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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

CADERNOS DE AVALIAÇÃO

PROAVI - PROGRAMA DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DA PUC-CAMPINAS:

BALANÇO CRÍTICO CPA/NTA

2005-2009

ISSN 1984-2929

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Ficha CatalográficaElaborada pelo Sistema de Bibliotecase Informação - SBI - PUC-Campinas

Fotografias da capa:Acervo fotográfico do Departamento de Comunicação Social.

Cadernos de Avaliação. Pontifícia Universidade Católica de Campinas.Programa de Avaliação Institucional. Campinas, SP, v.1 n.1 (2005)-

n.7 jan./dez. 2010

Semestral 2005; Anual 2006- ISSN 1984-2929

1. Pontifícia Universidade Católica de Campinas – Avaliação. 2. Universidadee faculdades – Avaliação – Periódicos. 3. Ensino superior – Periódicos. 4.Avaliação educacional – Periódicos. I. Pontifícia Universidade Católica deCampinas.

CDD 378.81.61

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MISSÃO DA PUC-CAMPINAS

“A Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a partir de valores ético-cristãos, considerando as característicassocioculturais da realidade, tem como missão produzir, sistematizar e socializar o conhecimento, por meio de suasatividades de ensino, pesquisa e extensão, visando à capacitação profissional de excelência, à formação integral dapessoa humana e à contribuição com a construção de uma sociedade justa e solidária”.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

Grão-Chanceler

Dom Bruno Gamberini

Reitora

Prof ª Angela de Mendonça Engelbrecht

Vice-Reitor

Prof. Eduardo Prancic

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Germano Rigacci Júnior

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof ª Vera Engler Cury

Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários

Prof ª Vera Engler Cury

Pró-Reitor de Administração

Prof. Ricardo Pannain

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

PUC-CAMPINAS

Bruno Pompeo de Camargo Ortolani

Claudio Aparecido Violato

Elisabete Matallo Marchesini de Pádua

Ivan Nicolau Falsetti

José Benedito de Almeida David (Coordenador)

Rosa Maria Cruz Gontijo

Sebastião Ximenes Junior

Silvia Regina Machado de Campos

Sônia Regina Blasi Cruz

ÁREA DE APOIO TÉCNICO

Núcleo Técnico de Avaliação – NTA

Dennis Carrara Sigrist

Elisabete Matallo Marchesini de Pádua (Coordenadora)

Fabiana Benine

Floripes Gebra

Jorge Luís Moreira Alberto

Marco Wandercil da Silva

Cadernos de Avaliação nº 7

Organização

Dennis Carrara Sigrist

Elisabete Matallo Marchesini de Pádua

Marco Wandercil da Silva

Sônia Regina Blasi Cruz

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LISTA DE SIGLAS

ABP Aprendizagem Baseada em ProblemasAPLUB Associação dos Profissionais Liberais Universitários do BrasilCAs Centros AcadêmicosCACI Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade InternaCAEx Centro de Apoio à ExtensãoCAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCCA Centro de Cultura e ArteCCH Centro de Ciências HumanasCCSA Centro de Ciências Sociais AplicadasCCV Centro de Ciências da VidaCIEE Centro de Integração Empresa-EscolaCIAD Centro Interdisciplinar de Atenção ao DeficienteCGPE Coordenadoria Geral de Projetos de ExtensãoCEATEC Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de TecnologiasCELI Coordenadoria Especial de LicenciaturaCONSUN Conselho UniversitárioCPA Comissão Própria de AvaliaçãoDAs Diretórios AcadêmicosDCE Diretório Central dos EstudantesDCOM Departamento de ComunicaçãoDDE Departamento de Desenvolvimento EducacionalDIA Departamento de Informação e ArquivoDPLAN Departamento de Planejamento e OrganizaçãoDRE Departamento de Relações ExternasEAD Ensino a DistânciaEAPPs Equipes de Apoio ao Projeto PedagógicosENADE Exame Nacional de Desempenho dos EstudantesEPESQ Escritório de PesquisaFAEFI Faculdade de Educação FísicaFAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloFIES Financiamento EstudantilGAP Grupo de Apoio PedagógicoGAS Grupo de Ação SolidáriaGTI Grupo Técnico Assessor em Tecnologia da InformaçãoGTs Grupos de TrabalhoHMCP Hospital e Maternidade Celso PierroIAESTE International Association for the Exchange of Students for Technical Experience

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INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio TeixeiraIOPEQ Instituto de Opinião Pública, Estatística e QualidadeLABMET Laboratório de Apoio Metodológico à PesquisaMEC Ministério da EducaçãoNACI Núcleo de Atenção à Comunidade InternaNTA Núcleo Técnico de AvaliaçãoNTE Núcleo Territorial de Extensão na RMCNUPEX Núcleo de Pesquisa e ExtensãoONGs Organizações Não GovernamentaisPAAA Projeto de Acompanhamento Acadêmico do AlunoPDI Plano de Desenvolvimento InstitucionalPEs Plano EstratégicoPET Programa de Educação TutorialPETI Plano de Suporte à Tecnologia da InformaçãoPIC Programa de Iniciação CientíficaPNEs Portadores de Necessidades EspeciaisPP Projeto PedagógicoPPCP Programa Permanente de Capacitação PedagógicaProAces Programa de AcessibilidadePROAVI Programa de Autoavaliação InstitucionalPROGRAD Pró-Reitoria de GraduaçãoPPR Programa Permanente de RelacionamentoPROFAE Programa de Fomento, Acompanhamento e Avaliação da ExtensãoPROUNI Programa Universidade para TodosRH Recursos HumanosRMC Região Metropolitana de CampinasSAAD Setor de Apoio AdministrativoSAI Sistema de Avaliação InstitucionalSBI Sistema de Bibliotecas e InformaçãoSCEI Sociedade Campineira de Educação e InstruçãoSIG Sistema de Informações GerenciaisSIM Sistema Informatizado da MonitoriaSINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação SuperiorSGPE Sistema de Gerenciamento do Plano EstratégicoSGPDI Sistema de Gerenciamento do Plano de Desenvolvimento InstitucionalTCC Trabalho de Conclusão de Curso

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Este número do Cadernos de Avaliação tem por objetivo apresentar um balanço geral elaborado pela CPA, pormeio do Programa de Autoavaliação Institucional (PROAVI), mostrando os avanços e as fragilidades apontadas nosprocessos avaliativos desenvolvidos nos últimos quatro anos, mostrando também as recomendações e sugestões daCPA durante esse período.

A análise feita pela CPA dos relatórios dos projetos desenvolvidos, tanto no âmbito do Plano Estratégico2003-2010 (PEs), quanto nas dimensões indicadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),mostra o quanto a PUC-Campinas, cada vez mais, tem buscado meios para qualificar as atividades-fim e a gestãoinstitucional.

Os limites encontrados, ao longo do período 2005-2009, foram objeto de reflexão por parte da CPA e do NTA,tornando-se importantes indicadores para a continuidade dos processos avaliativos a serem desenvolvidos pela Reitoria,pelas Pró-Reitorias e pelos Órgãos Auxiliares e Complementares da Universidade. Assim, temos delineada uma políticade uso dos dados da autoavaliação, que visa subsidiar tanto a implementação de novos projetos a serem desenvolvidospara os próximos anos, quanto a consolidação de projetos prioritários ainda em desenvolvimento.

Dada a relevância da autoavaliação para a PUC-Campinas, nossa intenção, ao socializarmos este trabalho histórico,por dimensão, é também envolver mais intensamente a Comunidade Universitária no processo de avaliação das atividades-fim.

Nessa perspectiva, esperamos que esta publicação contribua para a consolidação das Diretrizes do PROAVI,para o aprimoramento que almejamos e para o cumprimento da missão institucional.

Pe. José Benedito de Almeida DavidCoordenador da CPA

APRESENTAÇÃO

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 13

PARTE I - ELEMENTOS CONSTITUINTES DAS DIMENSÕES DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTI-

TUCIONAL NA PUC-CAMPINAS ............................................................................................................................. 15

Dimensão 1: Comunicação com a Sociedade ..................................................................................................... 15

Dimensão 2: Gestão Institucional ...................................................................................................................... 18

Dimensão 3: Infraestrutura e Bibliotecas ........................................................................................................... 21

Dimensão 4: Planejamento e Avaliação .............................................................................................................. 24

Dimensão 5: Política de Atendimento a Estudantes e Egressos ........................................................................ 26

Dimensão 6: Política de Extensão ....................................................................................................................... 30

Dimensão 7: Política de Graduação .................................................................................................................... 35

Dimensão 8: Política de Pós-Graduação e Pesquisa ........................................................................................... 41

Dimensão 9: Política de Recursos Humanos ...................................................................................................... 43

Dimensão 10: Responsabilidade Social .............................................................................................................. 46

Dimensão 11: Sustentabilidade Financeira ........................................................................................................ 50

PARTE II - ANÁLISE DA ARTICULAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO, ENSINO E

PESQUISA COM OS AVANÇOS APONTADOS PELA CPA .......................................................................................... 53

POLÍTICA DE EXTENSÃO................................................................................................................................ 53

POLÍTICA DE GRADUAÇÃO ........................................................................................................................... 59

POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................................. 66

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................... 71

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................. 73

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

INTRODUÇÃO

Tendo por objetivo apresentar um balanço críticodas atividades e projetos desenvolvidos no âmbito doPROAVI, no período 2005-2009, este número do Cadernosde Avaliação se reveste de grande importância para aautoavaliação institucional, uma vez que poderásubsidiar o planejamento das futuras ações de avaliaçãointerna.

Por outro lado, cumpre o previsto na Lei 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação daEducação Superior - SINAES, no que se refere aautoavaliação, ao mesmo tempo em que socializa com aComunidade Universitária o resultado do conjunto deprojetos e atividades que vem sendo desenvolvidos paraqualificar todos os processos educativos de gestãoacadêmica e institucional1.

Na primeira parte são apresentadas as síntesesdos avanços e fragilidades apontadas pela CPA ao longodo período, em cada dimensão que constitui o PROAVI;importante destacar que a CPA, pela dinâmica dasatividades previstas em seu Plano de Trabalho, a cadaano analisa e aprova os relatórios referentes ao anoanterior, exceto em 2005, quando por orientação do MEC/INEP, procedeu a um resgate dos projetos de avaliaçãodesenvolvidos de 2002 a 2004.

Portanto, o PROAVI da PUC-Campinas vemdesenvolvendo, de forma integrada, projetos e açõesavaliativas previstas em seu PDI e no Plano Estratégico,bem como novos projetos, que visam atender exigênciasdo SINAES, conforme quadro a seguir, que detalha onúmero de projetos no período 2005-2009, por dimensão:

1 Conforme recomendado pelo MEC/INEP/CONAES no documento: Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições,2004.

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Assim, o Balanço Crítico apresentado nestaprimeira parte do Cadernos de Avaliação, organizado pelaCPA e pelo Núcleo Técnico de Avaliação, complementao registro do período 2002-2005, publicado no Cadernosde Avaliação nº 3 (2006).

Na segunda parte é mostrada a articulação dosprojetos e ações com as Diretrizes das PolíticasInstitucionais do Ensino, da Pesquisa e da Extensão,

destacando os avanços identificados pela CPA, comoestratégia inicial para a consolidação de uma política deuso dos dados da autoavaliação.

A partir da reflexão sobre essa trajetória deautoavaliação, as considerações finais trazem elementosque a CPA considerou relevantes para continuidade doPROAVI e o fortalecimento da cultura de avaliação naInstituição.

10 Responsabilidade Social

11 Sustentabilidade Financeira

BolsasInstitucionaispara alunosProgramasPermanentes deExtensão

02

04

0257

04

57

35

01

43

01

01

37

01

52

01

02

01

15

01

06

01

38

01

04

0139

01

04

34Total de Projetos de Avaliação

Nº de Projetos/Ações acrescentadospor exigência do SINAES

Nº de Projetos/Ações de AvaliaçãoPrevistos no PES

1 Comunicação com a Sociedade2 Gestão Institucional3 Infra-Estrutura e Bibliotecas4 Planejamento e Avaliação5 Política de Atendimento a Estudantes e

Egressos6 Política de Extensão7 Política de Graduação8 Política de Pós-Graduação e Pesquisa9 Política de Recursos Humanos

20050508040204

08060804

20060307050604

051205

2007

07

0305

05090402

20080206080405

06060401

20090404030106

03080402

2005

0109

06091610

2006

02010102

0301

01

2007040106

04

06030303

2008050302

04

09040303

2009020303

05

08020303

DIMENSÃO

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

PARTE I -ELEMENTOS CONSTITUINTES DAS DIMENSÕES DO PROCESSO DE

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA PUC-CAMPINAS

Dimensão 1: Comunicação com a Sociedade

A Comunicação com a Sociedade tem sido umapreocupação constante da PUC-Campinas, também porsua característica de Universidade Comunitária,preocupada em tomar parte ativa no desenvolvimentosocial e econômico da Região Metropolitana deCampinas. Nesse contexto, sua importância éindiscutível, pois se processa num ambiente dediversidade e de alto nível de complexidade, compostopor diversos públicos que possuem objetivos diferentese, nem sempre, convergentes.

A fluência das mensagens, o resgate da memóriapositiva e a criação de um relacionamento construtivocom todos eles tornam-se o referencial da PUC–Campinas, que compõe a diferença no universocompetitivo em que se transformou o segmento de EnsinoSuperior no país.

A CPA, por meio do Programa de AutoavaliaçãoInstitucional (PROAVI), tem apresentado um diagnósticodos avanços e das fragilidades apontadas nos processosavaliativos desenvolvidos nos últimos anos, propondotambém recomendações e sugestões para a área deComunicação Social.

Nessa dimensão, em 2006, foram apontados váriosavanços, após análise dos projetos desenvolvidos noano de 2005, e que foram apresentados no Cadernos deAvaliação nº 3:

• avaliação, reorganização e implementação danova estrutura do DCOM com melhoria na

infraestrutura de Recursos Humanos eEquipamentos do Departamento deComunicação, gerando melhorias nacomunicação interna e externa;

• definição de um Plano de Comunicação, a partirde dados acumulados e em consonância com oPlano Estratégico da Universidade;

• análise da “identidade institucional” naspublicações e peças institucionais de divul-gação - produção do manual de logotipia;

• remodelação do Portal da PUC-Campinas ecriação e implementação dos sites do Aluno,do Professor, do Funcionário e do Egresso,como canais permanentes de comunicação daInstituição com alunos, professores e funcioná-rios e com dados de interesse e informações denatureza acadêmica, cultural e social.

A análise de tais avanços permitiu evidenciar umafragilidade, que foi a grande variedade e ausência deidentidade institucional nas publicações e peças dedivulgação da Universidade.

As sugestões da CPA foram as seguintes:continuidade das ações propostas tendo em vista acomunicação interna e externa; desenvolvimento deinstrumentos de avaliação sistemática dos veículos decomunicação interna e externa, das atividades daAssessoria de Imprensa, das interfaces com veículosde comunicação externa; fortalecimento da marca/identidade da Universidade; aprimoramento dorelacionamento com os ex-alunos.

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A análise dos projetos, desenvolvidos em 2006,evidenciou um grande número de avanços,principalmente ao abordar, em seus projetos, asfragilidades apontadas pela CPA no ano anterior:

• elaboração do Manual Geral de Diretrizes eNormatização do Roteiro da Solenidade deOutorga de Grau para uniformização dascerimônias de formatura da Instituição;

• desenvolvimento do Projeto deRelacionamento com cliente em potencial, pormeio de contato com escolas e alunos doEnsino Médio. Professores da PUC-Campinasproferiram palestras em escolas de EnsinoMédio, seus alunos visitaram as instalaçõesda Universidade e também assistiram a palestrassobre profissões;

• redefinição da estrutura e atribuições do Projetode Reformulação do Portal Institucional pormeio da elaboração de seis subprojetos: 1)Projeto Global: Portal PUC-Campinas; 2) PortalPUC-Campinas – Projeto Tecnológico; 3) PortalPUC-Campinas – Projeto Design e Usabilidade;4) Portal PUC-Campinas – ProjetoAcessibilidade; 5) Portal PUC-Campinas –Projeto Relacionamento Internacional; 6) PortalPUC-Campinas – Projeto Editorial;

• melhoria das publicações e peças de divulgaçãoda Universidade, reforçando sua identidadecomunitária.

Apesar dos avanços, fragilidades foramapontadas, como a falta de acompanhamento e avaliaçãosistemática das ações realizadas e a ausência de projetosenvolvendo a TV-PUC-Campinas. Como sugestões/recomendações, a CPA apontou a necessidade decontinuidade, de maneira mais intensa e abrangente, doProjeto Relacionamento com cliente em potencial que seconstituía num diferencial no momento da escolha doVestibular e também contribuía para a integração da PUC-Campinas com a comunidade em que está inserida.Também sugeriu a necessidade de manter acordo comescolas da rede pública e privada do Ensino Médio, paraa realização da “Semana de Profissões”, cuja ênfase seria

o aspecto profissionalizante dos cursos de graduação,bem como as oportunidades de pesquisa.

Quanto ao novo Portal PUC-Campinas, a CPArecomendou sua definição e implantação, acompanhadade ações que permitissem avaliação contínua do projetoe inclusão de agenda de dissertações e teses,oportunidades de estágio, intercâmbios, eventosacadêmicos em geral (congressos, encontros, lançamentode livros, semanas de estudos, etc.). Ainda, sugeriu ainclusão de dados dos Programas de Pós-Graduação(áreas de concentração, linhas de pesquisa, docentes,produção recente, conceito CAPES), disponibilização deperiódicos científicos da Universidade, inclusão deinformação específica sobre os cursos de Graduação(“subportais”) e inclusão de “visita virtual” aos Campida PUC-Campinas.

Em relação ao projeto Formatura, a CPA sugeriu aelaboração (em conjunto com a Secretaria Geral) doManual e Roteiro da solenidade de Outorga de Grau, em2007, e também acompanhamento da eficiência dosmesmos para revisão de eventuais dificuldadesencontradas. Por fim, a CPA também sugeriu desenvolverinstrumentos de avaliação sistemática dos veículos decomunicação e demais atividades definidas no Plano deComunicação.

Nessas sugestões pode-se perceber a ênfase dadaao reforço da identidade comunitária da Instituição, comdestaque para a realização da “Semana de Profissões”em acordo com escolas da rede pública e privada doEnsino Médio e para a definição e implantação do novoPortal da PUC-Campinas.

A análise feita pela CPA dos projetosdesenvolvidos nessa dimensão, em 2007, mostrou osseguintes avanços: realização das ações propostas parao Projeto Circuito Conhecimento; elaboração do Manualde Identidade Visual da PUC-Campinas; melhoria naorganização das demandas geradas pelos veículos decomunicação e a implantação do Clipping Eletrônico,que permite o acompanhamento dos assuntosInstitucionais veiculados na imprensa e a divulgaçãodas principais matérias publicadas em veículos decomunicação, além de ressaltar os assuntos institucionaisque, porventura, façam parte de tais noticiários.

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Algumas fragilidades foram apontadas pela CPA,como o atraso na implantação do novo Portal PUC-Campinas, ausência recorrente de instrumentos deavaliação sistemática dos veículos de Comunicação edemais atividades definidas no plano de Comunicação ede Projetos Estratégicos específicos para a TV-PUC-Campinas.

Essas fragilidades foram seguidas de váriassugestões/recomendações: continuidade às ações doProjeto Circuito Conhecimento; implantação do Manualde Atendimento para a utilização no relacionamento daAssessoria de Imprensa com a comunidade interna eexterna; continuidade às ações do Projeto Clipping;intensificação da articulação TV-PUC-Campinas com odesenvolvimento dos projetos estratégicos daUniversidade; desenvolvimento de instrumentos deavaliação sistemática dos veículos de comunicaçãointerna e externa.

Destaca-se, nas recomendações/sugestões, anecessidade de instrumentos de avaliação sistemáticados veículos de comunicação, além da intensificação daarticulação TV-PUC-Campinas com projetos estratégicosda PUC-Campinas, itens que vêm sendo enfatizadosdesde 2006.

Em 2009, foram apontados os seguintes avançosa partir dos relatórios desenvolvidos no ano de 2008:

• Avaliação do Clipping: desenvolvimento demodelo para avaliação da imagem da PUC-Campinas por meio de matérias divulgadas naimprensa regional; simulação, análise dosresultados e aplicabilidade dos índices para oprocesso de gestão;

• Canais de Comunicação: reuniões de avaliaçãopara debates sobre melhores práticas nacomunicação interna; proposta dereestruturação do Jornal da PUC-Campinas;desenvolvimento de novo projeto visual parao portal da Universidade.

A realização de alguns eventos institucionaismostrou, também, importantes avanços: I Mostra deProfissões, com a participação de 1000 estudantes doEnsino Médio da Região Metropolitana de Campinas;

transmissão simultânea para todos os Campi, da AulaMagna abrindo oficialmente o ano letivo de 2008;sabatina com candidatos ao cargo de Prefeito deCampinas, que ofereceu oportunidade dequestionamento sobre suas propostas de governo;realização do concurso fotográfico, com a participaçãode 250 inscritos; inclusão do Campus II na Semana deFotografia; parcerias firmadas com algumas empresaspara a Semana de Fotografia; participação derepresentantes da PUC-Campinas em conselho quediscutirá futuras ações relacionadas à fotografia, emparceria com a Prefeitura Municipal de Campinas;transmissão dos eventos institucionais via Internet, quefortaleceram a comunicação com a sociedade, com o usode novas tecnologias de comunicação.

Em relação ao fortalecimento da imageminstitucional, pode-se destacar o Projeto Relacionamentocom potenciais alunos, por meio de duas grandesrealizações: a Mostra de Profissões e o CircuitoConhecimento, que também estreitaram a relação com acomunidade interna e externa, com a participação deprofissionais e alunos do Ensino Médio.

Apenas a pouca divulgação de projetos/atividades institucionais foi evidenciada como fragilidadepela CPA, no ano de 2008, o que gerou as seguintesrecomendações/sugestões: maior divulgação à sociedadedos projetos institucionais buscando ampliar parceriaspara realização de eventos da comunidade externa naUniversidade; continuidade dos projetos: Avaliação doClipping, Eventos Institucionais, com ênfase nasparcerias e relacionamento com potenciais alunos;reestruturação do Jornal da PUC-Campinas; conclusãoe implantação do Novo Design para o Portal PUC-Campinas e do Manual de Eventos.

Desde 2005, a CPA tem avaliado a dimensãoComunicação com a Sociedade por meio de relatórioselaborados pelo NTA. Em 4 anos, muitos avanços foramapontados, inicialmente em relação ao próprioDepartamento de Comunicação, que se reorganizou emtermos de estrutura e, com isso, deu margem a melhoriastanto na comunicação interna como na externa. Sitesforam criados, manuais de cerimoniais foram elaborados,projetos variados (Relacionamento com Clientes emPotencial, Mostra de Profissões, Clipping, Semana de

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Fotografia, Circuito Conhecimento, entre outros)continuam sendo executados. Tudo isso contribuiu parareforçar a Identidade da PUC-Campinas.

Como fragilidades, a CPA tem destacado, ao longodos anos, a ausência de referências específicas sobreinstrumentos de avaliação sistemática dos veículos decomunicação interna e externa, o que possibilitaria açõesefetivas de replanejamento, quando necessário.

Dimensão 2: Gestão Institucional

Para o cumprimento de sua visão de futuro,expressa no PEs (Em 2010, a PUC-Campinas seráreconhecida pela excelência de suas atividades deensino, pesquisa e extensão; interação com a sociedade;relevância social de seus projetos e formação deprofissionais para atuação no mundo contemporâneo.Será, ainda, referência pela produção, sistematizaçãoe socialização de conhecimento, pelo modelo de gestãouniversitária e pelo ambiente criativo e plural.), a PUC-Campinas estabeleceu três opções estratégicas básicas,uma delas voltada para adequação e competênciasinternas, que prioriza ações vinculadas à melhoria dagestão acadêmica e administrativa, com ênfase no modelode gestão com foco em resultados e na capacitação dedocentes, funcionários e gestores.

A partir de 2002, com a mudança na estruturaorganizacional da Universidade, muitos projetos foramimplementados, com mecanismos variados de avaliaçãodos mesmos, para constante aprimoramento.

