Caderno2 04 05 14

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CADERNO DOIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 4 de maio de 2014, Ano XXXIX, Nº 8387 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Pâmella Miranda: Voz que se levanta em amor a Deus A cantora Pâmella Miranda se prepara para fazer o lançamento do seu CD intitulado “Sonho” Isis Maria Borges Gomes [email protected] E rguida pelo poder de Deus como instrumento de propagação do Evan- gelho, uma bela voz surge no meio da multidão, transmitindo ao mundo a mensagem de Jesus Cristo. Trata-se da cantora Pâ- mella Miranda, uma expressivo talento erguido pelas mãos de Deus, que tem sido aplaudido em Macaé. No momento, a ungida can- tora se prepara para fazer o lan- çamento do seu CD intitulado “Sonho”, marcado para aconte- cer na próxima quinta-feira (8) na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (antiga La Maison Blanche) - Rua Ten Cel Amado, nº 509 - Centro. A cantora macaense esclarece que a proposta deste CD é jus- tamente utilizar a sua arte em favor do Reino de Deus, no sen- tido de levar o evangelho a toda criatura e alcançar muitas vidas. “Que minha arte leve luz a todos e que as pessoas venham a ser curadas do físico ou da alma”, declarou Pâmella Miranda, re- afirmando que ‘Sonhos’ é total- mente voltado para conversão das pessoas. ‘SONHOS’ A macaense Pâmella revela que o CD ‘Sonhos’ é acústico e foi produzido por Leonardo Passos. O CD consta de uma be- la música de autoria de Pâmela Miranda, ‘Sonhos’, que deu no- me a obra, falando que Deus es- tá restaurando os sonhos, por- tanto não se deve temer nada neste mundo. Segundo a cantora, o CD apresenta três músicas de au- toria de Anderson Freire - ‘Me Marque na História’, ‘Diante das Quedas’ e ‘Essencial’. A obra consta ainda das seguintes canções: ‘Sementes do Cora- ção’, ‘Sonhos de Abraão’, ‘Quero te Adorar’ e ‘Sou Dependente de Ti’, de Cristiane Ferr; ‘Inti- midade’, de Davi de Souza; ‘Faz Tanto Frio’, de Geisa Miranda; e ‘Há Poder no Nome de Jesus’, de Rogéria. UM TALENTO PARA DEUS Pâmella Miranda começou a cantar com sete anos de idade, e cresceu rodeada de instrumen- tos musicais, em que ela mesma descobriu o seu talento para a música. “Enquanto as meninas de minha idade brincavam de boneca eu me divertia com o violão de minha mãe e meu in- separável microfone”, lembra a cantora revelando que, aos 13 anos, entregou sua vida a Cristo, fato que preencheu completa- mente a sua vida. “Foi a decisão mais importante e feliz de mi- nha vida”, conta. A partir daí, Pâmella passou a cantar e ministrar. Anos depois acabou se afastando do evange- lho, passando a cantar músicas seculares, sem comprometi- mento, pois o trabalho e os es- tudos falaram mais alto. O chamado de Deus após trabalhar em vá- rias empresas como secretária bilingüe em multinacional, e também no setor de Recursos Humanos da Petrobras, enter- rando seu talento por um longo tempo de sua vida, um dia ela recebeu um chamado de Deus, em que Ele fazia uma promessa de que ela só cantaria para Ele. “Durante muito tempo fugi do meu chamado, e a frustração au- mentava dia após dia”, declarou a cantora. Segundo Pâmella, Deus falou forte com ela através do livro de Hebreus 10:23: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”. A VOLTA DA FILHA “Retornei para a casa do Pai de onde nunca deveria ter sa- ído, e Ele me acolheu, me sa- rou e restituiu todos os meus sonhos, me deu uma linda fa- mília, e só faltava realizar meu grande sonho que era louvar a Deus incondicionalmente”, relatou Pâmella, ressaltan- do também que a partir daí o desejo de louvar a Deus só aumentava, e ela passou a ver que a promessa de Deus de que seria uma levita estava se cum- prindo em sua vida. A cantora começou a gravar o CD há sete anos. “O tempo per- tence a Deus e tenho certeza que 2014 é meu momento, hoje respiro e inspiro música, estudo canto teoria musical e teclado, e Deus merece o melhor e toda a minha dedicação”, celebra Pâ- mella. E afirma ainda: “Verdadei- ramente me sinto honrada por ter o privilégio de louvar ao Deus da minha vida, meu pai, meu amigo.” PERFIL Pamella Miranda PAMELLA Miranda é membro da Igreja Missionária Geração de Milagres, fundada pelo seu irmão, Pastor Maycon Miranda, e sua mãe, Pastora Geisa Miranda, onde é líder do Ministério de Louvor e ministra da igreja, cuidando também da parte social. PAMELLA Miranda Barcellos Rocha possui uma família linda, sendo casada com Humberto Cordeiro da Rocha e mãe das lindas meninas Rebecca e Gabrielle. OS CONTATOS com Pâmella podem ser feitos pelos telefones (22) 99882-1069 / 99985-7765 / 98141-0132, ou pelo email contato@ pamellamiranda.com.br. Mais informações da cantora pelo site: www.pamellamiranda. com.br. “Verdadeiramente me sinto honrada por ter o privilégio de louvar ao Deus da minha vida,” PÂMELLA MIRANDA, CANTORA

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CADERNO DOISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 4 de maio de 2014, Ano XXXIX, Nº 8387 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Pâmella Miranda: Voz que se levanta em amor a DeusA cantora Pâmella Miranda se prepara para fazer o lançamento do seu CD intitulado “Sonho”

Isis Maria Borges [email protected]

Erguida pelo poder de Deus como instrumento de propagação do Evan-

gelho, uma bela voz surge no meio da multidão, transmitindo ao mundo a mensagem de Jesus Cristo. Trata-se da cantora Pâ-mella Miranda, uma expressivo talento erguido pelas mãos de Deus, que tem sido aplaudido em Macaé.

No momento, a ungida can-tora se prepara para fazer o lan-çamento do seu CD intitulado “Sonho”, marcado para aconte-cer na próxima quinta-feira (8) na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (antiga La Maison Blanche) - Rua Ten Cel Amado, nº 509 - Centro.

A cantora macaense esclarece que a proposta deste CD é jus-tamente utilizar a sua arte em favor do Reino de Deus, no sen-tido de levar o evangelho a toda criatura e alcançar muitas vidas.

“Que minha arte leve luz a todos e que as pessoas venham a ser curadas do físico ou da alma”, declarou Pâmella Miranda, re-afirmando que ‘Sonhos’ é total-mente voltado para conversão das pessoas.

‘SONHOS’A macaense Pâmella revela

que o CD ‘Sonhos’ é acústico e foi produzido por Leonardo Passos. O CD consta de uma be-la música de autoria de Pâmela Miranda, ‘Sonhos’, que deu no-me a obra, falando que Deus es-tá restaurando os sonhos, por-tanto não se deve temer nada neste mundo.

Segundo a cantora, o CD apresenta três músicas de au-toria de Anderson Freire - ‘Me Marque na História’, ‘Diante das Quedas’ e ‘Essencial’. A obra consta ainda das seguintes canções: ‘Sementes do Cora-ção’, ‘Sonhos de Abraão’, ‘Quero te Adorar’ e ‘Sou Dependente de Ti’, de Cristiane Ferr; ‘Inti-

midade’, de Davi de Souza; ‘Faz Tanto Frio’, de Geisa Miranda; e ‘Há Poder no Nome de Jesus’, de Rogéria.

UM TALENTO PARA DEUSPâmella Miranda começou a

cantar com sete anos de idade, e cresceu rodeada de instrumen-tos musicais, em que ela mesma descobriu o seu talento para a música. “Enquanto as meninas de minha idade brincavam de boneca eu me divertia com o violão de minha mãe e meu in-separável microfone”, lembra a cantora revelando que, aos 13 anos, entregou sua vida a Cristo, fato que preencheu completa-mente a sua vida. “Foi a decisão mais importante e feliz de mi-nha vida”, conta.

A partir daí, Pâmella passou a cantar e ministrar. Anos depois acabou se afastando do evange-lho, passando a cantar músicas seculares, sem comprometi-mento, pois o trabalho e os es-tudos falaram mais alto.

O chamado de Deusapós trabalhar em vá-rias empresas como secretária bilingüe em multinacional, e também no setor de Recursos Humanos da Petrobras, enter-rando seu talento por um longo tempo de sua vida, um dia ela recebeu um chamado de Deus, em que Ele fazia uma promessa de que ela só cantaria para Ele. “Durante muito tempo fugi do meu chamado, e a frustração au-mentava dia após dia”, declarou a cantora.

Segundo Pâmella, Deus falou forte com ela através do livro de Hebreus 10:23: “Apeguemo-nos

com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”.

