Caderno de Exercícios de Fundamentos de Economia I

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Mod. PED.003.02 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA CADERNO DE EXERCÍCIOS DE FUNDAMENTOS DE ECONOMIA I AUTORES: MANUELA NATÁRIO FRANCISCO TOMÉ Curso (s): Gestão e Contabilidade Unidade (s) Curricular (es): Fundamentos de Economia I Ano Letivo 2010/11 Docentes Coordenador da área científica Maria Manuela Santos Natário e Francisco José Sanches Tomé Maria Manuela Santos Natário Data Setembro de 2010

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Mod. PED.003.02

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

CADERNO DE

EXERCÍCIOS DE

FUNDAMENTOS DE

ECONOMIA I

AUTORES:

MANUELA NATÁRIO

FRANCISCO TOMÉ

Curso (s): Gestão e Contabilidade Unidade (s) Curricular (es): Fundamentos de Economia I

Ano Letivo 2010/11 Docentes

Coordenador da área científica Maria Manuela Santos Natário e Francisco José Sanches Tomé Maria Manuela Santos Natário

Data Setembro de 2010

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Introdução

Este caderno de exercícios destina-se ao apoio das aulas práticas da Unidade Curricular

Fundamentos de Economia I, das Licenciaturas de Gestão e Contabilidade, onde são

tratados os principais problemas macroeconómicos e as várias formas de os resolver através

de Políticas Económicas.

Depois de exposta a parte teórica da matéria, estes exercícios servem para consolidar os

conhecimentos adquiridos, através do estudo, resolução e discussão de casos hipotéticos.

Esperamos assim ajudar a combater o insucesso educativo e, sobretudo, apoiar os alunos

trabalhadores estudantes na sua autoaprendizagem.

Esta coletânea de exercícios está estruturada de acordo com os objetivos e programa da

Unidade Curricular, incluindo todas as temáticas do mesmo. Este caderno está ordenado de

forma sequencial e dividido em três capítulos. O capítulo I, diz respeito ao problema

económico, à contabilização da atividade económica e ao cálculo e consequências da

inflação. No capítulo 2, serão apresentados exercícios relativos à Moeda, ao Crédito e ao

Financiamento da Economia. Finalmente, no capítulo 3, apresentam-se exercícios

referentes aos principais problemas conjunturais e às diferentes políticas económicas, sob a

perspetiva clássica e keynesiana.

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Capítulo I – Introdução, Problema Económico, Contabilidade

Nacional e Inflação

Objetivos:

Pretende-se que o aluno fique a conhecer o problema económico, os principais agentes

económicos e suas interdependências.

Pretende-se que o aluno fique a conhecer as formas de medir a atividade económica de um

país e de contabilizar os principais agregados económicos.

Pretende-se que saiba distinguir valores reais de valores nominais e as causas e

consequências da inflação.

Competências:

Identificar o problema económico, os agentes económicos e suas interdependências.

Calcular e utilizar os diferentes indicadores económicos.

Realizar diagnósticos sócio-económicos.

Desenvolver a análise crítica da situação socioeconómica de um país.

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EXERCÍCIOS DE DEMONSTRAÇÃO

1- Considere os seguintes dados referentes a uma economia hipotética:

Subsídios 1.000 Saldo do Rendimento Líquido do Exterior

2.000

Amortizações 5.000 Rendimento da Nação 140.000 Impostos Indiretos 4.000 Transf. Correntes Líquidas com o

Exterior 10.000

Remunerações do Trabalho 80.000 Remunerações Empresariais 6.000

a) Calcule o PIBpm.

b) Calcule o PIBcf.

c) Calcule os Rendimentos de Propriedade.

2 - Considere que numa dada economia se conhecem os seguintes valores em unidades

monetárias:

Consumo privado =600 Variação de Existências = 350

Consumo Público = 350 Exportações = 650

FBCF = 550 Importações = 1000

a) Determine o PIBpm segundo a ótica da Despesa.

b) Sabendo que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) de todos os setores desta economia é

de 1350 u.m., determine o PIBcf.

c) Sabendo que os Impostos Indiretos são de 250 u.m. e os Subsídios à Produção de 100

u.m., determine o PIB pm.

d) Determine o Saldo da Balança Comercial.

e) Sabendo que os Rendimentos Pagos ao Resto do Mundo eram de 100 u.m e os

Rendimentos Recebidos do Resto do Mundo eram de 200 u.m., determine o PNB pm.

f) Determine o PNLpm admitindo que a Formação Líquida de Capital Fixo é de 400 u.m.

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3 - Considere a seguinte série de valores para o Consumo, em unidades monetárias, a

preços correntes bem como o I.PC. para os anos de 1997 a 2001:

Anos Consumo I.P.C.

1997 2010 92

1998 2151 97

1999 2315 100

2000 2561 104

2001 2750 109

a) Determine a taxa de inflação para cada ano.

b) Determine a taxa de variação do Consumo a preços constantes.

c) Como a taxa de inflação anual prevista para o ano 2002 é de 3% e a taxa de variação do

Consumo é de 2%, qual o valor do Consumo a preços correntes e a preços constantes?

d) Por que razão qualquer Governo tem como objetivo de política económica o combate à

inflação?

RESOLUÇÃO

Exercício 1.

a) Calcule o PIBpm.

RN = PNLcf = PNLpm - Impostos Indiretos + Subsídios

140.000= PNLpm – 4000+1000

PNLpm = 143.000

PIBpm = PNLpm + Amortizações – Saldo dos Rendimentos Recebidos do RM

PIBpm = 143.000 + 5.000 – 2.000= 146.000

b) Calcule o PIBcf.

PIBcf = PIBpm - Impostos Indiretos + Subsídios

PIBcf = 146.000 – 4000 + 1000 =143.000

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c) Calcule os Rendimentos de Propriedade.

PIBcf = Rendimentos do Trabalho + Remunerações Empresariais + Rendimentos de

Propriedade

143.000= 80.000 + 6.0000 + Rendimentos de Propriedade

Rendimentos de Propriedade=143.000- (80.000 + 6.000)

Rendimentos de Propriedade = 57.000

Exercício 2.

a) Determine o PIB pm segundo a ótica da Despesa.

PIB pm = Consumo Privado + Consumo Público + FBCF +/- Variação de Existências +

Exportações - Importações

PIB pm = 600 + 350 + 550 + 350 + 650 – 1000

PIB pm = 1500

b) PIB cf = ∑ VAB`s

PIB cf = 1350

c) PIBpm = PIB cf + Impostos Indiretos – Subsídios

PIBpm = 1350 + 250 – 100

PIBpm = 1500

d).B.C = Exportações – Importações.

