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1 - ANTIMICROBIANOS AMOXILINA Indicao: Amigdalite, bronquite, faringite, otite, sinusite. Infeces do trato respiratrio baixo. Febre tifide. Infeces da pele e tecidos moles. Infeces geniturinrias. Profilaxia de endocardite bacteriana. Em associao com outras drogas, para erradicao do Helicobacter pylori. Apresentao: compr. rev. 875 mg. Embalagem. C/ 14 compr. Suspenso. Oral 200 mg/5 mL e 400 mg/5 mL. Embalagem. C/ 1 fr. c/ 100 mL (aps reconstituio) + seringa dosadora. Classe teraputica dos Antibiticos. Princpio ativo Amoxicilina. Referncia Amoxil (Glaxo) e Amoxil BD (Glaxo). Pacientes com insuficincia renal precisam de cuidados e ajuste nas doses. Acompanhar funo renal, heptica e hematopoitica durante terapia prolongada. Pacientes com mononucleose infecciosa podem apresentar rash durante a terapia. Posologia: Adultos: 250mg a 500mg VO, de 8/8h, ou 500mg a 875mg VO, de 12/12h. Dose mxima de 2g a 3g/dia. Na profilaxia da endocardite bacteriana, administrar 2g VO, 1h antes do procedimento. Crianas: administrar 20mg a 50mg/kg/dia VO, de 8/8h. Em casos graves, podem ser usados at 100mg/kg/dia VO, de 8/8h. Na profilaxia da endocardite bacteriana, administrar dose nica de 50mg/kg VO, 1h antes do procedimento cirrgico. A dose e a durao da terapia dependero da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infeco, e devero ser ajustadas resposta clnica do paciente. Vias de Administrao: Via Oral (VO) Reaes Adversas: Nusea, vmito, diarria e colite pseudomembranosa. Eritema maculopapular, eritema multiforme, urticria, sndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurtico, bronco espasmo e anafilaxia. Anemia, trombocitopenia, prpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose. Aumento de transaminases. Candidase vaginal, intestinal e oral. Nefrite. Hiperatividade, agitao, ansiedade, insnia, confuso mental, vertigem, alteraes no comportamento. Interao Medicamentosa: Alopurinol aumenta a probabilidade de ocorrncia de reaes alrgicas da pele. Antibiticos bacteriostticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagnico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficcia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ao aumentada pela probenecida. AMPICILINA Indicao: Infeces por bactrias no produtoras de betalactamase. Infeces do trato respiratrio superior e inferior, meninges, trato geniturinrio, pele e tecidos moles, trato biliar e trato gastrointestinal. Infeces por meningococos, pneumococos, grupo viridans de estreptococos. Listeria, algumas cepas de H. influenzae, Salmonela, Shigella, E. Coli, Enterobacter e Klebsiella. Apresentao: cpsulas. - 500mg Suspenso. Oral - 250mg/5 ml P para sol. Injeo. - 500mg e 1g (Ampicilina sdica) compr. - 500mg (Binotal). Classe teraputica dos Antibiticos. Princpio ativo Ampicilina. Pacientes com insuficincia renal precisam de cuidados e ajuste nas doses. Acompanhar funo renal, heptica e hematopoitica durante terapia prolongada. Pacientes com mononucleose infecciosa podem apresentar rash durante a terapia. Amamentao (excretada no leite). Posologia: Adultos: 250 a 500mg VO, de 6/6h. Infeces graves: administrar Via parenteral, IV ou IM, 250 a 500mg de 4/4h. Crianas: administrar 25mg a 50mg/kg/dia VO, de 6/6h ou 8/8h. Infeces graves: administrar 50mg a 100mg/kg/dia IV ou IM, de 4/4h. Lactentes com mais de 7 dias: 75mg/kg/dia VO, de 8/8h. Com menos de 7 dias: administrar 50mg/kg/dia VO, de 12/12h. A dose e a durao da terapia dependero da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infeco, e devero ser ajustadas resposta clnica do paciente. Vias de Administrao: Intravenosa (IV), Intramuscular (IM) e Via Oral (VO).

Reaes Adversas: Nusea, vmito, diarria e colite pseudomembranosa. Reaes alrgicas (eritema maculopapular, eritema multiforme, urticria, sndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurtico, bronco espasmo e anafilaxia). Anemia, trombocitopenia, prpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose. Aumento de TGO (AST). Candidase vaginal, intestinal e oral. Nefrite. Hiperatividade, agitao, ansiedade, insnia, confuso mental, vertigem, alteraes no comportamento. Interao Medicamentosa: Alopurinol aumenta a probabilidade de ocorrncia de reaes alrgicas da pele. Antibiticos bacteriostticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagnico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficcia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ao aumentada pela probenecida. TERRAMICINA Indicao: Terramicina (cloridrato de oxitetraciclina) indicada no tratamento de infeces sensveis oxitetraciclina, quando os testes bacteriolgicos indicarem suscetibilidade apropriada. Apresentao: Cpsulas. 500 mg: emb. c/ 8 e 100 cpsulas. Xarope 25mg/ml: frasco. C/ 120 ml Posologia: Terramicina (cloridrato de oxitetraciclina/lidocana) soluo intramuscular pode ser utilizada no incio do tratamento, quando for necessria a segurana de nveis teraputicos estveis, ou em pacientes onde no se pode utilizar a via oral, por disfagia, nusea, intolerncia gastrintestinal, perda da conscincia, falta de cooperao, feridas traumticas ou cirrgicas do trato gastrintestinal ou obstruo intestinal. A administrao intramuscular de oxitetraciclina produz nveis sangneos menores quando comparada com a administrao oral nas doses recomendadas. Os pacientes que estejam recebendo oxitetraciclina intramuscular assim que possvel devem passar para administrao oral. Uso em Adultos Para infeces de grau leve a moderado, devem ser administrados 200 ou 300 mg diariamente, em doses nicas de 100 mg a cada 8 ou 12 horas ou em dose nica diria de 250 mg. Em infeces graves, devem ser administrados 300 a 500 mg diariamente, em doses nicas de 100 mg a cada 6 a 8 horas ou em dose nica de 250 mg a cada 12 horas. Uso em Crianas de Idade Acima de 8 Anos Terramicina (cloridrato de oxitetraciclina/lidocana) soluo intramuscular deve ser administrada em doses de 15 a 25 mg/kg/dia de peso corporal, no excedendo a dose mxima de adulto. As doses podem ser divididas e administradas a cada 8 a 12 horas. Uso em Pacientes Idosos As mesmas orientaes dadas aos adultos podem ser seguidas para os pacientes idosos. Vias de Administrao: Via Oral (VO), Intramuscular (IM) e Intravenosa (IV). Reaes Adversas: As reaes adversas mais freqentemente observadas aps tratamento com Terramicina (cloridrato de oxitetraciclina/lidocana) soluo intramuscular foram dor no local da injeo (menos que 7% dos pacientes) e eritema (menos que 3% dos pacientes). A aplicao intramuscular deve ser profunda, com muito cuidado para no prejudicar o nervo citico e deve-se ainda atentar para no injetar o medicamento intravascularmente. Geral: reaes de hipersensibilidade incluindo urticria, edema angioneurtico, anafilaxia, prpura anafilactide, pericardite e exacerbao do lpus eritematoso sistmico. Sistema Nervoso Central e Perifrico: fontanelas abauladas na primeira infncia e hipertenso intracraniana benigna em adultos foram relatadas em indivduos recebendo doses teraputicas mximas. Estas reaes desapareceram rapidamente quando o frmaco foi descontinuado (vide Advertncias e Precaues-). Gastrintestinais: anorexia, nusea, vmito, diarria, hipoplasia do esmalte dos dentes, glossite, disfagia, enterocolite e leses inflamatrias (com super infeco monilial) na regio anogenital e colorao dos dentes (vide Advertncias e Precaues-). Estas reaes tm sido causadas tanto pela administrao oral quanto pela parenteral das tetraciclinas. Sistema Hematopoitico: anemia hemoltica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia. Pele: erupes eritematosas e maculopapulares. Dermatite esfoliativa tem sido raramente relatada. Foto sensibilidade (vide Advertncias e Precaues). Sistema Urinrio: foi relatado aumento no nitrognio urico srico que aparentemente est relacionado dose. Interao Medicamentosa: Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombnica do plasma, pacientes que estiverem tomando anticoagulantes poder necessitar de uma reduo na dosagem dos mesmos. Os anticidos base de alumnio, clcio ou magnsio, e preparaes contendo ferro prejudicam a sua absoro e no devem ser administrados a pacientes tomando tetraciclinas. Uma vez que os antibiticos bacteriostticos podem interferir com a ao bactericida da penicilina, aconselha- se evitar o uso concomitante de tetraciclinas e penicilinas.

O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano pode resultar em toxicidade renal fatal. VIBRAMICINA Indicao: Vibramicina (doxiciclina) indicada no tratamento das seguintes infeces: Febre das Montanhas Rochosas, febre tifide e do grupo tifide, febre Q, varola por riqutsia e febre do carrapato causada por Rickettsia;Infeco respiratria causada por Mycoplasma pneumoniae; Psitacose causada por Chlamydia psittaci; Linfogranuloma venreo causado por Chlamydia trachomatis; Orquiepididimite aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae. Uretrite no complicada, endocervicite ou infeces retais em adultos causadas por Chlamydia trachomatis; Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora o agente infeccioso no seja sempre eliminado como observado pela imunofluorescncia. A conjuntivite de incluso causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com Vibramicina oral isolada ou em associao com agentes tpicos. Granuloma inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis; Estgios iniciais (I e II) da doena de Lyme causado por Borrelia burgdorferi; Febre recorrente causada por Borrelia recurrentis transmitida pelo piolho; Febre recorrente causada por Borrelia duttonii transmitida pelo carrapato; Uretrite no gonoccica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T); Vibramicina tambm indicada para o tratamento de infeces causadas pelos seguintes microrganismos gram-negativos: Acinetobacter spp.; Bacteroides spp.; Fusobacterium spp.; Brucelose causada por Brucella spp. (em associao a estreptomicina); Peste causada por Yersinia pestis; Tularemia causada por Francisella tularensis; Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis; Campylobacter fetus; Uma vez que muitas cepas dos seguintes grupos de microrganismos tm demonstrado serem resistentes s tetraciclinas, recomendam-se testes de suscetibilidade e cultura. Quando os testes bacteriolgicos indicarem suscetibilidade adequada ao frmaco, Vibramicina indicada para o tratamento de infeces causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos: Shigella spp.; Gonorria no complicada causada por Neisseria gonorrhoeae; Infeces respiratrias causadas por Haemophilus influenzae; Infeces respiratrias e urinrias causadas por Klebsiella spp.; Escherichia coli; Enterobacter aerogenes; Moraxella catarrhalis. Quando os testes bacteriolgicos indicarem suscetibilidade adequada ao frmaco, Vibramicina indicada para o tratamento de infeces causadas pelos seguintes microrganismos Gram-positivos: Streptococcus spp.: uma certa porcentagem de cepas de Streptococcus pyogenes e Streptococcus faecalis tem sido resistente s tetraciclinas. As tetraciclinas no devem ser utilizadas em infeces estreptoccicas, a menos que os microrganismos tenham demonstrado suscetibilidade s mesmas. Carbnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbnculo adquirido por inalao aps exposio: para reduzir a incidncia ou progresso da doena aps a exposio ao Bacillus anthracis disperso no ar. Em infeces do trato respiratrio superior devido a estreptococos beta-hemolticos do grupo A, a penicilina o frmaco usual de escolha, incluindo a profilaxia da febre reumtica. Isto inclui: Infeces do trato respiratrias superiores causadas por Streptococcus pneumoniae; Em infeces de pele, tecidos moles e em infeces respiratrias devido a Staphylococcus aureus. As tetraciclinas no so os frmacos de escolha no tratamento de infeces estafiloccicas. Quando a penicilina contra-indicada, a Vibramicina um frmaco alternativo no tratamento de: Actinomicose causada por Actinomyces spp.; Infeces causadas por Clostridium spp.; Sfilis causada por Treponema pallidum e bouba causada por Treponema pertenue; Listeriose causada por Listeria monocytogenes; Infeco de Vincent (gengivite ulcerativa aguda com necrose) causado por Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme). Tratamentos adjuvantes Em amebase intestinal aguda, a Vibramicina pode ser til como adjuvante aos amebicidas. Em acne grave, causada por Acne vulgaris, a Vibramicina pode ser til como terapia adjuvante. Tratamento e profilaxia Vibramicina indicada na profilaxia e no tratamento das seguintes infeces: Malria causada por Plasmodium falciparum (em reas com malria falciparum resistente cloroquina). Leptospirose causada pelo gnero Leptospira. Clera causada por Vibrio cholerae. Profilaxia Vibramicina indicada para a profilaxia das seguintes condies: Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi. Diarria de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxignica. Apresentao: Vibramicina 100 mg em emb. c/ 20 compr. solveis. Vibramicina 100 mg em emb. c/ 3 ou 20 drgeas. Composio: Cada comprimido solvel de Vibramicina contm doxiciclina monoidratada equivalente a 100 mg de doxiciclina base. Excipientes: dixido de silcio coloidal,

