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CADERNOS DE APOIO À APRENDIZAGEM

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CADERNOS DE APOIO À APRENDIZAGEM

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Governo da BahiaRui Costa | GovernadorJoão Leão | Vice-Governador

Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da EducaçãoDanilo de Melo Souza | SubsecretárioManuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas para a Educação Básica

Coordenação Geral Manuelita Falcão BritoJurema Oliveira BritoLetícia Machado dos Santos

Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias EducacionaisJurema Oliveira Brito

Diretoria de Educação e Suas ModalidadesIara Martins Icó Sousa Thamires Vasconcelos de Souza

Coordenações das Etapas e Modalidades da Educação BásicaCoordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Kátia Suely Paim Matheó

Coordenação de Ensino MédioRenata Silva de Souza

Coordenação da Educação do Campo e Escolar QuilombolaPoliana Nascimento dos Reis

Coordenação de Educação Escolar IndígenaJosé Carlos Batista Magalhães

Coordenação de Educação EspecialMarlene Santos Cardoso

Coordenação da Educação de Jovens e AdultosIsadora Sampaio

Coordenação da Área de LinguagensMárcia de Cácia Santos MendesNorma Gonzaga de Matos

Equipe de ElaboraçãoAbília Ana de Castro NetaAdriana Almeida AmorimAna Paula de Brito Costa Silva Andréia Santos SantanaArtur Andrade Pinho Carlos Vagner da Silva MatosCássio José Laranjeira da SilvaClaudete dos Santos de Souza Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de OliveiraCláudia Celly Pessoa de Souza AcunãClaudia Norberta dos Santos AmaralDaiane Sousa de Pina SilvaElci Paim PereiraElza Sueli Lima da SilvaEvandro Cruz do LivramentoFabiana Lago de Andrade

Gessé da Silva VieiraGildo Mariano de JesusGilmara Carneiro Da Silva FreitasJaildon Jorge Amorim GóesJailma da Silva OliveiraJaneide Sousa SantosJeane Borges dos SantosJucy Eudete LôboLaís Amélia Silva LoboLeide Fausta Gomes da SilvaMaiana Rose Fonseca da SilvaMárcia de Cassia Santos MendesMárcio Santana da CostaMaria Carolina Lopes EstevesMaria Cristina Barbosa LimaMaria Cristina Santos FeitosaMaria de Fátima Ferreira Lopes FonsecaMarielson Nascimento AlvesMariolinda Santana de Oliveira ServilhoNilson Maynard MenezesTailane Neves de JesusTamires Fraga MartinsTaylane Santos do NascimentoUenderson Jackson Brites de JesusViviane Paraguaçu NunesYone Maria Costa Santiago

Equipe Educação InclusivaMarlene Cardoso Ana Claudia Henrique Mattos Cíntia Barbosa Daiane Sousa de Pina Silva Edmeire Santos Costa

ColaboradoresEdvânia Maria Barros LimaGabriel Souza PereiraGabriel Teixeira GuiaGabriela Silva Ives José Cardoso QuagliaJorge Luiz LopesJosé Raimundo dos Santos NerisNancy Araújo BentoShirley Conceição Silva da CostaSilvana Maria de Carvalho Pereira

Equipe de RevisãoAlécio de Andrade SouzaAna Paula Silva SantosCarlos Antônio Neves JúniorCarmelita Souza OlivieraClaudio Marcelo Matos Guimarães Eliana Dias GuimarãesHelena Vieira PabstHelionete Santos da Boa MorteJoão Marciano de Souza NetoKátia Souza de Lima RamosLetícia Machado dos SantosMônica Moreira de Oliveira TorresSolange Alcântara Neves da Rocha Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo

Projeto Gráfico e DiagramaçãoBárbara Monteiro Marjorie Yamanda

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À Comunidade Escolar,A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues

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Objetos de Conhecimento:1. Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus Princípios; 2. Apreciação e Interpre-tação de Obras de Arte; 3. Instalação através do movimento e das produções audiovisuais.

Competência(s):1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corpo-rais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos dife-rentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. 2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as di-versidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoco-nhecimento, a empatia, o diálogo,a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo precon-

Habilidades:1. (EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras, gestuais).2. (EM13LGG202) Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos discur-sos das diversas práticas de linguagem (artísti-cas, corporais e verbais), compreendendo criti-camente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias.3. (EM13LGG203) Analisar os diálogos e os processos de disputa por legitimidade nas práticas de linguagem e em suas produções (artísticas, corporais e verbais).4. (EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferen-tes linguagens (artísticas, corporais e verbais),

levando em conta suas formas e seus funcio-namentos, para produzir sentidos em diferen-tes contextos.5. (EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas, recor-rendo a referências estéticas e culturais, co-nhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas.6. (EM13LGG604) Relacionar as práticas artís-ticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política e econômica e identificar o pro-cesso de construção histórica dessas práticas.

ceitos de qualquer natureza. 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autono-mia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Huma-nos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.4. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as lingua-gens artísticas para dar significado e (re)cons-truir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

UNIDADECampos da vida pessoal, artístico-literário, das práticas de estudo e pequisa, jornalís-tico-midiátic, e atuação na vida pública.

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TEMA: Elementos Constitutivos da linguagem visual e seus princípios.Objetivos de Aprendizagem: Conhecer os elementos (ponto, linha, forma, cor, textura, dimensão, movimento e etc) que compõem uma obra de arte. Identificar e experimentar as possibilidades expressivas de tais elementos. Produzir sentidos em suas produções, sobre as de seus colegas e a partir de diferentes produtos e processos artísticos.

Aula Atividade

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1Apresentação dos elementos visuais – ponto e linha em produções gráfi-cas, destacando a produção indígena.Produzir uma composição visual utilizando o grafismo indígena.

2 Investigação das texturas ópticas e táteis das imagens e dos objetos.Realizar uma composição utilizando a técnica da Frottagem.

