Caderno - Plantas de forração e trepadeiras

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Plantas de forração e trepadeiras

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Plantas de forração e trepadeiras

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Para a forração vegetal do solo de jardins o ideal sempre foi o gramado, e hoje em dia não é diferente. Algumas empresas disponibilizam extensos tapetes verdes que podem cobrir qualquer porção de solo que não seja canteiro ou ao redor de árvores.

As plantas de forração para jardim  é mais um estilo para que fique uma coisa mais natural, mais com cara de natureza. Isso é muito importante não só para a decoração mas também dependendo da cidade, vai com certeza ajudar muito a manter um ar mais tranquilo e mais saudável.

As trepadeiras herbáceas e lenhosas, as últimas também conhecidas como lianas e cipós, sobem utilizando outras plantas, paredes, pergolados entre outros elementos como apoio. Esta característica de não ter apoio próprio permite que o caule das trepadeiras sejam estreitos, flexíveis e capazes de fenomenais taxas de crescimento em altura e comprimento. Há muito as trepadeiras atraem naturalistas e contadores de histórias, contudo, a despeito das contribuições de Darwin (1867) e de outros biólogos do século XIX ao seu estudo, apenas recentemente os ecologistas voltaram a atenção a este importante grupo de plantas. A diversidade e a importância ecológica das trepadeiras agora são amplamente reconhecidas, graças aos esforços de pesquisadores em todo o mundo. No entanto, ainda há muitos aspectos da ecologia das trepadeiras que aguardam investigação.

Os gramados como são plantas rasteiras não devem ter nada para atrapalha-las, coisas tais como árvores, casas, devida sua baixa estatura, quando algo faz sombra sobre elas por serem verdes, elas morrem no meio da sombra, então fica aquela coisas sem graça.

Existem outros tipos claros de plantas para forração de, tais como Heras, vinca de flores azuis, forrações de sombras como onda do mar, mas é sempre bom lembrar que todo tipo de planta para forração devem ser plantadas fora das áreas onde as pessoas pisam, a não ser campos de futebol, ou quadras de futebol soccit, ai sim, mas esses lugares já são plantadas algumas plantas próprias para isso, e são cuidadas de uma forma bem diferente dessas cuidadas em casa, ou no jardim.

As plantas para forração de jardim além de formarem uma bela paisagem, são ecologicamente corretas e ainda economizam no gasto da água, pois elas conseguem absorver mais os nutrientes da água e distribuir para o resto das plantas. As forragens para jardim incluem também pedaços de madeiras velhas, que dão um toque bem legal também dependendo do tipo do

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seu jardim, pedras também dão um toque bem legal, basta você saber como e onde coloca-las, você pode deixar seu jardim bem elegante.

Variedades de trepadeiras:

Nome Científico: Allamanda catharticaSinonímia: Allamanda herndersoniiNome Popular: Alamanda, dedal-de-dama, carolina, alamanda-amarelaFamília: ApocynaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: Perene

Trepadeira bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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Nome Científico: Antigonon leptopusSinonímia: Antigonon cordatumNome Popular: Amor-agarradinho, viuvinha, mimo-do-céu, coralita, cipó-coral, lágrima-de-noiva, rosália, rosa-da-montanha, cipó-mel, georgina, amor-entrelaçado, bela-mexicanaFamília: PolygonaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: MéxicoCiclo de Vida: Perene

O amor-agarradinho tem efeito surpreendente, suas flores delicadas em formato de coração criam uma atmosfera romântica e atraem muitas abelhas. As inflorescências são compostas de muitas flores rosas ou brancas, dependendo da variedade, e se formam durante a primavera e o verão. É semilenhosa, portanto se adapta a qualquer tipo de suporte, desde arcos, cercas até caramanchões. As folhas fecham bem a estrutura fornecendo sombra durante todas as estações.

