Brasil se preparapara as Copas

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LINHA DIRETA em revista 1 Saiba como o País está se organizando para receber o maior evento do futebol mundial em 2014 e também o torneio preparatório de 2013. Brasil se prepara para as Copas Linha Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo www.sintetel.org [email protected] Abril 2013 17ª edição Ano VII Distribuição gratuita Venda Proibida EXCLUSIVO LINHA DIRETA TRAZ ENTREVISTA COM O MINISTRO DO ESPORTE ALDO REBELO SOBRE A PREPARAÇÃO DO BRASIL PARA AS COPAS.

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Linha Direta - Revista do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações no Estado de São Paulo – SINTETEL-SP

Transcript of Brasil se preparapara as Copas

Linha direta em revista 1

Saiba como o País está se organizando para receber o maior evento do futebol mundial em 2014 e também o torneio preparatório de 2013.

Brasil se prepara para as Copas

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Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulowww.sintetel.org ● [email protected]

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EXCLUSIVO LINHA DIRETA TRAZ ENTREVISTA COM O MINISTRO DO ESPORTE ALDO REBELO

SOBRE A PREPARAÇÃO DO BRASIL PARA AS COPAS.

2 Linha direta em revista

O Sintetel agora conta com mais um canal de co-municação com o traba-lhador. A TV Sintetel está no ar na web desde mar-ço deste ano. A progra-mação repercute aconte-cimentos relevantes para a categoria de telecomu-nicações e proporciona o aprofundamento nos te-mas abordados.

Os programas do Sintetel vão ao ar de forma inédita todas as segundas-feiras, às 11 horas, pela TV Ge-ração Z. Hospedados em parceria com a TV UOL, que tem autorização para veiculação no portal, os programas também ficam disponíveis no site do Sindicato pouco após a exibição.

Para assistir, basta acessar a página da internet da TV Ge-ração Z (www.tv geracaoz.com.br) no dia e horário cita-dos anteriormente ou aces-sar a aba da TV Sintetel no www.sintetel.org. Todos os programas exibidos ficam arquivados no site. Portanto, é possível assistir a qualquer programa veiculado a qual-quer hora ou data.

Já está no ar a TV Web Sintetel

Institucional

Almir Munhoz, presidente do Sindicato, concede entrevista na estreia do TV Sintetel

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Indice

Entrevista “Tudo estará pronto noprazo e os serviços funcionarão a contento”.Ministro do Esporte, Aldo Rebelo confia nosucesso da Copa no Brasil.

Capa Estamos preparados?O Brasil investe pesado em obras para sediar a Copa do Mundo de 2014. A Copa das Confederações será o primeiro teste.

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4 Editorial10 Saúde17 Aposentados24 Mulher

28 Aconteceu30 Cultura33 Passatempo

Cidades O País dos grandes eventos.Depois de ser escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, o Brasil quer receber a Expo 2020 em São Paulo.

Editorias

Artigos

32 Vai dar certoJoão Guilherme Vargas Netto

34 Oi Companheiro, seja Vivo.Artigo do Leitor

Sindical Perigo constante.Fiação solta dos postes coloca em risco a vida dos trabalhadores.

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268 Tecnologia

Afinal, o que são os tablets?Dispositivos móveis direcionados ao consumo de conteúdo di-gital ganharam o mercado.

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DIRETORIA DO SINTETEL

Presidente: Almir MunhozVice-Presidente:

Gilberto Rodrigues DouradoDiretoria Executiva:

Cristiane do Nascimento, Fábio Oliveira da Silva, José Carlos Guicho

e Marcos Milanez Rodrigues.Diretores Secretários: Alcides Marin Salles, Ana Maria da Silva, Aurea Meire Barrence, Germar Pereira da Silva, José Clarismunde de Oliveira

Aguiar, Maria Edna Medeiros e Welton José de Araújo.

Diretores Regionais: Elísio Rodrigues de Sousa, Eudes José Marques, Jorge Luiz Xavier, José

Roberto da Silva, Ismar José Antonio, Genivaldo Aparecido Barrichello e Mauro Cava de Britto.

Jurídico: Humberto Viviani [email protected]: Paulo Rodrigues

[email protected] Humanos: Sergio Roberto

[email protected]

COORDENAÇÃO EDITORIALDiretor Responsável: Almir Munhoz

Jornalista Responsável: Marco Tirelli (MTb 23.187)Redação: Emilio Franco Jr. (MTb 63.311),

Marco Tirelli e Renata SueiroEstagiária: Cindy Alvares

Diagramação: Agência Uni www.agenciauni.com

Fotos: Jota AmaroColaboradores: João Guilherme Vargas Netto,

Paulo Rodrigues e Theodora VenckusCapa: DIZ Comunicação

Impressão: Gráfica Unisind Ltda. www.unisind.com.br

Distribuição: SintetelTiragem: 10.000 exemplares Periodicidade: Quadrimestral

Linha Direta em Revista é uma publicação do Sindicado dos Trabalhadores em

Telecomunicações no Estado de São Paulo | Rua Bento Freitas, 64 | Vila Buarque | 01220-000 | São

Paulo SP | 11 3351-8899

www.sintetel.org [email protected]

SUBSEDES: ABC (11) 4123-8975

Bauru (14) 3231-1616Campinas (19) 3236-1080

Ribeirão Preto (16) 3610-3015santos (13) 3225-2422

São José do Rio Preto (17) 3232-5560Vale do Paraíba (12) 3939-1620

O Sintetel é filiado à Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações), à UNI (Rede Sindical Internacional) e à Força Sindical. Os artigos publicados nesta revista expressam

exclusivamente a opinião de seus autores.

Editorial

N esta 17ª edição da Re-vista Linha Direta, buscamos abordar as-suntos bem próximos da nossa realidade,

além de trazer informações de in-teresse de todos os leitores.

Trazemos uma entrevista exclu-siva com o ministro do Espor-te, Aldo Rebelo, que comenta os dois próximos grandes even-tos que serão realizados no Bra-sil: a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Aliás, estes também são os assuntos de nos-sa matéria de capa.

Desde a criação deste veículo de comunicação, o nosso foco foi o de abordar temas com maior

Almir MunhozPresidente do Sindicato

profundidade por meio de tex-tos um pouco mais extensos do que normalmente utilizamos em nosso jornal.

E assim temos conseguido man-ter o nosso propósito. Quero des-tacar que desde o dia 1ª de abril está no ar a TV Sintetel. Trata-se de um programa de 50 minutos transmitido pela internet, todas as segundas-feiras, às 11h.

Este novo projeto visa estreitar ainda mais o contato do Sindi-cato com o trabalhador. O pro-grama pode ser assistido ao vivo ou depois em qualquer dia e ho-rário que melhor convier. Os programas ficam armazenados no site do Sindicato e na TV Ge-ração Z.

É uma iniciativa em parceria firmada entre o Sintetel e a TV Geração Z/UOL. Os programas abordarão temas de interesse dos trabalhadores, além de apre-sentar todos os serviços que o Sintetel oferece aos associados.

Por final, o Sindicato apresenta também mais um projeto visan-do incentivar a melhoria na qua-lidade de vida. Firmamos uma parceria que proporcionará ao trabalhador adquirir os produ-tos naturais da Superbom por preços abaixo do supermercado. Com este projeto, muitas novi-dades virão por aí. Aguardem.

Expediente

Ampliando os horizontes

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Entrevista

“Tudo estará pronto no prazo e os serviços funcionarão a contento”POR EmILIO FRANCO JR. E mARCO TIRELLI

Ministro do Esporte, Aldo Rebelo confia no sucesso da Copa no Brasil.

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Nomeado pela presiden-ta Dilma Rousseff para o comando do Ministé-rio do Esporte em ou-

tubro de 2011, o alagoano Aldo Rebelo (PCdoB/SP) recebeu, en-tre tantos desafios, duas missões de grande visibilidade: garantir a

preparação do Brasil para a Copa das Confederações, em 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014.

Em entrevista exclusiva à revista Linha Direta, o ministro mostra otimismo com a realização das Copas e rebate as críticas de que

o Brasil não dará conta de even-tos de alto grau de importância.

Com mais de 30 anos de trajetória política, Aldo foi presidente da Câmara dos Deputados e da CPI da CBF/Nike, ministro da Coor-denação Política e líder do gover-

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Entrevista

no e do PCdoB na Câmara. É es-critor, jornalista e deputado fede-ral por São Paulo pela sexta vez.

Linha Direta: Há, atualmente, um grande debate sobre qual legado as Copas das Confede-rações e do Mundo deixarão para o Brasil. O que o povo brasileiro pode esperar de con-creto para as cidades-sede?

Aldo Rebelo – Convém sublinhar que a ideia-força da Copa, além do aspecto esportivo e festivo do megaevento internacional, é des-lanchar investimentos necessários ao Brasil. Há centenas de grandes e pequenas obras em andamento, de aeroportos a novos sistemas de transporte, de estádios a telecomu-nicações mais modernas, que fica-rão para usufruto da população.

LD: Muitas obras de infraestru-tura foram canceladas pelos go-vernos estaduais. Como garan-tir que os serviços melhorarão a partir do mundial?

AR: Vai melhorar justamente por-que muitas obras estão em curso, não exclusiva e temporariamen-te para a Copa, mas para servirem ao povo brasileiro. Haverá mais sistemas de transportes, mais ho-téis, melhores aeroportos e está-dios para uso continuado no terri-tório nacional.

