Bula do Carvedilol Biosintetica

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carvedilol Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 comprimidos USO ORAL USO ADULTO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESEN- TAÇÕES Carvedilol 3,125 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 6,25 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 12,5 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 25 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. COMPOSIÇÃO Cada comprimido de carvedilol contém: carvedilol .......................................... 3,125 mg Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio e óxido férrico vermelho. Cada comprimido de carvedilol contém: carvedilol .......................................... 6,250 mg Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio e óxido férrico amarelo. Cada comprimido de carvedilol contém: carvedilol .......................................... 12,50 mg Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio, óxido férrico amarelo e óxido férrico vermelho. Cada comprimido de carvedilol contém: carvedilol .......................................... 25,00 mg Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dió- xido de silício, talco e estearato de magnésio. INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação esperada do medicamento O carvedilol é um medicamento usado no trata- mento da insuficiência cardíaca congestiva (“coração fraco”), angina do peito e hiperten- são arterial (“pressão alta”). Cuidados de armazenamento O medicamento deve ser armazenado na emba- lagem original até sua total utilização. Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade Desde que respeitados os cuidados de armaze- namento, o produto apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados produtos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde. Gravidez e lactação Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. In- formar ao médico se está amamentando. Caso ocorra gravidez durante ou logo após o tra- tamento com carvedilol, suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico. O uso de carvedilol não é recomendado durante a gravidez ou em mulheres que estejam ama- mentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação mé- dica ou do cirurgião-dentista. Cuidados com a administração O comprimido de carvedilol deve ser ingerido, de preferência, com alimentação. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento O tratamento com carvedilol não deve ser in- terrompido abruptamente. Não interromper o tratamento sem o conheci- mento de seu médico. Reações adversas As reações adversas mais comuns são ton- tura, dores de cabeça, cansaço, náuseas e redução dos batimentos cardíacos. Estas reações são passageiras e ocorrem no iní- cio do tratamento. Informe ao médico o aparecimento de rea- ções desagradáveis. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras subs- tâncias O carvedilol não necessariamente deve ser inge- rido junto a alimentos, entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca, deverá ser admi- nistrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência de efeitos or- tostáticos (hipotensão ao levantar). Contra-indicações e precauções O carvedilol não pode ser usado em pacien- tes com alergia ao carvedilol, por mulheres grávidas e durante a amamentação. Existem algumas doenças que não permitem o uso de carvedilol. Seu médico é a pessoa mais indi- cada para orientá-lo. Pacientes portadores de diabetis mellitus devem relatar ao médico quaisquer alterações nos níveis de açúcar no sangue. Usuários de lente de contato podem apresentar redução do lacrimejamento. O uso de carvedilol não é recomendado a pa- cientes com menos de 18 anos de idade. Infor- 270 mm 150 mm me seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Devido a reações individuais variáveis (ton- tura, cansaço), a capacidade do paciente para dirigir ou operar máquinas pode estar comprometida, principalmente no início do tratamento e após aumentos de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool. Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMEN- TO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS O carvedilol é quimicamente conhecido como (±)- 1-(carbazol-4-iloxi)-3-[[2-(o-metoxifeno- xi)etil]amino]-2-propanol, um agente bloqueador beta-adrenérgico não seletivo com atividade alfa1-bloqueadora. Propriedades farmacológicas O carvedilol é um antagonista neuro-hormonal de ação múltipla, com propriedades betabloquea- dora não seletiva, alfabloqueadora e antioxidante. O carvedilol reduz a resistência vascular peri- férica por vasodilatação mediada pelo bloqueio alfa 1 e suprime o sistema renina-angiotensina- aldosterona devido ao bloqueio beta; retenção hídrica é, portanto, uma ocorrência rara. O carve- dilol não apresenta atividade simpatomimética intrínseca, e como propranolol, apresenta proprie- dade estabilizadora de membrana. O carvedilol é uma mistura racêmica de 2 esterioisômeros. Em animais, ambos os enantiômeros apresentam propriedades bloqueadoras de receptores alfa- adrenérgicos. As propriedades bloqueadoras do receptor beta-adrenérgico não são seletivas para os receptores beta 1 e beta 2 e estão associados ao enantiômero levorrotatório do carvedilol. O carvedilol é um potente antioxidante e neutrali- zador de radicais de oxigênio, demonstrado por estudos em animais, in vitro e in vivo, e em vários tipos de células humanas, in