Viscocel (celulose microcristalina e carmelose sdica), estearato de magnsio, corante amarelo laca, corante azul laca. Posologia: A dose usual e frequncia da administrao de Vibramicina (doxiciclina) diferem da maioria das tetraciclinas. Doses maiores que as recomendadas podem resultar em um aumento da incidncia de reaes adversas. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas aps o desaparecimento dos sintomas e febre. Quando usada em infeces estreptoccicas, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para prevenir o aparecimento de febre reumtica e glomerulonefrite. Uso em Crianas com Idade Acima de 8 anos O esquema posolgico recomendado para crianas pesando at 50 kg de 4mg/kg de peso corpreo no primeiro dia de tratamento, administrados como dose nica diria, ou em duas doses (a cada 12 horas), seguida por uma dose de manuteno de 2mg/kg de peso corpreo, em dose nica diria ou dividida em duas doses (a cada 12 horas). Em infeces mais graves doses de manuteno de at 4 mg/kg de peso corpreo podem ser usadas. Para crianas pesando mais de 50 kg dever ser usada a dose usual recomendada para adultos (vide Advertncias e Precaues - Uso em Crianas-). Uso em Pacientes com Insuficincia Renal Estudos at o momento tm demonstrado que a administrao de Vibramicina nas doses habitualmente recomendadas no leva a um acmulo excessivo desse antibitico em pacientes com insuficincia renal. Uso em Adultos A dose usual de Vibramicina em adultos de 200 mg no primeiro dia de tratamento (administrados em dose nica ou em duas doses de 100 mg a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manuteno de 100mg/dia (administrados em dose nica ou em duas doses de 50 mg a cada 12 horas). No controle de infeces mais graves (particularmente as infeces crnicas do trato urinrio), devero ser administradas doses dirias de 200 mg durante todo o perodo de tratamento. Infeces Uretrais, Endocervicais ou Retais no Complicadas em Adultos, causadas por Chlamydia trachomatis: Doses orais de 100 mg de Vibramicina, 2 vezes ao dia, durante 7 dias. Orquiepididimite Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae: Dose oral de 100 mg de Vibramicina, 2 vezes ao dia por no mnimo 10 dias. Ureaplasma urealyticum (micoplasma - T): Em infeces por Ureaplasma urealyticum (micoplasma - T) no trato genital masculino, associadas com infertilidade no explicada, tanto o homem quanto sua parceira sexual devem ser tratados com 100 mg, 2 vezes ao dia por 4 semanas. Uretrite no Gonoccica, causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma -T): Dose oral de 100 mg de Vibramicina 2 vezes ao dia por 7 dias. Infeces Gonoccicas no complicadas (exceto infeces anorretais em homens): Vibramicina em doses orais de 100 mg, 2 vezes ao dia por 7 dias. Como esquema alternativo em dose nica, administrar 300 mg inicialmente seguidos de uma segunda dose de 300 mg uma hora aps. Estas doses devem ser administradas com alimentos, inclusive leite ou bebidas carbonadas, conforme recomendado. Sfilis Primria e Secundria: Dose diria fracionada de 300 mg por no mnimo 10 dias. Doena Inflamatria Plvica Aguda: Pacientes Ambulatoriais: Cefoxitina 2 g IM, ou amoxicilina 3 g via oral, ou ampicilina 3,5 g via oral, ou benzilpenicilina procana (Penicilina G) aquosa 4,8 milhes de unidades IM em dois locais diferentes, ou ceftriaxona 250 mg IM. Cada um desses esquemas, exceto ceftriaxona, deve ser acompanhado de probenecida 1 g, via oral e seguido de 100 mg de Vibramicina, 2 vezes ao dia, por 10 a 14 dias. Acne vulgaris: Dose nica diria de 100 mg de Vibramicina por at 12 semanas. Tratamento de Malria falciparum Resistente Cloroquina: Dose oral diria de 200 mg de Vibramicina, por um mnimo de 7 dias. Devido potencial gravidade da infeco deve-se sempre associar um esquizonticida de ao rpida como o quinino Vibramicina. A dose recomendada de quinino varia de acordo com a rea geogrfica. Tratamento e Profilaxia Seletiva de Clera em Adultos: Vibramicina deve ser administrada em dose nica de 300 mg. Profilaxia da Diarria de Viajantes em Adultos: Dose de 200 mg de Vibramicina no primeiro dia de viagem (administrados em dose nica, ou 100 mg a cada 12 horas), seguida de 100 mg dirios durante a permanncia na rea. No existem dados disponveis sobre o uso profiltico da droga por perodos superiores a 21 dias. Profilaxia da Leptospirose: Dose oral, semanal de 200 mg de Vibramicina durante todo o perodo de permanncia na rea, e 200 mg no final da viagem. No existem dados disponveis sobre o uso profiltico da droga por perodos superiores a 21 dias. RECOMENDAES DE ADMINISTRAO Vibramicina (doxiciclina) comprimido solvel pode ser deglutido diretamente com um pouco de lquido ou pode ser dissolvido em 50 mL de gua (1/2 copo) antes da administrao. Recomenda-se a ingesto de quantidades adequadas de lquidos durante a administrao de cpsulas e comprimidos de medicamentos da classe das tetraciclinas para reduzir o risco de irritao esofgica e ulcerao. Na ocorrncia de irritao gstrica

recomenda-se que a administrao de Vibramicina seja acompanhada de alimentos ou leite. Estudos indicam que a absoro da doxiciclina no acentuadamente influenciada pela ingesto simultnea de alimentos ou leite. Vias de Administrao: Via Oral (VO) Reaes Adversas: As seguintes reaes adversas foram observadas em pacientes tratados com tetraciclinas, incluindo a doxiciclina: Sistema Nervoso Autnomo: rubor; Gerais: reaes de hipersensibilidade incluindo choque anafiltico, anafilaxia, reao anafilactide, prpura anafilactide, hipotenso, pericardite, edema angioneurtico, exacerbao de lpus eritematoso sistmico, dispnia, doena do soro, edema perifrico, taquicardia e urticria. Sistema Nervoso Central e Perifrico: cefalia, casos de fontanelas abauladas em crianas e hipertenso intracraniana benigna em adultos. Gastrintestinais: dor abdominal, anorexia, nusea, vmitos, diarria, glossite, disfagia, dispepsia, enterocolite, colite pseudomembranosa, diarria causada por C. difficile e leses inflamatrias na regio anogenital (com monilase). Esofagite e ulceraes esofgicas foram relatadas em pacientes que receberam esse medicamento em forma de cpsula e comprimido. Auditivo/Vestibular: zumbido (tinido). Hematopoitico: anemia hemoltica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia. Heptico/Biliar: funo heptica anormal, hepatite. Msculoesqueltico: artralgia e mialgia. Pele: rash incluindo leses eritematosas e maculopapulares, reaes de fotossensibilidade cutnea, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Sndrome de Stevens-Johnson e necrlise epidrmica txica (vide Advertncias e Precaues-). Sistema Urinrio: aumento do nitrognio urico sanguneo (vide Advertncias e Precaues-). Outros: quando administradas por perodos prolongados, foi relatado que as tetraciclinas podem produzir descolorao microscpica das glndulas tireides (marrom-preto). No foram relatadas quaisquer anormalidades nos estudos da funo tireoidiana. Interao Medicamentosa: Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina. Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombnica do plasma, pacientes que estiverem tomando anticoagulantes pode necessitar de uma reduo na dosagem dos mesmos. Tendo em vista que os medicamentos bacteriostticos podem interferir na ao bactericida da penicilina, aconselhvel evitar a administrao de doxiciclina juntamente com penicilina. A absoro de tetraciclinas est prejudicada na presena dos seguintes medicamentos: anticidos que contenham alumnio, clcio ou magnsio, outros medicamentos que contenham estes ctions, preparaes que contenham ferro, ou sais de bismuto. lcool, barbitricos, carbamazepina e fenitona diminuem a meia-vida da doxiciclina. O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade renal fatal. O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais podem reduzir a eficcia destes ltimos. Interaes em Testes Laboratoriais Devido a uma interferncia no teste de fluorescncia pode ocorrer uma falsa elevao nos nveis de catecolamina na urina. CLINDRAMICINA Indicao: Tratamento de infeces por estreptococo beta-hemoltico: em infeces por estreptococos beta-hemolticos, o tratamento dever continuar pelo menos durante dez dias. Tratamento intra-hospitalar de doena inflamatria plvica: em doena inflamatria plvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina , por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibitico de espectro aerbio Gram-negativo apropriado, como gentamicina 2,0 mg/kg, administrado por via IV, seguido de 1,5 mg/kg a cada 8 horas em pacientes com funo renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas aps a recuperao da paciente. Continua-se ento o tratamento com Dalacin C oral, administrando-se 450-600 mg a cada 6 horas at completar 10 - 14 dias de tratamento total. Tratamento de amidalite e faringite agudas causadas por estreptococo: 300 mg (1 cpsula) 2 vezes ao dia, durante 10 dias. Dose Omitida

Caso o paciente esquea-se de administrar Dalacin C no horrio estabelecido, ele deve faz-lo assim que lembrar. Entretanto, se j estiver perto do horrio de administrar a prxima dose, o paciente deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a prxima. Neste caso, o paciente no deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficcia do tratamento.