LD: Qual o principal gargalo a ser resolvido até a abertura da Copa?

AR: Ainda há muito o que fazer, e está sendo feito, nas áreas de tele-

comunicações, infraestrutura de transportes, sobretudo em aero-portos. Mas não há problemas in-solúveis no horizonte.

LD: O Governo Federal tomou medidas como a privatização de aeroportos. Quais as garantias de que mesmo assim eles estarão aptos a receber bem os turistas?

AR: As garantias são as mesmas que não o Governo, mas o Bra-sil oferece atualmente. Veja, por exemplo, a movimentação de tu-ristas no Carnaval. É muito supe-rior à esperada para a Copa. Todos viajam, hospedam-se, movimen-tam-se entre cidades e nada disso do que estão alardeando acontece.

LD: Mas houve a adoção de es-tratégias alternativas para su-prir gargalos na infraestrutu-ra, como a decretação de feria-dos em dias de jogos.

AR: Os feriados nada têm que ver com “gargalos na infraestru-tura”. A Copa é uma festa inter-nacional. Futebol é uma paixão nacional. Nos dias de jogos do Brasil ocorre, desde 1950, em nossa primeira copa, e, sobretu-do a partir de 1970, quando hou-ve a primeira transmissão de TV para o Brasil, uma espécie de ponto facultativo geral. Agora, o governo oficializa a liberação de todos para desfrutarem esse mo-mento único no país.

LD: O Brasil é um país relati-vamente desestruturado na si-nalização para turistas, prin-

cipalmente os estrangeiros. O que está sendo feito?

AR: Os turistas, estrangeiros ou domésticos, terão todo o supor-te para desfrutar de uma estadia aprazível ao se deslocarem pelo Brasil. Contarão com o apoio de sete mil voluntários para a Copa das Confederações e 50 mil para a Copa do Mundo, sem contar o programa de voluntariado da FIFA, credenciados pelo Gover-no para fornecerem informações e orientações nos aeroportos, ro-doviárias, entorno dos estádios e pontos turísticos.

LD: Outra grande preocupa-ção é a segurança urbana. Que investimentos o governo fez para assegurar a tranquilidade durante o Mundial?

AR: Os Ministérios da Defesa e da Justiça desenvolvem um am-plo programa de segurança, que inclui a vigilância das fronteiras. Nas cidades-sede da Copa certa-mente haverá uma atenção espe-cial proporcional à importância do evento. O investimento no se-tor é estimado em R$ 1,879 bilhão

LD: Haverá aumento de efetivo do policiamento nas cidades-se-de por meio de parcerias com o governo federal para o emprego da Força Nacional de Segurança ou das Forças Armadas?

AR: Para dar uma ideia do zelo nesse setor, o Governo vai mon-tar 28 Centros de Comando Mó-veis para Segurança da Copa.

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Entrevista

Natal e Brasília, fiquem ocio-sos após a Copa do Mundo?

AR: Esses estádios foram modu-lados no conceito e na arquitetu-ra de “arenas multiuso”, ou seja, não são simples campos de fute-bol. Além de incorporarem cen-tros de convenções, restaurantes, praças de lazer e culinária, os es-tádios propriamente ditos pode-rão receber grandes concentra-ções populares, como shows de música e as cidades citadas preci-sam desse equipamento urbano.

LD: Segundo o secretário-ge-ral da FIFA, Jerôme Valcke, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, “sem teleco-municações não há Copa”. Em relação às telecomunicações, o Sr. acha que há risco de não se obter o resultado esperado?

AR: A última declaração do se-cretário Valcke foi que tudo está indo bem, e ele dizia não com-preender o negativismo localiza-do dos que parecem torcer contra o sucesso do Brasil em organizar a sua segunda Copa do Mundo.

LD: Pesquisa recente da Spon-sorship Intelligence mostra que 70% dos brasileiros têm orgulho de sediar a Copa. O que o governo acredita ser ne-cessário fazer para conquistar os outros 30%?

AR: Fazer o que está fazendo: orga-nizar uma Copa impecável, em que tudo estará pronto no prazo e os serviços funcionarão a contento.

Todo estádio terá um policial para cada 50 pessoas.

LD: Outra preocupação apon-tada pela própria FIFA é em re-lação à rede hoteleira. O Brasil será capaz de atender ao núme-ro de turistas que visitará o país?

AR: A rede hoteleira será mais que suficiente para atender aos turistas estrangeiros, estimados em 600 mil, e aos três milhões de brasileiros que deverão se deslocar de vários pon-tos do país às 12 cidades-sedes. No-vos hotéis estão sendo construídos em muitas cidades e ainda haverá a acomodação em navios.

LD: O Brasil optou por 12 cida-des-sede para a Copa, entretanto, apenas seis serão testadas no even-to preparatório em 2013. As ou-tras cidades ficam sujeitas a con-tratempos durante o mundial?

AR: Pelo contrário, as seis cidades--sedes onde não se realizarão par-

tidas da Copa das Confederações terão mais tempo para se prepa-rar, aperfeiçoar a infraestrutura e chegar a junho de 2014 em plenas condições de abrigar uma grande Copa do Mundo.

LD: Mas na inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte, ocorreram imprevistos como falta de água, trânsito inten-so no acesso ao estádio e fal-ta de pontos de alimentação. O Sr. não teme problemas onde o período de teste será menor?

AR: Imprevistos acontecem. No caso do Mineirão, o jogo-teste entre os dois maiores times mi-neiros serviu justamente para que aflorassem as melhorias e problemas do novo estádio refor-mado. A empresa responsável foi imediatamente multada.

LD: Como evitar que estádios em cidades sem times de expres-são nacional, como Manaus,

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Tecnologia

Afinal, o que são os tablets? Dispositivos móveis direcionados ao consumo de conteúdo digital ganharam o mercadoPOR RENATA SUEIRO

Por volta de 1994, a então es-tudante de ensino funda-mental Cintia Corrêa ouviu de um professor de história,

que gostava de fomentar a criativi-dade dos alunos, uma previsão que parecia distante: “vocês já imagina-ram um computador igual a uma folha de papel, onde será possível ler livros, conversar com pessoas do mundo todo e fazer ligações? Em breve inventarão”. Os alunos fica-ram boquiabertos, relembra Cintia. Os tablets não são tão leves quanto uma folha. O tamanho, entretanto, é até menor do que isso e as funcio-nalidades superaram as expectati-vas do imaginativo professor. Dife-rente dos computadores, os tablets foram criados para o consumo de conteúdo digital. Além de propor-cionar maior mobilidade, a interfa-ce permite ao usuário uma utiliza-ção mais dinâmica.

O equipamento, também conhe-cido como tablet PC ou simples-mente tablete, em português, é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organização pes-soal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas, e também para entretenimento. A tela é sensível ao toque (do inglês, touchscreen) e o aparelho possui as funcionalidades de um compu-tador e de um smartphone juntos.

Segundo o professor de engenharia da computação da FIAP (Faculda-de de Informática e Administração Paulista), Almir Meira Alves, os ta-blets facilitaram o acesso à informa-

ção, comunicação e propagação de conteúdos. “As mais atuais plata-formas permitem a utilização dos sistemas de forma independente, ao mesmo tempo em que ele acessa a internet, pode digitar um texto e as-sistir a um filme”, afirma.

PASSADOO que pouca gente sabe é que os primeiros protótipos com concei-to dos tablets começaram a surgir no fim dos anos 1980. Um deles foi o GRiDPad, que trocava o te-clado pela tela sensível ao toque de uma caneta. Nessa mesma épo-ca, a Microsoft lançou um mode-lo que permitia a criação de apli-

cativos e maior interação dos usu-ários com a plataforma.

A Apple, por sua vez, criou o hype, mas ao contrário de hoje, a empresa experimentou um de seus maiores fracassos comer-ciais. As grandes barreiras ainda eram a precisão da escrita, pro-blemas no processamento e limi-tações de memória. Motivos pe-los quais os aparelhos eram vistos como secundárias agendas eletrô-nicas sensíveis ao toque. O segmento só começou a melho-rar com a criação do PalmPilot, que apresentava uma programa-

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Tecnologia

ção melhor e sistema com digita-ção diferenciada. Mas a conectivi-dade era feita apenas por redes fi-xas ou por Wi-Fi.

PRESENTEVersáteis e fáceis de carregar, os tablets suprem as necessidades de consumo de conteúdo digital de todos os usuários. Cintia Corrêa, anos depois de ficar boquiaberta com as palavras do professor, ga-nhou o seu tablet sem considerá--lo uma necessidade. Sua opinião, contudo, mudou. “Não imagina-va que ele poderia ser tão impor-tante na minha rotina”, afirma. “Uso na faculdade para anotar as aulas, no trabalho para guardar processos e petições, em viagens para me distrair e em casa nos momentos de lazer”, completa.

Para o professor Meira Alves, a rá-pida evolução dos tablets aconteceu graças à tecnologia móvel, que per-mitiu maior usualidade e conectivi-dade com a popularização das redes Wi-Fi, 3G e 4G. “Hoje é possível ter uma conexão permanente por meio de chips, fato que até pouco tempo atrás não havia como”, explica.

