Caderno de Educação Ambiental - Ecocidadão - SP

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    GOVERNO DO E STADO DE SO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTECOORDENADORIA DE EDUCAO AMBIENTAL

    ECOCIDADO

    Cadernos de Educao Ambiental

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    ECOCIDADO

    Caderno de Educao Ambiental

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    Ficha Catalogrfca

    S24e So Paulo (Estado) Secretaria do Meio Ambiente /Coordenadoria de Educao Ambiental. Ecocidado /

    Denise Scabin Pereira, Regina Brito Ferreira. - - So Paulo:SMA/CEA, 2008.

    116p.: il. ; 15 x 23 cm. (Cadernos de Educao Ambiental).

    Bibliografa.ISBN 978-85-62251-00-9

    1. Ecocidadania 2. Qualidade do ar 3. Aquecimento global.I. Pereira, Denise Scabin II. Ferreira, Regina Brito III. SrieIV Ttulo.

    CDU 349.6

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    Governodo estadode so Paulo Governador

    secretariado Meio aMbiente Secretrio

    coordenadoriade educao aMbiental

    Coordenadora

    Jos Serra

    Francisco Graziano Neto

    Maria de Lourdes Rocha Freire

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    sociedade brasileira, crescentemente preocupada

    com as questes ecolgicas, merece ser mais bem

    inormada sobre a agenda ambiental. Anal, o direito

    inormao pertence ao ncleo da democracia. Conhecimento

    poder.

    Cresce, assim, a importncia da educao ambiental. A

    construo do amanh exige novas atitudes da cidadania,

    embasadas nos ensinamentos da ecologia e do desenvolvimento

    sustentvel. Com certeza, a melhor pedagogia se aplica s crianas,

    construtoras do uturo.

    A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de So Paulo,

    preocupada em transmitir, de orma adequada, os conhecimentos

    adquiridos na labuta sobre a agenda ambiental, cria essa inovadora

    srie de publicaes intitulada Cadernos de Educao Ambiental.

    A linguagem escolhida, bem como o ormato apresentado, visa

    atingir um pblico ormado, principalmente, por proessores de

    ensino undamental e mdio, ou seja, educadores de crianas e

    jovens.

    Os Cadernos de Educao Ambiental, ace sua proposta

    pedaggica, certamente vo interessar ao pblico mais amplo,

    ormado por tcnicos, militantes ambientalistas, comunicadores e

    divulgadores, preocupados com a temtica do meio ambiente. Seus

    ttulos pretendem ser reerncias de inormao, sempre precisas edidticas.

    Os produtores de contedo so tcnicos, especialistas,

    pesquisadores e gerentes dos rgos vinculados Secretaria

    Estadual do Meio Ambiente. Os Cadernos de Educao Ambiental

    representam uma proposta educadora, uma erramenta acilitadora,

    nessa dicil caminhada rumo sociedade sustentvel.

    A

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    Ttulos Publicados- As guas subterrneas do Estado de So Paulo- Ecocidado

    Prximos Ttulos- Agricultura Sustentvel

    - Aquecimento Global

    - Biodiversidade

    - Consumo Sustentvel

    - Desenvolvimento Sustentvel

    - Ecoturismo

    - Energias Renovveis

    - Etanol e Biodiesel

    - Gesto Ambiental

    - Habitao Sustentvel

    - Licenciamento Ambiental

    - Lixo Mnimo

    - Mata Ciliar

    - Poluio Atmosrica

    - Unidade de Conservao

    - Uso Racional da gua

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    air da teoria e passar prtica ambiental. Assim pensa o ecocidado.

    importante, claro, obter o conhecimento sobre os problemas

    ambientais, a agenda da sustentabilidade, as mudanas climticasglobais. Mas, a construo do planeta sustentvel depender do ativismo

    ecolgico, seja a ao dos governos, seja a participao da sociedade. Essa pr-

    atividade levar ormao de uma sociedade ecocidad.

    Como o cidado, por sua deciso nica, pode ajudar o meio ambiente? Esse

    o objetivo principal desse nosso Ecocidado, a segunda publicao da srie

    Cadernos de Educao Ambiental. A proposta bsica do texto pretende auxiliar nadisseminao de prticas ambientalmente corretas, que embutem aes eetivas

    para a sociedade e o ambiente em que todos ns vivemos. Sair do discurso e

    partir para a ao prtica.

    Algumas aes simples, como separar o lixo para a reciclagem, so

    citadas nesta obra. Outras, no to simples, mas necessrias, como pensar na

    poluio visual e sonora da cidade, tambm se explicitam. Tudo para mostrar,

    exemplarmente, como se pode ser um ecocidado.

    O ecocidado signica um aprimoramento na democracia, uma radicalizao

    na participao social, pois representa, em ltima instncia, uma atitude poltica

    engajada. Assim, ela desenha uma verdadeira revoluo, conrontando hbitos e

    costumes antigos, arraigados, reacionrios, ligados ao mundo da devastao que

    a Humanidade at hoje construiu. Os novos tempos, e seus dramas ambientais,

    exigem uma reviravolta na orma de ser da civilizao humana.

    O ecocidado, em sua simplicidade, assume uma postura revolucionria.

    Somente tal atitude ser capaz de assegurar a qualidade de vida das geraes

    uturas. E elas merecem viver bem. Com harmonia e paz, entre si, e com a

    natureza.

    Francisco Graziano Neto

    Secretrio de Estado do Meio Ambiente

    S

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    Coordenadoria de Educao Ambiental, que tem entre

    seus objetivos apoiar e desenvolver estudos, pesquisas

    e metodologias de educao ambiental, produzindo

    materiais didticos e inormativos com contedos adequados s

    diversas realidades e temas ambientais, apresenta aqui o Caderno

    de Educao Ambiental Ecocidado.

    Independentemente da maior ou menor participao das

    pessoas nos canais de representao social existentes, o indivduo

    consciente da situao ambiental do planeta Terra pode e deve se

    engajar na preservao dos recursos naturais, essenciais vida,

    para esta e para as uturas geraes.

    O conhecimento e a divulgao de algumas prticas e dicas

    sobre usos adequados dos recursos naturais pretendem com que,

    no dia a dia, se possam realizar aes de cidadania voltadas para

    a preservao ambiental, comeando pela rua, pelo bairro, pela

    cidade em que se mora.

    Se para tornar - se um cidado, o individuo az parte de um

    Estado sujeito aos deveres e direitos sancionados por leis que

    regem e disciplinam a vida de toda a comunidade, o que se espera

    que agora a busca pela melhoria das condies sociais, polticas

    e econmicas inclua a preservao ambiental e que esse cidado,

    consciente de suas responsabilidades com a preservao ambiental,

    envolvido com as questes de seu tempo e lugar, seja, tambm, umecocidado.

    As orientaes reunidas neste texto nada mais so do que o

    dever de casa de cada um ns.

    Maria de Lourdes Rocha Freire

    Coordenadora de Educao Ambiental

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    SUMRIO1. Construindo a Ecocidadania 152. Vigiando a Qualidade do Ar e o Aquecimento Global 213. A gua Nossa de Cada Dia 274. Transformando Lixo em Riqueza 37

    5. Fazendo a Terra Funcionar 456. Protegendo a Biosfera 537. O Turismo a Favor da Natureza 618. Plantando Sade 659. Sons, Cores e Luzes da Cidade 6910. Uma Maneira Sustentvel de Agir 7311. Dicas para o Ecocidado 77 Economizargua78

    PouparEnergia80

    ReduziroVolumedeLixo84

    CombateroAquecimentoGlobal86

    CuidardosAnimais88

    ZelarpelaFlora89

    AgircomoumEcoturista90

    RealizareIncentivarPrticasdeAgriculturaEcolgica92

    EvitaraPoluioSonoraeVisual93

    Telefones teis 95

    Calendrio Ecolgico 96

    Glossrio 101

    Referncias Bibliogrcas 105

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    publicao do Caderno de Educao Ambiental

    Ecocidado visa contribuir para um maior envolvimento

    da sociedade e dos indivduos, nas questes ambientais.

    A adoo de prticas que levem em conta as necessidades e

    os direitos desta gerao e as necessidades e direitos das prximas

    geraes essencial para que acontea o crescimento econmico

    com justia social e para que os recursos naturais sejam preservados.

    S assim ser possvel se alar em desenvolvimento sustentvel:

    mudando atitudes, reduzindo o lixo, evitando o desperdcio,

    combatendo o desmatamento, a contaminao do ar e das guas.

    A

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    1. Construindo

    a Ecocidadania

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    1. Construindo a Ecocidadania

    Artigo 225 - Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente

    equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade

    de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de

    deend-lo e preserv-lo para as presentes e uturas geraes.

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil (1988).

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    171. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    o direitos civis de cada indivduo a proteo de relaes sociais,

    econmicas e polticas, entre as quais o direito sade e educao; e

    so deveres do cidado o respeito s leis do pas, sua deesa e o pagamento

    de impostos.

    Fazer parte de um Estado e viver em sociedade vincular-se a direitos

    e deveres aprovados por leis que disciplinam a vida de toda e qualquer

    comunidade, incluindo os direitos e o respeito legislao ambiental.

    A necessidade de estabelecer a relao entre cidadania e meio ambiente

    est expressa no direito do indivduo ter um meio ambiente saudvel e no dever

    que cada um tem de deender a preservao e o equilbrio dos recursos naturais

    e da biodiversidade, conorme a Constituio, acordos, tratados internacionais

    e leis ambientais instituem.

    O ecocidado a pessoa consciente e que busca qualidade de vida no

    planeta Terra. o indivduo sintonizado com as questes da escassez da

    gua, com o desmatamento crescente, com a caa predatria e o trco de

    animais, com os problemas decorrentes do modelo de consumo adotado por

    uma determinada sociedade, que descarta mais e mais lixo no planeta, que

    contamina o ar que todos respiram e que altera as condies climticas, que

    polui rios, mananciais e mares.

    Exercer a cidadania, indo alm dos aspectos meramente legais do conjunto

    de direitos e de deveres, partilhar e dividir com todos os indivduos o poder de

    deciso sobre a produo e consumo de bens materiais e culturais de interesse

    comum a toda a humanidade. O sujeito consciente de sua misso social osujeito igualmente consciente de sua misso ecolgica, de sua responsabilidade

    com todos os outros seres humanos.

    O interesse pela questo ambiental est diretamente vinculado ao interesse

    pela realizao integral do indivduo como ser humano. O pouco caso com a

    questo ambiental denota o pouco caso com a qualidade de vida. Por isso,

    to importante que o cidado seja hoje, sobretudo, um ecocidado.

