Brasil: Qual o tamanho do desafio da capacidade instalada ... · Fonte: ANFAVEA • A crise de 1998...
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Brasil: Qual o tamanho do desafio da capacidade instalada automotiva nas OEM’s?
Julian G. Semple, Consultor SêniorCARCON Automotive
Copyright © 2009 IHS Global Insight. All Rights Reserved. GLOBAL AUTOMOTIVE SEMINAR
E a capacidade produtiva instalada?
• O Brasil enfrenta novamente o desafio do final dos anos 90?
• Estaremos tendo novamente um aumento na ociosidade da capacidadeprodutiva instalada?
• Para responder estas duas questões, vamos fazer uma breve retrospectiva e comparar o que aconteceu há dez anos e ver qual a situação atual.
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Fontes: ANFAVEA e SINDIPEÇAS
Retrospectiva - 1980 a 1990 Uma década de estagnação
• Uma década sem muitas novidades no Brasil no setor automotivo• Segundo o Presidente Collor, nossos veículos eram “carroças”• O mercado começava a se abrir no fim da década para os importados• A produção permaneceu praticamente a mesma em 1 Milhão/ano• Mercado dominado por 4 grandes OEM’s (FIAT, Ford, GM e VW)• Setor monetário vive alta inflação e “pacotes monetários”
Capacidade Instalada e Produção 1980 a 1990
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me
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Produção Capacidade
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Capacidade Instalada e Produção 1980 a 1992
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1980
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1983
1984
1985
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1992
Ano
Vol
ume
(000
)
Produção Capacidade
• Aos poucos o mercado começa a se abrir– Criação da Câmara Setorial Automotiva– Redução da Carga Tributária (IPI e ICMS)– Inicia-se estudos para a formação do Mercosul– Abertura do mercado a novos investimentos (aumento da capacidade
produtiva)
Fontes: ANFAVEA e SINDIPEÇAS
Retrospectiva – 1990 a 1992A abertura do mercado Brasileiro
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Retrospectiva – 1993 a 1997 A economia se estabiliza e cresce
• O Plano Real é lançado• Há a estabilização
monetária• Os juros (Over/SELIC)
caem e impulsionam as vendas
• A economia se desenvolve e o PIB épositivo entre 2,1% e 5,3% nesses quatro anos
Juros Mensais (%)
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
1995
.01
1995
.04
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.07
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.10
1996
.01
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.04
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.07
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1997
.01
1997
.04
1997
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1997
.10
Mês/AnoJu
ros
(%)
Juros Mensais
Produto Interno Bruto (PIB)
-6-4-20246
1990
1991
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1997 Ano
(%)
PIB Anual (%)Fonte: BCB
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Capacidade Instalada e Produção 1980 a 1997
400
800
1200
1600
2000
2400
1980
1981
1982
1983
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1992
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1997 Ano
Volu
me
(000
)
Produção Capacidade
Retrospectiva – 1993 a 1997 A expansão rápida do mercado
1993 a 1997 – o mercado se expande rapidamente • Programa do carro popular (carros 1.000 cm³)• A produção veicular duplica de 1 Milhão/ano para 2 Milhões/ano• Aumento da produtividade industrial (Automação e Novos Processos)• Regime Automotivo – atrai novos investimentos e também novas OEM’s• Perspectivas de logo chegar a 3 Milhões/ano atrai os “New-comers”
Fonte: ANFAVEA
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Retrospectiva – 1995 a 1999 Investimentos maciços
Investimentos Automotivos no Brasil 1980 a 1999
0
500
1.000
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2.000
2.500
3.000
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4.000
4.500
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1995