vitro. O carvedilol exibe efeito antiproliferativo nas células muscu- lares lisas de vasos de humanos e efeitos prote- tores de órgãos. O carvedilol não exerce efeitos adversos no perfil lipídico. A relação HDL/LDL se mantém normal. Eficácia em hipertensão: o carvedilol reduz a pressão arterial em pacientes hipertensos pela combinação do bloqueio beta e vasodilatação mediada por bloqueio alfa. A redução da pressão não se associa a aumento da resistência peri- férica total conforme observado com os agentes betabloqueadores puros. A frequência cardíaca é discretamente reduzida. O fluxo sanguíneo renal e a função renal se mantêm preservadas. O carvedilol mantém o volume sistólico e reduz a resistência vascular periférica total. O fluxo san- guíneo para diversos órgãos e leitos vasculares é preservado. Eficácia na angina do peito: em pacientes com doença arterial coronária, o carvedilol demons- trou efeitos antiisquêmicos (melhora do tempo total de exercício, tempo para depressão de 1 mm do segmento ST e início de angina). O carvedilol reduz significativamente a demanda de oxigênio pelo miocárdio e a hiperatividade simpática.Tam- bém reduz a pré (pressão de artéria pulmonar e de capilar pulmonar) e a pós-carga. Eficácia em insuficiência cardíaca: o carvedilol reduz significativamente a mortalidade por todas as causas e a necessidade de hospitalização por motivo cardiovascular. O carvedilol promove au- mento da fração de ejeção e melhora dos sin- tomas em pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica e não isquêmica. Propriedades farmacocinéticas Após administração oral, o carvedilol é rapida- mente absorvido. A concentração sérica máxi- ma é alcançada em aproximadamente 1 hora. O carvedilol é altamente lipofílico; aproximada- mente 98-99% do carvedilol se liga às proteí- nas plasmáticas; o volume de distribuição é de aproximadamente 2 l/kg. O carvedilol é exten- samente metabolizado no fígado, principalmen- te por reações de glucuronidação, a diversos metabólitos que são eliminados principalmente pela bile. O efeito de primeira passagem após administração oral é cerca de 60-75%. Desme- tilação e hidroxilação do anel fenólico produzem três metabólitos com atividade betabloquea- dora. Comparados ao carvedilol, os três meta- bólitos exibem atividade vasodilatadora fraca. Dois metabólitos do carvedilol são antioxidantes extremamente potentes (30 a 80 vezes mais po- tentes que carvedilol). A meia-vida de eliminação média de carvedilol é de aproximadamente 6 horas. O clearance plasmático é de 500-700 ml/min. A eliminação é primariamente biliar sendo as fezes, a principal via de excreção. Menor fração é eliminada pelos rins na forma de metabólitos. É improvável que ocorra acú- mulo do carvedilol durante o tratamento prolon- gado, se usado conforme recomendado. A biodisponibilidade absoluta do carvedilol é de aproximadamente 25%. Alimentos não alteram a extensão da biodisponibilidade, embora au- mentem o tempo para atingir a concentração plasmática máxima. O fluxo sanguíneo e a filtração glomerular mantêm-se preservados durante a terapia crônica com carvedilol. Em pacientes com insuficiência renal e hiperten- são, a área sob a curva da concentração plas- mática-tempo, a meia-vida de eliminação e a concentração plasmática máxima não se al- teram significativamente. A excreção renal do fármaco inalterado diminui em pacientes com insuficiência renal, embora não ocorram modi- ficações significativas nos parâmetros farma- cocinéticos. O carvedilol não é eliminado duran- te a diálise, pois não atravessa a membrana da diálise, provavelmente devido à sua elevada liga- ção às proteínas do plasma. O carvedilol é eficaz em pacientes com hipertensão de origem renal, insuficiência renal crônica, sob diálise ou após transplante renal. Em pacientes com cirrose he- pática, a biodisponibilidade pode aumentar em até 80%, por redução do efeito de primeira pas- sagem. Portanto, é contra-indicado em pacientes com insuficiência hepática clinicamente mani- festa. A farmacocinética do carvedilol em pa- cientes hipertensos não é afetada pela idade. Os dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com menos de 18 anos de idade são limitados. Em pacientes hipertensos e portadores de dia- betes tipo 2, não se observou influência do carve- dilol na glicemia de jejum ou pós-prandial, nos níveis de hemoglobina glicolisada ou necessi- dade de se alterar a dose dos agentes antidia- béticos. Nos pacientes com resistência à insulina, o carvedilol melhorou a sensibilidade à insulina. INDICAÇÕES Hipertensão arterial: o carvedilol é indicado para tratamento de hipertensão arterial, isola- damente ou em associação a outros agentes anti-hipertensivos, especialmente diuréticos tiazídicos. Angina do peito: o carvedilol demonstrou eficácia clínica no controle das crises de angina do peito. Dados preliminares de estudos indica- ram eficácia e segurança do uso do carvedilol em pacientes com angina instável e isquemia silenciosa do miocárdio. Insuficiência cardíaca congestiva: o carvedilol é indicado para tratamento de pacientes com in- suficiência cardíaca congestiva leve, moderada e grave, de etiologia isquêmica e não isquêmica. Em adição à terapia padrão (inibidores da enzi- ma conversora de angiotensina, diuréticos e digital opcional), o carvedilol demonstrou reduzir a morbidade (hospitalizações cardiovasculares e melhora do bem estar do paciente) e a mortali- dade, bem como a progressão da doença. Pode