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Conhecimento das harmonias cromáticas, exemplificando através de imagens.Trabalho com harmonia cromática através de composições fotográficasFotografia com look em uma das harmonias cromáticas ou desenho com uma das harmonias cromáticas.

4Investigação das texturas ópticas e táteis das imagens e dos objetos.Composição de uma escultura (em papel jornal, sisal, palhas, conchas, pe-dras, sementes e/ou gravetos...) inspirada nas obras de Mestre Didi.

TEMA: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte. (AV)Objetivos de Aprendizagem: Reconhecer a importância dos africanos e indígenas na construção das culturas brasileiras. Ler processos e configurações artísticas de modo crítico-analítico, percebendo seus saberes estéticos e culturais; Reconhecer que uma imagem é polissêmica e passível de leitura.

Atividade

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5Conhecimento do conceito de Leitura de imagens.Leitura e interpretação de imagens através da leitura interpretativa.Participação nos debates.

6 Leitura e interpretação de imagens através da leitura formal e histórica.

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Realização de exercício de leitura de imagens, aplicando a leitura formal, histórica e interpretativa.Escolha uma imagem relacionada ao tema estudando e faça uma leitura e relate no seu caderno.

8 Conhecimento sobre o conceito de Releitura explorando exemplos imagéticos.Elaborar um texto com sua reflexão sobre o tema

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9 Realização de releitura, utilizando técnicas diversas.Produzir uma releitura, utilizando técnica livre: colagem, pintura, desenho.

10 Apresentação da arte conceitual. • Realização de leitura de obras de Arte Conceituais. • Descreva as obras de arte conceituais apresentadas.

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TEMA: Instalação – arte conceitual através do movimento e das produções audiovisuais

Objetivos de Aprendizagem: Conhecer vocabulário adequado a leitura da imagem. Interpretar o conceito de pesquisa de modo amplo, percebendo que um fazer artístico pode vir a ser um fazer científico; Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos. Com-preender que as imagens podem ser resignificadas em novas construções plásticas; Dialogar com conceitos, temáticas, repertórios em processos de criação de produções visuais; Explorar os espaços na escola e fora dela, realizando a leitura de produções artísticas e da cultura visual local, em relação a outros contextos; Expressar-se e atu-ar em processos criativos que integrem diferentes linguagens artísticas e referências estéticas e culturais, recorrendo a conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas.

Aula Atividade

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11Faça uma pesquisas sobre os artistas conceituais e suas produções artís-ticas e apresente o registro das pesquisas sobre os artistas conceituais e suas produções artísticas.

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Apresentação de artistas que fazem land art e performance: Marina Abramovic. • Análise as obras do artista ambientalista Frans Krajcberg. • Apresentação de Artistas que fazem instalação: Cildo Meireles,Frans Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica. • Analisar as obras de Frans Krajcberg destacando a sua importância para a preservação Ambiental. • Descrever as obras artísticas de Cildo Meireles,Frans Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica, apresentando suas diferenças.

SEM

ANA

7 13Elaboração de um projeto de uma instalação artística utilizando os obje-tos de uso do seu cotidiano.Apresentar em grupo um Projeto de instalação por escrito.

14Construção de uma Arte Conceitual. • Apresentar um objeto de uso do seu cotidiano e atribuir-lhe significado artístico, justificando o porquê da sua escolha. • Elaborar o roteiro do vídeo.

SEM

ANA

8 15 Construção das etapas para construção de vídeo.Apresentar o Vídeo da instalação.

16 Realização de uma instalação coletivamente.Apresentar o vídeo e/ ou a instalação para a comunidade escolar.

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1. PONTO DE ENCONTROOlá! Que bom encontrar você por aqui no primeiro momento da nossa via-gem. Se divirta, e aproveite a viagem para aprender mais sobre as Artes Visuais. Você terá oportunidade de expressar esteticamente o que apren-deu e compartilhar seus conhecimentos. Ah, não se preocupe: estarei con-tigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAEntão, vamos começar a dar os primeiros passos? Para isso quero te fazer algumas perguntas:

Quais as cores, formas e texturas que você vê ou sente ao iniciar o seu dia? Você já parou pra pensar que esses elementos fazemparte do nosso cotidiano? Onde podemos encontrá-los? Paracaminhar na trilha comigo anote suas respostas e reflexões nodiário de bordo (caderno).

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHAVocê sabia que em qualquer caminho da vida há muitas paisagens a serem observadas? Pois é! O nosso caminho hoje está cheio delas. Observe as imagens abaixo e em seguida responda as perguntas no seu diário de bordo para continuar a trilha:

Disponível em: https://search.creativecom-mons.org/photos/1a-840250-5758-4498-9ed-8-30ddf4f598f8. Acesso em: 22 de jul. 2020.

1TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios

TRILHA 1 Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios

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Figura 01

Um Domingo na Grande Jatte, 1884 , Geor-ges Seurat. Disponível em: http://enciclope-dia.itaucultural.org.br/pessoa349185/geor-ges-seurat Acesso em: 22 jul. 2020

Figura 02

Disponível em: https://live.staticflickr.com/4794/40929112392_fbd7381dfa_b.jpg. Acesso em: 22 jul. 2020.

O que você vê nas imagens? Elas são pinturas, esculturas ou fotografias? Que sensações cada uma delas lhe transmite? Qual delas você mais gostou? Por quê?

Você identifica linhas, pontos, cores, formas e texturas nas ima-gens? Quais?

4. EXPLORANDO A TRILHATudo certo com você até aqui? Para continuarmos a trilha leia os textos e observe as imagens.

Ponto, linhas e movimento

O ponto é o menor elemento visual que podemos encontrar. A linha é forma-da pela sequência de pontos muito próximos. Ela constitui um dos elemen-tos mais importantes da linguagem visual.