B.C = 650 – 1000

B.C = - 350

e) PNBpm = PIBpm + RRRM – RPRM

PNBpm = 1500 + 200 – 100

PNBpm = 1600

f) FLCF+Amortizações = FBCF

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Amortizações = 550-400=150

PNL pm = PNBpm – Amortizações

PNL pm = 1600 – 150

PNL pm = 1450

Exercício 3.

a) Taxa de Inflação n/n-1= (IPCn – IPCn-1)/IPCn-1*100

Tx Inflação 98/97= (97-92)/92*100= 5,43%

Anos Consumo I.P.C. a) Taxa de

Inflação (%)

b) Consumo Real ou Consumo a Preços

Constantes u.m.

b) Taxa de Crescimento do

Consumo a Preços Constantes (%)

1997 2010 92 - 2184,8

1998 2151 97 5,43 2217,5 1,50

1999 2315 100 3,09 2315,0 4,40

2000 2561 104 4,00 2462,5 6,37

2001 2750 109 4,81 2522,9 2,45

b) Consumo a preços constantes = Consumo a preços correntes/IPC*100

Consumo Real = Consumo Nominal/IPC*100

Consumo Real 97= 2010/92*100=2184,78

Taxa Crescimento Consumo Real n/n-1= (Consumo Real n- Consumo Real n-1)/Consumo

Real n-1*100

c)

2 = (Consumo 2002/01- 2522,93) / 2522,93*100

Consumo a preços constantes 2002/01= 25733,39

IPC2002= IPC2001*(1+Taxa de inflação) = 109 (1+0,03)=112,27

Valor do Consumo a Preços Constantes = Valor do Consumo a Preços Correntes/IPC*100

Valor do Consumo a Preços Correntes 2002= 2889,15

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1- Distinga Microeconomia de Macroeconomia.

2- Analise a evolução histórica da macroeconomia enquanto disciplina de estudo dos

problemas conjunturais.

3- Discuta qual o papel que o Estado têm atualmente na resolução dos problemas

económicos, e as formas de intervir na Economia.

4- Defina bem económico e diga qual é o objeto de estudo da Ciência Económica?

5- Das afirmações abaixo, qual ou quais são corretas?

a) O Reconhecimento é constituído pelo conjunto de operações mediante as quais os

factos reais são adequadamente descritivos e observados.

b) A Verificação Lógica: procura confrontar resultados com a realidade

estatisticamente e historicamente.

c) A Dedução parte do conhecimento de determinados aspetos da realidade e Levanta

Hipóteses sobre o comportamento de outros aspetos não inteiramente conhecidos e

outros ainda desconhecidos.

d) A Verificação Experimental: elimina as contradições entre as partes da teoria.

6 - Numa economia de Pleno-Emprego, quando produz um bem, tem-se de forçosamente

sacrificar uma certa produção do outro bem quando pretende incrementar a produção do 1º

bem. Todavia, uma melhoria tecnológica e/ou um aumento da formação levarão ao

aumento da produtividade, traduzindo-se numa deslocação da Fronteira de Possibilidades

de Produção para a esquerda.

Verdadeiro

Falso

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7 - Numa dada região é possível produzir dois bens, com recursos perfeitamente adaptáveis.

O número de trabalhadores existentes é de 5000, e sabe-se que a produtividade da produção

industrial, em unidades monetárias, é o triplo da do setor agrícola. Relativamente aos bens

industriais sabemos que:

Trabalhadores Produção do setor

Industrial, em u.m.

1000

2000

2500

3000

4000

5000

30

150

300

525

825

1275

a) Determine as várias possibilidades de produção desta economia e represente-as

graficamente.

b) Defina custo de oportunidade.

c) Diga em que consiste a lei subjacente à escala de produção deste bem.

d) Será possível produzir 150 unidades monetárias de bens industriais e 825 de bens

agrícolas? Justifique.

8 - Assinale a(s) afirmações verdadeira(s).

a) Pontos dentro da Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP) são pontos de

desemprego.

b) Pontos fora da FPP são inatingíveis do ponto de vista estático.

c) Pontos fora da FPP são pontos de desemprego.

d) Pontos fora da FPP são inatingíveis do ponto de vista dinâmico.

e) Uma Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP) linear traduz custos de oportunidade

decrescentes.

f) Os pontos dentro da FPP são pontos inatingíveis do ponto de vista dinâmico.

g) Os pontos dentro da FPP são pontos inatingíveis do ponto de vista estático.

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9 - Admita que a Ecolândia produz cortes de cabelo e camisas com o fator trabalho. A

Ecolândia tem disponíveis 1000 horas de trabalho. Um corte de cabelo exige meia hora de

trabalho enquanto uma camisa exige cinco horas de trabalho. Construa a fronteira de

possibilidades de produção da Ecolândia.

Sugestão: preencha o quadro seguinte com algumas das combinações de produção

pertencentes à FPP da Ecolândia

Camisas Cortes de Cabelo

Trabalho Quantidade Produzida Trabalho Quantidade Produzida 0 1000 250

500 750

1000 0

Fonte: Samuelson & Nordhaus (2007). “Economia” 18ª Ed. (p.16)

10- Tendo em conta a imagem em anexo sobre o circuito monetário faça a correta

correspondência.

Despesas Consumo+Investimento Consumo Público Salários +Rendas+ Juros+Lucros Vencimentos + subsídios Valor Exportações Impostos+ Contribuições Sociais Valor Importações

D C H G

E

F

B

Famílias Administração Pública

Empresas Não-Financeiras

Resto do Mundo

A

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11- O Rendimento Nacional é igual a: (assinale a resposta correta)

a) Remunerações do Trabalho + Rendimentos empresariais + Rendimentos

Propriedade + Rendimentos Pagos ao RM - Rendimentos Recebidos do RM

b) Remunerações do Trabalho + Rendimentos empresariais + Rendimentos

Propriedade + Rendimentos Recebidos do RM - Rendimentos Pagos ao RM

c) Rendimentos empresariais + Rendimentos Propriedade (rendas, juros, royalties,

dividendos) + Rendimentos Recebidos do RM - Rendimentos Pagos ao RM

d) Rendimento disponível da Nação - Saldo Transferências correntes líquidas com o

Resto Mundo (RM)

12- Conhecem-se os seguintes valores em unidades monetárias, relativos a um dado país:

Remunerações do Trabalho = 450 Impostos Indiretos = 60

Importações = 350 Amortizações = 200

Rendimentos provenientes do Exterior = 200 Subsídios = 10

Excedente Líquido de Exploração = 550 Amortizações =200

Consumo = 600 Rendimentos pagos ao Exterior =100

Exportações = 700 Investimento = 300

a) Determine o Rendimento Nacional (PNLcf) utilizando a ótica da Despesa.

b) Determine o Rendimento Nacional utilizando a ótica do Rendimento.