Especialista na diferenciação dos tablets, Meira Alves também acon-selha os consumidores a analisa-rem o modelo que mais se encaixa nas necessidades e no orçamento. “Não existe a melhor opção. Mi-nha dica é: compre um aparelho que combine com seu estilo e com seu bolso”, afirma.

Mas o professor faz um alerta para quem pretende comprar um tablet. “É bom o usuário pensar na segurança como as senhas de tela, ativar um antivírus e baixar os aplicativos somente de lojas virtuais oficiais”, completa.

FUTUROAlguns desenvolvedores já anuncia-ram lançamentos de tablets com a função para fazer ligações. Alves acredita que toda evolução é bem--vinda. “O Galaxy, misto de tablet com smartphone, permite integrar todas as funções do telefone, mas a evolução das telecomunicações para os tablets trará ainda mais benefí-cios”, acredita.

GLOssáRIOmicrosoft – empresa de tecnologia fundada pelo norte-americano Bill Gates. Apple – empresa de tecnologia fundada pelo norte-americano Steve Jobs. iPad – tablet da empresa Apple.Wi-Fi – abreviação de wireless fidelity, que significa fidelidade sem fio. Sistema de comunicação que não utiliza cabos.3G e 4G – terceira e quarta gerações, respectivamente, da rede de telefonia móvel, que permite às operadoras oferecer uma gama maior de serviços de voz e transmissão de dados à longa distância. Androide – sistema operacional dos aparelhos concorrentes da Apple. Galaxy – Tablet da Samsung, principal concorrente do iPad

Com o sucesso, surgiram também concorrentes de mercado. Atualmen-te os principais tablets são os iPad, da Apple, e os que usam o sistema An-droide, de diversas marcas. As diferen-ças entre eles ficam por conta da fa-cilidade de uso, qualidade de tela e liberdades de utilização do sistema. “O iPad tem uma tela de ótima qua-lidade, boa imagem e simplicidade na utilização do sistema, porém é mais caro”, explica o professor. “Já os an-droides, como os da Samsung, pos-suem a mesma qualidade com dife-rencial de liberdade para desenvolver os aplicativos e mudá-los”, completa.

Para o professor Almir Meira Alvez, os tablets facilitaram o acesso à informação.

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A preocupação com a qua-lidade de vida e com há-bitos saudáveis tem leva-do a mudanças no dia a

dia de milhões de pessoas ao re-dor do mundo. A ideia é comba-ter o sedentarismo e evitar a in-gestão descontrolada de comidas e bebidas que podem prejudicar a saúde. Uma das formas de pre-venir doenças e melhorar a dis-posição diária é pela substitui-ção da alimentação tradicional por uma alimentação mais sau-dável. O grande lance é fazer isso sem radicalismos e sem necessa-riamente se entregar à dieta ex-clusivamente vegetariana.

Muitas vezes, as pessoas não fa-zem ideia de como pode ser sim-ples substituir produtos com me-nos benefícios ao organismo por outros produzidos com a preocu-pação de fazer bem. Os sucos são um bom exemplo. É raro encon-trar de fato sucos à disposição nos mercados. O que se compra, na verdade, são néctares de fruta. Além da baixa concentração de polpa, eles possuem conservan-tes, aromatizantes, entre outros

aditivos químicos. E néctar não é suco. O suco é o sumo da fru-ta moído e envasado. O néctar é diluído em água.

A própria caixa que o armazena também acaba interagindo qui-micamente com o líquido. Por isso, o mais correto são as em-balagens de vidro. Estas não dei-xam gosto residual e também não têm composição química, como é o caso das garrafas pets.

Este exemplo mostra como pe-quenas mudanças às vezes pou-co conhecidas podem contri-buir para a melhoria da quali-dade de vida. Atitudes mais sim-ples como essa podem se somar a outras mais radicais, como pa-rar de consumir carnes mal pas-sadas ou até mesmo entrar em uma dieta vegetariana.

Preocupado com a qualidade de vida dos trabalhadores e para in-centivá-los à prática de uma ali-mentação saudável, o Sintetel firmou parceria com a empre-sa Apogee, distribuidora exclusi-va do Grupo Superbom, para en-

Saúde

Sintetel firma parceria inédita e oferece produtos naturais ao trabalhador com preços abaixo do mercado

Alimentação saudável dá qualidade à vida

POR EmILIO FRANCO JR. E mARCO TIRELLI

Linha direta em revista 11

Saúde

sinar aos trabalhadores interessa-dos em como substituir os hábi-tos alimentares e, também, como preparar de forma simples refei-ções saudáveis.

COzINHA ExPERImENTALUma das frentes dessa parceria é a cozinha experimental, cujo ob-jetivo será o de mostrar para as pessoas como se prepara alimen-tos naturais. Hoje em dia, as difi-culdades de migrar para uma ali-mentação mais próxima à vegeta-riana são basicamente três: força de vontade, encontrar o produto para substituir a alimentação con-vencional e o modo de preparo.

O Centro de Formação Profis-sionalizante Sintetel foi adapta-do para fornecer este serviço de aprendizado aos interessados. Haverá cursos ministrados por chefs com apoio de telão e es-laides informativos. Ao final, o

participante receberá um certifi-cado. Os cursos serão promovi-dos de diversas formas, inclusive por meio de promoções. Naira Gomes, representante comercial e vendas da distribuidora Apo-gee, conta que os alunos apren-derão, entre outras coisas, a fazer carne de soja, substituir o café por cevada e a fazer pastel com recheio de carne vegetal.

PRODUTOS COm DESCONTOOutra vantagem que será ofereci-da aos trabalhadores será a pos-sibilidade de comprar de forma mais barata produtos alinhados com o conceito de qualidade de vida. A parceria tem o objetivo principal de oferecer toda a linha de produtos por um preço abai-xo do mercado para a categoria de trabalhadores em telecomuni-cações, aposentados ou não. Vale lembrar que a sociedade em ge-ral também terá acesso aos preços propostos pela parceria.

“Tenho orgulho de anunciar mais essa iniciativa do Sindicato e, des-ta vez, voltada para a qualidade de vida por meio da alimenta-ção saudável”, destaca Almir Mu-nhoz, presidente do Sintetel.

A Superbom terá um espaço fí-sico ao lado da cozinha experi-mental para comercializar os pro-dutos. “Será a primeira loja mo-delo da empresa”, ressalta Naira Gomes. A Superbom atende su-permercados, restaurantes, mas até então não tinha loja física. Na etapa inicial, contudo, a ven-da será exclusiva por telefone ou por meio de fichas de pedido dis-poníveis no Sintetel.

A princípio, somente os traba-lhadores de São Paulo e grande São Paulo terão acesso aos pro-dutos. Na segunda etapa, a parce-ria se estenderá por todas as regio-nais do Estado. “O trabalhador só tem a ganhar, pois vai adqui-

Linha Frutt’s são sucos prontos para beber com o dobro de polpa dos demais produtos presentes nos supermercados

12 Linha direta em revista

rir produto de qualidade de for-ma mais barata e com facilidade na compra, no pagamento e na entrega”, explica Naira.

Um pOUCO DE hIsTóRIAA Superbom é uma empresa cria-da em 1925. A princípio, foi con-cebida para a fabricação de suco de uva, que teve início no porão de uma velha casa situada atrás da cozinha do então Colégio Adven-tista Brasileiro. Ali foram produzi-dos, em meio a grande dificulda-de, suco e doce de uva. Em princí-pio, esta produção trouxe benefí-cio limitado, pois era consumida

apenas pelos alunos. A quantida-de produzida era mínima.

À época, pensou-se: se os pro-dutos eram bons para os alunos do colégio também seriam bons para a população em geral. Adol-pho Bergold, diretor da fazenda do colégio, auxiliado por Evaldo Belz, ampliou, em 1935, a pro-dução e a venda do suco de uva. “Desta forma, a Superbom come-çou a aumentar o alcance”, co-menta Naira.

Em 11 de janeiro de 1944, sob a di-reção de Ernesto Bergold, a fábrica

se tornou legalmente constituída e nos anos sucessivos teve grande expansão e rápido progresso.

A ideia do nome Superbom surgiu de uma entrevista do Diretor do Colégio, Pastor Domingos Peixo-to da Silva, no ano de 1936, com o então presidente da República, Getúlio Vargas, o qual foi brinda-do com o suco de uva. Ao ser in-dagado sobre a qualidade do pro-duto, o presidente Vargas respon-deu: “É super bom”. Desde então, o Departamento Industrial do Co-légio registrou a sua linha de pro-dução com esta marca.

Saúde

Diversos produtos da Superbom são adoçados com mel como é o caso do creme de amendoim: o Amends

Os sucos passam pelo processo de pasteurização, são envasados a 80º C e fechados a vácuo

COmO COmPRAR OS PRODUTOS Os interessados poderão adquirir a linha completa de produtos Superbom das seguintes formas:

• Via internet por meio do site www.apogee.com.br com o pagamento efetuado via PagSeguro;

• Via ficha de pedido que pode ser solicita por correio ou retirada pessoalmente na sede do Sindicato ou no Centro de Formação Profissionalizante Sintetel.

O valor mínimo para entrega é de R$ 70,00 em compras mais frete de acordo com a região.

As compras pelo site são exclusivas para a capital e grande São Paulo.

Os produtos também podem ser adquiridos pelo telefone 3361-6959

Importante: Para receber seus produtos em casa, o pedido obrigatoriamente deverá ser feito via site.