Em 2006, a CPA identificou os seguintes avançosno período 2002-2005, em parte já registrados noCadernos de Avaliação nº 3:

• reestruturação Acadêmico-Administrativa daUniversidade, implantada em 2002: criação dasPró-Reitorias e dos Centros; criação do NUPEXem cada Centro; elaboração do Plano Estraté-gico, até 2010; investimento na Pesquisa e naExtensão e melhoria da comunicação internacom os novos veículos de comunicação;

• realização de pesquisa avaliativa da estruturaorganizacional implantada em 2002;

• apoio à Gestão Institucional: amplolevantamento e avaliação dos diferentessistemas de informação em uso nos váriossetores da Universidade - Grupo de Tecnologiada Informação (GTI); implantação de novosistema de informação nas áreas administrativasda PUC-Campinas, HMCP e SCEI; implantaçãodo Sistema de Gerenciamento do PlanoEstratégico - SGPE; decisão de criar um novosistema acadêmico, capaz de melhor atender àsnecessidades da Universidade; socializaçãodas normas institucionais no site da PUC-Campinas; oferecimento de serviços por meiodo Sistema PA aos alunos e processo dereorganização dos arquivos da Universidade -reestruturação do Departamento de Informaçãoe Arquivo – DIA; início de um processo dedefinição dos perfis de gestores e levantamentodas necessidades de capacitação;

• procedimentos na área da Extensão:sistematização e organização das atividades edesenvolvimento de modelo de gestãocompartilhada; desenvolvimento de plano decapacitação de gestores (NUPEX); criação deum processo de avaliação das atividades eprojetos de Extensão; avaliação sistemática doscursos oferecidos; implantação de sistemasinformatizados de cadastro de interessados noscursos (Sistema Avise-me), de apoio aooferecimento dos cursos e de apoio aodesenvolvimento de Projetos; criação de fluxopara o oferecimento de cursos e elaboração deProjetos, além de institucionalização do Projetoexistente;

• procedimentos na área da Graduação: revisãodas normas internas e adaptação à novaestrutura organizacional, além de “capacitaçãoem serviço” dos responsáveis pelas SecretariasAcadêmicas dos Centros.

Foram apontadas, também, fragilidades: asocialização da pesquisa realizada, em 2005, sobre a nova

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estrutura organizacional ficou restrita, até aquelemomento, à Administração Superior; há necessidade demaior capacitação dos recursos humanos para a gestãoe demais cargos administrativos; as normas institucionaisnem sempre estão bem sistematizadas; os sistemas deinformação usados na Instituição, embora revisadosconstantemente, têm se mostrado insuficientes elimitados, nem sempre com capacidade de responderpositivamente às demandas institucionais; há umamultiplicidade de sistemas de informação, que não secomunicam entre si e que apresentam, por vezes,diferenças nos dados, dificultando a tomada de decisões;falta de capacitação dos gestores para as funções a seremexercidas na nova estrutura da Universidade, indicandoausência de treinamento quando da implantação da novaestrutura, fluxos de decisão nem sempre são adequadose há falhas tanto na comunicação interna quanto nacomunicação com a sociedade.

Uma análise mais detalhada desse período, 2002-2005, evidenciou que as maiores fragilidades dizemrespeito à falta de capacitação dos gestores e a falhas nacomunicação. A CPA fez as seguintes recomendações,incluindo as áreas de Extensão, Graduação, Sistema deInformação, Secretaria Geral e Secretarias Acadêmicasdos Centros, com base nas fragilidades detectadas:

• socialização da pesquisa sobre a gestão na novaestrutura organizacional com os outros níveisde gestores; oferecimento de treinamento paragestores e detentores de cargos administrativos- continuidade do projeto de capacitação degestores - Plano de Treinamento/2006 tanto naárea da Extensão como na da Graduação;acompanhamento e avaliação permanentes dasnormas para a Graduação, das atividades deExtensão do Sistema de Informação - móduloAdministrativo e continuidade dodesenvolvimento do Sistema de Informação -módulo Acadêmico (já iniciado);

• elaboração de novo sistema informatizado paraatender às necessidades de qualificação dosserviços prestados pela Secretaria Geral eSecretarias Acadêmicas dos Centros, buscandomaior interatividade com os alunos, professorese funcionários;

• revisão dos fluxos decisórios com vistas aqualificar cada vez mais a gestão institucional;

• implementação do plano de fortalecimento dacomunicação interna e externa;

• elaboração de política para o tratamento dedados, informações e documentos de nívelinstitucional;

• expansão das experiências positivas detreinamento de gestores às demais áreas daUniversidade.

Em 2007, foram apontados alguns avançossignificativos nos projetos de 2006, como a revisão doPEs de cada Pró-Reitoria para o período 2006-2010, o quecontempla algumas das recomendações sugeridas em2005, notadamente as que dizem respeito à nova estruturaorganizacional, conforme segue: revisão do PlanoEstratégico (PEs) de cada Pró-Reitoria para o período2006-2010 e anteprojeto dos Centros e orçamentoestratégico para 2007, o que significou umaconscientização da necessidade de se alinhar asiniciativas das diversas instâncias da PUC-Campinas;elaboração de manual que permite o acompanhamentoda evolução dos projetos estratégicos emdesenvolvimento na Instituição, além de possibilitar, parafins de avaliação, a execução de tais projetos do pontode vista técnico, com os ajustes necessários; propostade desenvolvimento do projeto Multimídia; elaboraçãodo Manual de Convênios e Parcerias.

No entanto, algumas dificuldades em relação àárea de comunicação, já evidenciadas em 2005,continuaram sendo apontadas, como a pouca divulgaçãodas ações empreendidas, o que dificulta possíveiscontribuições/sugestões de professores/pesquisadoresda Instituição e também dificuldades na contratação eexecução dos serviços de empresas externas paraimplantação do Projeto Multimídia, o que acarretou suanão implementação ao longo de 2006.

Diante disso, a CPA sugeriu a continuidade dosprojetos desenvolvidos em 2006, para melhoria equalificação da gestão institucional e a implantação do

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projeto Multimídia, que contribuiria para orelacionamento com potenciais clientes.

Em 2008, foram evidenciados vários avançosocorridos em 2007, principalmente na área dacomunicação, além de procedimentos deacompanhamento e revisão do Plano deDesenvolvimento Institucional - PDI e dos projetosdesenvolvidos na Instituição:

• realização de ações pela Secretaria Geralapresentando proposta de atribuições ecompetências das Secretarias alocadas nosCentros, além de revisão de normas e critériosque dispõem sobre questões acadêmicas nocontexto da construção de um novo sistemaacadêmico;

• fomento e produção de conteúdo da Extensãopara TV-PUC-Campinas (Projeto INCLUSIVE);

• produção de vídeos: 1) Institucional, sobre aExtensão na PUC-Campinas; 2) Programa“Viva Idade” (do Projeto de Extensão Oficinade Rádio e TV para a Terceira Idade); 3) PEDRISO (do Projeto de Extensão Dramaturgia eAudiovisual) e a realização da I Mostra deIniciação à Extensão;

• elaboração e produção do Jornal Mural PontoZero sobre a Extensão na PUC-Campinas –para ser afixado nas salas de aula daUniversidade e no entorno das EstaçõesGuadalupe e Catedral;

• realização de ações para a implantação doProjeto Multimídia Institucional, que gerou asérie de programas “Foco”;

• elaboração de peça gráfica ou eletrônica/digital dos conteúdos/acervos do MuseuUniversitário;

• desenvolvimento dos sistemas informatiza-dos: NTE (Núcleo Territorial de Extensão naRMC), Oríginis (Comunicação dos Agentes

de Extensão na Universidade por meio daInternet) e Sismetrópole (disponibilização, naInternet, de informações de interessemetropolitano);

• inclusão e normatização de Projetos deExtensão no Plano de Carreira Docente e,também, novas parcerias para odesenvolvimento de atividades de Extensão;

• implantação de novas estratégias para oacompanhamento e avaliação dos projetosdesenvolvidos na Instituição;

• consolidação dos procedimentos deacompanhamento e revisão do PDI;

• análise, revisão e implementação do novo planode contas do SGPE (que, em 2008, passou a sechamar SGPDI).

A grande fragilidade continuou sendo na área desocialização dos resultados, devido à pouca divulgaçãodos resultados das atividades de Extensão junto àcomunidade interna e pouco conhecimento do PDI poressa comunidade.

Tais fragilidades geraram recomendações/sugestões enfatizando a continuidade, acompanhamentoe avaliação dos projetos em andamento, além de buscapor parcerias e melhoria no site da Universidade;incentivo à procura de parceiros para ampliar o campode Extensão Universitária; continuidade das açõesdesenvolvidas pela Secretaria Geral, voltadas à melhoriado atendimento aos alunos, das ações do projetoMultimídia, do projeto de acompanhamento e avaliaçãodo SGPE e das ações de acompanhamento dos projetos;estratégias de divulgação do PDI e acesso aos vídeosinstitucionais dos cursos de Graduação na páginaprincipal da Universidade na Internet, com sistema debusca e inclusão na página específica de cada curso,com a intenção de tornar o site mais amigável.

Em 2009, a CPA, procedendo a análise dosprojetos, concluiu que algumas das recomendações feitasem 2008 foram contempladas (como procedimentos paraparcerias e continuidade de projetos iniciados) nosseguintes avanços:

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• estruturação do setor de EaD;

• avaliação dos PEs: envolvimento de pró-reitores nas reuniões de avaliação e sugestõesdo participante e modificações propostas nosistema de controle dos projetos foramimplantadas ou estão em fase de análise;

• Programa de Relacionamento Estratégico:elaboração de minuta de contrato de parceriaPUC-Campinas e empresa parceira;

• Setor de Atendimento Integrado ao Aluno:visitas realizadas de Benchmarking levantandobusca por melhores práticas em atendimento;

• qualificação da Gestão da Coordenadoria Geralde Projetos de Extensão;

• definição de competências e atribuições dasSecretarias.

Foi evidenciada, como fragilidade, a nãorealização das etapas previstas para o desenvolvimentodo projeto de Relacionamento Estratégico e do Setor deAtendimento Integrado ao Aluno (ausência deinformação sobre divulgação e ações para implantaçãodesse processo).

Diante disso, a CPA recomendou a continuidadedo EAD e a sua implantação após avaliação do projeto-piloto, a avaliação do PEs, a implantação do Programa deRelacionamento Estratégico, a elaboração de plano deação que contemple todos os passos para a implantaçãode um novo modelo de atendimento integral ao aluno, acontinuidade da revisão de Normas, a qualificação dagestão da CGPE: continuidade dos trabalhos dos GTspermitindo constante aprimoramento dos Programas eProjetos de Extensão; definição de competências eatribuições das Secretarias e implantação do projeto comavaliação contínua.

A dimensão Gestão Institucional tem sido avaliadapela CPA, desde 2005, conforme o modelo estruturalestabelecido a partir de 2002, quando foram criadas asPró-Reitorias e Centros, além da elaboração do PlanoEstratégico até 2010, que prevê uma gestão baseada emprojetos.

Durante a progressiva implantação do novomodelo estrutural, a CPA identificou inúmeras açõesdesenvolvidas desde 2005, com o levantamento desistemas vigentes à época e propostas de readequaçõesnecessárias em todas as áreas administrativas até asocialização das mesmas e capacitação dos gestores.

As fragilidades apontadas pela CPA dizemrespeito a falhas na capacitação de gestores e nacomunicação entre diversos setores sobre a novaestrutura organizacional da Universidade. Taisdificuldades vêm sendo objeto de ações para superá-las, mas ainda continuam presentes as referentes àdivulgação/socialização dos projetos em andamento ebusca por parcerias. Também tem sido evidenciada, pelaCPA, a necessidade de avaliação dos projetos paraconstante aprimoramento.

Dentre os projetos desenvolvidos pela área emquestão, destacaram-se os referentes ao novo sistema deinformação nas áreas administrativas com odesenvolvimento do NTE, Originis e Sismetrópolis, aimplantação do SGPE (atual SGPDI), a unificação dosserviços prestados pela Secretaria Geral e PAs com criaçãode sistema informatizado específico, o projeto Multimídia,EaD e Programa de Relacionamento Estratégico.

Dimensão 3: Infraestrutura e Bibliotecas

O PEs 2003-2010 apresentou um conjunto deobjetivos e estratégias coerentes com o futuro que seesperava para a Universidade. Para o desenvolvimentode suas competências internas, cujo objetivo foi a buscade melhoria da infraestrutura em todos os seus aspectos,foram previstas ações de ampliação e melhoria dasinstalações físicas, de laboratórios e do Sistema deBibliotecas e Informação, entre outras.

No período 2002 - 2005, seguindo o Plano Diretorde 2001, foram elaborados projetos de construção deseis novos prédios nos Campi da Universidade, paraatender às demandas acadêmicas e administrativas;também foram realizadas, no mesmo período, reformas eadequações em salas de aula, laboratórios, espaçosadministrativos e de convivência, visando atender àsnecessidades de adequação dos Projetos Pedagógicos.

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Todas as ações realizadas suscitaram a necessidade derevisão do Plano Diretor.

Em relação ao SBI foram estabelecidos grandeseixos: automação global, desenvolvimento e conservaçãode acervo, melhoria das condições de infraestruturatecnológicas, de pessoal e desenvolvimento de serviçosinformacionais. Nesse período, foi construída a bibliotecado CCV que agrupou todo o acervo das bibliotecas doCampus II.

Em 2006, procedendo a análise de 19 projetosdesenvolvidos pela PROAD no período de 2002 a 2005(já parcialmente destacado no Cadernos de Avaliaçãonº 3), a CPA apontou vários avanços, todos contem-plando as metas estabelecidas nos anos anteriores:

• implantação das Coordenadorias de Desenvol-vimento de RH, de Logística e Serviços e deOrçamento, Contratos e Convênios junto à Pró-Reitoria de Administração, com o objetivo demelhorar o acompanhamento das necessidadesem relação à infraestrutura, para o desen-volvimento das atividades-fim da Universi-dade;

• elaboração de diagnóstico da situação eampliação e melhoria da infraestrutura detecnologia de informação, da infraestruturafísica, do acervo e dos equipamentos dasbibliotecas e dos laboratórios;

• melhoria da infraestrutura da Reitoria, Pró-Reitorias e seus Órgãos Auxiliares;

• definição de Política de Infraestrutura, EspaçoFísico e Serviços, pelo CONSUN; de parâmetrospara análise e avaliação dos espaços físicos daUniversidade e uso de sistema informatizadopara a organização dos dados de infraestrutura.

Nessa análise foram apontadas, como fragilidades,a necessidade de melhorar, para 2007, o índice dedisponibilização de equipamentos de informática paraalunos e professores e a necessidade de revisão do PlanoDiretor físico da Universidade, especialmente em relaçãoao Campus I.

Diante disso, a CPA sugeriu que fosse feita aRevisão do Plano Diretor e da alocação dos Centros esalas de aula, especialmente no Campus I e odesenvolvimento de relatórios gerenciais de avaliaçãodas condições da infraestrutura da Universidade emtodos os seus aspectos (físico, tecnológico, etc.), bemcomo de sua manutenção e necessidades de expansão.

Em 2007, a análise realizada pela CPA dos 4projetos desenvolvidos em 2006 evidenciou os seguintesavanços:

• implementação dos Projetos: ComunidadeCidadã, iniciado com uma pesquisa de opiniãode alunos, professores e funcionários sobre aqualidade dos serviços administrativos,realizada via Internet, e que gerou a implantaçãode uma série de ações para melhoria de falhasidentificadas e a proposta de elaboração, para2007, de um Plano Diretor de segurança; ProjetoExibe, que permitiu a conectividade entre osvários pontos do Campus I e II para transmissãode eventos ligados ao Ensino, Pesquisa eExtensão. A transmissão de quatro eventos, em2006, também ocorreu simultaneamente naInternet, por meio de link específico; ProjetoConexão, vinculado ao Projeto Exibe, quepermitiu a integração do Hospital e MaternidadeCelso Pierro e do Centro de Ciências da Vida,por meio do recebimento dos pontos deconectividade e análise da infraestrutura;

• levantamento de necessidades para elaboraçãode Projeto de reestruturação do espaço físicodo Centro de Cultura e Arte;

• criação do Centro de TV Digital, conectado àrede GIGA, em parceria com a Rede deIntercâmbio de Televisão Universitária, aAssociação Brasileira de Televisão Universitáriae a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

Como é possível perceber, a maioria dos projetosdiz respeito à integração entre setores variados daInstituição e desta com a comunidade externa. Destaquepara o projeto Comunidade Cidadã, que possibilitaria aelaboração de um Plano Diretor de Segurança.

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Nesta análise foram apontadas as seguintesfragilidades: impossibilidade de integração do ColégioPio XII ao Projeto Exibe, devido a limitações deconectividade; ausência de relatórios específicos deavaliação das condições de infraestrutura daUniversidade em todos os seus aspectos (físico,tecnológico, etc.), bem como de sua manutenção enecessidade de expansão; indefinição sobre a nova sededo CCA.

Diante de tais fragilidades, a CPA recomendou oseguinte:

• definição do novo espaço físico do CCA, a fimde promover a integração com a comunidadeinterna e ampliar a visibilidade da Universidade;

• acompanhamento das ações da TV-PUC-Campinas e do Centro de TV-Digital;

• desenvolvimento de projetos que envolvam oSBI ou identificação de suas açõesoperacionais que deem sustentação aoProcesso de Avaliação Institucional;

• revisão e elaboração das diretrizes de políticasde conservação e expansão do espaço físico;aquisição, atualização e manutenção deequipamentos; seleção, contratação equalificação de recursos humanos;

• elaboração de relatórios de acompanhamentoe avaliação permanente das condições deinfraestrutura.

Em 2008, dos 6 projetos desenvolvidos no ano de2007, a CPA apontou os seguintes avanços:implementação do Plano de Suporte à Tecnologia daInformação (PETI); ampliação e adequação dainfraestrutura nos Campi I e II da Universidade: edifícios,laboratórios, quadras poliesportivas, área de convívio ealimentação, vestiário, salas de aula, biblioteca, farmácia-escola, com ações para adequações das instalações aosalunos PNEs por meio de plataforma elevatória e rampasde acesso; reforma das instalações do Centro de SaúdeJardim Ipaussurama, do Laboratório de Dietética;construção do edifício para atividades de Ciências da

Natureza; construção do edifício para o CCSA e de novasinstalações para o SBI. Também foi elaborado um novomodelo de gestão de conteúdos televisivos, atendendoàs demandas Institucionais e acompanhamento eavaliação das atividades do SBI, o que propicia constanteaprimoramento do setor.

Uma análise dos itens acima revelou que asrecomendações sugeridas na apreciação dos relatórios2005-2006, referentes à infraestrutura, foram sendoimplementadas gradativamente, incluindo as que sereferem especificamente ao SBI.

Algumas fragilidades foram apontadas,evidenciando-se, mais uma vez, a ausência de um PlanoDiretor de Segurança para a Instituição, o que vem sendoapontado pela CPA desde 2005, e a pouca socializaçãodos resultados da pesquisa realizada de 1o a 3/10/2007,pelo IOPEQ, com a comunidade interna.

Diante disso, foram feitas as seguintesrecomendações: continuidade no desenvolvimento eimplementação dos serviços prestados pela área deTecnologia da Informação e Comunicação, por meio doPETI; nas ações de melhoria nos espaços físicos daUniversidade para atender à comunidade interna eexterna; nas ações de avaliação do SBI; nas ações doProjeto Exibe e nas de conteúdo televisivo; necessidadede implementação de novas ações dentro de um PlanoDiretor de Segurança para a Instituição.

Em 2009, a análise dos 8 projetos desenvolvidosno ano de 2008 permitiu evidenciar os seguintes avanços:

• SBI: oferecimento dos seguintes produtos/serviços: Atendimento ao Aluno de Educaçãoa Distância e Biblioteca Inclusiva (paraportadores de necessidades especiais);

• Gestão da Informação e Tecnologia: elaboraçãodos modelos e procedimentos visandopadronizar os processos de desenvolvimentode software e elaboração do Guia de BoasPráticas para utilização dos recursos de TIdisponíveis; preservação dos ativosinformacionais da Universidade e

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disponibilização de informações precisas,confiáveis e imediatas;

• PROAD: construção de um novo Sistema deProtocolo Geral e Sistema Geral de Gerenciamen-to das atividades; mapeamento de ProcessosAcadêmico-Administrativos para agilizar osserviços da Universidade; elaboração deprojetos de reestruturação dos Setores deSegurança e transporte;

• Desenvolvimento de projeto Módulo SecretariaGeral.

Esses avanços demonstram melhorias nos proces-sos de Protocolo Geral, Secretaria Geral e mapeamento dosprocessos acadêmico-administrativos, que contribuempara a agilização dos serviços na Instituição. Algumasfragilidades também foram apontadas: ausência de umsistema de acompanhamento das atividades do setor; nãoimplementação de uma Política da Informação e do ProjetoSegurança (a implantação de Plano Diretor de Segurançatem sido recomendada pela CPA desde 2007).

Tais fragilidades suscitaram a seguintes reco-mendações: continuidade das ações de avaliação eacompanhamento dos serviços e produtos do SBI;continuidade de ações para avaliação, aprimoramento econsolidação do Projeto Adotar Processo Unificado deSoftware; continuidade à implementação da Política daInformação; implantação, acompanhamento e avaliaçãodo sistema de Protocolo Geral; mapeamento dosProcessos Acadêmico-Administrativos nas Pró-Reitoriasda Universidade; avaliação e implementação de PlanoDiretor do Departamento de Segurança e do Setor deTransporte; continuidade e efetiva implantação doprojeto Desenvolvimento do Módulo Secretaria Geral.

Desde 2005, a CPA tem evidenciado preocupaçõescom a melhoria das necessidades em relação àinfraestrutura e biblioteca, a partir do diagnóstico iniciale da definição da política pelo CONSUN. O diagnósticoinicial demonstrou a necessidade de revisão do PlanoDiretor físico da Universidade e a CPA propôs, comosugestão, o levantamento das condições deinfraestrutura da Universidade.

Vários projetos foram desenvolvidos na área:Comunidade Cidadã, Exibe, Conexão, Reestruturação doCCA, SBI e todos eles sendo aperfeiçoados oumodificados diante de necessidades. Em relação ao SBI,deve-se destacar a construção de novos edifícios (entre2002-2005: a biblioteca do CCV e, em 2007, a do CCSA),sempre sendo melhorados em função do oferecimentode produtos/serviços: EAD e Biblioteca Inclusiva.

Dimensão 4: Planejamento e Avaliação

Em 2004, para a elaboração do Plano Anual foirealizado, pelas instâncias da Reitoria, o processo deredefinição de prioridades e elaboração de projetos, umavez que, para aquele ano, não haveria tempo hábil paraenvolver os Centros e Órgãos Complementares nadefinição e na elaboração de seus respectivos projetos,cabendo a cada Pró-Reitoria o desenvolvimento de umconjunto de objetivos estratégicos, estritamenterelacionado às suas atividades e atribuições.

Em 2005, aos projetos estratégicos aprovadosforam incluídos os propostos pelo SBI, DCOM e DPLAN.No processo de priorização de estratégias e deelaboração dos projetos foram levadas em conta asdemandas globais da Instituição e as pontuais dosCentros.

Como suporte às mesmas instâncias, o DPLANdesenvolveu um conjunto de métodos, orientações einstruções relacionado à priorização de objetivos eestratégias, à elaboração de projetos, cálculo de custos,acompanhamento da execução orçamentária eacompanhamento e avaliação da execução dos projetos.

Foi iniciada, também, a elaboração de um Sistemade Gestão do Plano Estratégico da PUC-Campinas(SGPE), possibilitando a informatização total dosprocessos e elaboração, acompanhamento e avaliaçãodos projetos dos Planos Anuais on-line.