    A educao ambiental um instrumento de transformao social que favorece

    a aquisio de conhecimentos e a prtica de atitudes ambientalmente corretas.

    S

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    A sensibilizao para a questo ambiental, com seus novos conceitos,

    metodologias e tcnicas, pretende conseguir mudanas de comportamento

    nos mais dierentes pblicos, com vistas a recuperar, conservar e preservar os

    recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida.

    Interessa educao ambiental preparar os indivduos para uma melhor

    compreenso dos problemas decorrentes do uso inadequado dos recursos

    naturais e incentivar hbitos e comportamentos voltados para um novo modelo

    de cidadania.

    o uso responsvel dos recursos naturais que transorma o indivduo em

    um ecocidado.

    Conhecer e adotar algumas prticas de uso racional dos recursos naturais,

    no dia a dia, pode salvar o planeta.

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    191. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    Conhea a Poltica Estadual do Meio Ambiente - Lei Estadual n.

    9.509 de 20 de maro de 1997 e a Poltica Estadual de Educao

    Ambiental - Lei 12.780, de 30 de novembro de 2007: (...)

    Lei Estadual n. 9.509 de 20 de maro de 1997:

    Artigo3-(...)entende-sepor:

    I. meio ambiente: o conjunto de condies, leis, infuncias e interaesde ordem sica, qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a vida

    em todas as suas ormas;

    II. degradao da qualidade ambiental: a alterao adversa das

    caractersticas do meio ambiente;

    III.poluio: a degradao da qualidade ambiental resultante de

    atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a sade, a segurana e o bem-estar da populao;b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;

    c) aetem desavoravelmente a biota;

    d) aetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente;

    e) lancem matrias ou energia em desacordo com os padres

    ambientais estabelecidos; e

    ) aetem desavoravelmente a qualidade de vida;

    IV.poluidor: a pessoa sica ou jurdica, de direito pblico ou privado,responsvel, direta ou indiretamente, por atividade causadora de

    degradaoambiental(...).

    Lei 12.780, de 30 de novembro de 2007:

    Artigo3-Entende-seporEducaoAmbientalosprocessos

    permanentes de aprendizagem e ormao individual e coletiva para

    refexo e construo de valores, saberes, conhecimentos, habilidades,

    atitudes e competncias, visando melhoria da qualidade da vida e uma

    relao sustentvel da sociedade humana com o ambiente que a integra.

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    2. Vigiando

    a Qualidade do Are o Aquecimento Global

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    2. Vigiando a Qualidade do Are o Aquecimento Global

    nvel de poluio atmosrica medido pela quantidade de substn-

    cias poluentes presentes no ar. Todo o eeito causado por poluentes

    depende da concentrao presente na atmosera, do tempo de exposio do

    indivduo e da sensibilidade de cada pessoa.

    A poluio atmosrica aeta o sistema respiratrio, provoca e agrava di-

    versas doenas crnicas: asma, bronquite, alergias, irritao nos olhos, tosse,

    coceira na garganta, ineces pulmonares, ensema pulmonar, doenas card-

    acas e cncer nos pulmes.

    Os poluentes causam, tambm, danos vegetao como destruio das o-

    lhasdasplantaspeladeposiodeSO2(dixidodeenxofre),pelaschuvascidas

    ou pelo oznio. Pode ocorrer, ainda, a acidicao dos solos, que reduz nutrientes

    e produtividade, tornando-os mais sensveis ocorrncia de pragas e doenas.

    Abraso, reaes qumicas, diretas ou indiretas e corroso so outros da-

    nos materiais decorrentes desses poluentes.

    A emisso de odores pode provocar graves danos sicos e psicolgicos em

    uno da localizao das ontes de poluio, da maior ou menor proximidade

    com a comunidade.

    A Terra protegida por uma camada de gases que impede que o ca-

    lor dos raios solares absorvido se disperse totalmente, mantendo estvel a

    temperatura no planeta. Graas a esse enmeno natural chamado eeito

    estua, a vida possvel na Terra. Entretanto, essa camada natural de gases

    vem sendo aumentada pelo uso e produo de energia, em decorrncia de

    atividadeshumanas,especialmentedederivadosdepetrleo(comogasolina

    ediesel),asqueimadaseodesmatamento.Essasatividadesemitemgrandes

    quantidadesdedixidodecarbono-CO2emonxidodecarbono-CO,alm

    de outros gases, intensicando o eeito estua e elevando a temperatura no

    planeta. Esse o chamado aquecimento global, uma espcie de ebre que

    o planeta est enrentando.

    O

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    232. VIGIANDO A QUALIDADE DO AR E O AQUECIMENTO GLOBAL

    OaumentodatemperaturanaTerra,medidoem0,8C1 desde a Revolu-

    o Industrial, tem consequncias como o derretimento de geleiras, a elevao

    do nvel dos oceanos, a deserticao, a perda de reas para a agricultura, o

    desaparecimento de forestas e de suas espcies animais e vegetais, alm do

    aumento de catstroes relacionadas ao clima, como enchentes, uraces e ci-

    clones. A mudana no clima pode, ainda, infuenciar na produo de alimentos

    e aumentar os casos de doenas como a dengue e a malria.

    A emisso de dixido de enxore, partculas em suspenso,

    monxido de carbono, oznio, hidrocarbonetos e xidos de

    nitrognio so poluentes medidos pelas estaes automticas de

    monitoramento da qualidade do ar da CETESB. Os resultados so

    divulgados diariamente, por meio de boletins, que classifcam a

    qualidade do ar como boa, regular, inadequada, m, pssima e

    crtica. Dependendo da situao do ar, a CETESB adota aes deemergncia para garantir a sade e o bem estar da populao.

    1 Fonte: Consumo Sustentvel - Manual de Educao/IDEC/MMA

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    Para combater o aquecimento global, necessrio reduzir as emisses dos

    gases de eeito estua; evitar o desmatamento e as queimadas; reduzir o con-

    sumo dos combustveis derivados do petrleo, como o leo diesel e a gasolina;

    incentivar o uso de energias limpas e renovveis, como os biocombustveis e as

    energias solar e elica, respectivamente; incentivar a ecincia energtica e a

    economia de energia e estimular o uso do transporte pblico.

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    251. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    Outro grande problema ambiental,

    que contribui para o aquecimento global,

    o buraco na camada de oznio.

    Na estratosfera (camada de ar distante da

    crostaterrestreentre15e55km)existeochamado

    bom oznio. O bom oznio age como um ltro que

    retm grande parte dos raios ultravioletas emitidos

    pelo sol, os quais so prejudiciais sade. Porm,

    o excesso de produtos qumicos como os clorofu-

    orcarbonos - CFCs - vem reduzindo essa camada

    protetora de oznio: o enmeno conhecido como

    buraco na camada de oznio.

    Os produtos que contm substncias redutoras do bom oznio so os ae-

    rossis, os extintores de incndio, alguns solventes e aparelhos de rerigerao

    e ar condicionado. A soluo para reduzir o buraco de oznio depende apenas

    da substituio dos CFCs por outros componentes.

    Ilustrao:DiamaniReginadePaulo

    Ilustrao:JosLuisMerklereThelmadaC.NevesCarvalho

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    3. A gua Nossa

    de Cada Dia

    3

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    3. A gua Nossa de Cada Dia

    cercade3,5bilhesdeanososprimeirosseresvivos surgiramna

    gua. A gua uma substncia composta por tomos de hidrognio

    eoxignio-porissosuarepresentaoqumicaH2O.Aguaosolvente

    universal, undamental a todo o tipo de vida e est presente nos seres vivos,

    na atmosera, na supercie da terra e no subsolo; e circula de orma contnua

    pelo planeta.

    Apresenta-se na natureza em trs estados sicos: lquido, em orma de

    chuvas, lagos, rios e oceanos; gasoso, como nas nuvens e nos vapores; e slido

    quando congelada, como em geleiras ou blocos de gelo.

    Essencial vida, ao abastecimento humano, produo econmica, in-

    dustrial e agrcola, a gua uma riqueza natural insubstituvel. bem de todos

    os povos e culturas, recebendo dierentes signicados e com expresso nas

    artes, religio, na cincia e poltica.

    O acesso gua e seu uso na medida certa so undamentais para a con-

    servao do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida.

    O Ciclo das guas

    A gua movimenta-se, mudando de estado a passos sucessivos queormam um ciclo.

    Voc sabia que a quantidade de gua existente na Terra

    praticamente igual h 500 milhes de anos? O que realmente

    muda a sua distribuio e seu estado sico. Isso ocorre

    devido ao ciclo hidrolgico, que descreve o movimento dagua no nosso planeta.

    H

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    Quando a temperatura est elevada, a gua da supercie, presente

    nos rios, mares, oceanos e at mesmo no solo evapora para a atmosera. A

    transpirao dos dierentes seres vivos tambm responsvel pela ormao

    de vapor de gua. Ao encontrar as camadas de ar mais rio, esse vapor se

    condensa e orma as nuvens.

    A gua, ento, volta para a supercie da Terra em orma de chuva,

    granizo ou neve. Ao cair, uma parte vai para os mares e oceanos, outra,

    escoa para os rios, mas parte dela ainda se inltra nos solos, at encontrar

    uma rocha impermevel, alimentando, assim, os lenis reticos. Os animais

    e plantas tambm utilizam essa gua para manuteno de suas vidas.

    Esse movimento que a gua percorre cclico, uma vez que, ao voltar

    ao seu estado lquido, a gua torna a evaporar quando aquecida e todo o

    processo reiniciado.

    293. A GUA NOSSA DE CADA DIA

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    gua: Distribuio e Disponibilidade Desiguais

    O volume de gua existente na Terra estimado em cerca de um bilho e

    trezentosequarentamilhesdequilmetroscbicos.Aproximadamente,75%

    dasuperfcieterrestreformadaporgua,sendoquecercade97,3%dagua

    do planeta salgada e corresponde gua existente nos oceanos e mares, e

    cercade2,7%correspondeguaderios,lagos,pntanos,gelodascalotas

    polares, gua subterrnea e gua presente na atmosera.

    No entanto, a maior parte

    da gua doce se apresenta em

    orma de gelo ou neve perma-

    nente, azendo com que ape-

    nas0,01%dototaldeguadoplaneta esteja disponvel para o

    consumo humano. um nmero

    assustador. A ONU - Organiza-

    o das Naes Unidas prev

    secas e alta de gua para mais

    de um bilho de pessoas, a par-

    tirdoanode20202.