Linha direta em revista 13

A APOGEE leva até seu laros produtos da SUPERBOM.

Tel. (11) 3367 67 7 7 www.apogeesuperbom.com.br

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14 Linha direta em revista

Preencha com seus dados e envie essa ficha para:APOGEERua Santa Isabel 36 - Vila BuarqueCep: 01221-010 / São Paulo - SP

O pedido será liberado após confirmação do pagamento.O boleto bancário será enviado por correio ou e-mail.

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O cabeamento de postes é problema em todo o esta-do de São Paulo. As redes elétricas e de telecomunica-

ções estão no limite. Há alguns anos, os postes foram projetados para a fiação elétrica de baixa e de alta ten-são. Posteriormente, nos mesmos postes, foram instaladas as fiações telefônicas. Só que essa mistura aca-ba expondo em risco a vida dos tra-balhadores que cuidam da manuten-ção e da instalação de cabos.

Os fios de eletricidade de alta ten-são são aqueles pelos quais percor-re alta voltagem. E por esse motivo devem seria sempre instalados no ponto mais alto do poste. Já as fia-ções de telefone, internet e televi-são, são instaladas abaixo dos fios de eletricidade, pois não represen-tam perigo excessivo.

Em alguns casos, esse procedimen-to não acontece. Até mesmo por falta de manutenção, os dois tipos de fiação vão ficando frouxos e en-trelaçados. Como em Bauru, onde de longe é possível perceber o trans-torno que os moradores das proxi-midades do bairro Geisel e os traba-lhadores das prestadoras de serviços

Sindical

Perigo constanteFiação solta dos postes coloca em risco a vida dos trabalhadoresPOR RENATA SUEIRO E CINDy ALVARES

de telecom estão enfrentando. Além da fiação elétrica solta no meio da rua, o que também atra-palha a passagem dos veículos, nos postes nota-se um emaranha-do de fios da rede elétrica com o da rede de telecomunicações. Essa situação põe em risco a vida dos trabalhadores que fazem a manu-tenção dos fios na cidade.

De acordo com o cabista Francisco da Silva (a identidade real do em-pregado será mantida em sigilo), a vida dos moradores e trabalhadores está em risco. “Quem trabalha com isso tem que estar sempre atento, pois temos grande chance de tomar uma descarga elétrica fatal”, atenta.

Os veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, cor-

rem o risco de enroscar na fiação frouxa e rompê-la. Se isso acon-tecer, qualquer pessoa que estiver próxima poderá ser eletrocuta-da. “Tenho muito medo, por isso sempre pedimos a cobertura de algum companheiro, que atende a movimentação dos veículos en-quanto fazemos os serviços nos postes”, conta o cabista.

Segundo o diretor da subsede de Bauru do Sintetel, Jorge Luiz Xa-vier, as empresas responsáveis aban-donaram há anos a manutenção preventiva desses postes. “Acho que devemos divulgar para que algo seja resolvido. Do jeito que está não pode ficar”, completa Jorge.

A Consolidação das Leis Trabalhis-tas (CLT) prevê 30% de adicional

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Sindical

As prefeituras e as empresas estudam meios para implantar a fiação subterrânea.

sobre o salário de trabalhadores com risco imediato de vida, a cha-mada periculosidade. A legislação contempla as atividades associa-das a explosivos e inflamáveis, ele-tricidade e as atividades com ex-posição à radiação ionizante. Des-de 1989 os trabalhadores que atu-am com instalações e reparos de cabos de telecomunicação estão incluídos neste critério.

Francisco recebe o adicional de pe-riculosidade e acha injusto alguns trabalhadores que realizam a mes-ma atividade não receberem. Ele

ção instalada. Porém, como afirma o arquiteto e urbanista Paulo Afonso, desde que sejam devidamente planejadas, as galerias subterrâneas são viáveis. “É só seguir os critérios de plane-jamento, pois o apoio da tecnolo-gia possibilita a sua realização”, afirma. O custo previsto para essa transposição dos fios em São Pau-lo é de R$ 3 milhões de reais por quilômetro. Para Andre Higuti, se-ria um projeto ambicioso e difícil de ser aprovado. O governo preci-saria investir em tecnologia e in-fraestrutura para que esse sistema seja executável para o construtor.

Para Paulo Afonso, contudo, não só o governo deveria se responsa-bilizar por esse projeto. “O ideal seria não só o governo contribuir, mas cada empresa [de telefonia, água, energia etc.] fazer o seu in-vestimento, de acordo com os be-nefícios que cada uma terá”, diz.

Enquanto esse debate acontece, os moradores e trabalhadores da re-gião continuam enfrentando os obstáculos e aguardam, seja qual for, a solução para esse problema. Por outro lado, o Sintetel conti-nua a cobrar das autoridades e das empresas ações que amenizem os riscos aos trabalhadores.

também acredita que os equipa-mentos de proteção são extrema-mente importantes e podem ser de-cisivos em uma possível descarga elétrica.

A responsabilidade dos postes e fios de interligação é comparti-lhada entre as concessionárias e a prefeitura de cada município. Por isso, muitas vezes o serviço aca-ba caindo no esquecimento. O ar-quiteto e urbanista Andre Higuti concorda que a manutenção e o controle preventivo ajudariam. A solução, segundo ele, poderia ser encontrada em um replanejamen-to das redes atuais.

As prefeituras e as empresas es-tudam meios de implantar a fia-ção subterrânea nas cidades. An-dre acredita que daqui pra fren-te o mesmo sistema utilizado na Av. Paulista, na capital do Esta-do, pode ser a solução para aca-bar com a dificuldade de manu-tenção, pois as galerias subterrâ-neas comportariam todo tipo de fiação existente e cada empresa se-ria responsável pelos seus fios.

Já Alcides Marin Salles, secretá-rio de Segurança, Higiene e Me-dicina do Trabalho do Sintetel, aponta a possibilidade de curtos em galerias subterrâneas. Pois em regiões de planícies a concentra-ção de água dessas galerias ten-de a aumentar e entrar em con-tato com emendas dos fios. Ou até mesmo, por compartilharem o mesmo espaço, qualquer infil-tração da rede de abastecimento de água pode comprometer a fia-

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Nascido em Gavião Peixo-to em 28 de outubro de 1942, Octávio Rodrigues é o segundo de quatro ir-

mãos. O pai era colono de uma companhia inglesa e a mãe dona de casa. Octávio concluiu o 1º grau em 1954 e até 1962 trabalhou no cultivo de café e de outros cereais.

“Com 19 anos, como no sítio não tinha o que fazer, eu casei com Dio-mar Rodrigues e fui morar em Ara-raquara.”, brinca.

Casado há 50 anos, três filhos e quatro netos, Octávio demons-tra uma enorme felicidade. “A maior riqueza que eu construí

foi a minha família”, analisa. O casal se conheceu nos bailes de fazenda. Diomar morava na fa-zenda vizinha. Em Araraquara, Octávio foi trabalhar em uma suinocultura na qual existiam 18 mil porcos. “Era uma época so-frida, pois o trabalho era muito sujo”, recorda.

Popularmente conhecido como Zé do Burro, Octávio Rodrigues é torcedor da Ferroviária e tem uma história profissional de superação e de sucesso

Aposentados

POR mARCO TIRELLI

“A maior riqueza que eu construí foi a minha família”

18 Linha direta em revista

Com muita insistência, Octávio procurou outro emprego. Traba-lhava como carpinteiro quando foi chamado para trabalhar na CTB (Companhia Telefônica Bra-sileira). Em 2 de outubro de 1967, foi admitido como faxineiro. “Eu limpava banheiro e fazia café”, re-lembra. Depois de seis meses, foi promovido para guarda-fios.

Octávio dedicava-se ao máximo à vida profissional. No início dos

Aposentados

“Naquela época era tudo linha física, nem se falava em ondas ou fibra ótica”

dades Integradas de Araraquara (hoje Universidade). Após quatro anos, estava graduado. “Se eu sou-besse que Deus ia me dar saúde após minha aposentadoria, eu te-ria seguido em frente e prestado o exame da OAB”, lamenta-se.

Por conta do diploma universitá-rio, Octávio manteve-se no cargo até sua aposentadoria, em 1996. “Tudo que eu tenho eu devo à CTB e à Telesp”. Octávio se asso-ciou ao Sintetel um mês após en-trar na empresa. Ele diz que, embo-ra não tivesse gosto pela militância política, sempre apoiou o Sindica-to. “Eu ia para a colônia de férias todos os anos e só por isso conhe-ço Caraguatatuba”, conta.

Atualmente, dedica-se a sua chá-cara, batizada de Estância São Ju-das Tadeu. “É uma homenagem ao dia 28 de outubro que, além de ser meu aniversário, também é o dia do santo” conclui.

CASOS DO DIA A DIACerta vez, Octávio foi fazer manu-tenção em um circuito em Ribei-rão Bonito. O ramal beirava a li-nha do trem e embaixo dos fios te-lefônicos havia um cavalo morto. Segundo Octávio, quando o uru-bu terminou de comer a carniça, alçou voo e bateu nos fios, enro-lando-os e causando curto circui-to. Os telefones ficaram mudos.