13 - Para uma dada economia conhecem-se os seguintes valores, relativos ao ano 2003, em

unidades monetárias:

Consumo Privado = 1000 Saldo da Balança Comercial = - 125

Consumo Público = 225 Rendimentos recebidos do resto do Mundo 100

Rendimentos pagos ao resto do Mundo = 50 Total do VAB (a preços de aquisição) = 2250

Subsídios de exploração = 60 Impostos Indiretos = 250

a) Determine O PNBpm

b) Determine o Investimento Total (Formação Bruta Capital).

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14 - Considere o seguinte quadro relativo à economia portuguesa para o ano de 2006

Valores em milhões de euros

Componentes Valores Componentes Valores

Valor Acrescentado Bruto a preços de base

133 055 Despesa de consumo final 133 732

Impostos líquidos de subsídios sobre os produtos

22 391 Despesa de consumo final das famílias

98 447

Despesa de consumo final das

ISFLSF 3 152

Remunerações dos assalariados 77 773 Despesa de consumo final das APU's 32 133 Excedente bruto de exploração/Rendimento misto

55282 Formação bruta de capital 34 481

Formação bruta de capital fixo 33 758 Variação de existências 548

Importações de bens e serviços 60 971 Aquisição líquida de cessações de objetos de valor

175

Importação de bens (FOB) 52 254 Exportações de bens e serviços 48 204

Importações de serviços 8 717 Exportação de bens (FOB) 36 559 Exportação de serviços 11 645 Fonte: INE

a) Determine o PIB a preços de mercado pelas 3 óticas.

b) Determine o saldo da Balança Comercial.

c) Considerando que o PIBpm do ano de 2007 é de 163 083 milhões de euros calcule a taxa

de crescimento nominal do PIBpm de 2007/2006. Comente os resultados obtidos. Se não

resolveu a alínea a) considere que o PIBpm do ano de 2006 é de 155446 milhões de euros.

d) Considere que o IPC de 2007 é de 103. Calcule a taxa de crescimento real do PIB pm de

2007/2006. Comente os resultados confrontando-os com a alínea anterior.

e) No contexto da nossa economia quais as principais causas da inflação no período de

2006/2007. Justifique.

f) Com a crise que se instaurou a nível internacional verificou-se um conjunto de alterações

económicas com repercussões sobre o nível de consumo, preços etc. Neste contexto,

comente a situação da economia portuguesa no final do ano de 2009.

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15- Assinale as respostas erradas

a) Quando os bens são caros significa que temos inflação.

b) Se a taxa de crescimento dos salários for inferior à taxa de inflação, significa que

estamos a ficar mais pobres.

c) Se a taxa de crescimento dos salários for igual à taxa de inflação, significa que estamos a

ficar mais pobres.

d) Se a taxa de crescimento dos salários for superior à taxa de inflação, significa que

estamos a ficar mais pobres.

16- Se a taxa de crescimento de preços for superior à taxa de crescimento das importações

(assinale a(s) resposta (s) correta (s))

a) Melhora a posição do país relativamente ao exterior se as exportações não diminuírem.

b) O aumento dos preços pode levar à diminuição da procura de exportações do país e

traduzir-se num agravamento do saldo da balança comercial.

c) Não se altera a posição do país relativamente ao exterior se as exportações não se

alterarem.

d) Piora a posição do país relativamente ao exterior se as exportações não diminuírem.

e) Em termos reais a inflação aumenta mais do que as importações.

f) Em termos reais as importações aumentam mais do que a inflação.

17 - A Inflação devido ao aumento dos custos de produção é uma causa que atua do lado:

a) Procura

b) Oferta

c) Consumidores

d) Nenhuma das anteriores

18 - “ A tendência da inflação está relacionada com a contração da atividade económica, a

continuação de uma política orçamental limitada pelo pacto de Estabilidade e Crescimento

imposto por Bruxelas... e ainda, a médio prazo, uma deterioração dos indicadores do

consumo privado.” Jornal de Negócios, janeiro de 2005”

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Comente a frase, apresentando as principais causas da descida da inflação nos últimos

tempos.

19 - O Índice de Preços no Consumidor de uma determinada economia apresentou a

seguinte evolução ao longo do período 1996/99:

Anos 1996 1997 1998 1999

I.P.C. 100,90 103,93 106,01 107,07

a) Calcule a taxa de inflação verificada em cada um dos anos, sabendo que o ano base é de

1995.

b) Como evoluíram os preços neste período? Aponte possíveis causas para o andamento do

nível de preços.

c) Os resultados líquidos de uma empresa apresentaram a seguinte evolução:

Anos 1996 1997 1998 1999

Resultados Líquidos (um.) 520 530 610 728

Determine a taxa de crescimento real dos Resultados Líquidos durante os anos analisados.

d) Suponha a existência de um bem x, cujo preço apresentou uma evolução idêntica à do

IPC. Sabe-se que em 1995 o preço do bem x era de 8 Euros. Apresente a evolução registada

pelo preço desse bem ao longo do período considerado.

20 - Considere os seguintes dados:

Anos 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Taxa de Inflação em % 9 9 13 14 12 10 6 5

Exportações* 120 130 155 188 200 230 250 300

Ano base: 2001 * a preços correntes, em milhões de Euros.

a) Calcule o Índice de preços no consumidor para os referidos anos.

b) Calcule o valor real das exportações, para os anos de 97 a 2004.

21- Considere o seguinte quadro relativo à evolução do salário mínimo nacional:

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Salário mínimo nacional

(Unidade: Euros)

Taxa de variação do IPC

%

1991 200 12

1992 222 9,5

1993 236,4 6,8

1994 245,9 5,4

1995 259,4 4,2

1996 272,3 3,1

1997 282,8 2,3

1998 293,8 2,8

1999 305,8 2,3

2000 318,2 2,9

2001 334,2 4,4

Fonte: INE, Portugal Social: 1991-2001, 2003; (Ano base: 1991=100)

a) Analise a evolução do salário nominal de 1996 a 2001. Justifique através

b) Analise a evolução do salário real de 1991 a 1995. Justifique através

c) Defina Inflação e deflação e diga porque razões são ambas consideradas problemas

económicos.

