CADERNO L - EDIÇÃO COMPLETA - SÁBADO 21 DE JUNHO 2014

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*Talento no Lar; *TRAÇOS DA IMAGINAÇÃO; *Uma voz angelical; *keiscara - quem são estes caras?; *Ele fez 70; *Sarai em dia de festa; *Festança dos Bárbaras; *O Arraiá Cultural; *Parabéns;

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2 Sábado, 21 de junho de 2014

Editor: Valdir Cezário

Coordenação: Marilson Ottoni e Isabella Alves

Designer Gráfi co: Paulo Henrique Corsini

Participe! Envie sugestões, opiniões, críticas: [email protected] Contato:35-3299-3883

TRAÇOS DA IMAGINAÇÃO

Olá, tudo bem? Sou um herói do velho oeste e este é o meu cavalo e companheiro

de aventuras. Eu e meus amigos, que também são heróis, vamos contar

uma história diferente.

Vou falar de um homem muito criativo, que desenha seus heróis com traços que podem ser considerados até infantis, mas de grande ima-ginação. Seu nome é Joaquim Olímpio da Silva.

Seu Joaquim tem 70 anos e mora no Lar São Vicente de Paulo há cerca de 20 anos. Ele é sur-do mudo e os especialistas do Lar São Vicente de Paulo acreditam que ele não é alfabetizado.

Agora, os moradores do Lar vão participar do projeto Brasil Alfabetizado, inclusive ‘seu’

Joaquim. A esperança é que ele aprenda a Língua Brasileira de Sinais (Libra) e

fi que cada vez mais criativo.

Segundo funcionários e amigos do ‘seu’ Joaquim, a inspiração para desenhar vem da paixão dele por fi lmes de bang bang ou fi lmes do velho oeste.

Olá, nós dois estamos aqui para falar o quanto gostamos dos desenhos do ‘seu’ Joaquim e

queremos que você continue aqui para conhecer mais companheiros nestas inúmeras aventuras.

TRAÇOS DA IMAGINAÇÃO Fotos: Paulo Henrique Corsini

Segundo funcionários do Lar, a inspiração de ‘seu’ Joaquim vem dos fi lmes de faroeste

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Sábado, 21 de junho de 2014 3

Rua Presidente Arthur Bernardes, 609 - Centro - Alfenas/MG - (35) 3291-9092

Por Marilson Ottoni

“ O vos omnes/Qui transi s per viam,/A endite, et videte/Si est dolor similis sicut dolor meus/ A endite, universi populi/ Et videte dolorem

meum”, estes são os versos cantados por Santa Ve-rônica no seu encontro com Cristo, na Via Crucis, na encenação dos Passos da Paixão, durante a Semana Santa (quadro). Em Alfenas, esta cena emocionou, durante muitos anos, 30 anos na igreja de Nossa Senhora Aparecida e depois pela Matriz de São José e Dores, o católico. Quem fazia Santa Verônica era a cantora lírica e sacra, Nívea Augusta Costa, conhe-cida há anos como Dona Nivinha. “Me apresentar como Verônica sempre foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Sempre gostei de cantar e me dedicar à igreja. Estender o manto com a face de Cristo para o público era muito especial”, relembra a cantora, na altura dos seus 82 anos.

Nivinha, que está morando há cerca de dois anos no Lar São Vicente de Paulo, nasceu em Cambuqui-ra, mas se mudou ainda muito criança para Alfenas

Uma voz angelicalCanto da VerônicaResponsório:

Oh vós todos

Que passais

pela via,

Vinde e vede:

Se há dor

semelhante

à minha!

Verseto:

Atentai, povos

do mundo,

E vede a

minha dor.

e morou ao lado da Matriz de São José e Dores. “Desde novinha eu comecei a par cipar das coisas que a igreja realizava, principalmente com crian-ça. Fiz parte da Cruzada Eucarís ca, sou “Filha de Maria” e sempre fi z parte do coral Santa Cecília”, conta a dona de uma memória privilegiada.

Nivinha foi convidada para vários eventos, tanto para cantar músicas religiosas, quanto mú-sicas populares, mas nunca se interessou. “Gosto mesmo é da música sacra, da música religiosa, mas cantei em um aniversário de 15 anos e tam-bém cantei no casamento da Dra. Viviane Araújo Velano Cassis”.

A cantora con nua a emocionar e a encantar. “Para mim, cantar é abrir o coração para Jesus”. Ela canta nas missas realiza-das no Lar São Vicente de Paulo.