Naquele dia, o superintendente, José Tonello, estava supervisionan-do o exame de linhas e, por azar, atendeu a ligação de Bento, cole-ga de Octávio. Bento, entretanto,

anos 70, com a rede em franca ex-pansão, passou ao cargo de encarre-gado de guarda-fios, função que de-sempenhou por cinco anos. Em se-guida foi promovido a chefe de se-tor. Octávio passou a cuidar de li-nhas e aparelhos (LA), cabos e linhas interurbanas (LU). “Naquela época era tudo linha física, nem se falava em ondas ou fibra ótica”, lembra.

Por volta de 1980, por pressão da diretoria para que os chefes tives-sem nível universitário, Octávio financiou e prestou o exame de supletivo em Campo Grande, no Mato Grosso. Terminou o ensino médio em 1984 e prestou vesti-bular para Direito. Ficou em 37º na prova da Federação das Facul-

Os guarda-fios subiam nos postes de madeira com esporas, muitas vezes sem acesso para a caminhonete.

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Aposentados

pensou que era o técnico interno que havia atendido ao telefone. Octávio presenciou o diálogo:- Pois não Bento, o que foi?- Achei o defeito. A linha estava em curto.- Qual a causa?- O urubu foi voar e bateu na linha ocasionando o curto.- Como você sabe que foi um uru-bu que bateu na linha?- Se tem um cavalo morto embai-xo da linha e ela está enrolada, eu concluo que o urubu foi voar e bateu na linha. E se o senhor está duvidando, eu digo que se não foi o urubu foi o cavalo.

O APELIDO zé DO BURROEm 1971, Octávio foi designado para renumerar um ramal de Limei-ra a Santa Rita do Passa Quatro, até o Rio das Pombas. “Andei 21 dias a pé”, relembra. Nesta mesma época, na extinta TV Tupi, estava passan-do o Pagador de Promessas. O per-sonagem principal era o Zé do Bur-ro. No seriado, ele foi pagar a pro-messa e também andou por 21 dias.

Octávio calcula ter andado por volta de 150 quilômetros, sempre munido de projeto, numeração, martelo, pre-gos, espora e cinto. Entre as cidades de Santa Rita do Passa Quatro e São Simão, tinha um trecho de grande mata. “A ordem era para que quando chegasse naquele trecho, eu chamas-se o Luiz Taquari que, além de traba-lhar na CTB, era zagueiro central do Pirassununguense”, relembra.

Naquela região, a Companhia mantinha um burro cuja função era correr aquele trecho com a car-

ga no lombo, pois nenhum veícu-lo entrava no relevo. “Avisamos o capataz para deixar o burro pron-to, pois iríamos executar o serviço no dia seguinte”, conta. Ao chegar ao sítio, entretanto, Octávio foi in-formado de que o burro não tinha deixado que o pegassem.

Então, o capataz arriou uma égua de sua propriedade e avisou Octá-vio e os colegas de que era para le-var só o material, pois o animal es-tava prenha de um burro de boa li-nhagem. Naquela época um burro valia o preço de um carro nos dias de hoje. “Lá fomos nós puxando a égua, renumerando os postes, pas-sando por pontes caídas, buracos e

morros. Quando chegamos ao Rio das Pombas, terminamos o serviço exaustos após andar uns 25 quilô-metros”, relembra. Assim, eles decidiram voltar monta-dos na égua em escala de revezamen-to. Enquanto um montava, o outro puxava e vice-versa. “Quando chega-mos, o dono viu que a égua estava com as ancas brancas de tanto suar”, conta. O homem, um ‘italianão’ de quase dois metros de altura, só faltou bater neles. “Ele nos xingou e disse que se a égua perdesse a cria nós per-deríamos o emprego, mas, Graças a Deus, até hoje nunca mais soubemos da égua”, finaliza Octávio, ainda co-nhecido como Zé do Burro.

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O Brasil é a bola da vez. Pelo menos até 2016, quando os Jogos Olímpicos serão dis-putados no Rio de Janeiro.

Até lá, outros grandes eventos testa-rão a infraestrutura brasileira e, en-cerrados, mostrarão o legado deixa-do para a população. No meio deste ano, a Jornada Mundial da Juventu-de, da Igreja Católica, também ocu-pará terras cariocas com estimativa de atrair três milhões de pessoas. Em setembro, o mundo do rock volta os olhos para a capital fluminense. Mais uma edição do Rock Rio traz estrelas internacionais para o País. Mas, sem dúvida, os eventos ligados ao futebol, grande paixão nacional, são os que despertam o interesse de grande parte da população.

Já em junho deste ano, seis cidades brasileiras receberão jogos da Copa das Confederações, que reúne oito seleções – os campeões continentais, mais a atual campeã do mundo e o país sede -, como forma de testar a

Até a Copa, serão criados 3,6 milhões de empregos fixos e temporários.

O Brasil investe pesado em obras para sediar a Copa do Mundo de 2014. A Copa das Confederações será o primeiro teste. O povo torce por mais uma vitória do País.POR EmILIO FRANCO JR. E mARCO TIRELLI

Estamos preparados?

A INFRAESTRUTURA AINDA GERA CUIDADOSNa teoria, portanto, não há do que se queixar em relação à Copa do Mundo. Principalmente, no âmbi-to esportivo. Serão 12 novas arenas modernas à disposição dos torcedo-res. Será um mês inteiro em que o país do futebol respirará a compe-tição. Pessoas de todo o mundo se encontrarão aqui para celebrar o es-porte. Fosse só isso, a festa estava garantida. Entretanto, muito deve ser feito para garantir a eficiência dos serviços públicos durante e de-pois da competição. As deficiências em transporte, mobilidade urbana, sinalização turística e segurança são evidentes. As obras parecem ocor-rer em ritmo aquém do desejável.

O ministro do esporte, porém, as-segura: “há centenas de grandes e

preparação para o mundial de 2014, quando 600 mil turistas estrangeiros deverão viajar pelas 12 cidades-sedes.

Os números da Copa são impres-sionantes. Só de riquezas produ-zidas, serão R$ 183 bilhões extras para o PIB (Produto Interno Bru-to). Até lá, serão criados 3,6 mi-lhões de empregos fixos ou tem-porários. Outros R$ 33 bilhões serão investidos em infraestrutu-ra. “A Copa dinamizará negócios, atrairá inovações em muitos cam-pos de atividades, além, natural-mente, de proporcionar in loco a visibilidade do espetáculo mais acompanhado pela televisão no mundo”, afirma o ministro do esporte, Aldo Rebelo.

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pequenas obras em andamento, de aeroportos a novos sistemas de transporte, de estádios a te-lecomunicações mais modernas, que ficarão para usufruto da po-pulação”. Entretanto, não é esse cenário perfeito que se vê no dia a dia. O governo federal conce-deu aeroportos à iniciativa priva-da e prepara para o segundo se-mestre novo pacote de concessões de portos, ferrovias e aeroportos de cidades como Rio de Janei-ro e Belo Horizonte. Nem tudo faz parte do projeto para a Copa, mas a infraestrutura aérea gera cuidados e, por isso, foi a primei-ra a ser concedida aos consórcios.

Para Aldo Rebelo, entretanto, há muito alarmismo desnecessário. Ele compara os eventos esporti-vos ao Carnaval, maior festa po-pular do país. “A movimentação de turistas no Carnaval é muito superior à esperada para a Copa”.

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Tatu-bola, batizado de Fuleco, é o mascote da Copa de 2014.

Sendo otimismo ou certeza, a ver-dade é que três milhões de brasi-leiros se somarão aos 600 mil es-trangeiros em constantes desloca-mentos aéreos e pelas ruas do país.

É um grande desafio principal-mente para as cidades-sedes. Em São Paulo, por exemplo, a única obra de infraestrutura sob respon-sabilidade do governo do Estado, o monotrilho que ligará diferentes regiões da cidade ao aeroporto de Congonhas, não será finalizada a tempo. Em outras sedes obras pro-gramadas já foram canceladas. É o caso de Brasília, que suspendeu de vez a construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Esse fenômeno se repete pelo país. Por isso, o ex-jogador e deputado federal Romário acredita que o fluxo turístico irá agravar os pro-blemas do dia a dia. “O que já está ruim, ficará ainda pior”, afirma.

“Não teremos transporte público, hotéis e hospitais preparados para esse aumento de demanda”, justi-fica. Aldo Rebelo, contudo, reba-te as críticas e assegura que haverá mais sistemas de transportes, mais hotéis, melhores aeroportos e está-dios para uso continuado no ter-ritório nacional. “Novos hotéis estão sendo construídos e ainda haverá a acomodação em navios, será mais que suficiente para aten-der aos turistas estrangeiros”, diz.

Mas Romário ainda é crítico tam-bém da construção de estádio em locais sem time de expressão no futebol, como em Manaus, Na-tal e Brasília. “Poderiam fazer are-nas mais modestas nessas locali-dades”, lamenta antes de sugerir. “Será preciso uma gestão profis-sional destes espaços”. É essa li-nha que Rebelo usa para defender a escolha de sedes de menor visi-bilidade no futebol. Para o minis-tro, essas cidades precisam destes equipamentos urbanos modernos. “Não são simples campos, além de incorporarem centros de conven-ções, restaurantes, praças de lazer e culinária, os estádios propriamen-te ditos poderão receber grandes concentrações populares, como shows de música”, argumenta.