Devem ser cultivados a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. As adubações periódicas estimulam uma floração intensa. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

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Nome Científico: Ipomoea albaSinonímia: Ipomoea bona-nox, Ipomoea aculeata, Ipomoea maxima, Ipomoea noctiflora, Convolvulus aculeatus, Convolvulus maximus, Calonyction speciosum, Calonyction bona-nox, Calonyctium aculeatum, Calonyction album, Ipomoea noctiflora, Calonyction pulcherrimum, Bonanox indica, Bonanox ripariaNome Popular: Boa-noite, Dama-da-noite, Bona-noxFamília: ConvolvulaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: América Central e América do SulCiclo de Vida: PereneA boa-noite é uma trepadeira volúvel, de caule semi-herbáceo e seiva leitosa. Ela cresce sobre suportes ou sobre a terra, interlaçando seus ramos verrucosos com frequência. Sua altura, ou comprimento dos ramos, pode alcançar de 5 a 30 metros. As folhas são cordiformes, inteiras ou trilobadas e de cor verde-escura. O florescimento ocorre durante o ano todo, em regiões de clima tropical, ou no verão, sob clima temperado. As flores são tubulares, solitárias, perfumadas, grandes e abrem-se repentinamente ao entardecer, permanecendo abertas durante à noite e fechando-se aos primeiros raios de sol. O fruto é um cápsula ovóide e contém sementes lisas, de cor branco-creme a marrom.A boa-noite é uma espécie muito rústica, e pode ser culivada em vasos e jardineiras, assim como diretamente no solo. Ela não necessita de tutoramento ou amarrios, pois é capaz de subir sozinha sobre o suporte. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de ser uma espécie tipicamente tropical, a boa-noite pode ser cultivada como anual em locais de clima temperado, sendo plantada na primavera e apresentando rápido desenvolvimento. Não tolera geadas, mas resiste à curtos períodos de seca ou encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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Nome Científico: Clerodendrum splendensSinonímia: Siphonanthus splendensNome Popular: Clerodendro-vermelho, lerodendro, clerodendro-trepadorFamília: VerbenaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Ásia TropicalCiclo de Vida: Perene

O clerodendro-vermelho é uma trepadeira de textura semi-lenhosa muito ornamental, que confere romantismo ao jardim. Ela apresenta inflorescências terminais, compostas de numerosas flores vermelhas, com cálice da mesma cor. Estes pequenos buquês vermelhos se formam no inverno, época em que dificilmente outras trepadeiras florescem. Seus ramos são longos e têm folhas ovais, grandes, de coloração verde escura e com nervuras bem demarcadas.

Esta trepadeira têm crescimento lento a moderado e necessita de amarras. Ela é adequada a diferentes tipos de suporte, como pérgolas, caramanchões, treliças e pórticos. O clerodendro-vermelho é uma espécie muito rústica, e que dispensa maiores manutenções. Atrai beija-flores.

Devem ser cultivados à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante às geadas, mas aprecia o clima ameno. Multiplica-se por estaquia ou por alporquia.

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Nome Científico: Parthenocissus tricuspidata

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Sinonímia: Ampelopsis tricuspidata, Cissus thunbergi, Ampelopsis veitchii, Vitis inconstansNome Popular: Hera-japonesa, Falsa-vinha, Hera-de-boston, Vinha-virgemFamília: VitaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: China, Coréia e JapãoCiclo de Vida: Perene

Trepadeira lenhosa, decídua, de folhagem ornamental e dotada de fortes gavinhas adesivas, que a tornam capaz de se fixar a muros e paredes. Ela pode crescer até 30 metros ou mais, em altura e comprimento, se lhe for oferecido suporte adequado. Suas folhas são simples, alternas, trilobadas, brilhantes e com margens serrilhadas, sendo muito semelhantes às folhas de parreira. Elas surgem em tons avermelhados na primavera, se tornam verdes quando maduras e gradativamente adquirem tons dourados a acobreados no outono, antes de caírem no inverno. Suas flores são esverdeadas e discretas, e os frutos se assemelham a pequenas uvas arroxeadas, dispostos em cachos esparsos.Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Seu crescimento é rápido a moderado, sendo de baixa manutenção. Aprecia o clima subtropical e temperado, onde a beleza de suas folhas pode ser apreciada em todas as suas cores. Tolerante à salinidade de regiões litorâneas. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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Nome Científico: Petrea subserrataNome Popular: Flor-de-são-miguel, viuvinha, touca-de-viúva, capela-de-viúva, petréiaFamília: VerbenaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: PereneTrepadeira nativa do Brasil e muito florífera, excelente para recobrir pérgolas, pórticos e caramanchões. As folhas são coriáceas e de margens irregulares e caem no inverno. As flores que se formam em inflorescências grandes como cachos, são azuis-arroxeadas, pequenas e delicadas, de formato estrelado. A floração se dá no final do inverno e início da primavera. Ocorre também uma variedade de flores brancas.