A VOLTA DA FILHA“Retornei para a casa do Pai

de onde nunca deveria ter sa-ído, e Ele me acolheu, me sa-rou e restituiu todos os meus sonhos, me deu uma linda fa-mília, e só faltava realizar meu grande sonho que era louvar a Deus incondicionalmente”, relatou Pâmella, ressaltan-do também que a partir daí o desejo de louvar a Deus só aumentava, e ela passou a ver

que a promessa de Deus de que seria uma levita estava se cum-prindo em sua vida.

A cantora começou a gravar o CD há sete anos. “O tempo per-tence a Deus e tenho certeza que 2014 é meu momento, hoje respiro e inspiro música, estudo canto teoria musical e teclado, e Deus merece o melhor e toda a minha dedicação”, celebra Pâ-mella.

E afirma ainda: “Verdadei-ramente me sinto honrada por ter o privilégio de louvar ao Deus da minha vida, meu pai, meu amigo.”

PERFIL

Pamella Miranda● PAMELLA Miranda é membro

da Igreja Missionária Geração de Milagres, fundada pelo seu irmão, Pastor Maycon Miranda, e sua mãe, Pastora Geisa Miranda, onde é líder do Ministério de Louvor e ministra da igreja, cuidando também da parte social.

● PAMELLA Miranda Barcellos Rocha possui uma família linda, sendo casada com Humberto

Cordeiro da Rocha e mãe das lindas meninas Rebecca e Gabrielle.

● OS CONTATOS com Pâmella podem ser feitos pelos telefones (22) 99882-1069 / 99985-7765 / 98141-0132, ou pelo email [email protected]. Mais informações da cantora pelo site: www.pamellamiranda.com.br.

“Verdadeiramente me sinto honrada por ter o privilégio de louvar ao Deus da minha vida,”PÂMELLA MIRANDA, CANTORA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 4 de maio de 2014

Prova docente em discussão Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que institui o Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica (Enameb). Para que a prova tenha impacto positivo, é preciso abordar aspectos didáticos, ajudando a avaliar conhecimentos que o professor precisa ter para ensinar.

Porcentual de pessoas que nunca foram à escola é maior nas favelas Um estatuto divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo Demográfico 2010 aponta que o número de pessoas que nunca freqüentaram a escola é consideravelmente maior em favelas, comparado a outras localidades urbanas. Os dados foram coletados em grandes cidades de todo o Brasil

PONTO DE VISTA

A HORA E A VEZ DO PROFESSOR

DESTAQUE

INDISCIPLINA

Que mistérios tem clarice?

Leis aprovadas, projetos criados e muito ainda por fazer

Jornal O Debate 38 Anos

Os alunos picham as paredes da sala com palavrões. O que fazer?

“A palavra tem que se parecer com a palavra. Atingi-la é o meu primeiro dever para comigo. E a palavra não pode ser enfeitada e artisticamente vã, tem que ser apenas ela” CLARICE LISPECTOR

Algumas perguntas de alu-nos ficam (como estímulo, incentivo, desafio), outras

passam. Afinal, mais impor-tante que as respostas durante as aulas, são as perguntas que eles fazem, como fazem e em que contexto ou situação acon-tecem. Esta pergunta-título ficou e é o motivo maior desse pequeno texto.

“Decifra-me ou eu te devoro” é o desafio da cantadeira esfinge de Tebas e, também, dos tex-tos de Clarice Lispector (1920-1977) que ainda pulsam por aí. Passados trinta e sete anos de sua morte (1977-2014) inúme-ras leituras foram realizadas, mas todas, de alguma forma, revelam(desvelam?) certa in-completude e muita indagação ainda por fazer. Mas nenhuma leitura deixa de abordar suas metáforas insólitas, seu ato de desler o mundo, o viés de uma prática escritural que acompa-

nha o simulacro do modo de escrever dessa autora, de uma busca incessante e prazerosa pela linguagem que não traduz nossas ideias, pelo indizível das palavras, pelo silêncio que significa e, por isso mesmo, diz muito mais.

Condenados pelo desejo e pe-lo prazer, os textos clariceanos, desde sua origem, conjugam mí-mese e prazer na sua poiésis, no surgimento mesmo da poesia. O texto, lido como fragmentos barthesianos, é processo vivo, obra aberta, não se aprisiona e nem se deixa aprisionar ao es-paço e, por isso mesmo, sua pro-sa se apresenta como epifania do ser. Compreende-se, então, nesse viés, que o texto é terra de ninguém e de todo mundo, lugar dinâmico e de (in)verda-des, de efeito do real, segundo Barthes.

Seus textos, ao se fazerem, segundo o Prof. Roberto Correa dos Santos, indicam o percurso

o ano de 2013 foi de novidades para a Educação. Debates em pauta há tempos culminaram em mudanças na legislação e em projetos capazes de impactar desde a pré-escola até os anos finais da Educação Básica. Mas se por um lado há aspectos a comemorar, por outro ainda não é hora de dar as vitórias como certas. As medi-das, para trazer resultados, precisam vir acompanhadas de ações efetivas para que surtam o efeito esperado: garantir a todos o direito de aprender.

A sanção, em abril, de 2013, da Lei nº 12.796 - que atualiza a Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação Nacional (LDB) e estende o ensino obrigatório a todos os brasileiros de 4 a 17 anos - é um exemplo. A medida é

importante e vai ao encontro de pesquisas que comprovam a influência positiva da pré-escola no desenvolvimento infantil. Apenas mudar a lei, no entanto, não basta. É preciso criar condições para cumpri-la com a quali-dade desejada.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios (Pnad) 2012, 21,8% dos brasileiros de 4 e 5 anos ainda não estão na escola. Dar cobertura pedagógica a essa clientela pressupõe formar mais e melhores professores para essa etapa de ensino, que tem características específicas.

Outro problema é a insuficiência de ver-ba para expandir o número de unidades pú-blicas e cobrir gastos com funcionamento e folha de pagamento.

para lidar com situações como essa e evitar problemas, muitas instituições ameaçam a turma, colocam filmadoras nos corredores e trancam as salas. Vale mais a pena, no entanto, refletir sobre as causas das pichações, atuando para mini-mizá-las. Reflita sobre o que os estudan-tes estão dizendo com tal comportamen-to. Eles não picham as paredes de casa, pois sentem aquele lugar como seu. Se o fazem na escola, é por não se considera-rem parte dela. O sentimento de perten-cimento surge quando todos encontram, nas relações humanas e no ambiente fí-sico, sentido, segurança, proteção, apoio e reconhecimento de seus esforços e di-reitos, quando cada um entende que as regras são necessárias e as sanções jus-tas. Esse sentimento gera respeito pela instituição e pelas pessoas, facilitando a adesão às normas.

Pesquisas apontam que o clima escolar é essencial ao aprendizado, à qualidade das relações e ao bom funcionamento da insti-tuição. Quando ele é negativo - por causa do autoritarismo, da omissão ou da inconsis-tência dos adultos -, os estudantes tendem a se comunicar mal, não conseguem trabalhar em equipe e os conflitos, a agressividade e o vandalismo aumentam. A escola precisa fazer uma análise sobre os momentos que crianças e jovens estão tendo para partici-par efetivamente. É importante criar as-sembléias para a resolução de conflitos e motivá-los a participar de grêmios, rádios, jornais, oficinas de música, teatro e esportes.

É válido também envolver todos na orga-nização do espaço, fazendo mosaicos, grafi-tes, painéis, murais etc.

A ideia é substituir a violência pela ex-pressão por meio de palavras, da arte ou de atividades corporais.

Na última quinta-feira, 1º de maio. O DEBATE foi o centro das atenções. Completava seus 38 anos de sucesso e de preferência na região.

Seus diretores Oscar e Zilma Pires, profissionais empreendedores, capazes e compromissados junta-mente com uma equipe cada vez mais afinada, sempre o impulsionaram para a frente.

Nele tudo surte efeito e sempre enche a equipe de ânimo. Ânimo que, para quem vive pelo bom jor-nalismo, transparece nas entrelinhas do texto, nos detalhes bem cuidados das imagens, na pauta inu-sitada, na vontade de atender todas as expectativas do leitor. É assim, com esse gás, que O DEBATE parte para os seus 38 ANOS.

Parabéns! Mil Parabéns!

EDUCAÇÃO NA PONTA DO LÁPISpor AMÉLIA AUGUSTA GUEDES MARINHO

AVALIAÇÃO

DESIGUALDADE

DÚVIDAS DO DIA A DIA

DADOS

[email protected]

Numa perspectiva semiológi-ca, esse fragmento de A Hora da Estrela (último romance publi-cado pela autora) percorre ca-minhos que confirmam o regis-tro icônico da palavra, símbolo por excelência da escritura-es-trela de seus textos literários. Ler, esses textos, exige, de certa forma, um ritual semiótico em que a aproximação é sinônimo de reavivar a palavra no terreno mágico do mundo inusitado dos signos. O real se transfigura em mágicos símbolos que, por sua vez, pela percepção fugaz e ins-tantânea se revertem em ícones pelo trabalho misterioso e mís-tico num ritual chamado ficção.

E o que é a ficção de Clarice Lispector senão essa estranha sensação de que, dados os ele-mentos na trama, algo vai acon-tecer? Momentos epifânicos? Revelações? Imprevistos? Ou a vida que se deixa ler à deriva, no seu fluxo do tempo?