Outra preocupação é a segurança pública. O Estado de São Paulo, mais uma vez entre os exemplos negativos, tem visto nos últimos meses o aumento das estatísticas de violência. Neste setor, o gover-no federal está investindo R$ 1,879 bilhão e montará 28 Centros de Comando Móveis para Segurança

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Estádio do Castelão, em Fortaleza, foi o primeiro a ser concluído para as competições.

Presidenta Dilma tem inaugurado todos os estádio da Copa. Na foto, pontapé inicial no Castelão.

da Copa. Além disso, todo está-dio terá um policial para cada 50 pessoas. O programa inclui tam-bém a vigilância das fronteiras e prevenção a possíveis atos terro-ristas. “Nossa tradição pacífica e hospitaleira desestimula essas preocupações, mas o Brasil segue o manual e o Exército está encar-regado da defesa cibernética, quí-mica, biológica, radiológica e nu-clear”, explica.

A sITUAÇÃO DAs TELECOmU-NICAÇõEs NA COpAHá no ar certo ceticismo no que diz respeito à situação em que se encontrarão as telecomunica-

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Todo estádio terá um policial para cada 50 pessoas.

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ções durante as transmissões da Copa de 2014. De um lado, a constatação de um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), publicado no jornal Fo-lha de S. Paulo, dá conta de que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) enfrentará dificuldades para concluir pro-jetos que visam garantir a segu-rança e o funcionamento do se-tor durante a Copa.

Segundo o documento, foram concluídas licitações referentes a apenas 11,6% dos R$ 45,7 mi-lhões que a reguladora deveria ter comprometido em 2012 com projetos exigidos pelo Gcopa (Comitê Gestor da Copa 2014, grupo do Executivo que acom-panha as ações de preparação).

Diante da situação, o tribunal concluiu que há risco de a agên-cia não obedecer aos prazos im-postos para modernização de sua estrutura - o que pode gerar, por exemplo, problemas para a transmissão dos jogos pela TV.

O descompasso entre os prazos im-postos pelo Gcopa e a atuação da agência também ameaça a fiscaliza-ção do serviço móvel que será ofere-cido aos usuários estrangeiros e bra-sileiros. Cabe à agência, por exem-plo, assegurar que haverá sinal nas redes móveis para atender aos turis-tas que vierem para o Brasil. Tam-bém é responsabilidade da Anatel acompanhar a implantação, nas ci-dades-sedes, das redes 4G, tecnolo-gia que permite navegação dez vezes mais rápida na internet do que a 3G.

ANATEL E mINISTéRIO GARAN-TEm INVESTImENTOSPara o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o que deve ser e, de acor-do com ele, está sendo feito é a implantação de novos sistemas e a ampliação dos existentes, com tecnologia de última geração tes-tada em outros países e operada por empresas capacitadas a garan-tir o bom funcionamento dos ser-viços. “No chamado ‘wi-fi’, a solu-ção adotada será a de usar antenas para trafegar o sinal do celular pela rede fixa e não através da móvel. Os estádios terão dois anéis inde-pendentes de fibra ótica”, explica.

A Anatel, em resposta a matéria da Folha de S. Paulo, informou que “cumprirá a contento” to-

Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, teve problemas na inauguração.

dos os objetivos previstos para a Copa do Mundo. Sobre as con-clusões do relatório do TCU, a re-guladora disse que “tem adotado todas as providências” para que sejam cumpridas as metas, “com transparência e publicidade”. Se-gundo a agência, diferentemente do que diz o TCU, não só foi fei-to todo o investimento previsto para o ano de 2012 como foram adiantados R$ 6,8 milhões da ver-ba de 2013 para possibilitar a rea-lização de pregões.

O ministro Aldo Rebelo afirma que o Governo está preocupa-do em fazer investimentos que sirvam ao interesse nacional. “Nada do que está sendo im-plantado terá uso exclusivo na Copa, serão legados de alto nível para a sociedade brasileira”, pro-mete. Cabe aos brasileiros torcer para que tudo dê certo, que as Copas sejam um sucesso e que a seleção canarinho levante o ca-neco do hexacampeonato.

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As mulheres estão se destacan-do cada vez mais em cargos antes geridos por homens. O número de profissionais do

sexo feminino cresceu tanto que, em 2004, a revista Forbes lançou uma lis-ta especial para as mais influentes do mundo. O que pouca gente sabe é que já na segunda edição do ranking, em 2005, o Brasil apareceu na lista de-vido ao destaque de uma profissional do setor de telecomunicações. Carla Cico representou as brasileiras entre as mais influentes como chefe execu-tiva da Brasil Telecom.

Segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor de tele-comunicações é um dos que mais emprega mulheres no país, com 80% da mão de obra desempenhada por elas. Assim, é possível ter ideia do porquê de elas dominarem as conquistas recentes no meio corpo-rativo. Para Maria Edna Medeiros,

atual secretária da mulher do Sinte-tel, houve muito progresso nos últi-mos doze anos. “Houve avanço no mercado de trabalho, principalmen-te em relação às funções de chefia, mas muitos paradigmas ainda de-vem ser quebrados”, opina.

Além das conquistas no meio cor-porativo, o mesmo aconteceu no meio sindical. Cenise Monteiro, di-retora do Sintetel, relembra a cria-ção da secretaria da mulher da enti-dade, em 1992, e cita nomes impor-tantes como o de Gonçala Apareci-da Cruvinel, primeira secretária da mulher, e da suiça Monique Mar-ti, representante da UNI (Sindica-to Global). As duas foram responsá-veis pela mobilização do gênero na categoria. Cenise afirma que para a época a inserção das mulheres foi um marco imensurável. “Graças ao trabalho desenvolvido pelas colegas, do qual eu também participei, hoje

Mulher

Elas são mães, profissionais e sindicalistas, mantém uma rotina dupla de trabalho e, além disso, lutam por igualdade de gênero, melhorias trabalhistas, econômicas e sociais.POR RENATA SUEIRO

As mulheres no século XXIas mulheres da categoria tem uma consciência maior da importância sindical em suas vidas”, sustenta.

Para Cristiane do Nascimento, pri-meira mulher eleita vice-presidente do Sintetel, as mulheres estão mos-trando sua força. “A evolução nes-se século só foi possível graças à vontade, atitude, educação e prepa-ro que elas buscaram ao longo des-ses anos, que agora reflete em re-sultados nos postos empresariais, sociais e governamentais”, ressalta.

Apesar das conquistas como licen-ça maternidade de seis meses, auxí-lio creche para as crianças, direito de acompanhar o filho ao médico e até diferencial de tratamento em relação à higiene em algumas em-presas, a questão da equiparação salarial, como lembra Cristiane, ainda é um dos grandes problemas.

Segundo dados do mais recente Censo Demográfico (2010), o ren-dimento médio mensal do brasilei-ro com carteira assinada é de R$ 1.392, sendo que as brasileiras re-ceberam 30% abaixo do valor, em torno de R$ 983.

Linha direta em revista 25

Mulher

Para a diretora do Sintetel Ana Ma-ria da Silva, a diferença salarial já foi maior, mesmo assim é preciso eliminá-la. “Muitas mulheres são provedoras de seus lares, por isso não é justo que essa disparidade persista”, afirma. “A 7º marcha das centrais à Brasília foi um exemplo de união entre homens e mulheres na luta por direitos igualitários e de oportunidades”, completa.

Em 1986, o número de mulheres associadas ao Sintetel era muito pe-queno, além disso, apenas Gonça-la Aparecida Cruvinel era delega-da liberada e Cenise Monteiro esta-

va entre as poucas que atuavam na base. “Manter uma jornada tripla, incluindo vida profissional, fami-liar e sindical, nunca foi fácil, mas com o passar dos anos as mulheres perceberam a importância do mo-vimento sindical e a participação só cresceu”, afirma Isabel Quaquio, diretora do Sindicato.

Para a atual secretaria da mulher, Maria Edna Medeiros, as mulheres despontam nas lideranças devido à visão sensível, humanista e detalhis-ta. “Como líderes conseguimos visu-alizar as necessidades de todos e ao mesmo tempo de cada gênero em se-

As mulheres no século XXIparado. Esse diferencial é muito im-portante para o Sindicato também, precisamos de mais lideranças femi-ninas no meio sindical”, declara.

Atualmente, o Sintetel conta com 17.256 associadas, sendo que 52 delas são representantes (diretoras ou dele-gadas sindicais na capital e no inte-rior) e sete diretoras liberadas que atu-am diretamente na entidade. Aurea Barrence, há pouco eleita diretora exe-cutiva, afirma que o Sindicato é uma escola. “Depois que comecei na vida sindical aprendi muito e deixei de ser coadjuvante para me tornar protago-nista da minha própria história com mais alegria e amor ao trabalho, dedi-cação, perseverança e consciência de valorização da união”, afirma Aurea.

Rosilane Brandão, diretora na subse-de do ABC, considera a atitude es-sencial para mudanças sociais sobre o gênero no Brasil. “As mulheres pre-cisam acordar, ver a própria capaci-dade e tomar atitude. Só isso trará a igualdade. Se isso acontecer em pou-co tempo, não será mais pauta de dis-cussão”, afirma Rosilane.

“Nós, mulheres, te-mos que exterminar os medos e avançar mais. Não depende-mos dos homens nem para greves, somos todos iguais”, afirma Rosangela Maria da Sil-va, Tivit de Jundiaí.