Devem ser cultivadas a pleno sol em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Necessita de tutoramento para sua formação. Tolerante ao frio. Multiplica-se por sementes e estacas de difícil enraizamento.

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Nome Científico: Clerodendrum thomsonaeSinonímia: Clerodendrum balfouriNome Popular: Lágrima-de-cristo, clerodendro-trepadorFamília: VerbenaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: ÁfricaCiclo de Vida: PereneTrepadeira semi-lenhosa de crescimento lento, porém de efeito espetacular. Apresenta folhas ovaladas de coloração verde-escura, com nervuras profundas e bem marcadas, que normalmente desaparecem no inverno rigoroso. As inflorescencâncira são ramifiacdas e produzem muitas flores vermelhas, envolvidas por um cálice branco, com longos estames. Produz grãos de cor de café.Deve ser conduzida sobre suporte, sendo uma planta bastante adequada para caramanchões e pergolados por produzir bela sombra no verão e permitir a passagem de luz no inverno. É bastante comum observá-la escalando janelas em residências urbanas e rurais. Floresce na primavera e no verão atraindo mamangavas.

Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, sobre suportes. As podas devem ser evitadas pois podem transmitir doenças que apodrecem as extremidades dos ramos. Sensível às geadas. Multiplica-se por alporquia e estaquia após o florescimento.

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Nome Científico: Thunbergia grandifloraNome Popular: Tumbérgia-azul, azulzinhaFamília: AcanthaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: ÍndiaCiclo de Vida: Perene

A tumbérgia-azul é uma trepadeira muito rústica e ornamental. Ela apresenta flores grandes de coloração azul com o centro branco, que aparecem o ano todo, mas com mais intensidade na primavera e no verão. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas. Suas folhas são perenes, verde-escuras e um pouco dentadas. Tem boa velocidade de crescimento, sendo uma ótima opção para cobrir pérgolas, arcos e caramanchões. Ela é muito atrativa para as abelhas mamangavas.

Deve ser cultivada sob pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Adubações periódicas com farinha de ossos estimulam uma intensa floração. Tolera bem o frio subtropical. Multiplica-se por estaquia.

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Nome Científico: Ipomoea horsfalliaeNome Popular: Ipoméia-rubra, Trepadeira-cardealFamília: ConvolvulaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Índias OrientaisCiclo de Vida: Perene

A ipoméia-rubra é uma trepadeira semi-lenhosa e volúvel, de crescimento moderado. Ela apresenta folhas perenes, palmadas, com cinco a sete folíolos verde-escuros e brilhantes. Os botões florais se assemelham a pequenos frutos. As flores são grandes, em forma de funil e de textura cerosa. Na forma típica são de cor vermelho-bordô, mas ocorrem variedades de flores branco-rosadas, roxas e rosas-arroxeadas, mais raras em cultivo. Elas têm estames longos com anteras de cor creme. As flores da ipomeia-rubra são muito atrativas para os beija-flores, abelhas e borboletas.É uma trepadeira tropical vigorosa, própria para revestir grades, treliças, cercas ou pérgolas. Apesar de delicada no seu primeiro ano, após seu pleno estabelecimento, ela se torna bastante resistente. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Apesar de apreciar o calor, esta trepadeira pode ser plantada em ambientes protegidos, como interiores e estufas, nos países de clima temperado a frio. A floração se estende da primavera ao outono.

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Nome Científico: Hoya carnosaSinonímia: Asclepias carnosa, Hoya australis, Hoya motoskeyNome Popular: Flor-de-cera, cerinha, flor-de-porcelanaFamília: ApocynaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Ásia e AustráliaCiclo de Vida: Perene

A flor-de-cera é uma trepadeira perene, de textura semi-herbácea e ramagem pouco ramificada. Apresenta folhas opostas, coriáceas, carnosas e espessas, com pecíolo curto. Ocorrem ainda variedades de folhas retorcidas e de folhas variegadas de branco ou amarelo. As inflorescências são do tipo umbela, axilares, pendentes, como pequenos buquês carregados de flores cerosas, brancas a rosadas, em forma de estrela e delicadamente perfumadas. A floração ocorre na primavera.

Apesar do crescimento relativamente lento, esta trepadeira tem um florescimento recompensador. Ela não exige muito cuidados, bastando que se escolha um local úmido e com luz direta pela manhã ou à tarde, longe de correntes de ar. As adubações mensais ricas em potássio e fósforo restringem-se à época de floração. Pode ser plantada em canteiros bem preparados e até mesmo em vasos e jardineiras, tomando-se o cuidado de oferecer-lhe suporte, como treliças ou grades. Os ramos sem flores não devem ser podados pois florescerão no próximo ano.