    Distribuio de gua na Terra

    gua Salgada

    gua Doce

    2,7%

    97,3%

    gua Doce na Terra

    Rios e Lagos 0,3%

    Galerias 68,9%

    gua Subterrnea 29,9%

    Outros 0,9%

    2 Fonte: www.bbc.co.uk

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    313. A GUA NOSSA DE CADA DIA

    A distribuio da gua

    doce nos continentes desigual

    e essa razo suciente para

    a mudana nos padres de

    consumo deste recurso.

    O Brasil tem, aproxima-

    damente,12%detodaagua

    doce existente na Terra. Contu-

    do, sua distribuio desigual

    pelas regies.

    Ainda que, aproximadamente, da supercie da Terra esteja coberta por

    gua, um dos maiores problemas enrentados pela humanidade nos dias atuais

    conseguir gua em quantidade e qualidade adequadas para o atendimento

    de necessidades bsicas humanas, como beber e cozinhar.

    O crescimento acentuado das cidades, o aumento do volume de despejos

    resultantes de atividades industriais, domsticas e agrcolas e o desperdcio

    tm provocado no s um consumo maior de gua, como, tambm, sua con-

    taminao.

    Falta gua com Tanta gua?

    A gua doce um recurso limitado e no est distribuda de maneira uni-

    orme no planeta, tanto que h regies desrticas e outras muito midas.

    Alm disso, o crescimento da populao, a mudana nos hbitos de con-

    sumo, o grande desperdcio, a poluio e o assoreamento dos rios exercem

    orte presso sobre a disponibilidade de gua potvel no mundo.

    Por isso, necessrio usar racionalmente e economizar esse bem.

    Todos devem azer sua parte.

    Fonte: SMA/ Caderno Ambiental Guarapiranga, 2008

    Nmeros da gua Doce

    no Brasil (%)

    NorteSul

    SudesteCentro OesteNordeste

    6,5%6,0%

    3,3%3,3%68,5%

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO32

    Os Usos da gua

    A utilizao da gua no depende somente de sua quantidade, mas da

    qualidade, distribuio e prioridades de uso denidas pela prpria sociedade.

    A maior ou menor escassez da gua determinada por seus variados

    usos:

    Abastecimentopblico:compostopelousodomsticoepelousopblico.

    - domstico: para beber, preparar alimentos, higiene pessoal, limpeza das

    residncias, irrigao de jardins, plantas e criao de pequenos animais;

    - pblico: em escolas, hospitais, estabelecimentos pblicos diversos,

    irrigao de parques, jardins, limpeza de ruas e logradouros, paisagismo,

    combate a incndios, navegao, etc.

    Industrial:emprocessosindustriais,comonaproduodealimentos,

    em setores qumicos, txteis, de papel e celulose ou ainda em atividades

    metalrgicas, abatedouros, etc.

    Comercial:emescritrios,ocinas,centroscomerciais,bares,restaurantes,etc.

    Agrcolaepecurio:nairrigaoparaproduodealimentos,para

    tratamento e criao de animais, lavagem de instalaes, mquinas, etc.

    Recreacional:ematividadesdelazereturismo,comoempiscinas,lagos,

    parques, rios, etc

    Geraodeenergiaeltrica:naproduodeenergia,pormeiodousode

    cursos de gua.

    Saneamento:nadiluiodosresduosdomsticosouindustriais(tratamentodoseuentes).

    A Importncia da gua

    Por que manter as casas limpas? Por que lavar as mos aps ir ao banhei-

    ro? Por que tomar banho ou escovar os dentes?

    Manter a higiene undamental para a sade das pessoas, pois evita apropagao de muitas doenas inecciosas, como ascaridase, esquistossomo-

    se, amebase, clera, hepatite A, disenteria bacilar, entre outras.

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    333. A GUA NOSSA DE CADA DIA

    O crescimento populacional, o desenvolvimento acentuado das cidades, o

    aumento da utilizao de agrotxicos na agricultura e a industrializao geram

    problemas ambientais crescentes, comprometendo a qualidade e a quantidade

    de gua para consumo, alm dos danos auna local, pesca, lazer, perda da

    beleza cnica, entre outros prejuzos.

    A gua est poluda quando contm grande quantidade de impurezas,

    tais como microorganismos e substncias txicas, tornando-a imprpria para

    utilizao.

    A poluio dos rios, lagos, reservatrios e depsitos subterrneos pro-

    vocada por despejos de esgotos domiciliares e industriais, incluindo os de

    indstrias de inseticidas e ertilizantes que ocasionam inmeras doenas no

    ser humano:

    clera;

    febretifide;

    hepatiteA;

    verminoses(esquistossomose,amebase,etc.);

    leptospirosee

    poliomielite.

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO34

    Voc sabia queaONUdeclarouodia22demarode1992como o Dia Mundial da gua?

    Dia22demarode1992,aONU(OrganizaodasNaes

    Unidas),instituiuodiamundialdagua,paraquetodoo

    planeta Terra soubesse da importncia da preservao desse

    recurso natural to importante.

    O corpo humano ormado, em sua maior parte, por gua, e

    eleprecisadepelomenos2,5litros/diadeguaparaoseubom

    uncionamento.

    Atualmente, trs milhes de crianas morrem anualmente

    por ineces e diarrias transmitidas por gua contaminada.

    Duzentos milhes de pessoas so, tambm, afigidas pela

    esquistossomose por ano. Metais pesados so encontrados

    na gua, enm, tudo isso se tornando um grande problema

    para a populao mundial, alm dos custos elevadssimos dos

    governos com tratamentos de sade.

    Como visto acima, o bem mais importante que possumos

    em nosso planeta a gua, a qual no se pode viver sem.Inelizmente, o ser-humano ainda no se deu conta disso, e

    corre o risco de car sem ela.

    (www.brasilpnuma.org.br/pordentro/saibamais_agua.htm)

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    353. A GUA NOSSA DE CADA DIA

    Conhea a Poltica Estadual de Recursos Hdricos, bem como oSistemaIntegradodeGerenciamentodeRecursosHdricos-Lein

    7.663,de30dedezembrode1991:(...)

    Artigo 2 - A Poltica Estadual de Recursos Hdricos tem por

    objetivo assegurar que a gua, recurso natural essencial vida,

    ao desenvolvimento econmico e ao bem-estar social, possa sercontrolada e utilizada, em padres de qualidade satisatrios, por

    seus usurios atuais e pelas geraes uturas, em todo territrio do

    EstadodeSoPaulo(...).

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO36

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    371. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA 37

    4. Transormando Lixo

    em Riqueza

    4

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO38

    4. Transformando Lixo em Riqueza

    A busca de alternativas para o grande volume de lixo gerado pormuitas atividades humanas uma necessidade urgente e que dizrespeito a todos.

    Uma das solues para esse problema est na mudana de atitudes, na

    prtica de novos hbitos de consumo e na orma de jogar ora aquilo que

    considerado lixo. necessrio praticar a reduo, a reutilizao e a reciclagem

    dos objetos e bens consumidos. Normalmente, o lixo apenas coletado e le-

    vado pelas preeituras para aterros sanitrios e disposto de modo a no gerar

    danos ao meio ambiente e sade pblica.

    A destinao nal do lixo deveria considerar operaes de tratamento

    que inclussem a reutilizao ou o reuso, a recuperao e a reciclagem dos

    materiais.

    O tratamento nal do lixo tem por objetivos a transormao dos resduos

    para o seu aproveitamento, ou de sua energia, ou reduo do volume, por

    meio de processos de compactao, triturao, compostagem ou incinerao.

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    394. TRANSFORMANDO LIXO EM RIQUEZA

    A incinerao o processo de combusto ou queima controlada que trans-

    orma slidos, semi-slidos, lquidos e gasosos em dixido de carbono, outros

    gases e gua, com reduo do volume e do peso iniciais.

    A compostagem, por sua vez, o processo controlado de decomposio

    biolgica da matria orgnica presente no lixo, utilizando-se microorganismos

    existentes nos resduos, em condies adequadas de aerao, umidade e tem-

    peratura. Esse processo gera um produto biologicamente estvel chamado com-

    posto orgnico. um processo antigo, aplicado em diversas partes do mundo.

    NoBrasil,utilizadohmaisde50anos,sendodesenvolvido,principalmente,

    em comunidades rurais e em residncias que possuam espaos livres.

    A matria orgnica obtida no processo de compostagem pode ser usada

    como adubo em vasos, jardins e hortas.

    Depositar os resduos em lixes a cu aberto, jog-los em ruas, rios, ter-

    renos baldios ou encostas de morros so descartes considerados totalmente

    inadequados, que provocam poluio do ar, do solo e das guas. Alm disso,

    os lixes ocasionam uma srie de doenas ao homem, pela contaminao de

    agentes patognicos, como bactrias, vrus, ungos e vermes, que se desen-

    volvem por encontrar um meio propcio. Provocam, tambm, a prolierao de

    transmissores de doenas, como ratos, urubus, insetos e outros.

    Voc sabia que o volume

    de lixo produzido no Brasil de,aproximadamente,125.000toneladas/

    dia3? Que no Estado de So Paulo o

    volumede28.505toneladas/diaeque

    na cidade de So Paulo esse volume

    chegaaser12.700toneladas/dia?Evocsabiaqueumapessoa

    produz, em mdia, nos grandes centros urbanos, 1 kg de lixo por dia?4

    S na cidade de So Paulo como se estivssemos produzindo12.700.000quilosdesacosdearrozpordia,emlixo.muitolixo!

    3 Fonte: IBGE/2000.4 Fonte: CETESB - Inventrio Estadual de Resduos Slidos Domsticos/2007.

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO40

    Conhea os conceitos undamentais da Poltica Estadual deResduosSlidos-Lein.12.300,de16demarode2006:

    CAPTULO III

    (...)

    I - resduos slidos: os materiais decorrentes de atividades humanas

    em sociedade, e que se apresentam nos estados slido ou semi-slido,

    como lquidos no passveis de tratamento como efuentes, ou ainda os

    gasescontidos;(...)VII - aterro sanitrio: local utilizado para disposio nal de resduos

    urbanos, onde so aplicados critrios de engenharia e normas

    operacionais especiais para connar esses resduos com segurana, do

    ponto de vista de controle da poluio ambiental e proteo sade

    pblica;(...)

    XIII - reciclagem: prtica ou tcnica na qual os resduos podem

    ser usados com a necessidade de tratamento para alterar as suascaractersticasfsico-qumicas;(...)

