Budismo

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Ana Rita Tavares Ferreira 9ºA Nº1

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Page 1: Budismo

Ana Rita Tavares Ferreira 9ºA Nº1

Page 2: Budismo

O Budismo;

Escolas;

Origens;

Bandeira Budista.

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Budismo é uma religião baseada nos ensinamentos deixados por Sidarta Gautama, ou Sakyamuni (o sábio do clã dos Sakya), o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. no Nepal. O Budismo espalhou-se na Índia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka, Sudeste Asiático como também para países do Leste Asiático, incluindo China, Myanmar, Coreia, Vietname e Japão. Hoje o budismo se encontra em quase todos os países do mundo, actualmente divulgado pelas diferentes escolas budistas, e conta com cerca de 376 milhões de seguidores.

Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um deus criador, porém também não seria correcto denominá-la apenas como uma filosofia, pois aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos Budas.

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Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objectivo é o fim do sofrimento, despertando o praticante e o entendimento da realidade da última - o Nirvana.

Com a eliminação da dor, se atinge a paz interior, que é sinónimo de felicidade.

A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treino mental foca na disciplina moral, concentração meditativa, e sabedoria.

Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de fato, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum às outras religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo).

A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à existência de um sentimento de insatisfação indiferente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.

Outro conceito importante, de certa forma sintetiza a cosmo-visão budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação a impertinência e a ausência de um "eu" independente.

A flor de lótus e a cruz suástica são símbolos do Budismo (ver simbologia budista).

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O budismo dividiu-se em várias escolas, das quais algumas vieram-se a expandir. A principal divisão actualmente existente é entre a escola Theravada e as linhagens Mahayana e Vajrayana.

As escolas numericamente são mais expressivas na actualidade são:

Theravada, estabelecida no sudeste asiático;

Zen japonês e Chan chinês, escolas com ênfase na meditação . Alguns estudiosos consideram estas escolas como uma linhagem Mahayana. Outros, no entanto, dizem que, pela ênfase de ser diferente, e pelo Zen/Chan serem "descendentes" também do Taoísmo, devem ser considerados uma escola à parte.

Há muita polémica e confusão no ocidente em torno do budismo, devido principalmente à falta de informação correcta. Muitos movimentos esoteristas e sincréticos procuram se apresentar como "verdadeiros budismos", "adaptações para o Ocidente", etc. Frequentemente questiona-se quanto ao budismo ser ou não uma religião (por não aceitar a existência de um deus criador do mundo).

Escolas

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Buda na ilha de Lantau, em Hong Kong.

O budismo formou-se no nordeste da Índia, entre o século VI a.C. e o século IV a.C. Este período corresponde a uma fase de alterações sociais, políticas e económicas nesta região do mundo. A antiga religiosidade bramânica, centrada no sacrifício de animais, era questionada por vários grupos religiosos, que geralmente orbitavam em torno de um mestre.

Um destes mestres religiosos foi Siddhartha Gautama, o Buda, cuja vida a maioria dos académicos ocidentais e indianos situa entre 563 a.C. e 483 a.C., embora os académicos japoneses consideram mais provável a data 448 a.C. 368 a.C.. Siddhartha nasceu na povoação de Kapilavastu, que se julga ser a aldeia indiana de Piprahwa, situada perto da fronteira indo-nepalesa. Pertencia à casta guerreira.

Várias lendas posteriores afirmam que Siddhartha viveu no luxo, tendo o seu pai se esforçado por evitar que o seu filho entrasse em contacto com os aspectos desagradáveis da vida. Por volta dos 29 anos, o jovem Siddhartha decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens materiais, e adaptando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais), e seguiu práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguia obter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma meditação sentado debaixo de uma figueira, descobriu a solução para a libertação do ciclo das existências e das mortes que o atormentava.

Pouco depois decidiu retomar a sua vida errante, tendo chegado a um bosque perto de Benares, onde pronunciou um discurso religioso diante de cinco jovens, que convencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discípulos e com que formou a primeira comunidade monástica (sangha). O Buda dedicou então o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina através de um método oral, não tendo deixado quaisquer escritos.

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A bandeira Budista é uma bandeira concebida para simbolizar o Budismo. Foi desenhada em 1880 pelo Comité de Colombo.

O Coronel Henry Steel Olcott, um Americano jornalista, fundador e primeiro presidente da Sociedade Teosófica, sugeriu posteriormente algumas alterações à bandeira, que acabariam por ser adoptadas. Foi hasteada pela primeira vez em 1885 no Sri Lanka como um símbolo de fé e paz.

Bandeira budista

Azul: Bondade, paz e compaixão universal

Amarelo: O Caminho Médio - evitar extremos, vazio

Vermelho: As bênçãos da prática - feito, sabedoria, virtude, fortuna e dignidade

Branco: A pureza do Dharma - que leva à libertação, fora do tempo e do espaço

Laranja: Os ensinamentos de Buda - sabedoria