Calagem e adubação do eucalipto Jorge Luiz Fernandes Parras Salatiér Buzetti.

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Calagem e adubação do eucalipto

Jorge Luiz Fernandes ParrasSalatiér Buzetti

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Setor Florestal• Florestas Plantadas: 6.783.000 ha-2009• Eucaliptos: 4.516.000 ha• Pinus: 1.795.000 ha• Outros: 472.000 ha

O Brasil é o país que mais cultiva eucalipto

Fonte : ABRAF –2010

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Setor FlorestalBrasil possui 5 milhões ha reflorestamento (62% eucaliptos);

de 3 milhões de hectares

Clima tropical/subtropical: favorece crescimento do eucalipto:

Brasil (7 anos);

África do Sul e Chile (12 anos),

Espanha (15 anos);

Desenvolveu tecnologia no desenvolvimento genético do eucaliptos;

Destaque nas industrias de papel/celulose e moveleira.

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Porque se cultiva eucalipto?

• Rápido crescimento• Baixa exigência nutricional• Madeira qualidade• Habilidade rebrota• Facilidade propagação vegetativa• Tolerância a geadas e a solos salinos

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Poder produtivo

• Eucaliptos : 30 a 45m3/ha/ano – MS: 35 m3• Pinus: 20 a 36m3/ha/ano –MS:24 m3• Paricá: 20 a 30 m3 /ha/ano• Pinheiro do Paraná- 10 a 20 m3//ha/ano• Álamo: 20 a 30 m3 /ha/ano• Teca: 15 a 20 m3 /ha/ano• Acácia: 15 a 25 m3 /ha/ano

Fonte: banco de dados de MFConsultoria

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VANTAGENS COMPARATIVAS E COMPETITIVAS DO BRASIL

• Solos e clima favoráveis• Disponibilidade de terras• Disponibilidade de mão-de-obra• Conhecimento científico e tecnológico• Alta Produtividade• Capacidade organizacional da iniciativa privada• Mercado interno e externo• Agregação de valor• Baixo custo de produção

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Produtividade do eucalipto – comparação

África do Sul: 20,0 m3/ha.ano Portugal : 12,0 m3/ha.anoEspanha : 10,0 m3/ha.ano

Chile: 30,0 m3/ha.ano

Fonte: Poyry Bracelpa- 2007

BRASIL : 30 m3/ha.ano

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Principais espécies

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Uso do eucaliptos

• Madeira• Cavacos• Aglomerado• Celulose/papel• Carbonização • Gás combustível • Carvão vegetal• Folhas – óleos essenciais– Ind. Química e farmacêutica

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Evolução da área com eucalipto

ABRAF (2007)

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Evolução do poder produtivo

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Mitos sobre eucalipto!!!

• O eucalipto seca os solos????

• Consome muita água????

• O eucalipto empobrece os solos????

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O eucalipto empobrece o solo?

• áreas de florestamento (eucalipto) estão sobre solos muito intemperizados e lixiviados, portanto, com baixa disponibilidade de nutrientes

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Raiz

• Pivotante (responsável pela sustentação da árvore);

• Normalmente não ultrapassa a faixa de 3 metros de profundidade;

• Concentração nos primeiros 60 cm do solo, das raízes responsáveis ela absorção de água e nutrientes.

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AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE ADUBAÇÃO

1. Análise Química do Solo

2. Análise Química de Tecidos Vegetais

3. Diagnóstico de Sintomas Visuais de Deficiência Nutricional

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1. Análise Química do Solo

• Forma mais prática e viável de avaliar a fertilidade do solo

Facilidade de execução ↓ custo Estágio de desenvolvimento (antes do plantio

– planta desenvolvida)

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Dificuldades:

• interpretação dos resultados das análises• falta de informações exigências nutricionais• falta de curvas de calibração dos nutrientes• fluxo de nutrientes ciclagem– atende grande parte da demanda

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Ciclagem

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• 3 hectares de E. urograndis de 7 a 8 anos de idade• 5,77 ton ha-1 de serapilheira/ano

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1. 1. Método de Amostragem do Solo• A camada de solo: 0-20 cm (↑ processos de

absorção de nutrientes pelas raízes)* 20-40 cm ou 40-60 cm (dependendo da

homogeneidade das características do perfil de solo)

• 20 amostras simples amostra composta• Glebas homogêneas 50 ha

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2. Análise Química de Tecidos Vegetais

• São estabelecidos intervalos de teores de cada nutriente no tecido que indicam deficiência, suficiência ou toxicidade.