    XVI - resduos perigosos: aqueles que em uno de suas

    propriedades qumicas, sicas ou biolgicas, possam apresentar riscos

    sade pblica ou qualidade do meio ambiente;

    XVII - reutilizao: prtica ou tcnica na qual os resduos podem ser

    usados na orma em que se encontram sem necessidade de tratamento

    para alterar as suas caractersticas sico-qumicas;XVIII - deposio inadequada de resduos: todas as ormas de

    depositar, descarregar, enterrar, inltrar ou acumular resduos slidos

    sem medidas que assegurem a eetiva proteo ao meio ambiente e

    sade pblica;

    XIX - coleta seletiva: o recolhimento dierenciado de resduos slidos,

    previamente selecionados nas ontes geradoras, com o intuito de

    encaminh-los para reciclagem, compostagem, reuso, tratamento ououtras destinaes alternativas.

    Fonte - CETESBNET - D.O.E. Executivo, de 17.03.06

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    414. TRANSFORMANDO LIXO EM RIQUEZA

    Porque to importante praticar a Reciclagem?

    Fazendo reciclagem do lixo voc ajudar, entre muitas outras coisas, a

    economizar recursos naturais, como madeira, gua, petrleo e eletricidade.

    Voc contribuir para o aumento do nmero de empregos entre catadores,

    sucateiros, donos de depsitos, empregos industriais e, tambm, ar aumen-

    tar o prprio processo de reciclagem, diminuindo o volume de lixo produzido e

    os custos gastos com tratamento e coleta de lixo.

    Voc ajudar a diminuir a poluio do solo, gua e ar, ajudar a melhorar

    as condies de limpeza de sua cidade, contribuir para a melhora da qualida-

    de de vida da populao, a partir de prticas ambientais corretas.

    A reciclagem, que depende da coleta seletiva, transorma lixo em produto

    til. Por isso, coloque o lixo no lugar certo.

    Para que serve a Coleta Seletiva?

    por meio da Coleta Seletiva que separamos os materiais reciclveis dos

    no reciclveis e que uma parte do lixo pode ser reaproveitada. Essa parte do

    lixo deixar de ser uma onte de poluio ambiental para ser uma onte de

    gerao de renda e emprego. Por isso, a coleta seletiva to importante e se

    constitui em soluo para o problema do lixo.

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    O que Pode e o que No Pode ser Reciclado?

    Voc poder reciclar papis, vidros, plsticos e metais. Existem, contudo,

    materiais que no podem ser reciclados, porm devem ser dispostos de maneira

    correta. So eles:

    Lixo Orgnico: restos de comida, cascas de legumes, rutas,

    cascas de ovos, etc.

    Rejeitos: lenos de papel usados, papel higinico, absorventes e

    guardanapos de papel sujos, otograas, espumas, acrlico,

    espelhos, cermicas, porcelanas, tijolos, etc.

    Resduos especcos: pilhas e baterias.

    Resduos hospitalares: algodo, seringas, agulhas, gazes, ataduras, etc.

    Lixo qumico ou txico: embalagens de agrotxicos, latas de verniz,

    solventes, inseticidas, etc.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO42

  • 8/7/2019 Caderno de Educao Ambiental - Ecocidado - SP

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    Materiais Reciclveis e No Reciclveis

    434. TRANSFORMANDO LIXO EM RIQUEZA

    Copos Garraas Sacos/Sacolas Frascos de produtos Tampas Potes Canos e Tubos de PVC Embalagens Pet(Refrigerantes,Suco,

    leo,Vinagre,etc.)

    Fonte: Natural Limp

    Cabos de Panelas Adesivos Espuma Acrlico Embalagens Metalizadas

    (BiscoitoseSalgadinhos)

    PLSTICORECICLVEL NO RECICLVEL

    Tampinhas de Garrafas Latas Enlatados Panelas sem cabo Ferragens Arames Chapas Canos Pregos Cobre

    Clipes Grampos Esponja de Ao Aerossis Latas de Tinta Latas de Verniz, Solventes Qumicos,

    Inseticidas

    METALRECICLVEL NO RECICLVEL

    PAPELRECICLVEL NO RECICLVEL

    Jornais e Revistas Listas Telefnicas Papel Sulte/Rascunho Papel de Fax Folhas de Caderno Formulrios de Computador Caixas em Geral(ondulado) Aparas de Papel Fotocpias

    Envelopes Rascunhos Cartazes Velhos

    Etiquetas Adesivas Papel Carbono Papel Celofane Fita Crepe Papis Sanitrios Papis Metalizados Papis Paranados Papis Plasticados Guardanapos

    Bitucas de Cigarros Fotograas

    Garrafas Potes de Conservas Embalagens Frascos de Remdios Copos Cacos dos Produtos Citados Pra-brisas

    Obs: ISOPOR tambm reciclvel

    Espelhos Boxes Temperados Louas Cermicas culos Pirex Porcelanas Vidros Especiais

    (tampadefornoemicroondas) Tubo de TV

    VIDRORECICLVEL NO RECICLVEL

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    O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, por meio da Resoluo

    n275,de25deabrilde2001,Art.1,estabeleceuocdigodecoresparaos

    dierentes tipos de resduos, a ser adotado na identicao de coletores e trans-

    portadores, bem como nas campanhas inormativas para a coleta seletiva:

    AZUL:papel/papelo

    VERMELHO: plstico

    VERDE: vidro

    AMARELO: metal

    PRETO: madeira

    LARANJA: resduos perigosos

    BRANCO: resduos ambulatoriais e de servios de sade

    ROXO: resduos radioativos

    MARROM: resduos orgnicos

    CINZA: resduo geral no reciclvel ou misturado,

    ou contaminado no passvel de separao

    Tempo de Decomposio de Alguns Materiais

    MATERIAL TEMPO DE DECOMPOSIO

    Plstico Meses a dezenas de anos

    Vidro Milhares de anos

    Lata de ao 10 anos Lata de alumnio Mais de 1000 anos

    Papel Meses a muitos anos

    Madeira Meses a muitos anos

    Cigarro (ltro) Meses a muitos anos

    Restos orgnicos Dias a meses

    Chiclete 5 anos

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO44

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    451. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    5. Fazendo a Terra

    Funcionar

    5

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO46

    5. Fazendo a Terra Funcionaruando se ala em energia, logo se pensa em energia eltrica, que

    a responsvel pelo uncionamento dos principais bens de consu-

    mo da sociedade contempornea. ela que responde pela iluminao e pelo

    movimento de mquinas e de grande nmero de equipamentos associados ao

    conorto humano.

    A energia eltrica pode ser produzida por meio de ontes renovveis, como

    o sol, o vento e a gua, ou no renovveis, como petrleo, gs natural e carvo

    mineral, alm de elementos da natureza como o plutnio e o urnio, usados

    no processo de obteno de energia nuclear. Das ontes de energia utilizadas

    dependero os maiores ou menores custos econmicos e ambientais.

    O aumento do consumo de energia exige do governo e dos dierentes

    grupos sociais investimentos e novas atitudes.

    Q

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    475. FAZENDO A TERRA FUNCIONAR

    Fontes de Energia

    Energia Hidrulica

    A energia produzida no

    Brasil , predominantemente,

    de origem hidrulica. Muito

    natural, pois o pas possui a

    maior bacia hidrogrca do

    mundo e ez sua opo por

    esta matriz energtica, a qual

    d sustentao ao desenvol-

    vimento nacional e responde

    por90%dototaldeenergia

    eltrica gerada no pas.

    Porm, com os novos hbitos de consumo, a sociedade atual no pode

    depender apenas da energia hidreltrica e de combustveis sseis, como o

    carvo e o petrleo. Tais recursos devem ser usados de orma mais eciente,

    sem desperdcio. Alm disso, importante estimular a utilizao de ontes

    alternativas de energia limpa e no poluentes.

    A energia hidrulica considerada uma onte de energia limpa, uma

    onte de energia no poluidora. obtida por uma turbina movida pelaenergia liberada pela ora das guas, ou seja, a energia obtida pelo

    aproveitamento do potencial hidrulico de um rio, com quedas dgua

    naturais ou articiais, quando produzidas pelo desvio do seu curso

    original.

    O Brasil um pas privilegiado em recursos hdricos e historicamente

    dependente da energia hidrulica. No entanto, a energia hidrulica possui um

    grande inconveniente: o impacto ambiental provocado pelas barragens dasusinas hidreltricas, que inundam grandes reas e deslocam populaes.

  • 8/7/2019 Caderno de Educao Ambiental - Ecocidado - SP

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO48

    Energia Termeltrica

    a energia trmica obtida nas usinas termeltricas, por meio da combus-

    to de alguns materiais como carvo; gs natural e petrleo - onte de energia

    no renovvel - e de matria de origem orgnica, vegetal ou animal, a chama-

    da biomassa - onte de combustvel renovvel.

    Carvo Mineral

    uma substncia slida e escura, procedente da decomposio e combus-to parcial de restos orgnicos de origem vegetal e animal, os quais soreram

    soterramento e compactao h milhes de anos. A queima do carvo, consi-

    derado um dos piores combustveis no renovveis, resulta na emisso de in-

    meros poluentes ao meio ambiente, os quais podem causar graves problemas

    de sade, alm de contribuir para o agravamento do eeito estua, devido

    emisso de dixido de carbono e provocar chuva cida, em virtude da grande

    quantidade de xidos de nitrognio e enxore.

    Voc sabia que a combusto do carvo mineral, usado nas usinastermeltricas elimina grande quantidade de xidos de nitrognio e

    enxore, responsveis pelo agravamento de doenas pulmonares,

    cardiovasculareserenais?(Fonte:ConsumoSustentvel-Manualde

    Educao/IDEC-MMA).

    Gs Natural

    uma onte de energia limpa, uma mistura de hidrocarbonetos leves, cujo

    constituinte principal o metano. Por no ser muito txico e por sua combusto

    liberar quantidades menores de dixido de carbono, em relao ao petrleo e

    ao carvo, considerado uma onte de energia mais limpa e abundante, a qual

    pode substituir outros combustveis mais poluentes, como leos combustveis,lenha e carvo. Usando o gs natural, voc protege o meio ambiente e colabo-

    ra para reduzir a poluio.

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    495. FAZENDO A TERRA FUNCIONAR

    Petrleo

    um leo natural, de colorao escura, constitudo de hidrocarbonetos.

    Matria prima da indstria petrolera e petroqumica, usado na produo de

    nata, gasolina, querosene, parana, solventes, plstico e etc. uma onte de

    energia no renovvel, de origem ssil e sua queima provoca a emisso de

    gases poluentes na atmosera.

    Biomassa

    A biomassa corresponde matria de origem orgnica, animal ou vegetal

    (lenha,bagaodecana,carvovegetal,lcool,resduosvegetais),quepode

    ser convertida em combustvel empregado em usinas termeltricas. As plantas,

    por meio da otossntese, captam a energia solar e a transormam em energia

    qumica, a qual pode ser convertida em eletricidade ou combustvel.