Acesse o QRCODE e assista o belo canto de

Dona Nivinha

Uma voz angelical

Convidado para participar do último Festival de Cannes, o mais importante do mundo e comemorando os vinte anos de animação da produtora Dreamworks, esta continuação do sucesso de 2010 (que chegou a ser fi nalista do Oscar) tem pretensiosamente já outra continuação prevista para 2016, ou seja já em andamento. Não assistimos a versão original com os atores famosos mas mesmo assim da para reconhecer que é mais e melhor do que o capitulo 1. Mais bonito, mais bem produzido, tecnicamente espetacular, rigorosamente animado. Tem mais dragões (em pencas e fartamente colori-dos), impecável direção de cenas de voos rasantes e lutas aéreas, comprovando a capacidade do diretor Dean DeBlois.A historia é retomada cinco anos depois de onde parou. Ao norte da Ilha de Berk, o jovem Viking Hiccup (Soluço) e seu amigo Sem Dente, uniram dragões e vikings Enquanto está todo mundo preocupado participando de corridas de dra-gões, o novo esporte favorito do lugar, Soluço e a namoradinha Astrid viajam mais longe do que costume chegando a um território desconhecido. Daí em diante não há muito mais o que comentar. Ação, aventura, lutas, brigas, efeitos, até a exaustão. Tudo o que hoje o gênero parece pedir e o mercado exige.

Fotos: Paulo Henrique Corsini

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4 Sábado, 21 de junho de 2014

quem são estes caras?quem são estes caras?

Por Marilson Ottoni

“Ligue sua guitarra/desligue seu PC/faça o que quiser/mais não me diga o que fazer/chute o seu rádio/que-

bre sua TV e vamos lá pros montes para ver o sol nascer”, estes são alguns versos e palavras da banda alfenense Kêisca-ra, nome herdado da república onde os músicos moravam. Este nome signifi ca “aqueles caras” e é muito comum em Po-ços de Caldas. Eles começaram em 2012. A trajetória é curta, mas o vocalista Matheus, o baterista Celo, o baixista João e o guitarrista Feli-pe têm personalidade e valorizam o trabalho au-toral, raro em bandas ini-ciantes, que normalmen-te privilegiam a apresentação de músicas de bandas reconhecidas. “Nós até gosta-ríamos de nos apresentar muito mais do que estamos nos apresentando, tanto nos bares de Alfenas quanto nas festas univer-sitárias; mas, infelizmente, o pessoal faz

questão das músicas famosas e nós que-remos trabalhar a nossa música”, desaba-fa Celo.

Outros integrantes já passaram pela banda nestes dois anos e um cd já foi gra-vado, o Papagalho, com cinco músicas dis-

poníveis na internet, no site www.tnb.art.br/rede/keiscara. Todas são de autoria da banda e eles fazem questão de tanto a le-tra e a música serem de autoria da banda “Kêiscara”.

Para concre zar um trabalho autoral é

muito importante o conteúdo, o conhe-cimento e as infl uências do Kêiscara são diversifi cados. “Ouvimos muita coisa di-versifi cada, como Creedence, Raul Seixas, Ramones até Mamonas Assassinas e forró. Temos traços que vão desde o rock›n›roll dos anos 70 ao ska. Uma mescla de a tu-de e alegria, com letras extrover das, mas também polí cas e sociais”, descrevem em seu perfi l no facebook (keiscara).

Fes vaisFes vaisO grande impulso para con nuar na

estrada, mesmo com muitos obstáculos, ocorreu em maio em Poços de Caldas. De-pois de serem escolhidos por cerca de 2 mil e 700 internautas, o Kêiscara se clas-sifi cou para se apresentar no Fes val Pla-neta Música e disputar com outra banda a abertura do fes val no dia seguinte. Na internet, o público votou entre dez ban-das. Na primeira etapa, cerca de 600 ban-das enviaram material para a produção do evento.

“Abrimos o fes val e o show da Banda Mais Bonita da Cidade, que está fazendo muito sucesso em todo o país. Foi emo-cionante. Depois trocamos ideias com eles e eles pediram até um cd para eles”, co-memora a banda, que acrescentou. Após sair do palco e assis r as outras apresen-tações, como Milton Nascimento e Lô Bor-gens, muitas pessoas passavam por nós e comentavam que fomos demais, música boa etc. Chegamos a vender uns 50 CDs. Ficamos muito emocionados”. Agora, o Kêiscara pretende gravar um videoclipe

e outro CD, além de tocar muito mais pelos bares e festas do Sul de Minas. “Es-tamos esperando os convi-tes”, planeja o Kêiscara.