A avaliação dos projetos desenvolvidos, no anode 2005, apontou os seguintes avanços, conformeparcialmente destacado no Cadernos de Avaliação n º 3:

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• implementação de cultura e de processos deplanejamento e avaliação a partir da elaboraçãodo Plano Estratégico Institucional e da dinâmicade modelo de “gestão por projeto”, a partir dasdiretrizes e objetivos do Plano EstratégicoInstitucional;

• revisão, reelaboração e aprovação das prin-cipais Políticas Institucionais de Ensino,Pesquisa, Extensão e Administração;

• elaboração de instrumentos, métodos eorientações para subsidiar os setores naelaboração e desenvolvimento das atividades;

• aprovação de orçamento específico para osprojetos do PEs nos setores da AdministraçãoSuperior (Reitoria, Pró-Reitorias e ÓrgãosAuxiliares e Complementares);

• melhoria na capacidade de gerenciamento doconjunto de projetos PEs e das atividadesoperacionais e desenvolvimento de sistemainformatizado para acompanhamento eavaliação dos projetos do PEs.

Uma análise mais detalhada dos avançosevidencia a ênfase no modelo “gestão por projetos” com,inclusive, o desenvolvimento de mecanismo deorientação para elaboração, acompanhamento e avaliaçãodos mesmos. No entanto, algumas fragilidades foramapontadas: capacitação insuficiente de parte dos gestoresem relação à dinâmica proposta pelo modelo de gestão;recursos humanos insuficientes e apresentando poucaexperiência em planejamento e desenvolvimento deprojetos; necessidade de melhorar a comunicação entreos envolvidos nas atividades dos projetos; baixa pró-atividade, pouca eficácia no acompanhamento egerenciamento dos projetos e dificuldades na dinâmicade avaliação dos mesmos, em alguns setores;insuficiência de dados/relatórios gerenciais sobrealgumas atividades; falta de melhor definição de algumasatribuições da Universidade em relação à Mantenedora.

Tais fragilidades evidenciaram um aspecto central:a falta de capacitação dos gestores diante do novo modelode “gestão por projetos”, esperada numa transição comtal complexidade.

Como sugestões/recomendações, a CPA apontouas seguintes necessidades: implementação da “cultura”de planejamento estratégico e da avaliação da gestão nacomunidade universitária; oferecimento de capacitaçãoa todos os envolvidos na gestão universitária, em relaçãoàs atividades de planejamento e avaliação;aprimoramento do sistema de apoio, acompanhamento eavaliação dos projetos nos setores que apresentamfragilidades; definição mais adequada das atribuiçõesda Universidade em relação à Mantenedora.

A CPA, procedendo à análise dos relatóriosreferentes aos projetos de 2006, apontou como avançosa elaboração: de proposta de estruturação doDepartamento de Desenvolvimento Educacional (DDE)e do Núcleo de Inteligência, elementos importantes parao desenvolvimento e aprimoramento das atividades degestão Institucional; do Sistema de AvaliaçãoInstitucional (SAI) para a melhoria da autoavaliaçãoInstitucional e atendimento às Diretrizes do SINAES; daplanilha e formulário para organização de documentospara Comissão de Avaliação do MEC; da sistematizaçãodos dados conforme solicitado nos formulárioseletrônicos do SINAES para subsidiar a AvaliaçãoInstitucional interna e externa; do Mapa 2006,relacionado à disponibilização de dados, informaçõesgerais e procedimentos necessários sobre convênios cominstituições de ensino e pesquisa no exterior, com aproposta de criação de página da Web no Site da PUC-Campinas e da proposta de reestruturação doDepartamento de Relações Externas.

Como fragilidade, no ano de 2006, foi apontada apouca divulgação das ações empreendidas, o quedificultou possíveis contribuições/sugestões deprofessores e/ou pesquisadores da Instituição.

Diante disso, a CPA recomendou a socializaçãode todos os projetos, no sentido de fortalecer ainstauração de uma cultura de planejamento e avaliação,aspecto extremamente importante para a Universidade,além da implementação da estruturação do DDE, doNúcleo de Inteligência e do DRE.

A avaliação dos projetos desenvolvidos em 2007atendeu, em parte, às recomendações feitas em 2006. Foiapresentada a proposta de estruturação do DDE e derevitalização do setor de EAD, implantado o Núcleo de

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Inteligência Competitiva e desenvolvido um módulo deGestão de Documentos para o Sistema de AvaliaçãoInstitucional.

Em relação à recomendação de socialização dosprojetos, feita em 2006, a CPA não detectou qualqueravanço. Como recomendações e sugestões foramapontadas: implantação do DDE, considerando-se suaimportância; elaboração de propostas que visem àrevitalização do EAD; definição e construção de novosmódulos do Sistema de Avaliação Institucional;continuidade das ações do Núcleo de InteligênciaCompetitiva por meio de processo de organização esocialização dos dados.

Tais recomendações seguem as que forampropostas para 2006 em relação ao DDE e ao Núcleo deInteligência, no entanto, o item “socialização dosresultados” não esteve presente nas discussões da CPA.

Em 2009, procedendo à análise dos projetosreferentes a 2008, os seguintes avanços foram apontadospela CPA: em relação ao Núcleo de Inteligência, apublicação do boletim Canal Informativo, para os Gestores;sistematização das ações e processos do DRE, visandoampliar a mobilidade acadêmica e o intercâmbio dos alunose também o desenvolvimento de normas e procedimentosde questões acadêmicas vinculadas a programas deintercâmbio. Destaca-se a retomada da análise quanto àsocialização das ações empreendidas, com a publicaçãodo boletim Canal Informativo, para os gestores. No entantoa CPA apontou, como fragilidade, o fato do boletim aosgestores ser a única forma de socialização do Núcleo deInteligência. Houve a recomendação de apresentaçãode propostas concretas de ações do Núcleo deInteligência e também de continuidade do Boletim CanalInformativo. Também sugeriu/recomendou a socializaçãoampla dos resultados do projeto “Fluxos e processosdo DRE” e a necessidade de se propor ações paraampliar o nº de alunos em intercâmbio acadêmico.

Uma análise final e mais geral sobre essa dimensãopermite destacar que a mudança do modelo de gestãopor projetos parece ter sido bem incorporada pelasdiversas instâncias, ao mesmo tempo em que foramcriadas condições para o acompanhamento e avaliaçãode tais projetos, além da capacitação “em serviço” de

funcionários, docentes e gestores, o que permite ocrescente aprimoramento da gestão. O desenvolvimentodo atual SGPDI (inicialmente SGPE), do DDE, do Núcleode Inteligência e do DRE foram importantes avanços parao constante aprimoramento das atividades de Gestãoinstitucional. Um aspecto que merece destaque foi odesenvolvimento de estruturas necessárias à AvaliaçãoInstitucional, em atenção às diretrizes do SINAES.

De acordo com a CPA, algumas fragilidadesapontadas, como a falta de capacitação de gestoresenvolvidos com a administração por projetos, foramsuperadas. Mas as referentes à socialização das açõesempreendidas e dos projetos, visando o fortalecimentode uma cultura de planejamento e avaliação por meio doengajamento de diferentes membros da comunidadeinterna, ainda precisam ser incentivadas e implementadas.

Dimensão 5: Política de Atendimento aEstudantes e Egressos

A Política de Atendimento a Estudantes eEgressos tem, ano a ano, buscado diversificar asestratégias de recepção e integração dos alunos aoambiente universitário. Como resultado, tem havido umavanço significativo na qualidade das açõesdesencadeadas, o que fortalece a missão Institucionalenquanto Universidade Comunitária.

Em 2006, a CPA identificou várias ações que seconstituem como avanço, ao fazer a análise dos projetosdesenvolvidos no ano de 2005 (e que estão parcialmentedescritos no Cadernos de Avaliação nº 3):

• preocupação com a promoção da qualidade devida dos estudantes e ações desencadeadasnessa perspectiva; atividades voltadas aoesporte, lazer, saúde e cultura;

• promoção de ações de integração dacomunidade universitária envolvendo gestoresdos Centros, Faculdades e alunos veteranos -DAs, CAs e Atléticas: apresentação de formasde “viver a Universidade” com informações denatureza acadêmica e de socialização, tendo emvista uma participação maior na vida acadêmica

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

e caráter sociocultural e solidário com relaçãoao “trote”;

• realização de oficinas de aprimoramento e trocade experiências e técnicas - “Oficin’Arte”;

• conscientização e motivação de toda acomunidade universitária sobre a importânciada mobilidade acadêmica; divulgação maisampla de oportunidades de intercâmbionacional e internacional; crescimento do númerode alunos participantes de intercâmbio eorganização e implantação do site do Egresso.

Uma análise desses avanços evidencia quatrograndes áreas: 1) promoção da qualidade de vida dosestudantes, envolvendo gestores; 2) preocupação como aprimoramento no atendimento; 3) importância dointercâmbio; 4) preocupação com egressos.

Algumas fragilidades foram apontadas, tais comoa falta de motivação dos alunos para participação nosprojetos; o desconhecimento, por parte da comunidadeuniversitária, do que seja mobilidade acadêmica; afragilidade no acompanhamento e avaliação dos alunosem intercâmbios; as ações voltadas só para o intercâmbiointernacional e a falta de acompanhamento e avaliaçãodos resultados do site do Egresso.

Tais fragilidades geraram as seguintes sugestões/recomendações:

• continuidade das atividades oferecidas aosalunos nas áreas de esporte, lazer, saúde ecultura;

• intensificação do processo de conscientizaçãosobre a importância do intercâmbio acadêmicopara formação do aluno; dinamização dasoportunidades de intercâmbio, inclusive na suadivulgação; normatização interna da mobilidadeacadêmica; aprimoramento do acompanha-mento e da avaliação dos alunos de intercâmbio;implementação das ações voltadas também aointercâmbio nacional;

• elaboração de projetos e desenvolvimento deações institucionais voltadas aos Egressos e,

também, ao acompanhamento da trajetóriaprofissional e científica dos Egressos deIniciação Científica e PET;

• ampliação do envolvimento das entidadesestudantis nos projetos relacionados a estadimensão.

Essas sugestões podem ser amplamenteentendidas como: 1) continuidade no oferecimento deatividades, buscando a ampliação do envolvimento dasentidades estudantis, o que poderia aumentar amotivação dos alunos; 2) estruturação/aprimoramentotanto das estratégias de organização como de divulgaçãodo setor de intercâmbio; 3) envolvimento maior comegressos por meio do acompanhamento dos resultadosno site do Egresso.

A análise dos projetos de 2006, avaliados pelaCPA, apontou quatro avanços:

• consolidação do Programa Permanente deRelacionamento (PPR) com alunos e ex-alunos,o que permite coletar dados importantes para aqualificação dos cursos de graduação e para odesenvolvimento de novas iniciativas na áreade Ensino;

• implantação do Projeto AcompanhamentoAcadêmico Aluno (PAAA) e do ProjetoIngressantes, como um diferencial nos cursosde Graduação da PUC-Campinas. Tais projetospossibilitam, entre outros aspectos, aconscientização do aluno como participantefundamental no seu próprio processo deformação universitária e a acolhida no meiouniversitário;

• elaboração da minuta de normas para ointercâmbio e para a acolhida de estudantesestrangeiros;

• desenvolvimento do projeto “Marketing deRelacionamento com os Egressos”, quecontribui para a boa imagem Institucional e apossibilidade de educação continuada.

Uma análise mais detalhada apontou umafragilidade em relação ao Programa Permanente de

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Relacionamento – PPR: pouca participação dosdiscentes concluintes em responder ao questionárioproposto no site.

Concluindo sua análise em 2006, a CPA propôs asseguintes sugestões/recomendações: continuidade doPAAA com ações para envolvimento maior de docentes(por exemplo, divulgação dos resultados no site doProfessor); continuidade do Projeto Ingressantes e doProjeto de Relacionamento com Egressos – PPR, comênfase na divulgação junto a empresas da região,enfatizando a colocação profissional, bem comopromoção de mais eventos de integração e criação deassociações entre ex-alunos e divulgação maior daimportância dos questionários do PPR junto aos alunosconcluintes; aprovação e divulgação dos manuais deintercâmbio e de acolhida junto ao Departamento deComunicação, Unidades Universitárias e Centrais deIntercâmbio.

A apreciação dos projetos desenvolvidos, em2007, evidenciou os seguintes avanços:

• realização da segunda Etapa do Projeto deAcompanhamento Acadêmico do Aluno(PAAA), com os alunos que se envolveram coma primeira Etapa em 2006 e da terceira Etapa doPAAA, como projeto-piloto;

• organização de ações para a implantação doProjeto Tutoria;

• proposta de Políticas de CooperaçãoAcadêmica;

• elaboração do Termo de Compromisso com DAse Atléticas sobre a participação de alunos nolocal de matrícula dos ingressantes e ampliaçãodo número de alunos participantes; aproxima-ção entre as Atléticas, DAs, CAs e Ligas, alémde professores, nos projetos esportivos;

• desenvolvimento de ações visando aconscientização dos alunos ingressantes eveteranos sobre o significado do trote, por meiodo debate sobre o Trote Violento na Univer-sidade;

• continuidade do processo de organização dasSolenidades de Colação de Grau e dasFormaturas;

• levantamento de dados junto aos concluintesdos Cursos de Graduação, visando a implan-tação do Programa Permanente de Relaciona-mento com Egressos.

Esses avanços contemplam, em parte, asrecomendações sugeridas pela CPA no ano anterior,especialmente as que se referem ao PAAA e às atividadesdo Projeto Ingressantes. No entanto, as recomendaçõesreferentes ao relacionamento com egressosconcretizaram-se, apenas, em parte.

As fragilidades detectadas no ano de 2007 foramas seguintes: pouco interesse, por parte dos alunos, naparticipação de reuniões para sugestões de açõessolidárias por ocasião da recepção aos calouros; poucadivulgação dos projetos desenvolvidos pela CACI nomomento da matrícula dos ingressantes; poucaparticipação dos alunos ingressantes nas oficinasartísticas do CCA e nenhuma participação derepresentantes dos Centros nas reuniões sobre Cerimo-nial de Recepção aos calouros.

Baseada nessas fragilidades a CPA propôs asseguintes recomendações/sugestões:

• continuidade do PAAA como um projetopermanente; dos estudos para o Projeto Tutoriae dos Projetos PUCCÍADA e CALOURÍADAcomo forma de integração entre os ingressantese os veteranos;

• incremento da Cooperação Acadêmica;

• atenção aos pontos negativos apontados nosprojetos PUCCÍADA e CALOURÍADA relativosà arbitragem, segurança e pronto atendimento;

• utilização do momento da matrícula parafornecer informações de interesse dos calouros;

• pesquisa sobre os motivos da não participaçãodos alunos ingressantes nas oficinas artísticase nas reuniões sobre ações solidárias;

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• necessidade de maior integração entre CACI eDCOM nos projetos de recepção aos alunosingressantes;

• fomentar o Trote Solidário;

• promoção/desenvolvimento de ações efetivasde relacionamento com egressos, a partir daspesquisas já realizadas e reativação do Projetosite dos Egressos.

A análise da CPA sobre os relatórios de 2008evidenciou os seguintes avanços:

• elaboração do Manual de Diretrizes Gerais -Colação de Grau e Roteiro da Solenidade;

• elaboração e execução do projeto PesquisasInstitucionais e de instrumento de pesquisajunto a ingressantes e concluintes e, dessaforma, mostrar o perfil dos mesmos para propornovas ações de gestão e melhorias nointercâmbio com outras IES;

• envio/acolhida de alunos em intercâmbio:atividades realizadas junto aos intercambistaspara avaliação da experiência realizada eorientação aos novos; realização do I Encontrode Envio e Acolhida de Alunos em Intercâmbioe oferecimento de 8 bolsas para o programaInternational Association for the Exchange ofStudents for Technical Experience (IAESTE),que permite visibilidade da imagem daUniversidade fora do país;

• melhora no relacionamento dos participantesdo projeto CALOURÍADA com a comissãoorganizadora e de aspectos administrativos, emrelação a 2007, e criação da mascote utilizadanas medalhas;

• criação do logotipo para os jogos da PUCCÍADA,arrecadação de alimentação, roupas, brinquedose materiais escolares para distribuição a entidadescadastradas pelo Grupo de Ação Solidária(GAS). Modificações sugeridas no relatório deavaliação 2007 propiciaram reformulação paraas atividades em 2008;

• recepção aos Alunos Ingressantes: compor-tamento positivo dos veteranos no período dematrícula dos ingressantes, respeitando oslimites delineados pela CACI;

• realização da terceira fase do Projeto PAAA.

Das recomendações feitas na análise dos projetosde 2007, algumas ações foram contempladas, em 2008,tais como intercâmbio, PAAA e atividades de acolhida/integração entre alunos. No entanto, não foramencontrados dados sugestivos de avanços em relaçãoao relacionamento com Egressos. A CPA apontou, ainda,algumas fragilidades como o pequeno número de alunosingressantes e concluintes que responderam aosquestionários das Pesquisas Institucionais e a falta deinteresse dos alunos Ingressantes nos debates sobreTrote Violento na Universidade.

A CPA fez as seguintes recomendações para oano seguinte:

• implementação do Manual de Diretrizes Gerais- Colação de Grau e Roteiro da Solenidade deFormatura;

• verificação dos fatores que causam a baixaparticipação dos alunos no projeto PesquisasInstitucionais e desenvolvimento deestratégias para superá-los;

• continuidade do Projeto Envio/Acolhida dealunos em intercâmbio com realização das trêsetapas restantes: a) elaboração de estratégiasde divulgação dos serviços oferecidos; b) or-ganização de um programa de acompanha-mento acadêmico tendo em vista as neces-sidades próprias de aluno em intercâmbio; c)avaliação sistematizada das ações desen-volvidas por meio de protocolo específico;Programa IAESTE: desenvolvimento demecanismos internos de controle que permitamconceder, aos participantes, acesso aos labo-ratórios de informática e área esportiva;ampliação da visibilidade e aproximação do DREcom os alunos.

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• continuidade e aprimoramento dos projetosCALOURÍADA, PUCCÍADA, PAAA nas suas3 fases e às atividades e ações desenvolvidaspara a acolhida de novos alunos com o projetoRecepção aos Alunos Ingressantes;

• desenvolvimento de estratégias de motivaçãoe mobilização dos alunos para discussão sobreTrote Violento na Universidade;

• necessidade de propor ações envolvendoprofessores e alunos veteranos visandomudança de cultura sobre o trote: de “TroteViolento” para o “Trote Solidário”;

Desde 2005, vários projetos foram desenvolvidosbuscando receber e integrar alunos no ambienteuniversitário, além de ações diretamente voltadas para aquestão mobilidade acadêmica (intercâmbio). Os projetosimplantados foram: PPR; PAAA; Ingressantes;PUCCÍADAS; CALOURÍADAS; Mobilidade Acadê-mica; (intercâmbio); Tutoria; Oficin’Arte. Foramelaborados e implantados: Manual de Diretrizes Gerais -Colação de Grau e Roteiro de Solenidade.

Uma fragilidade apontada pela CPA, desde 2005,diz respeito ao relacionamento com os Egressos: algunsprojetos, como Marketing de Relacionamento com osEgressos apresentaram resultados positivos, mas aavaliação do site do Egresso poderia melhorar. Outrafragilidade também frequentemente evidenciada dizrespeito ao pouco envolvimento de discentes com o PPR,desde o início do Projeto.

Como grande destaque positivo pode-se citar oPAAA, implantado inicialmente como piloto em poucasclasses e que, em 2008, realizou sua terceira fase em todosos cursos da Instituição.

Dimensão 6: Política de Extensão

As atividades de Extensão, na direção da Missãoda PUC-Campinas e na sua visão de futuro que norteouas opções estratégicas 2003-2010, sempre foram bastante

expressivas e tomaram um novo rumo em termosInstitucionais a partir da reforma administrativaimplantada em 2002.

Um avanço extremamente positivo, a partir daí,foi a consolidação de um grupo de gestores naUniversidade, com capacidade para atuar em diversasfrentes, dentro e fora da Universidade, o que consolidouo fazer extensionista, com a concepção de Extensão comoprática acadêmica. A qualificação permanente das açõesextensionistas foi o objetivo central do ProjetoInstitucional de Extensão assumido na gestão 2002-2005,em consonância perfeita com a visão de futuro: “Em2010, a PUC-Campinas será reconhecida pelaexcelência de suas atividades de Ensino, Pesquisa eExtensão”.

Avanços no período de 2002 a 2005, também jásinalizados no Cadernos de Avaliação nº 3:

• reestruturação da Reitoria com a criação, em2002, da Pró-Reitoria de Extensão e AssuntosComunitários que implantou a estrutura donovo processo de Gestão da Extensãoconstando de avaliação, acompanhamento,articulação das atividades, bem como ainsti tucionalização das iniciativas deExtensão;

• preocupação com a interdisciplinaridade nasatividades de Extensão com ampliação dacapacidade de resposta da Universidade àsdemandas sociais e com capacitação dosgestores e qualificação das atividades;

• cadastramento e criação de processo deavaliação para Projetos e Cursos de Extensão -Mostra de Projetos de Extensão/2005, além demetodologia de acompanhamento e avaliaçãopermanente dos projetos e dos cursos, comparticipação dos alunos;

• criação do Programa de Fomento,Acompanhamento e Avaliação da Extensão -PROFAE e de sistema informatizado de apoio eacompanhamento dos Projetos de Extensão -em fase de implantação; da Coordenadoria de

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Cursos de Extensão como infraestrutura deorganização e apoio ao oferecimento de cursos;de sistema informatizado de apoio egerenciamento dos cursos, com treinamento derecursos humanos e criação dos Núcleos deAtenção à Comunidade Interna - NACI nosCampi I e II;

• organização de banco de dados de Cursos deExtensão para divulgação e consulta dacomunidade interna e externa; elaboração epublicação de Catálogo Institucional de Cursosde Extensão (2005);

• implantação de projetos voltados à promoçãoda qualidade de vida da comunidade interna:“No Pique da PUC”, “Projeto Férias”, “ProjetoPatrulheiros”.

Em que pese a relevância dos avanços apontados,foram identificadas as seguintes fragilidades: necessidadede maior conscientização e envolvimento da comunidadeinterna em relação à Política de Extensão, de ampliação dasparcerias e convênios com setores públicos e organizaçõesnão governamentais e de agilização nos procedimentosinternos para aprovação de Cursos e Projetos de Extensãoe fragilidade na articulação entre as atividades de Extensãoe as de Ensino e Pesquisa.

Tais fragilidades nortearam a CPA a proporalgumas sugestões/recomendações:

• continuidade do processo de institucio-nalização dos Projetos de Extensão, doprograma de acompanhamento e avaliação dasAtividades e Cursos de Extensão, das ativida-des junto à comunidade interna - atividadesdesenvolvidas pela CACI e da capacitação dosgestores e coordenadores;

• ampliação da divulgação das atividades einteração com a comunidade interna e externa eestímulo ao engajamento de professores ealunos nas atividades e Projetos de Extensão;

• revisão e melhoria dos fluxos internos paraaprovação de Cursos e Projetos de Extensão;

• ampliação de parcerias;

• conclusão da implantação do sistemainformatizado de apoio e acompanhamento dosProjetos de Extensão.

Analisando os relatórios referentes a 2006, a CPAidentificou os seguintes avanços:

• realização de projetos culturais com aapresentação de conjuntos musicais e demostra de cinema, o que incentiva o debate, areflexão sobre a importância do fator culturalnas manifestações artísticas e na compreensãodo comportamento humano;

• envolvimento de alunos com oficinas artesanaisque permitem a expressão pessoal, o convíviocomunitário e a troca de ideias entre os membrosda comunidade interna;

• continuidade na implementação de projetosvoltados à promoção da qualidade de vida dacomunidade interna: “Inter’Arte”, “Oficin’Arte”,“Palavra Livre”, “Patrulheiros”, “No Pique daPUC” e “Projeto Férias na PUC-Campinas”.

• inclusão de Projetos de Extensão como partedo Plano de Carreira Docente;

• desenvolvimento de Sistema Informatizadosobre Projetos de Extensão, que pode ser umrecurso facilitador para articulação Ensino-Pesquisa-Extensão.

Os três primeiros itens atendem às recomendaçõesfeitas no ano anterior, em relação à socialização e aoenvolvimento com a comunidade interna e externa.Também foi contemplada a recomendação de implantaçãodo sistema informatizado para apoio e acompanhamentodos Projetos de Extensão. No entanto, foram apontadasalgumas fragilidades, como a diminuição na oferta eprocura pelos Cursos de Extensão, a pouca participaçãona Mostra de Cinema e nos debates sobre temas atuais ea ausência de uma proposta de avaliação mais formaldas oficinas e apresentações artístico-culturais. A análisedos Cursos de Extensão, em relação ao seu impacto na

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carreira profissional, feita por Egressos, mostra umaporcentagem de 30% de “impacto regular” e “nenhumimpacto”. Tal percentual justificaria uma análise maisdetalhada (mesmo diante da porcentagem de 70% de“ótimo/bom”).