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO50

    Energia Elica

    uma onte de energia renovvel e limpa, disponvel em todos os lugares,

    e gerada pelo movimento do vento. Sua captao simples: as hlices dos

    moinhos captam o vento e ao se movimentarem acionam uma turbina ligada

    a um gerador eltrico. No Rio Grande do Norte e no Cear existe um grande

    potencial para a produo e utilizao dessa rica onte de energia.

    Energia Solar

    onte de energia limpa, pois no

    polui e no prejudica o ecossistema; re-

    novvel; abundante e permanente. O

    aproveitamento dessa importante onte

    de energia, especialmente em um pas

    como o Brasil, com bons ndices de in-

    solao em qualquer parte do territrio,

    tantocomofontedecalor(energiasolar

    trmica)quantofontedeluz(energiaso-

    larfotovoltaica),umadasalternativas

    energticas mais promissoras.

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    515. FAZENDO A TERRA FUNCIONAR

    Energia Nuclear

    a energia proveniente da sso dos tomos5, tendo por matria-prima

    minerais altamente radioativos, como o urnio, o plutnio, o trio e outros ou

    da uso nuclear6 do hidrognio. Essa energia resultante da sso nuclear,

    que libera radiao e calor, os quais transormam gua em vapor, cuja presso

    usada para produzir eletricidade.

    Apesar de trazer inmeros benecios para a sociedade, como na medicina

    (aparelhosderadiologiaeradioterapia,porexemplo),aenergianuclearpode

    ser responsvel por srios problemas ambientais: acidentes podem ocorrer nas

    usinas, liberando material radioativo dos reatores.

    Outro grande problema o destino do lixo atmico, que por conter ele-

    vada quantidade de radiao deve ser armazenado em recipientes metlicos

    protegidos por caixas de concreto, as quais, posteriormente, so lanadas ao

    mar. Se este material no or devidamente bem armazenado ou se ocorrerem

    vazamentos dos reatores nas usinas, o meio ambiente estar contaminado e

    poder ocorrer a morte de pessoas, animais e vegetais da regio.

    5 Reao nuclear que divide o ncleo atmico em duas partes liberando energia.6 Tipo de reao nuclear em que ncleos atmicos leves (de baixo nmero atmico) se undem ormando umoutro mais pesado, porm de massa menor que a soma das massas iniciais, sendo a dierena liberada em ormade energia.

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO52

    Etanol

    Produto obtido mediante a ermentao de alguns cereais e principalmen-

    te de substncias aucaradas, como a sacarose encontrada no caldo-de-cana

    de acar. O lcool um excelente combustvel e onte de energia renovvel

    e menos poluidora que os derivados do petrleo. Ele pode ser produzido, tam-

    bm, no processo denominado biomassa.

    Biocombustvel

    O biocombustvel um combust-

    veldeorigemvegetalouanimal(cana-

    de-acar, derivados de leite, gordura

    animal, leos vegetais, madeira e lixo

    residencialecomercial)evistocomouma alternativa ao uso do petrleo, por

    ser mais econmico e menos poluente.

    O biodiesel um tipo de combustvel biodegradvel produzido a partir de

    leos vegetais e gorduras animais. Pode ser utilizado puro ou misturado com o

    diesel mineral. O biodiesel responsvel pela reduo das principais emissesde gases de eeito estua associados aos combustveis derivados do petrleo.

    As matrias primas mais utilizadas na produo de biodiesel so: soja,

    nas regies sul, sudeste e centro oeste; a mamona, no nordeste e o dend na

    regio norte. Tambm podem ser utilizados o girassol, o amendoim, o abacate

    e palmceas tropicais e muitas oleaginosas.

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    6. Protegendo a Biosera

    6

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    6. Protegendo a BiosferaFauna

    O Brasil um pas rico em biodiversidade, por isso sore seriamente com

    o trco de animais silvestres, que movimenta bilhes de dlares em todo

    o mundo. O desmatamento, as queimadas e a retirada de animais silvestres

    das forestas j causaram a extino de inmeras espcies e podem provocar

    um grave desequilbrio ecolgico.

    A cada ano, um nmero imenso de lhotes retirado das matas para

    ser vendido como mercadoria. Os animais silvestres encontrados nas mos

    de tracantes encontram-se em pssimas condies devido aos maus tratos.

    Os animais so dopados, passam ome, sede e rio. Mas, o mais grave, que

    grande parte desses animais morre. Por isso, a maior arma contra o trco

    de animais silvestres o desestmulo dessa prtica criminosa.

    Conheaoartigo23daConstituioFederalquetratadomeioambiente:(...)

    Art. 23 - competncia comum da Unio, dos Estados,

    doDistritoFederaledosMunicpios:(...)

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio

    em qualquer de suas ormas.

    VII -preservarasorestas,afaunaeaora.(...)

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO54

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    556. PROTEGENDO A BIOSFERA

    Voc sabia que muitos animais da auna brasileira como aARARA-AZUL, o PAPAGAIO-DA-CARA-ROXA, a BALEIA-AZUL, o

    CERVO-DO-PANTANAL, a ONA-PINTADA e o LOBO-GUAR esto

    ameaados de extino? Conhea a lista do Ministrio do Meio

    Ambiente dos animais da auna brasileira em extino:

    www.mma.gov.br

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    ConheaumpoucoaLeidosCrimesAmbientais-Lei9.605,de12defevereirode1998,aLeidosCrimesContraoMeioAmbiente/Fauna.

    Art. 29 - Matar, perseguir, caar, apanhar, utilizar espcimes

    da auna silvestre, nativos ou em rota migratria, sem a devida

    permisso, licena ou autorizao da autoridade competente, ou

    em desacordo com a obtida:

    Pena - deteno de seis meses a um ano, e multa.

    1 Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriao da auna, sem licena,

    autorizao ou em desacordo com a obtida;

    II - quem modica, danica ou destri ninho,

    abrigo ou criadouro natural;

    III - quem vende, expe venda, exporta ou adquire, guarda,

    tem em cativeiro ou depsito, utiliza ou transporta ovos, larvas

    ou espcimes da auna silvestre, nativa ou em rota migratria,bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de

    criadouros no autorizados ou sem a devida permisso, licena

    ou autorizao da autoridade competente.

    Art. 30 - Exportar para o exterior peles e couros de anbios e

    rpteis em bruto, sem a autorizao da autoridade ambiental

    competente:

    Pena - recluso, de um a trs anos, e multa. Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, erir ou mutilar

    animais silvestres, domsticos ou domesticados, nativos ou

    exticos:

    Pena - deteno, de trs meses a um ano, e multa.

    Art. 34 - Pescar em perodo no qual a pesca seja proibida ou em

    lugares interditados por rgo competente:

    Pena - deteno de um ano a trs anos ou multa, ou ambas aspenas cumulativamente.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO56

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    Voc sabia que segundo a IUCN- Unio Internacional para a Conservao

    da Natureza e dos Recursos Naturais

    esto em extino, no mundo,

    animais como a BALEIA, o CAVALO DA

    MONGLIA, o CHIMPANZ, o ELEFANTE

    AFRICANO, o GORILA, o LEO AFRICANO,

    o LEO MARINHO, o ORANGOTANGO,o PANDA, o PAPAGAIO, o PSSARO

    PRETO, o RINOCERONTE, a TARTARUGA

    MARINHA, o TIGRE e o URSO POLAR?

    Voc sabia que muitos animais da

    Mata Atlntica esto ameaados deextino, como a ONA-PINTADA e o

    MICO LEO PRETO? Acesse o site da

    Secretaria do Meio Ambiente do Estado

    de So Paulo: www.ambiente.sp.gov.br

    Flora

    Um dos mais srios e preocupantes impactos ambientais est relacionado

    ocorrncia de desmatamentos, que podem ser provocados por causas na-

    turais ou por atividades humanas. Via de regra, os danos ambientais incidem

    sobre a vegetao, modicando as condies naturais do solo, do relevo e do

    clima.

    A composio original da vegetao no planeta oi alterada ao longo da

    histria da ocupao humana, quer pela expanso de atividades agropecu-

    rias, quer pela industrializao e urbanizao.

    576. PROTEGENDO A BIOSFERA

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    A devastao de forestas tem sido resultado, principalmente, da extra-

    o de madeira, da instalao de projetos agropecurios ou de minerao, da

    construo de usinas hidreltricas e da ocorrncia de queimadas e incndios,

    provocados ou naturais.

    So consequncias do desmatamento a diminuio ou mesmo extino de

    espcies vegetais e animais; o aumento de processos erosivos no solo, dicul-

    tandousosagrcolas;oassoreamentodecorposdgua(rioselagos),oque

    ocasiona enchentes e diculdades para a navegao; intererncias no aqu-

    ero, em uno da menor inltrao da gua nas camadas do subsolo, o que

    pode trazer prejuzos ao abastecimento de gua; mudana na quantidade de

    chuva da regio, em uno de alteraes no processo de evapotranspirao;

    danos s atividades de ecoturismo realizadas nas reas atingidas; elevao das

    temperaturas locais e regionais pela maior irradiao de calor para a atmos-

    era; aumento do processo de deserticao; reduo ou mesmo extino de

    atividades extrativas vegetais na regio desmatada; aumento na ocorrncia

    de pragas e doenas motivadas pelo desequilbrio nas cadeias alimentares,

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO58

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    azendo crescer, especialmente, o nmero de insetos, o que ocasiona danos

    agricultura.

    A reposio forestal uma preocupao presente no Brasil j quando da

    elaboraodoprimeiroCdigoFlorestalde1934e,atualmente,osgrandes

    usurios de madeira para ns comerciais, como indstrias siderrgicas ou de

    papel e celulose so obrigados a manter plantios prprios, enquanto os peque-

    nos e mdios consumidores podem manter seus prprios plantios ou liarem-se

    a associaes de reposio forestal ou, ainda, recolherem a taxa de reposio

    para o IBAMA.

    Todos os que utilizam lenha como combustvel para a produo de carvo,

    ou toras para desdobramento, os abricantes de papel e celulose e os que

    praticam extrativismo forestal, devem azer a reposio forestal. a reposio

    que garante o suprimento da matria-prima para os consumidores; permite

    o aproveitamento de terras imprprias para a agricultura e a recuperao de

    matas ciliares e outras reas degradadas, por meio de plantio de essncias

    nativas, alm de reduzir os problemas de eroso, assoreamento de cursos de

    gua e aumentar a disponibilidade hdrica.

