Painel III - Somos todos parceiros: Edgar Ribeiro (CIDAADS) – Posídon e a Caixa de Pandora
Caixa de Pandora apresentação 2013
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Transcript of Caixa de Pandora apresentação 2013
Universidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Artes
Licenciatura em Artes VisuaisModalidade à Distância
Objeto de AprendizagemCaixa de Pandora: da narrativa textual à narrativa visual
Sônia Maris RittmannOrientadora: Profª Drª Umbelina Barreto
2013
O começo...
• O artigo resgata parte da memória poética de uma contadora de histórias, em que a linguagem presente nas narrativas era, inicialmente, somente as palavras.
• No texto é enfocada a transformação ocorrida durante o curso de formação em Artes Visuais, no Curso de Licenciatura em Artes Visuaismodalidade à distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde a imagem ganha lugar de destaque e passa a ser a principal linguagem utilizada para que essas histórias se transformem em ferramenta indispensável para o ensino e aprendizagem de arte.
• O livro-objeto Caixa de Pandora é abordado na sequência ao ser colocado como um símbolo dessa transformação em função das escolhas realizadas.
• São focalizadas as narrativas visuais ao lado das narrativas verbais, evidenciando e articulando a relação entre a imagem e a palavra, vista como uma apropriação essencial ao professor de artes visuais, em que a Caixa de Pandora passa a ser apresentada como um objeto de aprendizagem fundamental nesse processo.
• Palavras chave: Objeto de aprendizagem. Narrativa visual. Linguagem. Palavra. Imagem. Livro-objeto.
A memória
Alguns livros do acervo de meu pai que encantaram minha infância
Mapas imaginários nas páginas da infância:
Interferência no livro As aventuras de Tibicuera, de Erico Veríssimo, Editora Globo, 1963
As linguagens
• Eixo articulador: Atelier de Artes Visuais;• Linguagens artísticas: pintura, escultura,
fotografia;• Pranchas de imagens de obras: • Candido Portinari, Retirantes, Óleo s/ tela, 176 x
190cm, 1944; • Claudia Andújar, Série Marcados, fotografia
(políptico), 1981-1983; • Michelangelo Buanarotti, Pietá, escultura em
mármore, 1448; • Sete projetos educativos em artes visuais
desenvolvidos com foco no ensino médio
Cândido Portinari, Retirantes, pintura a óleo sobre tela,190cm X 180cm, 1944.
Claudia Andújar, Série Marcados,
fotografia (políptico), 1981-1983.
Michelangelo Buanarotti, Pietá,
escultura em mármore, 1448.
Objeto de aprendizagem
• O Objeto de Aprendizagem Caixa de Pandora partiu de uma pesquisa sobre os livros de artista e livros objetos, entendendo que o livro-objeto “não precisa ser um livro, bastando ser a ele referente, mesmo que remotamente”(SILVEIRA, 2001, p. 25).
Pandora
Pandora - Chauncey Bradley Ives (1812-1894), EUA, Estátua de mármore - 147,3 X 43,2 X 42,5 cm, 1871, Brooklyn Museum.
• Arquitetura (...) edifícios (...) espaços em que se move através.• Expansão e contração, variedade e repetição, caráter aberto e
encerramento: • No final, o que importa é o movimento, memória e percepção. • Livro como uma série de espaços fluidos.• Para mim, os livros tendem a se desdobrar como os quartos de uma casa,
enigmática, inacabada. (...) (COLLARD, 2012)
Susan Collard, Tripytch for Michael, 2004.
Projetos em processo...
• Partindo da ideia de movimento, memória e percepção trazida por Collard, foi pensada e posta em prática a construção de uma “caixa” articuladacomo um pequeno biombo, que evocasse a percepção sensorial e visual, em que cada “folha-página” traria alguns materiais significativos das linguagens exploradas nos projetos de ensino e aprendizagem.
O corpo: Caixa de Pandora
O Objeto de Aprendizagem: Caixa de Pandora (um atelier em processo)
Caixa de Pandora: alguns nichos
A alma
• Penso que o ser humano deva ser o centro de interesse de qualquer projeto, e o projeto de aprendizagem que foi pensado para a Caixa de Pandora não foge a regra: seres humanos querendo aprender, querendo sobreviver, querendo ser felizes.
• Não importa a origem, a crença, a língua, a cor. Essa é a alma da Caixa de Pandora: o ser humano aprendente e feliz.
• O ser humano que pensa, que sofre, que aprende, que se transforma e se transformando, transforma o mundo em que vive.
Considerações finais...• Penso que essa seja uma das funções da arte,
pois se não tem o poder de transformar completamente o mundo e acabar com todo sofrimento, ao menos ela pode amenizar o mal do mundo, tornando nossos corações mais sensíveis e humanos.
• Creio que essa seja também a mensagem da Caixa de Pandora: que mesmo com todo o mal, com todo o sofrimento infringido aos seres humanos, ainda guardamos dentro de nossos corações a Esperança, e é ela que nos move e que nos faz querer ser, a cada vez, seres humanos melhores.