As linhas possuem várias características. Podem ser fracas, fortes, redon-das, retas, curvas, coloridas, contínuas etc. Cada tipo de linha ou conjunto dela nos traz uma informação, delimita fronteiras, dá noção de profundida-de e provoca diversas sensações. A linha reta é firme, estável e nos passa a sensação de segurança e solidez. Quando é apresentada na forma hori-zontal, pode passar a ideia de quietude, quando na vertical, pode sugerir

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elevação espiritual. A espiral é envolvente, sinuosa e suave. Pode transmitir a sensação de sonho e movimento ritmado. A curva dá a impressão de dina-mismo e a poligonal tende a ser entendida como agressiva.

Grafismo

Podemos classificar como grafismo a arte que prioriza as formas, cores e detalhes. Nesse tipo de representação, a figura é deixada de lado. Isso sig-nifica que não veremos figuras representadas como o sol, uma casa, etc., mas veremos sequências de linhas retas ou curvas claramente definidas e muito bem executadas. O elemento principal dessa técnica é a linha em suas mais variadas formas, que se repete proporcionalmente para formar um padrão que confere ritmo e equilíbrio ao desenho. Podemos encontrar o grafismo na cultura indígena e africana, na moda, na fotografia, etc.

O grafismo na cultura indígena tem relação direta com a natureza na cons-trução de seus desenhos. A técnica é usada na pintura corporal, na confec-ção de utensílios ou adornos. Cada tribo desenvolve seu padrão e, através dele, retrata sua cultura.

Na fotografia, o grafismo é usado para compor imagens geométricas com fundo absolutamente estético. São as fotos que apresentam detalhes arqui-tetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que a forma é mais importante que o conteúdo.

Disponível em: http://professorablanco.blogspot.com/2016/07/ponto-linhas--movimento-e-grafismo.html. Acesso em: 20 jul. 2020.

Textura

Textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a “pele” de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil.

Disponível em: http://douglasdim.blogspot.com/2011/09/textura.html. Acesso em: 20 jul. 2020.

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Harmonia das cores

As cores harmoniosas são aquelas que funcionam bem em conjunto ou jus-tapostas, e que produzem um esquema de cores atrativo. Vamos conhecer algumas harmonias cromáticas utilizando a roda de cores. O círculo cromá-tico ou roda das cores pode ser utilizado de forma a ajudar na escolha das cores e combinações harmônicas.

1. Harmonia monocromática

É a harmonia resultante de uma mesma cor da roda das cores. Escolhemos uma cor e suas várias tonalidades, mais claras e mais escuras. A cor prin-cipal pode ser combinada com cores neutras, preto e branco, no entanto pode ser difícil ressaltar os elementos mais importantes quando utilizamos esta harmonia.

2. Harmonia análoga

Nesse modelo de harmonia, utilizamos uma cor primária combinada com duas cores vizinhas na roda das cores. Uma cor é utilizada como a dominan-te enquanto que as outras são utilizadas para enriquecer a harmonia.

4TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios

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3. Harmonia complementar

É a harmonia que ocorre quando combinamos cores opostas na roda das cores. Esta harmonia funciona ainda melhor se são combinadas cores frias e cores quentes, como, por exemplo, vermelho com verde ou azul com laranja. Uma harmonia complementar é intrinsecamente uma harmonia de contraste.

Disponível em: https://www.amopintar.com/harmonia-das-cores. Acesso em: 30 de jul. 2020.

Para aprofundar mais sobre o tema é só estudar no seu livro didático e acessar:

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAParabéns, por ter chegado neste ponto da trilha! Preparado(a) para o próxi-mo desafio? No seu diário de bordo, responda as questões sobre o que você aprendeu.

Conforme a leitura do texto e das pesquisas realizadas, o que é o ponto?

5TRILHA 1 | Tema: Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus princípios

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Em suas palavras o que são linhas?

Que sensações as linhas podem estimular? Cite algumas.

Quais os tipos de sensações que as texturas podem nos proporcionar?

Dê exemplos de objetos que possuem texturas lisas e ásperas.

Produza uma composição visual utilizando o grafismo indígena.

Realize uma composição utilizando a técnica da Frottagem.

Você encontrará informações no link http://douglasdim.blogs-pot.com/2011/09/textura.html. Caso não tenha acesso à inter-net em casa, você poderá fazer a pesquisa em livros didáticos.

Pesquise em seu livro didático e/ou na internet sobre as Harmo-nias: triádica, do complementar dividido e a dupla complemen-tar e escreva no seu diário de bordo.

Escolha uma das harmonias cromáticas estudadas e depois monte um look e fotografe ou desenhe com a harmonia escolhida.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSABem-vindo(a) a esta parte da viagem! A arte está presente em nossa vida, inserida em nosso cotidiano das formas mais variadas. Até o momento apresentamos a você algumas manifestações artísticas e culturais, agora é sua vez. Seja artista!

O desafio é: expressar suas aprendizagens por meio da experimentação artística.

O que fazer?

• Assistir o vídeo no link http://pat.educacao.ba.gov.br/conteudos-digi-tais/conteudo/exibir/id/2640. (se não tiver como assistir, pesquise no livro didático)

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• Analisar a composição artística das obras de Mestre Didi;

• Criar uma escultura, composição tridimensional, (recursos que po-dem ser utilizados, papel, jornal, sisal, palhas, gravetos, conchas, pe-dras, sementes e/ou miçangas) inspirada nas obras de Mestre Didi.