    No Estado de So Paulo, o DEPRN, Departamento Estadual de Proteo de

    RecursosNaturais,rgodaSecretariadeEstadodoMeioAmbiente/SMA,tem

    por objetivo controlar e orientar as atividades de uso e explorao dos recursos

    naturais, especialmente, a fora e a auna. Diante da necessidade de derrubada

    de vegetao natural em reas urbanas e rurais, nas intervenes em reas de

    preservao permanente ou desinterdio de atividades suspensas por autosde inrao ambiental, o DEPRN deve sempre ser consultado.

    596. PROTEGENDO A BIOSFERA

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    Conhea um pouco a lei que regula os Crimes contra a Flora-Lei9.605,de12defevereirode2008.

    Art. 41 - Provocar incndio em mata ou foresta:

    Pena - recluso, de dois a quatro anos, e multa.

    Art. 42 - Fabricar, vender, transportar ou soltar bales

    que possam provocar incndios nas forestas e demais

    ormas de vegetao, em reas urbanas ou qualquer tipo deassentamento humano:

    Pena - deteno de um a trs anos ou multa, ou ambas as

    penas cumulativamente.

    Art. 45 - Cortar ou transormar em carvo madeira de

    lei, assim classicada por ato do Poder Pblico, para ns

    industriais, energticos ou para qualquer outra explorao,

    econmica ou no, em desacordo com as determinaeslegais:

    Pena - recluso, de um a dois anos, e multa.

    Art. 49 - Destruir, danicar, lesar ou maltratar, por qualquer

    modo ou meio, plantas de ornamentao de logradouros

    pblicos ou em propriedade privada alheia:

    Pena - deteno, de trs meses a um ano, ou multa, ou

    ambas as penas cumulativamente. Art. 50-A - Desmatar, explorar economicamente ou

    degradar foresta, plantada ou nativa, em terras de domnio

    pblico ou devolutas, sem autorizao do rgo competente:

    (IncludopelaLein11.284,de2006)

    Pena - reclusode2(dois)a4(quatro)anosemulta.

    (IncludopelaLein11.284,de2006)

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO60

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    611. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    7. O Turismo a Favorda Natureza

    7

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    O7. O Turismo a Favor da Natureza

    ecoturismoouturismoecolgicosurgiunoBrasilnadcadade80,

    como um modelo de turismo que promove um maior contato do ho-

    mem com a natureza, a m de sensibiliz-lo e conscientiz-lo a respeito da

    importncia da preservao e da conservao do meio ambiente e dos recursos

    naturais, por meio de prticas sustentveis e mudanas de atitudes, que refi-

    tam uma nova maneira de vivenciar e usuruir as regies rurais, as forestas, as

    reas costeiras e outros ecossistemas de maneira mais responsvel, harmnica

    e respeitosa com a biodiversidade e o patrimnio natural e cultural.

    Patrimnio natural so ormaes sicas, biolgicas ou geolgicas con-

    sideradas excepcionais, habitats, animais e vegetais ameaados e reas que

    tenhamvalorcientco,deconservaoouesttico(OrganizaodasNaes

    UnidasparaaEducao,aCinciaeaCultura-Unesco).

    A Constituio Federal dene que o patrimnio cultural brasileiro consti-

    tui-se dos bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO62

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    em conjunto, e que remetam identidade, ao e memria dos dierentes

    grupos ormadores da sociedade brasileira, tais como: I - as ormas de expres-

    so; II - os modos de criar, azer e viver; III - as criaes cientcas, artsticas e

    tecnolgicas; IV - as obras, objetos, documentos, edicaes e demais espaos

    destinados s maniestaes artstico-culturais V - os conjuntos urbanos e stios

    de valor histrico, paisagstico, artstico, arqueolgico, paleontolgico, ecol-

    gico e cientco.

    Em1985,oInstitutoBrasileirodeTurismo(EMBRATUR)deuincioaoPro -

    jetoTurismoEcolgico,ecriou,em1987,comoIBAMA-InstitutoBrasileiro

    do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - a Comisso Tcnica

    Nacional, primeiro instrumento de orientao para a rea de ecoturismo.

    Com a publicao das Diretrizes para uma Poltica Nacional de Ecoturismo

    pelaEMBRATURepeloMinistriodoMeioAmbiente,em1994,oturismoeco-

    lgico passou a se denominar ecoturismo: um segmento da atividade turstica

    que utiliza, de orma sustentvel, o patrimnio natural e cultural, incentiva sua

    conservao e busca a ormao de uma conscincia ambientalista por meio da

    interpretao do ambiente, promovendo o bem-estar das populaes.7

    O ecoturismo tambm tem como objetivo promover o desenvolvimento e a

    proteo da regio e de sua comunidade, mediante a distribuio dos bene-

    cios resultantes das atividades realizadas.

    Em1997,foielaboradoumdocumentocontendoasorientaesdapolti-

    ca do Estado de So Paulo para o desenvolvimento sustentvel do ecoturismo,

    com o objetivo de nortear aes pblicas, privadas e da sociedade civil nessarea: as Diretrizes para uma Poltica Estadual de Ecoturismo.

    Apartirde2007,aSecretariadoMeioAmbientedoEstadodeSoPau-

    lo, mediante o desenvolvimento do Projeto Ambiental Estratgico Ecoturismo,

    procurou estimular o aproveitamento turstico dos parques estaduais, especial-

    mente o ecoturismo na Mata Atlntica; consolidar a vocao do turismo sus-

    tentvel na rea de infuncia dos parques estaduais e envolver a populao,

    por meio da educao ambiental, na preservao do meio ambiente.

    637. O TURISMO A FAVOR DA NATUREZA

    7 Fonte: Ministrio do Turismo

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    651. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA 65

    8. Plantando Sade

    8

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    8. Plantando Sadehistria da humanidade indica que, no nal do sculo XIX e incio do

    sculo XX, em razo do aumento pela procura de alimentos, quando

    da migrao do homem do campo para as cidades em uno da industrializa-

    o, tornou-se undamental atender as necessidades daqueles que no mais

    os produziam diretamente.

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    A

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    679. PLANTANDO SADE

    O ato da maior parte da humanidade viver em cidades exigiu que a agri-

    cultura uncionasse em larga escala para atender a essa populao crescente.

    NocasodoBrasil,dadosdoInstitutoBrasileirodeGeograaeEstatstica/IBGE

    -2000indicamque81,23%dapopulaobrasileiraurbana.

    Com o aumento da produo de alimentos, o uso de ertilizantes qumicos

    na agricultura oi uma das prticas empregadas; mas, ela trouxe, tambm,

    danos ao meio ambiente e sade humana, o que pede ateno quanto s

    origens e s tcnicas utilizadas na produo dos alimentos consumidos.

    Comoamploempregodeadubosarticiais(fertilizantes)vericou-seuma

    tendncia ao excesso de nutrientes, tanto no solo quanto nas plantas. Esse

    desequilbrio incide, por exemplo, na populao de insetos e microorganismos

    presentes nas plantaes, desencadeando a ocorrncia de pragas e doenas,

    que, por sua vez, so combatidas com a aplicao de agrotxicos.

    Substncias presentes em ertilizantes e agrotxicos podem vir a conta-

    minar o solo, rios e lagos, intererindo na vida animal aqutica. Alm disso,

    os metais pesados presentes nos ertilizantes podem contaminar alimentos in-

    geridos pelo ser humano, depositando-se em rgos importantes e trazendo

    problemas sade, como a osteoporose.

    No uso de agrotxicos, compostos qumicos utilizados na agricultura para

    combater pragas e doenas, preciso ter alguns cuidados na aplicao, levan-

    do em conta que a exposio prolongada a produtos como inseticidas, herbi-

    cidas ou ungicidas, pode ocasionar cncer e problemas no sistema nervoso,

    no gado, no sistema respiratrio e reprodutor e nos rins. A contaminaotambm pode ocorrer em alimentos, em corpos dgua e em animais consu-

    midos pelo homem, em uno da presena de metais pesados; e igualmente

    ocasionar danos sade.

    O plantio e consumo de alimentos transgnicos, que so organismos ge-

    neticamente modicados, visando maior produtividade e resistncia s pragas,

    constituem-se em outra preocupao atual. So comercializados, entre outros

    alimentos desse tipo, soja, milho, tomates, beterrabas e leos.No existe, ainda, um consenso entre vantagens e desvantagens desses ali-

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO68

    mentos, e a posio expressa pela Agenda 21 Brasileira,concludaem2002,

    a de se adotar o princpio da precauo quanto ao plantio e consumo de alimen-

    tos transgnicos. Enquanto no so realizados estudos conclusivos, a rotulagem

    desses produtos deve ser eita de tal modo que o consumidor possa azer sua

    escolha ciente da composio deste ou daquele produto.

    A Agenda 21 Brasileira recomenda que para o sucesso da produo

    agrcola sustentvel preciso adotar prticas que evitem a eroso do solo; criar

    ormas polticas, legais, educacionais e cientcas de programas de monitora-

    mento e de controle da presena de resduos de agrotxicos em alimentos e

    no meio ambiente; organizar pesquisas voltadas para a prtica da agricultura

    sustentvel, incluindo a reduo do uso de agrotxicos e demais substncias

    poluentes e pesquisas voltadas para a adoo de dietas balanceadas, especial-

    mente pelas populaes rurais, evitando situaes de desnutrio.

    Estudos sobre aptides do solo, clima e aspectos socioeconmicos so

    bastante teis para a tomada de deciso de cultivos que no prejudiquem o

    meio ambiente, assim como o plantio direto, que uma tcnica conservacionis-

    ta baseada na rotao de culturas, na cobertura permanente e na inexistncia

    de revolvimento do solo.

    A necessidade de aumento da produo, sem ocasionar impactos ao

    meio ambiente, tem na agricultura sustentvel os seus alicerces. Nesse sen-

    tido, importante azer uso de tcnicas naturais na agricultura, como, por

    exemplo, a prtica da agricultura orgnica ou ecolgica, que dispensa o uso

    de agrotxicos. E, nesse aspecto, a participao de produtores e consumi-dores essencial.

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    691. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA

    9. Sons,

    Cores e Luzesda Cidade

    9

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    9. Sons, Cores e Luzes da Cidadepoluio visual, muitas vezes ignorada pelas pessoas, causa inmeros

    males sade mental e psicolgica por agredir a sensibilidade

    humana.

    Nos grandes centros urbanos, atualmente, existe uma prolierao

    indiscriminada de placas, painis, banners, bonecos infveis, bales,

    outdoors, cartazes, aixas, painis eletrnicos e propagandas de todos os

    tipos, que encobrem a paisagem natural e arquitetnica da cidade, deixando

    as pessoas sem reerencial e transgredindo regras de segurana e de trnsito.

