BRASIL - SÉCULO XX

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PROF. ODAIR TUONO BRASIL SÉCULO XX MODA, INFLUÊNCIAS E IDENTIDADE FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS EVENTOS DE MODA NO BRASIL

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Evolução da moda e comportamento de consumo de vestuário. Influências externas e identidade nacional.

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PROF. ODAIR TUONO

BRASIL – SÉCULO XXMODA, INFLUÊNCIAS E IDENTIDADE

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF

EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS EVENTOS DE MODA NO BRASIL

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O século XX no Brasil tem seu inicio sob a

influencia da Belle Époque (1871-1914)

expressão que designava as modificações

cosmopolitas atuantes nas belas artes, be-

leza e na moda.

O estilo predominante é o Art Nouveau,

movimento artístico presente na socieda-

de que cresce freneticamente aos apitos

da indústria.

Paris é o grande centro gerador das novi-

dades: artistas, arquitetos, criadores, cele-

bridades, literatos, a cidade fervilhava os

tempos modernos.

As capitais brasileiras seguem o passo da

Europa e suas inovações.

I. Belle Époque, Europa.

BRASIL – SÉCULO XX

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A República, desejava inaugurar uma no-

va era no Brasil, e por isso procurou

minimizar tudo que lembrava o Império e

a colonização portuguesa.

As artes estavam mais próximas da cultu-

ra francesa e italiana. É dessa época a

fundação de Belo Horizonte, e as reformas

urbanísticas no Rio de Janeiro (Capital Fe-

deral).

O período foi caracterizado pelo moralis-

mo e "repressão sexual", ideais de com-

portamento típicos da era vitoriana.

A Belle Époque brasileira se estabeleceu

entre 1889 até 1922 com a Semana de

Arte Moderna.

I. Belle Époque, Brasil.

BELLE ÉPOQUE TROPICAL

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O tailleur feminino ganha às ruas, criação

do inglês Redfern com base no terno

masculino. O mundo do trabalho se abre

para as mulheres da classe média.

Sobre os homens João do Rio (1908) de-

clara: “Um cavalheiro bem vestido passa-

va por suspeito aos olhos do burguês res-

peitável, e havia pequenas particularida-

des de vestir as polainas, a cor das grava-

tas, os coletes... Esta cidade era o lugar

do exagero do luxo feminino e da indigên-

cia masculina, mesmo porque ao homem

parecia preocupação de mulher cuidar um

cavalheiro de ser chic.”

Assim a mulher se reveste de fantasia e o

homem de sobriedade.

I. Belle Époque, trajes no Brasil.

BELLE ÉPOQUE TRAJES

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No Rio de Janeiro são realizadas melho-

rias urbanas, o passeio pela Av. Central, o

Cinema Copacabana eram locais aonde

os trajes pareciam sair para uma festa.

A Revista Fon-Fon foi considerada o pri-

meiro periódico para as mulheres, surgem

novas lojas destinadas ao publico femini-

no: Parc Royal, Casa Raunier e Loja das

Fazendas Pretas.

São Paulo em 1912 recebe um evento iné-

dito o desfile da grife Mme. Agnés, lançan-

do vestidos para noite com renda reborda-

da e pequenas pérolas, além de peças ín-

timas inovadoras.

I. Mme Agnés, Mme Havet (1898-1963).

RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO

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No anos 20 as mulheres estão livres do

espartilho, as peças orientalistas de Paul

Poiret, usadas até por Tarsila do Amaral.

O tailleur é reinventado por Coco Chanel

utilizando o tecido de jersey, a estrutura

das peças é tubular e as saias estão na

altura do joelho.

Os modelos da cultura tradicional come-

çam as ser rompidos: estilo andrógino,

cabelos curtos, fumar em publico, praticar

esportes utilizando saiotes plissados, cal-

ças para o golfe e maios nos banhos de

mar.

As linhas evidenciavam o geometrismo do

movimento Art Déco (1920s – 1930s).

I. Vogue (1927), ilustração Erté.

ANOS 20

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Em 1922 artistas realizam a Semana de

Arte Moderna em São Paulo, explorar as

vanguardas europeias com olhar fixado na

brasilidade.

O ilustrador J. Carlos apresenta a carioca

melindrosa, mulher-menina, cabelos cur-

tos e brilhantina – á la garçonne tropical.

A loja de departamentos Mappin Stores,

fundada em 1913, mobiliza a cidade de

São Paulo ao realizar o primeiro desfile de

moda em espaço comercial (1927).

A poetisa Pagu (1910-1962) era referencia

com suas peças em fustão, gabardine, al-

godão florido e sedas para o deleite dos

artistas e intelectuais da terra da garoa.