7. A TRILHA NA MINHA VIDAChegamos num momento da trilha em que te convido a escrever sobre a experiência de hoje a partir da sua própria vida. Há algo vivenciado até aqui que te faça lembrar de fatos do passado, do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa), uma situação engraçada, um desejo, uma iniciati-va, um sonho. Neste texto você pode incluir aspectos relacionados ao tema que você considera importante para o seu dia a dia. Parabéns pela sua es-crita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos do final do caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALVivemos em uma sociedade onde reina o preconceito e a discriminação étnico-racial, legados do processo de colonização e escravização em nos-so país, por conta disso, na maioria das vezes, as culturas indígenas e africanas são negadas e invisibilizadas. Pensando nisso sugerimos que você, a partir dos conhecimentos apreendidos, possa contribuir com refle-xão-crítica a respeito da diversidade cultural do nosso país. Que tal criar uma proposta de intervenção social, ou seja, uma produção idealizada por você para ajudar seus colegas, familiares e comunidade a pensar sobre isso através das manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas e artistas afro brasileiros? Pode ser um card informativo no instagram ou uma publicação do Facebook, se você tem um canal no YouTube, faça uma publicação bem legal! Pode ser a criação de um rap, uma HQ, uma charge bem instigante ou até mesmo um cordel. Seja criativo e não perca a opor-tunidade de ajudar as pessoas!

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9. AUTOAVALIAÇÃO

Eba! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Pa-rabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo companheiro de viagem?! Mas antes de nos despedirmos quero te convidar a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as nossas expe-riências nos torna capazes de trilhar novos caminhos de forma mais ma-dura e segura, além de nos ajudar no planejamento de novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para isso peço que res-ponda apenas algumas perguntas no seu diário de bordo:

a) Você reservou um tempo para realizar esta atividade?

b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no tempo programado?

c) Em sua opinião, você se dedicou como esperava na execução das atividades propostas?

d) Considera que a trilha te ajudou a refletir sobre os processos de criação de uma obra de arte? Justifique?

e) Através dos conhecimentos adquiridos na trilha, você consegue identificar os elementos que compõem um trabalho artístico?

f) Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens dessa trilha? Comente.

Obrigada pelas respostas! Socialize-as com seus colegas e professores quando estiverem juntos. Ah, fique atento, para deixar tudo organizado no seu diário de bordo (caderno).

Até a próxima trilha!!

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1TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

1. PONTO DE ENCONTRO Que bom que você chegou ao segundo momento da nossa viagem. É muito gratificante participar deste processo com você. Durante nosso caminho terá a oportunidade de estudar o tema Leituras no mundo imagético, expondo o que aprendeu e compartilhando seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, ficaremos juntos a trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA Para começar nosso percurso precisamos pensar em algumas questões:

É possível ler imagens? O que podemos ler nas imagens? Todo mundo lê a mesma coisa em uma imagem? Quando lemos uma imagem podemos relacionar nossas experiências com a obra do artista? É possível fazer a releitura de uma imagem, sem copiá-la? Copiar imagens é crime?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Já percebeu que nosso mundo é repleto de imagens que às vezes nos informam, outras nos encantam, podem nos irritar ou aborrecer, informam de perigos, constroem nosso mundo e são nossas referências. Observe a imagem ao lado, A varanda (clique nos títulos das imagens e você verá ampliada), pegue seu diário de bordo (caderno) e descreva a imagem.

TRILHA 2 Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

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2TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

Anote todas as formas, as cores, a posição de cada elemento que você consegue ver na pintura, quantas pessoas aparecem, o que elas estão fazendo, se é dia ou noite, animais, plantas. Agora imagine o que elas estão fazendo, anote no diário, observe os rostos, você consegue perceber o que cada uma destas pessoas está sentindo ou pensando? Porque elas estão neste balcão? O que elas podem estar observando? Será que foram obri-gadas a estarem ali? Pesquise quem é o autor da obra, o ano que foi feita, o tamanho da imagem, a técnica utilizada, onde ela está. Anote tudo no caderno, seu diário de bordo.

A varanda

Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/edouard-manet/the-balcony-1869.Acesso em: 04 set. 2020.

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3TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

4. EXPLORANDO A TRILHA Conseguiu todas as informações? Tudo ok se não, vamos continuar esta trilha compreendendo um pouco a importância destas perguntas no momento que a gente observa uma imagem. Vamos agora organizar estas informações para que possamos utilizá-las quando formos observar outras imagens. Iremos organizar estas informações e questionamentos, leia o texto a seguir:

Texto – Lendo ImagensAlgumas pessoas acham incomum fazer a leitura de uma imagem, mas fazemos isso o tempo inteiro de maneira inconsciente, as imagens influen-ciam nossa vida, somos impelidos a consumir coisas através das imagens veiculadas nas mídias. Somos bombardeados por cores, formas, compo-sições e não refletimos sobre elas. Para fazermos parte de uma cultura, é importante não apenas consumir os objetos produzidos, mas refletir sobre eles e sempre que necessário ressignificá-los, dar-lhes novos significados.

E como ocorre esta leitura, por onde começamos a ler imagens? Primeiro precisamos compreender que alguns aspectos da leitura de imagens são comuns a todos os leitores, a exemplo dos elementos visuais que são lidos da mesma maneira por todos que foram “alfabetizados” nestes elementos. A leitura destes é conhecida como leitura formal, leitura das formas que constituem a imagem. São eles: as cores, texturas, linhas, pontos, dimen-são, composição, formas, todos os elementos plásticos. Estes elementos mantêm suas características independente de quem realiza a leitura da imagem, por exemplo as linhas horizontais sempre transmitem a sensação de tranquilidade e calma, ao contrário da linha inclinada, que apresenta uma certa tensão e instabilidade.

Outra possibilidade de leitura das imagens é a leitura interpretativa, nesta cada leitor vai dar significados diferentes para a mesma imagem, porque cada um vai partir de suas experiências e leituras de mundo. Nesta leitura o que vale é o que eu apreendo da imagem, o que ela significa para mim. Quando propomos a leitura interpretativa de uma imagem, não temos como avaliar as respostas, porque elas sempre partem do mundo individu-al do observador. Alguns verão na Monalisa, um sorriso enigmático, outros

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um sorriso sarcástico, alguns podem apontar uma timidez, e todos estão corretos em sua leitura, porque ela parte das experiências de mundo de cada um.