    Alm disso, o lixo jogado nas ruas e as pichaes eitas em casas, muros,

    paredes, monumentos e prdios provocam prejuzos nanceiros s pessoas

    e prejuzos ambientais e estticos paisagem urbana local.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO70

    A

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    718. SONS, CORES E LUZES DA CIDADE

    Outro tipo grave de poluio do mundo moderno a poluio sonora.

    A poluio sonora ocorre por meio do rudo, que o som indesejado, o qual

    agride o homem e o meio ambiente.

    A poluio sonora, alm de levar ao stress e provocar cealia e

    insnia, pode levar as pessoas surdez. A perda da audio, provocada pelo

    excesso de rudo, pode ser causada por vrias atividades do nosso cotidiano:

    o barulho de trnsito de veculos, o rudo industrial, o som elevado de alto

    alantes, rdios e aparelhos de televiso, o rudo de certos eletrodomsticos,

    buzina de carros e etc.

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO72

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    731. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA 73

    10

    10. Uma ManeiraSustentvel de Agir

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO74

    sustentabilidade ambiental o uso racional dos recursos naturais, ao

    longo do tempo, unindo o crescimento econmico justia social e

    conservao da natureza.

    O desenvolvimento sustentvel condio contempornea primordial ao

    prprio desenvolvimento humano. Empreendimentos e atividades humanas,

    nas suas interaes sociais e ambientais devem undamentar sua viabilidade

    em critrios de respeito justia social, em valores das dierentes culturas en-

    volvidas, na distribuio equitativa e democrtica das riquezas materiais e na

    correo ecolgica.

    Agir de modo sustentvel cotidianamente no perder de vista o sig-

    nicado e a importncia de atitudes voltadas para a necessidade de usar os

    recursos naturais sem desperdcio, levando em conta no s as necessidades e

    os direitos desta gerao, mas tambm as necessidades e direitos das prximas

    geraes.

    A

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    7510. UMA MANEIRA SUSTENTVEL DE AGIR

    Para tanto, a adoo de hbitos de consumo responsveis e conscientes

    essencial, porque signica a adoo de padres de consumo e produo

    sustentveis. necessria a busca por energias alternativas, por ontes que

    no sejam to poluidoras. preciso reduzir a quantidade de lixo, evitar o des-

    matamento de forestas, a explorao excessiva de recursos naturais e a conta-

    minao das ontes de gua.

    Apenas com a adoo de padres de consumo sustentveis possvel

    ter-se uma vida saudvel, nos dias presentes e uturos da humanidade. O

    acesso aos recursos naturais do planeta de orma racional a condio

    exigida para tal propsito. preciso olhar o planeta Terra como a moradia

    a ser preservada.

    Ao ecocidado cabem deveres e obrigaes diante do avano dos proble-

    mas ambientais, seja pela destruio assustadora dos recursos naturais ou pelo

    maior conhecimento e conscientizao acerca do signicado dessa destruio.

    Ser um ecocidado planetrio vivenciar um conjunto de

    princpios, valores, atitudes e comportamentos que demonstrem

    uma nova percepo da Terra como uma nica comunidade.

    tambm pensar global, agir local, como diz todo ecologista de

    carteirinha.

    www.sema.rs.gov.br/sema/html/guia_eco1.htm

    acessoem22/07/2008

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO76

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    771. CONSTRUINDO A ECOCIDADANIA 77

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    11. Dicas Para oEcocidado

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    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO78

    11. Dicas Para o EcocidadoEconomizar gua

    Verique,regularmente,sehvazamentosemsuacasa,comotorneiras

    pingando ou canos urados.

    Jogarleonoralodepiasetanquesounovasosanitrioentopecanos,

    prejudica o tratamento de esgoto e polui as guas.

    Limpeosrestosdecomidaantesdelavaralouaefecheatorneira

    enquantoaensaboa.Procurecolocaraeradores(bicos-chuveirinho)nas

    torneiras.

    Useumabaciaparadeixarverdurasefrutasdemolho.Depois,lave-ascom

    gua corrente.

    Usealavadoradelouasnacapacidademxima.

    Fecheatorneiraaoescovarosdenteseaosebarbear.

    Tomebanhosrpidoseprocureseensaboarcomatorneirafechada;assim,

    voc economiza, tambm, energia eltrica.

    Ovasosanitrionolixeira.

    Acioneadescargaapenasonecessrio.

    Mantenhaavlvuladedescargaregulada,eprocuresubstitu-lapor

    sistemas mais econmicos, como as caixas de descarga.

    Acumulebastanteroupaparalavarnotanquee,tambm,namquinade

    lavar. A gua do enxgue pode ser usada para lavar o quintal.

    Useavassouraenoaguadamangueiraparavarrerpisosecaladas.

    Useumregadorparamolharasplantas.

    Aoutilizaramangueiraparairrigargramados,dprefernciaaumavlvula

    do tipo revlver.

    Paralavarocarro,substituaamangueirapelobalde.

    Coleteaguadachuvaembaldes,enquantochove.Estaguapodeser

    reutilizada para lavar quintais, para lavar o carro e para regar as plantas doseu jardim.

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    7911. DICAS PARA O ECOCIDADO

    Noseuprdio,soliciteaosndicodeixarexpostaacontadeguanos

    locais de passagem dos moradores. Assim, todos sabero dos valores

    de consumo e custo da gua.

    Nareuniodecondminos,sugiraaimplantaodoreusodegua

    para a irrigao de jardins e lavagem de reas comuns do prdio.

    Casoseucondomniotenhaumapiscina,sugiraaosndicoqueseja

    colocadaumacobertura(delona,porexemplo),paraquenohaja

    perda de gua por evaporao.

    Noseulocaldetrabalho,comuniqueaosresponsveiscasosde

    vazamentos em torneiras e vasos sanitrios.

    Somenteusesabonetesexampusbiodegradveis,parano

    contaminar os rios.

    Procurecomprarpapelhiginiconobranqueadocomcloro,poiso

    branqueamento produz dioxinas, as quais contaminam a gua dos rios

    e matam os peixes.

    Guardeaguadocozimentode

    legumes e verduras, a qual ca

    rica em sais minerais, deixe esriar,

    e use-a para regar as plantas.

    Procureconsumiralimentos

    orgnicos, que oram produzidos

    sem produtos qumicos e

    agrotxicos, os quais contaminam

    o solo e os lenis reticos; alm

    de prejudicarem a sade.

    Comuniquepelotelefone195

    casos de vazamento nas ruas e

    caladas. A ligao gratuita.

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    Poupar Energia

    Desligueointerruptordeluzesaosairdeumdeterminadoambiente.

    Eviteacenderaluzduranteodia.Semprequepossvel,utilizeailuminao

    natural abrindo janelas e cortinas.

    Quandopuder,instalefotocelulares(aparelhoscapazesdeperceberaluzdo sol, acendendo a lmpada durante a noite e desligando-a durante o

    dia)paraailuminaoexterna,queligamedesligamautomaticamenteas

    lmpadas.

    Desligueatelevisoquandoningumestiverassistindo.Ateleviso

    representade5%a15%doconsumodeumaresidncia.

    Eviteligartorneiraseltricasnovero,quandoaguaestmaisquente.

    Procurecozinharnapaneladepresso,assimvoceconomizargs,pois

    ela cozinha muito mais rapidamente.

    Sabemosqueaguaentraemebulio,normalmente,a100C.Porisso,

    no adianta deixar o ogo alto ao preparar alimentos, pois a comida no

    cozinhar mais depressa. Cozinhe sempre em ogo baixo, assim voc

    economizar gs.

    Procurenodeixaraportadageladeiraabertapormuitotempo.Retire

    da geladeira, de uma s vez, todos os ingredientes necessrios para a

    preparao de sua comida.

    Quandoocalornoestiverintenso,useumventiladordetetoaoinvs

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO80

    Quem Gasta Mais em Casa

    Ferro Eltrico 7%

    Outros 13% Lavadora 5%

    Geladeira 30%

    Lmpadas 15%

    Chuveiro Eltrico30%

    Fonte: AES - Eletropaulo

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    do ar condicionado, pois o ventilador de teto gasta menos energia. Outra

    opo usar os dois aparelhos ao mesmo tempo: ligue o ventilador de teto

    e regule o ar condicionado no mnimo.

    Uselmpadasuorescentes,quereduzemoconsumoeduramdezvezes

    mais que as lmpadas incandescentes.

    Procurecomprareletrodomsticosdebaixoconsumoenergticoeque

    possuam o selo do Procel.

    O selo Procel de economia de energia eltrica

    um prmio que estimula os abricantes de

    eletrodomsticos a produzirem equipamentos

    cada vez mais ecientes e econmicos.

    Na hora da compra, procure esse selo.

    Desligueseuseletrodomsticos.Nodeixeseusaparelhosemstandby,pois

    as luzinhas vermelhas gastam energia.

    Nocoloquesuageladeiraoufreezerpertodofogoouemlocalque

    bata sol, nem pendure roupas para secar atrs deles, pois com o ganho de

    temperatura eles puxam mais energia.

    Casosuageladeiraeseufreezernodescongelemautomaticamente,

    retire o excesso de gelo periodicamente, pois camadas espessas de gelodiminuem a circulao de ar rio no aparelho e azem com que ele gaste

    mais energia.

    Noinverno,reguleatemperaturainternadageladeiraedofreezer,poisela

    no precisa ser to baixa quanto no vero.

    Desligueageladeiraeofreezerquandoviajareseausentardesuacasa

    por tempo prolongado.

    Nouseguaquenteparalavarpratosetalheresnamquinadelavar

    louas, pois apenas o detergente j remove toda a gordura e voc

    economiza energia.

    8111. DICAS PARA O ECOCIDADO

    Fonte: AES - Eletropaulo

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    Aoterminardelavararoupa,retire-aomaisrpidopossveldamquina

    de lavar, pois as roupas deixadas na mquina durante muito tempo cam

    amassadas e exigem mais tempo para passar a erro, o que consome mais

    energia eltrica.

    Tomebanhosrpidosedprefernciaaochuveiro,poisumbanhode

    banheira consome mais energia e gua que um banho de chuveiro.

    Coloqueochuveironaposioveroquandootempoestiverquente,pois

    oconsumodeenergiaeltrica30%menordoquenaposioinverno.

    Procurelavararoupaealouacomguafria.Esquentaraguaconsome

    muita energia.

    Pendurearoupaaoinvsdeusarasecadora.

    Acumulebastanteroupaparapassardeumasvez.Eviteligaroferrovrias

    vezes ao dia.

    Desligueoplugdoferrodepassarroupasdatomadaquandonoestiverem

    uso, pois sempre h consumo de energia.

    Deixeasroupasmaislevesparapassarporltimo,comoferrojdesligado,

    pois ele ainda estar quente.