22 - Considere os dados constantes da tabela seguinte relativos a uma economia hipotética:

Ano PIB Nominal Deflator do PIB 1994 2000 1 1995 2400 1,13

a) Calcule o PIB real a preços constantes do ano 1994.

b) Calcule a taxa de crescimento do PIB real em 1995.

c) Calcule a taxa de inflação em 1995.

d) Refaça as alíneas a) e b) supondo que o PIB nominal em 1995 é 2240.

23 - Considere o seguinte quadro relativo à economia portuguesa.

Portugal 2002 2003 2004 2005 2006 2007

VAB a Preços correntes 117 751 120 465 125 310 128 363 133 055 139 861

VAB a Preços do ano anterior 113 664 117 191 122 488 126 257 130 350 135 793

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a) Calcule o IPC para os diferentes anos.

b) Calcule a taxa de crescimento do VAB a preços do ano anterior para o período em causa.

c) Quais as principais consequências da deflação? Justifique.

24- Considere os seguintes Índices para cada rubrica que compõem o I.P.C de uma

determinada economia:

Rubrica Índice - ano 2003 Índice - ano 2004 Peso relativo (%)

Alimentação

Vestuário

Habitação

Saúde

Transp. e Comunic.

Ensino e cultura

Outras despesas

115

103

108

112

109

115

107

117

105

110

120

108

120

106

25

30

10

7,5

7,5

15

5

Ano base: 2002

a) Com base nestes valores determine o IPC para o ano 2003 e 2004.

b) Determine a taxa de inflação anual para o período 2002 a 2004

c) Recorrendo à equação das trocas de Fisher, justifique de que forma uma expansão

monetária poderá influenciar o nível de preços.

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Capítulo II – A Moeda e o Crédito na Economia e o

Financiamento da Economia

Objetivos:

Conhecer as diferentes formas de moeda, funções e fontes de emissão e o processo de

criação de moeda pelo sistema financeiro.

Competências:

Identificar as diferentes instituições monetárias e financeiras, as suas funções, as diferentes

formas de financiamento e aplicações financeiras.

Registar as alterações e as operações bancárias das diferentes instituições do sistema no

processo de criação da moeda.

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EXERCÍCIOS DE DEMONSTRAÇÃO

1 - Considere uma economia com um sistema bancário constituído por três instituições:

Banco Central e dois bancos de 2ª ordem. Apresente, em balanços sintéticos para cada uma

das instituições, as alterações resultantes das operações a seguir descritas:

1. O banco A adquire 100 dólares a um cliente, sendo o respetivo valor em moeda

nacional creditada na conta de Depósitos à Ordem do cliente, quando a taxa de

câmbio era de 1USD=10 u.m. nacionais;

2. O banco A desconta uma letra a um cliente no valor de 510 u.m., cobrando 10 u.m.

como prémio de desconto;

3. O banco B adquire obrigações de empresas privadas no montante de 300 u.m.;

4. O Banco Central concedeu crédito ao Estado no valor de 800 u.m.;

5. O banco A vende ao Banco Central moeda estrangeira no contravalor de 150 u.m.

em moeda nacional.

2- Suponha que num dado momento as Instituições Bancárias apresentavam os seguintes

valores:

BM = 200 DT = 480

DP = 280 RT = 80

DLX BC = 150 CBC = 30

DLX OIM = 50 CSP BC =50

CEP = 400 CSP OIM =30

DIV. Liq. BC = 30 DIV. Liq. OIM = 50

a) Construa os balanços sintéticos das respetivas instituições monetárias.

b) Elabore a síntese monetária do Sistema Bancário

c) Sabendo que a taxa de reservas obrigatórias é de 10%, verifique se as OIM podem

satisfazer ou não uma procura de crédito de 125 u.m.

(NOTA: Relacione o rácio de preferência do público por notas e moedas com o agregado

monetário M2).

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RESOLUÇÃO

Exercício 1.

Banco Central Banco A

Ativo Passivo Ativo Passivo

1. Dx +150 (5) 1. NC 1. Reservas + 150 (5) 1. DO + 1000 (1) +500 (2)

2. CSP + 800 (4) 2. Reservas 2. Dx + 1000 (1) - 150 (5) 2. DP

3. COIM 3. Rx 3. CSP 3. Rx

4. DSP + 800 (4) 4. CEP + 510 (2) 4. DSP

4. Diversos 5. DOIM 5. Diversos 5. RPR + 10 (2)

A + 150 (5) 6. Diversos

B Total +1510 Total +1510

6. RPR

7. Diversos

Total +950 Total +950 Banco B

Ativo Passivo

1. Reservas 1. DO + 300 (3)

2. Dx 2. DP

3. CSP 3. Rx

4. CEP + 300 (3) 4. DSP

5. Diversos 5. RPR

6. Diversos

Total +300 Total +300

Exercício 2.

a)

Balanço Sintético do Banco Central

Ativo Passivo+ SL

DLX 150 C 120

CSP 50 Reservas 80

COIM 30 Div. Liq 30

Total do ativo 230 Total P+Sl 230

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RT= 80

BM = 200

BM = C+RT

200 = C+80

C = 200-80

C = 120

Balanço Sintético das OIM

Ativo PASSIVO+ SL

DLX 50 DO 200

CSP 30 DP 280

CEP 400 CBC 30

Reservas 80 Diversos Líquidos 50

Total Ativo 560 Total P+SL 560

Cálculos auxiliares:

DT= DO+DP

480= DO+280

DO= 480-280

DO= 200

b)

Síntese Monetária do Sistema Bancária

Ativo Passivo+ SL

DLX 200 C 120

DT 480

CSP 80

CEP 400 Diversos Líquidos 80

Total do Ativo 680 Total Passivo 680

Operações de Consolidação:

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1. DLX BC + DLX OIM= 150+50= 200

2. CSP BC + CSP OIM = 50+30= 80

3. Div. Liq BC+ Div Liq OIM = 30+50= 80

4. Reservas OIM – Reservas BC =80-80= 0

5. COIM- CBC= 30-30= 0

c) RT= 80 e rl =ro= 0,10

M2 = C+DO+DP

M2 = 120+480

M2= 600

C = 120

C/ M2=120/600 = 0,2

K= 1/[c+ (1-c) ro]

K= 1/[0,2+ (1-0,2) 0,10]

K= 3,571

RO = ro . DT = 0,1 . 480 = 48

Rex = RT – RO = 80 – 48 = 32

M = K . Rex = 3,571 * 32 = 114,28

Logo, as OIM não podem satisfazer uma procura de 125 u.m., pois o máximo permitido é

114,28 u.m.