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1997
1998
1999
Ano
US$
Milh
ões
Montadoras Autopeças
• US$17.6 Bilhões (OEM: US$10.7Bi e Autopeças: US$6.9Bi) são investidos nesses cinco anos
• Investimentos em novas plantas são realizados:
– 1996 - VW Caminhões e Ônibus – Resende,RJ
– 1997 - Honda – Sumaré, SP– 1998 - Mitsubushi – Catalão,
GO– 1998 - Toyota, Indaiatuba, SP– 1998 - International – Caxias
do Sul, RS– 1999 - DaimlerChrysler – Juiz
de Fora, MG– 1999 – Land-Rover – São
Bernardo do Campo, SP– 1999 - Renault – São José dos
Pinhais, PR– 1999 – VW Audi - São José
dos Pinhais, PR
Fontes: ANFAVEA e SINDIPEÇAS
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Capacidade Instalada até 2000
400
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1400
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1980
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1990
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1996
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2000
Ano
Volu
me
(000
)
Produção Capacidade
1995 a 1999 – o mercado se expande rapidamente – A capacidade produtiva aumenta rapidamente com os investimentos
realizados
Fonte: ANFAVEA
Retrospectiva – 1995 a 1999 A capacidade produtiva aumenta
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Retrospectiva – 1998 a 1999 A Economia se retrai com as crises globais
1998 a 1999 – o Brasil éafetado pelas crises globais
• As crises Asiática e Russa forçam o governo a aumentar os juros para estancar a fuga de capitais
• Os juros sobem e as vendas automotivas despencam
• O risco país sobe de 400/500 para 1500/1700 pontos
• A economia se retrai e o PIB cai a praticamente zero em 1998 e 1999
Juros Mensais (%)
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
1995.01
1995.06
1995.11
1996.04
1996.09
1997.02
1997.07
1997.12
1998.05
1998.10
1999.03 Mês/Ano
Juro
s (%
)
Juros Mensais
Produto Interno Bruto (PIB)
-6-4-20246
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Ano
(%)
PIB Anual (%)Fonte: BCB
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Retrospectiva – 1998 a 2003 O mercado contrai
Investimentos Automotivos no Brasil 1980 a 2003
0
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1995
1996
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2000
2001
2002
2003
Ano
US$
Milh
ões
Montadoras Autopeças
Fontes: ANFAVEA e SINDIPEÇAS
• Novos investimentos são suspensos
• Os investimentos que jáestavam em curso são concluídos, aumentado a capacidade ociosa, como:– 2000 - Iveco-Fiat, Sete
Lagoas (MG)– 2000 - General Motors,
Gravataí (RS)– 2001 – Ford, Camaçari
(BA)– 2001 - Peugeot Citroën,
Porto Real (RJ)– 2002 – Nissan, São José
dos Pinhais (PR)
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Retrospectiva – 1998 a 2003 A capacidade ociosa aumenta
Fonte: ANFAVEA
• A crise de 1998 e 1999 afeta a demanda, e a produção de 2 Milhões de veículos em 1997, cai para 1,3 Milhões em 1999
• Porém, como os investimentos estavam em curso, a capacidade produtiva aumenta
• E a ociosidade da indústria atinge níveis recordesCapacidade Instalada e Produção 1980 a 2003
400
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1996
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2002 Ano
Volu
me
(000
)
Produção Capacidade
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Retrospectiva – 2004 a 2008 Um novo ciclo de forte crescimento
Investimentos Automotivos no Brasil 1980 a 2008
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
1980
1981
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1986
1987
1988
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1990
1991
1992
1993
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Ano
US$
Milh
ões
Montadoras Autopeças
Produto Interno Bruto (PIB)
0123456
AnoPIB Anual (%) Linear (PIB Anual (%))
Fontes: BCB, ANFAVEA e SINDIPEÇAS
• A partir de 2004, um novo ciclo de crescimento acontece, favorecido pela expansão mundial. O PIB cresce acima de 3% ao ano no período