Tais fragilidades geraram as seguintesrecomendações por parte da CPA: continuidade dasações que reforcem a articulação Ensino-Pesquisa-Extensão; da política de acompanhamento dos Cursosde Extensão, levando-se em conta a análise dassugestões decorrentes da avaliação feita pelosconcluintes e que as dificuldades apontadas noInstrumento de Avaliação dos Cursos de Extensão sejamobjeto de profunda reflexão para o sucesso emoferecimentos posteriores; dos projetos desenvolvidos,realizando, contudo, reorganização ou alterações deacordo com as avaliações; necessidade de inclusão deproposta de avaliação dos Cursos e Projetos de Extensãopelos docentes envolvidos, para ser utilizada como umelemento a mais na avaliação dos próprios cursos eprojetos. Também foi sugerida a elaboração deinstrumentos para avaliação sistemática das ações queenvolvem participação aberta ao público (interno ouexterno), levando-se em consideração diferenteshipóteses, tais como a época do período letivo, o horáriodas atividades e também a melhoria e intensificação dadivulgação das atividades de Extensão, visando maiorenvolvimento de docentes e alunos, incluindo umaavaliação das propostas de divulgação.

Em 2008, avaliando os 11 relatórios do ano de2007, a CPA identificou vários avanços:

• estruturação de novas Associações Atléticas(Pedagogia e Serviço Social) e integração entrealunos de diversas faculdades com o Projetode Apoio ao Esporte Universitário;

• avaliação contínua dos Projetos Inter’Arte,Palavra Livre, Férias, No Pique da PUC e ProjetoPatrulheiros, permitindo a tomada de açõesadequadas para a solução de falhasencontradas;

• desenvolvimento do Projeto de Extensão CCH– HMCP;

• realização do Seminário Coleta Seletiva: OlharPedagógico sobre o Trato do “Lixo”; doconcurso Fotográfico “Fotografe seuCampus”, com 24 fotografias inscritas e apremiação das três melhores; de pesquisa paraavaliar demandas por Cursos de ExtensãoUniversitária oferecidos pela PUC-Campinas,com o público selecionado para esse estudoformado de profissionais de RH, em sua maioriadiretores e gerentes de empresas da RMC.

Esses avanços contemplam as sugestões feitasem relação aos relatórios de 2006, especificamente noque diz respeito à continuidade, avaliação e participaçãoda comunidade interna e externa.

A análise dos relatórios apresentou, no entanto,algumas fragilidades: falta de ações para divulgação dosresultados do Projeto Apoio ao Esporte Universitáriojunto à comunidade interna e outros segmentos daUniversidade; dificuldade de agendamento do espaçofísico da FAEFI; pouca divulgação dos debatesrealizados nos Campi da Universidade, das oficinas edas atividades de Extensão, na comunidade interna eexterna e ocorrência de vagas ociosas em algumasoficinas e outras com listas de espera.

Diante das fragilidades apontadas, a CPA sugeriuinvestimentos na aquisição de materiais esportivos emelhoria no agendamento do espaço físico da FAEFI,continuidade às ações dos Projetos Inter’Arte, PalavraLivre, Férias, No Pique da PUC, Projeto Patrulheiros,Conscientização Ambiental, Oficin’Arte e CCH – HMCP.Também sugeriu a participação de professores, alunos erespectivos familiares nas oficinas, conforme previstono projeto e estabelecimento de instrumento ou açãoque evite faltas não justificadas nas oficinas, além dadivulgação das oficinas e cursos de Extensão no Jornalda PUC-Campinas, bem como a socialização da pesquisasobre demandas por Cursos de Extensão e utilização dosdados para a implantação de ações que fomentem ooferecimento e interesse pelos referidos cursos.

Avaliando os relatórios produzidos em 2008, aCPA destacou inúmeros avanços:

• Projetos de Extensão: a utilização deinstrumentos de avaliação dos Cursos de

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Extensão permitiu acompanhamento de-talhado e reflexão sobre propostas de soluçõespara necessidades evidenciadas; alunosmanifestaram, nas avaliações, resultadosextremamente satisfatórios na maioria doscursos; realização do Encontro de Extensãodas Universidades Comunitárias: Extensão eInclusão Social, Gestão e Fomento de Serviçosde Extensão; participação no Fórum Nacionalde Extensão; reflexão realizada nas diversasetapas dos Projetos de Extensão permitiu suaavaliação contínua; constituição de GT paraestudos de implementação de ProgramasSetoriais; Implantação do Centro de Apoio àExtensão (CAEx) no CEATEC;

• Projetos da Coordenadoria Geral de Atenção àComunidade Interna (CACI):

Apoio ao Esporte Universitário: confecçãode termo de responsabilidade dasAssociações Atléticas, pré-requisito para aparticipação e regulamentação documprimento da agenda de treino;participação de grande número de alunosna CALOURÍADA e na PUCCÍADA;

Seminário de Conscientização Ambiental:reflexão sobre o “uso do lixo” – a separa-ção e a importância da sucata como mate-rial didático-pedagógico. A conscien-tização ambiental como tema central doProjeto expressa a preocupação coletivade preservação do ambiente em quevivemos;

realização da 1ªa Conferência de Orquestrasem Campinas por meio de concertos, mesas-redondas e workshops, com divulgação porórgão da imprensa escrita local e periódiconacional mensal específico da área musical;avaliação muito positiva do XXI Encontrode Corais e do X Encontro de Dança ePráticas Corporais e Espetáculos Teatrais,permitindo um grande intercâmbioUniversidade-comunidade;

Projeto Férias enfatizou as estratégias paraespaço aberto e fechado, além de rotinas dehigiene pessoal;

realização do 1o PUCFEST; mudança dehorário das exibições de filmes da Mostrade Cinema no Campus II, o que gerou maiorparticipação no projeto Inter’Arte;

Projeto Oficin’Arte: a realização de oficinas,nos Centros, com equipe de apoioadministrativo, permitiu reflexões sobrepolítica Institucional, normas da Instituição,necessidades da comunidade interna, entreoutras, além de condições apropriadas paraos Projetos de Extensão; oficineiros alunose ex-alunos da PUC-Campinas permitiramintegração positiva entre alunos,funcionários e professores; parceria com aFaculdade de Artes Visuais com utilizaçãodos espaços dos ateliês;

reformulação do sistema de inscrição (viaInternet) para o projeto No Pique da PUC edo cronograma; elaboração de folders cominformações específicas sobre musculação,alongamento e condicionamento geral;alteração nos horários de atividades, o quepermitiu maior participação dos patrulheiros;

inclusão do DCE como corresponsável pelaorganização das atividades do ProjetoPalavra Livre; mudança de espaço físico deambientes abertos para auditórios e, também,mudança na estrutura dos eventos e depalestras para mesas de discussão;

alteração nos horários de atividades dospatrulheiros ampliou a sua participação;proposta de parceria PUC-Campinas –Associação Amigos dos Patrulheiros deCampinas para integração de projetos.

Todos esses avanços evidenciam a contínuaavaliação e constante aprimoramento das Atividades deExtensão, com destaque para o Encontro de Extensão eparticipação no Fórum Nacional de Extensão.

alteração nos horários de atividades dospatrulheiros ampliou a sua participação;proposta de parceria PUC-Campinas –Associação Amigos dos Patrulheiros deCampinas para integração de projetos.

Todos esses avanços evidenciam a contínuaavaliação e constante aprimoramento das Atividades deExtensão, com destaque para o Encontro de Extensão eparticipação no Fórum Nacional de Extensão.

Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

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Apesar de constatar avanços, a CPA tambémdetectou algumas fragilidades:

• Projetos de Extensão: dificuldade apontadapelos alunos em relação aos Cursos deExtensão: falta de material de apoio (apostilas,CD); falta de ações concretas decorrentes daaplicação dos dados do Instituto de OpiniãoPública, Estatística e Qualidade (IOPEQ); poucadivulgação dos Projetos de Extensão; demorana concessão de Bolsa de Estudos paramonitores participantes dos projetos;

• Projetos da Coordenadoria Geral de Atenção àComunidade Interna (CACI): Apoio ao EsporteUniversitário: dificuldade de agendamento deespaço na Faculdade de Educação Física(FAEFI) e de empréstimo de material pelo Setorde Apoio Administrativo do Centro de CiênciasSociais Aplicadas (SAAD/CCSA); poucaparticipação das Atléticas do Campus II;calendário de oficinas do ProjetoConscientização Ambiental coincide com operíodo de avaliações discentes; problemas dedivulgação das apresentações dos GruposArtísticos; pouca divulgação do Projeto NoPique da PUC e das oficinas do ProjetoOficin’Arte; ações do Projeto Do Som ao Corpoficaram restritas ao Campus I; não houve dadossobre o número de inscritos, de interessados ede possível lista de espera no Projeto Férias;Aspectos legais e burocráticos atrasaramparceria PUC-Campinas – Associação Amigosdos Patrulheiros de Campinas.

Algumas dessas fragilidades continuaram sendopontuais como a falta de material de apoio, agendamentode espaços físicos, calendário de atividades, entre outros;outras fragilidades são institucionais como a demora emconcessão de bolsas de estudos, aspectos burocráticose parcerias. Foi evidenciada, nos relatórios de 2008 eque vem sendo apontada desde a avaliação dos relatóriosde 2005, a pouca divulgação dos Projetos de Extensão,em que pese a sua variedade.

Assim, a CPA propôs as seguintes sugestões/recomendações:

• Projetos de Extensão: continuidade na avaliaçãodos Cursos de Extensão, para o seu constanteaprimoramento; os dados da pesquisa devemser traduzidos em ações concretas paramelhoria da imagem Institucional; ênfase naprospecção de cursos in company a fim de secaptar as necessidades do mercado e possíveladequação dos cursos de Extensão a elas(decorrência do IOPEQ); atenção à conclusãodo GT sobre Universidade da Terceira Idadecomo Órgão Complementar e Criação do Centrode Atenção à Terceira Idade, tendo em vista oaumento da longevidade no mundo todo;revisão da conceituação de público-alvo;criação de instrumentos para dimensionamentode participantes nos diversos projetos; novasestratégias de marketing e comunicação paradivulgação dos projetos; empenho paraimplantação de Unidade de Apoio à Extensãoem todos os Centros;

• Projetos da Coordenadoria Geral de Atenção àComunidade Interna (CACI): continuidade dosprojetos: Conscientização Ambiental, Encontrodas PUCs, Encontro de Grupos Artísticos,Férias, Inter’Arte, No Pique da PUC,Oficin’Arte, Palavra Livre e Patrulheiros comavaliação contínua dos mesmos e implemen-tação de medidas corretivas diante de possíveisdificuldades; busca de patrocinadores eampliação da divulgação no site e no Jornal daPUC-Campinas; Projeto de ConscientizaçãoAmbiental: ampliação para os demais Centrosda Universidade com oferecimento de novasoficinas de acordo com necessidades próprias;Projeto No Pique da PUC: maior divulgação dosbenefícios da prática regular de exercícios eatividades físicas à comunidade interna; maiorenvolvimento da administração no sentido defomentar nas chefias o apoio à participação;Projeto Oficin’Arte: inclusão de formulário deinscrição no site; criação de instrumentos paradimensionamento de participantes (público-alvo) nos projetos da CACI.

Finalizando, a análise de todos os projetosproduzidos entre 2005 e 2008 demonstrou umapreocupação especial com a estruturação das

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Atividades de Extensão, incluindo planejamento,acompanhamento e sua avaliação, o que permitiu umcrescente número de projetos voltados para acomunidade interna e externa, consolidando aExtensão como prática acadêmica.

A CPA acompanhou e analisou os inúmerosrelatórios dessa dimensão e propôs muitas sugestões, amaioria delas sendo seguida. Alguns aspectos poderiamser melhorados como a intensificação de buscas porparcerias externas. Mas, sem dúvida, a avaliação da CPAfoi sempre muito positiva diante da proposta e execuçãodos vários projetos que, ao mesmo tempo em queconsolidaram essa atividade-fim, também ampliaram aimagem institucional da PUC-Campinas.

Dimensão 7: Política de Graduação

O Planejamento Estratégico 2003-2010estabeleceu como prioridade “consolidar a graduaçãoe melhorar a qualidade dos cursos”. Para isso a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) tem promovido umconjunto de atividades cujo enfoque é o de detalhar esistematizar um diagnóstico coletivo da graduação, paradefinir e implementar mecanismos de acompanhamentoe avaliação dos Projetos Pedagógicos e de Desenvol-vimento Curricular de todos os cursos de graduação. Emdezembro de 2004, o CONSUN aprovou as Diretrizes daPolítica de Graduação que vêm orientando as atividadesa partir de 2005.

A CPA, fazendo análise dos Relatórios referentesa 2005, apontou vários avanços, já apresentadosparcialmente no Cadernos de Avaliação nº 3:

• reestruturação da Reitoria, com a criação, em2002, da Pró-Reitoria de Graduação, comoinfraestrutura de apoio e desenvolvimento aoensino de Graduação na Universidade;

• elaboração e aprovação, pelo CONSUN, daPolítica e das Diretrizes para Graduação na PUC-Campinas e acompanhamento de suaimplementação;

• criação de Grupos de Trabalho em cadaFaculdade para amplo diagnóstico de todos oscursos de graduação tendo em vista ações deacompanhamento e avaliação dos ProjetosPedagógicos e do desenvolvimento curricular;

• diagnóstico das práticas acadêmicaspotencializadoras de inovação e qualidade noscursos, por meio da constituição de Grupos deTrabalho Temáticos:

GT Disciplinas Integrativas, que se propôsinicialmente a realizar a avaliação dasdisciplinas integrativas implantadas nareestruturação curricular no ano de 2000 edo modelo Aprendizagem Baseada emProblemas (ABP);

GT Estágios, cujo enfoque foi o diagnósticoda situação dos estágios nos cursos degraduação e das diversas formas deconvênios e relações dos campos de estágiocom a Universidade, a recuperação daprodução acadêmica (documentos, atas,reflexões) sobre o estágio e a elaboração depropostas para reorganização dos estágiosdos cursos de Graduação;

GT Monitoria, cujo enfoque foi olevantamento documental interno e externoreferente à regulamentação e critérios para amonitoria; aperfeiçoamento da normatizaçãointerna; esforço em melhorar a divulgaçãoda monitoria junto à comunidade interna;

GT TCC, que se propôs a realizar diagnósticodo TCC em todos os cursos e socializaçãodos resultados, além de implantar ações parasua qualificação;

• aprovação de Diretrizes Institucionais para asatividades pedagógicas de Estágio, TCC eMonitoria pelo CONSUN;

• divulgação interna e externa das experiênciaspedagógicas sobre Estágio, Monitoria e TCC,realizando acompanhamento e processo de

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

socialização das atividades realizadas pelosalunos nas Práticas de Ensino e nos EstágiosSupervisionados;

• estabelecimento de relações desenvolvidasentre Coordenadoria Especial de Licenciatura -CELI/PUC-Campinas e instituições queoferecem campos de estágio;

• criação de 2 importantes projetos: 1 - Projetode Acompanhamento Acadêmico do Aluno -PAAA - visando acompanhar o aluno desdesua chegada à Universidade até o final do curso,preparando-o para o ingresso no mundo dotrabalho; início do “Projeto-Piloto” em umcurso de cada Centro; 2 - Programa Permanentede Capacitação Pedagógica (PPCP) paraDocentes da Graduação, desenvolvido por meiode várias oficinas e minicursos.

• continuidade da participação da Universidadeno Programa PET;

• revisão dos processos de avaliação daaprendizagem, bem como de sua normatizaçãointerna;

• avaliação do Processo Seletivo – Vestibular edo periódico de divulgação das atividadesdidático-pedagógicas “Série Acadêmica”.

Foram detectadas, no entanto, algumas fragilidades,tais como a necessidade de melhorar a infraestrutura paraa metodologia de “ABP”, na área da saúde e, ainda, acapacitação pedagógica dos docentes; a ausência deestrutura de acompanhamento das formas de participaçãodo aluno na busca dos locais de estágio, bem como naelaboração de seu plano de trabalho nessa atividade;dificuldades com o processo de avaliação pedagógica dosestágios, especialmente daqueles não obrigatórios; baixoenvolvimento/participação dos docentes nas oficinas enos minicursos de capacitação docente; pouca divulgaçãoe discussão com os docentes das novas DiretrizesInstitucionais da Monitoria, do Estágio e do TCC.

A partir dessas fragilidades, várias recomendaçõesforam feitas: 1) continuidade à implementação da Política

e das Diretrizes para a Graduação; ao processo deavaliação pedagógica dos estágios, sejam elesobrigatórios ou não obrigatórios; ao processo desocialização interno e externo das experiênciaspedagógicas realizadas sobre TCC, Estágio e Monitoria,na perspectiva do aprofundamento das discussõesinternas e da troca de experiências com outras IES; àspráticas de socialização das atividades desenvolvidaspelos alunos; ao processo de implementação do Projetode Acompanhamento Acadêmico do Aluno deGraduação; à reflexão sobre a avaliação processual deaprendizagem; ao Programa Permanente de CapacitaçãoPedagógica dos Docentes; ao processo de qualificaçãodo periódico “Série Acadêmica”; à avaliação sistemáticado Processo Seletivo - Vestibular; às ações para fortaleceras parcerias dos cursos de licenciatura com instituiçõesde Campinas e região; ao processo avaliativo dos ProjetosPedagógicos procurando envolver todos os docentesdos cursos; 2) melhoria da elaboração conceitual doestágio de forma a manter a riqueza da diversidade nasáreas, com a clareza de seu papel na formação do aluno;3) promoção da discussão sobre a monitoria junto àcomunidade universitária, tanto no seu aspectoconceitual, quanto no que diz respeito à oferta de vagas;4) acompanhamento da implantação das DiretrizesInstitucionais para TCC, Estágios e Monitoria; 5)incentivo para aumentar a participação dos docentes daUniversidade em eventos de natureza pedagógica e nasoficinas do Projeto de Capacitação.

A análise dos relatórios de 2006 apontou váriosavanços, alguns atendendo às sugestões/recomendações feitas em 2005:

• desenvolvimento de experiências em projetosde parceria PUC-Campinas e escolas da redepública estadual e sua divulgação no IEncontro de Licenciatura da PUC-Campinas, oque reforça o compromisso social daUniversidade e a preocupação com arevitalização das Licenciaturas;

• melhoria e ampliação do Sistema Informatizadoda Monitoria (SIM) o que permitiuacompanhamento das atividades de forma maiságil, com redução nos custos e facilitação derotina;

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• oferecimento de oficinas de capacitaçãodocente, como proposta do ProgramaPermanente de Capacitação Docente;

• constituição das Equipes de Apoio ao ProjetoPedagógico (EAPPs) que permitem, dentro daespecificidade de cada curso, uma avaliaçãopermanente do Projeto Pedagógico (PP), juntocom o Grupo de Apoio Pedagógico (GAPe),Diretoria e Conselho de Faculdade e, também,a formação de gestores/docentes maisenvolvidos, capazes de avaliar pontos positivose negativos do PP, o que contribui para amelhoria da qualidade de ensino;

• trabalho sistemático de avaliação dos PP,respeitando e valorizando as peculiaridades ehistória de cada curso;

• incentivo à melhoria de comunicaçãointerpessoal entre discentes, por meio deprograma de exercícios práticos e informaçõesteóricas;

• indexação da Revista “Série Acadêmica” (ISSN1980-3095);

• formação de Grupo de Trabalho específico paraestudar o estabelecimento de uma novaestrutura organizacional para as atividades deestágio;

• implementação do Projeto específico paraampliar a compreensão da Avaliação Processuale oferecimento de oficinas aos docentes;

• constituição de um grupo de trabalho específicopara implementar a Avaliação do Ensino.

Foram evidenciadas, no entanto, fragilidades emrelação à pouca participação, evasão e desistência nasoficinas de capacitação docente. Algumas hipótesesrelativas à divulgação, incompatibilidade de horário, tipode contrato, carga horária do curso poderiam ser levantadaspara entender a pouca participação de docentes nas oficinasde capacitação. Outras fragilidades apontadas: ausênciado detalhamento das estratégias de sensibilização de

alunos para melhoria da comunicação interpessoal e nãocontinuidade do projeto referente à revisão de oferta decursos.

Como resultado de suas análises, a CPA propôsas seguintes recomendações/sugestões: retomada deestudos e busca de ações para a questão da baixademanda por cursos de graduação em IES particulares epara detecção das causas da pouca participação/evasão/desistência nas oficinas de capacitação que sãooferecidas aos docentes, assim como propostas para seuoferecimento de forma mais efetiva; inclusão, no ProjetoAvaliação de Ensino, de outras formas de avaliaçõesque envolvam todas as instâncias da Universidade alémda avaliação docente realizada por discentes;continuidade ao trabalho do GT Licenciatura atendendoàs sugestões propostas pelo referido GT pararevitalização das licenciaturas; ao trabalho do GTMonitoria, com a consolidação do instrumento deavaliação discente, construção de instrumento deavaliação docente e oficinas de capacitação paramonitores; à avaliação continuada dos ProjetosPedagógicos dos cursos; ao PPCP; ao acompanhamentoacadêmico-pedagógico e avaliação das Práticas deFormação; às atividades do Projeto de avaliaçãoprocessual; às ações do GT-TCC.

Dentre essas recomendações, destaca-se anecessidade de uma pesquisa mais profunda a respeitodas causas da pouca participação dos docentes nasoficinas de capacitação, o que já vem sendo apontadodesde 2005. Também foi evidenciada, nas discussões, anecessidade de se entender a baixa demanda por cursosde Graduação e de se propor sugestões para a revisãode ofertas.

Em 2008, a discussão dos relatórios referentes aoano anterior apontou os seguintes avanços:

• elaboração de proposta das Diretrizes de Políticade Licenciatura e do Programa de Formação deEducadores e Readequação Curricular dosCursos de Licenciatura; ações para divulgaçãodas Licenciaturas junto à comunidade, por meioda Feira Educacional Itinerante e análise dediversos regulamentos/regimentos a fim de seaprimorar os Projetos Pedagógicos dos cursos;

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

• realização das etapas de avaliação do ensinona ótica dos discentes, previstas no ProjetoAvaliação do Ensino;

• melhoria dos aspectos formais da Revista SérieAcadêmica e sua divulgação em diversospaíses da América do Sul, Central e da Europa,além de instituições relacionadas à pesquisaou educação no Brasil;

• avaliação institucional da monitoria (semestral)empreendida pelos Grupos de TrabalhoMonitoria e Estágio;

• empreendimento de ações para avaliação deplanos de disciplinas e a socialização deresultados em relação à Avaliação Processual,além de identificação de temas para ooferecimento, em 2008, de oficinas, encontros,socialização de experiências, visando odesenvolvimento do Programa de CapacitaçãoPermanente;

• empreendimento de ações pelo GT-TCC paraimplementar e acompanhar a prática pedagógicada avaliação processual.

Algumas fragilidades foram detectadasevidenciando, novamente, a pouca participação dedocentes nas oficinas de capacitação e de discentes noProcesso de Avaliação do Ensino, apontadasanteriormente, e a pouca participação da grande maioriados docentes na discussão do instrumento de avaliaçãoe nas oficinas de capacitação e de discentes no Processode Avaliação do Ensino, pela Internet. Também nãohouve o retorno esperado das estratégias de divulgaçãodos cursos de graduação oferecidos da PUC-Campinasjunto ao veículo de propaganda, além de pequenaparticipação dos cursos de Licenciatura que seenvolveram com a produção de materiais didáticos e dapouca divulgação dos resultados do Projeto Monitoria.