E março, o Kêiscara fi -cou em primeiro no fes -val de música do Marolo

de Ouro, em Paraguaçu. Os meninos dis-putaram com outras nove bandas de di-versos es los, inclusive, muitas bandas de outros estados. Com a análise de jurados de outras cidades e do mundo da música, eles foram os vencedores.

Trabalho autoral é prioridade dos músicos. Baixe e ouça pelo QR CODE

Reprodução

Venício Scatolino

O cantor, compositor, poeta, escri-tor e dramaturgo carioca Chico Buarque completou 70 anos nesta

quinta-feira, 19, bem no feriado de Corpus Christi, mesmo ano em que comemora 50 anos de carreira.

Em homenagem ao seu aniversário, o Escritório Central de Arrecadação e Distri-buição (Ecad) realizou um levantamento inédito sobre sua obra (canções mais regravadas e aquelas mais executadas) que revelou que ‘Gente Humilde’, ‘Anos Dourados’ e ‘Retrato em Branco e Preto’ são, respectivamente, as três músicas mais regravadas de Chico Buarque. No total, são 502 ob ras cadastradas no banco de dados do Ecad e 930 regravações.

Entre as canções do aniversariante mais executadas nos últimos cinco anos em estabelecimentos como casas de fes-tas, casas noturnas, emissoras de rádio, shows e música ao vivo estão ‘Iolanda’, ‘A Rita’, ‘Cotidiano’. ‘Samba do Grande Amor’ e ‘Anos Dourados’. No ranking com as 10 obras mais regravadas, segun-do levantamento do Ecad estão Gente Humilde, Anos Dourados, Retrato Em Branco E Preto, Beatriz, O Que Será, Todo O Sentimento, Carolina, Valsinha, Quem Te Viu Quem Te Vê e O Cio Da Terra, e as obras de Chico Buarque mais executadas, são Iolanda, A Rita, Cotidiano, Samba Do Grande Amor, Anos Dourados, Homena-gem Ao Malandro, João E Maria, Quem Te Viu Quem Te Vê e Roda Viva.

Segundo sua assessoria de imprensa, o artista vai passar o aniversário em Paris, escrevendo seu próximo livro, construiu

O que será que seráQue dá dentro da gente e que não deviaQue desacata a gente, que é reveliaQue é feito uma aguardente que não saciaQue é feito estar doente de uma foliaQue nem dez mandamentos vão conciliarNem todos os unguentos vão aliviarNem todos os quebrantos, toda alquimiaQue nem todos os santos, será que seráO que não tem descanso, nem nunca teráO que não tem cansaço, nem nunca teráO que não tem limite

uma trajetória que passa pela música, pelo teatro, pelo cinema, pela literatu-ra e pela história do País. O músico deve permanecer cerca de dois meses na “Cidade da Luz” escreven-do seu quinto romance. O objetivo do cantor é entregar os originais do livro para a sua editora até setembro e lançá-lo ainda esse ano. Para o jor-nalista mineiro Humberto Werneck, Chico Buarque concilia com propriedade

as duas atividades. “Quando ele resolve escrever, só escreve. E quando resolve fa-zer música, ele só faz música. Brinco que o Chico é um monogâmico em série. E mesmo sendo um estupendo letrista, é um cara que não se acha. Ele vai humilde e obstinadamente dando o seu recado”, defende.

Vários eventos estão sendo pro-gramados no país para homenagear o artista durante o ano. Na Bahia, Chico Buarque será lembrado pelo grupo MPB-4 e pelas cantoras cariocas Roberta Sá e Marina de La Riva, num espetáculo no

Fotos: Reprodução

Ele fez 70

dia 21 de agosto, no Teatro Castro Alves, Campo Grande.

Até o fim do ano Ruy Guerra remonta Calabar, O Elogio da Traição, uma coau-toria dele e Chico, que retrata a invasão holandesa no Nordeste no século 17, quando população se dividiu em lutar ao lado dos portugueses, a favor dos holandeses — caso de Calabar —, ou não participar da guerra. Ainda este ano deve estrear a peça Apesar de Você, de Gustavo Paso, baseada na trajetória do pseudônimo que Chico inventou para driblar a censura, Julinho da Adelaide.