    Dprefernciaaalimentosfrescosaoinvsdecongelados,poisacomida

    congelada consome at dez vezes mais energia para ser produzida.

    Useofornodemicroondasapenasquandoforextremamentenecessrio.

    Todopesoamaisnocarroprovocaaumentonoconsumodecombustvel,

    portanto no deixe o bagageiro vazio em cima do carro.

    Desliguesempreocomputadoreomonitorquandoforcarmuitotemposemutiliz-lo.

    Quandoprecisarsubstituirseuvelhomonitorporumnovo,dprefernciaa

    um monitor de LCD, que mais econmico; alm de ocupar menos espao.

    Lembre-sesemprededesligaroarcondicionadoaoseausentarpormaisde

    uma hora do local.

    Aousaroarcondicionado,deixesempreasportaseasjanelasfechadas.

    Procuresempredeixaroltrodeseuarcondicionadolimpo,poisquandoeleest sujo representa muito mais gs carbnico na atmosera.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO82

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    Quandoestiverhospedadoemumhotel,optepornotrocarastoalhaseos

    lenis todos os dias, assim voc economizar gua e energia.

    Usemaisaescadaaoinvsdoelevador.Assim,vocfazumbomexerccioe

    economiza energia.

    Troqueaborrachadaportadageladeirasemprequeestivercortada,poisessa

    medida evita o desperdcio de energia eltrica.

    Retireocarregadordocelulardatomadaquandonoestiversendousado,

    pois ele continua consumindo energia s por estar ligado.

    8311. DICAS PARA O ECOCIDADO

    Quandopossvel,instaleo

    equipamento para utilizar

    energia solar, que limpa

    e eciente, para aquecer a

    gua de casa. A economia

    que voc ter em sua conta

    de luz cobre o custo da

    instalao do equipamento

    em at trs anos.

    Desligueasbocasdofogo

    alguns minutos antes de a comida car pronta, pois ela se manter quente

    por um tempo e voc economizar gs.

    Procurepintaroscmodosdesuacasacomcoresclaras,quereetemaluz

    do sol e mantm o ambiente claro por mais tempo.Procurepassararoupaumpoucomida,poisovapordoferroaumentao

    consumo de eletricidade.

    Eviteutilizarpapelalumnio,poisatransformaodabauxitaemalumnio

    desperdia muita energia. Alm disso, a sua extrao destri grandes

    extenses de forestas.

    Procurecompraralimentosquesejamproduzidosnasuaregio;assim,

    voc contribuir para a economia de combustveis e, consequentemente,

    para a diminuio da poluio; alm disso, incentivar o crescimento de

    sua comunidade.

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    Escolhaasfrutaseoslegumesdaestao,quesomaissaborososesua

    produonecessitademenosenergia(combustvel)comotransporte.

    Evitedeixaraquecedoresligadospormuitotempo.

    Use,quandopossvel,aparelhosquenoprecisemdepilhas.Useaparelhos

    movidos a energia solar.

    Reduzir o Volume de Lixo

    Repenseseushbitosdeconsumoeeviteproduzirlixo.Reaproveitemateriaisque,namaiorpartedasvezes,voparaolixo,mas

    que podem ser reutilizados.

    Reduzaoconsumodeprodutoseembalagensnoreciclveised

    preerncia a produtos que tenham rel.

    Separeseulixoeleveparareciclar:faaacoletaseletivaseparando

    vidros, metais, papel, papelo, sacos e embalagens plsticas de todos os

    tipos. Depois, doe-os ou venda-os para entidades, catadores autnomosou cooperativas de catadores, os quais, por sua vez, vendero esse

    material selecionado.

    Procureconsumirprodutosfabricadoscommateriaismaisresistentese

    durveis, de modo que voc no precise descart-los to cedo, como, por

    exemplo, utilizando um aparelho de barbear no descartvel.

    Procureconservar,consertarereformarsuascoisasaoinvsdesubstitu-las

    por outras.Preratalheres,coposepratosdeloua,eguardanaposdepano,poisos

    descartveis geram lixo e demoram a se decompor.

    Faaumadoaoderoupaseobjetosquenoprecisaaoinvsdejog-los

    no lixo.

    Faacoisasteisecriativascomosrestosdosmaisdiferentestiposde

    materiais, em ocinas de arte; ou aa uma doao para artistas que

    trabalhem com esses materiais.Useosdoisladosdopapelparaescrevereimprimir.Aproveiteassobras

    para azer rascunhos e anotar bilhetes.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO84

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    Recusepublicidadefeitacompapel,assimvocdesestimularessaprtica

    e combater o desperdcio de papel.

    Nojoguelixonarua.Essepssimohbitotrazsriosproblemasaos

    moradores nas pocas de chuva, como o entupimento dos bueiros e as

    enchentes.

    Evitesacolasplsticassemprequepuder.Leveumasacolaprpriapara

    fazersuascompras(sacoladefeiraoudepano),evitandopegarassacolas

    plsticas ornecidas nos supermercados. Se levar para casa as sacolas

    plsticas, reutilize-as como sacos de lixo ou para transportar uma nova

    compra.

    Eviteoexcessodeembalagem.

    Dprefernciaaocorreioeletrnico,assimvocnodesperdiapapel.

    Procurecomprarpapeleprodutosreciclados.

    Procurecomprarprodutosqueutilizempoucaembalagemouquetenham

    embalagens reutilizveis ou reciclveis.

    Evitejogarnolixocomumlmpadas,pilhas,bateriasdecelular,baterias

    automotivas, baterias industriais, restos de tinta ou produtos qumicos que

    podem, por conter substncias nocivas, contaminar o solo e os lenis

    reticos. Tais produtos devem ser devolvidos aos estabelecimentos que os

    comercializam ou rede de assistncia tcnica autorizada.

    8511. DICAS PARA O ECOCIDADO

    Usepilhasrecarregveis.

    Useseulixoorgnico(restos

    dealimentos)comoadubo

    para as suas plantas.

    Seestivernarua,guardeo

    lixo com voc at encontrar

    um local adequado para

    descart-lo.

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    Combater o Aquecimento Global

    Nousesprays,aerossis,solventes,extintoresdeincndio,aparelhosde

    refrigeraoearcondicionadoquecontenhamCFC(clorouorcarbono),

    produto qumico sinttico que responsvel pela diminuio da camada de

    oznio, a qual retm grande parte dos raios ultravioletas emitidos pelo sol,

    eles so prejudiciais sade.

    Somentecompregeladeirasquetenhamoselogreenfreeze,ouseja,

    aquelas sem o gs CFC, prejudicial camada de oznio.

    Eviteusaroisopor,poisnafabricaodessematerialsoutilizados

    produtos qumicos que aumentam o buraco da camada de oznio.

    Economizeenergia.

    Dprefernciaaousodeenergialimpa,comoaenergiasolar,aenergia

    elica(dosventos),aenergiageotrmica(energiadascamadasterrestres

    maisprofundas),aenergiahidrulica(energiadasquedasdgua)eo

    hidrognio como combustvel bsico.

    Reduzaoconsumodecombustveisfsseis,comoopetrleoeocarvo.

    Procuredeixarocarroemcasa.Faacaminhadasouandedebicicleta:so

    excelentes exerccios para a sade e no poluem o ar.

    Mantenhaomotordeseucarroregulado.

    Veriqueregularmenteaemissodefumaadeseucarro.

    Dcaronaavizinhoseamigos.

    Planejesempreseutrajetoantesdesair.Noqueimelixo.

    Nosoltebales,elespodemprovocarincndios.

    Prerausarotransportepblico,assimvocajudarareduzirapoluio.

    Quandocomprarumcarronovo,preraveculosdotipoex,poisolcool

    polui menos que a gasolina.

    Quandoestiverparadonotrnsitopormaisdedoisminutos,desligueo

    motor do seu carro e evite jogar gases poluentes no ar.Utilizeplantasemsuadecorao.Almdesermuitobonito,vocajudaa

    puricar a atmosera.

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO86

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    Plantervores.

    Seforconstruirsuacasa,faatelhadosverdes:umtelhadorecoberto

    com uma na camada de terra onde voc poder azer um belo jardim.

    Assim, voc contribuir para a melhora da qualidade do ar de sua cidade.

    Denunciedesmatamentosequeimadassautoridadesresponsveis.

    Useotelefone,aInternetouvideoconfernciaparafazerreunies;assim,

    voc deixa de usar o carro ou o avio e, consequentemente, ajuda a reduzir

    a poluio.

    Utilizemdiasregravveis,comoCD-RWs,drivesUSB,e-mail,ouFTPpara

    guardarepartilharseusarquivos,poisosCDseDVDslevamcercade450

    anos para se decompor e, ao serem incinerados, voltam na orma de chuva

    cida.

    Uselpisdecorfabricadocomceradeabelha,nocompetrleo.Procure

    usar tintas, marcadores e cola base de gua. A abricao desses

    produtos, quando envolve petrleo, provoca a poluio.

    Consumamaisalimentosorgnicos,poisnasuaproduonosousados

    agrotxicos e, alm disso, os orgnicos absorvem mais gs carbnico da

    atmosera do que os alimentos da agricultura tradicional.

    8711. DICAS PARA O ECOCIDADO

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    Cuidar dos Animais

    Nocompreobjetosebijuteriasfeitoscompartesoupenasdeanimais.

    Nocompreobjetosfeitosdemarm,cascodetartarugaoucoral.

    Nocompreroupas,sapatosebolsasdecouroderpteis;casacosetapetes

    eitos com a pele de animais.

    Nocompreanimaissilvestres.Noincentiveotrcodeanimais,que

    uma prtica ilegal e criminosa.

    Denuncieotrcodeanimaissilvestres,acaaeapescapredatria

    Polcia Militar Ambiental de So Paulo, por meio do teleone

    0800 113560 ou linha verde do Ibama - 0800618080, pelo site:

    www.ibama.gov.br ou pelo e-mail: [email protected].

    CADERNO DE EDUCAO AMBIENTAL ECOCIDADO88

  • 8/7/2019 Caderno de Educao Ambiental - Ecocidado - SP

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    Zelar pela Flora

    Nocompremveisdemadeira

    de lei, extradas ilegalmente de

    forestas tropicais.

    Compreprodutosdemadeiracom

    oseloFSC(ForestStewardship

    Council).Oseloagarantia

    de que a madeira oi retirada

    corretamente, de que as atividades

    de manejo e explorao realizadas

    dentro de uma rea forestal

    seguem regras sociais, ambientais

    e econmicas reconhecidas no

    mundo.

    Nocomprexaxim.

    Sua extrao ilegal.

    Denunciequeimadasou

    desmatamentos irregulares

    P