I. Patrícia Rehder Galvão, a extravagante

ANOS 20 - BRASIL

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A quebra na bolsa de valores Nova Iorque

gerou uma depressão econômica que afe-

tou as finanças mundiais, o supérfluo tinha

que ser substituído pelo durável, prático e

clássico.

Em Paris, Tamara Lempicka (1898-1980)

desenvolveu um estilo único e ousado

(definido como "cubismo suave"), que re-

sumia os ideias do modernismo de van-

guarda da Art Déco.

No Brasil os cursos de corte e costura são

muito procurados, assim como figurinos

com moldes de fácil execução transforma-

vam as mulheres em suas próprias cria-

doras de moda.

I. Lenço Azul (1930) Tamara de Lempicka.

ANOS 30 - BRASIL

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As divas influenciavam a maquilagem, o

cabelo e o vestuário, entre elas: Carmen

Miranda, Clara Bow, Greta Garbo, Joan

Crawford e Katherine Hepburn.

Os pontos altos do vestuário feminino fo-

ram a ligeira subida da cintura, alonga-

mento da saia, decote nas costas, influen-

cia da alfaiataria e da moda esportiva, om-

bros com enchimentos, variantes de pu-

nhos, variações de golas e punhos.

A popularização do turbante pelo figurino

de Carmen Miranda, já tinha ecos na cul-

tura afro-brasileira, as calças compridas e

os tamancos completavam o novo visual.

I. Carmen Miranda (1909-1955). Brazilian

Bombshell.

ANOS 30 - BRASIL

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Os homens mantinham a sobriedade dos

Anos 30 no estilo de vestir e os america-

nos influenciaram o estilo sportsman,

mais descontraído com ares de playboy.

Em 1939 a II Guerra Mundial se instala na

Europa e o tempo de recessão duraria pe-

los anos 40. No Brasil o mercado de có-

pias com inspiração francesa continuava

sua escala para vestir a elite.

A procura por peças importadas tornava-

se complicada. Para atender às clientes,

foi aberta, a Canadá de Luxe (1944). No

dia 17 de julho acontecia o primeiro desfile

com manequins, treinadas pelas irmãs

Mena Fiala e Cândida Gluzman. Inaugu-

rando a tradição dos desfiles de moda co-

mo apresentação de tendências à impren-

sa e ao público consumidor.

ANOS 40 - BRASIL

J.C. Leyendecker.

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No final dos Anos 30 o Baile de Gala do

Teatro Municipal do Rio de Janeiro revela-

va as melhores fantasias na categoria luxo

e originalidade para a high society.

Zacarias do Rego Monteiro, Evandro de

Castro Lima e Clóvis Bornay rivalizavam

se neste concurso por muitos carnavais.

Alceu Penna (1915-1980) ilustrava as ma-

térias de moda e comportamento da revis-

ta O Cruzeiro.

A moda feminina dessa década, é consi-

derada uma das mais lindas e sensuais do

século, influenciado pelo cinema america-

no com suas divas Rita Hayworth, Ingrid

Bergman, Ava Gardner, dentre outras, o

que ajudou a construir nossa concepção

de beleza.

ANOS 40 - BRASIL

Clóvis Bornay (1916-2005)

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Considerados como Anos Dourados re-

ceberam a influencia direta do new look

criado por Dior para resgatar a feminilida-

de do pós guerra.

As saias godês e os sutiãs de bojo, alia-

dos a cintura de vespa compunham a figu-

ra feminina, em contrapartida surge o rock’

roll e a calça jeans como futuros símbolos

de rebeldia adolescente.

Despertavam atenção a beleza de Brigitte

Bardot, Marilyn Monroe, Elisabeth Taylor,

Raquel Welch e Twiggy.

Nasce em 1958, idealizada por Caio de

Alcântara Machado, a Fenit primeiro são

de moda brasileiro conjugando matérias

primas, maquinários e vestuário.

ANOS 50 - BRASIL

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Ibrahim Sued causou polêmicas com as

suas listas das “10 mais": belas mulheres,

elegantes e as melhores anfitriãs da socie-

dade carioca.

Assis Chateaubriand e a Bangu organizam

desfile em parceria com Jacques Fath na

França, Danuza Leão é uma das mode-

los. O estilista vem ao Brasil e usa tecidos

da Bangu para novas criações que são

apresentadas em várias capitais.

A tecelagem Matarazzo-Boussac cria o

Festival da Moda Brasileira são oferecidos

os prêmios Agulha de Platina e de Ouro

para os melhores costureiros e Sapatinho

de Ouro para a melhor manequim.

Lançamento da Manequim, a primeira re-

vista exclusivamente de moda no Brasil.