Podemos também realizar uma leitura histórica ou contextualizada, nesta leitura precisaremos pesquisar sobre a obra, o artista, estabelecendo um diálogo com o tempo em que ela foi criada. É uma leitura para compreen-der o processo criativo do artista, o momento histórico em que ela surgiu. Perceber qual o estilo que a obra pertence, as características deste estilo, o que ele propunha de inovação na época. Compreendemos nesta leitura que um objeto artístico não é fruto apenas da vontade do artista, ela reflete seu tempo, suas ideias, seus desejos, suas inquietações.

Uma forma de leitura não substitui ou é melhor que as outras, o ideal é que possamos realizar todas estas leituras em cada imagem que vamos anali-sar. Mas qual o sentido da leitura? É ampliar nosso repertório imagético, afi-nal a criação não tem geração espontânea, ela se constitui na relação que estabelecemos com nossa realidade, nossa potencialidade, nossas referên-cias e materiais disponíveis

CEDRAZ, Claudia./SEC/BA, 2020.

Procure no seu livro didático mais informações sobre leitura de imagens, ou pesquise nos objetos de conhecimento a seguir:

HENRIQUE, Pedro. Leitura da imagem. Disponível em: http://2-aced03.blogspot.com.br/2012/07/leitura-da-imagem.html. Acesso em: 20 jul. 2020.

DONDIS, Dondis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins fontes, 1991.

Videoaula. Os signos da arte. Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/id/7949. Acesso em 20 de jul. 2020.

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5TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

5.RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Vamos agora realizar a leitura de uma imagem, Majas on a Balcony.

Primeiro a leitura formal: Quantas pessoas estão na imagem?

Qual a posição de cada uma delas? O que elas estão fazendo? Quais as cores utilizadas pelo artista? As imagens têm texturas e formas representadas iguais a realidade que conhecemos? É dia ou noite?

Disponível em: https://www.wi-kiart.org/pt/francisco-de-goya/majas-on-a-balcony. Acesso em: 04 set. 2020.

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6TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)

Leitura interpretativa: O que essas pessoas estão fazendo? Qual o senti-mento que surge ao ver esta imagem? Ela lhe lembra algum momento de sua vida? Ou de alguma pessoa?

Vamos a leitura histórica: Quem é o autor da obra? Em que ano ela foi realizada? Qual a técnica e o tamanho da imagem? qual o estilo da imagem, quais as características deste estilo artístico, eles estão presentes na imagem?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Você percebeu que a imagem de A varanda e de Majas on a Balcony, são bem parecidas? Foram realizadas por artistas diferentes, em épocas dife-rentes, mas agora que conhecemos estas imagens vemos que existe uma semelhança entre elas. Ambas têm duas mulheres e dois homens, existem um gradil na frente das mulheres, indicando que elas estão em um balcão ou varanda. As mulheres estão em destaque, bem iluminadas, podemos ver detalhes de suas roupas, cabelos, adereços.

Este trabalho, onde um artista cria uma imagem, tendo como refe-rência outra obra, chama-se releitura, não é cópia, é um trabalho que se inspira em outro. Importante destacar que a cópia é uma possibilidade de aprender uma técnica específica copiando o trabalho de um mestre que você admira, tentando reproduzir todos os detalhes exatamente igual ao trabalho original, isto não é crime, desde que você deixe bem claro que está copiando alguém como exercício. O crime se constitui quando copiamos o trabalho de alguém e declaramos ser nosso, assumimos a autoria do produto copiado.

Veja agora a imagem de Varanda de Manet, te lembra algo? Você consegue perceber que imagem René Magritte utilizou para fazer sua releitura? Consegue perceber que Magritte substituiu as pessoas por imagens de caixões mas manteve todo o cenário igual a obra de Manet?

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Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/marcel-

duchamp/l-h-o-o-q-mona-lisa-with-

moustache-1919. Acesso em:

04 set. 2020

Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/rene-magritte/manet-s-balcony-1950. Acesso em: 04 set. 2020

Se pensarmos que a Varanda de Manet, foi pintada quase 100 anos depois da A Varanda, talvez possamos compreender que Magritte quis sinalizar que as pessoas na obra de Manet já estavam mortas. Faz sentido?

Você lembra da Monalisa? Observe esta releitura, L.H.O.O.Q, Mona Lisa with moustache feita pelo artista Marcel Duchamp. Nesta imagem, Duchamp, copiou a imagem da Monalisa, o mais próximo possível do original, mas acrescentou um bigode e um cavanhaque nela. Em uma releitura é muito importante deixarmos referências a obra original.

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Pode ser mantendo a forma e modificando cores e texturas; inserindo elementos que não existem na obra original; recortando alguns elementos e colocando-os em outro contexto.

Observe a obra Dança (II), de Henri Matisse e sua releitura realizada por Salvador Dali, 13 anos depois, Composição satírica (‘A Dança’ de Matisse). Dali manteve as formas da imagem de Matisse, mas mudou a composição, as cores, e inseriu novos elementos, mas mesmo com estas mudanças conseguimos lembrar da pintura de Matisse quando visualizamos a imagem de Dali. Observaram que o artista que faz a releitura, apesar de dar um título diferente a sua obra, sempre acrescenta o nome da obra original que lhe serviu de inspiração?

Disponível em: https://www.wi-kiart.org/pt/marcel-duchamp/l--h-o-o-q-mona-lisa-with-mousta-che-1919. Acesso em: 04 set. 2020

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Que tal pegar seu caderno de desenho ou uma folha de papel ofício, esco-lher uma imagem interessante e fazer uma releitura? Aqui neste link https://www.wikiart.org/pt você consegue ver imagens de diversos artistas, criadas em épocas diversas, explore, encontre uma imagem que te emocione. Se não tiver acesso a internet pesquise em livros, os didáticos de história sempre tem imagens artísticas bem interessantes. Lembre que não é preciso usar a mesma técnica da obra original, se ela for uma pintura você pode fazer um desenho, uma colagem, uma fotografia. O mais importante neste trabalho é manter algum elemento da obra original, e modificar o restante, usando a imagem como inspiração para criação de um objeto artístico que representa suas ideias.