“O Sindicato amplia a nossa visão por meio de informações que colaboram para nossa evolução pes-soal e profissional”, afirma Mariangela Pires do Nascimento, Tel de Santos.

As representantes sindicais (da esq. para dir.) Andreia de Paula da Vivo/Telefônica de São Paulo, Elizete Idalgo da Vivo/Telefônica do Vale do Paraíba e Maria Alice da Ability de São Paulo. “Somos o espelho das companheiras, por isso sempre buscamos melhorias para todas”, declara Andreia.

“Infelizmente, alguns traba-lhadores só dão valor ao Sin-dicato quando precisam de ajuda. O trabalhador deve se abrir para informação para depois formar sua opinião”, ressalta Conceição Imacula-da Gonçalves da Silva Lima, Vivo/Telefônica do ABC.

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Nos últimos anos, o Bra-sil tem deixado evidente a intenção de ampliar a representatividade no ce-

nário internacional. Com o obje-tivo de atrair o turismo e o capital estrangeiro, além de também apro-veitar a oportunidade de apresen-tar-se ao mundo, o País está se en-volvendo em todos os grandes eventos possíveis. Exemplo disso foram os Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Aconte-cimento que acendeu os holofotes de todo o continente para o País.

O governo conquistou eventos maiores. Copa do Mundo de 2014

e Jogos Olímpicos de 2016. A in-tenção de “internacionalizar” o Brasil continua. A prefeitura de São Paulo lançou, em março des-te ano, a candidatura da capital para receber a Exposição Univer-sal de 2020 que, junto com os Jo-gos Olímpicos e a Copa do Mun-do, compõe a lista dos três even-tos que mais geram renda às sedes.

Há mais de 150 anos o evento re-úne diversos países para apresentar grandes ideias e novidades como a iluminação pública, o elevador, a televisão e o telefone. O Palácio de Cristal, em Londres, foi construído para abrigar a primeira exposição,

em 1851. A proposta para receber a edição de 2020, apresentada pela Prefeitura de São Paulo, é a cons-trução do Centro de Exposições de Pirituba, na zona norte da cidade.

De acordo com o prefeito Fer-nando Haddad, os investimen-tos para receber a exposição se-rão incluídos no Plano SP 2040, planejamento de longo prazo que propõe melhorias em di-versos setores da cidade. Isso demonstra que o propósito da Expo 2020 vai além de somente incluir a cidade na apresentação do Brasil para o Mundo. “É um projeto que se insere no contex-

Cidades

O País dos grandes eventosDepois de ser escolhido como sede dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, o Brasil quer receber a Expo 2020 em São Paulo.POR CINDy ALVARES

Linha direta em revista 27

to do desenvolvimento e que se combina com outros empreendi-mentos em curso em São Paulo”, afirma o prefeito.

O presidente da Câmara Munici-pal, vereador José Américo (PT), afirma que o município está pre-parado para realizar projetos ino-vadores, que sejam capazes de motivar novos programas sociais e econômicos. “Tenho a mais ple-na certeza de que reunimos todas as condições necessárias para ser-mos escolhidos como sede”, de-clara o vereador.

Em outras edições, a Exposi-ção Universal foi sinônimo de mudanças e de desenvolvimen-to para as cidades que a sedia-ram. Lisboa, em Portugal, reali-zou grande investimento e ob-teve melhorias quando sediou a Expo 1998. Houve uma revolu-ção na arquitetura da zona orien-tal da cidade, que apresentava ao longo dos anos uma degra-dação crescente. Resultou tam-bém em grandes obras públicas que beneficiaram os moradores e valorizaram a região. O estu-dante de medicina Ricardo Jor-ge Vale, 23 anos, sempre morou em Lisboa e acompanhou de per-to as obras. Segundo ele, os in-vestimentos feitos para receber a Expo 1998 deram nova vida aos moradores. “Encontramos hoje

avenidas grandes e uma eficien-te confluência de carros, táxis, metrô, trens e ônibus”, comen-ta Ricardo.

A Expo em Lisboa chegou ao fim em setembro de 1998. Os pavi-lhões temporários foram desmon-tados e o local passou a abrigar residências, comércios e empresas. Para Ricardo, a Expo contribuiu positivamente para o progresso de Lisboa. “A cidade ganhou um am-biente muito agradável para mora-dores, trabalhadores, turistas e vi-sitantes”, afirma. Ele acredita que no Brasil o evento deve ser ain-da melhor planejado e sugere uma comparação entre os casos que ti-veram resultados positivos e ne-gativos. “Isso certamente facilita-rá aos paulistanos uma excelente organização da Expo 2020 e ainda um melhor aproveitamento do es-paço urbano que da exposição re-sultar”, completa.

Com o intuito de trazer os mes-mos benefícios para a região de Pi-rituba, a prefeitura propões cons-truir um pavilhão de exibição de 160 mil m² cercado pelo verde de um Parque Ecológico de 5 mi-lhões de m², além das obras para criação de novas infraestruturas e para a realização do evento. Os investimentos previstos são de R$ 24 bilhões, valor semelhante ao da Copa do Mundo de 2014.

A última Expo Universal, realiza-da em 2010, em Xangai, na China, teve 73 milhões de visitantes. Para 2020, estima-se a presença de 30 mi-lhões. Para receber esse público e comportar o evento, deverão ser realizadas diversas inovações na re-gião, como investimentos ambien-tais, desapropriações, moderniza-ção e expansão das vias públicas e do transporte, com a chegada do metrô. “Um dos principais proble-mas em nosso bairro é a questão do transporte público”, declara Rena-ta Moraes, de 31 anos, que desde o nascimento vivencia todas as difi-culdades de Pirituba.

As obras não serão destinadas so-mente ao evento, pois os pavilhões e alojamentos utilizados para ex-posição serão transformados em escolas, postos de saúde, teatro e moradia popular, o que contribui-rá para o desenvolvimento da re-gião. Renata está otimista e acredi-ta que a realização da Expo 2020 só trará benefícios. “Com isso to-dos nós só temos a ganhar, estou na torcida”, completa.

São Paulo, que adotou o tema “Força da Diversidade, Harmo-nia para o Crescimento”, con-corre com as cidades de Ekaterin-burgo (Rússia), Ayutthaya (Tai-lândia), Ismir (Turquia) e Du-bai (Emirados Árabes). A escolha será divulgada em novembro.

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FOTOS 1 a 5 – Trabalhadores do setor de teleatendimento aprovam Convenção Coletiva 2013 – março 2013FOTO 6 – Com presença do Sintetel, ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, dialoga com sindicalistas na Força Sindical – março 2013

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FOTOS 7 a 10- Com campanha antiviolência contra a mulher, eventos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher repetiram o sucesso de sempre – março 2012FOTO 11- Sintetel marca presença na 7ª Marcha das centrais sindicais e movimentos sociais à Brasília – março 2013FOTO 12- Sintetel participa do Seminário Internacional Brasil/Itália de Saúde e Segurança do Trabalhador, na Praia Grande – abril 2013

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Cultura

Quando Michelle Obama surgiu, em fevereiro des-te ano, no telão do Dolby Theatre, palco do princi-

pal prêmio da indústria norte-ame-ricana de cinema, o Oscar, o recado estava dado: a cerimônia de 2013 era a celebração da política externa e interna dos Estados Unidos. Fi-

O triunfo da política Mais famosa premiaçãodo cinema, Oscar celebraa política norte-americana.POR EmILIO FRANCO JR.

cou a pergunta na imprensa: hou-ve propaganda da arte ou da guer-ra? O vencedor da categoria de me-lhor filme do ano foi Argo, sobre a crise dos reféns no Irã, em 1979.

Naquela ocasião, seis representan-tes diplomáticos conseguiram fu-gir da embaixada norte-america-na em Teerã, capital iraniana, du-rante a invasão do local por ma-nifestantes contrários à interven-ção dos Estados Unidos. Enquan-to centenas de compatriotas fica-ram sob poder dos militantes po-

líticos durante mais de um ano, o grupo se refugiou na casa do embaixador canadense. Ciente da necessidade de retirar os fugitivos do Irã em segurança, a CIA (agên-cia de inteligência norte-america-na) bolou um plano arriscado: produzir um filme falso e tirá-los do país como se fossem parte da equipe de produção.

Essa história real adaptada para o ci-nema tinha a concorrência, entre os nove principais selecionados ao Os-car, de A Hora Mais Escura, sobre

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a caçada ao terrorista Osama Bin La-den. O homem mais procurado do mundo ficou conhecido pelos ata-ques às torres gêmeas, em Nova Ior-que, no ano de 2001. De acordo com a crítica especializada, os dois filmes se diferenciam no tom. O primeiro levanta a bola dos norte-americanos, o segundo é mais neutro.

A Academia de Artes e Ciências Ci-nematográficas de Hollywood, res-ponsável pelo Oscar, preferiu ce-lebrar o triunfo mais espetacular. E preferiu, também, aquele que se passa no Irã. A indústria de cinema norte-americana já se mostrou mui-tas vezes contrária às intervenções do país em nações estrangeiras, mas escalar a primeira-dama para premiar o sucesso dos Estados Uni-dos frente ao Irã expõe certo apoio político. Isso porque se fala, atual-mente, em uma possível incursão militar de Israel, com auxílio dos Estados Unidos, no Irã.