• Geralmente, as deficiências nutricionais identificadas pela análise de tecido dificilmente podem ser corrigidas a tempo, sem que o crescimento das árvores seja prejudicado.

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2. Análise Química de Tecidos Vegetais

• Composição química dos tecidos afetada por fatores internos e externos às árvores.– A amostragem deve ser bem definida quanto à:

–Época–Tipo de tecido–Posição na árvore–Representabilidade da população de árvores

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2. Análise Química de Tecidos Vegetais

• O tecido mais utilizado FOLHA• Época de amostragem: maior estabilidade de

nutrientes– fim do inverno– 20 árvores/gleba

• Folhas a serem amostradas: – recém-maduras (penúltimo ou antepenúltimo

lançamento de folhas dos últimos 12 meses)– uma folha de cada ponto cardeal do terço superior da

copa, no antepenúltimo lançamento defolhas dos galhos.

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3. Diagnóstico de Sintomas Visuais de Deficiência Nutricional

• Cada nutriente executa funções específicas na planta e sua deficiência provoca sintomas característicos.

• Principais sintomas: – Redução do crescimento– Perda ou mudança de cor – Deformações na parte aérea

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• Desvantagens:

– Quando os sintomas visuais aparecem o crescimento das árvores já foi comprometido

– Não fornece indicações da magnitude da deficiência

– Útil em áreas de povoamentos jovens, auxiliando na correção da fertilidade do solo e na aferição das adubações recomendadas

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Folhas Velhas:

• Coloração verde clara, que vão ficando amarelecidas e com pequenos pontos avermelhados.

• Avermelhamento generalizado

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Folhas Velhas :

• Coloração verde escura, mostrando-se arroxeadas próximo às nervuras e com pontuações escuras ao longo do limbo.

• Pontuações tornam-se necróticas

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Folhas Velhas • Avermelhamento das bordas que progride em direção ao centro da folha.

• Secamento das pontas das folhas

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- Ca

Folhas Novas

• Deformação seguida de enrolamento

• Morte das gemas apicais

• Seca de ponteiro

- Ca

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- MgFolhas Velhas

• Manchas amareladas, com as nervuras permanecendo verdes

• Clorose internerval

Folhas Novas

• leve clorose ou avermelhamento de forma uniforme

- S

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Folhas Novas

• Clorose marginal e secamento das margens.

• Nervuras salientes com posterior necrose (aspecto de “costelamento”).

• Seca de ponteiro e morte dos ramos

• Superbrotamento das gemas laterais, resultando na bifurcação do tronco.

• Quebra do ponteiro

Folhas Novas

•Lanceoladas, estreitas e pequenas

•Superbrotamento das gema

•Perda do ponteiro dominante

• ↓crescimento em altura.

- B

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- Fe

Mn

Folhas Novas

• Clorose internerval reticulado grosso

Folhas Novas

• Clorose internerval reticulado fino

• Limbo foliar fica verde-claro

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Exportação

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Importância da adubação

• Menor custo de manutenção

• Maior produtividade

• Maior resistência

• Ciclagem dos nutrientes

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• Maior retorno econômico

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Considerações

- Nutrientes devem ser fornecidos até os 2 anos;

- Ciclagem mantém a planta até a colheita;

- Nutrientes quantidades adequadas no início do ciclo

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• Demanda nutricional prejudicado por deficiência hídrica

• Macronutrientes:– deficiência e as maiores respostas à adubação têm

sido observadas no campo, com mais freqüência, na seguinte ordem: P > N > K > Ca > Mg.

• Micronutrientes:– B > Zn.