ANOS 50 - BRASIL

Carmen Mayrink Veiga

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A década de 60 começa em crise econô-

mica, gerada pelo desenvolvimento rápi-

do, sustentado através de grandes emis-

sões de dinheiro e empréstimos externos,

o que desencadeou um processo inflaci-

onário que levaria, somados a outros fato-

res, ao Golpe Militar de 1964.

Na moda o paulista Clodovil Hernandes

ganha a Agulha de Ouro de melhor

estilista.

Em Roma ocorre o evento Moda Brasileira

na Itália promovido pela Rhodia, o Instituto

Brasileiro do Café e a revista Manchete.

Dener apresenta coleção prêt-à-porter.

Em 1965 é inaugurado no Rio o Shopping

Center do Méier, primeiro shopping brasi-

leiro, no ano seguinte o Iguatemi (SP).

ANOS 60 - BRASIL

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ANOS 60 - BRASIL

Dener, o luxo.

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O espírito de liberdade e contestação: a

pílula anticoncepcional, o amor livre, o fe-

minismo toma conta das ruas.

Vestidos e saias curtas, jardineiras e ma-

cacões e no final da década os modelos

hippies com estampas floridas, indianas e

psicodélicas.

A Jovem Guarda e o Tropicalismo eram

as vertentes musicais da década, nas rá-

dios, no cinema, na televisão e na moda.

A Rhodia comemora 50 anos no Brasil, e

apresenta seu show-desfile Stravaganza,

na Fenit com direção de arte de Cyro Del

Nero.

1970 é criada a Associação Brasileira da

Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).

ANOS 60 - BRASIL

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ANOS 70 - BRASIL

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Em 1971, Zuzu Angel apresenta no con-

sulado do Brasil em Nova York o “desfile-

protesto”.

Rose di Primo em Copacabana (RJ) com

dois triângulos de jeans cria um dos mais

famosos modelos de biquíni brasilei-ro: a

tanga.

É criado o Grupo Moda Rio (1978-1983),

primeiro núcleo organizado de estilistas

com o objetivo de conseguir patrocínios e

divulgar a moda carioca por meio de des-

files e eventos, com foco em prêt-à-porter.

A Rhodia cria a Coordenação Industrial

Têxtil (CIT), responsável pelas tendências

de estilo e cartelas de cores dirigidas às

empresas têxteis. Passa a trazer ao Brasil

Marie Rucki, diretora do Studio Berçot.

ANOS 70 - BRASIL

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Markito (1952-1983) tinha sua grife carac-

terizada pelas influências do glam rock, do

glitter e dos Dzi Croquettes. Paetês eram

a sua marca registrada.

A Era Disco ajudou a consagrá-lo, vestin-

do clientes como: Sandra Bréa, Mila

Moreira, Maitê Proença, Sónia Braga,

Christiane Torloni, Marília Pêra, Simone,

Gal Costa, Liza Minnelli, Diana Ross,

Grace Jones, Bianca Jagger, Farrah

Fawcett e Olivia Newton-John.

Trabalhou para o cinema, assinando os

figurinos do filme Rio Babilônia, de Neville

de Almeida.3 Seu último desfile aconteceu

no Hotel Maksoud Plaza (1980, SP). Fas-

cinou muitos do Gallery ao Studio 54.

ANOS 70 - MAKITO

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Marcas estrangeiras de sucesso no Brasil:

Pierre Cardin, Levi’s, Fiorucci e Calvin

Klein, nosso jeanswear se tornou expres-

sivo com as marcas Gledson, Dijon, Soft

Machine, U.S. Top, Ellus, Staroup.

Grifes cariocas que faziam o brazilian soul

eram Alice Tapajós, Company, Yes Brazil,

Gang, La Bagagerie, Shop 126, Teresa

Gureg, Maria Bonita e Mr. Wonderful.

Modelos: Betty Lago, Dalma Callado, Elke

Maravilha, Luisa Burnet, Mila Moreira,

Monique Evans, Xuxa Meneghel.

Em 1980 é formado o Núcleo Paulista de

Moda, do qual faziam Armazém, G. de

Glória Coelho, Huis Clos, Rose Benedetti,

Zoomp, Giovanna Baby entre outros.

ANOS 70 - BRASIL

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Os anos 80 foram considerados o termo

do excesso na moda com os punks, góti-

cos, new waves e yuppies em cena.

O Grupo Mineiro de Moda composto

por Allegra, Art-I-Manha, Art Man, Bárbara

Bella, Comédia, Eliana Queiroz, Mônica

Torres, Patachou, Renato Loureiro e Stra-

ccio foi formado em 1982.