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EXERCICIOS PROPOSTOS

1 – Defina Moeda.

2 – Explique quais são as principais características da moeda.

3 – Explique as principais funções desempenhadas pela moeda no mundo atual.

4 – Qual a sequência cronológica das formas de moeda, segundo a sua evolução histórica?

5 – “ A moeda má expulsa a boa de circulação”. Explique o sentido desta afirmação.

6 – Explique as etapas pelas quais passou a nota de banco.

7- Apresente as justificações das principais correntes de pensamento económico,

relativamente à regulamentação da emissão de nota de banco.

8 – Porque razão se fala em progressiva desmaterialização das formas de moeda ao longo

da história?

9 – O que entende por Massa monetária? Que formas existem para a medir?

10 – Defina Velocidade de Circulação da Moeda, a partir da equação quantitativa das

trocas, MV=PT e diga que determinantes podem condicionar a evolução do grau de

liquidez numa economia.

11 - “A moeda é um bem com liquidez por excelência

Que comentários pode fazer relativamente a esta expressão?

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12 - Considere os seguintes valores em mil milhões de euros relativos à zona euro, em

fevereiro de 2003:

Anos 2003

Circulação Monetária 325

DO

M1 2381

DP 2561

M2

Outros depósitos 891

M3

a) Complete os valores em falta.

b) Qual o peso relativo de C, DO e DP no valor de M2?

13- Considere uma economia com um sistema bancário constituído por três instituições: um

Banco Central e dois Bancos de 2ª ordem A e B. Represente em balanços sintéticos para

cada uma das instituições as alterações referentes a cada uma das operações abaixo

indicadas, indicando o valor da moeda escritural posta em circulação.

a) O Banco B vende ao Banco central moeda estrangeira no valor de 2500 u.m. em moeda

nacional que é creditada na conta de depósitos central daquele banco.

b) O Banco B desconta letras, para efeitos comerciais, a clientes no valor de 4050 u.m.

cobrando 50 como prémio de desconto e creditando o produto líquido na conta de DO.

c) O Banco A concede créditos para financiar um investimento no valor de 700 u.m. que é

creditado na conta de DO da empresa Xis.

d) O Banco Central subscreve Obrigações do Tesouro no montante de 2000 u.m. que é

creditado na conta do Setor Público.

e) O Banco A compra 1000 USD a um turista americano à taxa de cambio 1 USD = 1,25

Euros, sendo respetivo valor em euros entregue na caixa do banco.

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14 - Considere os seguintes valores da economia monetária da Ecolândia

C ?

DO 20

M1 23

DP 25

M2 ?

Outros Depósitos 8

M2+ ?

a) Complete o quadro.

b) Considere também os seguintes elementos do balanço das Instituições Financeiras e

Monetárias (IFM)

DT ? DSP 11 RX 27

DX 29 CSP 21 CEP 77

CI ?

b) Determine os valores em falta.

c) Determine a preferência por liquidez.

d)Determine o valor dos diversos (Div), construindo a síntese monetária.

15 - Para uma dada economia, conhecem-se os seguintes valores:

Anos PIBpm (u.m.) Velocidade de Circulação da moeda (V)

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

1200

1253

1300

1450

1500

1652

1780

0,28

0,31

0,32

0,34

0,35

0,36

0,38

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a) Defina liquidez e determine um indicador que meça o grau de liquidez nesta economia

para os anos indicados.

b) De acordo com a equação das trocas de Fisher determine o valor da Massa Monetária em

circulação, para os anos indicados.

c ) Quais os determinantes do grau de liquidez numa economia?

16 - Sabendo que os Depósitos à Ordem nas OIM’s são de 100 000 u.m. e o seguinte

balanço:

Balanço do Banco Central

Ativo

DLX 5000

CSP 15000

COIM’s 44000

Total do Ativo 64000

Passivo+ SL

C 40000

DOIM’s 24000

Total do Passivo 64000

a) Calcule a Base Monetária.

b) Calcule os ativos do setor não monetário.

17 - Considere que a taxa de reservas obrigatórias junto do Banco Central é de 10%, o

montante de moeda em circulação é de 200 u.m., os depósitos totais são de 200 u.m..

Determine a capacidade de expansão de crédito por parte das OIM’s, sabendo que estas

detêm reservas excedentárias no montante de 80 u.m..

18 - Considere o seguinte balanço das OIM de um dado país:

Balanço das OIM

Ativo

DLX 5

RT 8

CEP 82

CLSP 5

Passivo+ SL

DO 30

DP 48

CBC 13

Diversos 9

Total 100 Total 100

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Conhecendo ainda que: - M1 = 60 - Taxa de reservas obrigatórias = 5% - A preferência do Público por moeda central é definida relativamente ao agregado monetário mais alargado

a) Diga quais são as principais funções de um banco central numa economia.

b) Calcule o montante de notas emitidas pelo banco central.

c) Qual o montante máximo de crédito que as OIM podem conceder, tendo em conta o

montante das reservas excedentárias?

d) Supondo que se prevê uma procura de crédito por empresas no valor de 14 u.m.; calcule

o valor da taxa de reservas obrigatórios que o Banco Central deverá impor às OIM, de

forma a satisfazer essa procura.

19 - Considere que em determinado sistema monetário, o multiplicador de crédito é de

2,976 e ainda que:

M1 = 1000 D.P.=200

B.M.= 436 R.T. = 136

a) Calcule os valores da circulação monetária, depósitos à ordem, taxa de reservas legais e

a preferência do publico por moeda central referida a M2.

b) Diga qual a capacidade máxima de criação de moeda por parte do sistema bancário.