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Resposta a Pequena Quantidade de Nutrientes

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Manejo da adubação no eucalipto• Produção de mudas (viveiro)– Preparo do substrato• Adubação de base• Adubação de cobertura

• Adubação no campo– Fosfatagem, calagem e gessagem– Adubação de plantio– Adubação de cobertura

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Preparo do substrato

• Substratos orgânicos simples ou misturados– Esterco de curral curtido, húmus de minhoca, cascas de eucalipto e

pinus decompostas, bagacilho de cana decomposto

• Substratos que têm dado bons resultados:a) 80% de composto orgânico ou húmus de minhoca + 20% de

casca de arroz carbonizada;

b) 60% de composto orgânico ou húmus de minhoca + 20% de casca de arroz carbonizada + 20% de terra arenosa;

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Fertilizantes no viveiro

• Garante bom crescimento das mudas

• Qualidade das mudas

• Adubos: sulfato de amônio, superfosfato simples, KCL – Pó preferencialmente (homogeneização com

substrato)

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Adubação de base (viveiro) Dose recomendada

50% das doses de N e de K2O, e 100% das doses de P2O5 e micronutrientes, são misturadas à terra de subsolo, antes do enchimento dos sacos plásticos, o que é comumente denominado adubação de base.

O restante das doses é aplicado, parceladamente, em cobertura, na forma de soluções ou suspensões aquosas.

• Adubação de Base: 150 g de N, 700 g de P2O5, 100 g de K2O e 200 g de "fritas" (coquetel de micronutrientes na forma de óxidos silicatados) por cada m3 de terra de subsolo. Com 1 m3 deste substrato é possível encher cerca de 4.800 saquinhos de 250 g de capacidade.

• Normalmente, os níveis de Ca e Mg nas terras de subsolo são muito baixos, por esta razão recomenda-se, também, a incorporação de 500 g de calcário dolomítico por m' de terra de subsolo. Desta forma, fica garantido o suprimento de Ca e Mg para as mudas.

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Adubação de cobertura (viveiro)Adubação de Cobertura: 100 g de N mais 100 g de K2O, parceladas

em 3 ou 4 aplicações, para 4.800 saquinhos de 250 g de capacidade. Para a aplicação destes nutrientes, recomenda-se dissolver I kg de sulfato de amônio e/ou 300 g de cloreto de potássio em 100 L de água, Com a solução obtida regar 10.000 saquinhos. Para estas adubações recomenda-se intercalar as aplicações de K2O, ou seja, numa aplicação utilizar N e K2O, na

seguinte, apenas N, e assim por diante.As aplicações deverão ser feitas no final da tarde, ou ao amanhecer,

seguidas de leves irrigações, apenas para diluir ou remover os resíduos de adubo que ficam depositados sobre as folhas.

Geralmente, as adubações de cobertura devem ser feitas em intervalos de 7 a 10 dias.

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No campo

• Gessagem

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Gessagem

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Fosfatagem• Fosfato natural• Solos cultivados com Eucalyptus é deficiente

• ↑ capacidade de fixação

• A aplicação de fosfatos naturais é recomendada para solos com pH (CaCl2) menor que 5,0.

• Recomendação é de 1,0 t.ha-1 em área total sendo incorporado antes do plantio

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Produção volumétrica de tronco de E. grandis, aos 6,5 anos deidade, em Bom Despacho e Carbonita, em resposta à aplicação defosfato de Araxá e superfos-fato triplo, ambos em área total eincorporados por aração e gradagem

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CALAGEM•Eucalyputs plantados no Brasil são adaptadas a baixos níveis de fertilidade do solo.

• Pouco sensíveis a acidez do solo e toleram altos níveis de Al e Mn.

Objetivo da CalagemFonte de Ca e Mg

– Eucalipto exporta : 300 a 500 Kg ha-1 Ca– Calcário não precisa ter PRNT alto– Solubilização do calcário não precisa ser rápida– Sem necessidade de incorporar o calcário

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Calagem 45 dias antes do plantio.

Os cálculos para a dosagem de calcário são:

NC (t/há) = 10 {[20 - (Ca + Mg) ]/PRNT}

mmolc /dm3

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Adubação de plantioPromove o arranque inicial de crescimento das mudas - basicamente nos primeiros 6 meses pós plantio

Visa o fornecimento de P, Cu e ZnEm solos com baixo teor de matéria orgânica e de potássio disponível deve-se também utilizar pequenas doses de N

e K.