Não esqueça de colocar no verso de sua imagem, seu nome, a data que você criou, o título do seu trabalho, além é claro dos dados da obra que você utilizou para fazer a releitura, nome do artista, título da obra e ano de realização.

Disponível em: https://www.google.com.br/search?-q=r%C3%A1dio&tbm=isch&ve. Acesso em: 04 set. 2020

Composição satírica (‘A Dança’ de Matisse)Dança II

Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=televis%C3%A3o&tbm. Acesso em: 04 set. 2020

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7. A TRILHA NA MINHA VIDA Neste percurso que você realizou, conseguiu compreender que uma imagem pode representar os pensamentos, sentimentos e ideias do artista? Que além disso ela registra os aspectos culturais e sociais da época em que foi produzida? Que mesmo deslocado do seu tempo ela ainda consegue provocar seus sentimentos? Quando falamos de imagem você consegue perceber que uma escultura, um vídeo, um objeto artístico também são imagens? Depois de produzir sua releitura você seria capaz de realizar a leitura dela? Registre no seu caderno as cores, linhas, formas, texturas que você utilizou. Depois identifique os sentimentos que você expressou no seu trabalho. Estamos quase finalizando!

8.PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALLer uma imagem exige um processo de observação, análise, interlocução com conhecimentos que já temos, percepção de potencialidades, que são habilidades muito importantes em qualquer trilha que vamos seguir na caminhada da vida. Conhecer muitas imagens amplia nosso repertório gráfico e de signos, que nada mais é que nossa capacidade de interpretar. Produzir imagens a partir de outras, também, é um exercício muito bom para ampliar nossa criatividade.

Para além de ler imagens e produzi-las é muito importante mostrar nossa produção, conversar sobre ela, compartilhar os acertos, erros e dificuldades durante a produção; e discutir sobre a percepção que nossa imagem causa nos outros. Desta forma, organize uma exposição na sua casa mesmo, exponha suas releituras, converse com seus familiares sobre o processo criativo, ouça a percepção que eles têm de seu trabalho. Você também pode compartilhar nas suas redes sociais.

Mas, lembre que você quer sentimentos e ideias, nada de julgamentos de gosto (bonito, feio, mal feito, parece sua mãe, entre outras coisas, estes comen-tários expressam o gosto particular de cada um, que é particular de cada um), lembre disso, também, na hora de comentar o trabalho de outra pessoa.

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9.AUTOAVALIAÇÃO Chegamos ao final desta trilha, foi um caminho bem interessante. Você foi um ótimo companheiro. Agora gostaria que você refletisse sobre algumas questões, além da pesquisa e produção, a reflexão é muito importante no percurso artístico. Vamos fazer uma reflexão escrita? Registre em seu diário de bordo.

a) Teve dificuldades de escolher uma imagem? O que atrapalhou a escolha?

b) Foi complexo recriar a imagem escolhida? Explique.

c) Porque escolheu esta técnica para fazer sua releitura?

d) A trilha te ajudou a compreender as possibilidades expressivas de uma imagem? Exemplifique.

e) Agora, quando você observa uma imagem você consegue realizar as diversas leituras apresentadas aqui? Comente.

Socialize as respostas com seus colegas e familiares. Deixe tudo anotado no diário de bordo (caderno). Sempre que precisar, vai lá e consulta. Agra-deço pela companhia e até a próxima trilha!

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1TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI)

1. PONTO DE ENCONTRO Olá! Que bom encontrar você por aqui no terceiro momento da nossa viagem. Fico muito feliz pelo nosso reencontro! É de extrema impor-tância que continue avançando nas sua aprendizagens e conquistas. Nesta parte da trilha, abordaremos o tema “A Arte como forma, expressão, sentimentos e partilhas”, e você terá a oportunidade de expressar o que aprendeu e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, não se preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA Para iniciar nossa caminhada, quero te fazer algumas perguntas:

1 Você já parou para pensar que em nossa vida cotidiana, estamos rodeados por inúmeros objetos, com as mais diversas funções?

2 E que muitos artistas deram um novo significado a eles, considerando um objeto artístico?

3 Você conhece algum artista que já realizou essa experiência artística? Conhece alguma obra artística que utiliza objetos do nosso cotidiano nas suas composições?

4 Para caminhar na trilha comigo anote suas respostas e reflexões no diário de bordo (caderno)

TRILHA 3 Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI)

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3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Pensando sobre o que viu…

Você sabia que os objetos, as lembranças e as memórias são formas de “guardar” o tempo? Pois é! Quem nunca se recordou dos momentos vividos ao observar algum objeto? A nossa memória traz a marca da lembrança de alguns objetos em nossa vida. Agora olhe cada uma dessas imagens de forma detalhada: suas formas, cores, contrastes, imagine suas texturas…

Figura 1

Disponível em: https://pexels.com/tr/fotograf/ip-iplik-makas-sicim-20728721. Acesso em: 28 jul. 2020.

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3TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI)

Disponível em: https://pexels.com/id.id/foto/asap-cangkir-kopi-dalam--ruangan-1443384/ Acesso em: 28 jul. 2020.

Disponível em: https://www.embapel.com/balao/137016-balao-vermelho-maravilhclas-sic-65-c-50-7896243109180.html. Acesso em: 28 jul. 2020.

Figura 2 Figura 3

Em seguida responda as perguntas no seu diário de bordo para continuar a trilha:

5 O que vocês estão vendo? Reconhecem algum desses objetos? Sabem onde esses materiais/objetos são usados (função)?. Você já manipulou algum(ns) desse(s) material(is)? O que tudo isso te faz pensar? Esses podem ser considerados materiais artísticos?Você conseguiria imaginar esses objetos em outros espaços e com outras funcionalidades? Exemplifique como seria as novas funções desses objeto. E o que se poderia criar artisticamente com esses objetos? É possível inventar histórias para cada um, criando personagens com as mesmas características delas? Escrever, desenhar, dramatizar, dançar, esculpir, criar uma cena dessa história?