Apresentao: cps. Gelatinosa dura - 300mg (cloridrato de Clindamicina) sol. Inj. - 150mg/ml (fosfato de Clindamicina) Posologia: Adultos: 900mg a 1.800mg/dia VO, de 8/8h ou 6/6h. Via intramuscular profunda ou por infuso venosa: 0,6mg a 2,7mg/dia, divididos em 2 a 4 doses. Infeces graves, c/ risco de vida, a dose pode ser aumentada para 4,8g/dia. Doses de 600mg devem somente ser administradas por infuso. Crianas acima de 1 ms: 15mg a 40mg/kg/dia, divididos em 3 a 4 administraes. A dose e a durao da terapia dependero da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infeco, e devero ser ajustadas resposta clnica do paciente. Vias de Administrao: Via Oral (VO), Intramuscular (IM) e Intravenosa (IV). Reaes Adversas: Colite (pode ser mais grave em pacientes acima de 60 anos e/ou debilitados), diarria, nusea, vmito, dor abdominal. Reaes de hipersensibilidade (erupes cutneas mobiliformes, reaes anafilticas, rash e urticria). Ictercia e elevao de fosfatase alcalina e transaminases. Prurido, vaginite e raros casos de dermatite esfoliativa e vesculo-bolhosa. Neutropenia, eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia. Interao Medicamentosa: Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao possvel significado clnico, os dois frmacos no devem ser administrados concomitantemente. Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ao de outros frmacos com atividade semelhante. Portanto, Dalacin C (cloridrato de clindamicina) cpsulas devem ser usadas com cautela em pacientes sob terapia com tais agentes. VANCOMICINA Indicao: No apresenta atuao sobre bactrias Gram-negativas, micobactrias e fungos. Ativo sobre Gram-positivos. Porm algumas cepas de Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus haemoliticus e Staphylococcus aureus sejam resistente a teicoplanina, entretanto sensveis a vancomicina.. Padro de sensibilidades: germes sensveis: CIM < 4 mg/l. Resistncia: CIM > 32 mg/l Apresentao: P para sol. inj. - 500mg Posologia: Adulto: 500mg a 1g IV, de 6/6h, ou 2g/dia, de 24/24h. Dose mxima de 4g/dia. Crianas maiores de 1 ano de idade: 10mg/kg IV, de 6/6h. Profilaxia da endocardite bacteriana para procedimentos cirrgicos dental, oral, trato respiratrio superior: 1g IV, em dose nica, 1 hora antes da cirurgia. Profilaxia da endocardite bacteriana para procedimentos cirrgicos do trato gnito-urinrio: 1g IV, associada gentamicina 1,5mg/kg, em dose nica, 1 hora antes da cirurgia. A dose e a durao da terapia dependero da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infeco, e devero ser ajustadas resposta clnica do paciente. Vias de Administrao: Intravenosa (IV). Reaes Adversas: Tromboflebite. Insuficincia renal. Danos hepticos. Erupo maculosa. Urticria. Superinfeco. Choque anafiltico. Ototoxicidade. Nefrotoxicidade. Eosinofilia.

Interao Medicamentosa: recomenda- se verificar cuidadosamente a sensibilidade do paciente a esse antibitico. No deve ser usada durante a gravidez8 e durante a lactao9, a menos que seja absolutamente necessrio. O uso prolongado pode resultar no crescimento de microorganismos resistentes. Deve ser feita uma monitorizao contnua da funo renal em pacientes com insuficincia renal3 ou que estejam recebendo terapia concomitante com aminoglicosdeos. Testes seriados da funo auditiva podem ser teis para minimizar o risco de ototoxicidade 11. Pacientes que estejam em tratamento prolongado ou que estejam recebendo concomitantemente drogas neutropnicas devem ter monitorizao peridica na contagem de leuccitos 12. Em pacientes geritricos a diminuio natural na filtrao glomerular pode levar a uma elevao da concentrao srica se a dose no for ajustada. - Interaes medicamentosas: a administrao concomitante com anestsicos tem sido associada com eritema13 e rubor tipo histamina e reaes anafilactides. O uso simultneo e/ou seqencial de outras drogas pode aumentar a possibilidade de se produzir ototoxicidade 11 e/ou nefrotoxicidade, tais drogas so anfotericina B, aminoglicosdeos, bacitracina, polimixina B, cisplatina e furosemida. Nesses casos deve-se requerer cuidadosa monitorizao. SULFONAMIDAS/TRIMETROPINA Indicao: Infeces causadas por uma grande gama de germes patognicos sensveis associao sulfametoxazol e trimetoprima. Em Urologia: Pielonefrite 1, pielite, cistites aguda e crnica, uretrite2. Em Gastrenterologia; Febre tifide 3 e paratifide, enterite. Em Pneumologia: Bronquite aguda e crnica, pneumonia4, sinusite5, faringite6, bronquiectasia7. Em Dermatologia: Piodermite8, furunculose, abscessos, ferimentos cutneos infectados. Apresentao: Comprimido: Caixa Suspenso: Frascos com 50 e 100 ml. com 20 comprimidos.

Posologia: Comprimido: Adultos: 2 comprimidos de ASSEPIUM, duas vezes ao dia, aps as refeies. Para tratamentos prolongados (14 dias) recomenda- se 1comprimido duas vezes ao dia. Crianas: 1/2 a 1 comprimido duas vezes ao dia, proporcionalmente idade. Suspenso: Crianas maiores de 5 anos: 1 a 2 colheres das de ch, 2 vezes ao dia. Crianas menores de 5 anos: 1 colher das de ch 2 vezes ao dia. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: So raros as nuseas 21 e vmitos 22 aos exantemas medicamentosos. Quando o produto foi administrado por perodos prolongados ou em doses excessivamente elevadas, foram observadas alteraes hematolgicas em alguns casos. De modo geral estas alteraes so brandas e assintomticas, desaparecendo pela supresso do medicamento e consistem principalmente em trombocitopenia 23, leucopenia24, neutropenia25 ou mais raramente prpura e agranulocitose 26. Interao Medicamentosa: Recomenda- se um acompanhamento cuidadoso nos casos de prescrio simultnea com os anticoagulantes do tipo cumarnico (possvel aumento do efeito anticoagulante 16) e de antidiabticos orais17 do tipo sulfoniluria (risco de hipoglicemia18). A associao pode inibir o metabolismo 19 da fenitona ao nvel do fgado20; portanto, a administrao concomitante pode produzir um aumento do efeito desta substncia. LINCOMICINA Indicao: tratamento de infeces severas provocadas por microorganismos Gram- positivos, incluindo estafilococos produtores de penicilinases, estreptococos e pneumococos, e inmeros patgenos anaerbicos. Apresentao: Lincomicina Peditrica 300 mg injetvel: caixa com 1 ampola de 1 ml. Lincomicina 600 mg injetvel: caixa com 1 ampola de 2 ml. Posologia: adultos: via intramuscular: 1 ampola de 2 ml (600 mg) 1 ou 2 vezes ao dia conforme gravidade do caso. Via endovenosa: 1 ampola de 2 ml (600 mg) 2 ou 3 vezes ao dia com no mnimo 100 ml de diluente, como infuso lenta, por um perodo no inferior a 1 hora. Crianas: 10 ou 20 mg/kg

peso corpreo ao dia, em dose nica ou fracionada, por via intramuscular ou infuso endovenosa diluda, como para adultos. Observao: a administrao fracionada deve ser em intervalos de 8 a 12 horas. A dose para adultos no deve ultrapassar 8 gramas dirios. Recomenda- se como diluentes, soluo de glicose 2 a 5 ou 10% ou soluo fisiolgica a 0,9%. Para pacientes portadores de insuficincia renal3 grave, recomenda-se reduo da dose usual em 25 a 30%. Vias de Administrao: Intramuscular (IM) e Intravenosa (IV). Reaes Adversas: as reaes adversas mais comuns so distrbios gastrintestinais, tais como: diarria 10, nuseas11, vmitos 12 e clicas 13 abdominais; outras reaes raras, mas que podem ocorrer em alguns pacientes inclui: leucopenia14 transitria, agranulocitose 15, eosinofila, poliartrites e distrbios da funo heptica. A injeo intramuscular16 pode raramente provocar irritao local. Interao Medicamentosa: deve ser administrada com cautela em portadores de asma4 brnquica e alergias. O uso em mulheres no segundo e terceiro trimestre de gravidez5 ou em fase de lactao6 deve ser precedido de uma avaliao mdica dos fatores riscos/benefcios. O tratamento de pacientes idosos ou portadores de insuficincias hepticas e renal7 graves requer um ajuste posolgico a critrio mdico. Lincomicina no recomendada a recm- nascidos (at 1 ms de idade) nem para o tratamento da febre reumtica 8 recorrente. O tratamento por tempo prolongado requer exames peridicos de hemograma e testes de funo heptica. A injeo 1 endovenosa rpida pode, em alguns pacientes, provocar hipotenso 9 e at parada cardaca. Como outros antibiticos, Lincomicina pode induzir o aparecimento de diarrias e colites durante e at semanas aps o trmino do tratamento; nestes casos recomenda-se a administrao oral de 125 a 500 mg de vancomicina at 4 vezes ao dia. O uso em idosos (acima de 65 anos) requer prescrio e acompanhamento mdico. - Interaes medicamentosas: tem sido reportada uma diminuio da atividade da ampicilina, in vitro, sobre Staphilococcus aureus, quando administrada simultaneamente com Lincomicina. METRONIDAZOL Indicao: Tricomonase; vaginites por Gardnerella vaginalis; giardase; amebase; tratamento de infeces causadas por bactrias anaerbias como Bacteroides fragilis e outros bacterides, Fusobacterium sp, Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaerbios. Apresentao: compr. rev. - 250mg e 400mg Gel vaginal - 100mg/g Susp. oral - 40mg/ml (BenzoilMetronidazol) Posologia: O esquema teraputico varia de acordo com as indicaes. Tricomonase 500mg (5g do gel) por via vaginal, noite, durante 10 a 20 dias. 2g VO, em dose nica, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose nica. Crianas: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias. Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose nica, no 1 e 3 dia, ou 400mg a 500mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose nica. Giardase Adulta: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose nica. Crianas abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose. Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associao com outras drogas). Amebase intestinal e balantidase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias. Crianas: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: Anorexia, nusea, vmito, dor abdominal, diarria e sabor metlico na boca. Cefalia, tonturas, vertigens, convulso, confuso mental, alucinaes e insnia. Prurido e urticria. Colria. Neuropatia perifrica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia. Interao Medicamentosa: A administrao simultnea de drogas que induzem enzimas microssomais hepticas, tais como, a fenitona ou fenobarbital, pode acelerar a eliminao do Metronidazol, resultando em nveis plasmticos reduzidos; observou-se tambm diminuio da depurao de fenitona. A administrao concomitante de drogas que diminuem a atividade enzimtica dos microssomas hepticos tais como, cimetidina, pode prolongar a meia-vida e diminuir a depurao plasmtica do Metronidazol.