20 a 40% das doses de N e K2O e, 100% da dose de P2O5, sejam aplicadas por ocasião do plantioNesta adubação também podem ser aplicados os micronutrientes, principalmente, B e Zn.

Estes nutrientes podem ser aplicados conjuntamente com o N, P e K, através de formulações de fertilizantes que os contenham 0,3% de B e 0,5% de Zn, ou então, aplicar 10 g de FTE ("Fritas") por planta no ato do plantio.

B 0,75 a 1 kg e Zn 1,25 a 1,5 kg/há A aplicação de B é particularmente importante, principalmente, nas regiões onde as deficiências hídricas são

elevadas e ocorrem as secas de ponteiro.

Quanto ao método de aplicação dos adubosP aplicação localizada em filetes contínuos, no interior dos sulcos de plantio. fontes de P fertilizantes com alta solubilidade em água superfosfato simples, superfosfato triplo, fosfato

monoamônio e fosfato diamônio, Com relação as fontes de N e K2O, estas podem ser aplicadas, juntamente com o P2O5, em filetes, no interior dos

sulcos de plantio, ou então, bem incorporadas à terra que irá preencher as covas de plantio

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Adubção de coberturaComo argumentado acima, cerca de 60 a 80% das doses de N e K2O e opcionalmente, P2o5, tem sidorecomendadas com fertilização de cobertura. Estas doses têm sido parceladas, geralmente, entre 2 a 4 aplicações,dependendo da disponibilidade de recursos e das concepções e diretrizes técnicas adotadas para a realização dasfertilizações.Para definir as épocas de aplicação dos fertilizantes é fundamental considerar as fases de crescimento da floresta:antes do fechamento, durante o fechamento e após o fechamento das copas; o que tem estreita relação com asdemandas nutricionais das árvores, como discutido anteriormente. Quanto mais inicial for a fase de crescimentodas árvores, maior a dependência das mesmas das condições de fertilidade dos solos, pois, além do sistemaradicular ser reduzido, ainda em formação, as taxas de ciclagem bioquímica - no interior das árvores ebiogeoquímica de nutrientes - no sistema solo-árvore-serapilheira - são irrisórias. Diante destas considerações,para florestas de rápido crescimento, com ciclos de corte de até 10 anos, o ideal seria parcelar, eqüitativamente, asadubações de cobertura, parte sendo aplicada entre 3 a 6 meses pós-plantio, parte entre 6 a 12 meses pós-plantio, e,o restante, entre 12 a 24 meses pós-plantio. A melhor forma de definir as épocas das adubações é através doacompanhamento visual ou por medições dendrométricas do crescimento da floresta, o que permite caracterizar oestágio de desenvolvimento desta.As aplicações dos adubos podem ser feitas em meia-lua ou em filetes contínuos na projeção das copas, e, após ofechamento das copas, em faixas de 30 cm ou mais, entre as linhas de plantio. Estas aplicações não devemcoincidir com os períodos de intensas chuvas, tão pouco, quando os níveis de umidade do solo estiverem muitobaixos.Primeira e segunda cobertura: A primeira cobertura é realizada entre 30 e 90 dias após o plantio e a segunda entre seis enove meses após o plantio. Visa fornecer os nutrientes de alta mobilidade no solo, nitrogênio, potássio e boro. Os adubos devem serlocalizados em coroa, no caso de aplicação manual, ou em filete contínuo, quando mecanizada, a 30 cm do colo da muda.

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NITROGÊNIO

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URÉIA URÉIA

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FÓSFORO

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POTÁSSIO

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ADUBAÇÃO POTÁSSICA DE COBERTURA

Fonte: Silveira & Malavolta (2000)

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POTÁSSIO

0,35 mmolc de K dm-3PrimeiraSegundaTerceira Total

200

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Faixa Ideal: 9-18g/kgFaixa deficiente: 5-6g/kg

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BORO

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0 –test0,25 mg/dm3 – 0,5 kg/ha

0,75 mg/dm3 – 1,5 kg/há

2,25 mg/dm3 – 4,5 kg/ha

6,25 mg/dm3 – 12,5 kg/ha

Doses de B (mg/dm3)

B no solo: 0,10 mg/dm3