Calçada portuguesa vs outros pavimentos

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Calçada Portuguesa VS Outros Pavimentos Rui Alberto Pereira da Costa Ferreira Rodrigues n.º 33833 Ângela Noémia Rodrigues Faria n.º 35348

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Calçada Portuguesa

VS

Outros Pavimentos

Rui Alberto Pereira da Costa Ferreira Rodrigues n.º 33833

Ângela Noémia Rodrigues Faria n.º 35348

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Sinopse:

Uma viagem de encontro com a tradição, onde se verifica a beleza e a

tradição da Calçada Portuguesa que encanta com os seus desenhos, que

contam a história de Portugal e não só, diferenciando-os de outros pavimentos.

Guião-Técnico:

O material que iremos usar nesta projecto é uma máquina fotográfica Canon 1000D com as objectivas EF 18-55 mm e EF 75-300 mm, um tripé, reflectores e o pc para a edição das fotografias.

Em relação ao cenário, iremos usufruir da calçada Portuguesa existente

na cidade de Vila Real assim como outros pavimentos.

Está em estudo também a utilização de iluminação artificial mediante as

condições de luz natural existente nos dias de toma de fotografias.

Estudos:

Calçada Portuguesa:

A calçada portuguesa ou mosaico português é o nome consagrado de

um determinado tipo de revestimento, de piso utilizado especialmente na

pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral. Este

tipo de passeio é muito utilizado em países lusófonos.

A calçada portuguesa resulta do calcetamento com pedras de formato

irregular, geralmente de calcário e basalto, que podem ser usadas para formar

padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores

mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também

o castanho e o vermelho. Os trabalhadores especializados na colocação deste

tipo de calçada são denominados mestres calceteiros.

A calçada portuguesa, tal como o nome indica, é originária de Portugal,

tendo surgido em meados do século XIX. Esta é amplamente utilizada no

calcetamento das áreas pedonais, em parques, praças, pátios, etc.

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História:

A calçada portuguesa, conforme a conhecemos, foi

empregue pela primeira vez em Lisboa no ano de 1842. O

trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas"

na época), a mando do Governador de armas do Castelo de

São Jorge, o Tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado.

O desenho utilizado nesse pavimento foi de um

traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi

de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre

o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também a

calçada seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.

Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio

Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do

Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa

extensão de 8.712 m².

A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país

e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o

sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando

autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um

passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres

calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.

Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros

da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da

autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um

monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as

Rua da Prata e Rua dos Douradores.

Técnica:

Os calceteiros tiram partido do sistema de diaclases do calcário para,

com o auxílio de um martelo, fazerem pequenos ajustes na forma da pedra, e

utilizam moldes para marcar as zonas de diferentes cores, de forma a que

repetem os motivos em sequência linear (frisos) ou nas duas dimensões do

plano (padrões). A geometria do século XX demonstrou que há um número

limitado de simetrias possíveis no plano: 7 para os frisos e 17 para os padrões.

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Um trabalho de jovens estudantes portugueses registou, nas calçadas de

Lisboa, 5 frisos e 11 padrões, atestando a sua riqueza em simetrias.

Imagens:

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Outros Pavimentos:

Pavimento (também conhecido pelo termo menos técnico e menos

exacto chão) do latim pavimentu designa em arquitectura a base horizontal de

uma determinada construção (ou as diferentes bases de cada andar de

um edifício) que serve de apoio a pessoas, animais ou qualquer peça

de mobiliário. Existem revestimentos para os pavimentos em ambientes

internos e externos. Um pavimento pode ter diversos tipos de revestimento

(madeira, cerâmica, pedras naturais, pisos elevados, Pavimento Flutuante, etc).

Em engenharia, é a camada constituída por um ou mais materiais que se

coloca sobre o terreno natural ou terraplenado, para aumentar a sua resistência

e servir para a circulação de pessoas ou veículos. Entre os materiais utilizados

na pavimentação urbana, industrial ou rodoviária estão os solos com maior

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capacidade de suporte, os materiais rochosos, como pedras britadas ou

calçamento, o concreto de cimento Portland e o concreto asfáltico.

Uma das primeiras formas de pavimentação foi a calçada romana, construída

em várias camadas. Esta grande obra de engenharia permitiu a que vários

troços, tenham resistido durante séculos.

Imagens:

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