20 - Considere os seguintes dados relativos a um dado sistema monetário-financeiro (onde

os índices BC referem-se ao Banco Central emissor e OIM às Outras Instituições

Monetárias):

BM = 2000 DLX OIM = 500 DT = 4800 CBC = 300

DP = 2800 CEP = 4000 RT = 800 CSPBC = 500

DLX BC = 1500 DIV. Liq. OIM = 500 CSPOIM =300 DIV. Liq. BC = 300

a) Construa os balanços sintéticos das respetivas instituições monetárias.

b) Elabore a síntese monetária do Sistema Bancário

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c) Sabendo que a taxa de reservas obrigatórias é de 10%, verifique se as OIM podem

satisfazer ou não uma procura de crédito de 1250 u.m.

d) Que implicações tem sobre o credito, uma redução da taxa de reservas obrigatórias para

8%?

21 - Considere os seguintes dados relativos a um dado sistema monetário-financeiro (onde

os índices BC referem-se ao Banco Central emissor e OIM às Outras Instituições

Monetárias):

BM = 400 DT = 960

DP = 560 RT = 160

DLX BC = 300 CBC = 60

DLX OIM = 100 CSPBC =100

CEP = 800 CSPOIM =60

DIV. Liq. BC = 60 DIV. Liq. OIM = 100

a) Construa os balanços sintéticos das respetivas instituições monetárias.

b) Elabore a síntese monetária do Sistema Bancário.

c) Determine o valor da massa monetária e da base monetária

d) Sabendo que a taxa de reservas obrigatórias é de 10%, verifique se as OIM podem

satisfazer ou não uma procura de crédito de 125 u.m. (NOTA: Relacione o rácio de

preferência do público por notas e moedas com o agregado monetário M2).

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Capítulo III – Problemas Conjunturais versus Políticas

Económicas: Modelo Clássico e Modelo Keynesiano

Objetivos: Pretende-se que o aluno conheça os principais problemas conjunturais e as

diferentes políticas económicas, segundo as diferentes paradigmas ideológicos dos Liberais

aos mais Intervencionistas.

Competências:

Identificar os modelos subjacentes às políticas económicas.

Reconhecer os instrumentos de política económica.

Avaliar as consequências das medidas de política económica sobre a conjuntura de um país.

Saber fazer uma análise critica e fundamentada da conjuntura economica que determinado

país atravessa.

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EXERCÍCIOS DE DEMONSTRAÇÃO

1 - No modelo Clássico, um aumento do salário real (W/P), para além do de equilíbrio,

provoca:

a) Inflação

b) Desequilíbrio no mercado de trabalho e Inflação

c) Desemprego

d) Pleno emprego de recursos

2- No modelo Keynesiano, um aumento da propensão marginal a poupar (s) das famílias

tem como consequência:

a) Uma diminuição da propensão marginal a consumir e aumento do rendimento de

equilíbrio.

b) Um aumento da propensão marginal a consumir e do rendimento de equilíbrio.

c) Um aumento da propensão marginal a consumir e do rendimento de equilíbrio.

d) Uma diminuição da propensão marginal a consumir e do rendimento de equilíbrio.

3- Considere uma economia caracterizada por:

C = 0,75 (Yd) + 20

I = 300

G = 500

T = 300

EXP = 500

IMP = 600

a) Determine o rendimento de equilíbrio desta economia (Ye).

b) Determine o saldo do Orçamento de Estado e o Saldo da Balança Comercial.

c) Face aos dados anteriores, qual a oferta global de equilíbrio (Ye) quando passamos a ter:

c.1) I =400

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c.2) G = 600

c.3 ) T = 100

c.4) EXP = 600

c.5) IMP = 700

c.6) ∆ G = ∆ T = 100

d) Que impacto tem sobre o rendimento e sobre o saldo orçamental uma variação dos

gastos públicos de 100 u.m.

RESOLUÇÃO

Exercício 1. No modelo Clássico, um aumento do salário real (W/P), para além do de

equilíbrio, provoca:

a) Inflação

b) Desequilíbrio no mercado de trabalho e Inflação

� c) Desemprego

d) Pleno emprego de recursos

Exercício 2. No modelo Keynesiano, um aumento da propensão marginal a poupar (s) das

famílias tem como consequência:

a) Uma diminuição da propensão marginal a consumir e aumento do rendimento de

equilíbrio.

b) Um aumento da propensão marginal a consumir e do rendimento de equilíbrio.

c) Um aumento da propensão marginal a consumir e do rendimento de equilíbrio.

� Uma diminuição da propensão marginal a consumir e do rendimento de

equilíbrio.

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Exercício 3.

a) Determine o rendimento de equilíbrio desta economia (Ye).

Y= D

Y= C + I+ G+ EXP – IMP

Y = a + byd + I + G + EXP – IMP

Y = a + b (y-T ) + I + G + EXP – IMP

Y = a + b y - bT + I + G + EXP – IMP

Y – by = a + bT + I + G + EXP - IMP

Y = (a – b (T) + I + G + EXP – IMP) / 1 – b Equação 1

Ou

Y=D

Y= C+I+G+EXP-IMP

Yd=Y-T+Tr

Y= 0,75Yd+20+300+500+500-600

Y= 0,75(Y-T)+720

Y= 0,75 (Y-300)+720

Y – 0,75Y= - 225+720

Y= 495/0,25

Ye = 1980

b) Determine o saldo do Orçamento de Estado e o Saldo da Balança Comercial.

OE= R-D

OE= T-G

OE= 300-500 =-200 (deficit orçamental público)

SBC= Exp-Imp

SBC= 500- 600 = -100 (deficit da balança comercial ou deficit externo)

c) Face aos dados anteriores, qual a oferta global de equilíbrio (Ye) quando passamos a ter:

c.1) I’ =400

Y= C+I’+G+EXP-IMP e Yd=Y-T+Tr

Y= 0,75Yd+20+400+500+500-600

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Y= 0,75(Y-T)+820

Y= 0,75 (Y-300)+820

Y – 0,75Y= -225+820

Y= 595/0,25

Y’e = 2380

Conclusão: ∆I = 100 → ∆Ye= 400

c.2) G’ = 600

∆G = 100 → ∆Ye= 400

∆Ye= ∆G KY,G = 100 *4=400

KY,G= dY/dG= 1/(1-b) = 1/(1-075)= 1/0,25 = 4 ver equação 1 acima

c.3 ) T = 100

Y=D

Y= C+I+G+EXP-IMP

Yd=Y-T’+Tr

Y= 0,75Yd+20+300+500+500-600

Y= 0,75(Y-T’)+720

Y= 0,75 (Y-100)+720

Y – 0,75Y= -75+720

Y= 645/0,25

Y’e = 2580

Conclusão: Dado que ∆Ye= ∆T* KY,T

∆T = - 200 → ∆Ye= ∆T*(-b*4)= (-200)*0,75*4

∆Ye= 600

Uma redução dos impostos traduz-se num aumento do rendimento de equilíbrio e do

emprego.