ser usado como adjunto à terapia padrão, em pacientes incapazes de tolerar inibidores da ECA e também em pacientes que não estejam recebendo tratamento com digitálicos, hidralazi- na ou nitratos. De acordo com os resultados de um estudo (Copernicus), o carvedilol é eficaz e bem tolerado em pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave. CONTRA-INDICAÇÕES O carvedilol é contra-indicado em paciente com: hipersensibilidade conhecida ao carve- dilol ou a qualquer dos componentes do pro- duto; insuficiência cardíaca descompensada, que exija terapia inotrópica intravenosa; insu- ficiência hepática clinicamente manifesta. Como com qualquer outro betabloqueador, carvedilol não deve ser usado em pacientes com asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico; bloqueio AV de segundo ou terceiro grau; bradicardia grave (<50 bpm); síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial); choque cardiogênico; hipotensão grave (pressão arterial sistólica<85 mmHg). PRECAUÇÕES Em pacientes com insuficiência cardíaca con- gestiva pode ocorrer piora da insuficiência cardíaca ou retenção hídrica durante a titu- lação do carvedilol. Caso isso ocorra, a dose do diurético deve ser aumentada e a dose do carvedilol não deve ser aumentada até se atin- gir novamente a estabilidade clínica. Ocasio- nalmente, pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou descontinuá-lo temporaria- mente.Tais episódios não impedem o sucesso de titulação subsequente de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela em combinação com digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução AV. Deve-se ter cautela ao administrar-se carvedilol a pa- cientes com diabetis mellitus, pois os sinais e sintomas precoces de hipoglicemia podem ser mascarados ou atenuados. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e dia- betes, o uso do carvedilol pode associar-se a piora do controle de glicemia. Portanto, monitoração regular da glicemia é necessária nos diabéticos quando carvedilol for iniciado ou titulado e a terapia hipoglicemiante ajus- tada adequadamente. Deterioração reversível da função renal foi observada durante trata- mento com carvedilol em pacientes com insu- ficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial (PA sistólica<100 mmHg), cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insu- ficiência renal subjacente. Nesses pacientes, a função renal deve ser monitorada durante a titulação do carvedilol. Descontinuar a medi- cação ou reduzir a dose caso ocorra piora da função renal. O carvedilol deve ser usado com cautela em pacientes com doença pul- monar obstrutiva (DPOC) com componente broncoespástico e que não esteja rece- bendo medicação oral ou inalatória se o benefício potencial superar o risco poten- cial. Em pacientes com tendência a bron- coespasmos, pode ocorrer insuficiência respiratória por possível aumento da resis- tência das vias aéreas. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o início e titulação de carvedilol e a dose do carvedilol reduzida se for observado bron- coespasmo durante o tratamento. Usuários de lentes de contato devem lembrar-se da possibilidade de redução de lacrimeja- mento. O tratamento com carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente, prin- PH 1202 - BU 05 - SAP 4064806(A) 11/10 BU carvedilol 4064806.qxd 11/20/10 1:56 PM Page 1

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Carvedilol 3,125 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 6,25 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 12,5 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos. Carvedilol 25 mg. Embalagem com 15 e 30 comprimidos.

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carvedilolMedicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999comprimidosUSO ORALUSO ADULTOFORMAS FARMACÊUTICAS E APRESEN-TAÇÕESCarvedilol 3,125 mg. Embalagem com 15 e 30comprimidos.Carvedilol 6,25 mg. Embalagem com 15 e 30comprimidos.Carvedilol 12,5 mg. Embalagem com 15 e 30comprimidos.Carvedilol 25 mg. Embalagem com 15 e 30comprimidos.COMPOSIÇÃOCada comprimido de carvedilol contém:carvedilol .......................................... 3,125 mgExcipientes: sacarose, lactose, celulose micro-cristalina, povidona, croscarmelose sódica,dióxido de silício, talco, estearato de magnésioe óxido férrico vermelho.Cada comprimido de carvedilol contém:carvedilol .......................................... 6,250 mgExcipientes: sacarose, lactose, celulose micro-cristalina, povidona, croscarmelose sódica,dióxido de silício, talco, estearato de magnésioe óxido férrico amarelo.Cada comprimido de carvedilol contém:carvedilol .......................................... 12,50 mgExcipientes: sacarose, lactose, celulose micro-cristalina, povidona, croscarmelose sódica,dióxido de silício, talco, estearato de magnésio,óxido férrico amarelo e óxido férrico vermelho.Cada comprimido de carvedilol contém:carvedilol .......................................... 