• Os investimentos são retomados, principalmente no aumento de capacidade e lançamento de novos produtos
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Retrospectiva – 2004 a 2008 Um novo ciclo de forte crescimento
Fonte: ANFAVEA
• A produção atinge 3 Milhões de veículos em 2008• A capacidade instalada chega a 3,85 Milhões/ano
Capacidade Instalada e Produção 1980 a 2008
400
900
1400
1900
2400
2900
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Ano
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(000
)
Produção Capacidade
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Fonte: CNI
Utilização da Capacidade Instalada Indústria Automotiva (%)
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
jan 03
abr jul
out
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jan 06
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jan 07
abr jul
out
jan 08
abr jul
out
jan 09
Mês/Ano
Utili
zaçã
o (%
)
Retrospectiva – 2004 a 2008 2008 – Um ano de produção recorde
A produção veicular atinge um pico mensal de 317.000 em Julho de 2008 e a utilização da capacidade produtiva excede os 90% (CNI)
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Capacidade Produtiva Instalada (2008) por OEM (%)
RENAULT4%
PSA5%
MERCEDES-BENZ4%
HONDA4%
TOYOTA2%
HYUNDAI (CAOA)1%
VOLVO1%
SCANIA1%
MMC1%
FORD12%
GM19%
VW23%
FIAT / IVECO23%
Perfil da capacidade produtiva instalada no Brasil em 2008
• As “4 grandes” da década de 1980 ainda são responsáveis por 77% da capacidade produtiva em 2008
• Mas, houve uma descentralização dos pólos industriais para outros estados como RS, PR, BA, RJ, GO e CE
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Com a produção excedendo a 3 Milhões/ano e a capacidade utilizada excedendo 90% (CNI) antes da crise, novos investimentos no montante de R$19,5 Bilhões, foram anunciados até 2012, incluindo novas fábricas (veículos e motores), aumento da capacidade produtiva e lançamento de novos produtos:
O crescimento em 2008 chega ao pico e alavanca novos investimentos até 2012
19.500 TOTAL
750 KIA / MMC / HYUNDAI / OUTROS
150 VOLVO
4.000 VOLKSWAGEN
700 TOYOTA
1.000 RENAULT / NISSAN
600 PSA PEUGEOT-CITROËN
900 MERCEDES-BENZ
1.000 MAN - VW CAMINHÕES
200 HONDA
3.000 GENERAL MOTORS
2.200 FORD
5.000 FIAT / IVECO
INVESTIMENTOS 2007 -2012 (R$ Milhões)
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A crise global chega ao Brasil no 3ºTrimestre de 2008
• A partir do 3º trimestre de 2008, os estoques começam a subir tanto nas revendas e nas montadoras chegando a 300.000 veículos em Novembro
• Uma forte “freada” é imposta no ritmo “acelerado” de 2008
Estoque de Veículos Novos - Jan 2006 a Fev 2009
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
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Mês/Ano
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ade
Fábrica Varejo TotalSource: ANFAVEA
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A crise global chega ao Brasil no 4ºTrimestre de 2008
• As OEM’s tomaram as seguintes ações para se adequar a forte queda da demanda e aumento dos estoques no fim de 2008:
– Agrale: Férias de 3 semanas em Dezembro/Janeiro. – Mercedes-Benz: Férias de 3 semanas em Dezembro/Janeiro (4 semanas em MG)– Fiat: Férias de 2 semanas em Outubro, 4 em Dezembro/Janeiro– Iveco: Férias de 4 semanas em Dezembro/Janeiro e 4 em Fevereiro– Ford: Férias de 4 a 5 semanas em Novembro/Dezembro/Janeiro– GM: Férias de 4 semanas em Novembro (Gravataí)e 4 em Dezembro– Honda: Férias de 10 dias em Outubro e 2 semanas em Dezembro/Janeiro– Hyundai: Férias de 3 semanas em Dezembro/Janeiro– Mitsubishi: Férias de 3 semanas em Dezembro/Janeiro– PSA: Férias de 5 semanas em Dezembro/Janeiro e 3 semanas em Fevereiro– Renault/Nissan: Férias de 4 semanas em Dezembro/Janeiro– Scania: Férias de 5 semnas em Dezembro/Janeiro– Toyota: Férias de 2 semanas em Dezembro/Janeiro– Volvo: Férias de 2 semanas em Dezembro/Janeiro– VW: Férias de 3 a 5 semanas em Novembro/Dezembro/Janeiro
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Qual a semelhança das crises de 1998/1999 com a atual de 2008/2009?