c.4) EXP’ = 600

∆Exp = 100 → ∆Ye= 400

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∆Ye= ∆Exp KY,Exp = 100 *4=400

KY,Exp= dY/dExp= 1/(1-b) = 1/(1-075)= 1/0,25 = 4 ver equação 1 acima

c.5) IMP’ = 700

∆G = 100 → ∆Ye= -400

∆Ye= ∆G KY,Imp = 100 *(- 4) = - 400

KY,Imp= dY/dImp= 1/(1-b) = - 1/(1-075)= - 1/0,25 = - 4 ver equação 1 acima

c.6) ∆ G = ∆ T = 100

Y= 0,75Yd+20+300+600+500-600

Y= 0,75(Y-T)+820

Y= 0,75 (Y-400)+820

Y – 0,75Y= -300+820

Y= 520/0,25

Y’e = 2080

Conclusão: ∆ G = ∆ T = ∆ Ye = 100

d) Que impacto tem sobre o saldo orçamental uma variação dos gastos públicos de 100 u.m.

∆G = 100 → ∆Ye= 400

∆Ye= ∆G KY,G = 100 *4=400

KY,G= dY/dG= 1/(1-b) = 1/(1-075)= 1/0,25 = 4 ver equação 1 acima

Ye’= 1980+400= 2380

OE= R-D

OE= T-G

OE= 300-600 = -300 (agravamento do deficit do Estado)

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EXERCICIOS PROPOSTOS

1- No modelo Clássico, a função produção de curto prazo segue:

a) A lei dos rendimentos constantes

b) A lei dos rendimentos crescentes

c) A lei de Gresham

d) A lei dos rendimentos decrescentes

e) A equação de Fischer

f) Nenhuma das anteriores

2- De acordo com o modelo clássico, um aumento da oferta de moeda tem como

consequência:

a) Um aumento do nível geral de preços e dos salários nominais, mantendo-se o nível de

produto e emprego.

b) Um aumento do nível geral de preços e diminuição dos salários nominais, mantendo-

se o nível de produto e emprego.

c) Um aumento do nível geral de preços e do salário real, mantendo-se o nível de

produto e emprego.

d) Uma diminuição do nível geral de preços e dos salários nominais, mantendo-se o

nível de produto e emprego.

e) Um aumento do nível de produto e do emprego.

3 - De acordo com o modelo Clássico um aumento da poupança tem como consequência:

a) Uma diminuição do rendimento e do emprego.

b) Um aumento do rendimento disponível e uma diminuição do rendimento e do emprego.

c) Um aumento do consumo, do rendimento disponível, do rendimento e do emprego.

d) Uma diminuição do rendimento disponível e um aumento do rendimento e do emprego.

e) Nenhuma das anteriores

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4 - “Existe ainda na sociedade em geral uma grande insensibilidade quanto ao nosso

problema económico e social, em termos estruturais, a qual radica na necessidade de

acelerar o crescimento da produtividade” Eduardo Cartoga, Jornal Expresso, Fev. 2004.

a) Alem da produtividade quais os principais problemas económicos que o pais atravessa?

b) Qual a melhor forma de os resolver, no contexto da U.E.?

5 - Assinale a(s) resposta(s) correta(s). De acordo com o modelo clássico, um aumento da

oferta de moeda tem como consequência:

a) Um aumento do nível geral de preços e dos salários nominais, mantendo-se o nível de

produto e emprego.

b) Um aumento do nível geral de preços e diminuição dos salários nominais, mantendo-

se o nível de produto e emprego.

c) Um aumento do nível geral de preços e do salário real, mantendo-se o nível de

produto e emprego.

d) Uma diminuição do nível geral de preços e dos salários nominais, mantendo-se o

nível de produto e emprego.

e) Um aumento do nível de produto e do emprego.

6- Considere uma economia de um país caracterizada pelas seguintes funções e variáveis económicas.

60...................................3 ≤≤= NOseNY NW

PS

= 80

60.............60025,05 2≥−−= NseNNY

S i= +10 80

I i= −30 160

M = 110 P = 1 V = 2

a) Represente graficamente a função produção e a produtividade marginal do trabalho.

b) Determine analítica e graficamente os níveis de emprego, do produto e a taxa de salário

de equilíbrio.

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c) Mostre como se efetua a repartição do produto em termos analíticos e gráficos.

d) Que situação se observa no mercado de trabalho, se o salário real (W/P) for fixado em

0,9 u.m., e no caso de ser de 1,1 u.m.? Justifique, explicitando os pressupostos

implícitos no modelo clássico.

e) Supondo que não se alteram os hábitos de pagamento da economia, determine as

consequências do aumento da oferta de moeda para 200 u.m., sobre:

i) os níveis de preços e salários;

ii) os níveis de produto e de emprego.

7- Considere a seguinte função produção Y=360+25N-0,25N2,

onde N= nº de trabalhadores e Y = Produção

a) Represente graficamente a função produção. Explique o seu andamento e enuncie a lei

económica que lhe está subjacente.

b) Represente graficamente a produtividade marginal do trabalho.

c ) Determine a procura de trabalho.

d) Determine o emprego (N) e o rendimento de equilíbrio (Y) se o salário real = 20.

8 – Considere as seguintes equações:

I= 100 - 400 i

S= 40 + 200 i

a) Explique as razões do comportamento da função poupança e a função investimento nos

modelos clássicos.

b) Determine a repartição do rendimento segundo o modelo clássico.

9- Considere as seguintes equações:

I= 100-400i

S= 40+200i

I =150

S= - 40+0,25 Y

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a) Que diferenças encontra entre a função poupança e a função investimento dos

modelos clássico e keynesiano.

b) Indique a expressão analítica da função consumo.

c) Determine o rendimento de equilíbrio segundo o paradigma keynesiano.

d) Determine a repartição do rendimento segundo o modelo clássico.

e) Que impacto tem sobre o rendimento uma variação do investimento de 10 u.m.

10 - De acordo com o modelo Keynesiano, um aumento da taxa de IRS e de IRC tem como

consequência:

a) A diminuição do consumo privado, da despesa, do rendimento de equilíbrio e do emprego. b) A diminuição do consumo privado e o aumento da despesa, do rendimento de equilíbrio e do emprego. c) A diminuição do consumo privado, da despesa e o aumento do rendimento de equilíbrio e do emprego. e) A diminuição do emprego.