Em pacientes fazendo uso de altas doses de ltio, pode ocorrer elevao dos nveis plasmticos do mesmo. O Metronidazol potencializa a ao do vecurnio (agente bloqueador neuromuscular nodespolarizante). Associaes desaconselhadas: - Dissulfiram: o uso concomitante pode causar delrio (alteraes psicticas agudas) ou confuso mental. - lcool: o uso concomitante pode causar o efeito antabuse (sensao de calor, fibrilao atrial, vmito e taquicardia). Os pacientes devem ser advertidos para evitar a ingesto de bebidas alcolicas ou de medicamentos que contenham lcool em sua composio durante o tratamento com o Metronidazol. Associaes que necessitam de cuidados: - Anticoagulantes orais (varfarina): ocorre potencializao do efeito anticoagulante e do risco hemorrgico, resultante do retardo do catabolismo heptico do mesmo. Deve-se realizar portanto, a monitorao freqente do tempo de protrombina, e ajuste da dose de anticoagulante oral durante e nos 8 dias seguintes ao tratamento com o Metronidazol. Associaes a serem consideradas: Fluorouracil: o Metronidazol aumenta a toxicidade do fluorouracil devido reduo da depurao. 2 VASOPRESSORES DOPAMINA (REVIVAN) Indicao: A DOPAMINA E UTILIZADA NO TRATAMENTO DE ALGUNS TIPOS DE CHOQUE5. E PARTICULARMENTE BENEFICA PARA OS PACIENTES COM OLIGURIA E COM RESISTENCIA VASCULAR16 PERIFERICA BAIXA OU NORMAL. TAMBEM E UTILIZADA COM GRANDE EXITO NO TRATAMENTO DO CHOQUE5 CARDIOGENICO E BACTERIEMICO, BEM COMO DA HIPOTENSAO INTENSA SEGUIDA A REMOCAO DA FEOCROMOCITOMA 10 (DE PACIENTES QUE FORAM TRATADOS INADEQUADAMENTE COM BLOQUEADORES ADRENERGICOS ANTES DA CIRURGIA). EM TODAS ESSAS SITUACOES O PROGNOSTICO E MAIS FAVORAVEL QUANDO O TRATAMENTO E INSTITUIDO PRECOCEMENTE E ESPECIALMENTE ANTES DO INDICE DE FLUXO URINARIO ESTAR GRAVEMENTE DIMINUIDO (ABAIXO DE 0,3 ML POR MINUTO). Apresentao: CAIXA CONTENDO 10 AMPOLAS DE 10 ML. Posologia: SOLUCAO INJETAVEL- USO PARENTERAL. A DOPAMINA E UM MEDICAMENTO MUITO POTENTE, DEVENDO SER PREVIAMENTE DILUIDA ANTES DE SER ADMINISTRADA AO PACIENTE COM QUALQUER UMA DAS SEGUINTES SOLUCOES INTRAVENOSAS A SEREM ESCOLHIDAS: SOLUCAO INJETAVEL DE CLORETO DE SODIO; SOLUCAO INJETAVEL DE DEXTROSE 1 A 5%; SOLUCAO INJETAVEL DE DEXTROSE1 A 5% E CLORETO DE SODIO A 0,9%; DEXTROSE 1 A 5% EM 0,45% DE SOLUCAO DE CLORETO DE SODIO; DEXTROSE 1 A 5% EM SOLUCAO DE RINGER COM LACTATO; LACTATO DE SODIO SOLUCAO INJETAVEL (1/6 MOLAR); SOLUCAO INJETAVEL DE RINGER COM LACTATO. A DOPAMINA PERMANECE ESTAVEL DURANTE UM PERIODO MINIMO DE 24 HORAS, APOS SER DILUIDO COM QUALQUER UMA DAS SOLUCOES INTRAVENOSAS ESTEREIS MENCIONADAS ACIMA. ENTRETANTO, COMO TODO MEDICAMENTO A SER ADMINISTRADO INTRAVENOSAMENTE, SUAS DILUICOES DEVERAO SER PREPARADAS NO MOMENTO EXATO DO USO. A DOPAMINA NAO DEVE EM HIPOTESE ALGUMA SER ADMINISTRADA JUNTAMENTE COM BICARBONATO DE SODIO OU OUTRAS SOLUCOES ALCALINAS INTRAVENOSAS, POIS A MESMA SE TORNA INATIVA NA PRESENCA DE SOLUCOES ALCALINAS. A DOPAMINA, APOS DILUIDA, DEVE SER ADMINISTRADA INTRAVENOSAMENTE ATRAVES DE UM CATETER OU AGULHA APROPRIADA, SENDO NECESSARIO RIGOROSO CONTROLE DA VELOCIDADE DO FLUXO DO GOTEJAMENTO DA SOLUCAO INJETAVEL POR MINUTO. CADA PACIENTE DEVERA SER ACOMPANHADO INDIVIDUALMENTE DE ACORDO COM A RESPOSTA CLINICA OBTIDA COM A UTILIZACAO DO PRODUTO. A ADMINISTRACAO DE QUANTIDADES MAIORES QUE 50 MCG/KG/MIN. DE DOPAMINA, TEM SIDO AMPLAMENTE UTILIZADA EM ESTADOS DE DESCOMPENSACAO CIRCULATORIA AVANCADOS. A DOPAMINA DEVERA SER ADMINISTRADA DILUIDA EM QUALQUER UMA DAS SOLUCOES ANTERIORMENTE MENCIONADAS NAS DOSAGENS DE 2-5 MCG/KG/MIN., EM PACIENTES QUE ESTEJAM RESPONDENDO SATISFATORIAMENTE

COM MODESTOS INCREMENTOS NA FORCA CARDIACA E NA PERFUSAO RENAL2. EM CASOS MAIS GRAVES, A ADMINISTRACAO DEVERA SER INICIADA, DILUIDA EM QUALQUER UMA DAS SOLUCOES MENCIONADAS ANTERIORMENTE, NA DOSAGEM DE 5 MCG/KG/MIN. ATE 20-50 MCG/KG/MIN. SE NECESSARIO FOR. SE DOSES MAIORES DO QUE 50 MCG/KG/MIN. FOREM NECESSARIAS, SERA PRECISO CONTROLAR O VOLUME DA PRODUCAO DE URINA3, A FIM DE SE AVALIAR A QUANTIDADE DE DOPAMINA A SER ADMINISTRADA. PESQUISA CLINICA TEM DEMONSTRADO QUE MAIS DO QUE 50% DOS PACIENTES TEM RESPONDIDO SATISFATORIAMENTE COM DOSES MENORES QUE 20 MCG/KG/MIN. DE DOPAMINA. EM PACIENTES QUE NAO RESPONDEM SATISFATORIAMENTE A ESTA DOSE COM UMA PRESSAO ARTERIAL ADEQUADA, OU VOLUME DE PRODUCAO DE URINA3 ADEQUADO, SUPLEMENTOS ADICIONAIS DE DOPAMINA SERAO NECESSARIOS PARA PRODUZIR UMA PRESSAO ARTERIAL ADEQUADA E UMA MELHOR PERFUSAO CENTRAL. O TRATAMENTO EM PACIENTES QUE DEPENDEM DE UMA CONSTANTE AVALIACAO DA TERAPIA EM TERMOS DE VOLEMIA, FUNCAO MIOCARDICA, PERFUSAO DOS ORGAOS VITAIS E PRODUCAO DE URINA3, A REDUCAO NO FLUXO URINARIO, TAQUICARDIA4 E O DESENVOLVIMENTO DE ARRITMIAS PODEM SER INDICACOES PARA LENTIFICAR OU TERMINAR A INFUSAO. A DURACAO DA ACAO DA DOPAMINA E BASTANTE CURTA, E POR ESTA RAZAO A VELOCIDADE DE ADMINSITRACAO PODERA SER UTILIZADA PARA CONTROLAR A INTENSIDADE DO EFEITO. ESTA POSOLOGIA PODE SER MODIFICADA DE ACORDO COM O CRITERIO MEDICO. Vias de Administrao: Intravenosa (IV). Reaes Adversas: AS REACOES ADVERSAS MAIS COMUNS COM O USO DO PRODUTO SAO GERALMENTE ATRIBUIVEIS A ATIVIDADE SIMPATICOMIMETICA EXCESSIVA (EMBORA ISTO TAMBEM POSSA SER RESPOSTA A PIORA DO CHOQUE5): NAUSEAS, VOMITOS, TAQUICARDIA4, DOR DE ANGINA6, ARRITMIAS, CEFALEIA, HIPERTENSAO E VASOCONSTRICCAO PODEM SER ENCONTRADOS DURANTE A INFUSAO DO PRODUTO. O EXTRAVASAMENTO DE QUANTIDADES EXCESSIVAS DE DOPAMINA DURANTE A INFUSAO PODE PROVOCAR NEUROSE7 ISQUEMICA E FORMACAO DE ESCARA 8. RARAMENTE OBSERVOU- SE GANGRENA9 DOS DEDOS DAS MAOS OU DOS PES COM A INFUSAO PROLONGADA DA SUBSTANCIA; SE ISTO FOR UMA AMEACA, A INFILTRACAO LOCAL DA REGIAO COM FENTOLAMINA DEVERA SER INSTITUIDA. CONDUTA NA SUPERDOSAGEM: EM CASO DE ACIDENTE DE SUPERDOSAGEM, QUE DEVE SER EVIDENCIADO POR UM AUMENTO DE PRESSAO SANGUINEA, DIMINUIR A DOSE APLICADA OU MESMO INTERROMPER A APLICACAO, ATE SE OBTER A ESTABILIZACAO DO PACIENTE. SE NESSA ACAO NAO SE CONSEGUIR ESTABILIZAR O PACIENTE, PODERA SER UTILIZADO EM ALFAADRENERGICO BLOQUEADOR (FENTOLAMINA DE CURTA DURACAO). Interao Medicamentosa: Deve-se evitar o uso concomitante de lcool, pois pode ocorrer interao entre o lcool e o produto. No caso do tratamento concomitante com ciclosporina pode ocorrer uma diminuio no nvel de ciclosporina; por essa razo, so necessrios controles regulares dos nveis sangneos. Produtos contendo dipirona no devem ser administrados a pacientes sob tratamento com clorpromazina, pois pode ocorrer hipotermia grave.

3 CARDIOTNICOS DIGOXINA/DIGITOXINA Indicao: insuficincia cardaca digoxina indicada no tratamento da insuficincia cardaca congestiva, quando o problema dominante a disfuno sistlica. Nesse caso, o benefcio teraputico maior nos pacientes com dilatao ventricular. Digoxina indicada especificamente onde a insuficincia cardaca acompanhada de fibrilao atrial. Arritmia supraventricular digoxina tambm

indicada no tratamento de certas arritmias supraventriculares, particularmente fibrilao ou flutter atrial crnicos. Apresentao: compr. 0,25 mg cx. c/ 25 un. elixir peditrico 0,05mg/ml fr. c/ 60 e 100 ml sol. oral 0,50mg/ml emb. c/ 10 ml Posologia: a dose de d i g ox i n a d e ve ser ajustada individualmente por paciente, de acordo com a idade, peso corporal e funo renal. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como uma diretriz inicial. Adultos e crianas com mais de 10 anos: digitalizao oral: 0,25 mg diariamente, seguidos por doses de manuteno apropriadas. a melhora clnica deve ser o b s e r vada dentro de uma semana. Manuteno: 0,25 mg diariamente, a indicao para pacientes com funo renal r e l a t iva m e n t e normal. Porm, nos mais sensveis, a dose pode ser de at 0,0625 mg por dia, ou mesmo administrada a i n t e r valos maiores. Crianas com menos de 10 anos: digitalizao: 0,01 a 0,02 mg/kg de peso corporal, repetidos a cada 6 horas, at que o resultado teraputico seja obtido, g e ralmente aps a administrao de 2 a 4 doses. Manuteno: 0,01 a 0,02 mg/kg de peso corporal diariamente, em dose nica. a faixa de dose mais baixa aplica-se a recm-nascidos. Estes esquemas posolgicos devem servir como diretriz. a o b s e r vao clnica cuidadosa e o controle dos nveis sricos de digoxina (v. controle) devem ser utilizados como base para o ajuste da dose nestes grupos de pacientes peditricos. Caso tenham sido administrados glicosdeos cardacos nas duas semanas precedentes ao t ratamento com d i g ox i n a, deve - s e p r e ver que as doses timas de digitalizao sero menores que as acima recomendadas. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: em geral, as reaes adversas da digoxina so dosedependentes, e ocorrem em doses maiores que as necessrias para alcanar o efeito teraputico. Entretanto, reaes adve r s a s no so menos comuns se a dose da digoxina usada estive r dentro da faixa ou concentrao plasmticas teraputicas recomendadas, e quando houver ateno com o medicamento prescrito e suas condies. as reaes adversas da digoxina em crianas e bebs diferem das observadas em adultos em vrios aspectos. Apesar de digoxina poder produzir anorexia, nuseas, vmitos, diarria, e distrbios no snc em pacientes jove n s , ra ramente estes so os sintomas iniciais de superdosagem. a p r i m e i ra e mais freqente manifestao de superdosagem de digoxina em crianas e bebs o aparecimento de arritmias cardacas, incluindo bradicardia sinusal. em crianas, o uso de digoxina pode produzir qualquer tipo de arritmia. as mais comuns so distrbios de conduo e taquiarritmias suprave n t r i c u l a r, tais como taquicardia atrial (com ou sem bloquieo) e taquicardia juncional (nodal). Arritmias ventriculares so menos comuns. b radicardia sinusal pode ser um sinal iminente de intoxicao por digoxina, especialmente em bebs, mesmo na ausncia de bloqueio cardaco de primeiro grau. Qualquer arritmia ou a l t e rao na conduo cardaca que venha a se desenvo l ve r em crianas em tratamento com digoxina, deve ser atribuda a esta droga at que se prove o contrrio. n o - c a rd a c a s: estas reaes esto principalmente associadas superdosagem, mas podem ocorrer devido a uma concentrao srica temporariamente alta, ocasionada por uma absoro rpida. Elas incluem anorexia, nuseas e vmitos e, normalmente, desaparecem dentro de poucas horas aps a administrao da droga. Tambm pode ocorrer diarria. desaconselhvel considerar as nuseas como um sintoma precoce da intoxicao digitlica. Pode ocorrer ginecomastia com a a d m i n i s t ra o prolongada de d i g ox i n a. fraqueza, apatia, fadiga, mal-estar, cefalia, distrbios visuais, depresso e at psicose foram relatados como efeitos adversos sobre o sistema n e r voso central. a administrao oral de digoxina foi tambm associada a isquemia intestinal e, ra ramente, a necrose intestinal. Exantemas cutneos (rashes-) com cara c t e r s t i c a s escarlatiniformes ou urticariformes so reaes ra ras digoxina e podem estar acompanhadas de pronunciada eosinofilia. Muito ra ramente, d i g ox i n a pode causar trombocitopenia. c a rdacas: a toxicidade de d i g ox i n a pode causar vrios distrbios de conduo e arritmias. Normalmente, um primeiro sinal a ocorrncia de extrasstoles ventriculares; elas podem e voluir para bigeminismo ou at trigeminismo. As taquicardias atriais, freqentemente uma indicao para d i g ox i n a, p o d e m ocorrer aps a administrao de uma alta dose da droga. a taquicardia atrial com bloqueio atriovencular varivel particularmente caracterstica, e a freqncia cardaca pode no ser necessariamente rpida (v. precaues). Digoxina