Balança Comercial (US$ Milhões)
-15000
5000
25000
45000
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
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2002
2004
2006
2008
Ano
US$
Balança Comercial
IED (Investimento Estrangeiro Direto)
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
IED (Investimento Estrangeiro Direto)
Fonte: BCB
• Juros (SELIC): Em 1998 dobraram de valor. Em 2008 subiu ligeiramente e em 2009 deverá continuar a diminuir.
• PIB: De 3,4% em 1997, caiu para zero em 1998. Em 2008 foi 5,1% e em 2009 deve cair para -1,6%.
• Balança Comercial: Em 1998 foi negativa em R$6,5Bilhões. Em 2008 foi positiva em R$24 Bilhões.
• Risco Brasil: em 1998 chegou a 1.700 pontos. Em 2008/2009 continua abaixo de 500 pontos.
• IED (Investimento Estrangeiro Direto) atinge recorde em 2008, mas deve cair 50% em 2009.
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E a capacidade ociosa,como ficará de 2009 a 2015?
• Os investimentos que não foram adiados ou cancelados aumentarão ligeiramente a capacidade produtiva para acima de 4 Milhões/ano.
• A capacidade produtiva ociosa que chegou a 47% em 1999, como ficaráentre 2009 e 2015?– Vamos verificar levando em conta três possíveis cenários de previsão
de produção:• Cenário I – “Baseline”• Cenário II – Otimista• Cenário III - Pessimista
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Capacidade Utilizada (%) - LV sem CKD
35,0%
45,0%
55,0%
65,0%
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85,0%
95,0%
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2015
Ano
Util
izaç
ão (%
)
Baseline
Cenário I – “Baseline”
• No cenário “Baseline” a ociosidade da capacidade produtiva em 2009 é semelhante a de 2003/2004
Forecast de Produção vs Capacidade Instalada (Brasil)
500.0001.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000
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AnoQ
uant
idad
e
LV Baseline CapacidadeProdução ANFAVEA total Produção ANFAVEA sem CKD
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Cenário II - Otimista
• No cenário “Otimista” a ociosidade da indústria em 2009, chega ao mesmo nível de 2004/2005
Capacidade Utilizada (%) - LV sem CKD
35,0%
45,0%
55,0%
65,0%
75,0%
85,0%
95,0%
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2007
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2015
Ano
Util
izaç
ão (%
)
Otimista Baseline
Forecast de Produção vs Capacidade Instalada (Brasil)
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
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2004
2005
2006
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ntid
ade
LV Otimista LV BaselineCapacidade Produção ANFAVEA totalProdução ANFAVEA sem CKD
Otimista - 10% de probabilidade
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Capacidade Utilizada (%) - LV sem CKD
35,0%
45,0%
55,0%
65,0%
75,0%
85,0%
95,0%
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2014
2015 Ano
Util
izaç
ão (%
)
Otimista Pessimista Baseline
Cenário III - Pessimista
• No cenário “Pessimista” a ociosidade da indústria em 2009, chega ao mesmo nível de 2003 (em 1999 a utilização da capacidade chegou a 47%)
Forecast de Produção vs Capacidade Instalada (Brasil)
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
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2008
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2012
2013
2014
2015 Ano
Qua
ntid
ade
LV Otimista LV BaselineLV Pessimista CapacidadeProdução ANFAVEA total Produção ANFAVEA sem CKD
Pessimista - 35% de probabilidade
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E a Argentina?
