreto de sódio e água para injeção. Pode conter traços de tiomersal como resíduo do processo de produção da vacina.

Via de adm. e local de aplic: via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa esquerda.

Esquema vacinal: administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Os reforços aos 15 meses (1º) e 4 anos (2º)devem ser feitos com a vacina DTP.

Contra-indicações: não deve ser administrada a crianças: com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou ter manifestado sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib; Crianças com quadro neurológico em atividade; Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das seguintes manifestações: febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação (e não devido a outras causas identificáveis) Convulsões até 72 horas após administração da vacina; Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da prévia vacina.

Eventos adversos: dor, rubor, edema, enduração, choro anormal, vômitos e diarréia, Febre, Alterações nos hábitos alimentares (recusa alimentar, anorexia, desnutrição), sonolência e irritabilidade, rash cutâneo.

Formas de conservação: armazenar ao abrigo da luz direta e em temperatura entre + 2º C a +8º C; Não pode ser congelada;

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Vip

Indicação: também conhecida como Pólipo ou Paralisia Infantil, é uma doença altamente contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral – fezes e secreções da boca e podem inclusive contaminar água e alimentos.

Composição: é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles.

Via de adm. e local de aplic: a via de administração preferencial da VIP é a intramuscular, entretanto, a via subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas).O local de aplicação preferencial para injeção intramuscular em bebês é o músculo vasto-lateral da coxa ou região ventroglútea e para crianças maiores o músculo deltóide.

Esquema vacinal: administrar 1ª e 2ª doses com VIP aos 2 e 4 meses

Contra-indicações: qualquer indivíduo portador de alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina. Como a VIP contém vestígios de estreptomicina, neomicina, e polimixina B, existe um risco teórico de reações alérgicas em pessoas sensíveis a estes antibióticos. Qualquer pessoa que já apresentou quadro de reação alérgica grave a uma vacinação anterior com VIP. Pessoas com quadro clínico de doenças respiratórias superiores leve a moderada, com ou sem febre, reação local a uma dose prévia da vacina, terapia antimicrobiana atual e, a fase de convalescença de doença aguda não são contraindicações para a vacinação com VIP.

Eventos adversos: eritema: pode ocorrer em 0,5% a 1,5% dos menores vacinados; Enduração: ocorre em 3% a 11% dos vacinados; Hiperestesia ou sensibilidade local aumentada ao toque manual.

Formas de conservação: A vacina deverá ser conservada sob refrigeração, à temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser congelada.

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