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4. EXPLORANDO A TRILHA Provocando Novos Olhares…

Tudo ok com você até aqui? Vamos continuar o caminho com um novo desafio: aí mesmo, na sua casa pesquise obras dos artistas: Cildo Meireles, Frans Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica e anote no seu caderno. E para continuar no desafio, conheça um pouco sobre cada um deles.

Quem é Cildo Meireles?Cildo Meireles (1948) é um artista conceitual brasileiro conhecido por seu pioneirismo na criação de instalações artísticas no país. Seus trabalhos são famosos por mostrarem engajamento político e estimularem a interação do público. Com um repertório bastante diversificado, que engloba desde grandes instalações até notas falsas e garrafas de Coca-Cola, Meireles pro-move a experimentação por meio de suas obras. Com isso, deseja que seu público interaja de forma direta com elas. Logo, não é à toa, que suas ins-talações tenham se tornado o seu meio mais forte de autoexpressão. Com uma arte inteiramente conceitual, os trabalhos do artista valorizam muito mais as ideias do que os valores estéticos comuns. Disponível em: https://laart.art.br/blog/cildo-meireles/. Acesso em: 22 jul. 2020.

Quem foi Frans Krajcberg?Frans Krajcberg (1921-2017) é um artista de origem polonesa, naturalizado brasileiro. Suas obras tiveram destaque no cenário artístico internacional pelo seu trabalho escultórico. Suas pinturas, gravuras, fotografias, vídeos, esculturas e publicações atestam e denunciam os atentados contra o meio ambiente e o equilíbrio ecológico. Autodeclarado mais ambientalista que artista, Krajcberg tem uma vida dedicada à arte e à natureza. Suas obras e sua ação criadora são motivadas para a formação de uma consciência uni-versal em favor da sustentabilidade e a preservação da vida no planeta. Seu trabalho está ligado às organizações internacionais engajados na defesa da ecologia e do meio ambiente. Disponível em: https://www.ufmg.br/revistaufmg/downloads/21/13_pa-g260a277_fabriciofernandino_franskrajcberg.pdf. Acesso em jul. 2020.

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Quem é Artur Alípio Barrio?Artur Alípio Barrio de Sousa Lopes (1945), artista português radicado no Brasil, dedica-se à pintura em 1965 e a partir de 1967 passa a frequentar a Escola Nacional de Belas Artes – Enba e realiza os cadernos livres, com registros e anotações que se afastam das linguagens tradicionais. Em 1969, começa a criar as Situações: trabalhos de grande impacto, realizados com materiais orgânicos como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne putrefata (como as Trouxas Ensangüentadas), com os quais realiza inter-venções no espaço urbano. Escreve também um manifesto no qual contesta as categorias tradicionais da arte e sua relação com o mercado, e a situação social e política na América Latina. Em 1970, na mostra Do Corpo à Terra, espalha as Trouxas Ensangüentadas em um rio em Belo Horizonte. Barrio documenta essas situações com o uso de fotografia, cadernos de artista e filmes Super-8. Cria também instalações e esculturas, nas quais emprega objetos cotidianos. Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/artur-barrio. Acesso em 22 jul. 2020 (Texto adaptado).

Quem foi Hélio Oiticica?

Hélio Oiticica (1937-1980) foi um artista plástico brasileiro, pintor, escultor e destacado artista performático. Foi um dos grandes nomes da arte con-creta no Brasil. Entre 1955 e 1956, Hélio participa do Grupo Frente, for-mado por concretistas que trabalham, sobretudo, no registro da abstração geométrica. Nessa época fez suas primeiras exposições. No fim dos anos 50 se junta aos artistas que formaram o Grupo Neoconcreto, entre eles, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape e Amílcar de Castro, que criticavam a arte concreta e desenvolveram estruturas tridimensionais e obras de efei-to visual e tátil. Para os neoconcretistas, o público é parte da obra, podendo e devendo tocá-la, senti-la e até mesmo experimentá-la. Em 1964 começou a fazer as chamadas Manifestações Ambientais, quando apresenta os Pa-rangolés, que consistiam em tendas, estandartes e capas feitas de tecidos para serem vestidas, que não deixavam de ser obra de arte.

Disponível em: https://www.ebiografia.com/helio_oiticica/#:~:text=H%C3%A-9lio%20Oiticica%20(1937%2D1980),26%20de%20julho%20de%201937. Acesso em: 23 jul. 2020.

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6TRILHA3 | Tema: Instalação através do movimento e das produções audiovisuais (AI)

Para aprofundar mais sobre esse tema, é necessário que você realize os estudos nos seu livro didático e nos objetos de conhecimento a seguir:

Vídeoaula – ARTE Contemporânea; PROCESSO CRIATIVO; ExperimentandoDisponível no link: http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/disciplinas/exibir/id/4751. Acesso em: 23 jul. 2020.

Vídeo sobre Performance – Entrevista com Marina AbramovicDisponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l9rdqoFLOZE. Acesso em: 20 jul. 2020.

Vídeo sobre Instalação – Hélio Oiticica: Penetrável Filtro (1972) / Art Basel Unlimited 2019Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Yf9x7BKNpD8. Acesso em: 23 jul. 2020.

Vídeo sobre Arte Contemporânea – Medo da Arte ContemporâneaDisponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qpctlrIoenQ&t=90s. Aces-so em: 23 jul. 2020.

MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Instalação.Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/instalacao/. Acesso em: 20 jul. 2020.

NOGUEIRA, Ana. Um guia para fazer o seu roteiro de vídeo. Disponível em: https://blog.hotmart.com/pt-br/como-fazer-roteiro-de-video/ Acesso em: 20 jul. 2020.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA Pensando sobre o que viu…

Para saber se você fez as correlações necessárias entre os textos e as obras de arte que você selecionou, resolva as questões a seguir no seu diário de bordo.