Tanto para Barthes, como também para Clarice, o escritor transforma a linguagem, joga com as palavras e, movido pelo prazer, brinca constantemente com a forma. O prazer ainda os levam ao neologismo. Este é fruto de uma corrente de pra-zer profundo que se quer dito e a língua não tem como dizê-lo. Este prazer sem freio rompe as fronteiras do léxico e deseja a palavra ainda não dita, não pro-nunciada, ainda não nascida.

Demiurgos, Barthes e Clari-ce Lispector fazem da escritu-ra um trabalho alquímico, que consiste em retorcer, defor-mar, dar novo sentido às pala-vras, de fazê-las dizer o sensí-vel por linhas tortas e sempre nas entrelinhas. Ambos assu-mem na escritura o princípio do prazer.

Gilliard Viana, professor de Por-tuguês

É o casal Zilma e Oscar Pires, diretores do Jornal O Debate, felizes com os 38 anos do jornal. Ele empreendedor e jornalista de primeira linha e ela uma das melhores educadoras macaenses que empresta seu talento na direção da instituição. Nossos aplausos!

Este é o Gilliard Vianna, professor de português.

81%dos brasileiros não conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ou afirmam saber pouco sobre ele.

Pedro fará um “mini-curso” de Português.

...nesse caso com urgência!O correto é: minicurso - sem hífen.

Regra fácil: Segundo a Nova Ortografia, as palavras formadas pelo prefixo mini apresentam hífen nos seguintes casos:

Diante de palavra iniciada por H. Ex.: mini-hotel.

Quando a segunda palavra se inicia com a letra I (a mesma letra com que o prefixo mini termina).Ex.: mini-instrumento.

Fora isso, as palavras formadas pelo prefixo mini não apresentam hífen

Obs.: Se a segunda palavra começar por R ou S, dobram-se essas letras.Ex.: minissaia.

de suas misérias e de suas per-das, a trajetória de seu trabalho, apontam em direção ao traba-lho do corpo, sobre o corpo das coisas. Talvez seja por isso que o próprio narrador em A Hora da Estrela avisa: “Juro que es-te livro é feito sem palavras. É uma fotografia muda. Este livro é um silêncio. Este livro é uma pergunta”.

NAS BANCAS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 4 de maio de 2014 CADERNO DOIS 3

Thalyta em seu dia de aniversário de 10 anos

Thalyta ladeada pelo carinho da mãe Fernanda e da avó Eliete

O lindo Lucas, que vive dia de aniversário hoje, junto ao pai Lúcio Mauro

A bela e charmosa Fátima Sinimbu curtindo o feriadão de Páscoa pelas belas praias de Fortaleza (CE)

Aurora, Presidente do Lions Macaé, e a companheira Nice saudando o palestrante Gilcler Regina

Um bonito e muito querido casal: Marli e Ailton Guimarães

Aurora, Presidente do Lions Macaé, e a companheira Nice saudando o palestrante Gilcler Regina

Os Companheiros do Lions Macaé se preparando para o desfile na convenção

Uma bela e dedicada vovó: Beth Maia com a sua linda Stella

Dona Amélia comemorando seus 85 anos rodeada pelos netos e bisnetos

As novas conselheiras do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, em noite de posse

VIP'S por ISIS [email protected]

“Jesus dizia, pois, aos judeus

que criam nele: Se vós

permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente,

sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e

a verdade vos libertará.” (JOÃO 8.31,32)

Três aninhos de LucasO gatinho Lucas Vieira Junger vive este domin-

go (4) com muita alegria. É que o lindo menino curte o clima especial de aniversário de três ani-nhos, em que seus pais Raquel e o vereador e den-tista Lúcio Mauro Junger passam o dia fazendo todas as vontades do aniversariante, juntamente com a irmãzinha Maria Eduarda.

Felcidades, lindo! Deus o abençoe!!!

Nova circulação no MiramarAtenção: a partir deste sábado (3), as ruas do

bairro Miramar passarão por várias mudanças na circulação viária. As alterações, projetadas pela Prefeitura de Macaé, através da Secreta-ria de Mobilidade Urbana, entraram em vigor visando melhorar a fluidez do tráfego e propor-cionar maior segurança a condudores e pedes-tres. As modificações atendem a reivindicações antigas dos moradores.

85 anos de vida bonita

Celebrando seus 85 anos de vida esteve dona Amélia Ribeiro da Silva. A data foi al-tamente festejada no dia 10 de abril, quando a aniversariante viveu um dia de muito carinho dos familiares e amigos em Ca-rapebus, onde mora. Segundo a família, dona Amélia mostra em suas atitudes verdadeiros exemplos de vida para todos aqueles que convivem em sua companhia.

Lions Macaé

Posse das ConselheirasCheias de planos, foram em-

possadas as novas conselheiras do Conselho Municipal dos Di-reitos das Mulheres (CONDIM),

na quarta-feira (30). Integrando a equipe, Conceição de Maria afirma que a luta é contínua e solicita que as mulheres enviem a ela propostas para serem en-

caminhadas ao conselho. “Ape-sar das políticas públicas para as mulheres terem significativos avanços, muito temos que traba-lhar”, disse ela.

Thalyta em festaA lindinha Thalyta Nascimento viveu, quinta-

feira (1º), uma noite especial por conta do seu ani-versário de 10 anos. A jovem ganhou um bonita festinha incrementada pela tia Vivi, em meio a mesa de doces e bolo super decorada e muitos parabéns. Deus a abençoe, linda!

O Lions Clube Macaé foi destaque na XV Convenção do Distrito Lions Clube 11, que aconteceu no fim de semana passado no Hotel Vilarejo em Rio das Ostras, onde leões, do-madoras e companheiras leões

estiveram reunidos festivamen-te. Na oportunidade, os clubes de Lions da Região desenvolve-ram planos de ação em meio a palestras diversas, aplaudindo em especial a palestrante Gil-cler Regina.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 4 de maio de 2014

HOMENAGEM

Foi lá pelos idos de 1975, quando a implantação da 15ª Subseção da OAB-RJ tornava-se realidade, levando-me a contatos estreitos com todos os segmentos da comunidade macaense, imanei-me de forma bastante contundente com um entusiasta profissional da imprensa local, cujo sonho, a olhos vistos, era dotar Macaé de um jornal diário. Na verdade, aportando em Macaé originário de um centro que, à época, era destaque no interior do Estado nesse setor, tanto que a cidade de Campos possuia vários jornais diários, todos com enorme influência nos destinos do Município, estranhava eu a fragilidade da imprensa em Macaé, por isso passei a comungar com ele nesse sonho, inobstante alheio a esse ramo de atividade.

Parabéns “O Debate”

A cada encontro com esse en-tusiasta profissional a conversa era a mesma: ele, com o sonho em fase visionária: eu, no in-centivo à realização desse sonho. Durante todo período de infra-estrutura administrativa da sub-seccional da OAB, da qual estava na pr esidência, os contatos tornavam-se mais estreitos e a minha compulsão para que o sonho daquele jornalista fosse concretizado, arremessava-me a uma afeição à causa por ele abraçada. Certa feita encontrei-me com Oscar Pires, o entu-

siasta profissional que dantes mencionei, nas proximidades da Casa de Caridade - não sei se viva está ainda em sua memória o encontro - e recebi a auspiciosa notícia de que o jornal diário se-ria uma realidade, mas, de uma forma gradativa, pois daria início no primeiro semestre do ano de 1976 a edição de “O Debate”.

Vibrei, por ele, por Macaé e, também, por ser um sonho por mim acalentado desde que aqui aportei, com uma informação tão alvissareira.

Naquele instante - acredito -

nasceu, efetivamente, a afeição que sempre nutri por “O De-bate”, não só porque via nascer o fruto de uma semente que o Todo Poderoso colocou a ger-minar no coração de um jovem profissional, por quem sempre destinei o meu respeito e admi-ração, mas, também, porque o Município que aprendi a amar iria receber um jornal capaz de enfrentar os problemas sociais com a certeza de que a impren-sa era - como é - um dos pontos fortes na busca de soluções para esses desajustes.

E hoje, quando os anos vividos se me oferece a oportunidade de fazer brotar esse momento anta-nho, ocorrido em plena via públi-ca, mais precisamente na rua Luís Belegard, quis Deus que eu viesse pelo desenrolar dos tempos como testemunha de um trabalho edi-ficante iniciado por Oscar Pires.

Leitor assíduo de “O Debate” desde as primeiras edições, no formato tablóide, e presença frequente em suas oficinas nas dependências do Sindicato dos Ferroviários, pude acompanhar de perto o gradativo desenvol-vimento do jornal, sempre na expectativa de o ver diário. Foi nessas oficinas, lembro-me bem, que a subseccional da OAB im-primiu a primeira edição d’O Ad-vogado Macaense, órgão oficial da OAB-Macaé, que, talvez, seja o único periódico da classe devi-damente registrado e, portanto, de caráter oficial. Credito esse carinho que sempre tive por O Debate aos caminhos paralelos que levaram à implantação des-ses dois importantes segmentos da comunidade macaense: de um lado, O Debate, pelas mãos de Oscar Pires; de outro, a 15ª

Subseção da OAB, através da iniciativa de um advogado que sempre devotou a Macaé o amor próprio dos filhos que a querem bem.