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Nome Científico: Lonicera japonicaSinonímia: Caprifolium hallianum, Lonicera brachypoda, Lonicera chinensisNome Popular: MadressilvaFamília: CaprifoliaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: China e JapãoCiclo de Vida: Perene

De perfume inigualável, a madressilva é uma trepadeira de florezinhas delicadas de coloração branca e amarela. Sua folhagem é verde escura e bastante densa. No paisagismo é indicada para pessoas que apreciam seu perfume e delicadeza. Cobre muito bem pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e muros.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil com boa adubação orgânica e regada periodicamente, pois pode se desidratar com facilidade, principalmente quando plantada em vasos. Tolerante ao frio e de crescimento moderado. Multiplica-se por estacas.

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Nome Científico: Congea tomentosaNome Popular: Congéia, CôngeaFamília: VerbenaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Índia, Malásia, Burma, TailândiaCiclo de Vida: PereneA congéia é uma trepadeira de ramagem lenhosa, ramificada, conhecida no mundo todo devido ao seu florescimentodecorativo. Suas folhas são elíptico-ovaladas, opostas, tomentosas (pilosas), perenes, de cor verde clara e com nervuras bem marcadas. No fim do inverno e início da primavera a congéia floresce, exibindo numerosas flores brancas, pequenas e discretas, mas cada uma circundada por três brácteas em forma de hélice, muito vistosas e duráveis, que mudam de cor gradativamente, do rosa para o roxo e posteriormente para o cinza, ao longo de várias semanas. A floração é tão densa e abundante que mal se pode ver a folhagem.

A congéia é uma trepadeira muito vigorosa e exuberante, com textura delicada. Apesar de tropical, ela se encaixa em diferentes estilos de jardins, e pode cobrir cercas, grades, caramanchões, pérgolas, pórticos e coroar muros. Também pode ser conduzida como arbusto e cerca-viva. As podas, realizadas após o florescimento, auxiliam na formação e contenção da planta e estimulam seu adensamento. Os ramos floridos da congéia podem ainda ser utilizados como flor-de-corte em buquês e arranjos florais.

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Variedades de plantas de forração:

Nome Científico: Hedera helixSinonímia: Hedera helix caucasigena, Hedera caucasigena, Hedera taurica, Hedera helix helixNome Popular: Hera, hera-inglesa, hera-verdadeirahera, heradeira, hereira, aradeira, hedra, hera-dos-muros, hera-trepadeiraFamília: AraliaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Europa, Ilhas Canárias, África e ÁsiaCiclo de Vida: Perene

A hera-inglesa é muito parecida com a hera-da-algéria (Hedera canariensis, tendo porém folhas menores e mais profundamente recortadas, além decrescimento menos vigoroso. É uma planta de textura semi-lenhosa com ramos longos e reptantes, com raízes adventícias, que lhe doam a característica de trepadeira também.

As folhas são simples, persistentes, verde-escuras, brilhantes, coriáceas, alternas, lobuladas ou cordadas e podem ser variegadas de branco, prata ou amarelo, de acordo com as diversas variedades. Ocorrem também heras de porte anão, para uso em vasos. As inflorescências são pequenas umbelas com flores hermafroditas, amarelo-esverdeadas de pouca importância ornamental, mas que atraem abelhas e borboletas na primavera e verão. Os frutos são globosos, pequenos, negros e servem de alimento a diversos pássaros embora sejam tóxicos ao homem.

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Nome Científico: Arachis repensNome Popular: Grama-amendoim, amendoim-rasteiro, amendoinzinho, amedoim-forrageiroFamília: FabaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: Perene

A grama-amendoim é uma excelente forração, com textura diferente, ela dispensa as podas periódicas. Embora seja muito parecida com Arachis pintoi, é uma espécie distinta. Forma um denso colchão verde, com delicada flores amarelas. É muito utilizada para proteção de taludes e como pastagem nutritiva, em alguns jardins rurais pode ter o inconveniente de atrair lebres. Rústica, embora não seja resistente ao pisoteio, possui rápido rebrote.

Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas , mas não é tolerante à geada. Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra.