produz prolongamento e depresso no segmento st, que no devem ser considerados como toxicidade por digoxina. Toxicidade cardaca tambm pode ocorrer em doses t e raputicas, em pacientes que tenham condies que possam a l t e rar a sensibilidade digoxina. Interao Medicamentosa: interaes medicamentosas com digoxina podem surgir a partir de efeitos sobre a excreo renal, ligao aos tecidos, ligao s protenas plasmticas, distribuio no organismo, capacidade de absoro intestinal e sensibilidade droga. A melhor precauo considerar a possibilidade de interao sempre que algum tratamento concomitante for sugerido. Havendo qualquer dvida, recomenda-se a verificao da concentrao plasmtica de digoxina. A digoxina, em associao com drogas bloqueadoras de receptores beta-adrenrgicos pode aumentar o tempo de conduo atrio-ventricular. Agentes que causam hipocalemia ou deficincia de potssio intracelular podem ocasionar um aumento de sensibilidade digoxina. Tais agentes incluem diurticos, saem de ltio, corticosterides e carbenoxolona. Pacientes que fazem uso da digoxina so mais suscetveis aos efeitos do suxametnio (piora da hipercalemia). O clcio, particularmente se administrado rapidamente por via intravenosa, pode produzir srias arritmias em pacientes digitalizados. Os nveis sricos da digoxina podem ser aumentados pela administrao concomitante das seguintes drogas: amiodarona, flecainida, prazosin, propafenona, quinidina, espironolactona, antibiticos macroldeos (p.ex.: eritromicina e claritromicina), tetraciclina, (e possivelmente outros antibiticos), gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitrio) e carvedilol. Os nveis sricos da digoxina podem ser reduzidos pela administrao concomitante das seguintes drogas: anticidos, alguns laxantes formadores de massa, caopectina, colestiramina, acarbose, sulfasalazina, neomicina, rifampicina, alguns citostticos, fenitona, metoclopramida, penicilamina, adrenalina, salbutamol e hypericum perforatum (erva de so Joo). Os bloqueadores dos canais de clcio podem aumentar o nvel srico da digoxina ou no apresentarem qualquer efeito sobre o mesmo. o verapamil, felodipina e tiapamil aumentam o nvel srico da digoxina. A nifedipina e o diltiazem podem aumentar o nvel srico da digoxina ou no apresentarem qualquer efeito sobre o mesmo. A isradipina no causa qualquer alterao no nvel srico da digoxina. Inibidores da enzima conversora de angiotensina tambm podem aumentar ou no modificar os nveis de digoxina plasmtica. A milrinona no altera os nveis sricos da digoxina no estado de equilbrio. a digoxina um substrato da glicoprotena-p. sendo assim, inibidores da glicoprotena-p podem aumentar as concentraes plasmticas de digoxina atravs do aumento da absoro e/ou reduo do clearance renal (veja farmacocintica). 4 ANTI-ARRTMICOS AMIODARONA (ANCORON) Indicao: (profilaxia e tratamento): Arritmias ventriculares, supraventriculares, fibrilao e "flutter" atrial crnico3, arritmias paroxsticas. Taquiarritmias 4 associadas Sndrome 5 de Wolf - Parkinson - White. Altamente efetiva em crianas. Apresentao: Cartuchos contendo 1 blister de 20 comprimidos sulcados de 100 ou 200 mg; caixas com 6 ou 50 ampolas (ampolas com 3 ml) e cartucho contendo 1 frasco com 30 ml. Posologia: Sempre durante ou aps as refeies. Adultos: Dose de ataque - varia entre 1.000 mg e 600 mg/dia, em 1 a 3 tomadas ao dia por perodos variveis entre 5 dias at 1 ms com mdia de 10 a 14 dias, dependendo do tipo de arritmia20. Dose de manuteno - dose mnima efetiva variando entre 200 mg 600 mg diariamente ou de forma intermitente (segunda a sexta descansa sbado e domingo).

Crianas: Dose de ataque 2 mg a 10 mg/kg peso/dia ou 200 a 800 mg por 1,72 m2 de superfcie corporal/ dia, por 10 dias ou at que apaream sinais17 eletrocardiogrficos de impregnao ou que apaream efeitos adversos. Dose de manuteno - 2-4 mg/kg peso/dia ou 200 mg/1,72 m2 superfcie corporal/dia. Injetvel: Iniciar a administrao no hospital e passar para via oral to logo possvel. Preferivelmente aplicar via cateter endovenoso, com as solues parenterais de rotina, evitando- se concentraes menores que 150 mg/250 mL da soluo (risco de precipitao). A velocidade da infuso varia desde o bolo lento (5 mg/kg peso/5 min), repetindo-se a dose aps 15 minutos pelo menos, infuso intermitente (5 mg/kg peso em 20 minutos a 2 horas em concentraes de 300 mg/250 mL de soluo glicosada a 5%. A dose pode ser repetida de 2 a 4 vezes/24 horas) ou infuso endovenosa contnua (usualmente 300 mg/250 mL de soluo glicosada a 5%, na dose de 10-20 mg/kg/dia. Crianas: 3- 6 mg/kg/5 min em injeo21 lenta por via endovenosa. Vias de Administrao: Via Oral (VO), Intravenosa (IV) e Intramuscular (IM). Reaes Adversas: Microdepsitos corneanos, fotoxicidade cutnea, pigmentao cutnea griscea (todos reversveis). Sinais17 de hiper ou hipoitiroidismo. Pneumopatia intersticial difusa. Mais raras: neuropatia perifrica 18, hepatopatia aguda, elevao das transaminases, hipotenso8 e flebite19 (forma injetvel). Interao Medicamentosa: Bloqueadores dos canais de clcio; anticoagulantes orais; outros antiarrtmicos; anestsicos por inalao; b-bloqueadores; digoxina e outros digitlicos orais; eritromicina e cotrimoxazole, diurticos 15 de ala e tiazdicos (espoliadores de potssio) fentona, pentamidina, antidepressivos tricclicos e ltio, antipsicticos, antimalricos e ciclosporina. A insero de marcapasso16 permite o uso de amiodarona com muitos desses medicamentos. LIDOCANA SEM VASCONSTRICTOR Indicao: Anestsico local e antiarrtmico1 do miocrdio. Apresentao: Soluo injetvel. Frasco- ampola de 20 ml. Posologia: o critrio do mdico. Vias de Administrao: Injetvel. Reaes Adversas: SISTMICOS: As reaes adversas aps a administrao de lidocana so de natureza similar quelas observadas com outros agentes anestsicos locais do tipo amida. Estas reaes adversas so, em geral, dose-relacionadas, podendo resultar de altos nveis plasmticos, causados por dosagem excessiva, rpida absoro ou injeo intravascular acidental, podendo ainda resultar da hipersensibilidade, idiossincrasia ou da tolerncia diminuda por parte do paciente. As reaes adversas graves so geralmente de natureza sistmica. Os tipos de reaes adversas mais frequentemente relatados so os seguintes: SISTEMA NERVOSO CENTRAL: As manifestaes do SNC so excitatrias e/ou depressoras e podem ser caracterizado por crises de ausncia, nervosismo, apreenso, euforia, confuso, vertigem, sonolncia, zumbido, viso nebulosa ou dupla, vmitos, sensao de calor, frio ou entorpecimento, contraes, tremores, convulses, inconscincia, depresso e parada respiratria. As manifestaes excitatrias podem ser muito breves, ou podem no ocorrer, sendo que a primeira manifestao de toxicidade poder ser a sonolncia progredindo para inconscincia e parada respiratria. A sonolncia aps a administrao da lidocana normalmente um sinal precoce de alto nvel sanguneo da droga, podendo ocorrer como consequncia de sua rpida absoro. SISTEMA CARDIOVASCULAR: Manifestaes cardiovasculares so normalmente depressivas, caracterizadas por bradicardia, hipotenso e colapso cardiovascular, podendo resultar em parada cardaca. ALRGICAS: As reaes alrgicas so caracterizadas por leses cutneas, urticria, edema ou reaes anafilactides. As reaes alrgicas podem ser resultantes da sensibilidade ao agente anestsico local, aos bissulfitos ou ao metilparabeno usado como conservante em frascos de mltiplas doses. As reaes alrgicas resultantes da sensibilidade a lidocana so extremamente raras e quando ocorrem devem ser monitoradas por meios convencionais. A deteco da sensibilidade por testes na pele de valor duvidoso. NEUROLGICAS: As incidncias de