25,00 mgExcipientes: sacarose, lactose, celulose micro-cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dió-xido de silício, talco e estearato de magnésio.INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação esperada do medicamentoO carvedilol é um medicamento usado no trata-mento da insuficiência cardíaca congestiva(“coração fraco”), angina do peito e hiperten-são arterial (“pressão alta”).Cuidados de armazenamentoO medicamento deve ser armazenado na emba-lagem original até sua total utilização. Conservarem temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).Proteger da luz e umidade.Prazo de validadeDesde que respeitados os cuidados de armaze-namento, o produto apresenta uma validade de24 meses a contar da data de sua fabricação.Não devem ser utilizados produtos fora do prazode validade, pois podem trazer prejuízos à saúde.Gravidez e lactaçãoInforme seu médico a ocorrência de gravidez navigência do tratamento ou após o seu término. In-formar ao médico se está amamentando.Caso ocorra gravidez durante ou logo após o tra-tamento com carvedilol, suspenda a medicação ecomunique imediatamente ao seu médico.O uso de carvedilol não é recomendado durantea gravidez ou em mulheres que estejam ama-mentando.Este medicamento não deve ser utilizadopor mulheres grávidas sem orientação mé-dica ou do cirurgião-dentista.Cuidados com a administraçãoO comprimido de carvedilol deve ser ingerido,de preferência, com alimentação.Siga a orientação do seu médico, respeitandosempre os horários, as doses e a duração dotratamento.Interrupção do tratamentoO tratamento com carvedilol não deve ser in-terrompido abruptamente.Não interromper o tratamento sem o conheci-mento de seu médico.Reações adversasAs reações adversas mais comuns são ton-tura, dores de cabeça, cansaço, náuseas eredução dos batimentos cardíacos. Estasreações são passageiras e ocorrem no iní-cio do tratamento.Informe ao médico o aparecimento de rea-ções desagradáveis.TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDOFORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.Ingestão concomitante com outras subs-tânciasO carvedilol não necessariamente deve ser inge-rido junto a alimentos, entretanto, em pacientescom insuficiência cardíaca, deverá ser admi-nistrado com alimentos para reduzir a velocidadede absorção e diminuir a incidência de efeitos or-tostáticos (hipotensão ao levantar).Contra-indicações e precauçõesO carvedilol não pode ser usado em pacien-tes com alergia ao carvedilol, por mulheresgrávidas e durante a amamentação. Existemalgumas doenças que não permitem o uso decarvedilol. Seu médico é a pessoa mais indi-cada para orientá-lo. Pacientes portadores dediabetis mellitus devem relatar ao médicoquaisquer alterações nos níveis de açúcar nosangue. Usuários de lente de contato podemapresentar redução do lacrimejamento. Ouso de carvedilol não é recomendado a pa-cientes com menos de 18 anos de idade. Infor-

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me seu médico sobre qualquer medicamentoque esteja usando, antes do início ou duranteo tratamento.Devido a reações individuais variáveis (ton-tura, cansaço), a capacidade do pacientepara dirigir ou operar máquinas pode estarcomprometida, principalmente no início dotratamento e após aumentos de doses,modificação de terapias ou em combinaçãocom álcool.Atenção: Este medicamento contém açúcar,portanto, deve ser usado com cautela emportadores de diabetes.NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMEN-TO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSOPARA A SAÚDE.INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICASO carvedilol é quimicamente conhecido como (±)-1-(carbazol-4-i loxi)-3-[[2-(o-metoxifeno-xi)etil]amino]-2-propanol, um agente bloqueadorbeta-adrenérgico não seletivo com atividadealfa1-bloqueadora.Propriedades farmacológicasO carvedilol é um antagonista neuro-hormonal deação múltipla, com propriedades betabloquea-dora não seletiva, alfabloqueadora e antioxidante.O carvedilol reduz a resistência vascular peri-férica por vasodilatação mediada pelo bloqueioalfa 1 e suprime o sistema renina-angiotensina-aldosterona devido ao bloqueio beta; retençãohídrica é, portanto, uma ocorrência rara.O carve-dilol não apresenta atividade simpatomiméticaintrínseca, e como propranolol, apresenta proprie-dade estabilizadora de membrana. O carvedilol éuma mistura racêmica de 2 esterioisômeros. Emanimais, ambos os enantiômeros apresentampropriedades bloqueadoras de receptores alfa-adrenérgicos. As propriedades bloqueadoras doreceptor beta-adrenérgico não são seletivas paraos receptores beta 1 e beta 2 e estão associadosao enantiômero levorrotatório do carvedilol. Ocarvedilol é um potente antioxidante e neutrali-zador de radicais de oxigênio, demonstrado porestudos em animais, in vitro e in vivo, e em váriostipos de células humanas, in vitro. O carvedilolexibe efeito antiproliferativo nas células muscu-lares lisas de vasos de humanos e efeitos prote-tores de órgãos. O carvedilol não exerce efeitosadversos no perfil lipídico. A relação HDL/LDL semantém normal.Eficácia em hipertensão: o carvedilol reduz apressão arterial em pacientes hipertensos pelacombinação do bloqueio beta e vasodilataçãomediada por bloqueio alfa. A redução da pressãonão se associa a aumento da resistência peri-férica total conforme observado com os agentesbetabloqueadores puros.A frequência cardíaca édiscretamente reduzida. O fluxo sanguíneo renale a função renal se mantêm preservadas. Ocarvedilol mantém o volume sistólico e reduz aresistência vascular periférica total. O fluxo san-guíneo para diversos órgãos e leitos vascularesé preservado.Eficácia na angina do peito: em pacientes comdoença arterial coronária, o carvedilol demons-trou efeitos antiisquêmicos (melhora do tempototal de exercício, tempo para depressão de 1 mmdo segmento ST e início de angina). O carvedilolreduz significativamente a demanda de oxigêniopelo miocárdio e a hiperatividade