11 - De acordo com o modelo Keynesiano um aumento da poupança traduz-se:

a) Numa diminuição do rendimento e do emprego.

b) Num aumento do rendimento disponível e diminuição do rendimento e do emprego.

c) Num aumento do consumo, do rendimento disponível, do rendimento e do emprego.

d) Numa diminuição do rendimento disponível e aumento do rendimento e do emprego.

12- Assinale as respostas corretas: No modelo Keynesiano

a) O Investimento depende do nível da taxa de juro e a poupança depende do nível de

rendimento disponível.

b) Os salários reais são rígidos.

c) A posição de equilíbrio da economia é a de pleno emprego.

d) A intervenção do Estado na economia é necessária.

e) S (poupança) e I (investimento) são função da taxa de juro.

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f) O aumento do défice da balança comercial estimula o crescimento económico e o

nível de emprego.

g) O aumento do défice do saldo orçamental do Estado estimula o crescimento

económico e o nível de emprego.

13 - A função Poupança é representada por S= 0,4Y – 60 e o investimento é I= 160

a) Indique a expressão analítica da função consumo.

b) Determine o rendimento de equilíbrio.

c) Calcule a expressão numérica do multiplicador da procura autónoma (pode ser do

Investimento autónomo).

d) Supondo que o rendimento correspondente ao pleno emprego é de 750, indique o

investimento total necessário para o atingir.

e) Calcule o acréscimo da propensão marginal ao consumo (b) necessário para obter o

mesmo efeito: um rendimento de pleno emprego de 750.

f) A propensão ao consumo aumentou no final do ano de 2009, que impacto tem sobre a

economia portuguesa em termos económicos?

g) Considere ainda as seguintes equações:

I= 40-200i

S= 35+100i

Que diferenças encontra entre a função poupança e a função investimento dos modelos

clássico e keynesiano.

h) Determine a repartição do rendimento segundo o modelo clássico.

14 - Considere as seguintes equações caracterizadoras de uma dada economia hipotética:

C=40+0,75Yd I=368 T=0,10Y

G=100

a) Determine o rendimento de equilíbrio desta economia.

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b) Admita que o rendimento de Pleno Emprego é de 1800 u.m. e que o governo decide

utilizar uma política orçamental expansionista para atingir esse objetivo. Determine a

variação necessária dos gastos públicos.

c) Qual o impacto sobre o rendimento de uma descida da taxa de imposto para 8%.

15- Admita que uma dada economia, se caracteriza por:

C = 90 + 0,5Yd I = 300 T = 0,2Y

G = 89 Tr = 22 EXP = 100

IMP = 30 + 0,2 Y

a) Determine o rendimento de equilíbrio desta economia.

b) Se o Estado pretender seguir uma Política Orçamental contraccionista (de contenção da

despesa pública) no montante de 30 u.m., analise o impacto que esta política terá sobre o

nível interno (sobre o rendimento) e externo (sobre a balança comercial).

c) Determine o efeito da medida anterior sobre o saldo orçamental do Estado.

16- Tendo em conta um modelo económico definido pelas seguintes funções:

C = 130+0,8Yd T = 2+0,15Y I = 135

G = 200 EXP = 50 IMP = 0,1 Y+ 8

a) Calcule o rendimento de equilíbrio desta economia (Y).

b) Determine a poupança desta economia.

c) Determine o saldo orçamental desta economia.

d) Determine o impacto sobre o rendimento de equilíbrio de um aumento das exportações

em 10 u.m.

e) De quanto terá que variar o Investimento privado (I) para atingir um rendimento de pleno

emprego de 1450 u.m.?

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17- Considere as seguintes equações em economia aberta.

C=100+0,8Yd I=130 G=170

T=0,15Y Tr=100 EXP=200

IMP=80+0,18Y

a)Determine o nível de rendimento de equilíbrio.

b)Indique qual é a propensão marginal a poupar. Comente o resultado.

c)Determine o saldo do Orçamento de Estado.

d)Determine o Saldo da Balança Comercial.

e)Determine o rendimento disponível (Yd) desta economia.

f)Admita um aumento das exportações de 10 u.m. Qual o seu impacto sobre o equilíbrio

interno e externo.

g)Apresente e discuta as principais diferenças entre o modelo clássico e o Keynesiano.

18- Considere as seguintes equações referentes a uma economia aberta.

C= 100+ 0,8Yd G= 230 T= 0,15Y

I= 130- 330i Tr= 100 M=400

IMP=80+0,12Y EXP=200 L=0,1Y+300-325i

a) Deduza a equação do equilíbrio real (IS) e do equilíbrio monetário (LM)

b) Determine o nível de rendimento e a taxa de juro de equilíbrio desta economia.

c) Determine o estado das finanças públicas e a situação desta economia face ao exterior.

d) Considerando que esta economia é de Portugal, que política aconselharia para aumentar

o emprego e consequentemente o nível de rendimento de 50 u.m. Justifique através de

cálculos.

e) Qual o impacto sobre esta economia da redução da taxa de juro para 10%. Justifique

através de cálculos.

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19 - Identifique e justifique os modelos subjacentes às seguintes medidas de Política

Económica:

a) Flexibilidade das leis laborais

b) Contratação e integração de jovens estagiários em serviços públicos

c) Atribuição de subsídios para atrair investimento estrangeiro

d) Liberalização do mercado da energia

e) Não autorização de fusões entre empresas no setor da banca

f) Concessão do serviço de abastecimento de água a empresas privadas

g) Ostracização dos sindicatos e ordens profissionais

Bibliografia

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Andrade, J. S. (1998). Introdução à Economia. Coimbra: Ed. Minerva.

Bernanke, B. and Frank, R. (2003). Princípios de Economia. Lisboa: Mc Graw Hill.

Ferraz, A. (2002). Análise Macroeconómica - Teoria e Práctica. Lisboa: Escolar Editora,

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Económica.

Samuleson, P. and Nordhaus, W. (1999). Economia. 16 ed. Lisboa: McGraw-Hill.

Santos, J.H. (2002). Macroeconomia. 2ª ed. Lisboa: McGRaw-Hill. Schaum´s Outlines.

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Shapiro, E.(1988). Análise Macroeconómica. São Paulo: Atlas.

Silva, A.C. (1982). Finanças Públicas e Política Macroeconómica. Lisboa: Universidade

Nova de Lisboa.

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