Em São Paulo, a Cooperativa de Moda,

uniu jovens profissionais como Walter

Rodrigues, Conrado Segreto, Jum Nakao

Maira Himmelstein, Marjorie Gueller, Silvie

Leblanc, Taisa Borges e Flávia Fiorillo,

com o objetivo de criar um bureau de

prestação de serviços para o mercado, a

fim de gerar verbas para o desenvolvimen-

to e comercialização de suas marcas.

ANOS 80 - BRASIL

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ANOS 80 - CONRADO SEGRETO

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A Fenit trouxe nomes como Pierre Cardin,

Valentino e Paco Rabanne para desfila-

rem em suas passarelas.

Jean Paul Gaultier, Dorotheé Bis,

Elisabeth Senneville e Thierry Mugler

apresentam suas coleções em São Paulo

a convite da Grendene (1983).

O primeiro curso de graduação em moda

foi criado em 1987, na Faculdade Santa

Marcelina (FASM), em São Paulo.

Os clubes noturnos recebiam nossa tra-

dução do underground e do requinte: Up &

Down, Area, Victoria Pub, Nation, Cais,

Napalm, Rose Bom Bom e Madame Satã

entre outros.

ANOS 80 - BRASIL

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Em 1994, Paulo Borges realiza o I Phyto-

ervas Fashion, apresentando ao mercado

os lançamentos dos novos criadores

Alexandre Herchcovitch, Fause Haten,

Walter Rodrigues, Jorge Kaufman, Jeziel

Moraes e Marcelo Sommer, entre outros.

Após dois anos e amadurecendo um

antigo sonho, Borges partiu para o projeto

que iria mudar definitivamente os rumos

da moda nacional.

Com o patrocínio do Morumbi Shopping

(master) e das empresas Editora Abril

(Elle), Rhodia, Grendene, Natura, TVA e

TDB, nasceu em 1996, o Morumbi Fashi-

on Brasil - Calendário Oficial da Moda

Brasileira.

ANOS 90 - BRASIL

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Beto Lago e Jair Mercancini criam o Mer-

cado Mundo Mix trazendo à tona a moda

e cultura underground brasileira.

Em 1997 aconteceu a primeira edição da

Semana de Moda, atual Casa de Criado-

res, o evento reúne jovens estilistas,

criado por André Hidalgo, em São Paulo.

A galeria Ouro Fino, na rua Augusta (SP),

torna-se um centro de moda independe-

nte. Nas lojas eram vendidas roupas de

Alexandre Herchcovitch, Escola de Divi-

nos, Hell´s Club, A Mulher do Padre, Slam

Sommer entre outros.

No Clube Sra. Kravitz (SP) eram experi-

mentados todos os derivados do house,

techno, progressive e trance music, foi um

grande laboratório sonoro e visual.

ANOS 90 - BRASIL Walério Araújo

Heitor Werneck

Johnny Luxo

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ANOS 90 - HERCHCOVITCH

Page 27: BRASIL - SÉCULO XX

Gisele Bündchen recebe o prêmio de me-

lhor modelo do ano no Vogue Fashion

Awards, Nova York (1999). A modelo in-

glesa Kate Moss vem ao Brasil para des-

filar na coleção de verão da Ellus.

A marca catarinense Colcci é adquirida

pelo grupo Menegotti, atual AMC Têxtil. É

o início da criação de conglomerados de

grifes no Brasil.

Lilian Pacce passa a comandar o progra-

ma televisivo GNT Fashion. O jornal Folha

de São Paulo tem a página Noite ilustrada

assinada por Erika Palomino forte sina-

lizador dos melhores clubes, bares, DJs e

criadores deste período.

O Brasil entra nos trilhos da moda!...

ANOS 90 - BRASIL Água de Coco V.13

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REFLEXÃO

“Estilo é o que dá forma ao pensamento e mostra quem você é de verdade. Estilo

distingue quem espelha de quem irradia. Estilo é uma conquista individual, plena de

autonomia.”

“A moda me ensinou que é possível, sim, mudar e adotar pontos de vista que, em tese,

nunca adotaria. Sempre há mais de uma possibilidade na vida. É só você se encaixar e

se permitir viver.”

Constanza Pascolato, consultora de moda.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHATAIGNIER, Gilda. História da Moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras

e Cores, 2010.

COSTA, Haroldo. 100 Anos de Carnaval no Rio de Janeiro. Irmãos Vitale Edito-

res, 2001

MOUTINHO, Maria Rita; VALENÇA, Máslova Teixeira. A Moda no Século XX. Rio

de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2000.

NEEDELL. Jeffrey D. Belle Époque Tropical. São Paulo: Companhia das Letras,

1993.

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