simpática.Tam-bém reduz a pré (pressão de artéria pulmonar ede capilar pulmonar) e a pós-carga.Eficácia em insuficiência cardíaca: o carvedilolreduz significativamente a mortalidade por todasas causas e a necessidade de hospitalização pormotivo cardiovascular. O carvedilol promove au-mento da fração de ejeção e melhora dos sin-tomas em pacientes com insuficiência cardíacade etiologia isquêmica e não isquêmica.Propriedades farmacocinéticas Após administração oral, o carvedilol é rapida-mente absorvido. A concentração sérica máxi-ma é alcançada em aproximadamente 1 hora.O carvedilol é altamente lipofílico; aproximada-mente 98-99% do carvedilol se liga às proteí-nas plasmáticas; o volume de distribuição é deaproximadamente 2 l/kg. O carvedilol é exten-samente metabolizado no fígado, principalmen-te por reações de glucuronidação, a diversosmetabólitos que são eliminados principalmentepela bile. O efeito de primeira passagem apósadministração oral é cerca de 60-75%. Desme-tilação e hidroxilação do anel fenólico produzemtrês metabólitos com atividade betabloquea-dora. Comparados ao carvedilol, os três meta-bólitos exibem atividade vasodilatadora fraca.Dois metabólitos do carvedilol são antioxidantesextremamente potentes (30 a 80 vezes mais po-tentes que carvedilol). A meia-vida de eliminaçãomédia de carvedilol é de aproximadamente 6horas. O clearance plasmático é de 500-700ml/min. A eliminação é primariamente biliarsendo as fezes, a principal via de excreção.Menor fração é eliminada pelos rins na formade metabólitos. É improvável que ocorra acú-mulo do carvedilol durante o tratamento prolon-gado, se usado conforme recomendado. Abiodisponibilidade absoluta do carvedilol é deaproximadamente 25%. Alimentos não alterama extensão da biodisponibilidade, embora au-mentem o tempo para atingir a concentraçãoplasmática máxima. O fluxo sanguíneo e afiltração glomerular mantêm-se preservadosdurante a terapia crônica com carvedilol. Empacientes com insuficiência renal e hiperten-são, a área sob a curva da concentração plas-mática-tempo, a meia-vida de eliminação e aconcentração plasmática máxima não se al-teram significativamente. A excreção renal dofármaco inalterado diminui em pacientes cominsuficiência renal, embora não ocorram modi-

ficações significativas nos parâmetros farma-cocinéticos. O carvedilol não é eliminado duran-te a diálise, pois não atravessa a membrana dadiálise, provavelmente devido à sua elevada liga-ção às proteínas do plasma. O carvedilol é eficazem pacientes com hipertensão de origem renal,insuficiência renal crônica, sob diálise ou apóstransplante renal. Em pacientes com cirrose he-pática, a biodisponibilidade pode aumentar ematé 80%, por redução do efeito de primeira pas-sagem. Portanto, é contra-indicado em pacientescom insuficiência hepática clinicamente mani-festa. A farmacocinética do carvedilol em pa-cientes hipertensos não é afetada pela idade. Osdados farmacocinéticos disponíveis em pacientescom menos de 18 anos de idade são limitados.Em pacientes hipertensos e portadores de dia-betes tipo 2, não se observou influência do carve-dilol na glicemia de jejum ou pós-prandial, nosníveis de hemoglobina glicolisada ou necessi-dade de se alterar a dose dos agentes antidia-béticos.Nos pacientes com resistência à insulina,o carvedilol melhorou a sensibilidade à insulina.INDICAÇÕESHipertensão arterial: o carvedilol é indicadopara tratamento de hipertensão arterial, isola-damente ou em associação a outros agentesanti-hipertensivos, especialmente diuréticostiazídicos.Angina do peito: o carvedilol demonstroueficácia clínica no controle das crises de anginado peito. Dados preliminares de estudos indica-ram eficácia e segurança do uso do carvedilolem pacientes com angina instável e isquemiasilenciosa do miocárdio.Insuficiência cardíaca congestiva: o carvedilolé indicado para tratamento de pacientes com in-suficiência cardíaca congestiva leve, moderadae grave, de etiologia isquêmica e não isquêmica.Em adição à terapia padrão (inibidores da enzi-ma conversora de angiotensina, diuréticos edigital opcional), o carvedilol demonstrou reduzira morbidade (hospitalizações cardiovascularese melhora do bem estar do paciente) e a mortali-dade, bem como a progressão da doença. Podeser usado como adjunto à terapia padrão, empacientes incapazes de tolerar inibidores daECA e também em pacientes que não estejamrecebendo tratamento com digitálicos, hidralazi-na ou nitratos. De acordo com os resultados deum estudo (Copernicus), o carvedilol é eficaz ebem tolerado em pacientes com insuficiênciacardíaca crônica grave.CONTRA-INDICAÇÕES O carvedilol é contra-indicado em pacientecom: hipersensibilidade conhecida ao carve-dilol ou a qualquer dos componentes do pro-duto; insuficiência cardíaca descompensada,que exija terapia inotrópica intravenosa; insu-ficiência hepática clinicamente manifesta.Como com qualquer outro betabloqueador,carvedilol não deve ser usado em pacientescom asma brônquica ou doença pulmonarobstrutiva crônica (DPOC) com componentebroncoespástico; bloqueio AV de segundo outerceiro grau; bradicardia grave (<50 bpm);síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueiosinoatrial); choque cardiogênico; hipotensãograve (pressão arterial sistólica<85 mmHg).PRECAUÇÕESEm pacientes com insuficiência cardíaca con-gestiva pode ocorrer piora da insuficiênciacardíaca ou retenção hídrica durante a titu-lação do carvedilol. Caso isso ocorra, a dosedo diurético deve ser aumentada