Com o andar dos tempos, classificando o jornal O Debate como o principal porta voz da comunidade macaense, sempre busquei apresentar críticas - to-das construtivas - ao trabalho que desenvolvia os seus briosos colaboradores, inclusive, quan-do, por falta de revisão, eram apresentados erros gráficos ou de interpretação da matéria veiculada. Penso que tenho con-tribuído de alguma forma para que O Debate alcance mais um ano de existência, no entanto, o mais me orgulha é estar na reta-guarda sempre a postos a fim de não permitir que quem quer que seja tripudie sobre o sonho que se tornou realidade pela tenaci-dade de um Oscar Pires.

A imprensa, o rádio e a televi-são implantadas no Município de Macaé deveriam atirar às fa-vas o orgulho próprio, eventuais brios feridos, os sentimentos de ódio, rancor ou quaisquer outros ressentimentos, e, nesse

primeiro de maio, aniversário de O Debate, reverenciarem em seus espaços, a figura desse jornalista que marcou época na imprensa local. Os homens públicos, os políticos que pela discussão ferrenha também contribuem para o desenvolvi-mento de Macaé - todos, mesmo aqueles que por qualquer moti-vo não se derretem de simpatia pelo jornal - deveriam abrir mão desse orgulho e manifestarem publicamente o real valor de O Debate no progresso desta ter-ra, até mesmo porque algum dia foram notícia nas páginas desse importante jornal macaense.

Labor omnia vincit improbus. Assim como Vergílio, em sua Éclogas, deixou em um de seus versos, que um trabalho perseve-rante vence tudo, Oscar Pires, o entusiasta profissional, lega para a imprensa macaense a lição de que a perseverança levou Macaé a ter o seu jornal diário que, sem qualquer sombra de dúvida, é o porta voz de sua comunidade.

Ronaldo Fontes Linhares - Ad-vogado e ex-Presidente da OAB-MACAÉ

ARTIGO

Me lembro do dia em que, conversando com um amigo, em sua casa, a filha dele dis-se que iria estudar Oceanografia, e o meu amigo retrucou: - Que tal de oceanogra-fia é isso? Isso não dá futuro! Bem, não se tratava de preconceito do meu amigo, é que naquela época ninguém sabia mesmo o que é oceanografia! O tempo passou, e a Oceanografia é uma ciência que ocupa hoje um lugar de destaque entre os jovens universitários. A contribuição de Jean Jacques Cousteau e seus vídeos na televisão foram fundamentais para tirar a oceanografia do desconhecido!

Você quer ser um musicólogo?

Assim, existiu também uma época em que a profissão de musi-cólogo era totalmente desconhe-cida, e, a bem da verdade, ainda inexistente àquela época. Um musicólogo estuda o que é mú-sica, suas formas, seu conteúdo, sua história. O que é uma suíte? Um musicólogo explica. Quantas partes tem um chorinho clássico? Quais são as regras para estabe-lecer os tons de cada uma dessas partes? Um musicólogo explica. O que é análise musical? Quais são as formas musicais? Um musicó-logo explica. Mas, do meu ponto de vista, a maior contribuição de um musicólogo é desvendar a história viva da música. O pai de John Lennon era um estivador do cais do porto na cidade de Li-verpool. Ele embarcava e levava meses descarregando mercado-rias em outros portos do mundo,

e sem vir em casa. Seria abando-no? A família era pobre. Julia, a mãe de John Lennon, saia todas as noites de casa e só voltava ao amanhecer. Em uma madruga-da ela foi atropelada por alguém bêbado, e faleceu a caminho do hospital. O jovem John sofreu muito. Que relação isso tem a ver com a música de John Lennon? Um musicólogo se detém nessas questões. Alguns anos depois John compôs a belíssima canção “Julia”(John Lennon).

O tempo é um dado muito im-portante para um musicólogo, ele gosta de fazer relacionamentos factuais temporais. Quando Julia faleceu, era o ano de 1958, Paul McCartney acaba de conhecer John Lennon, ainda não existia Beatles, mas apenas um grupo chamado de Quarry Men, porque eles estudavam em uma escola

chamada Quarry School. John se torna órfão de mãe, e Paul já era órfão, isso os uniu! Nesse mesmo ano, no Brasil, o rock dá os primei-ros passos com o disco de Celly Campello, o “tomo um banho de lua/ fico branca como a neve...” E Roberto Carlos se apresentava na abertura do show de Bill Halley no Rio de Janeiro! O tempo mostra tudo, e o musicólogo adora isso, história!

No Brasil, os musicólogos nasceram do amor, do amor que tinham pela música. Não havia nenhuma escola onde eles pu-dessem estudar musicologia, não havia nem mesmo essa ciência, eles apenas contaram o que vi-ram! Ricardo Cravo Albim, Ary Vasconcelos, Hermínio Belo de Carvalho, Zuza Homem de Mello... muitos outros! Que coi-sa explêndida, sabermos que um

dia Pixinguinha saia do bar onde ele tocava, e exatamente no dia em que recebeu seu dinheirinho do mês, caminhando nas ruas do subúrbio quando voltava pra casa, foi assaltado! Mas um dos assal-tantes o reconheceu, “você não é aquele que toca saxofone, o Pixin-guinha?” E Pixinguinha, nervoso, disse que sim, e aí os caras pergun-taram, “vai tocar agora em algum lugar?”, Pixinguinha não ia, tava doido pra chegar em casa, mas disse, “se vocês quiserem!”. Aí, os assaltantes devolveram o dinhei-ro dele e foram todos para o bar mais próximo ouvir o velho e bom Alfredo tocar chorinho! Como é importante um musicólogo!

O que desejo destacar é que alguém ouviu essa história e nos contou. Com toda a certeza não foi um musicólogo, foi alguém que amava a história da música popular, um Hermínio desses, e ao contar a história, tornou-se um musicólogo. Assim, um pré-requi-sito, um musicólogo é alguém que ama música!

Outro papel que faz um musicó-logo é inventariar as composições de uma época, como cada música foi composta, quais os composito-res, em que estúdio uma música foi gravada, quem era o enge-nheiro de som, quem foi que fez a mixagem, qual o nome da com-posição, “Gorgulho”(Benedito Lacerda), alguém sabe informar

o que significa gorgulho? Os mu-sicólogos sabem, Gorgulho era o nome do violonista que tocava com Benedito Lacerda, Benedito compôs a música em homenagem a esse amigo!

Um musicólogo não pode ser apenas alguém que lê livros do passado e escreve livros em cima do que já foi escrito, qual o valor disso? Um musicólogo é alguém que acrescenta elementos a mu-sicologia. É um erro, que comete um musicólogo, acreditar que sua fonte de pesquisa é o passado, tal-vez muito mais interessante seja examinar o presente, porque ele, o musicólogo, vive o presente, é aqui que estão acontecendo as coisas e ele presencia! Zuza Homem de Mello escreveu um extraordiná-rio livro sobre a era dos festivais de música, onde ele, o musicólogo, presenciou tudo, estava lá, era a vida dele no presente! Isso é mui-to legal, contar sobre a sua época! Em nossa cidade, temos o José dos Santos Moraes, o Zezinho, o maior dos violonistas vivendo aqui em Macaé, embora seja nascido em Triunfo, distrito de Santa Maria Madalena. No violão ninguém é maior do que ele! Qual a história desse magistral violonista? Não seria mais importante para os ma-caenses conhecermos o Zezinho, sua técnica absolutamente origi-nal, sua história, sua importância para o desenvolvimento do violão

na cultura macaense, não seria melhor isso do que conhecermos Meira, o violonista carioca que deu aulas a Baden Powell? Isso foi lá no Rio, claro que tem sua importân-cia, mas nós vivemos aqui, melhor é sabermos sobre o Zezinho, que certa vez tocava em um baile em um clube na cidade de Grussaí, ali bem próxima a Campos, e desco-briu-se que Jamelão, esse grande intérprete dos sambas enredos da Mangueira, estava lá em uma das mesas no meio do público, ele pas-sava um fim de semana ali naquela praia. A promotora do baile pediu que Jamelão desse uma canja, e Jamelão aceitou o convite, subiu ao palco e, sem nenhum ensaio prévio com os músicos, cantou al-gumas canções imortalizadas em seus discos, como “Folha Morta”, e outras. Ao final, ainda recebendo muitos aplausos, já sem o micro-fone na mão, ele virou-se para Ze-zinho e disse, “nunca fui tão bem acompanhado, assim!”. Eu estava no palco, e também tocava naque-la noite.

Hoje musicologia é ensinada nas universidades, você quer ser um musicólogo? Tem aquele pré-requisito, lembra? O mais, a inter-net tem os caminhos, as escolas, a duração dos cursos. Vale a pena!