Tais fragilidades geraram algumas sugestões/recomendações, principalmente nos aspectos departicipação de discentes no Processo de Avaliação doEnsino: planejamento de estratégias para ampliar a

participação dos mesmos no Processo de Avaliação doEnsino e aprimoramento das formas de divulgação dosresultados; implantação da proposta de Diretrizes dePolítica de Licenciatura, Programa de Formação deEducadores e readequação curricular dos Cursos deLicenciatura; continuidade à Feira Educacional Itinerante,após análise dos pontos negativos na divulgação, jáevidenciados no próprio projeto; ao Sistema deAvaliação do Projeto Monitoria, para a identificação ecorreção de possíveis falhas, principalmente em relaçãoàs disciplinas com projetos sem alunos; à publicação daRevista Série Acadêmica, à avaliação das Práticas deFormação com discentes e docentes, para melhoria doprojeto e às ações previstas pelo GT-TCC. Também foisugerido o desenvolvimento de estratégias e açõesespecíficas para a implementação e qualificação daAvaliação Processual nos Cursos de Graduação.

Em 2009, a análise dos projetos 2008 apontouvários avanços:

• análise e revisão do elenco de Práticas deFormação; desenvolvimento de Práticas deFormação em Ciclo de Palestras para 2009;produção de vídeo para apresentação dasPráticas; revisão do folder sobre Prática deFormação e organização da Semana Especialde Prática de Formação;

• inclusão dos docentes no processo deAvaliação do Ensino por meio da autoavaliaçãoe da avaliação dos diretores;

• construção de roteiro orientador paraorganização dos regulamentos de Estágio naGraduação; revisão de todos os regulamentosde Estágio dos cursos de bacharelado eestabelecimento de fluxos para melhoria datramitação interna dos termos de compromisso;

• realização do II Encontro de Licenciatura e IVMostra de Projetos de Prática de Ensino eEstágios Supervisionados; integração com acomunidade externa por meio das oficinas paraprofessores e alunos da educação básica eparticipação expressiva de alunos da PUC-

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Campinas e da educação básica na sessão deabertura e nas oficinas, visando a implantaçãoda Política de Licenciatura;

• definição dos indicadores comuns em todas asfases que envolvem o TCC;

• oferecimento de quatro práticas de formaçãocom o objetivo de capacitar os alunos para oexercício da monitoria.

Com relação aos cursos que foram selecionadospelo MEC para avaliação por meio do ENADE, osseguintes avanços foram apontados:

• Farmácia: proposta de funcionamento daFarmácia-Escola com novos equipamentos ecom papel fundamental no aprimoramento doProjeto Pedagógico, permitindo maiorintegração de disciplinas;

• Educação Física: utilização dos dados comosubsídio para discussão do oferecimentoconcomitante de licenciatura e bacharelado;

• Enfermagem: mesmo com a avaliação externa,o curso mantém processo contínuo deautoavaliação;

• Fisioterapia: conscientização de docentes ediscentes da importância da participaçãoresponsável na prova do ENADE e resgate daidentidade da Faculdade;

• Fonoaudiologia: trabalho em equipe entredocentes e discentes, no qual cada um assumea responsabilidade que lhe cabe pelo sucessodo grupo;

• Medicina: dados do ENADE foram con-siderados para a revisão do Projeto Pedagó-gico;

• Nutrição: análise minuciosa procedida pelocurso tanto em relação aos resultados comoem relação aos conteúdos explorados em todasas questões;

• Odontologia: análise dos resultados pelaDiretoria de Faculdade e membros do Conselho,comparando com a avaliação do currículo e daatividade docente, com ênfase nadisponibilidade dos professores paraorientação extraclasse;

• Serviço Social: resultados do ENADE, debatidosem reuniões com alunos, professores e diretoria,ajudaram na discussão do Projeto Pedagógicodo Curso, com a inclusão, entre outras mudanças,de uma disciplina de língua portuguesa;

• Terapia Ocupacional: discussão dos resultadoscom professores (no Planejamento Pedagógico)e alunos.

As fragilidades apontadas nesse ano foram:

• Política de Licenciatura - coincidência de doisgrandes eventos no mesmo dia;

• Monitoria - oferecimento de poucas vagas parasuprir o número de candidatos inscritos.

Fragilidades apontadas em relação aos cursos queparticiparam do ENADE:

• Farmácia: equipamentos desatualizados,embora bem conservados; currículo compouca integração de disciplinas e comnecessidade de revisão das formas e critériosde avaliação; regime de trabalho horistadificulta disponibilidade de orientaçãoextraclasse; pouca utilização da biblioteca efalta de motivação para realização da provado ENADE;

• Enfermagem: ausência de mecanismos quepossam suprir falhas de alunos ingressantesnas disciplinas de português, matemática eraciocínio lógico;

• Medicina: participação inexpressiva na provado ENADE;

• Odontologia: médias obtidas pelos concluintessão inferiores à média nacional;

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• Serviço Social: falta de divulgação de umaanálise mais aprofundada dos conteúdosteóricos trabalhados no ENADE.

Com base nessas fragilidades, a CPA apontou asseguintes recomendações/sugestões: continuidade dasPráticas de Formação e do Projeto Avaliação do Ensino;do oferecimento de oficinas para monitores e da avaliaçãosemestral; da realização do III Encontro de Monitoria;do acompanhamento e aprimoramento do SIM; daavaliação dos Projetos Pedagógicos, após análise maisdetalhada da mudança estrutural ocorrida a partir do 2o

semestre; do Projeto GT Estágio, adequando-o àsexigências da nova lei; da socialização das ações do GT-Estágio junto à comunidade; da Política de Licenciatura,favorecendo a integração com a comunidade externa edo projeto Prática de Ensino da Faculdade de Biologia.Ainda foi recomendado pela CPA o cumprimento, para2009, das propostas voltadas ao TCC, à qualificação dosInstrumentos de Avaliação Processual de Ensino-Aprendizagem e à qualificação da Revista SérieAcadêmica.

Sugestões/recomendações para os cursos queforam selecionados pelo MEC para avaliação por meiodo ENADE:

• criação de mecanismo/disciplina para suprir adeficiência dos alunos ingressantes em leitura,compreensão e produção de textos;

• análise detalhada do conteúdo teóricodesenvolvido nas questões do ENADE;

• Farmácia: Intensificação de ações visando amotivação dos alunos em participar da provado ENADE;

• Enfermagem: ações de sensibilização dosalunos no que se refere à participação da provado ENADE;

• Fisioterapia: investimento contínuo naqualidade da formação dos alunos e, também,na promoção de discussões internasfavorecendo a melhoria de itens específicos emudanças necessárias;

• Fonoaudiologia: continuidade do espírito detrabalhar coletivamente;

• Medicina: continuidade do Projeto“Acompanhamento Acadêmico do Aluno”(PAAA); estímulo ao uso da Biblioteca econtinuidade da revisão do Projeto Pedagógicocom atenção ao Internato;

• Nutrição: continuidade das análises efetuadas.

Desde a análise inicial, realizada em 2005, constata-se a preocupação constante com o aprimoramento dosinúmeros projetos desenvolvidos por grupos temáticos(Estágios, Monitoria e TCC), além dos referentes àLicenciatura e Projetos de Avaliação de Ensino.

A preocupação evidenciada refere-se aoconstante processo de avaliação e readequações, alémdo contínuo oferecimento de projetos que atendam àcomunidade interna. Devem ser destacados, entre outros,o PAAA e o PPCP, cujos benefícios são enormes para oaluno e para o Corpo Docente. Um destaque especialdeve ser feito em relação à preocupação com asLicenciaturas, evidenciado em termos de ações bemconcretas. Também ficou demonstrado o grandeenvolvimento dos GTs com suas áreas específicas; oesforço da PROGRAD com relação à Avaliação de Ensinopor meio do estabelecimento e da realização das etapasdos processos de avaliação, além de amploesclarecimento à comunidade interna. Apesar disso, énecessário registrar a pouca participação dos discentesnessa avaliação, o que mereceria, conforme a CPA,pesquisa mais aprofundada para busca de suas causas eestratégias de superação.

Outro ponto, também destacado pela CPA, refere-se à pequena participação de docentes nas oficinas decapacitação, o que deveria ser pesquisado de forma maisprofunda.

Finalmente, pode-se concluir que as análises daCPA evidenciaram o enorme esforço da PROGRAD ematingir suas metas, por meio de projetos que foram,continuamente, sendo adaptados às necessidadesevidenciadas ao longo de 2005-2008.

favorecendo a melhoria de itens específicos emudanças necessárias;

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Apenas um destaque em relação ao ENADE: em2008, a CPA fez uma análise mais detalhada em termos deavanços, fragilidades e sugestões. Essa prática ofereceusubsídios para análise dos cursos envolvidos e deve sermantida.

Dimensão 8: Política de Pós-Graduação ePesquisa

Uma das opções estratégicas para o período 2003-2010, assumida pela PUC-Campinas, diz respeito aocrescimento planejado nas suas atividades-fim,priorizando, entre outras atividades especificas, aconsolidação e crescimento seletivo da Pós-GraduaçãoStricto Sensu e da Pesquisa, além da expansão da ofertada Pós-Graduação Lato Sensu. Essa opção encontra-seligada à orientação estratégica de diferenciais pelaqualidade, compatível com exigências internas e externasna busca de excelência dos grupos e linhas de pesquisa.

Em 2006, realizando sua avaliação dos relatóriosreferentes ao ano de 2005, a CPA apontou vários avanços:

• reestruturação da Reitoria com a criação, em2002, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, como infraestrutura de apoio edesenvolvimento da Pesquisa e da Pós-Graduação na Universidade;

• processo de institucionalização da pesquisa -delineamento das linhas e grupos de pesquisaorientados pela Missão e Objetivos Institucio-nais, priorizando o apoio aos projetos derelevância social e impacto loco-regional; açãode acompanhamento e avaliação dos gruposde pesquisa - análise quantitativa e qualitativa;

• elaboração de documentos de naturezaavaliativa e normativa para Pesquisa e Pós-Graduação (Regulamento Geral e Guia do Alunode Pós-Graduação Stricto Sensu);

• formulação e implantação de processos deavaliação da Pós-Graduação Stricto e LatoSensu;

• crescimento da produção científica, emboraainda abaixo da média nacional, e busca de suaqualificação; análise e avaliação das publi-cações científicas da PUC-Campinas dandoorigem a processo de formulação de políticaeditorial e de divulgação da produção científica,qualificação das publicações;

• desenvolvimento da integração entreGraduação e Pós-Graduação pela IniciaçãoCientífica com incentivo aos docentes emrelação às atividades de orientação de IC;

• incentivo e apoio institucional à participaçãode docentes em eventos científicos;

• proposta de criação do Laboratório de ApoioMetodológico à Pesquisa (LABMET) e doEscritório de Pesquisa (EPESQ), comoferramentas de apoio ao desenvolvimento daPesquisa e como facilitadores de convênios eparcerias.

Esses avanços (que já foram parcialmenteapresentados no Caderno de Avaliação nº 3) poderiamser sintetizados nos seguintes eixos: reestruturação daPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, juntamentecom a infraestrutura; delineamento de linhas e gruposde pesquisa; avaliação da produção científica naUniversidade; ênfase na Iniciação Científica comomecanismo de integração Graduação-Pós-Graduação.Tais avanços constataram a opção estratégica assumidapela PUC-Campinas a partir de 2003, mas algumasfragilidades foram apontadas pela CPA: aspectosrelacionados na avaliação da Pós-Graduação StrictoSensu que devem ser melhorados nos Programas daUniversidade; baixo índice de participação dos alunosno processo de avaliação da Pós-Graduação; poucosconvênios nacionais e internacionais com Instituiçõesde Pesquisa e Agências de Fomento; pouca divulgaçãoda produção científica docente e discente; baixa procurapelos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

Essas fragilidades geraram as seguintesrecomendações/sugestões para a política de dados doPROAVI:

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• fortalecimento do intercâmbio com Instituiçõesde Ensino e Pesquisa e com as Agências deFomento, em nível nacional e internacional,envolvendo os grupos de pesquisa;

• incremento do relacionamento e das parceriascom empresas e setor público para odesenvolvimento de Projetos de Pesquisa e paraa oferta de cursos de formação específica;

• continuidade à qualificação dos Programas dePós-Graduação e aos processos de institucio-nalização e qualificação da pesquisa naUniversidade, visando atingir os índices ecritérios nacionais;

• incremento da relação das atividades dePesquisa com as atividades de Extensão e deEnsino, especialmente de Graduação;

• análise crítica dos dados apontados nosdiferentes processos de avaliação realizados;

• incentivo maior aos docentes para divulgaçãoda produção científica em revistas especiali-zadas, congressos e seminários, nacionais einternacionais.

A análise dos relatórios referentes a 2006 permitiuà CPA apontar os seguintes avanços:

• acordo amplo de cooperação com a Universitéde Paris X – Nanterre (França), o que permitiráa realização de atividades conjuntas depesquisa entre a Universidade francesa e aPUC-Campinas, especificamente o programa dePós-Graduação do curso de Psicologia;

• parcerias pontuais com a Université Paris III –Lille e Université de Poitiers;

• oferecimento do Ciclo de Palestras, o quereforçou a função social de integração com acomunidade, além de fornecer subsídios para ooferecimento dos cursos de especialização;

• proposta de elaboração/desenvolvimento donovo Portal de Pós-Graduação Lato Sensu 2007

que possibilitou acesso mais simplificado,eficiente e atraente aos interessados;

• elaboração de um Projeto-Piloto de Escritóriode Pesquisa, visando maior qualificação daspesquisas desenvolvidas na Universidade.

Como fragilidades, no ano de 2006, foramapontadas: a falta da Avaliação on-line, pelos alunos docurso de especialização e o curto prazo para acesso àsinformações, porque o novo portal dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu foi concluído muito perto do prazopara inscrições. Essas fragilidades suscitaram asrecomendações/sugestões de continuidade à ação defirmar convênios de cooperação nacional ouinternacional para atividades conjuntas de pesquisa; aooferecimento de palestras que envolvam alunosformandos, profissionais do setor público, empresários,formadores de opinião, Corpo Docente da PUC-Campinas, o que reforça a função social destaUniversidade junto à comunidade; à integração entrelinhas e projetos de pesquisa com o PP dos diversoscursos envolvidos; à atualização contínua do novo portaldos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, o que significaum canal eficiente de comunicação entre a Universidadee público interessado e ao levantamento e análise dascausas da baixa acessibilidade ao site dos cursos dePós-Graduação da PUC-Campinas.

Na análise dos relatórios referentes a 2007, a CPAidentificou os seguintes avanços: realização de novosacordos de cooperação Internacional e Nacional para aPós-Graduação Stricto Sensu; processo de qualificaçãointerna dos Grupos de Pesquisa Institucional no Diretóriodo CNPq; ações para implantação do Escritório dePesquisa, visando promover o desenvolvimento daspesquisas Institucionais; realização do Ciclo de Palestraspara consolidação da imagem institucional da PUC-Campinas como Centro de Educação Continuada eavaliação sistemática dos Cursos de Pós-Graduação LatoSensu.

Esses avanços atenderam, em parte, asrecomendações feitas em 2006. Apenas uma fragilidadefoi apontada pela CPA, com respeito a pouca divulgação,interna e externa, dos convênios internacionais.

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Algumas sugestões/recomendações foram feitas:ações visando à melhoria na qualificação e avaliaçãoexterna dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu,de acordo com padrões exigidos pela CAPES, ações maisousadas em relação ao oferecimento dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, articulação entre os Projetos dePesquisa, os Programas de Pós-Graduação Lato Sensu eo Escritório de Pesquisa, visando viabilizar a captaçãode recursos e a qualificação dos Programas de Pós-Graduação e Projetos de Pesquisa, continuidade dasações voltadas à avaliação das atividades de IniciaçãoCientífica, manutenção do oferecimento das bolsas PIC(Programa de Iniciação Científica) e divulgação, no siteda Universidade, da produção científica gerada nosdiferentes programas de Pós-Graduação.

Procedendo à análise dos relatórios referentes aoano de 2008, a CPA evidenciou os seguintes avanços:

• número expressivo de participantes noseventos do Ciclo de Palestras, tanto alunoscomo profissionais da área; temas das palestrasforam variados;

• realização de avaliação visando àreestruturação de grupos de pesquisasinstitucionais;

• implementação do projeto Escritório dePesquisa; abertura do Ponto de Apoio FAPESP– PUC-Campinas;

• avaliação dos Programas de Pós-GraduaçãoStricto Sensu com acompanhamento internodos programas, independentemente daavaliação externa. Avaliação dos cursos dePós-Graduação Lato Sensu por meio dequestionário aplicado aos alunos ingressantescom o objetivo de melhorar a divulgação para acomunidade. Ações desencadeadas peloprograma Qualificação das Atividades dePesquisa e divulgadas para a comunidade eagências financiadoras.

Comparando-se com as recomendações feitas em2007, observa-se que a maioria foi contemplada, não

havendo, no entanto, referências às atividades deIniciação Científica e Bolsas PIC.

A CPA identificou, em sua avaliação, fragilidadesem relação à consolidação de Grupos e Linhas de Pesquisacomo a pouca produção científica tanto como primeiroautor como coautor em periódicos indexados,principalmente em publicações internacionais. Em relaçãoao estímulo ao Desenvolvimento de Projetos de Pesquisanão foram apresentados todos os projetos de pesquisaaprovados pela FAPESP.

Diante dessas fragilidades, a CPA recomendou acontinuidade do projeto Ciclo de Palestras, as ações doProjeto Escritório de Pesquisa, a avaliação dos cursosde Pós-Graduação Lato Sensu e proposta de manutençãoda avaliação interna do Programas de Pós-GraduaçãoStricto Sensu e correções resultantes da avaliação dasatividades de Pesquisa. Com referência à consolidaçãode Grupos e Linhas de Pesquisa, a CPA sugeriu a buscade estratégias que incentivem a produção científica daPUC-Campinas.

Um olhar mais geral permite evidenciarpreocupações e buscas de soluções após avaliação emdiversos aspectos, desde a estruturação da própria Pró-Reitoria, com implicações inclusive de divulgação noPortal, até o estabelecimento de estratégias de promoçãode integração com a Graduação, além de promover aavaliação contínua dos programas de Iniciação Científica,Lato e Stricto Sensu. Destaca-se, ainda, a busca porcooperação com agências internas de fomento econvênio com instituições internacionais de pesquisas.

A análise da CPA propõe a continuidade dasavaliações e revisões de todos os programas e linhas depesquisas e também a maior divulgação da produçãodos docentes pesquisadores, sem esquecer, ainda, abusca das razões da baixa produção científica emperiódicos indexados.

Dimensão 9: Política de Recursos Humanos

O Planejamento Estratégico para o período de2003-2010 propõe 24 objetivos relacionados ao

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desempenho institucional global, às suas atividades-fime ao desenvolvimento de competências internas. Osobjetivos relacionados ao desenvolvimento decompetências internas buscam a qualificação e suporteao complexo conjunto de atividades acadêmicas, poissão dirigidos aos recursos humanos da Instituição,visando sua capacitação permanente tanto paraatividades acadêmicas quanto para as ações gerenciaise administrativas.

Para implementação da Política de RecursosHumanos, aprovada em 2004, inúmeros projetos forampropostos, todos ligados à avaliação de quadrosfuncionais de gestores e de docentes, visando aelaboração de plano funcional de cargos e salários, planode treinamento e formação de gestores e plano de trabalhodocente.

Em 2005, foram analisados diversos relatóriosrelacionados à Política de Recursos Humanos e osseguintes avanços foram apontados (apresentaçãoparcialmente feita no Cadernos de Avaliação nº 3):

• aprovação, pelo CONSUN, da Política de RHpara a Universidade;

• realização de diagnóstico da situação funcionalem relação a cargos e salários na Instituição;desenvolvimento do Manual de Avaliação deCargos e reestruturação e aprovação de novoPlano de Carreira Docente;

• diagnóstico das necessidades do quadrofuncional, tendo em vista sua qualificaçãopermanente e construção de programa decapacitação a ser desenvolvido por meio deoficinas e cursos, além de elaboração de planode capacitação dos gestores acadêmicos eadministrativos;

• criação de sistemas de informação – Sistemade Qualificação – tendo em vista o diagnósticoe a identificação das necessidades decapacitação de funcionários e docentes;desenvolvimento de sistema de informaçãopara apresentação e avaliação de projeto dosdocentes e dos sites do Funcionário e doDocente na perspectiva de implementar acomunicação intrainstitucional;

Apesar de grandes avanços nas áreas dediagnóstico e desenvolvimento de recursos como o sitedo Funcionário e do Docente e de Sistemas deInformações necessários, três fragilidades foramevidenciadas: necessidade de aperfeiçoar os processosde avaliação de desempenho de funcionários e docentes;ausência, até o momento, de Plano de Cargos e Saláriospara o Corpo Técnico-Administrativo e a existência deexcessivo número de cargos na instituição - 280 - e devárias denominações de cargos para a mesma função.

Levando em consideração essas fragilidades, aCPA fez as seguintes sugestões/recomendações:apresentação de projetos, a partir dos diagnósticos, deaperfeiçoamento e capacitação de gestores, funcionáriose docentes, por meio de oficinas e cursos de capacitação;aperfeiçoamento dos processos avaliativos de cargos esalários, implementando os processos avaliativos doCorpo Docente e Técnico-Administrativo; formulação eimplementação de Plano de Cargos e Salários para osfuncionários.

A análise dos relatórios de 2006 evidenciou osseguintes avanços:

• atenção à solicitação de demanda por realizaçãode oficina de recursos audiovisuais, surgida naavaliação do projeto implantado em 2005, com arealização de três cursos destinados ao CorpoTécnico-Administrativo;

• continuidade das ações necessárias paraimplantação do Plano de Carreira Docente coma regulamentação e acompanhamento doprocesso de implantação; continuidade doPPCP, iniciado em 2005, com divulgação, pormeio da Intranet, folder e filipeta, o que permitiuum aprimoramento dos processos de ensinar eaprender, bem como a avaliação dessesprocessos (interface com a Política deGraduação);

• desenvolvimento e estabelecimento de açõesna direção da elaboração do Plano de CarreiraFuncional e de metas para o PPCP de 2007, comestruturação de banco de dados edesenvolvimento de sistema informatizado

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específico, dentre outras, com base na avaliaçãodo projeto;

• expressivo número de docentes adeptos donovo Plano de Carreira Docente.

Uma comparação entre esses avanços e osugerido pela CPA, em 2005, demonstra um grande ganhoem relação à capacitação de docentes por meio dooferecimento do PPCP e do Plano de Carreira Docente.Mas, em relação ao corpo funcional e de gestores, aênfase foi bem menor. No entanto, a CPA apontou asseguintes fragilidades: número de docentes envolvidoscom o Programa Permanente de Capacitação Pedagógicamenor do que o de 2005 e alto índice de evasão, dedesistência e não participação de docentes ingressantesno programa; necessidade de concluir estudos do Planode Carreira Funcional; número insuficiente de cursos/atividades de capacitação destinados ao Corpo Técnico-Administrativo.

Mesmo com os ganhos apontados em relação a2005, com referência aos docentes, as fragilidades tambémdizem respeito a esse segmento institucional, apontandoa pequena participação docente no PPCP. Diante dasfragilidades apontadas, a CPA sugeriu ações específicasjunto a docentes a fim de ampliar seu compromisso eparticipação no PPCP e divulgação dos dados resultantesdos processos avaliativos da Carreira Docente e outrosde interesse institucional.

Analisando os relatórios de 2007, a CPAevidenciou os seguintes avanços: continuidade daimplantação do Plano de Carreira Docente e do PPCP;elaboração de proposta de plano de cargos e saláriospara o Corpo Técnico-Administrativo; desenvolvimentode atividades de capacitação funcional por meio decursos e treinamento profissional; revisão dos processosde trabalho tendo como objetivo a construção de umnovo Sistema Acadêmico para a Universidade.

Apenas a pouca participação de professores noPPCP foi apontada como fragilidade, o que já ocorreu noano anterior.

Como sugestões, a CPA recomendou acontinuidade da proposta de Capacitação em serviço

dos Funcionários pela Secretaria Geral, a busca deestratégias para ampliar a participação dos docentes noscursos de capacitação oferecidos pelo PPCP e aimplementação do plano de cargos e salários para oCorpo Técnico-Administrativo.

Os relatórios referentes a 2008 propiciaram olevantamento dos seguintes avanços: implementação doPlano de Cargos e Salários com o Projeto-Piloto juntoaos ex-patrulheiros; procedimentos de rotinas paraadmissão na Instituição; políticas de qualificação doCorpo Técnico-Administrativo com o oferecimento decursos e bolsas de estudos; capacitação dosfuncionários das Secretarias no preparo de momentosimportantes para as atividades das SecretariasAcadêmicas e, finalmente, acompanhamento e avaliaçãodo Plano de Carreira Docente.