e a dose docarvedilol não deve ser aumentada até se atin-gir novamente a estabilidade clínica. Ocasio-nalmente, pode ser necessário reduzir a dosedo carvedilol ou descontinuá-lo temporaria-mente.Tais episódios não impedem o sucessode titulação subsequente de carvedilol. Ocarvedilol deve ser usado com cautela emcombinação com digitálicos, pois ambos osfármacos lentificam a condução AV. Deve-seter cautela ao administrar-se carvedilol a pa-cientes com diabetis mellitus, pois os sinaise sintomas precoces de hipoglicemia podemser mascarados ou atenuados. Em pacientescom insuficiência cardíaca congestiva e dia-betes, o uso do carvedilol pode associar-sea piora do controle de glicemia. Portanto,monitoração regular da glicemia é necessárianos diabéticos quando carvedilol for iniciadoou titulado e a terapia hipoglicemiante ajus-tada adequadamente. Deterioração reversívelda função renal foi observada durante trata-mento com carvedilol em pacientes com insu-ficiência cardíaca congestiva e baixa pressãoarterial (PA sistólica<100 mmHg), cardiopatiaisquêmica, doença vascular difusa e/ou insu-ficiência renal subjacente. Nesses pacientes,a função renal deve ser monitorada durante atitulação do carvedilol. Descontinuar a medi-cação ou reduzir a dose caso ocorra piorada função renal. O carvedilol deve ser usadocom cautela em pacientes com doença pul-monar obstrutiva (DPOC) com componentebroncoespástico e que não esteja rece-bendo medicação oral ou inalatória se obenefício potencial superar o risco poten-cial. Em pacientes com tendência a bron-coespasmos, pode ocorrer insuficiênciarespiratória por possível aumento da resis-tência das vias aéreas. Os pacientes devemser monitorados cuidadosamente durante oinício e titulação de carvedilol e a dose docarvedilol reduzida se for observado bron-coespasmo durante o tratamento. Usuáriosde lentes de contato devem lembrar-se dapossibilidade de redução de lacrimeja-mento. O tratamento com carvedilol nãodeve ser descontinuado abruptamente, prin-

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cipalmente em pacientes com cardiopatiaisquêmica. A retirada do carvedilol nessespacientes deve ser gradual (ao longo de 2semanas). O carvedilol, como outros beta-bloqueadores, pode mascarar os sintomasde tireotoxicose. Deve-se ter cuidado ao seadministrar carvedilol a pacientes com his-tória de reações graves de hipersensibili-dade e naqueles submetidos a terapia dedessensibilização, pois os betabloqueado-res podem aumentar tanto a sensibilidadeaos alérgenos quanto a gravidade das rea-ções anafiláticas. Pacientes com história depsoríase associada a tratamento com beta-bloqueadores só deverão tomar carvedilolapós se considerar o risco-benefício. Empacientes com feocromocitoma, deve-se ini-ciar um agente alfabloqueador antes do usode qualquer betabloqueador. Apesar do car-vedilol exercer atividade tanto alfa quantobetabloqueadora, não existe experiência deuso nesses casos. Portanto, deve-se ter cau-tela ao se administrar carvedilol a pacientescom suspeita de feocromocitoma. Betablo-queadores não seletivos podem provocar dortorácica em paciente com angina variante dePrinzmetal. Não há experiência clínica comcarvedilol nesses pacientes, apesar de suaatividade alfabloqueadora poder preveniresses sintomas.Entretanto,deve-se ter cautelaao se administrar carvedilol a pacientes comsuspeita de angina variante de Prinzmetal. Ocarvedilol deve ser usado com cautela em pa-cientes com doença vascular periférica, poisos betabloqueadores podem precipitar ouagravar os sintomas de insuficiência arterial.Em paciente com distúrbios circulatóriosperiféricos (fenômeno de Raynaud) poderáocorrer exacerbação de sintomas. Deve-seter cautela em pacientes que serão submeti-dos a cirurgia, devido aos efeitos sinérgicosinotrópico negativo e hipotensor do carvedilole fármacos anestésicos. O carvedilol podeprovocar bradicardia. Se a frequência cardía-ca reduzir por menos de 55 batimentos porminuto, a dose do carvedilol deve ser re-duzida. Pacientes em terapia concomitantecom bloqueadores dos canais de cálcio dotipo verapamil ou diltiazem ou outro fármacoantirrítmico, é necessário monitoração cuida-dosa do ECG e da pressão arterial. Devido areações individuais variáveis (tontura, can-saço), a capacidade do paciente para dirigirou operar máquinas pode estar compro-metida, principalmente no início do tratamen-to e após aumentos de doses, modificação deterapias ou em combinação com álcool.Atenção: Este medicamento contém açúcar,portanto, deve ser usado com cautela emportadores de diabetes.GRAVIDEZ E LACTAÇÃOCategoria de risco na gravidez: C Este medicamento não deve ser utilizado pormulheres grávidas sem orientação médicaou do cirurgião-dentista.Não há experiência clínica adequada comcarvedilol em mulheres grávidas. Betablo-queadores reduzem a perfusão placentária,podendo resultar em morte fetal intra-uterinae parto prematuro. Além disso, efeitos adver-sos (hipoglicemia e bradicardia) podem ocor-rer no feto e no recém-nascido. Existe riscoaumentado de complicações cardíacas e pul-monares no recém-nascido. Estudos em ani-mais mostraram que carvedilol não possuiefeitos teratogênicos. O carvedilol não deveser usado durante a gravidez a menos que osbenefícios potenciais justifiquem o risco po-tencial. O carvedilol e seus metabólitos sãoexcretados no leite. Embora se desconheçase o carvedilol é excretado no leite humano,amamentação não é recomendada durante aadministração de carvedilol.