Seria uma resposta ao enriqueci-mento de urânio realizado no país que, de acordo com as potencias oci-dentais, tem por objetivo a constru-ção de uma bomba atômica. O Irã nega. Nesse contexto todo, o Oscar, no mínimo, veio a calhar para o go-verno norte-americano.

O toque político também se fez notar com o campeão de indi-cações, Lincoln. O filme mostra como o ex-presidente dos Estados Unidos, durante o conflito entre o norte proguessista e o sul escravo-crata do país, no século XIX, bus-cou abolir a escravidão. Lincoln, vencedor dos prêmios de direção

As 406 páginas de As Duas Guerras de Vlado, do jornalista Audálio Dantas, acrescentam novos detalhes sobre a morte de Vladmir Herzog, nome que se tornou símbolo da resistência contra a ditadura militar.

Audálio, presidente do Sindicato dos Jornalistas na época do assassinato de

DICA DE LEITURA

Cultura

AS DUAS GUERRAS DE VLADO

Herzog, em 1975, narra desde a fuga da família Herzog da Iugoslávia em busca de paz no Brasil durante a II Guerra Mundial até os momentos de terror nos porões da ditadura militar brasileira.

Além dos detalhes sobre a vida de Herzog, o autor traça um panorama da importância do movimento sindical na luta contra a ditadura. A morte de Vlado marca a tomada oficial de posição do sindicato dos jornalistas como instrumento de oposição ao regime.

Como ex-presidente do Sindicato dos jornalistas, Audálio conta como foram as reuniões para definir a linha de protesto contra o aumento da repressão, as decisões tomadas e, também, a atuação dos movimentos sociais como motor do basta contra a ditadura. Entre os personagens citados, está João Guilherme Vargas Netto, assessor do Sintetel e colunista da revista Linha Direta. Na época, ele era dirigente do Partido Comunista Brasileiro e precisou se exiliar no exterior.

de arte e ator para Daniel Day--Lewis, mostra os bastidores da política, a negociata entre parti-dos diferentes e sugestiona apoio às medidas adotadas pelo governo Obama, como a reforma da saúde.

Com esses três filmes e com Mi-chelle Obama anunciando o triunfo de Argo, a televisão estatal iraniana classificou a cerimônia como “a mais política de todos os tempos” e acusou Ben Affleck, di-retor do filme vitorioso, de se es-pecializar “no exagero, na despro-porção das coisas e na criação de cenas falsas”. Historiadores con-

cordam. Houve um retrato exage-radamente heroico.

Se incomodou o Irã, agradou em cheio ao Departamento de Estado norte-americano. “Acho que todos se emocionaram ao ver que Argo ganhou”, declarou o porta-voz do departamento Patrick Ventrell a jornalistas.

Em meio a ataques de ter sido isla-mofóbico de um lado e de ter im-pulsionado o nome de Ben Affle-ck para concorrer ao Senado de ou-tro, o Oscar produziu mais refle-xões políticas do que artísticas.

32 Linha direta em revista

Para mim é torturante ou-vir, quando uma coisa não vai bem, o refrão: Já pen-sou na Copa?

Engarrafamentos, atrasos de voos, filas em bancos, ligações que não se completam, quaisquer desses aborrecimentos deflagram o pes-simismo enrustido em muitos de nós e acordam o vira-lata que nos habita: não vai dar certo!

No entanto, com os esforços re-alizados e mesmo levando-se em conta as dificuldades estruturais, todos os controles apontam para o cumprimento das tarefas decor-rentes do acolhimento de gran-des eventos religiosos e esportivos aqui no Brasil.

As construções e reformas de está-

dios, as obras para mobilidade ur-bana, as instalações hoteleiras e de hospedagem, o suporte das teleco-municações e os aparatos de segu-rança e orientação vão, nos prazos previstos, sendo paulatinamen-te realizados. Até mesmo a suces-são dos eventos – desde o encon-tro mundial da juventude católica com o novo Papa Francisco, até a Copa do Mundo, passando pela Copa das Confederações – nos aju-da porque cria, de maneira natu-ral, uma sequência que funciona como verdadeiros ensaios gerais ou treinos.

Mas o principal continua sendo a confiança em nossa capacidade – na capacidade do povo brasileiro – de realizar grandes coisas. E disto não podemos duvidar, já que reali-zamos, a cada ano, o maior carna-

val do mundo com concentrações milionárias de foliões e espetáculos e movimentações que enfeitiçam os povos do planeta. E o nosso desem-penho no futebol? Somos ou não somos os melhores do mundo?

Particularmente nós, do movi-mento sindical, acabamos de dar um exemplo de nossa capacidade e eficiência quando realizamos a 7ª marcha das centrais sindicais em Brasília, agrupando 60 mil participantes vindos de todo o Brasil, que marcharam pela cida-de sem nenhum atropelo ou inci-dente desabonador, apresentando à sociedade e às maiores autorida-des – os presidentes da Câmara e do Senado, o presidente do STF e a presidente da República – as rei-vindicações da plataforma unitá-ria dos trabalhadores.

Vai dar certo

Artigo

pOR JOÃO GUILhERmE VARGAs NETTO, AssEssOR sINDICAL

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Hormônios em criseDoenças hormonais podem ser a maior causa da OBESIDADE, mais do que os MAUS hábitos alimentares, segundo relatam alguns médicos. Nosso corpo possui HORMÔNIOS que atuam como reguladores naturais do ORGANISMO. Entretanto, quando são acometidos por um desajuste qualquer, isso se reflete em certos DISTÚRBIOS, como os transtornos de PESO. Vejamos alguns exemplos. A leptina é uma substância inibidora da FOME, mas não exerce nenhuma AÇÃO quando já nos acostumamos a exagerar na COMIDA. A INSULINA também incorpora esse papel, além de eliminar o AÇÚCAR no sangue. No entanto, uma alimentação indevida, cultivada por ANOS a fio, pode neutralizá-la. Já a colecis-toquinina é igualmente um controlador natural do APETITE, sendo liberada pelo estômago logo após a INGESTÃO de alimentos. Infelizmente, seu efeito é TEMPORÁRIO e, ao comermos inin-terruptamente, nem sequer o percebemos.

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1. O macaco usado para o filme King Kong, em 1933, parecia ser gigantesco. Mas, na rea-lidade, o modelo tinha somente 40 centímetros de altura. Na produção de 1977, King Kong cresceu. Media 13 metros.

2. As gotinhas de água em “Cantando na chuva” (1952) foram misturadas com leite para que aparecessem melhor no filme. O sangue da inesquecível cena do chuveiro de “Psicose” (1960) foi feito com chocola-te líquido.

3. O vômito asqueroso da pequena Re-gan MacNeil (Linda Blair) em “O Exorcista” (1973) era uma mistura de sopa de ervilha com mingau de aveia.

4. Peter Sellers e Orson Welles fizeram uma cena juntos em “Casino Royale” (1967) – um era adversário do outro num jogo de cartas. Mas a dupla nem se cruzou no set de filma-gem. Eles se detestavam tanto que a cena foi filmada em dias diferentes.

5. Em “Cleópatra” (1963), Elizabeth Taylor usou 65 roupas diferentes. Outras 40 não che-garam a aparecer. O total de figurinos dessa produção foi de 26 mil. Perdeu para os 32 mil do épico “Quo vadis” (1951).

6. O primeiro cinema do mundo foi o Atlan-ta, em Atlanta, nos Estados Unidos. Ele foi inaugurado em 1895.

7. O filme Gandhi (1982) usou o maior núme-ro de figurantes já resgistrado na história do cinema: foram cerca de 300.000.

8. O letreiro Hollywood, símbolo na cidade de Los Angeles, foi construído em 1923. Ini-cialmente foi erguido para servir de propa-ganda para um empreendimento imobiliário chamado Hollywoodland. Com o passar do tempo, devido a ações da natureza, o “land” se deteriorou, deixando o letreiro como co-nhecemos hoje.

Fonte: Guia dos Curiosos

CURIOSIDADES SOBRE CINEmA

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Você é uma ALMA VIVA

Por issoTIVIT uma ideia,

Ou seja, algo para TIM dizer.

Não permita que na base

O problema e o ICOMON do profissional

Fique ENGESET.

Procure se aproximar mais

Do SINTETEL, somos aliados.

Você PROCISA se inteirar

E ficar mais ATENTO

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Sindicalize-se.

OI companheiro, seja VIVO

Artigo do Leitor

As ideias contidas nesta página são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do Sintetel.

Maurício M. Mello – São Paulo

Linha direta em revista 35

Para facilitar a navegação dos internautas no site do Sintetel, o Departamento de Comunicação desenvolveu nova ferramen-ta de busca. Agora, ficou mais simples encontrar as notícias da sua empresa.

Ao acessar o www.sintetel.org, é possível encontrar no menu

principal, localizado no lado esquerdo do site, a opção “no-tícias por empresas”. Ao clicar, o visitante será redirecionado para uma nova página na qual as empresas estarão listadas em ordem alfabética. Depois, basta escolher entre as op-ções e acessar exclusivamen-te as notícias de seu interesse.

Mas, atenção: essa ferra-menta contempla apenas as informações postadas a par-tir de 2013. Para acessar no-tícias mais antigas, a melhor maneira é digitar o nome da empresa no campo busca, localizado logo abaixo do logo do Sintetel na home do site.

Site do Sintetel disponibiliza notícias separadas por empresas

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