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Nome Científico:Tradescantia pallida purpureaSinonímia: Setcreasea purpurea, Treleasea purpurea, Setcreassea pallidaNome Popular:Trapoeraba-roxa, coração-roxo, trapoerabão, trapoerabaFamília: CommelinaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: MéxicoCiclo de Vida: Perene

A coloração e a textura desta planta  são muito originais, criando belos volumes. Sua folhas e caules são roxos e suas florezinhas são rosas. Bastante rústica, é uma planta utilizada para quem aprecia brincar com as cores. Excelente para formar maciços e bordaduras, também pode ser utilizada como forração ou em floreiras.  Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil e úmido composto de terra de jardim e terra vegetal. Exige ainda regas regulares e gosta de frio. Multiplica-se naturalmente por sementes e por estaquia.

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Nome Científico: Axonopus compressusSinonímia: Milium compressum, Paspalum compressum, Paspalum platycaulon, Paspalum tristachyon, Paspalum laticulmun, Paspalum platycauleNome Popular: Grama-são-carlos, grama-missioneira, grama-sempre-verde, grama-curitibana, grama-tapeteFamília: PoaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: Perene

A grama-são-Carlos tem folhas largas, lisas e sem pelos. É estolonífera, isto é, o caule fica acima do solo e emite as raízes para baixo e as folhas para cima. De coloração verde vibrante a pleno sol e um pouco mais escura à sombra, há ainda uma forma variegada de folhas com margens branco-creme. É indicada para jardins públicos, industriais, residenciais, principalmente sítios e fazendas. Adaptada ao clima frio, vai bem a pleno sol e a meia-sombra, formando um tapete bem denso. Vendido comumente na forma de placas ou mudas.Deve ser cultivada em solo fértil, com regas frequentes pois não resiste à seca. O corte deve ser feito sempre que a altura chegar a 3 centímetros. Multiplica-se pela divisão dos estolões enraizados.

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Nome Científico: Zoysia japonicaNome Popular: Grama-esmeralda, Grama-zóisia, Grama-zóisia-silvestre, zóisiaFamília: PoaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: JapãoCiclo de Vida: Perene

A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínios, empresas, campos esportivos, playgrounds, formando gramados muito densos e macios quando bem cuidados. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em tráfego intenso. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas e mudas.

Rústica, deve ser cultivado a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.

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Nome Científico: Hypoestes phyllostachyaSinonímia: Hypoestes sanguinolentaNome Popular: Confete, face-sardentaFamília: AcanthaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: MadagascarCiclo de Vida: Perene

De textura delicada e aspecto compacto, a face-sardenta é uma folhagem muito apreciada. As folhas são pequenas e, de acordo com a variedade podem apresentar cores diferentes, podendo ter pintas brancas, róseas ou vermelhas em um fundo verde ou verde-avermelhado.É muito versátil no paisagismo, podendo assumir diversas funções como forração, maciços, canteiros além das diversas composições que podem ser feitas com outras espécies de plantas. O plantio em vasos também é bastante interessante. As flores roxas e discretas têm importância ornamental secundária.

Muito rústicas e de fácil cultivo, podem ser plantadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil, e enriquecido com matéria orgânica ou adubos químicos, com regas regulares. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por estacas em qualquer época do ano.

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Nome Científico: Evolvulus glomeratusSinonímia: Evolvulus strictus, Evolvulus grandiflorus, Evolvulus capitatus, Evolvulus echioidesNome Popular: Evólvulo, AzulzinhaFamília: ConvolvulaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Brasil e ParaguaiCiclo de Vida: Perene

O evóvulo é uma planta  herbácea, bastante rústica e fácil de cultivar. Suas folhas são pequenas, ovaladas e recobertas for uma fina lanugem branca, que lhe dá uma textura aveludada. A folhagem é de aspecto compacto, prostrado ou semi-prostrado, arredondado e de coloração verde acinzentada. Os ramos ficam lenhosos quando velhos. As flores são também pequenas, solitárias, numerosas, em forma de funil e muito vistosas. As pétalas são de cor azul ou lavanda, e o centro da flor é branco.  No paisagismo é bastante versátil, podendo ser plantada em maciços, canteiros, bordaduras, vasos e jardineiras, assim como presta-se como forração. Sua beleza e efeito pendente são evidenciados em cestas suspensas. A floração se estende por todo o ano.