Ivan Siqueira é economista, músico e compositor.

INOVAÇÃO

G Fashion Hair chega com excelência no atendimentoO Salão G Fashion Hair, antigo Karla Bernardes, chega com uma proposta inovadora no mercado de Macaé

Credibilidade do Profis-sional: Esta é a principal marca do Salão G Fashion

Hair, que anteriormente era o Karla Bernardes. Com uma pro-posta inovadora no mercado de Macaé em infra-estrutura, aten-dimento e serviços, o G Fashion conta com a mesma equipe de profissionais que há mais de dez anos mantém a credibilidade do salão.

Mais que uma necessidade estética, o salão de beleza para muitas pessoas é também uma opção de lazer onde o visual, o conforto, o atendimento, as novidades e os profissionais somam para o resultado satis-fatório e a fidelidade dos clien-tes. Nesta proposta, o G Fashion Hair já chega a Macaé com pro-fissionais de mais de dez anos trabalhando no salão.

“O bem estar do cliente é tu-do para mim. Quando termino o trabalho e vejo a transforma-ção estética e pessoal que pro-porcionei, aquela satisfação do cliente me contagia e inspira a fazer ainda melhor”, declara

Fabiana Rangel, que está há 13 anos como cabeleireira no salão e aposta na continuidade atra-vés do G Fashion Hair.

Na opinião da profissional, Ina Damaceno, 11 anos cabelei-reira, o sorriso no rosto, a feli-cidade demonstrada ao final de cada trabalho é a recompensa e motivação. “As clientes confia-rem em mim é uma alegria”.

Para Ana Cristina, 11 anos ca-beleireira, é gratificante elevar a estima das mulheres. “A expe-riência aprimora o profissional a cada dia. É uma troca diária. Quando o cliente retorna é uma satisfação e comprovação do trabalho reconhecido”.

Já a cabeleireira há 13 anos, Kelly Sardinha, diz que “evo-lução define o cotidiano da profissão. Estar atenta as no-vas tendências para que as clientes estejam cada vez mais satisfeitas”.

O cabeleireiro Gilvan Lima, há 11 anos na casa, "assistir as mulheres ficando mais bonitas é o meu maior prazer como pro-fissional."

DIVULGAÇÃO

A diretora Gabriela Siqueira ressalta que os profissionais formam uma grande equipe de competência técnica e aprimoramento constante

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 4 de maio de 2014 CADERNO DOIS 5

Nada mais propício que a existência de um clube náutico numa cidade

portuária. Foi com essa ideolo-gia que um grupo macaense fun-dou, em 1957, o Iate Clube Ma-caé (ICM) localizada na Praia do Pontal, na Barra, de Macaé.

Na década de 60 e 80, o clu-be permaneceu com o mesmo conceito náutico. Entre 80 e 90, o local passou a ser apenas um clube social e em 2000, essa fase foi consolidada. Por questões administrativas, em 2005, o clube teve várias pro-postas: venda, locação, desa-propriação, etc. Felizmente, nada disso aconteceu e a atual gestão (2013/2015), conseguiu recuperar o clube, buscando apoio dos associados e de no-vas parcerias.

De acordo com o Comodoro, Marcelo Brazileiro, o espaço passou por vários processos administrativos. “Hoje, esta-mos apresentando um clube totalmente remodelado. O

FOTOS DIVULGAÇÃO

Clube foi totalmente reforma-do para receber os iatistas da cidade, que contabilizam 182, atualmente”, mencionou e informou que o objetivo desta gestão é promover o associati-vismo e resgatar o sentimento de pertencer a um dos mais importantes clubes sociais existentes no município.

Estrutura Física - O Como-doro comenta ainda que com a reforma de revitalização do clube boas novas já foram al-cançadas. No mês passado, o clube dopou uma lancha-patrulha de 40 pês, que o Mi-nistério da Pesca e Aquicultu-ra entrega para a Marinha do Brasil. Com a nova embarca-ção, a Capitania dos Portos de Macaé atuará em atividades como fiscalização e combate à pesca ilegal.

“Receber uma embarcação como esta não seria possível se não tivéssemos nos empe-nhado para reformar o Iate e a rampa de acesso”, observou.

A reforma contou com a am-pliação do Parque Náutico, que equivale a 6 mil metros; uma nova área de embarque e de-sembarque; novas instalações de restaurantes; e novas insta-lações sociais de confraterni-zação. A área de lazer recebeu o nome de Lineu Borges.

A área de embarque e desem-barque, que recebeu o nome de Claudio Renato Duarte da Silva, além de estar pronta para aten-der a demanda das embarca-ções macaenses, no total de 120 barcos (até o momento), dispõe de um cunho social - atender as necessidades de órgãos de segurança como: Defesa Civil, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, entre outros. O Iate Clube de Macaé faz a guardaria das embarcações destas entida-des, que frequentemente saem para fiscalizar o mar ou a pro-cura de algum corpo.

“Ter o clube novamente den-tro da sociedade macaense e reescrito nas cartas náuticas

do Brasil é um orgulho. Esta-mos falando de um presente idealista e de um futuro pro-missor, vamos juntos, resga-tar a importância desse espa-ço para o município”, ressaltou Marcelo Brazileiro frisando que qualquer pessoa pode fa-zer parte do quadro de sócio contribuinte.

Diretoria - A atual diretoria é composta por: Marcelo Bra-zileiro, comodoro; pelo vice, Leonardo de Azevedo; Dilmar Antonio, diretor financeiro; Rosalvo Júnior, diretor admi-nistrativo; Diretor de Patrimô-nio, Ricardo Malfetano; Dire-tor de Sauna, Lineu Borges; Diretor Social, Kleber Berti; e Diretor de Comunicação, Mar-celo Pinheiro.

O Conselho Deliberativo é formado Presidente, Dióge-nes da Silva; Membros, Ciro Henrique, Antônio José Q. Abreu e Roberto Moacyr Du-que; Suplentes: Roberto Lopes e Josué Mothé. Já o Conselho

Fiscal é de responsabilidade do Presidente, Carlos Alberto; Membros: Antônio Luiz Lucas e Willian Gama; e pelo Suplen-te, Cristiano Selem.

Atuação - O Iate Clube de Macaé é considerado hoje - por sua estrutura de serviços, pelo número e qualidade de embarcações e por seu quadro associativo - uma das mais im-portantes instituições náuticas do Estado do Rio de Janeiro.

O ICM tem como principal objetivo promover a guarda segura de embarcações, papel esse que vem desempenhando muito bem. Entre novembro de 2013 e março deste ano, 1756 operações náuticas foram realizadas no local.

Segundo informações da se-cretaria do clube, há dois anos, o clube não registra nenhum acidente. “De março/2013 a março/2014, contabilizamos 225 manutenções em embar-cações”, pontuou o Comodoro, informando ainda que o clube

realiza operações com as em-barcações através de trator, guincho e rampa. E ainda for-nece sistema de reboque.

O sócio e atual diretor ad-ministrativo, Diógenes Silva (Pirroni) explica que qualquer pessoa pode fazer parte do quadro de sócio contribuinte. “Trabalhamos a reconstrução do Iate e agora, estamos abrin-do as portas para a sociedade. O clube vai passar a desen-volver atividades esportivas, sociais e culturais que se dire-cionam para aproximar seus usuários das práticas náuticas e da consciência em relação ao meio-ambiente marinho”, co-mentou Pirroni, que já está em seu terceiro mandato.

Ainda de acordo com o dire-tor, algumas normas são exigi-das do sócio iatista. São neces-sárias as documentações: TIE, DEPEN, Termo de Responsa-bilidade, Carteira de Habilita-ção conforme a Norman 03, da Marinha do Brasil.

IATE CLUBE DE MACAÉ

A importância de um clube náutico numa cidade portuáriaEntre novembro/2013 e maro/2014, 1756 operações náuticas foram realizadas no local

BOA LEITURA

Projeto Carol BuffaraHá menos de um ano a empresaria Carol

Buffara começou a postar fotos e dicas so-bre saúde, beleza e qualidade de vida em seu Instagram (Rede Social, que possibilita seus usuários a compartilharem imagens e vídeos com amigos). Nesse curto período, o que era para ser algo despretensioso e voltado para apenas alguns amigos e seguidores se tornou um fenômeno acompanhado por mais 250 mil pessoas na rede. O movimento ganhou o nome de “Projeto Carol Buffara” e foi matéria nas principais revistas e jornais do país. Da vontade de dividir suas dicas e lifestyle com ainda mais pessoas surgiu a ideia de fazer um livro. O livro “Projeto Carol Buffara” conta um pouco da historia da autora, traz dicas inéditas de como emagrecer e ganhar saúde. A publi-cação conta com a colaboração de festejados profissionais de nutrição, saúde e educação física. Um livro leve, informativo e recheado de fotos e ilustrações que tornam a leitura ainda mais atraente. Com 166 páginas, o livro é um lançamento da Editora Arte Ensaio.