Deve-se ressaltar a atenção voltada ao CorpoTécnico-Administrativo por meio de políticas decapacitação e projetos de plano de cargos e salários.Entretanto, o Programa Permanente de CapacitaçãoPedagógica (PPCP) teve, novamente, pequenadivulgação nas oficinas oferecidas gerando, em algumasdelas, pouca participação de professores.

Como recomendações, a CPA sugeriu aimplementação do plano de cargos e salários para oCorpo Técnico-Administrativo, a busca de estratégiaspara ampliar a participação dos docentes nos cursos decapacitação oferecidos pelo PPCP e a continuidade daproposta de capacitação em serviço dos funcionáriosdas Secretarias Acadêmicas, Secretarias de Centro eSecretarias de Faculdade.

Procedendo-se a uma avaliação ampla, é evidentea preocupação com a capacitação e plano de trabalhodocente desde a implantação, em 2004, da Política deRecursos Humanos. Os processos de uma avaliaçãocontínua foram sugeridos, permitindo ajustesnecessários. Os planos de carreira e capacitaçãofuncional estão sendo contemplados de maneira maistímida do que o Plano de Carreira Docente, tanto queesse aspecto foi continuamente abordado pela CPA,sugerindo maior agilidade para que as Diretrizesestabelecidas para 2003-2010 sejam efetivamentecontempladas.

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Dimensão 10: Responsabilidade Social

A PUC-Campinas, enquanto UniversidadeCatólica, tem-se preocupado, ao longo de sua existência,em responder aos desafios da sociedade, sempreorientada pela busca da competência e pelas Diretrizesda Igreja Católica. Para tanto, os valores ético-cristãosde solidariedade, compromisso social, responsabilidadecom o meio ambiente, participação e corresponsabilidade,respeito ao pluralismo e à diversidade e pró-atividadeestão perfeitamente inseridos na sua Missão deformação integral da pessoa humana e na contribuiçãocom a construção de uma sociedade justa e solidária.

A dimensão Responsabilidade Social, tendo comopressupostos a missão e os valores ético-cristãoscitados, tem-se constituído, desde 2005, numa ampla áreade avaliação pela CPA. Os relatórios examinadosapontaram inúmeros avanços divididos em quatrograndes áreas: Bolsas Institucionais, Programas deExtensão – Responsabilidade Social, Projetos ligadosaos órgãos complementares e Ações desenvolvidas entreos cursos da Universidade:

Bolsas Institucionais para Alunos

Oferecimento de diferentes modalidades de bolsascom o objetivo de incentivar e promover a participaçãodos alunos em projetos de natureza científica, cultural,esportiva e de inclusão, por meio de participação naspráticas de políticas públicas, propiciando odesenvolvimento pessoal do aluno e maior qualificaçãona sua formação pessoal e profissional, com ooferecimento do Projeto Parceria com o Esporte, doPrograma Escola da Família, em convênio com o Governodo Estado de São Paulo, do Projeto Monitoria, da Bolsa-Estímulo à participação em diversos projetos daUniversidade, do Programa de bolsas para alunoscarentes (APLUB, FIES, Doação) e do PROUNI.

Programas de Extensão – Responsabilidade Social

Programas de inclusão e desenvolvimento socialde natureza interdisciplinar junto à comunidade local,que tem contribuído para a formação de alunos

compromissados com a transformação social: ProgramaPUC-Campinas Solidária – Bairro Carlos Gomes; ProgramaPUC-Campinas Economia Solidária – formação/organizaçãode cooperativas; Programa Observatório do Trabalho(ligado à Rede Unitrabalho); Programa de Apoio às PolíticasPúblicas – do qual participam os representantes da PUC-Campinas nos vários Conselhos Municipais e eminstituições de caráter filantrópico-social.

Projetos Ligados aos Órgãos Complementares

A Universidade conta ainda com órgãoscomplementares, que desenvolvem projetos de inclusãoem parceria com instituições loco-regionais:

• Centro de Cultura e Arte;• Museu Universitário;• Centro Integrado de Atenção ao Deficiente.

Ações Desenvolvidas entre Cursos da Universidade

Desenvolvimento e realização de encontros,palestras, seminários sobre temas de interesse dacomunidade loco-regional como, por exemplo, educaçãoambiental, água, habitação, agronegócio, etc., envolvendopraticamente todos os cursos da Universidade com Insti-tuições de Pesquisa e ONGs, lideranças de movimentossociais, bem como membros de secretarias municipais.

Em todos esses eventos, os pontos positivosencontrados, entre outros, são: busca da integração entreEnsino, Pesquisa e Extensão; contato e experiência dosalunos com realidades sociais e culturais diversificadas;intercâmbio acadêmico com outras instituições de Ensinoe Pesquisa; desenvolvimento e aplicação de novasmetodologias de base territorial que contribuem com odesenvolvimento loco-regional e a ampliação de relaçõese parcerias com instituições e poder público.

Uma análise dos avanços evidenciados, em 2005(parcialmente apontados no Cadernos de Avaliaçãonº 3), propiciou o levantamento de apenas duas fragilida-des: pouca participação dos alunos e professores emProgramas e Projetos de Extensão e carência de recursospara maior desenvolvimento das atividades do MuseuUniversitário.

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Em relação aos relatórios de 2005, a CPA fez asseguintes sugestões/recomendações: continuidadeda promoção da inclusão dos alunos carentes, dentrodas possibilidades financeiras de apoio daInstituição; das ações que a Universidade vemdesenvolvendo em relação à sua presença e parti-cipação na comunidade local; dos processosavaliativos das Atividades de Extensão; do incentivona participação de maior número de alunos e docentesnas atividades extensionistas; da criação de meca-nismos de captação de recursos junto aos setoresprodutivo, público e terceiro setor; da busca definanciamento por meio de mecanismos de apoio àcultura (Lei Rouanet) e da ampliação de recursos parao desenvolvimento das atividades do MuseuUniversitário.

Tendo como base os relatórios de 2006, a CPAidentificou inúmeros avanços:

• criação de sistema informatizado decomunicação entre agentes extensionistas;

• continuidade do desenvolvimento do PlanoGeral de Extensão com propostas de ações noterritório da RMC; desenvolvimento de Projetosde Extensão em Paróquias e Instituições CivisOrganizadas e parcerias CCA com InstituiçõesExternas;

• participação de representantes da Universidadenos Conselhos Municipais;

• revitalização do Museu Universitário cominstalações de arquivos deslizantes, implan-tação de novo sistema de acondicionamentopara as peças do acervo e do processo de digita-lização sequencial do acervo; elaboração deproposta do Museu Virtual;

• manutenção das diferentes modalidades debolsas acadêmicas, especialmente aquelasvoltadas diretamente às atividades de monitoriae iniciação científica e das atividades de inclu-são de pessoas portadoras de necessidadesespeciais.

Fazendo-se uma comparação com o que havia sidosugerido em 2005, percebe-se que não foi contemplada,apenas, a criação de mecanismos de captação de recursosexternos. As fragilidades detectadas, em 2006, foram:participação insuficiente de alunos e professores emProjetos de Extensão (já citada no ano anterior) e daComunidade Interna no Projeto Parceria CCA comdiversos órgãos da Universidade.

Como sugestões/recomendações a CPA fez asseguintes propostas:

• continuidade das ações do CIAD e ProAces;dos projetos institucionais de oferecimento debolsas, dentro das possibilidades financeirasda Instituição; dos processos avaliativos dasAtividades de Extensão; das parcerias comentidades externas e realização de atividadesmais contínuas, menos pontuais; dooferecimento das atividades artísticas; darevisão das ações da parceria CCA com osdiversos órgãos da Universidade objetivandoa ampliação dessa parceria; das ações propostaspara o constante aprimoramento do CCA e doMuseu Universitário; e dos Programas deBolsas Acadêmicas;

• intensificação das parcerias com instituiçõesexternas para captação de recursos queviabilizem projetos de responsabilidade social;

• avaliação da retomada de projetos voltados aomundo do trabalho e de políticas públicas;

• ampliação da divulgação dos Projetos deExtensão, visando maior participação de alunose professores;

• implementação de projetos de avaliação dasatividades desenvolvidas nos cursos degraduação que envolvem o atendimento àcomunidade.

A análise dos projetos de 2007, já divididos emduas grandes áreas: Programas Permanentes de Extensãoe Bolsas Institucionais, apontou inúmeros avanços:

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Programas Permanentes de Extensão

• Ações propostas e executadas pelo CCA (CoralUniversitário, Grupo de Teatro, Grupo de Dança,Grupo de Música de Câmara e Banda PUC).Elaboração e divulgação do cronograma deatividades dos diversos grupos artísticos doCCA, sistematizando as regras para asolicitação de tais atividades. Continuidade dosprojetos do CCA ligados à musicalizaçãoinfantil com ampliação para adolescentes,oficina de dança e de teatro.

• Realização das oficinas de Vivências Artísticas.

• Interação entre vários setores da Universidadepermitida pelos projetos e ações do MuseuUniversitário.

• Viabilização do projeto PED RISO 2007, criadocom objetivo de oferecer atividades lúdicas àscrianças hospitalizadas no HMCP, na crençade que tais atividades são eficazes comotratamento.

• Ampliação de projetos e atividades queproporcionam a inclusão de pessoasportadoras de deficiências (CIAD).

• Manutenção das atividades do ProAces.

Bolsas Institucionais

• Aumento na quantidade de bolsas oferecidasà Comunidade Interna, dentro daspossibilidades orçamentárias, o que reforça ocompromisso social da PUC-Campinas.

Dentre as sugestões apontadas pela CPA no anoanterior, nenhum avanço contemplou a retomada dasparcerias com instituições externas para captação derecursos que viabilizem projetos de responsabilidadesocial e de projetos voltados ao mundo do trabalho e depolíticas públicas.

A CPA detectou apenas fragilidades pontuais emrelação aos Programas Permanentes de Extensão, como

a ausência de oferecimento de atividades dos GruposArtísticos para o período noturno do Campus II e, emrelação ao PED RISO, a falta de divulgação para asFaculdades do CCV, o que gerou pouco envolvimentode alunos e dificuldade da chegada de materiais diversos.

Diante desse cenário, a CPA propôs as seguintessugestões:

Programas Permanentes de Extensão

Continuidade das propostas dos 5 gruposartísticos trabalhados pelo Centro de Cultura e Arte, comespecial atenção para o oferecimento das atividades noperíodo noturno do Campus II; do Projeto Oficinas deVivências Artísticas; das ações e Projetos do MuseuUniversitário; das ações do CCA, do CIAD e ProAces.Maior divulgação do Projeto PED RISO junto àUniversidade, em especial junto aos Cursos do CCV eestabelecimento de estratégias para motivar aparticipação dos alunos.

Bolsas Institucionais

Continuidade à proposta de oferecimento deBolsas Acadêmicas, dentro das possibilidadesfinanceiras da Instituição.

Os relatórios de 2008 permitiram apontar osseguintes avanços, que contemplam as recomendaçõessugeridas em 2007:

Programas Permanentes de Extensão

• Projetos de Extensão Núcleo Territorial deExtensão Nossa Senhora de Guadalupe, quepropiciam relações com a comunidade local,facilitam a atuação dos profissionais da área dasaúde e, também, promovem ganhos culturaisda comunidade;

• Projeto PED RISO: sugestão de continuidadedas atividades, com inúmeras apresentações,

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inclusive extramuros e ampliação do foco para2009, de humanização pediátrica parahumanização da saúde;

• Projetos CIAD (Centro Interdisciplinar deAtenção ao Deficiente): avaliação contínua dasatividades, tendo em vista a adequada realizaçãodos projetos; parceria com várias empresas daregião, com o objetivo de oferecer assessoriatécnica para inclusão de pessoas comdeficiências; participação no Programa deInclusão da PUC-Campinas – Empregabilidadepor meio de implantação e intensificação doprograma para pessoa com deficiência,desenvolvendo ações concretas de apoio àsatividades de inserção de pessoas comdeficiência nas áreas administrativa eacadêmica; oferecimento da Prática deFormação “Novos Paradigmas da Inclusão”,com o objetivo de oferecer reflexão sobre o temada inclusão e da deficiência, além de qualificara formação do futuro profissional e cidadão;conclusão do primeiro ano do Programa EspaçoInclusivo, parceria com o Colégio de AplicaçãoPio XII;

• Projetos CCA (Centro de Cultura e Arte) eMuseu Universitário: ampliação da participaçãoda comunidade interna nos eventos realizadoscom rodízio de apresentação das atividades doCCA nos três Campi da Universidade; as açõesdo CCA e do Museu permitiram integração coma comunidade externa fortalecendo a imagemda PUC-Campinas no que se refere à sua funçãosocial; resgate dos trabalhos de vinte anos deexistência do CCA, valorizando, com isso, a suahistória; realização da 1ª Conferência deOrquestras em Campinas e transformação dogrupo Banda PUC em Big Band, ampliando aparticipação de outros instrumentistas nãopertencentes à banda tradicional;

• Elaboração de um novo formulário de inscriçãodo processo seletivo para alunos comdeficiência, como parte das ações do ProAces.

Bolsas Institucionais

Aumento na quantidade de bolsas oferecidas àComunidade Interna, o que reforça o compromisso socialda PUC-Campinas. As atividades desenvolvidas e asbolsas concedidas revelam o esforço contínuo da IEScomo expressão de sua responsabilidade social, seja noatendimento ao aluno carente, seja no desenvolvimentodas atividades voltadas ao Ensino-Pesquisa-Extensão eopção em manter a política de oferecimento de bolsasinstitucionais.

A análise dos relatórios referentes a 2008 apontoualgumas fragilidades, evidenciando alguns problemasnas áreas de visibilidade e de recursos da Internet:

• Projetos de Extensão: o número e o perfil dosparticipantes de cada evento não foramapresentados. Esse registro seria importantepara a avaliação global dos projetos. Tambémfaltou dar maior visibilidade às ações realizadastanto para a comunidade interna quantoexterna;

• Projetos CIAD (Centro Interdisciplinar deAtenção ao Deficiente): o portal daUniversidade apresenta dificuldades parapessoas com deficiência visual e não permiteinteratividade; Manual do Candidato poucoatrativo e pouco adequado (em termos decontrastes de cores) a pessoas com deficiênciavisual;

• Projetos CCA (Centro de Cultura e Arte) eMuseu Universitário: a localização (espaçofísico) dos eventos realizados pelo CCA nãopossibilita o acesso de todos os interessados;

• Projeto ProAces: ausência de um link no portalda Universidade.

A CPA fez as seguintes sugestões/recomendações para as fragilidades apontadas:

Programas Permanentes de Extensão

• Projetos de Extensão: criação de mecanismosde dimensionamento de participantes como o

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registro sistemático do público-alvo, em cadaprojeto, para subsidiar a avaliação e aspropostas para novas ações; revisão daconceituação de público-alvo; melhoria dadivulgação dos Projetos de Extensão daUniversidade com novas estratégias demarketing/comunicação; continuidade doProjeto PED RISO, com maior envolvimento dosvários cursos do CCV e de outros Centros daUniversidade; avaliação continuada dosprojetos, a fim de se agilizarem ações quepermitam melhoria constante;

• Projetos CIAD: continuidade das açõesavaliativas para se atingir a excelência;adequação do manual do candidato para aspessoas com deficiência visual;

• Projetos CCA e Museu Universitário:continuidade de todas as ações e envolvimento,cada vez maior, da comunidade interna e externanos projetos do CCA e do Museu Universitário;adequação do espaço físico para incentivar aparticipação dos interessados;

• ProAces: inclusão no site da Universidade emanutenção da política de oferecimento debolsas institucionais.

Bolsas Institucionais

Continuidade da proposta de oferecimento deBolsas Acadêmicas, dentro das possibilidadesfinanceiras da Instituição.

Uma análise mais geral mostra que, desde 2004, aPUC-Campinas vem criando, sucessivamente, estratégiasde ações que implicam a responsabilidade social. Taisações vêm envolvendo, cada vez mais, tanto acomunidade interna quanto a externa. Um aspectoextremamente positivo é o de acompanhamentosistemático das ações, propondo realinhamentosdirecionais onde necessários. No entanto, arecomendação inicial da CPA de ampliação de parceriasexternas para captação de recursos perdeu-se, até porque

a própria CPA deixou de recomendá-la na análise dosrelatórios de 2007-2008.

Deve-se destacar: 1) o progressivo oferecimentode inúmeras bolsas, tanto da própria Instituição quantode oferecimento de convênio com outras instituições/agências; 2) a implantação e continuidade dos projetos:PED RISO, ProAces e do Núcleo Territorial NossaSenhora do Guadalupe, do CCA e dos demais projetosdo Museu Universitário e do CIAD. Todos essesprojetos, continuadamente avaliados, permitem oreconhecimento da PUC-Campinas como uma Instituiçãode Ensino Superior que, para cumprir sua missão, norteiaa execução de suas atividades por vários valores, dentreos quais se destaca a solidariedade, que, sem dúvida,inclui a consciência de sua Responsabilidade Social.

Dimensão 11: Sustentabilidade Financeira

Dentre as opções estratégicas 2003-2010 que aPUC-Campinas optou para cumprir sua Missão e realizara Visão de Futuro, está a de desenvolver um esforçosignificativo para melhoria e adequação de suascompetências internas, com suporte à sua atividade-fim.Diretrizes para a política de sustentabilidade foramestabelecidas em 2004 e visam, basicamente, àimplementação de cultura orçamentária, com elaboraçãode orçamento que possibilite maior envolvimento, dentrodos níveis próprios de competência, de todas asinstâncias institucionais, dentro de um modelo de gestãoadministrativa ágil e descentralizada, além de incentivo àcaptação permanente de novos recursos.

Em 2005, procedendo à análise dos relatórios, cujaapresentação parcial encontra-se no Cadernos deAvaliação nº 3, a CPA identificou os seguintes avanços:

• apresentação, como positivo, do novo modelode “gestão por projeto” a partir da implantaçãodo PEs – o que tem trazido importantesresultados para a qualificação da gestãouniversitária nesta dimensão;

• aperfeiçoamento da dinâmica de planejamentoe acompanhamento orçamentário estratégico eoperacional;

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• desenvolvimento e implantação de novossistemas informatizados de suporte ao plane-jamento e acompanhamento orçamentário(SGPE e MEGA);

• redefinição dos planos de contas, centros decustos e das premissas orçamentárias;

• capacitação dos gestores na perspectiva deimplementar uma cultura de planejamento eacompanhamento orçamentário;

• melhoria do processo de controle e avaliaçãodo orçamento nos aspectos físico e financeiro.

Esses avanços revelam uma metodologiareconhecidamente eficiente para promover asustentabilidade financeira de uma Instituição:Planejamento (estratégico de longo prazo e operacionalde curto prazo) e Controle Orçamentário. O conjunto deprojetos estratégicos, propostos desde 2004, vemocupando posição de destaque nas discussões internas,visando garantir a sustentabilidade financeira, comdecisões orientadas por indicadores. O desenvolvimentode sistemas informatizados de suporte (SGPE e MEGA)possibilitou o envolvimento de responsáveis,patrocinadores e da Reitoria num processo de avaliaçãoe aprovação on-line.

Mesmo com tais avanços, a análise da CPAapontou algumas fragilidades: necessidade de maiorcapacitação dos gestores em relação à implementaçãode uma cultura de planejamento orçamentário naInstituição e a necessidade de capacitação de docentese funcionários envolvidos com “gestão de projetos”;continuidade das ações já iniciadas em relação aosprocessos de planejamento e acompanhamentoorçamentário, envolvendo os gestores de todos os níveisinstitucionais; implementação do plano de capacitaçãode gestores e funcionários, em relação aos requisitos deuma política orçamentária, o desenvolvimento eimplementação do sistema de acompanhamento eavaliação do orçamento estratégico e operacional; buscapor fontes alternativas de receita, bem como odesenvolvimento de parcerias com os setoresempresarial, público e outros.

A avaliação do relatório de 2006 apontou avançoscomo o desenvolvimento e a implantação de novossistemas informatizados de suporte e acompanhamentoorçamentário: Sistema de Informações Gerenciais – SIG(para grupos de contas de materiais de consumo, serviçosde terceiros, outros); apreciação e aprovação da peçaorçamentária pelo CONSUN e envolvimento dos gestoresno acompanhamento orçamentário dos projetosdesenvolvidos no Plano Estratégico e no âmbitooperacional. Tais avanços atenderam, em parte, àsrecomendações propostas no ano anterior, referentes aoenvolvimento de gestores e melhoria nos processos deplanejamento e acompanhamento orçamentário com odesenvolvimento e implantação de sistemasinformatizados.

No entanto, a necessidade de continuar acapacitação dos gestores no que se refere aoplanejamento orçamentário da Instituição, com ênfasenas atividades-fim, foi apontada como uma fragilidade.Como recomendação, a CPA sugeriu a retomada do planode capacitação de gestores e funcionários, em relaçãoaos requisitos de uma política orçamentária; acontinuidade das ações já iniciadas em relação aosprocessos de planejamento e acompanhamentoorçamentário, envolvendo os gestores de todos os níveisinstitucionais; busca de fontes alternativas de receita,bem como a ampliação de parcerias com os setoresempresarial, público e outros.

Em 2007, analisando o relatório das atividadesrealizadas no ano de 2006, a CPA apontou, como avanço,a elaboração do Manual de Treinamento com orientaçãode operacionalização do Sistema de Informação Gerencial(SIG) gerando um envolvimento maior da comunidadeinterna, especialmente dos Gestores, o que atende ànecessidade de capacitação apontada no relatório 2006.Algumas fragilidades, no entanto, foram apontadas: 1)inexistência de evidências de que foram buscadas fontesalternativas de receita e/ou ampliação de parcerias comsetores empresarial, público e outros; 2) não inclusão,na proposta de Avaliação da Gestão Orçamentária, davisão de orçamento de receitas, despesas e investimentosdas funções e unidades componentes da Universidade,3) falta de acompanhamento e controle da execuçãoorçamentária, conforme expresso no PDI da Instituição.

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Diante das fragilidades observadas, a CPA sugeriua continuidade das ações já iniciadas em relação aosprocessos de planejamento e acompanhamentoorçamentário, envolvendo os Gestores de todos os níveisinstitucionais e maior detalhamento das ações referentesao Planejamento Orçamentário.

Finalmente em 2008, analisando o relatório da árearesponsável, a CPA evidenciou os seguintes avançoscom relação à Avaliação da Gestão Orçamentária: aprojeção de recursos financeiros de 2008 a 2012 queinclui receitas, despesas operacionais e nãooperacionais, orçamento e investimentos globais e apreocupação com a continuidade de oferta dos cursosde licenciatura por meio de concessão de bolsas.Destaca-se que tais avanços contemplam asrecomendações da CPA feitas em 2007, além de incluíremreferência aos cursos de licenciatura, o que atende auma das Diretrizes da Política de Graduação (estímuloao desenvolvimento de projetos de licenciatura quetenham um caráter diferencial, o qual reflita nossocompromisso com a formação docente, na perspectivade uma contribuição mais eficaz para a melhoria daeducação básica) e que tem sido alvo de preocupaçãono país todo, por causa da baixa demanda.

Nenhuma fragilidade foi apontada pela CPA, quepropôs as seguintes recomendações/sugestões:continuidade das ações, envolvendo os gestores de todosos níveis institucionais e continuidade do oferecimento debolsas institucionais para os cursos de Licenciatura.

Fazendo-se uma síntese geral, percebe-se que onovo modelo de gestão por projetos gerou a necessidadede operacionalização e implantação de uma cultura deplanejamento orçamentário na Instituição, o que vemacontecendo com as correções/adequações necessáriase envolvimento crescente dos gestores de todos osníveis. Um aspecto bastante positivo refere-se à questãoda preocupação com a baixa demanda por Licenciatura ea tentativa de torná-las mais atraentes por meio de

concessão de bolsas, sem inviabilizar a situaçãofinanceira da Universidade. Apenas deve-se ressaltar aimportância da ampliação de parcerias com os setoresempresarial e público, buscando fontes alternativas dereceita, que foi alvo de recomendação da CPA em suaanálise dos projetos de 2005 e de 2006.