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Nome Científico: Cuphea igneaSinonímia: Cuphea platycentraNome Popular: Flor-de-santo-antonio, cúfea, chispa, cigarro-aceso, santantoninhoFamília: LythraceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: MéxicoCiclo de Vida: Perene

A flor-de-santo-Antônio é uma florífera de textura herbácea, bastante compacta e bonita, com cerca de 25 a 30 cm de altura. Seu caule delicado é avermelhado, ramificada e apresenta folhas pequenas, opostas, verde-escuras, de forma elíptica a lanceolada. As flores são solitárias, axilares, de cálice tubular, vermelho a alaranjado, escuro na extremidade e com a ponta esbranquiçada, lembrando um graveto aceso. A flor, quando destacada e visualizada em posição invertida, lembra a imagem de Santo Antônio, o que lhe valeu o nome popular. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas. A floração ocorre nos meses quentes, podendo se estender por todo o ano em regiões tropicais e equatoriais.

Presta-se para a formação de maciços e bordaduras, assim como também faz às vezes de forração. Também pode ser cultivada sob meia-sombra, entre vãos de pedras e ao longo de muretas. 

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Nome Científico: Gomphrena globosaNome Popular: Perpétua, amaranto-globoso, gonfrena, perpétua-roxaFamília: AmaranthaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: Panamá e GuatemalaCiclo de Vida: Anual

A perpétua é originalmente uma planta  herbácea de flores de coloração roxa. No entanto, hoje em dia já são produzidas variedades de diversas cores. Suas folhas são oval-lanceoladas, de textura pilosa e coloração verde-clara. Ela é versátil, tendo várias funções paisagísticas, podendo ser utilizada como forração ou para compor canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.

Devem ser plantadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera bem o calor e o frio subtropical. Multiplica-se por sementes.

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Nome Científico: Acalypha reptansNome Popular: Rabo-de-gato, Acalifa, Acalifa-rasteiraFamília: EuphorbiaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: ÍndiaCiclo de Vida: Perene

O rabo-de-gato é uma planta  especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando uma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.

Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolera geadas. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

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Nome Científico: Sphagneticola trilobataSinonímia: Wedelia paludosa, Silphium trilobatum, Acmella brasiliensis, Wedelia trilobata, Wedelia brasiliensisNome Popular: Vedélia, picão-da-praia, mal-me-querFamília: AsteraceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: Perene

A vedélia é uma margaridinha nativa do litoral brasileiro, muito vistosa e rústica. A ramagem rasteira e ramificada apresenta folhas trilobadas de coloração verde-escura, que acentuam o contraste com as pequenas inflorescências completamente amarelas. Como outras flores da família Asteraceae, as flores verdadeiras são muito numerosas e se apresentam em capítulos solitários. A floração ocorre durante todo o ano.Devido ao seu comportamento estolonífero e rasteiro, é muito utilizada como forração, para proteger taludes e barrancos. Mas também pode embelezar canteiros e bordaduras, assim como vasos e jardineiras.

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Nome Científico: Callisia repensSinonímia: Tradescantia minima, Hapalanthus repens, Spironema robbinsiiNome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinhoFamília: CommelinaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: América TropicalCiclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta herbácea e rasteira, de pequeno porte, alcançando apenas 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa e muito ornamental, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa. As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.

O dinheiro-em-penca presta-se principalmente como forração. Sua textura fina e delicada é muito valorizada no paisagismo. Adapta-se em diversos estilos de jardins, e é especialmente indicado seu plantio entre as rochas, em locais úmidos. Também é apropriada para cestas suspensas e jardineiras, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados.

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Nome Científico:Chamaeranthemum venosumNome Popular: Prateadinha, folhagem-espinha-de-peixe, carijóFamília: AcanthaceaeDivisão: AngiospermaeOrigem: BrasilCiclo de Vida: Perene

A prateadinha é uma herbácea perene, de folhagem muito ornamental e aspecto compacto. Suas folhas são simples e pequenas, de formato elíptico-ovalado. Sua beleza está no grande contraste entre a cor de fundo das folhas, que é verde-escuro, e as nervuras que são prateadas. As flores podem ser brancas ou arroxeadas, são pequenas, discretas, delicadas e surgem em inflorescências eretas. A floração ocorre no verão e tem pouca importância ornamental.

Podemos plantar  a prateadinha em vasos e jardineiras, em grupos ou em composições com outras plantas. Pode ser utilizada em canteiros ou como forração à meia-sombra, em substrato mantido úmido. Sua textura delicada e coloração particular resultam em um belo efeito paisagístico, valorizando os projetos. 

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