A Ruiva MisteriosaGrace Sherridan volta a Los Angeles

para se tornar atriz profissional. É sua segunda tentativa para conquistar seu grande sonho. Será que, com a ajuda de sua agente e melhor amiga, esse so-nho se tornará realidade? Ou será que, aos trinta e três anos, Grace já perdeu a oportunidade de se destacar? Um excitante e inesperado caso com Jack Hamilton, o novo queridinho da indústria de entretenimento, ameaça colocá-la sob os holofotes de maneira indeseja-da. Como isso irá afetar a carreira dela... E a dele? Divertida e quase neurótica, Grace é perfeita em suas imperfeições, e o clima sensual entre ela e o charmoso e desatento Jack é fora de série. Com diálogos hilários e um romance de tirar o fôlego, se esgueirar em Los Angeles fugindo dos paparazzi nunca foi tão di-vertido. Da autora Alice Clayton, o livro tem 272 páginas, e é um lançamento da Editora Universo dos Livros.Ressurreição

Harold e Lucille Hargrave perderam o único filho, Jacob, morto tragica-mente no dia em que completava oito anos, em 1966. Já na velhice, eles se acomodaram à vida sem o filho, a dor amenizada pela ação do tempo. Até que um dia Jacob reaparece misterio-samente na porta de casa, em carne e osso, a criança meiga e alegre que sempre fora, ainda com oito anos. O fenômeno é mundial - nos quatro can-tos do globo, pessoas estão inexplica-velmente voltando do além para suas famílias. Vistos por alguns como coisa do diabo e por outros como um mi-lagre, a realidade perturbadora é que o planeta, já sobrecarregado, agora precisa suportar um fluxo descomu-nal de seres que têm necessidades humanas: comida, água, abrigo, sa-neamento. Globalmente, esse evento

A DarkSide desenterra mais um clás-sico do terror e vai direto na fonte: “A Noite dos Mortos-Vivos”, considera-do uma das maiores obras-primas do gênero e um livro obrigatório para os fãs de “The Walking Dead”,” Resident Evil”, “Orgulho e Preconceito Zumbi” e tudo aquilo que englobe os carismáti-cos comedores de cérebros. Se hoje os zumbis estão em alta é porque, em 1968, George Romero e John Russo se reuniram para escrever o roteiro de “A Noite dos Mortos-Vivos” e mudar a história do cinema. O filme revolucio-nou o mito sobre as criaturas que vol-tavam do além: as superstições vodus das velhas produções B deram lugar à epidemia de fome canibal nas ruas norte-americanas. Criaturas similares

cataclísmico desperta um espectro de reações que refletem o melhor e o pior da natureza humana. Individualmen-te, muitos precisam decidir se estão dispostos a receber de volta os entes queridos que já não fazem mais parte de sua vida. Conforme o caos irrompe ao redor do mundo, a família Hargrave se vê no centro de uma comunidade prestes a ruir, forçada a encarar essa misteriosa nova realidade e um con-flito de proporções épicas. Com sua prosa contida e elegante e intensa profundidade emocional, Jason Mott explora, em “Ressurreição”, questões atemporais sobre fé e moral, amor e responsabilidade. Esta é uma história inesquecível que marca a estreia de uma voz ímpar na ficção contempo-rânea. Com 329 páginas, o livro é um lançamento da Editora Verus.

já haviam aparecido antes nas telonas, mas foi em “A Noite dos Mortos-Vivos” a primeira vez em que foram retrata-dos como uma praga devoradora de carne humana. O próprio John Russo (que também atua no clássico de 1968 como um zumbi) adaptou a história do filme neste romance que a DarkSide traz para o Brasil. O livro inclui ainda uma surpresa para os leitores: o texto integral da sequência do clássico, que nunca chegou a ser filmada, chamada de “A Volta dos Mortos-Vivos” (não vai confundir com a comédia trash de 1985, que também contou com Russo no time de roteiristas). Depois de 45 anos, final-mente é publicado no Brasil o romance do filme que marcou gerações. A obra tem 320 páginas.

A Noite dos Mortos-Vivos: E a Volta dos Mortos-Vivos

Marcelo Brazileiro, Comodoro do clubeIate Clube totalmente reformado para receber os iatistas da cidade

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 4 de maio de 2014

COLUNA DA MULHEREncha o prato e emagreça!Enão que isso seja uma opção

delas, mas uma verdadeira obrigatoriedade, se ana-

lisarmos o que diz a moda e as roupas disponíveis no merca-do. Cada vez mais manequins 44, 46, e os seguidos, não têm vez. Fala-se muito em adapta-ção dos tamanhos ao biotipo das brasileiras, mas a verdade é que geralmente os modelos conside-rados “fashion” são confeccio-nados para as magras, e magros porque os homens também não escapam disso. Quem é um pou-co maior, tem que se contentar com roupas nem tão “fashion” assim, pois a “ditadura da ma-greza” já começa no momento da criação dos modelos.

Dessa maneira, existe uma corrida desenfreada atrás de métodos de emagrecimento, sendo que alguns prometem milagres e comprometem a saúde. É difícil encarar uma dieta diante de tantas opções e diante da correria do dia a dia, daí a saída é buscar pelos “mi-lagres”, ou seja, perder peso rapidamente e sem muito sa-crifício, quando não tem outro jeito senão fechar a boca - isto não quer dizer passar fome - e movimentar-se.

Muito se fala em táticas de emagrecimento, mas será que tudo o que se diz é efi caz?

Será que beber água morna com limão todos os dias, em jejum, emagrece? Os especia-listas explicam que não, apesar de não fazer mal já que limão tem vitamina C e a água tam-bém faz bem.

A pimenta e o gengibre são os queridinhos da dieta, pois tem sido largamente dito que o orga-nismo gasta mais calorias para digeri-los. Isso é verdade por-que a pimenta e o gengibre são conhecidos como queimadores de gordura e aceleram o meta-bolismo, mas não se enganem

Peso ideal, cintura fina e glúteos bem firmes são o “sonho de consumo” de todas as mulheres.

porque não existem alimentos que queimam mais calorias do que fornecem ao organismo e também não dá para ingerir um prato cheio de pimenta e outro cheio de gengibre.

Outra queridinha é a dieta da proteína, ou seja, restringir os carboidratos e dar preferência ao consumo de proteínas e gor-duras, ela funciona, mas os mé-dicos alertam que é perigosa para a saúde por isso não pode ser adotada por muito tempo porque os carboidratos são im-portantes para o organismo. O ideal é buscar o equilíbrio na alimentação porque pode se emagrecer rapidamente, mas rapidamente também se en-gorda de novo, é o chamado “efeito sanfona”.

Outro mito são os alimentos “diet” ou “light”. É normal se pensar que sendo desta cate-goria, pode se comer à vonta-de. Puro engano. Eles foram feitos para quem tem alguma restrição a açucares e gor-duras devido a problemas de saúde. O chocolate “diet”, por exemplo, não tem açúcar, mas tem gordura então não pode ser consumido à vontade.

Uma verdade, a água é gran-

A modernidade e praticidade

da comida industrializada

pode ser uma grande inimiga

para quem busca a reeducação

alimentar. Prato cheio de

alimento natural sacia a fome e

não engorda

SUPERAPETITE

INGREDIENTES● 3 colheres (sopa) de manteiga; ● 1 cebola picada; ● 2 dentes de alho picados; ● 2 cenouras descascadas e picadas; ● 100 gramas de vagem cortada em

pedaços pequenos; ● 1 xícara (chá) de arroz cru; ● 2 xícaras (chá) de caldo de galinha quente; ● 1/2 xícara (chá) de ervilha em lata escorrida; ● 2 colheres (sopa) de passas(opcional); ● 2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado; ● SAL a gosto.

Modo de Preparo1. Numa panela, leve ao fogo a manteiga

e refogue a cebola até murchar. 2. Junte o alho, a cenoura e a vagem. 3. Continue a refogar. 4. Adicione o arroz e frite durante mais

2 minutos, mexendo sempre. 5. Acrescente o caldo de galinha quente

e sal a gosto. 6. Tampe parcialmente a panela e cozinhe,

em fogo brando, até secar o caldo. 7. Retire do fogo, adicione as passas,

a ervilha e o cheiro verde picado. 8. Sirva a seguir.

VARIAÇÃO: Se preferir, use ervilhas frescas congeladas. Neste caso, afervente-as com sal antes de junta-las ao arroz e legumes cozidos. Na hora de refogar os legumes, junte milho em conserva ou mini milhos e continue o preparo como indicado na receita. Também pode ser preparado com arroz integral. Cozinhe o arroz integral em água. Refogue os legumes em separado. Na hora de servir, misture os legumes e o arroz cozido e tempere com azeite de oliva.

Arroz à Grega

Encha o prato e emagreça!Peso ideal, cintura fina e glúteos bem firmes são o “sonho de consumo” de todas as mulheres.

de aliada do emagrecimento e da boa saúde. Ela melhora o funcionamento do intestino e dos rins e assim ajuda a elimi-nar as toxinas do organismo; beber água ajuda a diminuir a vontade de “beliscar” gulosei-mas fora de hora.