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASComo ocorre com outros betabloqueadores, ocarvedilol pode potencializar o efeito de outromedicamento com ação hipotensora adminis-trado concomitantemente (p.e., antagonistas dereceptores alfa1) ou que tenham a hipotensãocomo possível efeito adverso. Casos isolados dedistúrbios da condução (raramente com compro-metimento hemodinâmico) têm sido observadosquando carvedilol e diltiazem são administradosconcomitantemente. Portanto, como com outrosbetabloqueadores, deve-se realizar monitoraçãocuidadosa do ECG e da pressão arterial ao seadministrar concomitantemente bloqueadoresdos canais de cálcio do tipo verapamil ou diltia-zem ou fármacos antiarrítmicos classe I. Essesfármacos não devem ser administrados por viavenosa concomitantemente. Após administraçãoconcomitante de digoxina e carvedilol, a concen-tração plasmática de digoxina aumentou aproxi-madamente 15%. Recomenda-se monitoraçãodos níveis de digoxina ao iniciar, ajustar ou des-continuar o carvedilol.A administração concomi-tante de clonidina e betabloqueadores podepotencializar os efeitos de hipotensão e re-dução da frequência cardíaca. Ao se desconti-nuar o tratamento com carvedilol e clonidina, ocarvedilol deverá ser descontinuado primeiro, al-guns dias antes da redução gradual da dose declonidina. Os efeitos da insulina e de antidiabéti-cos orais podem ser aumentados.Os sinais e sin-tomas de hipoglicemia podem ser mascarados ouatenuados (especialmente taquicardia). Monito-ração regular da glicemia é, portanto, recomen-dada.É necessário cautela em pacientes em usode indutores de oxidases de função mista, comoa rifampicina, pois o nível sérico do carvedilol po-de ser reduzido, ou inibidores de oxidase de fun-ção mista, como a cimetidina, pois o nível sérico

pode ser aumentado. Entretanto, com base nopequeno efeito da cimetidina sobre os níveis decarvedilol, a probabilidade de interações clinica-mente significativas é mínima. Atenção especialaos efeitos sinérgicos inotrópico negativo ehipotensor do carvedilol e fármacos anestésicos.Administração concomitante do carvedilol e gli-cosídeos cardíacos pode prolongar o tempo decondução AV. Pacientes em uso de betablo-queadores e agentes depletores de catecolami-nas devem ser observados quanto a sinais dehipotensão e/ou bradicardia severa. Observou-se aumento discreto nas concentrações míni-mas de ciclosporina após uso de carvedilol empacientes transplantados renais que sofriam derejeição vascular crônica. Em 30% dos pacien-tes, foi necessária redução da dose de ciclospo-rina (em cerca de 20%). Devido à variabilidadeinterindividual no ajuste necessário da dose, re-comenda-se monitoração das concentrações deciclosporina após introdução do carvedilol eajuste da dose da ciclosporina caso necessário.REAÇÕES ADVERSAS O perfil de reações adversas associadas aouso de carvedilol no tratamento da hiperten-são e da angina do peito é semelhante aoobservado na insuficiência cardíaca; entre-tanto, a incidência dos efeitos adversosnesses pacientes é menor. A frequência dereações adversas não é dependente dadose, com exceção de tonturas, alteraçõesvisuais e bradicardia.Sistema nervoso central Comuns: tonturas, cefaléia e fadiga, geral-mente leves e no início do tratamento.Raros: humor deprimido, distúrbios dosono, parestesia.Sistema cardiovascularComuns: bradicardia, hipotensão postural.Raros: síncope, distúrbios da circulaçãoperiférica (extremidades frias, exacerbaçãoda claudicação intermitente e fenômeno deRaynaud), angina do peito, bloqueio AV,edema periférico, sintomas de insuficiênciacardíaca.Sistema respiratórioComuns: asma / dispnéia em pacientes compredisposição Raros: obstrução nasal Sistema gastrintestinalComuns: desconforto gastrintestinal (náu-seas, dor abdominal e diarréia).Raros: vômitos, obstipação intestinal Pele e anexosRaros: reações cutâneas (p.e., exantemaalérgico, urticária, prurido); lesões psoriási-cas podem ocorrer ou serem exacerbadas.Hematologia e BioquímicaRaros: trombocitopenia e leucopenia, au-mento de transaminases (TGO, TGP eGama-GT).Metabolismo:Hiperglicemia, hipoglicemia e deterioraçãodo controle da glicose em pacientes com di-abetis mellitus preexistente. Hipercoles-terolemia.Devido à propriedade betabloqueadora, épossível que diabetis mellitus latente semanifeste, que diabetis mellitus manifestose agrave e que a contra-regulação da gli-cose seja inibida.Pacientes com insuficiência cardíaca podem,ocasionalmente, desenvolver aumento dopeso corporal.Outros:Dor nas extremidades, distúrbios visuais eirritação ocular, redução do lacrimejamento,secura da boca, distúrbio da micção, im-potência sexual.Raros: insuficiência renal e alterações dafunção renal em pacientes com doença vas-cular difusa e/ou comprometimento da fun-ção renal.POSOLOGIAHipertensão essencial Adultos: a dose inicial recomendada é 12,5 mguma vez ao dia, durante os dois primeiros dias.A seguir, a dose recomendada é de 25 mg umavez ao dia. Se necessário, a dose poderá seraumentada a intervalos mínimos de duassemanas até a dose diária máxima recomen-dada de 50 mg em dose única diária ou dividi-das em duas doses.Idosos: a dose inicial recomendada é de 12,5mg uma vez ao dia. Se necessário, a dosepoderá ser aumentada a intervalos mínimos deduas semanas até a dose diária máxima re-comendada de 50 mg em dose única diária oudividida em duas doses.Angina do peitoA dose inicial recomendada é 12,5 mg duasvezes ao dia, durante os dois primeiros dias. Aseguir, a