reaes adversas associadas ao uso de anestsicos locais podem estar relacionadas dose total administrada e dependem tambm da particularidade da droga usada, a via de administrao e o estado fsico do paciente. Em estudo realizado com 10.440 pacientes que receberam lidocana para anestesia espinhal, a incidncia de reaes adversas relatadas foi de cerca de 3% para dor de cabea postural, hipotenso e dor nas costas; 2% para tremores e menos que 1 % para sintomas nervosos perifricos, nusea, respirao inadequada e viso dupla. Muitas dessas observaes podem estar relacionadas com a tcnica anestsica usada, com ou sem a contribuio do anestsico local. Na prtica do bloqueio peridural caudal ou lombar pode ocorrer introduo no intencional no espao subaracnideo pelo cateter. Subseqentes reaes adversas podem depender particularmente da quantidade de droga administrada no espao subaracnideo. Isto pode incluir bloqueio espinhal de grandeza variada (incluindo bloqueio espinhal total), hipotenso secundria ao bloqueio espinhal, perda do controle da bexiga e intestino, e perda da sensao perineal e funo sexual. A persistente deficincia motora, sensorial e/ou autonmica (controle do esfncter) de alguns segmentos espinhais inferiores, com lenta recuperao (vrios meses) ou incompleta recuperao, tem sido relatado raramente, quando da realizao de bloqueio peridural caudal ou lombar. Dores nas costas e cefalia tm sido observadas na utilizao destes procedimentos anestsicos. H relatos de casos permanentes de leses na musculatura extraocular, necessitando de cirurgia reparatria devido administrao retrobulbar. Interao Medicamentosa: A administrao de solues anestsicas locais contendo epinefrina ou norepinefrina a pacientes que estejam recebendo inibidores da monoaminoxidase ou antidepressivos tricclicos, pode produzir hipertenso grave ou prolongada. As fenotiazinas e as butirofenonas podem reduzir ou reverter o efeito pressor da epinefrina. O uso simultneo destes agentes dever ser evitado. Nas situaes em que a terapia simultnea for necessria, ser essencial um cuidadoso monitoramento do paciente. A administrao simultnea de drogas vasopressoras, para o tratamento da hipotenso relacionada aos bloqueios obsttricos e de drogas ocitcicas do tipo Ergot, poder causar hipertenso grave e persistente ou acidentes cerebrovasculares. PROPANOLOL Indicao: indicado para o tratamento da hipertenso arterial sistmica (pode ser usado isoladamente ou em associao com outros agentes anti-hipertensivos, especialmente com um diurtico tiazdico), de crnica, estenose subartica hipertrfica, profilaxia e tratamento de arritmias cardacas: arritmias supraventriculares (taquicardias atriais paroxsticas, taquicardia sinusal persistente, taquicardias e arritmias devidas tirotoxicose, extras-sstoles atriais persistentes), taquiarritmias ventriculares, extrasstoles ventriculares, taquiarritmias por intoxicao digitlica, profilaxia de reinfarto de miocrdio, profilaxia de dores de cabea de origem vascular, tratamento de tremores, tratamento auxiliaremfeocromocitoma. Apresentao: 40 ou 80 mg - CX. C/ 30, 40 ou 100 compr. Posologia: A dose eficaz varia amplamente; a suspenso do tratamento deve ser paulatina. Arritmias: Adultos: 10 a 80mg, trs vezes ao dia. Doses maiores (at 640mg ao dia podem ser necessrias para suprimir as arritmias ventriculares crnicas). Crianas: 0,5 a 4mg/kg ao dia em quatro tomadas divididas. Pode ser usado at 16mg/kg diariamente, a critrio mdico. Hipertenso crnica: Adulto: Inicialmente 40mg diariamente. Caso no se obtenha resposta desejada a dose deve ser aumentada para 80mg, duas vezes ao dia, em geral em uma ou duas tomadas. Crianas: 1mg/kg, quatro vezes ao dia. Antianginoso: Adultos: Inicialmente, 10 a 20mg, trs ou quatro vezes ao dia. A dose pode ser aumentada gradualmente para controlar os sintomas. Para manuteno os pacientes podem necessitar de 160 a 240mg por dia, geralmente em quatro tomadas divididas. Alguns pacientes requerem at 400mg diariamente. Profilaxia da enxaqueca: Adultos: A dose deve ser individualizada. Geralmente, 20 a 40mg, duas ou trs vezes ao dia, aumentada gradualmente para 20 a 40mg cada terceiro ou quarto dia at observar efeito teraputico ou ocorrerem efeitos adversos. Vias de Administrao: Via Oral (VO).

Reaes Adversas: Insuficincia cardaca congestiva; agravamento dos distrbios de conduo atrioventricular; broncoespasmo; bradicardia intensa e hipotenso, sobretudo em aplicao intravenosa; infarto do miocrdio ou cardiotireotoxicose em conseqncia do rebote causado pela supresso brusca do tratamento; disfuno sexual e distrbios gastrintestinais. Interao Medicamentosa: Pacientes que recebem drogas depletoras de catecolaminas tais como reserpina, devem ser rigorosamente observados, pois ela provoca bloqueio beta-adrenrgico aditivo e potencialmente excessivo que pode resultar em hipotenso, bradicardia acentuada, vertigem, crises de sncope ou hipotenso ortosttica. Deve-se ter cautela quando da administrao de drogas bloqueadoras de canais de clcio em pacientes que estejam recebendo beta-bloqueadores, especialmente verapamil intravenoso, pois ambas as drogas podem deprimir a contratilidade miocrdica ou a conduo atrioventricular. Ogel de hidrxido de alumnio reduz a absoro intestinal de Propanolol. Olcool etlico diminui a velocidade de absoro do Propanolol. Afenitona, fenobarbital e rifampicina aceleram a depurao de Propanolol. A clorpromazina usada com Propanolol resulta em aumento do nvel plasmtico de ambas as drogas. A antipirina e a lidocana tm a depurao reduzida quando usadas concomitantemente ao Propanolol, aumentando o risco de toxicidade delas. A administrao de tiroxina e Propanolol pode resultar em concentrao de T3 menor do que a esperada. Xantinas, especialmente, aminofilina e teofilina podem provocar inibio mtua dos efeitos teraputicos. Hipotenso e parada cardaca j foram reportadas com o uso de Propanolol e haloperidol. A cimetidina diminui o metabolismo heptico do Propanolol retardando sua eliminao e aumentando os nveis sangneos da droga. FENITONA (HIDANTAL) Indicao: crises convulsivas epilpticas generalizadas e parciais. Crises convulsivas por traumatismo 1 crnio2- enceflico e secundrio neurocirurgia. Tratamento de emergncia e preveno das crises de arritmias ventriculares e supraventriculares decorrentes de cirurgia ou cateterismo3 cardaco e intoxicao digitlica. Alguns casos de distrbios emocionais e de nevralgias do trigmeo. Apresentao: Caixas com 25 comprimidos e com 50 ampolas. Posologia: o critrio mdico. Adultos, em geral, 2 a 3 comprimidos/dia. Crianas acima de 6 anos: 1/3 da dose. Injetvel: o critrio mdico. Vias de Administrao: Intravenosa (IV) e Via Oral (VO). Reaes Adversas: Colapso cardiovascular e/ ou depresso do sistema nervoso central so os eventos clnicos adversos mais importantes causados pela administrao intravenosa de HIDANTAL (fenitona sdica). Hipotenso pode ocorrer se a droga for administrada rapidamente pela via intravenosa. Os eventos adversos clnicos mais comumente observados com o uso de HIDANTAL (fenitona sdica) em estudos clnicos foram: nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefalia, sonolncia e ataxia. Com duas excees, estes eventos so comumente associados administrao intravenosa da fenitona. Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais freqentemente associados administrao de HIDANTAL (fenitona sdica) e ocorreram mais freqentemente com a administrao intravenosa do que com a administrao intramuscular. Estas sensaes, geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento no foram normalmente observados no local da infuso. O local do desconforto variou, sendo a virilha mencionada mais freqentemente como o local envolvido. Parestesia e prurido foram eventos transitrios que ocorreram dentro de alguns minutos aps o incio da infuso e que geralmente desapareceram 10 minutos aps a infuso de HIDANTAL (fenitona sdica). Alguns pacientes apresentaram sintomas durante horas. Estes eventos no aumentaram em gravidade com a administrao repetida. Eventos adversos ou alteraes clnicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alrgico no foram observados. A incidncia dos eventos adversos tendem a aumentar tanto em funo do aumento da dose quanto do aumento da velocidade de infuso. Sistema Nervoso Central: as manifestaes mais comuns observadas com o uso de fenitona esto relacionadas a este sistema e so normalmente relacionadas a dose. Estas incluem nistagmo, ataxia, dificuldade na fala, alteraes na coordenao e confuso mental. Foram tambm observadas vertigem,

insnia, nervosismo transitrio, contrao motora e cefalia. Foram tambm relatados raros casos de discinesia induzida por fenitona, incluindo coria, distonia, tremor e asterixe, similares aqueles induzidos pela fenotiazina e outras drogas neurolpticas. Polineuropatia perifrica predominantemente sensorial foi observada nos pacientes sob tratamento em longo prazo com a fenitona. Sistema gastrintestinal: nusea, vmitos, constipao, hepatite txica e prejuzo heptico. Sistema intergumentar: manifestaes dermatolgicas algumas vezes acompanhadas de febre incluram rash morbiliforme e escarlatiniform. O rash morbiliforme (como sarampo) o mais comum; outros tipos de dermatites foram muito raramente observados. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluram dermatite bolhosa, esfoliativa ou purprica, lupus eritematoso, Sndrome de Stevens-Jonhson e necrlise epidrmica txica (ver item Precaues). Sistema hemopoitico: complicaes hemopoiticas, algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas em associao com a administrao de fenitona. Estas incluram trombocitopenia, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supresso da medula ssea. Embora tenham ocorrido macrocitose e anemia megaloblstica, estas condies correspondem geralmente a terapia com cido flico. Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia de ndulo linftico benigno, pseudolinfoma, linfoma e doena de Hodgkin. Sistema do tecido conectivo: engrossamento das caractersticas faciais, aumento dos lbios, hiperplasia gengival, hipertricose e doena de Peyronie. Cardiovascular: periarterite nodosa. Imunolgica: sndrome de hipersensibilidade (no qual se pode incluir, mas no se limitar aos sintomas tais como artralgia, eosinofilia, febre, disfuno heptica, linfadenopatia ou rash), lupus eritematoso sistmico, anormalidades de imunoglobulinas. Interao Medicamentosa: Etanol: Existe evidncia de que o etanol induz a produo de enzimas microssmicas hepticas resultando em metabolismo realado da fenitona. Os pacientes epilpticos que ingerem muito lcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decrscimo dos efeitos anticonvulsivantes. Barbituratos: Pacientes mantidos com fenitona e um barbiturato devem ser observados quanto a sinais de intoxicao com fenitona se o barbiturato for retirado. O fenobarbital pode reduzir a absoro oral da fenitona. Cloranfenicol: Pacientes recebendo simultaneamente fenitona e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto a sinais de intoxicao com fenitona. A dose anticonvulsiva deve ser reduzida, se necessrio. A possibilidade de se usar um antibitico alternativo deve ser considerada. O cloranfenicol diminui o metabolismo da fenitona. Corticosterides: Se necessrio o uso de corticosterides em pacientes recebendo anticonvulsivantes, deve-se estar alerta para o caso de uma resposta teraputica inadequada ao corticosteride. Dissulfiram: Esta droga inibe o metabolismo heptico da fenitona. Os nveis sangneos de fenitona so aumentados e a excreo urinria diminuda dentro das quatro horas da administrao da primeira dose de dissulfiram. Os pacientes que recebem as duas drogas devem ser monitorados. A reduo da dose de fenitona pode ser necessria em alguns pacientes. Isoniazida: Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser rigorosamente observados quanto a sinais de toxicidade pela fenitona. A quantidade da dose anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessrio. Fenilbutazona: Esta droga e um de seus metablitos competem com a fenitona no metabolismo heptico. Alm disso, estudos in vitro demonstraram que a fenilbutazona pode deslocar a fenitona da fixao s protenas plasmticas. Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser observados quanto a sinais de intoxicao pela fenitona. Salicilatos: Podem deslocar a fenitona por fixao da protena plasmtica, aumentando assim a concentrao da fenitona livre (ativa) no plasma. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitona, especialmente se os pacientes parecem propensos intoxicao. Sulfonamidas: Podem inibir o metabolismo da fenitona e tambm desloc-la por mecanismos de fixao s protenas plasmticas. Folatos: Fenitona tem potencial em diminuir os nveis plasmticos de folato. Hidrxido de alumnio: Administrao simultnea da fenitona com hidrxido de alumnio pode acarretar a diminuio na concentrao srica da fenitona. Etanol: Existe evidncia de que o etanol induz a produo de enzimas microssmicas hepticas resultando em metabolismo realado da fenitona. Os pacientes epilpticos que ingerem muito lcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decrscimo dos efeitos anticonvulsivantes. Barbituratos: Pacientes mantidos com fenitona e um barbiturato devem ser observados quanto a sinais de intoxicao com fenitona se o barbiturato for retirado. O fenobarbital pode reduzir a absoro oral da fenitona. Cloranfenicol: Pacientes recebendo simultaneamente fenitona e cloranfenicol devem ser rigorosamente