1 As obras selecionadas podem ser consideradas arte? Por quê?

2 Do que viu, algo lhe causou algum estranhamento? Explique.

3 O que mais chamou sua atenção?

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4 O que pensa sobre as obras pesquisadas?

5 Você acredita que essas obras são apenas para apreciação estética?

Trocando experiências…

Comente com familiares e colegas, tomando como base as anotações feitas no diário de bordo, quais foram as suas percepções em relação às obras pesquisadas.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Agora que já estamos inteirados sobre a produção dos artistas e um pouco de sua história, sabendo que eles possuem um ponto em comum: a criati-vidade. Lanço o desafio de você expressar e comunicar seus sentimentos através da Arte.

Formas de expressão como um quadro, um poema, um filme, um livro, um espetáculo de dança, uma performance, dentre outras, nos dão a oportuni-dade de criar artisticamente. Nas expressões artísticas, o processo criativo é multidisciplinar, conversa com a história de vida do artista, seu contexto, suas experiências, os materiais, a música. Tem relação com algo imagina-tivo e resulta no novo.

Convite feito! … O desafio agora é…

1 Expresse sua aprendizagem até aqui construindo uma Instalação. Use o seu caderno, uma folha em branco ou seu próprio smartphone para fazer a sua sistematização. Mão na Massa!! Agora é com você!!

Proposta de trabalho…

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2 Agora organize uma lista de alguns materiais não tradicionais da Arte que poderiam ser usados em uma instalação. Após listar, selecione quatro desses materiais que deverão ser utilizados na confecção da sua instalação.

Observem que…

1 – Devem ser incluídos nesta produção artística: os movimentos corporais utilizados nas práticas teatrais e o recurso do audiovisual para registros de todas as fases da produção artística, com a possibilidade de ser incluído também como uma das linguagem artística.

2 – A escolha da temática utilizada para a realização do trabalho, deve ser feita levando em consideração as possibilidades que os materiais oferecem.

3 – Reserve um espaço adequado para fazer sua instalação.

4 – Ao realizar um trabalho tridimensional procure usar materiais que facilitem a sua construção, por exemplo arame, barbante, fita crepe, dentre outros.

5 – Lembre-se dos conceitos trabalhados, anteriormente, a forma bidimensional (plano) e tridimensional (espaço), para pensar na execução deste projeto.

6 – Deve ser definido um local na escola destinado a realizar as Instalações.

7 – Peça para um familiar fazer o registro da sua Instalação.

Lembre-se que….

Tudo a nossa volta pode ser incorporado a nossa produção artística. Podemos pesquisar a possibilidade de incluir objetos que fazem parte do nosso dia a dia, dando um novo significado para eles; não tendo um limite nesta escolha, os mais diversos e não convencionais podem se tornar matéria prima e possibilidade para o nosso fazer artístico.

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7. A TRILHA NA MINHA VIDA Você já parou pra pensar que escrever pode ser um ato de liberdade? A linguagem escrita é muito importante para a construção do seu próprio conhecimento e para o exercício da cidadania. Chegamos num momento da trilha em que te convido a escrever sobre a experiência de hoje a partir da sua própria vida. A experiência construída até esse momento te fez lembrar de fatos do passado, do presente ou até mesmo do que você pensa sobre o seu futuro? Pode ser uma simples lembrança (de um fato, de uma pessoa), uma situação engraçada, um desejo, uma iniciativa, um sonho. Parabéns pela sua escrita!!! Vamos continuar, pois já estamos próximos do final do caminho!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL Compartilhando experiências…

Pelo inusitado e pelas experimentações, a Arte Contemporânea com a ressignificação de variados objetos ainda traz algum estranhamento e preconceitos. Ultimamente faz uso de múltiplas linguagens, na busca de novos meios de expressão, apoiados na crescente globalização e no avanço tecnológico e midiático. E com a finalização desta etapa, você agora, pela própria experiência, poderá se posicionar criticamente a esse respeito. Mas, seria importante você compartilhar sua visão crítica e os conheci-mentos, de uma forma lúdica e informativa com seus colegas, familiares e comunidade. Que tal pensar em uma proposta artística como intervenção social, ou seja, uma produção idealizada por você para ajudar outras pessoas? Pode ser um card informativo no Instagram ou uma publicação do Facebook, se você tem um canal no Youtube, faça uma publicação bem legal, apresentando um dos artistas estudados e suas obras, ou apresente seu conceito de arte conceitual, performance ou instalação, desmistifi-cando preconceitos raciais, sociais, das questões de gênero, ou sobre as práticas de Xenofobia, dentre outras. Seja criativo e não perca a oportuni-dade de mostrar seu talento e também ajudar as pessoas!

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9. AUTOAVALIAÇÃOUfa! Caminhamos bastante!! Foi muito bom estar contigo nesta trilha. Parabéns por ter chegado até aqui junto comigo. Você sabia que é um ótimo companheiro de viagem?! Mas antes de nos despedirmos quero te convidar a pensar sobre seu próprio percurso. Afinal, refletir sobre as nossas expe-riências nos tornam capazes de trilhar novos caminhos de forma mais madura e segura, além de nos ajudar no planejamento de novos desafios e na tomada de decisões importantes para nossa vida. Para isso peço que responda mais algumas perguntas no seu diário de bordo:

a) Você reservou um tempo para realizar esta atividade?

b) Se reservou, conseguiu realizar esta atividade no tempo programado?

c) Considera que a trilha te ajudou a fazer uma leitura mais crítica sobre a Arte Contemporânea, em particular em relação às formas de expressões discutidas durante esse nosso projeto?

d) Através da trilha você conseguiu diferenciar a Arte Conceitual de outras formas de expressões artísticas?

e) Você acha que consegue aplicar na sua vida as aprendizagens dessa aula? Comente.

Obrigada pelas respostas! Socialize-as com seus colegas e familiares. Nos encontramos na próxima trilha com muitas coisas legais do universo da Arte. Até breve!