Considerações:

Uma análise desta trajetória e dos projetosdesenvolvidos em cada dimensão, possibilita identificarmuitos avanços, no que se refere ao papel que o processode autoavaliação tem representado para a Universidade.

Um primeiro aspecto a se destacar é o daorganização e sistematização dos registros das atividadese projetos envolvidos, o que tem permitido a CPA perceberas linhas de continuidade, ano a ano, dos processosavaliativos.

Destaca-se também que os resultados alcançadoscom as ações e projetos desencadeados tem seconstituído como referenciais importantes para todosos setores da Instituição, para analisar em que medidaos objetivos propostos tem sido atingidos, bem comoquais aspectos dos projetos necessitam serredirecionados.

O plano de Comunicação Social proposto pelaCPA/NTA é outro aspecto muito positivo do Programade Autoavaliação Institucional; apesar das dificuldadesinerentes a esta dimensão do SINAES, a transparênciados processos de avaliação tem sido garantida por meiodo site, da publicação de boletins e da revista Cadernosde Avaliação e reuniões nas unidades acadêmicas.

Enfim, a síntese deste caminhar registrada nessaprimeira parte, permite constatar não só o esforçoinstitucional para se autoavaliar, mas, sobretudo, queeste caminhar aponta para a efetiva realização da MissãoInstitucional em sua responsabilidade social enquantoUniversidade Comunitária.

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

PARTE II -ANÁLISE DA ARTICULAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE

EXTENSÃO, ENSINO E PESQUISA COM OS AVANÇOS APONTADOS PELA CPA

Foi apresentada, nas páginas anteriores, umaanálise de todos os dados obtidos com a estratégia atualde trabalho da CPA: avaliação dos relatóriosencaminhados pelo NTA, em termos de avanços efragilidades e propondo recomendações e sugestões.Essa metodologia de trabalho vem sendo utilizada desde2005 e tem permitido avaliação contínua dos projetosInstitucionais. No entanto, uma outra análise pode serfeita, buscando relacionar os avanços já apontados comas diretrizes das Políticas da dimensão em questão. Comoexemplo, apresentamos, a seguir, um breve ensaio emrelação às atividades-fim da Instituição.

POLÍTICA DE EXTENSÃO

As Diretrizes para a Política de Extensão são asseguintes:

I. Reconhecimento da natureza da Extensãocomo atividade-fim da Universidade, com opapel de promover, de modo direto esistemático, o compartilhamento doconhecimento com distintos sujeitos sociais.

II. Estímulo ao desenvolvimento de ações deExtensão junto a grupos sociais decomposição indeterminada, no contexto doterritório em que se dão as concretas relaçõesde sua vida cotidiana, visando à construçãocidadã da justiça e solidariedade.

III. Concentração coordenada de Ações deExtensão no espaço de Núcleos Territoriaisde Extensão implantados pela Universidadena Região Metropolitana de Campinas.

IV. Respeito aos valores culturais e às práticasde convivência e de vizinhança quecaracterizam os grupos sociais destinatáriosde Ações de Extensão.

V. Apoio a políticas públicas em direta funçãode demandas sociais identificadas noespaço de Núcleos Territoriais de Extensão.

VI. Execução de Serviços de Extensãopreferencialmente na órbita de ProgramasSetoriais de Extensão institucionalizados naUniversidade, contemplando campos deatenção delimitados em função dehomogeneidades características.

VII. Apoio a atividades de difusão cultural edivulgação de informações de interessegeral, desenvolvidas de modo sistemático eduradouro, preferencialmente na esfera dePrograma Setorial de Extensão.

VIII. Afiliação das Ações e Serviços de Extensãoàs Áreas Temáticas e Linhas de Extensãoadotadas pela Instituição, preferencialmentena conformidade de Projetos de Extensãoinsertos em Programas de Extensãoinstitucionalizados na Universidade.

IX. Estabelecimento de parcerias com outrasinstituições e entidades, públicas ouprivadas, bem como com movimentossociais, ou de ligações com Programas eProjetos de Extensão de outras organizaçõesda área educacional, para o desenvolvimentoconjunto de Ações e Serviços de Extensão,desde que preservada, em qualquer caso, a

Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

influência da Universidade na condução dascorrespondentes atividades.

X. Estímulo a Cursos de Extensão que atendamàs expectativas da Sociedade e tenhamperspectiva de autossustentação financeira.

XI. Promoção de Eventos de Extensão quepreservem e reforcem a imagem institucionalda Universidade.

Comparando-se as Diretrizes com os avançosapontados pela CPA na dimensão Política de Extensão,encontramos as seguintes correspondências:

Diretrizes

I

VIII

II

I

II

I e II

I e II

I e II

I e II

I e II

I e II

I e II

I, II e VIII

I, II e VIII

I, II e VIII

2005 - Avanços

Reestruturação da Reitoria com a criação, em 2002, da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, queimplanta estrutura e novo processo de Gestão da Extensão: avaliação, acompanhamento, articulação das atividades,bem como a institucionalização das iniciativas de Extensão

Preocupação com a interdisciplinaridade nas atividades de Extensão

Ampliação da capacidade de resposta da Universidade às demandas sociais

Capacitação dos gestores de Extensão

Qualificação das atividades de Extensão

Cadastramento e criação de processo de avaliação para Projetos e Cursos de Extensão - Mostra de Projetos deExtensão/2005

Criação do PROFAE e de sistema informatizado de apoio e acompanhamento dos Projetos de Extensão - emfase de implantação

Projetos de Extensão revelam o compromisso com a Missão Institucional da Universidade

Criação da Coordenadoria de Cursos de Extensão como infraestrutura de organização e apoio ao oferecimentode cursos e do sistema informatizado de apoio e gerenciamento dos cursos, com treinamento de recursoshumanos

Organização de banco de dados de Cursos de Extensão para divulgação e consulta da comunidade interna eexterna

Metodologia de acompanhamento e avaliação permanente dos projetos e dos cursos de Extensão, com participaçãodos alunos

Elaboração e publicação de Catálogo Institucional de Cursos de Extensão

Implantação de projetos voltados à promoção da qualidade de vida da comunidade interna: “No Pique da PUC”,“Projeto Férias”, “Projeto Patrulheiros”

Maior envolvimento de estudantes e docentes nos Projetos e Cursos de Extensão

Criação dos NACI nos Campi I e II

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

II e IV

2007 - Avanços

Estruturação de novas Associações Atléticas (Pedagogia e Serviço Social)

Integração entre alunos de diversas faculdades com o Projeto Apoio ao Esporte Universitário

Avaliação contínua dos Projetos Inter’Arte, Palavra Livre, Férias, No Pique da PUC e Projeto Patrulheiros,permitindo a tomada de ações adequadas para a solução de falhas encontradas

Desenvolvimento do Projeto de Extensão CCH – HMCP

Proposta de Instrução Normativa disciplinando a elaboração de Projetos de Extensão, contendo a caracterização,elaboração, encaminhamento, acompanhamento e avaliação de projetos de Extensão, além de roteiro e formuláriopara elaboração de projetos/atividades/eventos de Extensão

Realização do Seminário Coleta Seletiva: Olhar Pedagógico sobre o Trato do “Lixo”

Concurso Fotográfico “Fotografe seu Campus”, com 24 fotografias inscritas e a premiação das três melhores

Realização de pesquisa para avaliar demandas por Cursos de Extensão Universitária oferecidos pela PUC-Campinas com o público selecionado para esse estudo formado por profissionais de RH, em sua maioriadiretores e gerentes de empresas da RMC

Diretrizes

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

I, II, VI e VIII

2006 - Avanços

Realização de projetos culturais, como apresentação de conjuntos musicais e de mostra de cinema, o queincentiva o debate, a reflexão sobre a importância do fator cultural nas manifestações artísticas e na compreensãodo comportamento humano

Envolvimento de alunos com oficinas artesanais que permitem a expressão pessoal, o convívio comunitário ea troca de ideias entre os membros da comunidade interna

Continuidade na implementação de projetos voltados à promoção da qualidade de vida da comunidade interna:“Inter’Arte”, “Oficin’Arte”, “Palavra Livre”, “Patrulheiros”, “No Pique da PUC” e “Projeto Férias na PUC-Campinas”

Implantação de Projetos de Extensão como parte do Plano de Carreira Docente

Desenvolvimento de Sistema Informatizado sobre Projetos de Extensão, que pode ser um recurso facilitadorpara articulação Ensino-Pesquisa-Extensão

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

I e II

XI

XI

I

VI

VI

2008 - Avanços - Projetos de Extensão

Utilização de instrumentos de avaliação dos Cursos de Extensão, o que permitiu acompanhamento detalhado ereflexão sobre propostas de soluções para necessidades evidenciadas; alunos manifestaram, nas avaliações,resultados extremamente satisfatórios na maioria dos cursos

Realização do Encontro de Extensão das Universidades Comunitárias: Extensão e Inclusão Social, Gestão eFomento de Serviços de Extensão

Participação no Fórum Nacional de Extensão

Reflexão realizada nas diversas etapas dos Projetos de Extensão permitiu a sua avaliação contínua

Constituição de GT para estudos de implementação de Programas Setoriais

Implantação da CAEx no CEATEC

Diretrizes

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

2008 - Avanços - Projetos CACI

Apoio ao Esporte Universitário: confecção de termo de responsabilidade das Associações Atléticas, como pré-requisito para participação, para a regulamentação do cumprimento da agenda de treino e participação degrande número de alunos na CALOURÍADA e na PUCCÍADA

O Seminário de Conscientização Ambiental permitiu repensar o “uso do lixo” - a separação e a importância dasucata como material didático-pedagógico e a conscientização ambiental como tema central expressam apreocupação coletiva de preservação do ambiente em que vivemos

Projeto de Encontro de Grupos Artísticos Universitários promoveu a realização da 1a Conferência de Orquestrasem Campinas, que incluiu concertos, mesa-redonda e workshop, com a sua divulgação por órgão da imprensaescrita local e periódico nacional mensal específico da área musical; avaliação muito positiva do XXI Encontrode Corais e do X Encontro de Dança e Práticas Corporais e Espetáculos Teatrais, permitindo um grandeintercâmbio Universidade-comunidade

O Projeto Férias deu maior ênfase às estratégias para espaço aberto e fechado, além de rotinas de higienepessoal

Projeto Inter’Arte: realização do 1o PUCFEST, proposta de mudança de horário das exibições de filmes daMostra de Cinema no Campus II, o que gerou maior participação

Projeto Oficin’Arte: a realização, nos Centros, de oficinas com equipe de apoio administrativo permitiureflexões sobre política institucional, normas da Instituição, necessidades da comunidade interna, entre outras,além de condições apropriadas para os Projetos de Extensão; oficineiros, alunos e ex-alunos da PUC-Campinas,permitiram integração positiva entre alunos, funcionários e professores e a parceria com a Faculdade de ArtesVisuais com a utilização dos espaços dos ateliês

Projeto No Pique da PUC: reformulação do sistema de inscrição (via Internet) e do cronograma; elaboração defolders com informações específicas sobre musculação, alongamento e condicionamento geral e alteração noshorários de atividades, o que permitiu participação maior dos patrulheiros

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

I, II, VI, VII,VIII e XI

I, II, VI, VII,VIII e XI

2008 - Avanços - Projetos CACI

Projeto Palavra Livre: inclusão do DCE como corresponsável pela organização das atividades e mudança deespaço físico de ambientes abertos para auditórios; mudança, também, na estrutura dos eventos e de palestraspara mesas de discussão

Projeto Patrulheiros: ampliação da participação por meio da alteração nos horários de atividades dos patrulheiros;proposta de parceria PUC-Campinas - Associação Amigos dos Patrulheiros de Campinas para integração deprojetos

A PROEXT também apresentou projetos ligadosa outras dimensões do SINAES:

a) Dimensão Gestão Institucional:

Em 2005, os seguintes avanços contemplaram asDiretrizes I, II, VI e VIII da Política de Extensão:sistematização e organização das atividades de Extensãoe desenvolvimento de modelo de gestão compartilhada;desenvolvimento de plano de capacitação de gestoresda Extensão (NUPEX); criação de um processo deavaliação das atividades e projetos de Extensão;avaliação sistemática dos cursos de Extensão oferecidos;implantação de sistemas informatizados: de cadastro deinteressados nos cursos de Extensão (Sistema Avise-me), de apoio ao oferecimento dos cursos de Extensão,de apoio ao desenvolvimento de Projetos de Extensão;criação de fluxo para o oferecimento de cursos eelaboração de Projetos de Extensão; institucionalizaçãodos Projetos de Extensão existentes.

Em 2007, todas as Diretrizes foram contempladasnos avanços apontados pela CPA: fomento e produçãode conteúdo da Extensão para a TV PUC-Campinas(Projeto INCLUSIVE); desenvolvimento dos sistemasinformatizados: NTE (Núcleo Territorial de Extensão naRMC), Oríginis (Comunicação dos Agentes de Extensãona Universidade por meio da Internet) e Sismetrópole(disponibilização, na Internet, de informações deinteresse metropolitano); inclusão e normatização deProjetos de Extensão no Plano de Carreira Docente;novas parcerias para o desenvolvimento de Atividadesde Extensão; produção de vídeos: 1) institucional, sobrea Extensão na PUC-Campinas; 2) programa “Viva Idade”

(do Projeto de Extensão Oficina de Rádio e TV para aTerceira Idade); 3) PED RISO (do Projeto de ExtensãoDramaturgia e Audiovisual) e a realização da I Mostrade Iniciação à Extensão; implantação de novasestratégias para o acompanhamento e avaliação dosprojetos desenvolvidos na Instituição; elaboração eprodução do Jornal Mural Ponto Zero sobre ExtensãoPUC-Campinas - para ser afixado nas salas de aula daUniversidade e no entorno das Estações Guadalupee Catedral; elaboração de peça gráfica ou eletrônica/digital dos conteúdos/acervos do MuseuUniversitário.

Em 2008, as Diretrizes I, VI e VIII foramconsideradas como avanço na Qualificação da GestãoCGPE, cujo objetivo maior foi a ampliação e aconsolidação dos Projetos de Extensão.

b) Dimensão Infraestrutura e Bibliotecas

Nessa dimensão, a CPA identificou um avançoem 2006: o levantamento de necessidades para aelaboração de Projeto de reestruturação do espaço físicodo CCA, o que atende às Diretrizes VI e VIII.

c) Dimensão Política de Atendimento a Estudantes eEgressos

Em 2005, os avanços evidenciados (preocupaçãocom a promoção da qualidade de vida dos estudantes eas ações desencadeadas nessa perspectiva, comatividades voltadas ao esporte, lazer, saúde e cultura;ações de integração da Comunidade Universitária

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

envolvendo gestores dos Centros, Faculdades e alunosveteranos - DAs, CAs e Atléticas; apresentação deformas de “viver a Universidade” com informações denatureza acadêmica e de socialização, em vista de umaparticipação maior na vida acadêmica além do carátersociocultural e solidário com relação ao “trote”;realização de oficinas de aprimoramento e troca deexperiências e técnicas - “Oficin’Arte”) contemplaramquatro Diretrizes: I, II, VI e VIII.

Já em relação aos avanços apontados em 2007 eem 2008 (elaboração do Termo de Compromisso com DAse Atléticas sobre a participação de alunos no processode matrícula dos ingressantes; desenvolvimento deações visando a conscientização dos alunosingressantes e veteranos sobre o significado do trote,por meio do debate sobre o Trote Violento naUniversidade; ampliação do número de alunosparticipantes e aproximação entre as Atléticas, DAs, CAse Ligas, além de professores, nos projetos esportivos;Projeto CALOURÍADA propiciou melhoria norelacionamento com a comissão organizadora e com aadministração sobre os jogos e interações entre alunose professores com a mudança da Diretoria do Centro deCiências Sociais Aplicadas (CCSA) para o Campus I ecriação da mascote utilizada nas medalhas; ProjetoPUCCÍADA: criação do logotipo para os jogos earrecadação de alimentos, roupas, brinquedos e dematerial escolar para distribuição para as entidadescadastradas pelo GAS), permitem concluir que foramatendidas as Diretrizes VI, VIII e IX.

d) Dimensão Responsabilidade Social: avançosapontados pela CPA

2005: Projeto Parceria com o Esporte; ProgramaEscola da Família, em convênio com o Governo do Estadode São Paulo; programas de inclusão e desenvolvimentosocial de natureza interdisciplinar junto à comunidadelocal, que tem contribuído para a formação de alunoscompromissados com a transformação social (ProgramaPUC-Campinas Solidária - Bairro Carlos Gomes);Programa PUC-Campinas Economia Solidária – formação/organização de cooperativas; Programa Observatório doTrabalho (ligado à Rede Unitrabalho); Programa de Apoio

às Políticas Públicas - do qual participam osrepresentantes da PUC-Campinas nos vários ConselhosMunicipais e em instituições de caráter filantrópico-social; projetos de inclusão em parceria com instituiçõesloco-regionais: CCA, Museu Universitário e CIAD;desenvolvimento e realização de encontros, palestras,seminários sobre temas de interesse da comunidade loco-regional como, por exemplo, educação ambiental, água,habitação, agronegócio, etc., envolvendo praticamentetodos os cursos da Universidade com Instituições dePesquisa e ONGs, lideranças de movimentos sociais, bemcomo membros de secretarias municipais; ampliação derelações e parcerias com instituições e poder público.

2006: Continuidade do desenvolvimento doPlano Geral de Extensão com propostas de ações noterritório da RMC em Paróquias e Instituições CivisOrganizadas; criação de sistema informatizado decomunicação entre agentes extensionistas;desenvolvimento de Projetos de Extensão com aparticipação de representantes da Universidade nosConselhos Municipais; revitalização do MuseuUniversitário com instalações de arquivos deslizantes;implantação de novo sistema de acondicionamento paraas peças do acervo e do processo de digitalizaçãosequencial do acervo; elaboração de proposta do MuseuVirtual; parcerias CCA com Instituições Externas.

2007: Ações propostas e executadas pelo CCA(Coral Universitário, Grupo de Teatro, Grupo de Dança,Grupo de Música de Câmara e Banda PUC), comelaboração e divulgação do cronograma de atividadesdos diversos grupos artísticos do CCA, sistematizandoas regras para a solicitação de tais atividades, além dacontinuidade aos projetos de musicalização infantil,oficina de dança, teatro com ampliação do grupo demusicalização infantil para adolescentes; realização dasoficinas de Vivências Artísticas; interação entre váriossetores da Universidade permitida pelos projetos e açõesdo Museu Universitário; viabilização do projeto PEDRISO - 2007 criado com o objetivo de oferecer atividadeslúdicas às crianças hospitalizadas no HMCP; ampliaçãode projetos e atividades que proporcionam a inclusão depessoas portadoras de deficiências - CIAD; manutençãodas atividades do ProAces.

2008: Projetos de Extensão no Núcleo Territorialde Extensão Nossa Senhora de Guadalupe, propiciando

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

relações com a comunidade local, facilitando atuaçãodos profissionais da área da saúde e, também,promovendo ganhos culturais da comunidade; ProjetoPED RISO: continuidade das atividades, com inúmerasapresentações, inclusive extramuros e proposta deampliação do foco para 2009: de humanização pediátricapara humanização da saúde; Projetos CIAD: avaliaçãocontínua das atividades; estabelecimento de parceria comvárias empresas da região, com o objetivo de oferecerassessoria técnica para inclusão de pessoas comdeficiências; participação no Programa de Inclusão daPUC-Campinas - Empregabilidade: implantação doprograma para pessoa com deficiência por meio de açõesconcretas de apoio às atividades de inserção de pessoascom deficiência nas áreas administrativa e acadêmica;oferecimento da Prática de Formação “Novos Paradigmasda Inclusão”, com o objetivo de proporcionar reflexãosobre o tema da inclusão e da deficiência, além dequalificar a formação do futuro profissional e cidadão;primeiro ano concluído do Programa Espaço Inclusivo,parceria com o Colégio Pio XII; Projetos CCA e MuseuUniversitário: ampliação da participação da comunidadeinterna nos eventos realizados com rodízio deapresentação das atividades do CCA nos três Campi daUniversidade; fortalecimento da imagem da PUC-Campinas no que se refere à função social por meio dasações do CCA e do Museu; resgate dos trabalhos devinte anos de existência do CCA, valorizando, com isso,a sua história; realização da 1ª Conferência de Orquestrasem Campinas; transformação do grupo Banda PUC emBig Band, ampliando a participação de outrosinstrumentistas não pertencentes à banda tradicional.Todos os avanços apontados mostram que todas asDiretrizes da Política de Extensão foram contempladas.

Diretriz

IIIIIIIVVVIVIIVIIIIXXXI

Avanços apontados pela CPA desde 2005

7978334133684275393344

Concluindo, pode-se verificar que todos osavanços apontados pela CPA em relação à Política deExtensão tanto na dimensão Política de Extensão, comoem Gestão Institucional, Infraestrutura e Biblioteca,Política de Atendimento a Estudantes e Egressos eResponsabilidade Social, estão amplamentecorrelacionados a todas as Diretrizes da Política deExtensão, devendo-se ressaltar a grande visibilidade quetodos os projetos deram para o reforço da imageminstitucional.

POLÍTICA DE GRADUAÇÃO

Diretrizes da Política de Graduação:

I. Estímulo e apoio ao desenvolvimento dosProjetos Pedagógicos dos cursos, buscandoa melhoria constante de seus currículos demodo a privilegiar:

a) o ensino fundamentado no desenvolvimen-to de habilidades, competências, atitudese em práticas acadêmicas que levem o alu-no a ser protagonista de seu processo deformação, na perspectiva da autonomia in-telectual;

b) o processo ensino-aprendizagem construí-do de modo a incorporar desde situaçõescotidianas em sala de aula até a vivênciasociocultural;

c) o desenvolvimento de práticas acadêmicasque favoreçam a interdisciplinaridade e aindissociabilidade entre o Ensino, a Pes-quisa e a Extensão;

d) a interação com as linhas de pesquisa eprogramas de Pós-Graduação StrictoSensu;

e) a interação com os Programas e Projetosde Extensão.

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

II. Execução articulada e participativa da gestãodos Projetos Pedagógicos, visando à promo-ção de ações para a contínua humanizaçãonas relações pessoais e qualificação daspráticas acadêmicas que integrem a formaçãotécnica à humana e à ética.

III. Acompanhamento e avaliação permanentedos Projetos Pedagógicos, em todas as suasdimensões e em seu desenvolvimento.

IV. Acompanhamento crítico das demandassociais, das exigências do mundo do trabalho,considerando o processo de globalização e suasdecorrências no campo da Educação, com vistasà realimentação dos Projetos Pedagógicos, bemcomo à criação de novos cursos.

V. Incentivo à criação e utilização deinovações no ensino, atento às mudançasconstantes do perfil do alunado.

VI. Qualificação permanente do Estágio e dasPráticas Profissionais, dos Trabalhos deConclusão de Curso, da Monitoria, daIniciação Científica, da Iniciação à Extensãoe das Atividades Complementares,contribuindo efetivamente para a melhoriado processo ensino-aprendizagem.

VII. Estímulo, de modo permanente, a projetose programas para a qualificação pedagógicado Corpo Docente, considerando temas queenvolvam o processo ensino-aprendizagem.

VIII. Estímulo ao desenvolvimento de projetosde licenciatura que tenham caráterdiferencial, que reflitam o compromisso coma formação docente, na perspectiva de umacontribuição efetiva para a melhoria daEducação Básica.

IX. Estímulo ao desenvolvimento de projetoscom o aluno ingressante, oferecendoinstrumental para sua inserção naUniversidade, bem como oacompanhamento de sua trajetória nagraduação.

X. Estímulo ao intercâmbio nacional einternacional de estudantes, de docentes,de instituições e de organizações, comvistas à troca de experiências e aoenriquecimento acadêmico-cultural.

XI. Revisão permanente da oferta de vagas ecursos em sintonia com as exigênciassociais e os objetivos institucionais.

XII. Estímulo à oferta seletiva de cursossequenciais, articulados aos cursos degraduação, e de cursos de formação detecnólogos.