observados quanto a sinais de intoxicao com fenitona. A dose anticonvulsiva deve ser reduzida, se necessrio. A possibilidade de se usar um antibitico alternativo deve ser considerada. O cloranfenicol diminui o metabolismo da fenitona. Corticosterides: Se necessrio o uso de corticosterides em pacientes recebendo anticonvulsivantes, deve-se estar alerta para o caso de uma resposta teraputica inadequada ao corticosteride. Dissulfiram: Esta droga inibe o metabolismo heptico da fenitona. Os nveis sangneos de fenitona so aumentados e a excreo urinria diminuda dentro das quatro horas da administrao da primeira dose de dissulfiram. Os pacientes que recebem as duas drogas devem ser monitorados. A reduo da dose de fenitona pode ser necessria em alguns pacientes. Isoniazida: Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser rigorosamente observados quanto a sinais de toxicidade pela fenitona. A quantidade da dose anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessrio. Fenilbutazona: Esta droga e um de seus metablitos competem com a fenitona no metabolismo heptico. Alm disso, estudos in vitro demonstraram que a fenilbutazona pode deslocar a fenitona da fixao s protenas plasmticas. Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser observados quanto a sinais de intoxicao pela fenitona. Salicilatos: Podem deslocar a fenitona por fixao da protena plasmtica, aumentando assim a concentrao da fenitona livre (ativa) no plasma. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitona, especialmente se os pacientes parecem propensos intoxicao. Sulfonamidas: Podem inibir o metabolismo da fenitona e tambm desloc-la por mecanismos de fixao s protenas plasmticas. Folatos: fenitona tem potencial em diminuir os nveis plasmticos de folato. Hidrxido de alumnio: Administrao simultnea da fenitona com hidrxido de alumnio pode acarretar a diminuio na concentrao srica da fenitona. 5 ANTI-HIPERTENSIVOS METILDOPA (ALDOMET) Indicao: agente anti- hipertensor no tratamento da hipertenso 3 essencial moderada a severa, incluindo hipertenso3 maligna. Apresentao: caixas com 30 comprimidos de 250 mg e de 500 mg. Caixas de 20 e 30 comprimidos revestidos de 250 mg e 500 mg. Posologia: adultos: recomenda- se 1 comprimido de 250 mg a cada 8 horas (3 doses dirias) durante os dois primeiros dias de tratamento; a seguir, a dose diria pode ser ajustada, se necessrio, com intervalos de dois dias, no excedendo a 2 g dirios. Apesar de alguns pacientes responderem bem at 3 g dirios, recomenda-se caso 2 g sejam insuficientes, o emprego de outro agente antihipertensor e no aumento da dose. Crianas: a dose inicial de 10 mg/kg peso/dia, fracionados em 2 ou 4 tomadas com intervalos de 8 horas; se necessrio, fazer ajuste da dose com intervalos de 2 a 4 dias; a dose mxima recomendada 65 mg/kg peso/dia. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: as reaes adversas mais comuns so sedao e sonolncia, geralmente transitrias. Observa- se com freqncia menor efeitos adversos ocasionados pelo bloqueio dos nervos simpticos, tais como: vertigens7, nuseas8, fraqueza, cefalia9, bradicardia10, congesto nasal e diarria11. Outros efeitos mais raros: boca seca, diminuio da libido nos homens, depresso psquica, pesadelo, lactao12 em ambos os sexos e depresso da funo heptica, ocorrendo febre13, mal-estar e ictercia14 (anemia hemoltica15 reversvel). Foram relatados alguns casos de sndrome 16 semelhante ao lpus eritematoso, granulocitopenia ou trombocitopenia 17. Interao Medicamentosa: Em geral, a Metildopa pode ser tomada com outros medicamentos. Entretanto importante informar ao seu mdico os outros medicamentos que voc estiver tomando, inclusive os que so vendidos sem receita, pois alguns medicamentos podem afetar a ao dos outros. muito importante que seu mdico saiba se voc est tomando outros medicamentos para reduzir a presso arterial ou se voc est tomando ferro ou suplementos de ferro ou ltio (medicamento utilizado para o tratamento de um tipo de depresso). Voc tambm deve informar seu mdico se est tomando inibidores da monoaminoxidase (MAO) antes de iniciar o tratamento com Metildopa. Informe ao seu mdico ou cirurgio-dentista se voc est fazendo uso de algum outro medicamento. No use medicamento sem o conhecimento do seu mdico. Pode ser perigoso para a sua sade. Informe ao mdico ou cirurgio-

dentista o aparecimento de reaes indesejveis. No h contra-indicao relativa a faixas etrias, exceto para crianas (veja uso peditrico). A Metildopa no deve ser utilizada por mulheres grvidas sem orientao mdica ou do cirurgio-dentista. Ltio: quando a Metildopa e o ltio so administrados concomitantemente, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado quanto a sintomas de toxicidade por ltio. Outras medicaes anti-hipertensivas: quando a Metildopa usada em combinao com outros antihipertensivos, pode ocorrer potencializao da ao anti-hipertensiva. Os pacientes devero ser cuidadosamente acompanhados para detectar reaes adversas ou manifestaes incomuns de idiossincrasia medicamentosa. Ferro: vrios estudos demonstram reduo da biodisponibilidade da Metildopa quando esta ingerida com sulfato ferroso ou gluconato ferroso, o que pode afetar adversamente o controle da presso arterial em pacientes tratados com a Metildopa. Inibidores da monoaminoxidase (MAO). CAPTOPRIL (CAPOTEN) Indicao: tratamento da hipertenso arterial 37, podendo nestes casos ser associado com um diurtico 1 do tipo tiazida (hidroclorotiazida). Captopril tambm apresentou resultados satisfatrios quando indicado para o tratamento da insuficincia cardaca38 e disfuno ventricular esquerda. Apresentao: caixa com 1 blister com 16 comprimidos de 25 mg. Caixa com 1 blister com 16 comprimidos de 50 mg. Posologia: adultos: a dose inicial recomendada de Captopril de 25 mg 2 a 3 vezes ao dia; se necessrio, aps 1 ou 2 semanas de tratamento, sem os efeitos teraputicos desejados, aumentar a dose para 50 mg 2 a 3 vezes ao dia. No havendo resposta satisfatria, aconselha- se o uso de 25 mg de hidroclorotiazida, concomitantemente com uma dose de 100 mg de Captopril, 2 a 3 vezes ao dia. Conforme critrio mdico, Captopril pode ser associado a outro diurtico 1 mais potente (furosemida), betabloqueadores ou aumentada a dose, desde que no ultrapasse a dose mxima diria de 450 mg, e ou aumentos gradativos a cada 24 horas. Crianas: a dose recomendada para incio de tratamento de 0,15 mg de Captopril por kg administrada 3 vezes ao dia; a dosagem pode ser aumentada em intervalos semanais para 0,6, 1,2 e 2,0 mg/kg, sempre acompanhada por um rgido controle mdico. A dose mxima diria no deve ultrapassar 6,0 mg/kg. Captopril s deve ser administrado a crianas quando no conseguir reduo da presso por outros mtodos. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: as reaes mais freqentes so: erupes cutneas, raras vezes acompanhadas de pruridos, febre13, artralgia14, astenia15, fadiga, nusea16, tontura17, anorexia18, dores abdominais, irritao gstrica, insnia, dispnia 19 e alopecia. Os distrbios renais que j foram relatados em cerca de 1 a 2 pacientes em cada 1.000 abrangem: insuficincia renal 2, poliria20, oligria21, freqncia urinria aumentada, falha da funo renal 22 e sndrome nefrtica 23. Em ndices menores podem ocorrer: distrbios cardiovasculares (hipotenso24, taquicardia25, dor torcica), hepatobiliares (ictercia26, hepatite27), musculoesquelticos (mialgia28, miastenia29), dermatolgicas (pnfigo bolhoso, eritema multiforme 30, dermatite31 esfoliativa). Existem relatos raros de angioedema 6 envolvendo as extremidades, face, lbios, membranas mucosas, lngua, glote ou laringe7. O uso de Captopril pode provocar as seguintes alteraes nos testes laboratoriais: proteinria32, hipercalemia, hiponatremia, elevao da uria3 e creatinina 4 srica, neutropenia33, agranulocitose 34, elevao das transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina35 srica. Interao Medicamentosa: Diurticos: Pacientes tomando diurticos, e principalmente aqueles nos quais a terapia com diurticos foi instituda recentemente, bem como aqueles pacientes com intensas restries dietticas de sal ou em dilise, podero apresentar, ocasionalmente, uma reduo brusca da presso arterial, geralmente na primeira hora aps terem recebido a dose inicial de Captopril. Agentes com atividade vasodilatadora: Medicamentos com atividade vasodilatadora devero ser administrados com cuidado, considerando-se o uso de dosagens menores. Agentes que afetam a atividade simptica: Agentes que afetam a atividade simptica (p. ex.: agentes bloqueadores ganglionares ou agentes bloqueadores de neurnios adrenrgicos) devem ser usados com cautela. Agentes que aumentam o potssio srico: Agentes poupadores de potssio, tais como a espironolactona, triantereno ou a amilorida, ou suplementos de potssio devero ser administrados apenas para hipocalemia documentada e, ento, com cautela, j que

podem levar a um aumento significativo do potssio srico. Os substitutos do sal contendo potssio devero ser tambm usados com cautela. Inibidores da sntese endgena de prostaglandinas: H relatos de que a indometacina pode reduzir o efeito anti-hipertensivo do Captopril, principalmente em casos de hipertenso com renina baixa. Outros agentes antiinflamatrios no esterides (p. ex.: cido acetilsaliclico) tambm podem apresentar este efeito. Ltio: Relata-se aumento dos nveis sricos de ltio e sintomas de toxicidade do ltio em pacientes recebendo concomitantemente ltio e inibidores da ECA. Estes medicamentos devem ser administrados com cuidado e recomenda-se monitorizao freqente dos nveis sricos de ltio. Se um diurtico for usado concomitantemente, os riscos de toxicidade pelo ltio aumentam. Alopurinol: Raramente foram observadas reaes de hipersensibilidade (Stevens-Johnson, erupes cutneas) em pacientes recebendo concomitantemente alopurinol e inibidores da ECA, associado insuficincia renal e/ou em uso de diurticos. ENALAPRIL (RENITEC) Indicao: Renitec indicado para o tratamento de todos os graus de hipertenso essencial, tratamento da hipertenso renovascular e todos os graus de insuficincia cardaca. Em pacientes com insuficincia cardaca sintomtica, Renitec tambm indicado para aumentar a sobrevida, retardar a progresso para insuficincia cardaca e reduzir as hospitalizaes por insuficincia cardaca. Preveno de insuficincia cardaca sintomtica Em pacientes com disfuno ventriculares esquerdos assintomticos, Renitec indicado para retardar o desenvolvimento de insuficincia cardaca sintomtica e reduzir as hospitalizaes por insuficincia cardaca. Preveno de eventos coronarianos isqumicos Em pacientes com disfuno ventricular esquerda, Renitec indicado para reduzir a incidncia de infarto do miocrdio e reduzir as hospitalizaes por angina instvel. Apresentao: Caixas c/ 10, 20 e 30 compr. de 5 mg, 10 mg, 20 mg e 40 mg e em caixas c/ 10, 20, 30 e 100 compr. de 2,5 mg. Posologia: Uma vez que a absoro dos comprimidos de Renitec no afetada pela ingesto de alimentos, os comprimidos podem ser administrados antes, durante ou aps as refeies. Hipertenso essencial: a dose inicial de 10 mg a 20 mg uma vez ao dia, dependendo do grau de hipertenso. A dose inicial recomendada para a hipertenso leve de 10 mg ao dia. Para outros graus de hipertenso, a dose inicial de 20 mg ao dia. A dose usual de manuteno de um comprimido de 20 mg ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente at o mximo de 40 mg ao dia. Hipertenso renovascular: uma vez que a presso arterial e a funo renal nesses pacientes podem ser particularmente sensveis inibio da ECA, o tratamento deve ser iniciado com uma dose menor (por exemplo: 5 mg ou menos). A posologia, ento, deve ser ajustada de acordo com a necessidade do paciente; espera-se que a maioria dos pacientes responda a um comprimido de 20 mg ao dia. Para os pacientes hipertensos que receberam recentemente diurticos, recomenda-se cautela (veja a seguir). Terapia diurtica concomitante na hipertenso: pode ocorrer hipotenso sintomtica aps a dose inicial de Renitec, principalmente em pacientes tratados concomitantemente com diurticos; portanto, recomenda-se cuidado nesses casos, pois esses pacientes podem apresentar depleo de volume ou de sal. A terapia diurtica deve ser descontinuada por 2 a 3 dias antes do incio da terapia com Renitec. Se isso no for possvel, a dose inicial de Renitec deve ser baixa (5 mg ou menos) para determinar o efeito inicial na presso arterial. A posologia, ento, deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente. Posologia na insuficincia renal: geralmente, o intervalo entre as doses de enalapril deve ser prolongado e/ou a posologia diminuda. Disfuno Renal Depurao Plasmtica de Creatinina (mL/min) Dose Inicial (mg/dia) Leve Menor que 80 e maior que 30 ml/min 5 mg 10 mg Moderada Menor ou igual a 30 e maior que 10 ml/min 2,5 mg 5 mg Grave (normalmente esses pacientes esto EM dilise) Menor ou igual a 10 ml/min 2,5 mg nos dias de dilise Veja ADVERTNCIAS pacientes em dilise. O enalaprilato dialisvel. Nos dias em que o paciente no for submetido dilise, a posologia deve ser ajustada resposta da presso arterial. Insuficincia cardaca/ disfuno ventricular esquerda assintomtica: a dose inicial de Renitec para pacientes com insuficincia cardaca sintomtica ou disfuno ventricular esquerda assintomtica de 2,5 mg e deve ser administrada sob rgida superviso mdica para se determinar o efeito inicial na presso