• Quando falamos da capacidade produtiva no Brasil, não podemos esquecer da Argentina, que permaneceu por muitos anos com mais de 50% de ociosidade
• A capacidade ociosa (Cenário Baseline) deve ficar em 40% em 2009, 2010 e 2011
Produção LV vs Capacidade Instalada - Argentina
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
Ano
Capacidade Instalada Produção LV
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E a produção combinada Argentina + Brasil?
• No gráfico abaixo vemos, numa comparação trimestral, como o volume de produção Argentina + Brasil, de automóveis e comerciais leves, seráafetada no cenário “Baseline”
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Q1 200
7Q2 2
007
Q3 200
7Q4 2
007
Q1 200
8Q2 2
008
Q3 200
8Q4 2
008
Q1 200
9Q2 2
009
Q3 200
9Q4 2
009
Q1 201
0Q2 2
010
Q3 201
0Q4 2
010
Milh
ares
Brasil e Argentina
Variação trimestral da Produção em comparação com o trimestre anterior
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2
2.5
3
3.5
4
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Mill
ions
E a América do Sul?
• Para a América do Sul como um todo, vemos o seguinte cenário para a produção de automóveis e comerciais leves
Cenário Otimista (15%)
Cenário Pessimista (22%)
Média Ponderada de Risco
Baseline (63%)
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Capacidade Utilizada (%) - LV sem CKD
35,0%
45,0%
55,0%
65,0%
75,0%
85,0%
95,0%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
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2014
2015
Ano
Util
izaç
ão (%
)
Baseline
O novo cenário automotivo Brasileiro –A lucratividade é ameaçada
• No cenário “Baseline” o ambiente de lucratividade entre 2006 a 2008, novamente é deteriorado por conta dos investimentos e capacidade produtiva sub-utilizados
LUCRO
PREJUÍZO
BREAK-EVEN / PREJUÍZO
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O novo cenário automotivo Brasileiro –Exportações em queda
23%TOTAL GERAL
9%PSA24%AGRALE
11%FIAT 26%FORD
15%MAN - VW CAMINHÕES29%TOYOTA
16%HONDA 34%VOLVO
18%GENERAL MOTORS 36%VOLKSWAGEN
18%RENAULT 48%MERCEDES-BENZ
20%IVECO 51%SCANIA
EXPORTAÇÕES POR OEM (MONTADOS + CKD) 2008• As exportações estiveram num nível elevado de 2004 a 2008
• Em 2008 representaram 23% da produção total
• Com a crise global, estão sofrendo fortes quedas, impactando diferentemente as OEM’s
Exportação Mensal de Veículos
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
jan/01
jul/01
jan/02
jul/02
jan/03
jul/03
jan/04
jul/04
jan/05
jul/05
jan/06
jul/06
jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
jan/09
Mês/Ano
Qua
ntid
ade
Exportações
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O novo cenário automotivo Brasileiro –Pontos mais relevantes
• Investimentos: As novas plantas (ex: Toyota em Sorocaba, SP) e expansões de atuais (Ex: Fiat em Betim) irão contribuir para a sub-utilização da capacidade industrial instalada
• Lucratividade: A utilização da capacidade produtiva ficará em 60% (cenário Baseline para LV sem CKD), afetando a rentabilidade
• Exportação: Os mercados globais em recessão se fecham para as exportações do Brasil. Em 2008 um total de 734.000 veículos (inclui CKD) foram exportados, sendo que os cinco maiores mercados compradores foram:– Argentina: 51% do total exportado – México: 13%– África do Sul: 9,3%– Chile: 3%– Venezuela: 2%
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O novo cenário automotivo Brasileiro –Sumário
• As OEM’s devem focar mais ainda no mercado doméstico devido a queda na demanda dos outros mercados
• A lucratividade e a utilização da capacidade instalada será afetada:– Cenário Baseline - ambiente de break-even e até
prejuízos em alguns casos– Cenário Otimista - ambiente de lucro observado
pela maioria das OEM’s nos recentes anos– Cenário Pessimista - ambiente de prejuízo
observado em 1999