dose recomendada é 25 mg duasvezes ao dia. Se necessário, poderá ser au-mentada a intervalos mínimos de duas sema-nas até a dose máxima diária recomendada de100 mg administrada em doses fracionadas(duas vezes ao dia). A dose diária máxima re-comendada para idosos é 50 mg, administradaem doses fracionadas (duas vezes ao dia).Insuficiência Cardíaca CongestivaA dose deve ser individualizada e cuidadosa-mente monitorada por um médico durante afase da titulação. Para pacientes em uso de di-gitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, asdoses desses fármacos devem ser estabili-zadas antes de iniciar o tratamento comcarvedilol. A dose inicial recomendada é 3,125mg duas vezes ao dia por duas semanas. Seesta dose for tolerada, poderá ser aumentadasubsequentemente, a intervalos mínimos deduas semanas, para 6,25 mg duas vezes ao

dia, 12,5 mg duas vezes ao dia e 25 mg duasvezes ao dia. As doses devem ser aumentadasaté o nível máximo tolerado pelo paciente. Adose máxima recomendada é 25 mg duasvezes ao dia para todos os pacientes com IC,leve, moderada ou grave, com peso inferior a85 kg. Em pacientes com IC leve ou moderadacom peso superior a 85 kg, a dose máxima re-comendada é 50 mg duas vezes ao dia. Antesde cada aumento da dose, o paciente deve seravaliado pelo médico quanto a sintomas de va-sodilatação ou piora da insuficiência cardíaca.A piora transitória da insuficiência cardíaca oua retenção de líquidos deve ser tratada com au-mento da dose do diurético. Ocasionalmente,pode ser necessário reduzir a dose ou descon-tinuar temporariamente o tratamento comcarvedilol. Se o tratamento com carvedilol fordescontinuado por mais de duas semanas, aterapia deverá ser reiniciada com 3,125 mgduas vezes ao dia e a titulação realizada con-forme as recomendações acima. Sintomas devasodilatação podem ser tratados inicialmentepela redução da dose do diurético. Se persis-tirem, a dose do inibidor da ECA, se usado, de-verá ser reduzida, seguida por redução da dosedo carvedilol, se necessário. A dose de carve-dilol não deverá ser aumentada até que os sin-tomas de piora da insuficiência cardíaca ou devasodilatação estejam estabilizados.A segurançae eficácia do carvedilol ainda não foram estabele-cidas em pacientes abaixo de 18 anos. O trata-mento com carvedilol é normalmente prolongadoe não deverá ser interrompido abruptamente,mas gradualmente reduzido a intervalos sema-nais, particularmente em pacientes com doençaarterial coronária concomitante. O carvedilol nãonecessariamente deve ser ingerido junto a ali-mentos, entretanto, em pacientes com insuficiên-cia cardíaca, deverá ser administrado comalimentos para reduzir a velocidade de absorçãoe diminuir a incidência de efeitos ortostáticos.SUPERDOSAGEMA superdosagem pode causar hipotensão grave,bradicardia, insuficiência cardíaca, choque car-diogênico e parada cardíaca. Problemas respi-ratórios, broncoespasmos, vômitos, alterações deconsciência e convulsões generalizadas tambémpodem ocorrer. O paciente deverá permanecerdeitado e, quando necessário, mantido sob ob-servação e receber cuidados intensivos.Lavagemgástrica ou êmese farmacologicamente induzidapodem ser usadas logo após a ingestão.Pode-seadministrar: atropina 0,5 a 2 mg IV (bradicardiaexcessiva); glucagon, 1 a 10 mg IV, seguido de 2a 2,5 mg/hora em infusão contínua (suporte àfunção cardiovascular); simpatomiméticos (dobu-tamina, isoprenalina, adrenalina) em doses deacordo com o peso corporal e resposta.Havendonecessidade de efeito inotrópico positivo, inibi-dores da fosfodiesterase, p.e, milrinona, devemser considerados. Se prevalecer vasodilataçãoperiférica, pode ser necessário administraradrenalina ou noradrenalina com monitoraçãocontínua das condições circulatórias.Na bradicar-dia resistente à terapia, indica-se um marcapassoartificial.No broncoespasmo, beta-simpatomimé-ticos (aerossol ou IV) ou aminofilina IV devem seradministrados.Nas convulsões, recomenda-se in-fusão lenta de diazepam ou clonazepam.No casode intoxicação grave, com choque, o tratamentode suporte deve ser contínuo, por período detempo suficientemente longo, pois espera-se queocorra prolongamento da meia-vida de elimi-nação e redistribuição do carvedilol de comparti-mentos mais profundos. A duração da terapia desuporte/antídotos depende da gravidade da su-perdosagem e deverá ser mantida até a estabi-lização da condição do paciente.Foram relatadoscasos de superdosagem com carvedilol isolada-mente ou em combinação com outros medica-mentos. As quantidades ingeridas nesses casosexcederam 1000 mg. Os sintomas incluíram di-minuição da pressão arterial e da frequênciacardíaca. Os indivíduos se recuperaram apóstratamento de suporte.PACIENTES IDOSOSA farmacocinética do carvedilol em pacienteshipertensos não foi afetada pela idade. Um es-tudo em pacientes idosos hipertensos demons-trou que não há diferença no perfil dos efeitosadversos. Outro estudo que incluiu pacientesidosos com doença arterial coronária demons-trou não haver diferença nos efeitos adversosrelatados.VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

MS- 1.1213.0342Farmacêutico Responsável:Alberto Jorge Garcia GuimarãesCRF-SP nº 12.449

BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA.Av. das Nações Unidas, 22.428São Paulo - SPCNPJ 53.162.095/0001-06 Indústria Brasileira

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N º do lote, data de fabricação e validade:vide cartucho

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