Os chás podem ser incluídos no dia a dia, principalmente o chá verde que também exige um maior esforço do organismo para digeri-lo. É bom preparar uma jarra logo de manhã e con-sumir ao longo do dia, mas não como substituto da água.

Outra ideia que tem sido difundida é que comer carboi-drato à noite não pode. É bom lembrar que o que faz engordar é a quantidade ingerida, inde-pendente da hora. Á noite, o metabolismo é mais lento, mas isso não quer dizer muita coisa; quem se movimentou durante o dia e mantém dieta equilibrada, pode alimentar-se normalmente no jantar, afi nal os carboidratos são fontes de energia para o organismo. Outra crendice é deixar de jantar, ou pular refeições, na ilusão de emagrecer. O que vai acontecer é que o cérebro vai entender que o corpo precisa

gastar menos energia e o meta-bolismo vai funcionar mais de-vagar, até aparecer novamente os alimentos.

Assim, o mais conveniente é adotar a reeducação alimentar, comer de 3 em 3 horas, sempre em pequenas porções, não pu-lando nenhuma delas.

Para quem está começan-do, pense na dieta um dia de cada vez. Bom, antes de tudo é bom consultar um endocri-nologista para saber as suas reais condições de saúde. Siga a dieta dia a dia. Será difícil no começo, mas não encare como sacrifício. Deixe de la-do as frituras, refrigerantes e os doces, substituindo-os por opções saudáveis, mes-mo que você tenha que enca-rar diariamente o self-service na hora do almoço. Respire fundo e comece enchendo o prato de salada. Você vai se acostumar e principalmente adorar os resultados.

Não ceda à tentação de libe-rar tudo no final de semana, você estará sabotando a dieta e, acredite, vai engordar tudo o que perdeu durante a semana. Não perca o foco.

E caminhe, caminhe sempre.

Cintura fi na e músculos fi rmes é o sonho de todas as mulheres porque se trata de uma exigência do mundo “fashion”: Só é moderna e bonita quem é magra

Arroz à Grega é um clássico da mesa. Vai bem como acompanhamento de carnes bovinas e aves assadas

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Doença da vida modernaVIVER BEM

A obesidade é uma reali-dade no Brasil, atingindo 38 milhões de adultos com mais de 20 anos e deste total de 10 milhões são considerados obesos, de acordo com os pa-drões estabelecidos pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização para a Alimentação e Agri-cultura (FAO). Dados da Pes-quisa de Orçamento Familiar (POF) revelam que o excesso de peso afeta 41% dos homens

De todos os itens, os valores da batata e do tomate sofreram a maior queda esse mês

e 40% das mulheres, sendo que, desse grupo, a obesida-de atinge 8,9% dos homens e 13,1% das mulheres adultas. O estudo aponta ainda que o ex-cesso de peso dos brasileiros está relacionado ao aumento do consumo de alimentos in-dustrializados e também pela ingestão de grande quanti-dade de açúcar e gordura. A obesidade tem crescido entre crianças e adolescentes; 16,7% dos adolescentes entre 10 e 19 anos têm excesso de peso e, destes, 2,3% obesidade. A causa é a mudanças de hábitos alimentares, com aumento no consumo de alimentos indus-trializados e um estilo de vida

mais sedentária. O aumento de peso das crianças aumen-ta o risco de uma população adulta obesa e o aparecimen-to de doenças crônicas não transmissíveis.

A obesidade é mais gra-ve nas áreas urbanas do que na rural e mais evidente nas Regiões Sul e Sudeste, onde atinge 23,6% e 22,0% dos ado-lescentes, respectivamente. O consumo excessivo de alimen-tos ricos em açúcares, como chocolates, balas e chicletes, pode ainda prejudicar os den-tes das crianças.

No Brasil, pesquisas mostram que a prevalência de obesidade em com menos de 5 anos é de

2,5% entre as crianças de me-nor categoria de renda a 10,6% no grupo economicamente mais favorecido. A causa é mul-tifatorial, estando envolvidos fatores genéticos e ambientais como maior consumo energé-tico e menor atividade física. Há relatos, que na América La-tina, a obesidade infantil tende a ser maior nas áreas urbanas e em famílias com nível socio-econômico e escolaridade ma-terna mais elevados. Cerca de 1/3 dos pré-escolares e metade dos escolares obesos tornam-se adultos obesos.

As principais consequên-cias da obesidade infantil são as desordens ortopédicas, os

distúrbios respiratórios, o dia-betes, a hipertensão arterial e as dislipidemias. Sem falar nos transtornos psicossociais. Em longo prazo, verifica-se o au-mento da mortalidade por do-ença coronariana nos adultos que foram obesos na infância e na adolescência.

Dados da Sociedade Brasi-leira de Pediatria (SBP) mos-tram que a obesidade infantil atinge hoje mais de 5 milhões de crianças. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafi a e Estatística) em apenas 30 anos, aumentou de 4% para 18% as crianças e adolescentes do sexo masculino acima do peso. Já as meninas o aumento foi de 7,5% para 15,5%. Dados alarmantes, pois as doenças de-correntes da obesidade provo-carão um grande problema na

rede pública de saúde do País.A saída é a reeducação ali-

mentar de pais e filhos que deve começar no próprio lar. Deve-se priorizar o consumo de alimentos naturais, pre-ferindo verduras e legumes acompanhados do bom e ve-lho arroz e feijão, tido como a combinação perfeita na ali-mentação. Depois vêm as car-nes magras, o leite e seus de-rivados, procurando consumir em doses proporcionais.

Os filhos devem ser esti-mulados desde pequenos a comer coisas saudáveis, in-clusive na merenda escolar. Isso pode ser um verdadeiro desafio principalmente para as mulheres que trabalham fora, mas é preciso enfrentá-lo se quisermos garantir uma geração mais sadia.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 4 de maio de 2014 CADERNO DOIS 7

CIGARRAS DE MACAÉpor AURORA RIBEIRO

MENSAGEM DE FÉpor ROBSON OLIVEIRA

[email protected] [email protected]

Maio chegou, a temperatura mais amena, as manhãs deliciosas... Maio chegou... Em maio nossa querida Laurita de Souza Santos Moreira comemorava seu aniversário, dia 13, e este mês prestaremos a ela, nossa saudosa amiga, algumas homenagens...

Houve um tempo em que havia jardins e na Conde de Araruama existia um Jardim Encantado cheinho de fl ores e cores exalando os mais variados aromas fadas e duendes em correria sapos e grilos saltitando pirilampos cintilantes Cigarras cantando em versos sonoros sons de violão festas à fantasia doces e bo-los enfeitando as tardes dos sábados festivos nele comandava a Cigarra Rainha que tudo organizava incentivando a todos com sua generosidade e sorria inebriada com o resultado do seu trabalho diário.

Mas um dia a Cigarra Rainha se foi o jardim se foi com ela para continuar a ser cuidado por ela ofere-cer-lhes as suas fl ores as suas cores os seus odores

é o seu agradecimento àquela que nunca dele se descuidou.

O jardim se desfez e as Cigarras desorientadas com a ruptura daquele encanto que as fascinava se organi-zaram e deram continuidade ao que ali ocorria aproxi-maram-se outras cigarras felizes de participarem do Coro e hoje pelas praças escolas em seus cantinhos particulares versos são cantados e levados pelo vento espalhando-se por aí...

E este mês de seu aniversário quero mandar-te ó bela Cigarra todo o meu carinho

Maria Inez Lemos Vieira

O Jardim

Pedras no Caminho

Maria Inez, nossa Cigarrinha, amava Laurita, e as duas se en-tendiam muito bem, falavam muito ao telefone, e Inez por vezes, para atendê-la criava trovas na mesma hora em que ela citava o assunto. Uma amizade que, certamente, está envolvida nas rimas cosmo, nos versos das estrelas e nunca se acabará... Cigarras cantam para saudar o mês de maio... Cigarras cantam para saudar a macaense Laurita, que dedicou seus versos a essa linda Macaé!

Aurora Ribeiro Pacheco

Existem momentos em que as dificuldades em nossas vidas parecem grandes pedras no caminho. Pedras pesadas e difíceis de serem removidas. Pedras que ficam no meio do caminho e causa grande incomodo.

Deus tem deixado obstá-culos provarem a nossa fé e determinação neste

mundo passageiro.Esta é uma história uma pa-

rábola de um rei e sua grade pedra...

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou obser-vando para ver se alguém tira-ria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei di-zendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.

A pedra era grande demais, pesada e iria se perder um gran-de tempo para removê-la. Mes-mo sabendo que outras pessoas viriam depois por aquele cami-nho e teriam dificuldades em ultrapassar, ninguém se dispu-nha a atirar a pedra do meio do caminho.

De repente, passa um cam-ponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da

imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a ro-cha. Começou a cavar em volta da pedra para que esta pudes-se ser empurrada. Trabalhou muito e com determinação. Ele pensava nas outras pessoas que viriam à noite com crianças, vol-tando da escola e do trabalho e teriam dificuldade em passar por ali. E, após muita força e su-or, fi nalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.