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5Sábado, 21 de junho de 2014

Saraiem dia de festa

Todo semestre os membros do Sarai, que além de um núcleo espírita é o Serviço de Assistência e Recuperação do Adulto e da Infância, realizam uma fes vidade para o encerramento das a vidades do semestre. Porém, a reunião de encerra-mento do dia 14 de junho foi mais que especial. Para comemorar o sucesso do Projeto 21, foi realizada uma palestra co-mandada pela coordenadora da Cazita, Elinéia Laudares, e logo depois foi reali-zado um teatro e um debate com as mães das crianças assis das pelo projeto. O Projeto 21 reúne três temas diferen-tes: Os 7 andares em busca da felicidade, os 7 passos em busca dos sonhos e os 7 saberes em busca da paz, que somados chegam ao número 21. Além disso, foram encerrados os proje-tos em parceria com a Secretaria de De-senvolvimento Social do Estado de Minas Gerais e com a Eletrobrás Furnas 2013. O Sarai ganhou um novo parquinho e uma biblioteca também. Elinéia Laudares ex-plica que sem a ajuda dos parceiros do Sarai, grande parte da estrutura da ins- tuição não exis ria. A importância dos

parceiros é tamanha, que foi criado um painel para homenagear todos que aju-dam de maneira direta ou indireta. Atu-almente o Sarai conta com um quadro de funcionários fi xos e quase 40 voluntá-rios, que assistem a 70 crianças de faixa etária entre 6 a 18 anos. Uma parceria que também tem gerado frutos é com a Secretaria de Educação e Cultura, através do programa Trilhas Educa vas, com as modalidades: Educação Física, xadrez, ndolelê e contação de histórias.

Mas o que foi de grande valia para esta tarde no Sarai foi o convívio dos funcio-nários e voluntários com as mães das crianças atendidas. Os pais veram a oportunidade de conhecer o trabalho realizado na ins tuição e aprenderam os conceitos passados todos os dias para as crianças. Pais e fi lhos par ciparam jun-tos de um bazar, onde a moeda de troca era a Zi nha. A Zi nha é a moeda social da Cazita (departamento do Sarai) e foi criada para explicar o conceito de econo-mia solidária. A moeda retribui os valo-res morais e a superação das crianças e também a par cipação dos pais nas reu-niões realizadas. O Sarai tem 52 anos de registro em ata, mas já funcionava há al-gum tempo antes. A Cazita foi criada em 1999, para homenagear uma das princi-pais fundadoras da en dade, Zita Engel Ayer. Para os interessados em ajudar, o Sarai fi ca na Rua Rui Barbosa,186,Centro.Telefone: 3291-1480.

Fotos: Isabella Alves

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6 Sábado, 21 de junho de 2014

Fotos: Isabella Alves

Festança dos BárbarasTodo mundo gosta de uma festança na roça, e quando a festa acontece no Bairro dos Bárbaras não é diferente. O 3° Bárbaras Fest Show Benefi cente fi cou lotado todos os dias. A festa contou com serviço de bar completo e comidas picas. Mas a animação fi cou por conta do tradicional leilão e bingo e, claro, dos shows que esquentaram a noite dos presentes. Se apresentaram no sábado, 14, a dupla Kenedy e Willian e a conhecida cantora Sula Mazurega. Que festança boa, sô!

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7Sábado, 21 de junho de 2014

Fotos: Isabella Alves

A pracinha da estação recebeu nos dois úl mos fi ns de semana o 2° Arraiá Cultural organizado pelos grupos de teatro de Alfenas. A festa teve música ao vivo, comidas picas, bingo, correio elegante, casamento caipira e muita animação! Seis grupos

teatrais organizaram na festança: Grupo Fábula, Arte e Talento, Cia. Falalto, Inovarte, Grupo Mundo e Cia. Folgazã. Os temas Copa do Mundo e festa caipira foram explora-dos juntos, aproveitando a animação do torcedor brasileiro que compareceu a festa.

O

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8 Sábado, 21 de junho de 2014

Fotos: Reprodução

Leo Cavalcanti21 de junho

Maísa Souza Alves 26 de junho

Luana Bastos 24 de junho

Iorla Christi da Silva 27 de junho

Felipe Murad25 de junho

Clarete Reis 25 de junho

Luiz Manoel Simões 23 de Junho

Gedra Aparecida Santos Toledo - 23 de junho

Fabiola Souto 22 de junho

Newton Corrêa Júnior 23 de junho

Gustavo Vilasboas27 de junho

Mirian Marcondes27 de junho

Quer ver sua foto ou de seus amigos e parentes aqui na página de aniversáriantes?Envie sua foto e nome para: [email protected]

Aurora Nogueira25 de junho

Iris Brandão23 de junho

Roberto Augusto27 de junho