XIII. Estímulo à participação em atividadesacadêmicas e pedagógicas desenvolvidasa partir da graduação.

XIV. Estímulo à divulgação de atividadesacadêmicas e pedagógicas desenvolvidasa partir da graduação.

XV. Estímulo ao desenvolvimento de projetosde acessibilidade, voltados ao processoensino-aprendizagem, visando à inserçãodos portadores de necessidadesespeciais.

Considerando-se os avanços identificados pelaCPA, desde 2005, podemos observar a sua correlaçãocom as Diretrizes apresentadas acima:

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

I e II

I, III e IV

II

IV e VI

VI e VIII

VI

XIV

VI

IX

XIII

III

VII

XIV

2005 - Avanços

Reestruturação da Reitoria com a criação, em 2002, da Pró-Reitoria de Graduação, como infraestrutura deapoio e desenvolvimento ao ensino de Graduação na Universidade; elaboração e aprovação pelo CONSUN daPolítica e das Diretrizes para Graduação na PUC-Campinas e acompanhamento de sua implementação

Criação de Grupos de Trabalho em cada Faculdade, para amplo diagnóstico de todos os cursos de graduaçãotendo em vista ações de acompanhamento e avaliação dos Projetos Pedagógicos e do desenvolvimentocurricular

Diagnóstico das práticas acadêmicas potencializadoras de inovação e qualidade nos cursos por meio daconstituição de Grupos de Trabalho Temáticos. O GT Disciplinas Integrativas procedeu à avaliação dasdisciplinas integrativas implantadas na reestruturação curricular no ano de 2000 e do modelo AprendizagemBaseada em Problemas “ABP” (Área da Saúde)

GT Estágios realizou diagnóstico da situação dos estágios nos cursos de graduação e das diversas formas deconvênios e relações dos campos de estágio com a Universidade; recuperação da produção acadêmica(documentos, atas, reflexões) sobre o estágio nos cursos; elaboração de propostas para reorganizar os Estágiosdos cursos de Graduação

GT Monitoria procedeu ao levantamento documental interno e externo referente à regulamentação e critériospara a monitoria; aperfeiçoamento da normatização interna; esforço para melhorar a divulgação da monitoriajunto à comunidade interna; GT TCC: diagnóstico do TCC em todos os cursos e socialização dos resultados;implantação de ações de qualificação do TCC

Aprovação de Diretrizes Institucionais para as atividades pedagógicas de Estágio, TCC e Monitoria peloCONSUN

Divulgação interna e externa das experiências pedagógicas sobre Estágio, Monitoria e TCC; Acompanhamentoe processo de socialização das atividades realizadas pelos alunos nas Práticas de Ensino e nos EstágiosSupervisionados

Relações desenvolvidas entre CELI/PUC-Campinas e instituições que oferecem campos de estágio

Projeto de Acompanhamento Acadêmico do Aluno – visando acompanhá-lo desde sua chegada à Universidadeaté o final do curso, preparando-o para ingresso no mundo do trabalho – início do “Projeto-Piloto” em umcurso de cada Centro

Continuidade da participação da Universidade no Programa PET

Revisão dos processos de avaliação da aprendizagem, bem como de sua normatização interna; Avaliação doProcesso Seletivo – Vestibular

Criação de Programa Permanente de Capacitação Pedagógica para Docentes da Graduação, desenvolvido pormeio de várias oficinas e minicursos

Avaliação/qualificação do periódico de divulgação das atividades didático-pedagógicas “Série Acadêmica”

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

III

I e II

XIV

XIV

VI

XIV

2007 - Avanços

Realização das etapas de avaliação do ensino na ótica dos discentes, previstas no Projeto Avaliação do Ensino

Elaboração de proposta das Diretrizes de Política de Licenciatura, Programa de Formação de Educadores eReadequação Curricular dos Cursos de Licenciatura

Ações para divulgação das Licenciaturas junto à comunidade, por meio da Feira Educacional Itinerante

Melhoria dos aspectos formais da Revista Série Acadêmica

Avaliação Institucional da Monitoria (semestral) empreendida pelos Grupos de Trabalho Monitoria e Estágio.

Divulgação da Revista Série Acadêmica em diversos países da América do Sul, Central e da Europa, além deinstituições relacionadas à pesquisa ou educação no Brasil

Diretrizes

XIV

II, III, V e XIII

VII

II e VII

III

I e XIII

XVI

VI

V e VII

III

2006 - Avanços

Desenvolvimento de experiências desenvolvidas em projetos de parceria PUC-Campinas e escolas da RedePública Estadual, e sua divulgação no I Encontro de Licenciatura da PUC-Campinas, o que reforça o compromissosocial da Universidade e a preocupação com a revitalização das Licenciaturas

Melhoria e ampliação do Sistema Informatizado da Monitoria (SIM) o que permitiu acompanhamento dasatividades de monitoria de forma mais ágil, com redução nos custos e facilitação de rotina

Oferecimento de oficinas de capacitação docente, como proposta do PPCP

Constituição das EAPPs que permitem, dentro da especificidade de cada curso, uma avaliação permanente doPP, junto com GAP, Diretoria e Conselho de Faculdade, além da formação de gestores/docentes mais envolvidos,capazes de avaliar pontos positivos e negativos do PP, o que contribui para a melhoria da qualidade de ensino

Trabalho sistemático de avaliação do PP, respeitando e valorizando as peculiaridades e história de cada curso

Incentivo à melhoria de comunicação interpessoal entre discentes, por meio de programa de exercícios práticose informações teóricas

Indexação da Revista “Série Acadêmica” (ISSN 1980-3095)

Grupo de Trabalho específico para estudar o estabelecimento de uma nova estrutura organizacional para asatividades de estágio

Implementação de Projeto específico para ampliar a compreensão da Avaliação Processual e oferecimento deoficinas aos docentes

Constituição de um grupo de trabalho específico para implementar a Avaliação do Ensino

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

III

VII

VI

I

VI

2007 - Avanços

Empreendimento de ações para avaliação de planos de disciplinas e a socialização de resultados em relação àAvaliação Processual.

Identificação de temas sobre Avaliação Processual para o oferecimento, em 2008, de oficinas, encontros,socialização de experiências, visando o desenvolvimento do Programa de Capacitação Permanente

Empreendimento de ações pelo GT-TCC para implementar e acompanhar a prática pedagógica da avaliaçãoprocessual

Análise de diversos regulamentos/regimentos a fim de se aprimorar os Projetos Pedagógicos dos cursos

Proposta de discussões sobre TCC

Diretrizes

V, VI, e VIII

III

VI e VIII

VIII

VI

VI e XIII

2008 - Avanços

Prática de Formação:• Análise e revisão do elenco de Práticas de Formação• Desenvolvimento de Práticas de Formação em Ciclo de Palestras para 2009• Produção de vídeo para apresentação das Práticas• Revisão do folder sobre Prática de Formação• Organização da Semana Especial de Prática de Formação

Avaliação do Ensino:• Inclusão dos docentes no Processo de Avaliação do Ensino por meio de autoavaliação e avaliação

dos diretores

Nova Estrutura Organizacional para o Estágio:• Construção de roteiro orientador para organização dos regulamentos de Estágio na Graduação• Revisão de todos os regulamentos de Estágio dos cursos de bacharelado• Estabelecimento de fluxos para melhoria da tramitação interna dos termos de compromisso.

Implantação da Política de Licenciatura:• Realização do II Encontro de Licenciatura e IV Mostra de Projetos de Prática de Ensino e Estágios

Supervisionados• Integração com a comunidade externa por meio das oficinas para professores e alunos da educação

básica• Participação expressiva de alunos da PUC-Campinas e da educação básica na sessão de abertura e

nas oficinas

TCC e Qualificação dos Instrumentos de Avaliação Processual de Ensino-Aprendizagem:• Definição dos indicadores comuns em todas as fases que envolvem o TCC

Monitoria:• Oferecimento de quatro Práticas de Formação com o objetivo de capacitar os alunos para o

exercício da monitoria

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Algumas análises, em relação aos dados acima,podem ser feitas:

• a Diretriz X, sobre intercâmbio, desde 2005, nãotem sido trabalhada pela PROGRAD mas, sim,pelo DRE, na dimensão Política de Atendimentoa Estudantes e Egressos;

• apenas o relatório PROGRAD 7 – 2007contempla as Diretrizes XI e XII, sobre oferta

de cursos sequenciais e tecnológicos, por meiode estudo de demanda para Cursos Superioresde Tecnologia, realizado pelo Instituto deOpinião Pública, Estatística e Qualidade Ltda.(IOPEQ);

• avanços apontados pela CPA vêm, desde 2005,atendendo, sistematicamente, às Diretrizes daPolítica de Graduação, com a seguintedistribuição:

Diretrizes

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

I e III

2008 - Avanços - ENADE

Farmácia: proposta de funcionamento da Farmácia-Escola com novos equipamentos e com papel fundamentalno aprimoramento do Projeto Pedagógico, permitindo maior integração de disciplinas

Educação Física: utilização dos dados como subsídio para discussão do oferecimento concomitante delicenciatura e bacharelado

Enfermagem: mesmo com a avaliação externa, o curso mantém processo contínuo de autoavaliação.

Fisioterapia: conscientização de docentes e discentes sobre a importância da participação responsável naprova do ENADE e resgate da identidade da Faculdade

Fonoaudiologia: trabalho em equipe entre docentes e discentes, no qual cada um assume responsabilidadeque lhe cabe pelo sucesso do grupo

Medicina: dados do ENADE foram considerados para a revisão do Projeto Pedagógico.

Nutrição: minuciosa análise procedida pelo curso tanto em relação aos resultados como aos conteúdosexplorados em todas as questões

Odontologia: análise dos resultados pela Diretoria de Faculdade e membros do Conselho, comparando coma avaliação do currículo e da atividade docente, com ênfase na disponibilidade dos professores para orientaçãoextraclasse

Serviço Social: os resultados do ENADE, debatidos em reuniões com alunos, professores e diretoria,ajudaram na discussão do Projeto Pedagógico do Curso, com a inclusão, entre outras mudanças, de umadisciplina de língua portuguesa

Terapia Ocupacional: discussão dos resultados com professores (no Planejamento Pedagógico) e alunos

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

• o aspecto extremamente positivo refere-se àcontínua avaliação e consequentesreadequações nos projetos da PROGRAD;

• o aspecto que poderia merecer mais destaqueseria o de investimento em pesquisasmercadológicas para o oferecimento de cursosde formação de tecnólogos.

Projetos da PROGRAD em outras dimensõesdo SINAES:

a) Dimensão Gestão Institucional

Em 2005, dois avanços foram apontados: 1)revisão de normas internas e adaptação à nova estruturaorganizacional; 2) “capacitação em serviço” dosresponsáveis pelas Secretarias Acadêmicas dos Centros.Ambos contemplam a Diretriz II;

b) Dimensão Política de Atendimento a Estudantes eEgressos

Em 2006, dois projetos da PROGRAD foramconsiderados avanços pela CPA: 1) consolidação doPrograma Permanente de Relacionamento (PPR) com alunos

e ex-alunos; 2) implantação do Projeto AcompanhamentoAcadêmico Aluno (PAAA) e do Projeto Ingressantes.Ambos contemplam a Diretriz IX.

No ano de 2007, a PROGRAD realizou doisprojetos: 1) segunda etapa do PAAA; 2) ações paraimplantação do Projeto Tutoria. Ambos contemplam asDiretrizes IV e X.

Finalmente em 2008, houve um projeto daPROGRAD considerado como avanço: a terceira fasedo PAAA, que contempla a Diretriz IX;

c) Dimensão Política de Recursos Humanos

Em 2006, a PROGRAD realizou 3 açõesconsideradas pela CPA como avanços: 1) continuidadedo PPCP; 2) resultados da avaliação do PPCP comosubsídios para a proposta de continuidade do programaem 2007; 3) estabelecimento de metas para o PPCP –2007, com estruturação de banco de dados edesenvolvimento de sistema informatizado específico.Tais ações contemplam a Diretriz VII.

Já em 2007, houve a continuidade naimplementação do PPCP, que está relacionado com aDiretriz VII;

DiretrizIIIIIIIVVVIVIIVIIIIXXXIXIIXIIIXIVXV

Avanços apontados pela CPA desde 200565

1023

1354

1 (PAAA)1 realização: DRE

1157

1 (ProAces)

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

d) Dimensão Responsabilidade Social

Em 2006, a CPA apontou como avanços: 1) ProjetoMonitoria – que contempla a Diretriz VI; 2) PROUNI –Diretrizes II e IX. No ano de 2007, a CPA apontou comoavanço a manutenção das atividades do ProAces, projetoque contempla a Diretriz XV e, em 2008, foi apontadocomo avanço as ações do ProAces, contemplando aDiretriz XV.

Dois itens, apontados por membros da CPA, em2009, mereceriam destaque: as disciplinas oferecidas nasPráticas de Formação deveriam ser alvo de análisecriteriosa, tanto as “muito procuradas”, como as “poucoprocuradas” e/ou, também, as “nunca procuradas”; emrelação à Monitoria, pensar em estratégias deaproveitamento dos alunos que se inscreveram e nãoconseguiram, por falta de vagas em outras áreas (p. ex.:Licenciatura, Saúde Coletiva...). Por fim, deve-se apontar,também, que a avaliação dos resultados do ENADE, deforma mais objetiva, só foi realizada pela CPA em 2008.

Como conclusão, pode-se afirmar que os inúmerosprojetos da PROGRAD, executados desde 2005 eavaliados pela CPA, tanto na dimensão Política deGraduação como nas dimensões Gestão Institucional,Política de Atendimento a Estudantes e Egressos, Políticade Recursos Humanos e Responsabilidade Social,contemplam todas as Diretrizes estabelecidas para aPolítica de Graduação, sendo que apenas a Diretriz X,específica para intercâmbio nacional e internacional,encontra-se operacionalizada pelo DRE. A contínuaavaliação e revisão dos projetos executados devem serressaltadas, pois permitem um aprimoramento constantenas áreas de atuação e consolidação dos avanços jáconquistados.

POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRA-DUAÇÃO

Diretrizes da Política de Pesquisa e Pós-Graduação StrictoSensu:

I. Consolidação dos Grupos de Pesquisa,visando à articulação entre as várias áreas

do conhecimento, bem como ofortalecimento das áreas específicas,potencializando a missão institucional e ainserção da Universidade no contextonacional.

II. Consolidação, acompanhamento e avaliaçãoda produção científica e tecnológica dosGrupos de Pesquisa certificados daUniversidade, à luz dos critérios da políticanacional de Pesquisa e Pós-Graduação.

III. Desenvolvimento das Linhas de Pesquisados Grupos certificados da Universidade deforma integrada aos Projetos Pedagógicosdos cursos de Graduação e às atividades deExtensão da Universidade.

IV. Qualificação da produção científica daUniversidade por meio da interação dosGrupos de Pesquisa com as agências defomento, visando à captação de recursos.

V. Priorização da criação de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu completos a partirde uma avaliação institucional baseada naprodução científica dos Grupos de Pesquisa.

VI. Fortalecimento do papel dos Programas dePós-Graduação Stricto Sensu como agentespromotores de atividades de cooperaçãocientífica com instituições e organizaçõesnacionais e internacionais.

VII. Aprimoramento dos periódicos científicosvinculados aos Programas de Pós-Gra-duação Stricto Sensu e ao Sistema Qualisda CAPES, imprimindo visibilidade àUniversidade no contexto da produçãointelectual do País.

Diretrizes da Política de Pós-Graduação Lato Sensu:

I. Consolidação e ampliação da Pós-GraduaçãoLato Sensu.

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Diretrizes

VI

VI

II (LatoSensu) e VI

I

I

2006 - Avanços

Acordo amplo de cooperação com a Université de Paris X – Nanterre (França), o que permitirá a realização deatividades conjuntas de pesquisa entre a Universidade francesa e a PUC-Campinas, especificamente o Programade Pós-Graduação do curso de Psicologia

Parcerias pontuais com a Université Paris III – Lille e Université de Poitiers

Oferecimento do Ciclo de Palestras, que reforçou a função social de integração com a comunidade, além defornecer subsídios para o oferecimento dos cursos de especialização

Proposta de elaboração/desenvolvimento do novo Portal de Pós-Graduação Lato Sensu 2007, que possibilitouacesso mais simplificado, eficiente e atraente aos interessados

Elaboração de Projeto-Piloto de Escritório de Pesquisa, visando maior qualificação das pesquisas desenvolvidasna Universidade

II. Desenvolvimento de propostasinstitucionais que estimulem parceriascom entidades públicas e privadas.

III. Interação constante com os egressos doPrograma de Pós-Graduação Lato Sensu.

IV. Estabelecimento de comparação entre asDiretrizes, acima, com os avanços apontadospela CPA, desde 2005, resulta no quadro aseguir:

Diretrizes

II

IV

IV

I

II e VII

I e VI

V

III

III

2005 - Avanços

Processo de institucionalização da Pesquisa - delineamento das linhas e Grupos de Pesquisa orientados pelaMissão e Objetivos institucionais, priorizando o apoio aos projetos de relevância social e de impacto loco-regional

Crescimento da produção científica, embora ainda abaixo da média nacional, e busca de sua qualificação

Ação de acompanhamento e avaliação dos Grupos de Pesquisa - análise quantitativa e qualitativa

Proposta de criação do Laboratório de Apoio Metodológico à Pesquisa (Labmet) e do Escritório de Pesquisa(Epesq) - como ferramentas de apoio ao desenvolvimento de Pesquisas e como facilitadores de convênios eparcerias

Análise e avaliação das publicações científicas da PUC-Campinas dando origem ao processo de formulação depolítica editorial e de divulgação da produção científica - qualificação das publicações

Formulação e implantação de processos de avaliação dos Programas de Pós-Graduação Stricto e Lato Sensu

Elaboração de documentos de natureza avaliativa e normativa para Pesquisa e Pós-Graduação (RegulamentoGeral de Pós-Graduação Stricto Sensu, Guia do Aluno de Pós-Graduação Stricto Sensu)

Desenvolvimento da integração entre Graduação e Pós-Graduação, pela Iniciação Científica

Incentivo e apoio institucional à participação de docentes em eventos científicos

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Houve, desde 2005, uma grande ênfase emprojetos que contemplam a Diretriz I: Consolidação dosGrupos de Pesquisa e avaliação dos Cursos de Lato e

Os quadros acima permitem a seguinte análise:

Diretrizes

VI

I

I

VI

I (Lato Sensu)

2007 - Avanços

Realização de novos acordos de cooperação Internacionais e Nacionais para a Pós-Graduação Stricto Sensu.

Processo de qualificação interna dos Grupos de Pesquisa Institucionais no Diretório do CNPq

Ações para implantação do Escritório de Pesquisa, visando promover o desenvolvimento das pesquisasInstitucionais

Realização do Ciclo de Palestras para consolidação da imagem institucional da PUC-Campinas como Centrode Educação Continuada

Avaliação sistemática dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

Diretrizes

VI

I

I

IV

V

I (Lato Sensu)

II

2008 - Avanços

Número expressivo de participantes nos eventos do Ciclo de Palestras, tanto alunos como profissionais daárea

Realização de avaliação visando à reestruturação de grupos e linhas de pesquisas institucionais

Implementação do Projeto Escritório de Pesquisa

Abertura do ponto de Apoio FAPESP - PUC-Campinas

Acompanhamento e avaliação interna dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, independentemente daavaliação externa

Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu por meio de questionário aplicado aos alunos ingressantescom o objetivo de melhorar a divulgação para a comunidade

Diversas ações de Avaliação das atividades de Pesquisa, desencadeadas pelo programa e divulgadas para acomunidade e agências financiadoras

Stricto Sensu

Diretriz

IIIIIIIVVVIVII

Avanços apontados pela CPA desde 2005

7323351

Lato Sensu

Diretriz

III

Avanços apontados pela CPA desde 2005

41

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Superior com informações que a CPA considerourelevantes para a continuidade do PROAVI e para oPDI, bem como socializar junto à comunidadeacadêmica esta visão mais global de como os projetose demais processos de avaliação se articulam com asdiretrizes que tem orientados as ações acadêmico-pedagógicas e de gestão.

Importante ressaltar que a quantificação dosavanços se configura apenas como referência, uma vezque apenas um avanço identificado em uma dimensãopode ter grande significado para a Instituição, sob oponto de vista qualitativo, a exemplo da diretriz sobacessibilidade, com a implantação do ProAces –Programa de Acessibilidade.

O resultado desta análise evidencia que, institu-cionalmente, os processos avaliativos contemplam asDiretrizes das Políticas estabelecidas para as atividades-fim, mas, o que é mais relevante, os avanços identificadoscontemplam a totalidade destas Diretrizes.

Stricto Sensu. Em 2005, houve o levantamento dos dadosinstitucionais, colhidos desde 2002, sobre a produçãodos docentes, publicação de trabalhos científicos,avaliação de cursos de pós-graduação, constituição degrupos de pesquisa e desenvolvimento de parcerias coma comunidade local, regional e internacional. Apenas aDiretriz III da Política de Pós-Graduação Lato Sensu(interação constante com os egressos do Lato Sensu)ao longo de 2005-2008 não foi contemplada.

A PROPESQ participou, ainda em 2005, com umprojeto ligado à PROGRAD, que diz respeito à avaliaçãode atividades de Iniciação Científica, o que atende àDiretriz III do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Considerações:

Ao optarmos por realizar neste Balanço Crítico,uma primeira análise comparativa entre os avançosapontados pela CPA e as Diretrizes das PolíticasInstitucionais que orientam as atividades-fim, objeti-vamos subsidiar as Pró-Reitorias e a Administração

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

Este volume do “Cadernos de Avaliação” apresentaum balanço crítico do PROAVI no período 2005-2009. Oconhecimento gerado nesse período, resultante doProcesso de Autoavaliação, tem possibilitado a reflexão ea revisão constantes das metas e prioridades da Instituição.Outro aspecto importante desse balanço é que, cada vezmais, a PUC-Campinas está fortalecendo odesenvolvimento de uma cultura de avaliação, buscando aqualificação permanente de suas atividades.

Com relação à atuação da CPA nesse período, ametodologia de trabalho mostrou-se eficaz. No entanto,alguns aspectos poderiam ser mais bem trabalhados. ACPA, em suas discussões, deveria manter um esquemade continuidade com o ano anterior. Isso permitiria umaavaliação de como as fragilidades, sugestões/recomendações foram consideradas pela área envolvidano desenvolvimento dos projetos. Para tanto, serianecessário elaborar um roteiro que facilitasse aconstatação de tal continuidade, talvez até no próprioformulário desenvolvido pelo NTA-CPA.

Outro aspecto importante para o aprimoramentodo processo seria criar um mecanismo de esclarecimentode dúvidas recorrentes; há alguns itens cujacompreensão mostra-se muito divergente nos relatórios(por exemplo, o conceito de IDD nos relatórios doENADE). Para tanto, as dúvidas identificadas pela CPApoderiam ser enviadas diretamente aos responsáveis pelaelaboração dos relatórios (por exemplo, no caso específicodo ENADE, a todos os Diretores de Faculdade). Alémdisso, acrescentar uma nova estratégia de avaliação dosrelatórios, incluindo um tópico a mais, que seria acomparação com as Políticas da dimensão em questão, oque possibilitaria ampliar a avaliação dos projetos e açõesdesencadeadas no âmbito do PROAVI.

O fato mais relevante da análise da CPA foi acomprovação que, de fato, existe articulação entre asPolíticas Institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensãocom os avanços apontados nesse período, mostrandoque a Universidade norteia suas ações/projetos baseadaem suas Diretrizes, no Plano Estratégico e no PDI.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

BRASIL. Lei no 10.861, de 14.abr.2004. Sistema Nacional deAvaliação da Educação Superior. Diário Oficial da União,Brasília, no 72, 15 abr.2004, Seção 1, p. 3-4.

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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DECAMPINAS. Comissão Própria de Avaliação. Núcleo de Apoioao Desenvolvimento da Avaliação e Qualificação Institucionais.Relatório de atividades Programa de Auto-avaliaçãoInstitucional da PUC-Campinas, 2005. Campinas, 2005. 25p. Disponível em: <http://www.puc-campinas.edu.br/rep/proavi/RelatParcial_PROAVI_PUC_Campinas_01_11.pdf>. Acesso em: 1º mar.2010.

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Cadernos de Avaliação, Campinas, n. 7, 2010

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