Então, voltou a pegar a sua carga de vegetais, mas notou que havia uma bolsa no local on-de estava a pedra. Ele se abaixou e apanhou aquela bolsa.

A bolsa continha muitas mo-edas de ouro e uma nota escri-ta e assinada pelo rei que dizia que todo aquele ouro era para pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.

O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entende-mos:

“Todos os obstáculos contem uma oportunidade para melho-rarmos nossa condição”.

“Obstáculos foram feitos para serem vencidos, ultrapassados e faz nossa fé crescer. Nas lutas o poder de Deus se manifesta e a

gloria do Senhor se revela”.Muitas vezes desviamos do

nosso caminho para não enca-rar a realidade e com isso pas-samos o problema para outros, porque não temos assumido a nossa parte da responsabilida-de, como também podemos es-tar nos privando de muitas coi-sas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito.

O poder Deus se manifesta em nossa fraqueza. Fugir do problema é criarmos um cân-cer dentro de nós,um tumor que com o tempo poderá nos destruir.

Ele deixe que pedras imensas estejam diante do seu caminho, pois quer manifestar em você, na sua angustia, na sua afl ição, todo o seu poder, todo o seu amor, toda a sua misericórdia.

Lembre-se, que quando as grandes pedras estiverem no caminho Deus lhe dará força extraordinária, que você nem imagina que tem para empurrá-la e a bênção de Deus virá neste instante.

E disse-me (Jesus): A minha graça te basta, porque o meu po-der se aperfeiçoa na fraqueza...” (2 Coríntios 12,9)

EVENTO

Missionário e cantor Dunga abre Festa de Fátima dia 9 de maioNovena para N. Sra. de Fátima acontece a partir de domingo (4) até o dia 12, sempre após a missa das 19 horas

M issionário da Comu-nidade Canção Nova, o cantor Dunga será

a primeira atração musical da Festa de Fátima, que a Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Centro de Macaé, promove entre os dias 9 e 13 para home-nagear a padroeira. Líder do movimento Por Hoje Não Vou Mais Pecar (PHN), com foco na juventude, Dunga é um ex-poente no trato com os jovens e promete levar um grande pú-blico para celebrar os ensina-mentos católicos, como aqueles deixados por Nossa Senhora de Fátima. O show com o cantor acontece dia 9 (sexta-feira), no pátio da Igreja Nossa Senhora de Fátima, às 21 horas.

A programação no dia 9 co-meça às 19 horas, com a cele-bração da santa missa, seguida do sexto dia da novena. O mo-vimento PHN começou com a vivência de Dunga em visitas a presídios, casas de apoio ao por-tador de vírus HIV, além de sua própria história de vida. A ideia ganhou força quando Dunga ou-viu uma palestra em que padre Jonas Abib, fundador da Canção Nova, falava aos jovens. Duran-te sua trajetória, Dunga se fi xou no Ministério de Música e tem gravados nove CDs, além de dois DVDs - ele também possui quatro livros publicados.

Dunga nasceu em Pindamo-nhangaba, no Vale do Paraíba, em 1964; quando jovem enfren-tou problemas com drogas e bebidas, mas retornou à Igreja Católica, largando os vícios; se casou e tem três fi lhos. Está na Canção Nova desde 1991.

FESTA DE FÁTIMAA novena para Nossa Senhora

de Fátima acontece a partir de domingo (4) até o dia 12, sempre após a santa missa das 19 horas. No dia 13 será realizada a pro-cissão de Nossa Senhora de Fá-tima pelo Centro de Macaé às 19 horas, seguida de missa solene na igreja às 20 horas e o sorteio dos prêmios.

Além de Dunga, participam da festa toda a comunidade católica regional e os missionários can-tores Salette (10) e Ricardo Sá (11) - serão montadas barracas com comidas típicas, além da realização de bingo e rifa. Quem quiser contribuir com a Festa de Fátima pode comprar as rifas - serão sorteados um carro, uma moto, uma tevê, um notebook e um ar condicionado - vendidas

Legenda

ou por fi éis ou no estacionamen-to da Igreja Nossa Senhora de Fátima. Além disso, a comuni-dade pode contribuir com mate-rial de consumo para as barracas típicas, como guloseimas doces e salgadas, além de água, refri-gerante e material descartável - basta entregar na secretaria da Igreja Nossa Senhora de Fátima de 9 a 12 de maio.

No dia 10 (sábado), missa e

sétimo dia da novena abrem as comemorações. Em seguida, a cantora Salette Ferreira se apre-senta, às 21 horas. Às 19 horas de domingo (dia 11) será celebrada a santa missa e em seguida o oi-tavo dia da novena. Após, o can-tor Ricardo Sá celebra a palavra de Deus em suas canções.

Oração a Nossa Senhora de Fátima Santíssima Virgem, que na Cova da Iria vos dignastes

aparecer a três humildes pas-torinhos e lhes revelastes os tesouros de graças contidos na reza do Terço, incute profunda-mente em nossa alma o devido apreço em que devemos ter por esta devoção, para vós tão que-rida, a fi m de que, meditando os mistérios da nossa redenção, aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos as graças. Que vos pedimos nesta devo-

ção, se forem para maior glória de Deus, honra vossa e salvação de nossas almas. Amém.

Nossa Senhora apareceu em Fátima em 1917

De acordo com os relatos, Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima (Por-tugal), no dia 13 de maio de 1917 para Lúcia, de 10 anos; Francis-co, de nove anos; e Jacinta, de sete anos.

O cantor Dunga será a primeira atração musical da Festa de Fátima, que a Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Centro de Macaé, promove entre os dias 9 e 13

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 4 de maio de 2014

A Elefanta e as Hienas: A AgressividadeNa Floresta toda vez que

chovia as hienas come-çavam a soltar um som

engraçado, parecido com uma risada irônica. A Elefanta que morava ali, via aquilo como um deboche. Ficava sempre atenta com as atitudes das risonhas. A matriarca muito dedica-da, vivia sempre trabalhando e cuidando de seus filhotes, que brincavam exibindo su-as trombas ainda sem muito controle. Um dia, sem querer um dos elefantinhos, passan-do por um desses esquisitos animais bateu com a tromba na cara de uma. A zombeteira ficou zangada e partiu para o ataque com o pequenino. A

mãe quando viu soltou um gri-to repreendendo a atitude da hostil. O filhote ficou bastante assustado e correu para bem pertinho de sua protetora. A mamãe elefanta brigou com o pequeno lhe dizendo - Tenha cuidado com esse animal, ele é agressivo e tem muita força em sua mordida. Dali pra frente os elefantinhos mantiveram cer-ta distância do clã das hienas. Coitadinho do elefantinho ele é muito inocente ainda, não é mesmo?!!!

Você sabia que tem gente assim como esse elefantinho? É a Dalvinha, muito dócil e in-gênua. Ela sempre brinca de boneca com um grupinho de

meninas de sua idade: Alana, Marcia e Luana. A Luana é muito geniosa. Se tropeçasse em algo e caísse, olhava para trás, se visse as meninas rin-do, ela voltava e o que tinha na mão jogava em direção às mocinhas.

Certo dia elas resolveram costurar roupinhas para suas bonecas, quando a Dalvinha sem querer espetou a sua mão. Sabe o que a mocinha “que na-da perdoa” fez? Mordeu a Dal-vinha com tanta força que ficou a marca dos dentes na pequeni-na. Nossa!!! Que feia a Luana, não acha pequeno?

Moral: A agressividade furta a boa convivência!!!

O DEBATINHOpor KÁTIA GOLOSOV [email protected]

Lindíssima e, além disso, sabe transformar com sua presença, todos os ambientes em pura alegria!!! É a Maria Eduarda Ribeiro Zarour, que ontem (3) esteve curtindo seu 13º aniversário de puro glamour, quando reuniu um montão de amigos que a ama de paixão. Ela é a fada da vida de seus papais Giovana e Duda. Parabéns e aquele abraço apertado da Tia Katita, fofa!!!

Ele é o reizinho da família Vogel!!! É o Davi Vogel, amor incondicional de seus papais Bianca e Fabiano Vogel. É um Sol o pequeno!!!

Olha que pequenos mais elegantes e belos!!! São os irmãos Eduardo e Raphaela Dutra, o frescor intenso de paz, dos seus papais Raphaela e Felipe. Maravilhosos!!!

Ele é uma paixão nacional!!! É o Vicente Certório Leopoldo, que cantou seu primeiro parabéns no dia 23 de abril, mas comemorou com uma gigante festa sobre “ Pequeno Príncipe” no dia 26, quando seu papais: Mariana e Kleiton não economizaram para ver o seu heroizinho bem feliz. Parabéns e muitos beijos com sabor de brigadeiro, da Tia Katita!!!

Tão fofo que dá vontade de morder!!! É o gostosíssimo Matheus, o maior patrimônio de seus papais Fernanda e Tiago. Uma paixão realmente!!!

A gatinha Maitê, de coelhinha para curtir a Páscoa!!! Ela é a menininha dos olhos de Gleciane e Bernardo. Fantástica a pequena!!!