arterial. Renitec pode ser utilizado para o controle da insuficincia cardaca sintomtica, geralmente com diurticos e, quando apropriado, com digitlicos. Na ausncia de hipotenso sintomtica aps o incio da terapia de insuficincia cardaca com Renitec ou aps o controle efetivo da hipotenso, a dose deve ser aumentada gradualmente at a dose de manuteno usual de 20 mg, administrada em dose nica diria ou dividida em duas doses, conforme tolerado pelo paciente. Essa titulao da dose pode ser realizada em um perodo de 2 a 4 semanas, ou menos, quando a presena de sinais ou sintomas residuais de insuficincia cardaca indicarem. Em pacientes com insuficincia cardaca sintomtica, esse esquema posolgico foi eficaz para reduzir a mortalidade. A presso arterial e a funo renal devem ser rigorosamente monitorizadas antes e depois de se iniciar o tratamento com Renitec (veja ADVERTNCIAS), pois foram relatadas hipotenso e (mais raramente) insuficincia renal conseqente. Em pacientes que utilizam diurticos, a dose dever ser reduzida, se possvel, antes de se iniciar o tratamento com Renitec. O aparecimento de hipotenso aps a dose inicial de Renitec no implica que ela voltar a ocorrrer durante a terapia crnica e no impede o uso continuado de Renitec. O potssio srico tambm dever ser monitorizado. Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: Em geral, Renitec bem tolerado. Em estudos clnicos, a incidncia global de reaes adversas no foi maior com Renitec do que com o placebo. Na maioria dos casos, as reaes adversas foram leves e transitrias e no requereram a interrupo da terapia. Os seguintes efeitos adversos foram associados ao uso de Renitec (Maleato de enalapril, MSD/Enalaprilato, MSD): tontura e cefalia que foram os efeitos mais comumente relatados; fadiga e astenia, que foram relatadas por 2% a 3% dos pacientes. Outros efeitos adversos ocorreram em menos de 2% dos pacientes e incluram hipotenso, hipotenso ortosttica, sncope, nuseas, diarria, cibras musculares, erupes cutneas e tosse; menos freqentemente, houve relatos de disfuno renal, insuficincia renal e oligria. Hipersensibilidade/edema angioneurtico: edema angioneurtico de face, lbios, lngua, glote e/ou laringe e extremidades foi relatado raramente (veja ADVERTNCIAS). Em casos muito raros, foi relatado angioedema intestinal com inibidores da enzima conversora de angiotensina, inclusive com o enalapril. Reaes adversas que ocorreram muito raramente em estudos clnicos controlados ou aps a comercializao incluem: Cardiovasculares: infarto do miocrdio ou acidente vascular cerebral (possivelmente decorrentes de hipotenso excessiva em pacientes de alto risco [veja ADVERTNCIAS]), dor torcica, distrbios do ritmo cardaco, palpitaes, angina pectoris e fenmeno de Raynaud. Gastrintestinais: leo paraltico, pancreatite, insuficincia heptica, hepatite (hepatocelular ou colesttica), ictercia, vmitos, constipao, estomatite, dor abdominal, dispepsia, anorexia. Sistemas nervoso/psiquitrico: depresso, confuso mental, sonolncia, insnia, nervosismo, parestesia, vertigem, anormalidades do padro de sonhos. Respiratrios: infiltrados pulmonares, broncospasmo/asma, dispnia, rinorria, dor de garganta e rouquido. Pele: eritema polimorfo, dermatite esfoliativa, sndrome de Stevens-Johnson, necrlise epidrmica txica, diaforese, pnfigo, prurido, urticria, alopecia. Outros: impotncia, alterao do paladar, viso embaada, glossite, rubor facial e do pescoo e zumbido. Foi relatado um complexo sintomtico que pode incluir alguns, ou todos, dos seguintes sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, fator antincleo positivo, VHS elevada, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrer erupes cutneas, fotossensibilidade ou outras manifestaes dermatolgicas. Achados de testes laboratoriais: alteraes clinicamente importantes dos parmetros laboratoriais padro raramente foram associadas com a administrao de Renitec. Foram observados aumentos de uria sangnea e creatinina srica e elevaes das enzimas hepticas e/ou da bilirrubina srica, geralmente reversveis com a descontinuao de Renitec. Ocorreram hipercalemia e hiponatremia. Foram relatadas redues de hemoglobina e hematcrito. Aps a comercializao, foram relatados alguns casos de neutropenia, trombocitopenia, depresso de medula ssea e agranulocitose, para os quais no se pde excluir uma relao causal com o uso de Renitec. Interao Medicamentosa: Terapia anti-hipertensiva: a administrao de Renitec com outro antihipertensivo pode causar efeito aditivo. Potssio srico: em estudos clnicos, o potssio srico geralmente permaneceu nos limites da normalidade. Em pacientes hipertensos que receberam apenas Renitec

durante at 48 semanas, foram observados aumentos mdios do potssio srico de aproximadamente 0,2 mEq/L. Nos pacientes que receberam Renitec associado a um diurtico tiazdico, o efeito espoliador de potssio do diurtico foi, em geral, atenuado pelo efeito do enalapril. Se Renitec for administrado com um diurtico espoliador de potssio, a hipocalemia induzida pelo diurtico pode ser atenuada. Os fatores de risco para o desenvolvimento de hipercalemia incluem insuficincia renal, diabetes melito e uso concomitante de diurticos poupadores de potssio (por exemplo: espironolactona, triantereno ou amilorida), suplementos de potssio ou substitutos do sal contendo potssio. O uso desses agentes, particularmente em pacientes com comprometimento da funo renal, pode resultar em aumentos significativos do potssio srico. Caso essa conduta seja considerada apropriada, esses agentes devero ser usados com cuidado e o potssio srico, monitorizado com freqncia. Ltio srico: a exemplo de outros medicamentos que eliminam sdio pode ocorrer reduo da depurao do ltio; portanto, os nveis sricos de ltio devem ser monitorizados cuidadosamente se houver necessidade de se administrar sais de ltio. Antiinflamatrios no esterides: em alguns pacientes com comprometimento da funo renal que estejam recebendo antiinflamatrios no esterides, a co-administrao de inibidores da ECA pode resultar em deteriorao adicional da funo renal. Em geral, esses efeitos so reversveis. LOSARTAN Indicao: Hipertenso indicada para o tratamento da hipertenso. indicado para o tratamento da insuficincia cardaca, quando o tratamento com inibidor da ECA no mais considerado adequado. No recomendada a troca do tratamento para em pacientes com insuficincia cardaca que estejam estabilizados com inibidores da ECA. Reduo do Risco de Morbidade e Mortalidade Cardiovascular em Pacientes Hipertensos com Hipertrofia Ventricular Esquerda indicada para reduzir o risco de morbidade e mortalidade cardiovascular avaliado pela incidncia combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocrdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda (veja Raa). Proteo Renal em Pacientes com Diabetes Tipo 2 e Proteinria indicado para retardar a progresso da doena renal avaliada pela reduo da incidncia combinada de duplicao da creatinina srica, insuficincia renal terminal (necessidade de dilise ou transplante renal) ou morte; e para reduzir a proteinria. Apresentao: Apresentaes (Losartan potssica), MSD apresentado em caixas contendo 15 ou 30 comprimidos revestidos de 50 mg ou caixas contendo 21 comprimidos revestidos de 12,5 mg e caixas contendo 30 comprimidos revestidos de 100 mg. Ingredientes Inativos Cada comprimido revestido contm os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, lactose hidratada, amido prgelatinizado, estearato de magnsio, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose. Losartan 12,5 mg, 50 mg e 100 mg contm potssio nas seguintes quantidades: 1,06 mg (0,027 mEq), 4,24 mg (0,108 mEq) e 8,48 mg (0,216 mEq), respectivamente. Os comprimidos revestidos tambm podem conter cera de carnaba, dixido de titnio, e lacas de corante de alumnio FD&C azul No. 2 (ndigo carmim). Posologia: pode ser administrado com ou sem alimentos. pode ser administrado com outros agentes antihipertensivos. Hipertenso A dose usual inicial e de manuteno de 50 mg uma vez ao dia para a maioria dos pacientes. O efeito anti-hipertensivo mximo alcanado 3 a 6 semanas aps o incio do tratamento. Alguns pacientes podem obter benefcio adicional se a dose for aumentada para 100 mg uma vez ao dia. Para pacientes com depleo de volume intravascular (por exemplo, pacientes tratados com altas doses de diurticos), deve ser considerada uma dose inicial de 25 mg uma vez ao dia (veja ADVERTNCIAS). No h necessidade de ajuste posolgico inicial para pacientes idosos ou para pacientes com insuficincia renal, inclusive para pacientes sob dilise. Deve ser considerada a utilizao de uma dose mais baixa para pacientes com histrico de insuficincia heptica (veja ADVERTNCIAS). Reduo do risco de morbidade e mortalidade cardiovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda A dose usual inicial de 50 mg uma vez ao dia. Uma dose baixa de hidroclorotiazida deve ser adicionada e/ou a dose de COZAAR deve ser elevada para 100 mg uma vez ao dia, com base na resposta da presso arterial. Insuficincia cardaca A dose inicial para pacientes com insuficincia cardaca de 12,5 mg uma vez ao dia. Geralmente, a dose deve ser titulada a intervalos semanais (isto ,

12,5 mg/dia, 25 mg/dia, 50 mg/dia) at a dose usual de manuteno de 50 mg uma vez ao dia, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Proteo Renal em Pacientes com Diabetes Tipo 2 e Proteinria A dose usual inicial de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia, com base na resposta da presso arterial. pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos (por exemplo, diurticos, bloqueadores dos canais de clcio, alfa ou betabloqueadores e agentes de ao central) e tambm com insulina e outros agentes hipoglicemiantes comumente utilizados (por exemplo: sulfonilurias, glitazonas e inibidores da glucosidase). Vias de Administrao: Via Oral (VO). Reaes Adversas: Em estudos clnicos controlados de hipertenso, verificou-se que, em geral, bem tolerado; os efeitos adversos foram em geral de natureza leve e transitria e no requereram a descontinuao do tratamento. A incidncia geral de efeitos colaterais relatados foi comparvel do placebo. Em estudos clnicos controlados de hipertenso essencial, tontura foi o nico efeito adverso relatado como relacionado medicao com incidncia superior do placebo, em 1% ou mais dos pacientes tratados. Alm disso, efeitos ortostticos relacionados dose foram observados em menos de 1% dos pacientes. Raramente foi relatada erupo cutnea, embora a incidncia em estudos clnicos controlados tenha sido menor do que a do placebo.